terça-feira, 31 de outubro de 2017

A Coreia do Norte explica que a ONU traiu a sua missão – A mídia corporativa silenciou este discurso


Resistir - por Ri Yong Ho [*]

“De fato, o acordo internacional sobre a não proliferação nuclear só foi possível porque as potências nucleares haviam feito a promessa de não ameaçar com as mesmas os Estados não dotados de armas nucleares”.

Ministro Ri Yong Ho. O artigo 10 do Tratado de Não Proliferação determina que cada parte tem o direito de se retirar do Tratado se decidir que os seus interesses supremos foram postos em causa. Este artigo reconhece que os interesses supremos dos Estados estão acima da não proliferação nuclear.

Afinal de contas, os próprios Estados Unidos entravaram os esforços internacionais de não proliferação ao não renunciarem à ameaça nuclear contra a RDPC, mas obrigando-a ao invés a possuir armas nucleares.

Isto demonstra eloquentemente que as “resoluções” anti-RDPC não são fundamentadas sobre princípios estabelecidos e que elas são nada menos que produtos da antiga prática não democrática do Conselho de Segurança, da conspiração e da conivência das forças obcecadas unicamente pelos seus interesses adquiridos.

Os Estados Unidos pretendem que a posse pela RDPC de mísseis balísticos e de bombas H constitui uma “ameaça global”, mesmo em plena ONU. Mas esta afirmação é uma mentira grosseira que se aparenta à tristemente célebre “grande mentira” fabricada pelos Estados Unidos em 2003 a propósito da existência no Iraque de armas de destruição maciça a fim de invadir este país.

A República Democrática e Popular da Coreia é um estado nuclear responsável.

Vamos tomar medidas preventivas sob a forma de ações impiedosas caso os Estados Unidos e suas forças vassalas derem sinais de preparação de uma espécie de operação de “decapitação” do nosso quartel-general ou de um ataque nuclear contra o nosso país. Entretanto, não temos qualquer intenção de utilizar ou ameaçar utilizar nossas armas nucleares contra os países que não se associam às acções militares dos Estados Unidos contra a RDPC.

Os Estados Unidos recorreram a uma intriga para condenar a posse de armas nucleares pela RDPC como “uma ameaça global” a fim de encontrar um pretexto para constranger os outros Estados membros das Nações Unidas a executar “resoluções” sancionatórias contra a RDPC.

É uma tentativa egoísta e maliciosa dos Estados Unidos para escapar à sua responsabilidade na questão nuclear da península coreana e para defender seus próprios interesses utilizando e sacrificando outros países que nada têm a ver com a questão.

O governo da RDPC fez um pedido ao Secretariado da ONU para que seja organizado um fórum de peritos em direito internacional a fim de avaliar os argumentos de direito e de legalidade das “resoluções” do Conselho de Segurança, mas desde há nove meses já não tivemos nenhum eco do Secretariado.

Passa-se o mesmo com o facto de que a RDPC fez repetidos pedidos à ONU para discutir a grave ameaça à paz e à segurança internacional causada pelos exercícios militares agressivos e provocatórios conjuntos da Coreia do Sul e dos Estados Unidos, mas estes pedidos nunca foram postos na ordem do dia do Conselho de Segurança e foram repelidos todas as vezes.

A Carta das Nações Unidas determina que os membros da Organização das Nações Unidas aceitam e aplicam as decisões do Conselho de Segurança.

Se as “resoluções” sobre a RDPC adoptadas no Conselho de Segurança fossem verdadeiramente justas e legítimas, não seria necessário que todos os embaixadores americanos no estrangeiro e mesmo o presidente e o secretário de Estado se agitassem a constranger outros países a executarem as “resoluções”. Além disso, não seria necessário para os Estados Unidos fazer com que os seus fantoches, como a Coreia do Sul e o Japão, participassem nesta atividade.

Os Estados membros das Nações Unidas não devem ceder às pressões de uma grande potência, aplicando as resoluções do Conselho de Segurança, mas sim fazer um julgamento independente sobre a legalidade, a imparcialidade e a moralidade destas resoluções e contribuir para a promoção da reforma da ONU elevando suas vozes contra o despotismo e o arbítrio.

Senhor Presidente, os Estados Unidos efetuaram sanções contra o nosso país exatamente desde o primeiro dia da sua fundação e pode-se dizer que os mais de 70 anos da longa história da RDPC são uma história de luta, de perseverança na via do auto-desenvolvimento no quadro das sanções mais duras do mundo.

Graças a uma luta longa e tão difícil, agora estamos enfim a apenas alguns passos da conclusão da nossa força nuclear nacional. Imaginar a possibilidade de que a RDPC seja abalada uma polegada que seja ou que modifique sua posição devido a sanções por parte das forças hostis não é senão uma esperança desesperada.

Virá o dia, certamente num futuro próximo, em que acabaremos com todos os danos infligidos ao nosso desenvolvimento económico pacífico e à melhoria do nível de vida do povo e com todos os sofrimentos impostos às nossas mulheres, crianças e pessoas idosas pelas sanções odiosas e bárbaras contra a nossa República.

A RDPC já organizou um comité nacional de investigação aos danos a fim de fazer um estudo aprofundado do conjunto dos danos infligidos à nossa República por todos os tipos de sanções.

Este comité fará uma investigação aprofundada e recenseará todos os danos físicos e morais impostos à RDPC pelos Estados Unidos, seus discípulos e igualmente pelos países que estão submetidos à coerção dos Estados Unidos.

No momento em que esta chantagem das sanções e da pressão atinge um ponto crítico, arrastando a península coreana a uma situação incontrolável, os resultados da investigação deste comité terão um efeito enorme designando os responsáveis.

Senhor Presidente, minha delegação aproveita esta ocasião para exprimir um apoio forte e a sua solidariedade ao governo cubano e aos povos que se batem para defender sua soberania nacional e realizar a justiça internacional contra o despotismo, o arbítrio e o embargo unilateral dos Estados Unidos.

Exprimimos igualmente um apoio firme e a nossa solidariedade ao governo e ao povo da Venezuela que lutam para defender a soberania nacional e a causa do socialismo. Os atos injustos e desprezíveis, tais como fecharem os olhos às ações odiosas de Israel condenando simultaneamente e de todas as maneiras possíveis o governo sírio, que se bate para proteger sua soberania nacional e a segurança, não mais deveriam ser tolerados.

O governo da RDPC defenderá certamente a paz e a segurança do país com o seu poderoso dissuasor nuclear e contribuirá igualmente para a salvaguarda da paz mundial e da segurança.

Em consequência, estamos convencidos de que a paz e a segurança do nordeste da Ásia e da região no seu conjunto foram consolidadas.

Não temos necessidade do reconhecimento por quem quer que seja do nosso estatuto de Estado dotado da arma nuclear e da nossa capacidade de ataque nuclear.

O míssil balístico marcado com o nome sagrado da RDPC voou acima do universo, acima do céu azul infinito, a ogiva do nosso foguete deixou seu traço sobre as vagas azuis do Oceano Pacífico e a formidável explosão e vibração da bomba de hidrogénio foram registados por este planeta.

Se bem que a nossa decisão de possuir armas nucleares tenha sido uma opção inevitável provocada pelos Estados Unidos, ela conduziu nosso país a atingir o estatuto de potência nuclear e de potência balística – e este prestígio está agora inscrito no destino imortal da RDPC.

Senhor Presidente, o fracasso da Organização das Nações Unidas no cumprimento do seu papel para a realização de uma verdadeira justiça internacional é devido principalmente às velhas práticas não democráticas do Conselho de Segurança. Ninguém mais senão o Conselho de Segurança despreza a Carta das Nações Unidas desde o seu artigo primeiro e age apenas para a prossecução da vontade e do interesse dos seus Estados membros.

Deve-se observar que um pequeno país anti-imperialista pode diante da Assembleia-Geral das Nações Unidas lembrar aos donos desta instituição que eles não são os donos do mundo.

A íntegra do discurso oficial do ministro Ry Yong Ho:

Senhor Presidente, em primeiro lugar permita-me felicitar Vossa Excelência Sr. Miroslav Lajèák pela vossa eleição à presidência da 72ª sessão da Assembleia-Geral das Nações Unidas. Desejo pleno êxito à presente sessão sob a vossa direção avisada.

Antes de abordar os principais pontos do meu debate, sou obrigado a fazer comentários sobre o discurso pronunciado há quatro dias por alguém, chamado presidente dos Estados Unidos, que sujou esta arena sagrada da ONU. Uma vez que Trump pronunciou nesta mesma tribuna palavras violentas e irresponsáveis provocando a dignidade suprema da República Democrática e Popular da Coreia (RDPC), penso que é bastante justo para mim dar uma resposta no tom correspondente.

No decorrer dos seus oito meses de poder, ele transformou a Casa Branca num campo de feira ruidoso e pejado com o ribombar de pérolas de tambores e agora tentou transformar a reunião da ONU num ninho de gangsters onde o dinheiro é respeito e o banho de sangue está na ordem do dia.

A realidade é absurda: uma pessoa como Trump, mentalmente desarranjada, cheia de megalomania e de satisfação consigo próprio, a pessoa que é acusada mesmo por americanos de ser o “comandante do sofrimento”, “Rei mentiroso”, “Presidente do mal” ocupa agora a presidência. A realidade é perigosa: este jogador que envelheceu utilizando ameaças, fraudes e outras técnicas para adquirir lotes de terreno detém o botão nuclear. Eis o que constitui hoje a mais grave ameaça à paz e segurança internacionais.

Devido à sua falta de conhecimentos comuns de base e de opiniões pessoais, ele tentou insultar a dignidade suprema do meu país comparando-o a um foguete. Ao assim fazer, entretanto, cometeu o erro irreversível de tornar inevitável a visita dos nossos foguetes ao conjunto do território dos Estados Unidos.

Nenhum outro senão o próprio Trump está em missão suicida. Caso vidas inocentes dos Estados Unidos sejam perdidas por causa deste ataque suicida, Trump será tido como inteiramente responsável.

O líder respeitado supremo, o camarada Kim Jong Un, declarou: “Como o homem que representa a RDPC e em nome da dignidade e da honra do meu Estado e do meu povo, e em meu próprio nome, vou fazer pagar caro ao homem que tem a prerrogativa de comandante em chefe dos Estados Unidos seu discurso apelando a destruir totalmente a RDPC.

Trump talvez não estivesse muito consciente das propostas saídas da sua boca mais vamos nos assegurar de que ele suportará as consequências bem para além das suas palavras, bem para além do âmbito do que possa gerar mesmo se estiver pronto a fazê-lo.

Senhor Presidente: pensemos nos povos: lutar pela paz e uma vida decente para todos num planeta durável; é o tema da presente sessão. Para que todos os países e todos os povos possam desfrutar da paz e de uma vida decente é imperioso realizar antes de mais nada uma verdadeira justiça internacional. A realização da justiça internacional é uma das principais missões da Organização das Nações Unidas.

Senhor Presidente, o artigo 1 da Carta das Nações Unida determina “…alcançar por meios pacíficos e de acordo com os princípios da justiça e do direito internacional o ajustamento ou a regulação dos diferendos internacionais ou das situações que poderiam implicar uma violação da paz”.

Entretanto, devido ao autoritarismo e ao arbítrio no momento actual por parte de uma única grande potência, o objeto e os princípios da Carta das Nações Unidas e de outros princípios básicos das relações internacionais são hoje deliberadamente ignorados na arena da ONU.

Atos anormais justificando e legitimando o despotismo, o arbítrio e os atos de violação da verdade e da justiça são compartilhados ou tolerados.

A violação mais extensa da justiça internacional pode ser observada na península coreana.

Atos de injustiça sem precedentes, como a imposição de sanções severas sobre uma vítima pela razão de esta ter escolhido resistir ao agressor são abertamente cometidos em nome da ONU.

A essência da situação da península coreana é uma confrontação entre a RDPC e os Estados Unidos, onde esta (a RDPC) tenta defender sua dignidade e soberania nacional contra a política hostil e as ameaças nucleares daquela (os EUA).

Os Estados Unidos são o país que produziu primeiro armas nucleares e o único país que as utilizou, massacrando centenas de milhares de civis inocentes.

São os Estados Unidos que ameaçaram utilizar a arma nuclear contra a RDPC no decorrer da guerra da Coreia em 1950 e que introduziram pela primeira vez armas nucleares na península coreana após a guerra.

No decorrer da guerra fria os Estados começaram exercícios militares conjuntos em grande escala contra a RDPC e, a seguir, aumentaram sua importância e seu carácter agressivo após a guerra fria, organizando estes exercícios várias vezes a cada ano e mobilizando cada vez mais meios nucleares.

O que é que poderia ser uma ameaça maior do que a violência de observações tais como “O fogo e o furor”, “Destruição total” vindas da autoridade superior da maior potência nuclear?

Os Estados Unidos são a própria razão para a RDPC possuir armas nucleares e ela deve reforçar e desenvolver sua força nuclear para enfrentar os Estados Unidos.

A política hostil dos Estados Unidos e as ameaças nucleares continuaram durante mais de 70 anos e conduziram a situação na península coreana a um ponto de fricção permanente. Mas nas Nações Unidas resoluções que legalizam a injustiça são adoptadas seletivamente devido à brutalidade dos Estados Unidos.

O respeitado líder, o camarada Kim Jong Un, presidente da Comissão dos Assuntos de Estado da RDPC, declarou: “A justiça internacional jamais é atingida por si mesma; ela não pode ser atingida senão quando os países anti-imperialistas independentes forem bastante fortes”.

A menos que a verdadeira justiça internacional não se torne realidade, o único princípio filosófica válido é que a força deve ser tratada pela força e que as armas nucleares da tirania devem ser tratadas com os martelos nucleares da justiça.

A posse da dissuasão nuclear pela RDPC é uma justa medida de auto-defesa tomada como última opção, conforme este princípio.

Recentemente a RDPC testou com êxito um míssil balístico capaz de transportar uma bomba H como parte dos esforços desenvolvidos para atingir o objetivo de completar a força nuclear do país.

Com isto, a RDPC entrou numa fase em que completa sua força nuclear conforme a sua linha de desenvolvimento simultâneo da economia e da força nuclear.

Nossa força nuclear nacional é, em todos os aspectos, uma arma de dissuasão para por termo à ameaça nuclear dos Estados Unidos e para impedir sua invasão militar; nosso fim último é estabelecer o equilíbrio de forças com os Estados Unidos.

Senhores e Senhoras, os delegados de todos os países presentes nesta sessão estão conscientes do facto de que a RDPC, ao contrário de outros Estados dotados de armas nucleares, a cada passo tornou público para o mundo inteiro o processo de teste e seu resultado em todas as etapas da elaboração e do avanço da sua força nuclear.

Uma vez que a arma de dissuasão para preservar a paz e a segurança da península coreana e da região está suficientemente reforçada, os Estados Unidos e seus discípulos devem agora refletir duas vezes antes de lançar uma provocação militar contra a RDPC.

Ainda que eles falem de “Fogo e furor”, de “Destruição total” e tudo o resto, cada vez têm de acrescentar condições diversas tais como “esperamos que não seja necessário”, “esta não é nossa primeira opção” e assim por diante.

[*] Ministro dos Negócios Estrangeiros da República Democrática e Popular da Coreia. As referidas declarações foram pronunciadas durante o debate geral da 72ª sessão da Assembleia-Geral das Nações Unidas, em Nova York, em 23/Setembro/2017. As deficiências na qualidade do texto deveram-se às traduções sucessivas. Este foi baseado no vídeo em inglês em https://youtu.be/fbDW_GOvOZA , o qual foi traduzido para o francês e retraduzido para português.

O alvo preferido dos EUA na Síria são os civis e não os terroristas


Valter Xéu*

Enquanto o exercito sírio atuam em força conjunta com os russos na tentativa de derrotar os terroristas do EI, os Estados Unidos e a sua coalizão formada pelas potencias ocidentais, além de armar e treinar os terroristas se dá ao trabalho de assassinar civis sírios e isso levou o governo de Bachar Al Assad a denunciar na ONU. Agora, imagine o dia em que o exercito sírio por engano, passar fogo em alguns soldados da coalizão.

De imediato o Conselho de Segurança da ONU se reunirá e de lá os EUA tentará tirar um apoio para atacar Damasco o que na certa seria vetado pela Rússia e pela China, mas como de costume, eles – que já estão lá – atacariam de qualquer forma e o final disso tudo é bastante imprevisível.

Por isso que aquele gordinho “simpático” e midiático lá da Coreia do Norte tem todo o direito de ser armar, pois sabe que o perigo de uma invasão é iminente e não espera ver acontecer o que se deu no inicio dos anos 50 quando forças norte “democráticas” americanas invadiram seu pais matando mais de dois milhões de civis jogando bombas de naplan em centenas de aldeias.

E ai fica a pergunta: Ate quando o mundo continuará assistindo passivamente o assassinato de civis sírios pelas forças de coalizão lideradas pelos Estados Unidos?

Enquanto os russos e sírios lutam lado a lado contra os grupos terroristas as forças de coalizão acontecem justamente o contrario, pois elas só atacam civis desarmados e raro é o dia que isso não aconteça.

A Síria reclama na ONU constantemente, pois isso caracteriza crimes de guerra executados pelas forças da coalizão liderada pelos EUA que lá estão como invasora e não como convidada para a luta de combate ao terror, pois essa força é de fato o terror que ao lado dos diversos grupos formados treinados e armados pelo ocidente, atuam conjuntamente para a derrubada do governo de Bachar Al Assad que ousa não se submeter aos ditames ocidentais (leiam-se EUA).


Enquanto o massacre continua, a ONU se limita em assistir, demonstrando que a entidade hoje serve de palco somente para punir pequenos e fracos países e não as potencias ocidentais que não cumprem nenhuma resolução e que alias, nem chegam a ser discutidas como alguns que condenam o governo israelense pelo genocídio contra o povo palestino.

A entidade sempre fecha os olhos para os massacres perpetrados por países como EUA, Reino Unido, França, Itália ou para alguns países que vivem sob a proteção desses citados.

Foi assim com o Iraque onde tropas ocidentais destroçaram o país que hoje vive uma luta fraticida entre as diversas facções, foi assim com a Líbia de Kaddaf que era o segundo IDH do Oriente Médio, atrás apenas de Israel e hoje um país totalmente destruído por uma guerra civil onde as potencias da destruição, Estados Unidos, França, Inglaterra e Itália, além de armar os diversos bandos rivais, roubam descaradamente às riquezas do país como o petróleo e vários minérios.

E assim, caminha a humanidade, assistindo passivamente tudo isso, onde uma mídia totalmente ajustada aos interesses desses países invasores ate por que ela também lucra com isso, faz a cabeça do cidadão, e assim cria um bando de midiotizados pelo mundo e que são usados sempre que houver a necessidade de direcionar a opinião publica, seja com a explosão de uma bomba em qualquer rua movimentada de uma cidade qualquer país europeu, seja alguém dirigindo loucamente um caminhão desgovernado atropelando e matando cidadãos inocentes.

Os serviços de inteligência estão preparados para todo e qualquer serviço sujo, mesmo que seja o de tirar a vida de alguns inocentes, onde de imediato se encontrará algum documento provando que foi um ato terrorista e ai entra a mídia e faz o resto do serviço sujo, como fez no Iraque com o estardalhaço das armas químicas e depois de comprovado que o país não as possuía, essa mesma mídia “esqueceu” de noticiar o fato pois elas estava – e continua – a serviço dos invasores.


Valter Xéu é diretor e editor do Pátria Latina e Irã News e colabora com artigos para publicações como o “Pravda” (Rússia), Pars Today (Irã), Diários da Liberdade (Portugal) Palestina Libération (Palestina) The Persian Gulf Times (Oriente Médio) e inúmeras publicações no Brasil.

EUA não excluem ataque nuclear preventivo contra Pyongyang sem autorização do Congresso


O chefe do Pentágono, James Mattis, explicou ao Senado que não exclui a situação em que o presidente teria que utilizar a força militar sem aprovação do Congresso, informa o jornal AIF.

Durante uma sessão do Comitê das Relações Exteriores do Senado estadunidense, o chefe do Pentágono James Mattis admitiu nesta segunda (30) que é possível imaginar uma situação em que o presidente dos EUA Donald Trump, poderia ordenar um ataque nuclear preventivo sem autorização do Congresso.
"Se percebermos que eles estão se preparando para isso e que isso é iminente, posso imaginar este tipo de situação", respondeu Mattis a um congressista que lhe perguntou sobre o âmbito dos poderes da Administração dos EUA no contexto de tensões com a Coreia do Norte, informa o AIF (Argumenty i Fakty). Ele enfatizou também que tal decisão seria "considerada cuidadosamente".

Embora o presidente norte-americano precise do consentimento do Congresso para tomar medidas militares, o Artigo 2 da Constituição dos EUA estabelece que para proteger o país de ameaças iminentes, o presidente pode usar o Exército sem autorização prévia do poder legislativo, expressou o RT.

O secretário de Estado, Rex Tillerson, que também participou da sessão, indicou que em uma situação como a mencionada se tratasse de uma "decisão baseada em fatos", embora evitou dar uma definição precisa do que constituiria uma "ameaça nuclear iminente aos EUA" por parte da Coreia do Norte que implicará a necessidade de uso da força.

Sputnik Brasil

LULA: VOU DEVOLVER A DEMOCRACIA PARA O BRASIL


Minas 247 - O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) afirmou que está "perdoando os golpistas" e que é perseverante para "virar o jogo e trazer a democracia de volta".

"Estou perdoando os golpistas que fizeram essa desgraça no país", disse em referência a Juscelino Kubitschek, que perdoava os militares após tentativas de derrubá-lo.

Lula discursou em Belo Horizonte, onde encerrou nesta segunda (30) sua caravana por Minas Gerais. Durante oito dias, ele percorreu 20 cidades pelo interior do Estado.

Afirmando ter convicção de que é possível recuperar o país, ex-presidente voltou a defender um referendo revogatório e a democratização dos meios de comunicação.

"Se o PT não tiver alternativa, se a esquerda não tiver alternativa, eu posso voltar a ser candidato", afirmou.

A defesa da ascensão da classe média e dos programas na área de educação pautaram o discurso do petista.

Lula também criticou as medidas deMichel Temer (PMDB), afirmando que ele "praticou um aborto no futuro do país".

As informações são de reportagem de Carolina Linhares na Folha de S.Paulo.

https://pvbps-sambavideos.akamaized.net/account/259/21/2017-10-27/video/23ae7a53570128c2f83cf3ace304ce0e/23ae7a53570128c2f83cf3ace304ce0e_240p.mp4

Ex-jefe de campaña de Trump y dos asesores imputados por "conspiración contra los EEUU"


Aporrea - El abogado Paul Manafort, ex jefe de la campaña electoral del mandatario Donald Trump, fue imputado este lunes por "conspiración contra Estados Unidos", tentativa de lavado de dinero y no registrarse como agente de un país extranjero, en el marco de la trama rusa

Manafort también fue inculpado por ofrecer falso testimonio sobre su papel como agente extranjero y no presentar las debidas declaraciones sobre cuentas bancarias en el exterior y registros financieros.

El abogado acudió a una oficina del FBI en compañía de un hombre que no fue identificado, acatando una orden de entregarse.

La prensa local estadounidense señaló que un socio de Manafort y figura principal en la campaña política de 2016, Rick Gates, también fue imputado formalmente en las investigaciones que conduce el fiscal especial Robert Mueller.

Las pesquisas tienen por objetivo determinar si hubo si Moscú interfirió en las elecciones del año pasado a favor de Trump.

Los 12 cargos contra Manafort y su socio Rick Gates no están relacionadas directamente con actividades del comité electoral de Trump, sino con delitos cometidos mientras el influyente abogado dirigía la campaña presidencial.

Esta investigación, que se transformó en el mayor dolor de cabeza para la Casa Blanca, se concentra en los contactos entre dirigentes de la campaña de Trump y funcionarios rusos durante la campaña.

El viernes, la cadena de televisión CNN informó que un gran jurado federal aprobó las primeras imputaciones en este caso, abriendo una intensa oleada de rumores sobre inminentes arrestos.

Durante el fin de semana, el presidente Trump recurrió a Twitter para atacar a las investigaciones.

"Todas estas conversaciones sobre 'Rusia' justo cuando los republicanos impulsan una histórica reforma y reducción de impuestos. ¿Es una coincidencia? ¡NO!", escribió en uno de sus mensajes.

De acuerdo con Trump, "no existe" colusión. "Los demócratas están utilizando esta terrible cacería de brujas para hacer política".

El abogado Paul Manafort, exjefe de campaña del presidente Donald Trump, fue imputado por "conspiración contra Estados Unidos", tentativa de lavado de dinero y no registrarse como agente de un país extranjero, informó este lunes la justicia.

Manafort también fue inculpado por ofrecer falso testimonio sobre su papel como agente extranjero y no presentar las debidas declaraciones sobre cuentas bancarias en el exterior y registros financieros.

El experto, que llegó al ahora presidente a través de su hija Ivanka, se ofreció a trabajar de forma gratuita para la campaña, y rápidamente llegó al puesto más alto en el organigrama de trabajo. Investigaciones que lo relacionan con Ucrania -donde tiene varios negocios- aseguran que figura una importante cantidad de pagos secretos por parte del Partido de las Regiones del expresidente Víktor Yanukovich.

El caso se concentra en los documentos financieros de Manafort y Gates durante una década, incluyendo el período de la campaña electoral cuando ambos actuaron como "agentes no registrados de Ucrania" en Estados Unidos.

Para "esconder" un total estimado en "decenas de millones de dólares" de pagos recibidos de Ucrania, Manafort y Gates "lavaron el dinero mediante un enorme número de corporaciones estadounidenses y extranjeras, asociaciones y cuentas bancarias".

Por ello, Mueller imputó a Manafort por falso testimonio sobre su papel como agente extranjero y no presentar las debidas declaraciones sobre cuentas bancarias en el exterior y registros financieros.

Manafort fue nombrado jefe de la campaña electoral de Trump en junio de 2016, pero apartado del cargo cuando sus lazos con Ucrania se hicieron públicos.

Tras haberse entregado durante la mañana, ambos declararán hoy mismo: sobre las 13.30, hora de Washington, ante la jueza Deborah Robinson.

Los "otros" que vendrán

Manafort y Gates "canalizaron millones de dólares" hacia cuentas abiertas por ellos mismos o sus "cómplices" en Chipre, San Vicente y las Granadinas y las islas Seychelles, apuntó Mueller en la extensa inculpación.

De acuerdo con el fiscal especial, Manafort y Gates, "junto con otros, conspiraron de forma consciente e intencional para defraudar a Estados Unidos".

La enigmática frase que hace referencia a "otros" actores dejó abierta la puerta a más inculpaciones relacionadas a este caso.

Mueller, que dirigió el FBI durante 12 años, fue escogido en mayo de este año para conducir las investigaciones sobre el papel de Rusia en las elecciones presidenciales de 2016.

Las sospechas sobre los contactos entre el equipo de Trump y Rusia durante la campaña e inmediatamente después de su victoria electoral ya provocaron verdaderos terremotos políticos en el nuevo gobierno.

Luego de su investidura, Trump nombró al general Michael Flynn como su asesor de Seguridad Nacional, pero tuvo que despedirlo apenas 20 días más tarde al conocerse que mantuvo contactos ocultos con diplomáticos rusos.

En tanto, el nuevo secretario de Justicia y Fiscal General, Jeff Sessions, tuvo que recusarse de cualquier investigación sobre el caso, ya que también había mantenido contactos no divulgados con diplomáticos rusos.

Trump forzó posteriormente la renuncia del director del FBI, James Comey, por considerar que había permitido que las investigaciones se mantuvieran concentradas en Flynn.

Ante este cuadro caótico, Mueller fue nombrado fiscal especial. Su intachable legado y su integridad son reconocidos unánimemente en Washington, algo que ocurre con poca frecuencia.

Según la prensa local, Mueller solicitó a la Casa Blanca la entrega de una extensa lista de documentos, incluyendo detalles referidos a las discusiones internas que condujeron a la destitución de Comey.

Procuradora de Argentina renuncia tras persecución de Macri


TeleSUR - La procuradora general de Argentina, Alejandra Gils Carbó, presentó este lunes su renuncia al cargo, en medio de persecuciones judiciales y políticas por parte del Gobierno del presidente de Argentina, Mauricio Macri.

Mediante una carta dirigida a Macri, Gils Carbó presentó su renuncia que se hará efectiva a partir del próximo 31 de diciembre, para según evitar que el Gobierno argentino modifique el Ministerio Público Fiscal. "Lo hago para disuadir reformas", aseguró.

"A esta altura de los acontecimientos estoy persuadida de que mi permanencia en el cargo redunda en decisiones que afectarán de manera sustancial la autonomía del Ministerio Público Fiscal", acotó.

La procuradora argentina, quien laboró durante 20 años en la institución y más de 30 en el servicio de administración de justicia, subrayó que trabajó "incansablemente" para consolidar el mandato de los constituyentes "al jerarquizar esta institución como una autoridad de la Nación independiente y autónoma".

"Con la esperanza de que esta decisión disuada reformas que, amén del debilitamiento señalado, rompan el equilibrio que debe regir el sistema de administración de justicia, doy por finalizada mi labor en el Ministerio Público Fiscal", concluyó la Procuradora.

Gils Carbó venía afrontando numerosos pedidos de renuncia por parte de la Administración de Macri, quienes aseguraban que su salida daría "más garantías constitucionales" a la investigación en la que está involucrada por supuestas irregularidades en compra de edificio para el organismo.

Resistencia palestina promete vengarse por nuevo ataque israelí


Integrantes de las Brigadas de Al-Quds, rama armada del Movimiento de Yihad Islámica Palestina durante un desfile en Gaza.

Los grupos de la Resistencia palestina refirmaron su disposición de hacer frente a la agresión israelí y de vengarse por la muerte de sus mártires.

“Nos reservamos el derecho a responder a la agresión cometida hoy por la ocupación (israelí)”, advirtió el Movimiento de Yihad Islámica Palestina en un comunicado emitido el lunes.

La nota repudia el bombardeo del ejército israelí contra un túnel construido por el Movimiento de Resistencia Islámica de Palestina (HAMAS) en la Franja de Gaza, que causó la muerte de ocho palestinos.


El “régimen de la ocupación debería ser consciente de que continuaremos trabajando para fortalecer nuestras capacidades con miras a proteger a nuestra gente”, enfatiza el Movimiento Yihad Islámica Palestina.

Mientras tanto, HAMAS, en un mensaje en Twitter, se refirió al bombardeo israelí como “una nueva guerra contra el pueblo de Gaza”.

Conforme al Ministerio de Salud de Palestina, entre los fallecidos, siete pertenecían a las Brigadas Al-Quds, brazo armado de la Yihad Islámica, mientras que el octavo era de las Brigadas Ezzedin al-Qassam, el brazo armado de HAMAS.

Las Brigadas Al-Quds pusieron en alerta a todas sus fuerzas y uno de sus comandantes declaró que la Resistencia seguirá la lucha para defender su tierra.

Entretanto, un vocero del Frente Popular para la Liberación de Palestina (FPLP) en la Franja de Gaza llamó a una reunión urgente a todas las facciones palestinas para debatir sobre la respuesta adecuada a la última ofensiva israelí.

Para sortear el bloqueo israelí, HAMAS y otros grupos excavan túneles subterráneos en la frontera de Gaza con los territorios palestinos ocupados por Israel, y con fines comerciales en la linde con Egipto.

Las fuerzas de guerra israelíes (IDF, por sus siglas en inglés) bombardean de manera frecuente la bloqueada Franja de Gaza, enclave que todavía no se ha recuperado de la mala situación humanitaria en la que está inmersa desde la última guerra israelí entre julio y agosto de 2014.

mjs/ncl/mnz/hnb/HispanTv

segunda-feira, 30 de outubro de 2017

O QUE QUEREM OS MILITARES?


Por José Dirceu, para o 247

É hora de dialogar com os militares. Há anos Bolsonaro faz proselitismo nas escolas e entre os oficiais. Vamos lembrar que ele foi eleito pela primeira vez defendendo os salários e as condições de trabalho das Forças Armadas. Depois evoluiu para uma plataforma anticomunista e antipetista, saudoso da ditadura e defensor da tortura, homofóbico, machista e violento. Fez história no parlamento por suas bravatas e ameaças, infelizmente toleradas pela maioria dos deputados.

Agora, caminhamos para ter novos candidatos e atores políticos oriundos da caserna. Destacam-se Mourão e Heleno, ambos generais como o comandante Villas Bôas, que depois de uma fala no Senado - quando expôs um projeto de desenvolvimento nacional, natural em se tratando das Forças Armadas, dos militares - escorregou ao, na prática, apoiar a fala de Mourão favorável à intervenção militar, nome medroso para golpe e ditadura militar.

O que determina e o que expressa hoje o ativismo político entre militares de alta patente? Que sentido teriam as Forças Armadas brasileiras se não defendessem um projeto de nação, de desenvolvimento, a soberania nacional, o pré-sal, a Amazônia, a Amazônia Azul, a indústria de defesa nacional, nossas fronteiras, nosso papel na América do Sul? Nenhum! Seriam apenas polícias a serviço de facções que detêm ou disputam o poder.

Não devemos esquecer a história: é obrigação de quem se diz de esquerda e/ou nacionalista.

Nossos militares fundaram a República e a retomaram em 1930. Governaram com Getúlio, chefe da revolução, presidente constitucional e ditador no Estado Novo. Depois o derrubaram em 1945, mas não eram um partido único e unificado. Nas décadas de 20 e 30 eram, em sua maioria, apoiadores da Velha República. Os tenentes se levantaram em armas e forjaram uma hegemonia em aliança com os civis, que representam a nova e nascente burguesia industrial e agrária. Para simplificar, é óbvio.

Reflexo da disputa na sociedade e no mundo, dividiram-se entre nacionalistas, estatistas e entreguistas privatistas, entre industrialistas e agraristas - estes sempre ligados aos Estados Unidos e à “vocação” agrária do Brasil. Uma bobagem, como a que ouvimos hoje a respeito da inevitabilidade da adesão do Brasil à hegemonia norte-americana e à austeridade.

Também houve uma segunda divisão entre os germanistas (pró-fascistas) e os americanistas (pró-democracia), de novo para simplificar.

Getúlio, que tinha noção e consciência nacional, negociou a entrada do Brasil na guerra ao lado dos aliados em troca do Brasil de hoje, do binômio aço e energia, pavimentando a fundação da Petrobras, da Eletrobrás e do BNDES. Daí o ódio de nossos liberais de araque - que hoje são banqueiros e financistas e vivem do sangue do povo.

Lênin dizia que o socialismo era aço+energia+soviets. Getúlio sabia que o Brasil só seria uma nação independente se industrializado e soberano, capaz de financiar seu desenvolvimento e dominar suas riquezas, começando pelo seu mercado interno e sua cultura, a educação e a ciência.

Divididas, as Forças Armadas participaram e foram decisivas nas disputas políticas do país entre 1946 e 1964. Suas facções reacionárias e ligadas à direita udenista (pró-américa do norte) tentaram dar golpes em 54, 55, 57 e 61, exigindo maioria absoluta, que não era constitucional, para Getulio tomar posse. Também tentaram impedir a posse de JK. Lott deu um contragolpe e empossou, na prática, JK. Mais adiante, as Forças Armadas tentaram impedir a posse de Jango em 61, após apoiar o vitorioso Jânio, que depois renunciou. Por fim, deram o golpe em 64.

Um ponto que merece atenção: após o golpe, expurgaram das Forças Armadas milhares de oficiais e suboficiais democratas, nacionalista, comunistas. Bastava não ser reacionário e de direita para ser expulso. O resto é história e todos nós sabemos como foi a ditadura, seus crimes, a corrupção - como nunca se havia visto e encoberta pela censura e a repressão.

Mas atenção. Há vida inteligente nas Forças Armadas, seja de direita ou não, mas há. Há ainda seu DNA: sem projeto de nação e de soberania, elas perdem sua razão de ser e se transformam em polícia ou guarda pretoriana de presidentes e ditadores civis, como aconteceu em diferentes países.

Não vamos esquecer que o sucessor de Getúlio, em 1946, foi Dutra, que com ele governou durante todo o Estado Novo. E só foi eleito porque tinha o apoio de Getúlio. Mudou totalmente a política econômica entregando-se às diretrizes do império do norte e depois entregou o poder ao mesmo Getúlio - agora eleito democraticamente - nacionalista e carregado pelo povo até o Catete.

Na ditadura de 64 predominou, no início, a famosa “Sorbonne”, a Escola Superior de Guerra e seu ideólogo, Golbery de Couto e Silva, sua geopolítica e projeto de nação. Não é por nada que nossa direita, sempre quando pôde, atacou Geisel e seu II Plano de Desenvolvimento, que consolidou nossa indústria de base, sua política externa e o rompimento do acordo militar com os Estados Unidos, posterior ao Acordo Nuclear com a Alemanha.

É claro que era uma ditadura e nós lutamos contra ela, inclusive de armas nas mãos. Os entreguistas de direita, não. Esses apoiaram e sustentaram o regime ditatorial enquanto ele servia a seus interesses e riqueza. E ainda hoje sustentam qualquer tiranete ou usurpador, desde que continue a sangria dos juros altos e do rentismo. Realidade cada dia mais clara, apesar de censurada pela mídia monopolista.

A questão militar esteve sempre presente. Foi assim de 1889 a 1985. Ficou submersa nos últimos 30 anos nas casernas, nas escolas militares, nos serviços de inteligência das Forças Armadas, na Escola Superior de Guerra renovada, nas ações internas e externas - como a missão no Haiti e a presença dos militares na Amazônia - e na Indústria de Defesa Nacional.

O que nós de esquerda devemos perguntar aos militares é a quem eles querem servir: ao povo e à nação ou à facção financista e rentista que assaltou o poder? Que rasgou a Constituição e o pacto social e que destrói, dia a dia, a soberania nacional, entregando de mão beijada para o capital externo nossas empresas - estatais ou não -, nossas riquezas minerais, nossas terras férteis.

Um arranjo golpista que destrói nossa cultura e estado de bem-estar social e é incapaz de manter a ordem e a segurança pública - até porque sem crescimento, emprego, distribuição de renda e bem-estar social isso é impossível.

Não devemos nos assustar com fala de Mourão e Heleno, com a reação apaziguadora de Villas Bôas e com o silêncio dos covardes. Devemos travar o combate político e de ideias.

Só mesmo ingênuos ou cegos poderiam acreditar que não haveria politização das Forças Armadas no quadro de decomposição do Congresso Nacional - que deu o golpe e colocou no poder a camarilha do Temer – e de uma Suprema Corte incapaz de cumprir a Constituição e de deter o estado policial que setores do MPF e da magistratura, a pretexto de combater a corrupção, impuseram ao país com o beneplácito e a cumplicidade do próprio STF. E com instigação da mídia, a mesma que, como ontem, hoje se joga de corpo e alma no golpe e que, amanhã, atribuirá toda a culpa deste crime histórico aos Moros e Deltans da vida.

Eles - os ricos e os donos do poder, do dinheiro e da informação – são os verdadeiros responsáveis pela tragédia por que passa a nação brasileira.

Outra indagação aos militares, que devemos sempre destacar, difundir e propagar, é se eles cumprirão com o sagrado dever de defender a pátria, a nação e a Constituição ou se serão guiados pelos gritos histéricos de um Bolsonaro. Ou, ainda, se eles aceitarão, mais uma vês, ser engabelados por um novo demagogo da estirpe de João Doria.

Deixarão seguir a marcha insensata e traidora da venda do patrimônio nacional, do rebaixamento do Brasil a um país alienado aos Estados Unidos, sem futuro e sem esperança, ou retomarão o fio da história em defesa de um projeto de nação, com o povo em primeiro lugar, em defesa de nossas riquezas e, inclusive, do povo armado que deve ser as Forças Armadas?

Ou há disciplina e hierarquia nas Forças Armadas, com elas servindo ao poder civil e à Constituição, ou haverá luta, divisão, facções, com disputa dentro delas e por elas. É o que nossa história nos ensina. Não nos iludamos para não sermos pegos de surpresa e servir aos desígnios dos que usam e abusam dos militares para seus próprios fins e não aos da pátria.

Ibope: a força de Lula e o desespero dos adversários


Tereza Cruvinel - Brasil 247

Esta primeira pesquisa Ibope sobre a sucessão presidencial representa uma espécie de marco zero da corrida, e Lula larga com vários corpos de vantagem sobre todos os concorrentes. Certamente por isso mereceu tão pouco destaque por seu patrocinador, jornal O Globo. É preciso olhar com mais atenção para a consulta espontânea do que para a estimulada para se constatar claramente que a força de Lula provoca o desespero de seus adversários. Na pesquisa espontânea, quando o eleitor declara sua preferência sem consultar uma cartela com nomes, o ex-presidente obtém 26%, praticamente três vezes mais que o segundo colocado nesta modalidade, Jair Bolsonaro (9%), 13 vezes mais que Marina Silva (2%), enquanto todos os outros candidatos ficam com apenas 1%. A pesquisa espontânea, quando falta muito tempo para o pleito, é o indicador mais consistente da solidez de uma candidatura. Ou seja, Lula é a única força eleitoral realmente viva no quadro eleitoral e Bolsonaro a encarnação anêmica, porém melhor sucedida, do anti-lulismo.

A segunda caravana de Lula, que se encerra nesta segunda-feira em Belo Horizonte, depois de um périplo pelo interior recolhendo apoio e carinho dos mineiros, aponta para outra realidade indiscutível. Neste Brasil entorpecido pelos efeitos do golpe e do governo imoral de Michel Temer, só Lula consegue mobilizar o povo, enquanto Temer e Aécio engordam índices de rejeição Apesar da Lava Jato e da fuzilaria que ele tem enfrentado, nem partidos, nem sindicatos e movimentos sociais, e muito menos outros candidatos conseguem, como Lula, tirar as pessoas de seu recolhimento depressivo para externar a esperança na redenção do país.

Faltando um ano para o pleito, na pesquisa estimulada Lula ganha de todos os possíveis concorrentes em todos os cenários, e surge cristalina a possibilidade de vitória em primeiro turno. Ele obtém de 35% a 36%, dependendo do elenco na cartela, ao passo que Bolsonaro varia de 15% a 18%, também segundo a variação dos candidatos. Bem depois vem Marina Silva, variando de 8% a 11%, e na lanterna, embolados (variando de 5% a 7%), Ciro Gomes, Geraldo Alckmin, João Doria e Luciano Huck. A inclusão do nome de Huck na pesquisa mostra o desespero da elite conservadora para encontrar um anti-Lula mais palatável que Bolsonaro e mais competitivo que os dois tucanos. Mas como não há tempo para a fabricação deste nome, apesar do experimento com o global Huck, resta a aposta na inabilitação de Lula, embora isso também não resolva o problema do outro lado. PSDB, DEM e outros parceiros foram triturados pela aventura golpista em que se meteram e Lula, mesmo impedido de concorrer, tem força para alavancar outra candidatura petista levando-a ao segundo turno.

Se Lula puder ser candidato, em algum momento, assim como ocorreu em 2002, a elite nacional terá que enfrentar um dilema: ou assimila sua volta, dentro de um pacto para desatar os nós políticos e econômicos que asfixiam o Brasil, ou dá um salto no escuro, abraçando um dos candidatos que carecem das condições básicas para liderar um projeto restaurador. A todos eles falta algo essencial. Ou projeto, ou legitimidade ou credibilidade.

Lula, até agora, tem mobilizado multidões apenas pregando a revisão dos retrocessos impostos por Temer e alguns temas laterais, como a regulação da mídia, que não chegam a motivar o eleitorado. O momento começa a cobrar também dele a apresentação de um programa mais claro e objetivo, que contenha as linhas gerais do que faria para realmente unificar o Brasil e recolocá-lo no leito do projeto interrompido, de crescimento com inclusão e redução das desigualdades que limitam a construção de uma nação efetivamente democrática e desenvolvida.

A Fundação Perseu Abramo, do PT, é que tem se ocupado mais desta tarefa mas, para alargar a candidatura de Lula e sua viabilidade, a construção deste programa também precisa ser ampliada, incluindo nomes e forças que ultrapassem a fronteira do petismo. Em 2018, dificilmente Lula firmará uma aliança com forças de centro, como em 2002. Desta vez, a prioridade será unificar as forças progressistas, e não apenas a esquerda partidária, na formulação de um programa que possa funcionar como pilar de uma pactuação contra o atraso representado pelo golpe e pelo governo que ele produziu.

O que o IBOPE revela, com esta pesquisa, é a força inconteste de Lula e as razões de seus adversários para se desesperar, apelando até para um Luciano Huck, que como candidato seria o tipo mais nefasto de out sider: desprovido de todos os requisitos para o cargo mas apoiado por um colossal poder midiático, o da Globo.

Capitão Sergio Macaco, o paraquedista que salvou mais de 10 mil vidas na ditadura


Há 25 anos o STF promoveu o oficial que fora preso e reformado pelo AI-5 na ditadura, ao posto de brigadeiro. Fez justiça a um dos heróis nacionais mais injustiçados pela mídia e pelas Forças Armadas.

O Brigadeiro Burnier, acusado de ser autor do plano daquele que poderia vir a ser o maior atentado terrorista da história do Brasil, negou denúncias de envolvimento no diabólico plano.

Conheça a seguir a história real da destruição e explosão do Gasômetro no Rio de Janeiro, durante a ditadura militar.

Paulo Metri, em seu blog

“Gasômetro explodiu”, “Mais de 10.000 mortos com a explosão do Gasômetro”, “Destruição por explosão no Centro do Rio” e “Ataque comunista explode o Gasômetro” foram algumas das manchetes de jornais e das chamadas de telejornais em um dia de junho de 1968.

O corpo das notícias foi: “Quem sobreviveu à explosão do Gasômetro nunca a esquecerá”, “A um quilômetro do centro da explosão, ainda eram encontrados sinais do impacto da onda de choque criada por ela”, “Cenário lembra Hiroshima após a detonação da bomba atômica”, “Gasômetro explodiu na hora de maior congestionamento na área da rodoviária Novo Rio” e “Guerrilheiros comunistas foram os autores do maior atentado já ocorrido no Brasil”.

Isto tudo ocorreu em um mundo paralelo no qual o Capitão Sergio Macaco aceitou a ordem de seu superior da Aeronáutica.

Para a felicidade dos que residiam ou vinham frequentemente ao Rio de Janeiro, em junho de 1968, no nosso mundo, este capitão da Aeronáutica teve o discernimento, a sensibilidade e a coragem de colocar o respeito à humanidade acima do respeito à hierarquia militar.

O Capitão Sergio Macaco salvou mais de 10.000 vidas, que seriam impactadas no primeiro momento, e um número incalculável de vidas dos descendentes.

Sergio Ribeiro Miranda de Carvalho era militar de carreira da Aeronáutica, com o posto de Capitão em 1968 e era chamado de Capitão Sergio Macaco, sem que esta alcunha o desagradasse. Na época, comandava o Para-Sar, batalhão de elite de paraquedistas da Aeronáutica, especializado em resgate e salvamento.

Era considerado um dos mais obstinados e admirados oficiais da Força.

Certo dia, foi chamado pelo Brigadeiro João Paulo Burnier, então Chefe de Gabinete do Ministro da Aeronáutica, Marcio de Souza e Mello, durante o governo Costa e Silva. O Brigadeiro Burnier planejava a ação típica de guerrilha de explosão do Gasômetro para ser atribuída a militantes de esquerda e, com isso, a sociedade aceitar o endurecimento da ditadura.

No Gasômetro, era produzido o gás que era injetado na rede de gás canalizado da cidade. Na época, havia a necessidade de estocagem deste gás que, com o uso crescente do gás natural, ela diminuiu.

Pelo nível da estocagem, admitindo-se que seria uma explosão planejada para causar o máximo dano e considerando o número provável de pessoas que estariam na região, estimou-se que ocorreriam dezenas de milhares de óbitos.

Quando o nosso herói, Capitão Sergio Ribeiro Miranda de Carvalho recebeu a ordem de explodir o Gasômetro, mesmo estando consciente da repercussão que a negativa a esta ordem representaria, ou seja, ele colocaria no lixo a sua carreira, até então brilhante na Aeronáutica, respondeu que não atenderia a ordem.

Foi uma opção consciente, pois preferiu não ser o assassino de um número expressivo de pessoas, abrindo mão de algo extremamente valioso para ele, a continuidade da sua carreira.

Notícia de tamanha expressão foi transmitida pelo jornal Correio da Manhã.

Ao saber do ocorrido, o Brigadeiro Eduardo Gomes apoiou o Capitão Sérgio Macaco. No entanto, o apoio pouco adiantou, pois a história do Capitão foi negada pela Aeronáutica, que buscou caracterizá-lo como um insubordinado. O herói acabou sendo reformado pelo AI-5, em 1969, perdendo a patente e o soldo.

Depois de penosa tramitação pela Justiça, em 1992, o Supremo Tribunal Federal reconheceu os direitos do Capitão, estabelecendo que ele deveria ser promovido a Brigadeiro, posto que teria alcançado se tivesse permanecido na ativa.

O então ministro da Aeronáutica, o Brigadeiro Lélio Lobo, ignorou a decisão da corte, sendo o STF obrigado a mandar um ofício exigindo o cumprimento da lei.

O Brigadeiro Lobo novamente se recusou a cumprir, transferindo o problema para o Presidente da República, à época Itamar Franco, que por sua vez protelou a decisão até que o Capitão Sérgio Macaco morreu de câncer em 1994, sem ver sua reintegração à Aeronáutica e a simultânea promoção a que tinha direito.

Em 1997, a família do Capitão Sérgio Macaco foi indenizada pelo governo com o valor relativo às vantagens e soldos que ele deixou de receber entre os anos de 1969 e 1994.

Chegou a ser reconhecido como um herói nacional por algumas entidades. O Clube de Engenharia foi uma das que o homenagearam em vida.

O partido político PDT o acolheu, dando inclusive a legenda para ele se candidatar. Ele chegou a ser o primeiro suplente de deputado federal pelo PDT, tendo assumido o mandato algumas vezes.

Em 1985, recebeu a primeira homenagem pública de vulto: o título de “Cidadão Benemérito do Rio de Janeiro”, concedido pela Assembleia Legislativa do Estado.

Excetuando políticos, que, com suas decisões econômicas e sociais, podem postergar ou antecipar a morte de milhões de brasileiros, o Capitão Sergio Ribeiro Miranda de Carvalho foi o cidadão que mais salvou vidas no Brasil.

Se você vivia ou transitava pelo Rio de Janeiro em junho de 1968, deve agradecer ao Capitão Sergio Macaco por ter, talvez, salvado a sua vida e, como consequência, as de seus descendentes ainda não nascidos.

O Governo brasileiro deveria, em ato bastante simbólico, conceder, post mortem, ao Capitão Sergio Ribeiro Miranda de Carvalho o posto de Brigadeiro da Aeronáutica. Implicitamente, estaria reconhecendo que a ditadura chegou a planejar a explosão do Gasômetro.

Paulo Metri é conselheiro do Clube de Engenharia do Rio de Janeiro

Especialistas russos destroem em 24 horas quase 1.000 bombas na Síria


Em apenas um dia, sapadores das Forças Armadas da Rússia conseguiram destruir mais de 960 minas terrestres colocadas na cidade síria de Deir ez-Zor, segundo informou o Centro Russo para a Reconciliação na Síria nesta quinta-feira, 26.

"Durante as últimas 24 horas, 33 hectares de terra na cidade e seus subúrbios, 6 km de estradas e 35 edifícios foram rastreados para (detecção de) dispositivos explosivos. Como resultado, 963 explosivos foram localizados e desarmados", disse o porta-voz do centro.

Ainda de acordo com o boletim, ao todo, os especialistas russos já inspecionaram 741,2 hectares de terra, 182,6 km de estradas e 1.522 edifícios, localizando e desarmando 37.517 explosivos na área de Deir ez-Zor. Entre os edifícios limpos, estão incluídos um hospital, uma universidade, duas escolas, três instalações energéticas e duas estações de radiodifusão.

Sputnik Brasil

Folletos norcoreanos en Seúl: Trump es un enfermo mental e idiota


Un folleto encontrado en Seúl (la capital surcoreana) con frases insultantes contra el presidente de EE.UU., Donald Trump.

Corea del Norte ha dejado caer en Seúl un gran número de folletos publicitarios en los que describe a Donald Trump como un ‘enfermo mental’.

Según informó el domingo el periodista de Reuters en Corea de Sur, James Pearson, se han encontrado numerosas notas de propagandas en el centro de Seúl (la capital surcoreana) con diversas frases insultantes que muestran un odio hacia el presidente de EE.UU., Donald Trump.

De acuerdo con las imágenes emitidas por Pearson, los panfletos fueron embutidos en globos y contenían papeletas con el nombre del presidente estadounidense en las que le calificaba de “enfermo mental” e “idiota”.


Corea del Norte ha lanzado con frecuencia desde sus fronteras mensajes que a menudo contienen sentimientos antiestadounidenses, alentando a los surcoreanos a cortar las relaciones con Washington.

La última vez que Pyongyang lanzó panfletos con propaganda fue a mediados del corriente mes de octubre, cuando lanzaron en territorio surcoreano imágenes macabras de Trump, a quien comparaban con un perro.

La escalada de tensiones entre Pyongyang y EE.UU. ha alcanzado su pico últimamente después de que Trump amenazó el pasado septiembre con “destruir totalmente” Corea del Norte, si fracasan todos los intentos de “desnuclearización” de Pyongyang y se burló del líder norcoreano, Kim Jong-un al describirlo como “un hombre cohete en una misión suicida para sí mismo y su país”.

En respuesta, Kim dijo que haría pagar caro al “trastornado mental” (Trump) por su discurso antinorcoreano en plena sesión de la Asamblea General de las Naciones Unidas (AGNU).

myd/ktg/tas/HispanTv

¿Declaró EE.UU. la liberación de Raqa de los terroristas solo para ocultar sus verdaderos planes?


Damasco denuncia que Raqa permanece ocupada y que decenas de miles de personas han sido desplazadas.

EE.UU. "engaña a la comunidad internacional sobre sus verdaderas intenciones en Siria, y viola groseramente" la soberanía del país árabe, ha denunciado el Ministerio de Exteriores sirio en una nota de protesta enviada este domingo al Consejo de Seguridad de la ONU.

En el documento, citado por la agencia SANA, resalta que las afirmaciones de Washington y su coalición internacional, respecto a la "supuesta" liberación de Raqa de manos de los terroristas, y sus apresurados llamados para reconstruir esa ciudad siria, tiene como objetivo "disuadir la opinión pública mundial de los crímenes que ellos están cometiendo allí".

"Raqa permanece ocupada, el 90% de la ciudad ha sido destruida por los bárbaros bombardeos de la coalición internacional, y decenas de miles de residentes de esta ciudad han sido desplazados de sus hogares para convertirse en refugiados", lamenta el Ministerio.

Además subraya que Raqa "será libre solo cuando las tropas sirias y sus aliados, que en realidad luchan contra los terroristas, entren" en esa ciudad. Al mismo tiempo instó a la comunidad internacional a exigir que EE.UU. acate las resoluciones del Consejo de Seguridad, las cuales piden a todos respetar la soberanía e integridad territorial de Siria.

Según una investigación publicada en agosto pasado por 'The Intercept', los ataques aéreos estadounidenses han sido implacables sobre esa ciudad, cobrándose la vida de familias enteras. Mientras que la organización de monitoreo periodístico AirWars estima que, solo entre junio y octubre de este año, en Raqa han muerto al menos 1.300 civiles como resultado de los ataques de la coalición internacional liderada por Washington.

La presencia en territorio sirio de las tropas estadounidenses y de los países que forman parte de la coalición internacional es considerada ilegítima y contraria al derecho internacional. Al contrario, las fuerzas rusas, iraníes y otras fuerzas aliadas sirias están legalmente en Siria, por invitación de la autoridad estatal reconocida por la ONU.

Actualidad RT