sexta-feira, 30 de dezembro de 2016

O jogo das elites para implantar o 'capitalismo de desastre' no Brasil


Do Marco Zero

Nassif explica o jogo das elites e dos EUA para implantar o “capitalismo de desastre” no Brasil

por Laércio Portela - Jornal GGN

A crise brasileira deve se agravar com mais arrocho e desemprego até que setores do mundo político tenham o bom senso de fechar um acordo para tirar o país do caos. Essa é a expectativa do jornalista e blogueiro Luis Nassif. Profissional com décadas de experiência na cobertura da cena política e do mundo dos negócios, Nassif tem sido um dos analistas mais produtivos e argutos do turbulento quadro nacional.

Recentemente, o jornalista esteve no Recife para duas palestras, uma a estudantes da Faculdade de Direito e outra numa Plenária do movimento sindical, no Sindicatos dos Bancários, por iniciativa da Tempus Comunicação e da CUT. Entre as duas, bateu um papo com a reportagem da Marco Zero Conteúdo. Nassif fez um diagnóstico perturbador sobre as origens da crise brasileira e avaliou os males que rondam o nosso futuro. Mas ele ainda aposta na busca de entendimento de atores políticos antagônicos para tirar o país do atoleiro.

A Doutrina do Choque

Cunhada pela cientista social canadense Naomi Klein a expressão “doutrina do choque” está relacionada à teoria desenvolvida pelo economista norte-americano Milton Friedman (1912-2006). Países impactados por guerras, ataques terroristas, desastres naturais e golpes de estado estariam aptos a serem submetidos ao cardápio neoliberal das desregulamentações, privatizações e cortes em programas sociais.

Esse receituário precisa ser adotado rapidamente, entre seis e nove meses pós-choque, apontava Friedman, no momento do vazio mental causado pelo impacto do trauma.

A brutalidade da teoria fica ainda mais evidente quando se conhece sua origem. As experiências patrocinadas pela CIA para “desenvolver” novas técnicas de tortura. No Allan Memorial Hospital, em Montreal, Canadá, o psiquiatra Ewen Cameron e sua equipe dopavam pacientes e os submetiam à extrema privação sensorial, nos anos 1960, para esvaziar suas mentes, levando-as ao estado infantil, prontas para serem reprogramadas.


Essa regressão atraiu a CIA e foi implementada na Base Militar de Guantánamo (Cuba) e em Abu Ghraib (Iraque). Friedman levou o mesmo princípio para o mundo da economia e o pôs para rodar no Chile pós-golpe militar do general Augusto Pinochet, modelo seguido depois pela ditadura militar da Argentina. Naomi Klein em seu livro A Doutrina do Choque (Nova Fronteira, 2008) diz que o receituário do choque neoliberal foi aplicado também na Rússia e no Leste Europeu, pós dissolução da União Soviética; no Iraque, pós 11 de setembro; e na cidade de New Orleans destruída pelo Furacão Katrina.

O ditador Augusto Pinochet recebeu em Santiago do Chile o economista norte-americano Milton Friedman, após o golpe de estado. Na agenda, privatizações e cortes nos programas sociais
Para Nassif, o “capitalismo de desastre” chega agora com tudo ao Brasil, depois do golpe parlamentar que tirou Dilma Rousseff da Presidência da República. “Depois que um país vive um choque, ele perde suas referências. Como pregava Friedman, você tem seis meses para implementar ideias que não seriam aceitas pelos eleitores em outras condições: reforma da previdência, redução dos gastos sociais e abertura para os capitais financeiros. É o que estamos vendo agora no Brasil”.

A financeirização do mundo

Para se compreender o jogo que está sendo disputado no Brasil, é necessário entender o processo de financeirização do mercado a partir dos anos 1990, avalia Nassif.

A política da maior potência do mundo, os Estados Unidos, passou a ser controlada pelo mercado financeiro. Com o processo de globalização, esse domínio se alastrou por todo o mundo. O discurso passa a ser um só: a máxima eficiência para cada empresa refletiria na eficiência global. Em 2008, o cenário é de monopolização financeira.

“Com a eclosão da crise do sistema financeiro, em 2008, o discurso de onipotência desse mercado perde força e acaba a possibilidade dele interferir na política por meio do processo democrático”.

A política anticíclica adotada pelo governo Lula em plena crise financeira mundial fortalece a economia nacional e a posição de protagonismo do Brasil no mundo. A China ganha força como nova potência econômica. Os países emergentes do Brics (Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul) passam a ser uma referência num mundo cada vez mais multipolar. “É quando a geopolítica norte-americana surge para mudar isso”, alerta Nassif.

“Quando o mercado financeiro toma o controle da política econômica, ele só toma decisões em favor do capital financeiro. Para ele, interessa a ampla e livre circulação de capitais. Se sua atuação em um país não der certo, não tem problema, ele vai para outro país”.
A razão de Estado

“A razão de ser do Estado é outra. Ele foi criado para proteger os desprotegidos. O Estado tem que ter um projeto nacional, um projeto para o país. Para a saúde, para a educação, a assistência social, a segurança. Sua atuação esbarra nos interesses de curto prazo do mercado financeiro. A dívida pública sempre foi um grande negócio do mercado financeiro. O orçamento público sempre esteve na mira de interesse do mercado”.

A análise de Luis Nassif abre uma porta para entendermos os interesses por trás da recente aprovação da PEC 55 pelo Congresso Nacional: congelamento de despesas primárias (despesas com pessoal, investimentos em infraestrutura e gastos sociais) e garantia de recursos para pagar os juros da dívida, remunerando os rentistas nacionais e internacionais. Em resumo: redução da capacidade de ação do Estado e fortalecimento do mercado financeiro.


2013: o ano em que o Brasil piscou

Com o agravamento da crise econômica e o início do fim dos tempos de bonança, a partir de 2012, setores do mercado financeiro norte-americano associados a segmentos das elites econômica, política e burocrática brasileiras ficaram em alerta. As manifestações de junho de 2013 deram o sinal de que o governo Dilma começava a perder apoio na opinião pública. Sua popularidade, afinal, depois de bater recorde, estava sendo abalada.

“Em 2013 você tinha uma estado difuso, de confusão. Sempre que você tem esse estado de coisas, o mais fácil é focar no presidente. Nos anos 80, quando as pessoas foram para as ruas protestar, elas focaram no presidente, que era um militar. Daí o apoio à democracia. Agora, a revolta mais uma vez atingiu o presidente da República, na figura de Dilma. Desta vez, enfraquecendo a democracia”, argumenta Nassif.

“Pra você fazer o contradiscurso você tem que elaborar muito mais. Agora quem tem a capacidade de elaborar mais, tem os instrumentos, a visibilidade, é a presidenta da República, então se ela não te dá as bandeiras, não faz o discurso político, aquilo não tem jeito”. O jornalista avalia que faltou a Dilma e ao PT o entendimento de que era preciso fazer um esforço para entender e desenvolver uma aproximação política junto aos novos grupos de esquerda que foram para as ruas, tais como o Movimento Passe Livre (MPL). A falta de visão e a burocracia interna do PT impediram essa aproximação.

As forças políticas de direita não perderam tempo e avançaram. Em 2013, quando as elites locais associadas ao sistema financeiro internacional veem que a população está pronta, eles planejam dois escândalos de interesse geopolítico americano: Petrobras e FIFA. O Ministério Público entra de cabeça nisso e fecha diretamente acordos de cooperação com os Estados Unidos, sem que estes sejam avalizados pelo Ministério da Justiça brasileiro.

O escândalo da Petrobras tem o objetivo de desmantelar a base de operação da maior empresa nacional e, portanto, toda a cadeia brasileira de petróleo e gás, abrindo espaço para o controle dessa indústria pelas empresas multinacionais. O escândalo da FIFA serviria para expor e abrir o segmento de mídia no Brasil, o único mercado nacional fechado para o capital internacional.

Os norte-americanos percebem então que as informações sobre a Petrobras fluem rapidamente e em grande quantidade, mas o mesmo não acontece com o escândalo da FIFA, informa Nassif. Tinha a Rede Globo no meio do caminho. “A corrupção da FIFA é uma criação do Brasil. Uma criação da Rede Globo”, pontua o jornalista.

A partir daí, a mídia, a oposição e o “mercado” começam a tocar, sem trégua, a agenda do caos. Nada presta, nada funciona. E a culpa é sempre do governo federal. É por exemplo o que acontece com as previsões catastróficas em torno da realização da Copa do Mundo. “No mundo real, tudo foi um show. Os estádios ficaram todos prontos a tempo, apesar das previsões da imprensa. As matérias então deixam de ser sobre a construção e começam a falar que falta sabonete nos banheiros dos estádios. Um absurdo completo. O que importava era bater”, critica Nassif. A teoria do choque começa a rodar.

Com a derrota eleitoral em 2014, “Aécio, José Serra e Fernando Henrique Cardoso tornaram-se os porta-vozes do caos estimulando o movimento golpista nas ruas e nos jornais, enquanto a parceria Procuradoria Geral da República/Lava Jato/mídia tratava de incendiar a classe média com as denúncias de corrupção focadas exclusivamente no PT e em Lula”.

Aos erros praticados pela própria presidenta, de implantar a agenda econômica restritiva pregada pelo seu adversário (Aécio Neves, na campanha de 2014), designando Joaquim Levy para comandar o ajuste fiscal, somaram-se a perda da base parlamentar e a atuação de Eduardo Cunha e do PSDB para inviabilizar, no Congresso Nacional, os projetos do governo que tentavam de alguma forma consertar seus próprios desacertos.

Em fevereiro de 2015, o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, vai aos Estados Unidos entregar ao Departamento de Estado norte-americano dados internos de uma empresa brasileira. “O discurso anticorrupção foi o mote que juntou todas as pontas, criando o sentimento da classe e fornecendo o álibi para quem pretendesse pular no barco da conspiração”.

Elitismo e visão de classe

À frente do combate à corrupção estão os jovens procuradores do Ministério Público que tocam as investigações da Lava Jato. Jovens, na visão de Nassif, descolados da realidade, com perfil elitista e imbuídos do espírito de salvadores da pátria. Para o jornalista, o problema começa no modelo de seleção.

“Eles entram na carreira por concurso. Esses concursos não exigem conhecimentos profundos, de conceitos, é uma decoreba, não é? Uma decoreba. Aí você chega, pega um moleque de 25 anos, ganhando um salário que você não tem no setor privado, onde o salário inicial é um terço disso, então o sujeito se sente superpoderoso, ele muda de classe”, critica.

O referencial teórico construído em cursos e seminários ministrados em países estrangeiros também descolaria esses profissionais da realidade nacional e dos compromissos com um projeto de país: “O pessoal idealizou muito a ascensão da classe C, mas o fenômeno politicamente mais influente, foi essa internacionalização da classe B, os PHDs que vão fazer cursos fora do Brasil. Você pega o Joaquim Barbosa (ex-presidente do Supremo Tribunal Federal na época do julgamento do Mensalão), lá atrás. O que ele tinha de diploma externo… O que você lê daquilo? É um cara culto, um cara que nunca pôs a mão no trabalho dele. Passou a vida fazendo esses concursos. Então se criou esse sentimento de que eles pertencem a uma elite internacional. Eles acham que somos um país de botocudos. Eles perderam a noção de serviço público”.

E completa: “Eu fui num evento dos auditores da Receita e me falaram: ‘o pessoal que entra aqui, eles não são servidores públicos, eles são autoridades’. Então esse sentimento foi muito forte e em algum momento esse pessoal vai ter que ser enquadrado”.

Para Nassif, em algum tempo no futuro – “eu não sei em quantos anos” – a atuação dos integrantes da Lava Jato deverá ser julgada, considerando os males que causaram ao sistema político e à indústria nacional. “Você tem várias coisas em que eles podem dizer que estavam cumprindo a lei. Agora, você fazer acordo nos Estados Unidos contra empresas brasileiras e contra a Petrobras? Isso não tem quem livres eles não”, avalia o jornalista e analista político.


Made in USA

Em 2008, diversos países sacrificaram sua população para salvar o mercado financeiro da maior crise recente de sua história. A atuação dos atores políticos, associados ao mercado, criou uma ojeriza geral à política por parte de amplos setores da sociedade.

Neste cenário de desgaste junto à opinião pública, os Estados Unidos veem no processo de financiamento das campanhas eleitorais um filão para dar mais corda à impopularidade do meio político. Este que é o pecado de todos os partidos. Não só no Brasil. Mas aqui tudo é ainda mais evidente. Os EUA perceberam que estava aí o caminho para combater os partidos que precisavam ser atingidos, explica Nassif. A questão é buscar o apoio corporativo da Polícia e dos procuradores do país base no qual pretendem agir e, pronto, criminalizar a política.

“Essa parceria com o Ministério Público e com a Polícia Federal substitui as parcerias feitas no passado com os militares. Com o tempo os norte-americanos perceberam que essa parceria era ruim: por conta do comprometimento com os direitos humanos (e as críticas internas que geravam em parte da opinião pública norte-americana) e com um agravante, os militares trabalham com uma visão de projeto nacional”. Projeto nacional que, na maioria das vezes, vai bater de frente com os interesses estrangeiros que “operam” no Brasil.

O foco de atuação norte-americana vai para a mídia, a PF, o MP e o Poder Judiciário. Num processo ininterrupto de catequese: parcerias, cursos, seminários, troca de informações. Todo o tipo de aproximações.

Segundo Nassif, os Estados Unidos têm dois órgãos de ação para “desconstruir os demais países”: a CIA e a NSA. A atuação invasiva da CIA no mundo todo é conhecida e já ilustra centenas de livros de histórias em dezenas de línguas. A NSA ganhou notoriedade a partir da divulgação dos documentos sigilosos pelo técnico em computação Edward Snowden, que davam conta de que a empresa pratica há anos espionagem internacional por meio de escutas telefônicas e captação de dados de emails de autoridades públicas de diversos países (entre elas Dilma Rousseff e Angela Merkel) para acompanhar os seus passos políticos, mas especialmente proteger os negócios corporativos das empresas norte-americanas. Um exemplo mais do que claro de como política e negócio são irmãos siameses quando falamos de interesses externos dos Estados Unidos.

“Quando vem a manifestação de 2013, os Estados Unidos perceberam que o Brasil estava pronto, ali tinha elementos para desestruturar o Brasil. O problema do Brasil era sua posição de liderança regional e o fortalecimento dos Brics. Era preciso desestabilizar esses países”. Porque, na visão norte-americana, o fortalecimento de países como o Brasil enfraquece a posição internacional dos Estados Unidos e das suas empresas privadas. Enfraquecem seus interesses de Estado e também privados, que lá, como em várias partes do mundo, estão embricados.

No Brasil, Nassif enumera algumas áreas que se tornaram o foco da desestabilização dos Estados Unidos e de seus parceiros no Brasil (Polícia Federal, Ministério Público, Poder Judiciário e grande mídia): a Política Industrial Naval; a Cadeia de Petróleo e Gás; a transferência de tecnologia na área de saúde, na aquisição de remédios. O avanço sobre o pré-sal e os cortes orçamentários que a área de ciência, tecnologia e inovação deve sofrer nos próximos anos, com o congelamento de gastos por duas décadas previsto pela agora aprovada PEC 55, são exemplos do jogo que está sendo jogado.

VEJA VENDE MARCELA COMO CONSOLO PARA OS 12 MILHÕES DE DESEMPREGADOS DE TEMER


Alguém no Palácio do Planalto teve uma "idéia genial" para tentar levantar a popularidade de Michel Temer, rejeitado por pelo menos 77% dos brasileiros, neste fim de ano: explorar a imagem "princesa Disney" de Marcela, junto ao povão; esta é a capa de Veja deste fim de ano em que o Brasil termina com a maior taxa de desemprego da história, que é consequência direta do golpe que levou Temer ao poder; capa de Veja gerou uma onda de vomitaços nas redes sociais, até mesmo entre os leitores de Veja

Brasil 247 – A imagem de Michel Temer está consolidada entre os brasileiros. Para a grande maioria da população, ele é visto como traidor, desleal e servidor dos mais ricos, segundo apontam pesquisas.

Não por acaso, de acordo com pesquisa Ipsos divulgada antes das delações da Odebrecht e dos números catastróficos do desemprego, pelo menos 77% dos brasileiros o rejeitam.

À frente de um governo tido como ilegítimo pela maioria da população, que defende diretas já, Temer tem uma nova ideia: usar a imagem "princesa Disney" de Marcela para levantar a sua popularidade.

Esta é a capa de Veja deste fim de semana, que gerou uma onda de vomitaços e protestos, até mesmo entre os leitores da Editora Abril, sócia do golpe que levou Temer ao poder e quebrou a economia brasileira.

Eis algumas reações:

Bruno Bacanhim Essa capa diz tanto sobre essa revista. Desinformação, propaganda, interesses econômicos, panfletários... E jornalismo que é bom? Nada.

Zazo Guerra Que palhaçada. Temer já é o presidente com a mais baixa popularidade da história do Brasil, agora vem apelar pro "carisma" de uma "primeira dama" distante, frigida e insossa. Era o que faltava.

Bernardo Araujo Me parece que a grande aposta é a Veja, que continua a tentar achar algo de bom nesse governo...e não vou entrar no contexto machista, "jovem e bela"...depois "linda recatada e do lar", a Veja mostra como é o pensamento da elite, dos velhos, brancos e ricos(ou sem noção que se acham ricos).

Norma Rosenbach É deprimente quando um governo precisa se auto legitimar usando como propaganda a beleza alheia para alcançar popularidade.

Denise Moura Uau, com tanta coisa acontecendo no país e essa é a matéria de capa?
A crise afetou a Veja só pode, contrataram estagiários para fazer o serviço dos profissionais pagando menos.

Alexandre Vaz da Silva VEJA, GLOBO e demais órgãos de imprensa golpista. Por causa de tudo o que vem acontecendo em nosso país,todos estão fazendo um trabalho medíocre.

Paty Dantas Oi!!!
Que revista mais ridícula! !
O País está em crise, índice elevado de desemprego, corrupção ativa e a VEJA aborda um tema tão irrelevante...

Exame de DNA do corpo encontrado no veículo do embaixador grego levará 30 dias


Uma fonte no Departamento de Homicídios da Baixada Fluminense confirmou à Sputnik, sem permissão de comentário oficial gravado, que o corpo encontrado no final da tarde desta quinta-feira (29) no carro queimado em Nova Iguaçu foi realmente levado para exame ao Instituto Médico Legal de Nova Iguaçu.

Lembramos que foi encontrado um carro queimado com as mesmas características do que havia sido alugado pelo embaixador grego Kyriakos Amiridis, desaparecido desde a noite de segunda-feira, 26.

O veículo foi encontrado debaixo de um viaduto que dá acesso ao município de Nova Iguaçu. De acordo com as autoridades, até a placa é a mesma da do carro alugado pelo embaixador. ​A polícia e os médicos vão agora verificar se o corpo carbonizado pertence realmente ao embaixador grego. A mesma fonte no Departamento de Homicídios da Baixada Fluminense disse que será realizada uma análise de DNA para ter certeza a quem pertence o corpo. Esta análise levará pelo menos 30 dias. Porém, a fonte não descartou novas declarações por parte da polícia hoje (30). Kyriakos Amiridis, de 59 anos, veio passar as férias de final de ano no Rio, cidade onde trabalhou como cônsul entre os anos de 2001 e 2004. Ele foi visto pela última vez no centro de Nova Iguaçu há três dias.

Sputniknews

Rebeldes fabricaban armas químicas en talleres secretos en Alepo



Un vídeo de los barrios orientales de Alepo muestra cómo los ‘rebeldes’ fabricaban armas químicas en talleres para usarlas contra los civiles y el Ejército sirios.

Un equipo de los corresponsales de la agencia rusa de noticias Sputnik hizo la grabación tras visitar una fábrica donde se almacenaban grandes cantidades de sustancias tóxicas en un distrito oriental de Alepo, en el noreste de Siria, de cuyo control se hizo recientemente el Ejército sirio.

Una fuente militar confirmó a Sputnik que los grupos armados habían utilizado estas armas contra las tropas del Ejército sirio.

El barrio en el que se ubica la Academia Técnica Militar Háfez Asad, por ejemplo, sufrió un violento ataque con armas químicas. Los análisis posteriores de las sustancias tóxicas empleadas en el ataque revelaron que estos materiales eran de origen estadounidense, mientras que la bomba que los contenía había sido fabricada en Alepo.

La grabación publicada el jueves por este medio ruso muestra que en los depósitos encontrados en el taller de Alepo se puede ver una abreviatura escrita en alfabeto latino: OOH UN 308.

A mediados de diciembre, las autoridades sirias entregaron a los representantes de la Organización para la Prohibición de las Armas Químicas (OPAQ) documentación que confirma el uso de iperita, una sustancia tóxica conocida como gas mostaza, por parte de los ‘rebeldes’ que luchan contra las fuerzas gubernamentales en Alepo.

En respuesta, la OPAQ dijo que es necesario formar un comité especial para revisar los documentos enviados por Siria. No obstante, hasta el momento, no se ha dado ningún paso concreto en esta dirección.

El Gobierno sirio ha denunciado ante los entes internacionales numerosos ataques químicos llevados a cabo por terroristas y grupos armados en distintas zonas residenciales en Alepo y otros puntos del país, donde los extremistas han buscado culpar al Ejército de dichos crímenes.

Un ejemplo del ello, es un ataque del pasado 31 de octubre, cuando un grupo rebelde utilizó un proyectil de 240 mm con gas mostaza en la localidad siria de Maarat Umm Haush, situada en la zona de Afrin (provincia de Alepo), según las pruebas recogidas por los expertos del Ministerio de Defensa de Rusia.

Asimismo, el pasado agosto, el grupo terrorista EIIL (Daesh, en árabe) también usó armas químicas en sus ataques perpetrados contra las zonas residenciales de Alepo.

ftm/ktg/nal/HispanTv

La ira de Israel se eleva: No necesitamos esta América


Michael Oren, el viceprimer ministro del régimen israelí para asuntos diplomáticos y miembro del partido Kulanu, durante una sesión en el parlamento del régimen israelí

Israel critica las políticas de la Administración del saliente presidente de EE.UU., Barack Obama, hacia este régimen y dice que no necesita ‘esta América’.

El viceprimer ministro del régimen israelí para asuntos diplomáticos, Michael Oren, criticó el jueves las afirmaciones del secretario de Estado estadounidense, John Kerry, sobre el proceso de paz entre Palestina e Israel así como la reciente resolución del Consejo de Seguridad de las Naciones Unidas (CSNU) contra sus asentamientos, exigiendo un restablecimiento total de las relaciones entre Tel Aviv y Washington.

“El discurso de Kerry fue muy inquietante por muchas razones. Es preocupante que este sea el punto al que la política exterior de Estados Unidos ha caído. Es triste, trágico y peligroso. No necesitamos esta relación. No necesitamos esta América”, dijo Oren al diario The Times of Israel.

El pasado 23 de diciembre, el CSNU con 14 votos a favor y una abstención exigió al régimen israelí el fin de los asentamientos ilegales. En un suceso poco predecible, EE.UU., tras haber vetado en 2011 una resolución similar, se abstuvo y permitió que el texto saliese adelante con el respaldo del resto de miembros del ente, algo que provocó la ira del régimen de Tel Aviv.


Por otro lado, en declaraciones pronunciadas el miércoles en el Departamento de Estado en Washington (capital), Kerry describió las acusaciones vertidas por Israel en reacción de intentos de “distraer la atención del verdadero contenido del voto” y, además, dejó claro que Washington no puede seguir apoyando y protegiendo al régimen de Tel Aviv aun a costa de poner en riesgo la “solución de dos estados”.

En esta línea, el exembajador de Israel en EE.UU. (2009-2013) recalcó que para este régimen la relación bilateral con el país norteamericano es “vital” pero resulta imprescindible que el compromiso de Washington con sus aliados sea “incuestionable”.

Al mismo tiempo afirmó que la Administración de Obama a menudo le prometió una cosa al régimen de Tel Aviv y luego hizo otra cosa. “Fue una promesa quebrada después de la otra”, agregó.

Conforme a Oren, la decisión del Gobierno estadounidense de no apoyar los asentamientos israelíes hizo imposible tener una relación “íntima” con Israel, lo que llevó a una serie inevitable de crisis.

A modo de colofón, expresó su esperanza de que el nuevo presidente estadounidense, Donald Trump, pueda entrar en discusión con el régimen israelí y reforzar los lazos bilaterales entre ambos.

ftn/ktg/nal/HispanTv

El Ministerio de Exteriores ruso propone a Putin expulsar a 35 diplomáticos de EE.UU.


El Ministerio de Exteriores ruso ha propuesto declarar 'persona non grata' a 31 diplomáticos de la embajada estadounidense en Moscú y a 4 empleados del consulado de San Petersburgo.

El ministro de Exteriores ruso, Serguéi Lavrov, ha propuesto al presidente Vladímir Putin declarar 'persona non grata' a 31 diplomáticos de la embajada estadounidense en Moscú y a 4 empleados del consulado de San Petersburgo.

Además, el canciller ruso ha sugerido prohibir a los diplomáticos norteamericanos hacer uso de una casa de campo de la que disponen al norte de Moscú y de uno de sus almacenes.

Como ha indicado Lavrov, Rusia no va a dejar sin respuesta las nuevas sanciones antirrusas impuestas por EE.UU.

"Por supuesto, no podemos dejar estas tretas sin respuesta. La reciprocidad es la ley de la diplomacia y de las relaciones internacionales", ha declarado el canciller ruso, agregando que espera que sus propuestas sean tomadas en consideración lo más pronto posible.

"La Casa Blanca enloqueció"

Sin embargo, la portavoz del Ministerio, María Zajárova, ha calificado como falsa la información aparecida en varios medios estadounidenses sobre la supuesta intención de Moscú de cerrar la escuela angloestadounidense en la capital rusa como respuesta a las nuevas sanciones de Washington.

"Es mentira. Al parecer, la Casa Blanca enloqueció totalmente y empezó a inventar sanciones contra sus propios hijos", ha comentado Zajárova en Facebook, agregando que "la CNN y otros medios de comunicación occidentales han difundido de nuevo informaciones falsas citando a fuentes oficiales estadounidenses".

Las nuevas sanciones

El presidente de Estados Unidos, Barack Obama, ha firmado un decreto por el cual Washington impone nuevas sanciones contra Rusia en respuesta a una supuesta injerencia de Moscú en las elecciones norteamericanas.

Además, las autoridades estadounidenses han ordenado expulsar y declarar como 'persona non grata' a 35 integrantes de las misiones diplomáticas de Rusia en territorio de EE.UU., así como cerrar dos supuestos complejos de la Inteligencia rusa presentes en Maryland y Nueva York, en respuesta a una supuesta campaña de acoso del Kremlin contra diplomáticos estadounidenses en Moscú.

Actualidad RT

"¡Que muera EE.UU.!": Revelan las últimas declaraciones de Saddam Hussein antes de su ejecución


Mowaffak al Rubaie, consejero de ex primer ministro de Irak, Nouri al Maliki, relata en una entrevista con RT cómo fue decidido el destino de Saddam Hussein.

Tras su derrocamiento por Estados Unidos, el expresidente de Irak, Saddam Hussein, nunca pidió ni rogó perdón, relató en una entrevista exclusiva a RT Mowaffak al Rubaie, que entre 2004 y 2009 fue consejero de seguridad nacional del entonces primer ministro de Irak, Nouri al Maliki.

Según Rubaie, Hussein no daba la impresión de ser un hombre temeroso de dios y ni tan siquiera parecía que fuera religioso —solo utilizaba la religión "con fines propagandísticos y para engañar a la gente"— y tuvo que recordarle que pronunciara la última Shahada o profesión de fe islámica, en vísperas de su ejecución.

Este consejero indica que, antes de su muerte, los lemas de Hussein fueron: "¡Larga vida a la nación!", "¡Larga vida al pueblo!", "¡Viva Palestina!" y "¡Qua muera EE.UU.!".

El entonces presidente de EE.UU., George W. Bush, estaba claramente a favor del ajusticiamiento de Hussein, cuenta Mowaffak al Rubaie. Así, cuando "preguntó al primer ministro iraquí: '¿Qué van a hacer con este hombre?' y Maliki respondió 'vamos a ejecutarlo', el mandatario estadounidense levantó su pulgar en señal de aprobación".

24 años en el poder

Saddam Hussein gobernó Irak entre 1979 y 2003. El 5 de noviembre de 2006 fue condenado a morir en la horca por crímenes contra la humanidad por el Alto Tribunal Penal iraquí, instaurado a raíz de la intervención de EE.UU. Incriminado por el asesinato de 148 chiitas en la aldea de Duyail en 1982, Hussein fue ejecutado el 30 de diciembre de 2006.

Las ambiciones del exlíder iraquí desembocaron en un conflicto bélico con Irán. El Ejército de Irak invadió a este vecino en 1980 y esa acción inició una sangrienta guerra que duró ocho años y se cobró la vida de más de un millón de personas.

En agosto de 1990, Hussein se anexó Kuwait, que permaneció bajo soberanía iraquí hasta que, a principios de 1991, una coalición internacional liderada por EE.UU. lanzó un operativo para liberar ese país.

En 2003, los estadounidenses ocuparón Irak para derrocar a Saddam Hussein, con los argumentos de que querían establecer un régimen democrático y prevenir la proliferación de unas armas de destrucción masiva que nunca pudieron encontrar.

Actualidad RT

quinta-feira, 29 de dezembro de 2016

RODNEY ATKINSON: TROPAS BRITÁNICAS Y ESTADOUNIDENSES JUNTO A YIHADISTAS EN ALEPO


230 instructores del ejército de los Estados Unidos y 54 tropas británicas, 8 franceses y dos especialistas de artillería holandeses fueron atrapados en Aleppo, junto con los yihadistas del ISIS, por fuerzas sirias y rusas. Los estadounidenses pidieron al ministro ruso de Asuntos Exteriores, Lavrov, que mantuviese silencio, ¡por razones obvias!. He recibido esta noticia de una fuente fiable.

¿Qué están haciendo las tropas de la OTAN luchando junto a extremistas del ISIS, Al Qaeda y al Nusra? Esos rebeldes han masacrado a cristianos, ejecutado prisioneros de guerra, mantenido a civiles como rehenes, fusilado a los que intentaron escapar cuando el ejército sirio entró y atacaron a autocares enviados para evacuar a civiles (e incluso a sus propios combatientes) de Alepo.

Han quemado autobuses enviados a las ciudades de Foah y Kefraya (para evacuar a las tropas sirias leales y principalmente a los civiles chiítas como compensación por las evacuaciones suyas de Alepo). Y, sin embargo, estos soldados británicos (y estadounidenses, franceses y holandeses) están en compañía de combatientes islámicos extremistas contra los que, aparentemente, están luchando.
No escuchará esto en la BBC ni de los gobiernos británico ni norteamericano, ni se enterará de todas las armas enviadas a los «rebeldes buenos» que han sido entregadas a extremistas islámicos. No es de extrañar que las tropas de la OTAN no pudieran distinguir con quién estaban luchando. Incluso la congresista estadounidense Tulsi Gabbard, una demócrata compañera de Obama de Hawai, dice que la CIA ha estado vendiendo armas a Al Qaeda e ISIS durante años.

Gabbard ha propuesto un proyecto de ley para detener a la Hermandad Musulmana de Obama de la CIA, llamado «Ley para Dejar de Armar a Terroristas» (SATA, por sus siglas en inglés).
Compara el comportamiento de Obama con la advertencia de Vladimir Putin a los Estados Unidos — no atendida — sobre los peligrosos hermanos islamistas, los Tsarnaev, que atentaron en el maratón de Boston matando a 3 personas e hiriendo a 260. El 13 de diciembre, el Centro Ruso para la Reconciliación de los Lados Opuestos en Siria dijo que había ayudado a 7.796 civiles a abandonar las zonas controladas por los rebeldes en Alepo en 24 horas, pero los medios de comunicación no mencionaron eso, por supuesto.

Los políticos siempre se refieren a la «agresión» rusa en Siria, pero Rusia está en Siria por invitación del Gobierno. Las fuerzas occidentales están allí ilegalmente, aliadas, entre otros, con los grupos terroristas conocidos como Al Qaeda y el Frente Al Nusra — bombardeando a las fuerzas gubernamentales incluso después de declarar un alto el fuego — y luego ¡quejándose de que se ha roto el alto el fuego!.

También somos responsables de mucho sufrimiento en Siria mediante el cumplimiento de sanciones — con la consiguiente escasez de alimentos. Esas sanciones, según la Organización Mundial de la Salud, y las campañas de bombardeo de las fuerzas anti-gubernamentales, también han causado una escasez crítica de medicamentos. Antes de que Estados Unidos apoyara la guerra contra Siria, el país producía el 90% de sus propios medicamentos.

La revista de noticias alemana Der Spiegel trató de defenderse de los ataques de sus propios lectores por no informar con la misma simpatía hacia los civiles de Mosul (donde las bombas de la OTAN apoyan el ataque del Gobierno de Irak) como lo hacen hacia los civiles del este de Aleppo (donde el gobierno ruso y sirio están atacando). Der Spiegel utilizó un video mostrando que en Mosul «la gente tiene agua, electricidad, suficiente comida. Nadie se moría de hambre allí todavía»- excepto que resulta que es un vídeo hecho por Daesh, los extremistas islámicos que han librado una guerra de terror dentro de Mosul.

Cuando se ataca a las escuelas y los niños son asesinados por los «rebeldes» de la OTAN se escucha poco, al igual que no escuchamos nada del deliberado bombardeo de un hospital móvil ruso en Alepo. Nadie en Occidente cree la propaganda de sus propios «medios de comunicación» — al menos desde las mentiras que se dijeron para instigar la guerra contra Yugoslavia (la imagen fraudulenta de un «campo de concentración», la foto de un prisionero esquelético que es tan flaco hoy como lo era entonces , el bombardeo del mercado de Sarajevo no atribuido a nadie).

Pero la manipulación de noticias en Siria es extrema. Occidente no tiene prácticamente ningún periodista en el terreno (porque nuestros llamados «aliados rebeldes» los asesinarían) y se apoyan en versiones extremistas de la verdad enviada por individuos no verificados a través de sus iPhones (la corresponsal local de la BBC, Lyse Doucet está, de hecho, en Beirut — ¡a 206 millas de distancia!).

EE.UU. expulsa a 35 diplomáticos rusos


Washington acusa a Rusia de acosar a sus diplomáticos estadounidenses en Moscú y por los ciberataques realizados durante las elecciones presidenciales en EE.UU.

Estados Unidos ha ordenado expulsar y nombrar como personas non grata a 35 integrantes de las misiones diplomáticas de Rusia presentes en su país, así como cerrar las instalaciones de Rusia presentes en Maryland y Nueva York en respuesta a la campaña de acoso del Kremlin contra los diplomáticos estadounidenses en Moscú, informa Reuters.

En una nota de prensa publicada por la Casa Blanca de EE.UU., se añade además que otra razón que les ha llevado a tomar esta medida fue por los ciberataques sufridos por el país durante la campaña electoral y las elecciones presidenciales.

"Esta decisión fue tomada como medida de respuesta frente al acoso de Rusia sobre los diplomáticos estadounidenses y por las acciones de sus homólogos rusos, que hemos considerado incompatibles con la práctica diplomática", declaró este viernes un oficial de EE.UU. que prefiere mantener su anonimato.

Asimismo, los diplomáticos sancionados por Washington tienen 72 horas para abandorar EE.UU., mientras que el acceso a las dos instalaciones diplomáticas rusas estará prohibido para todos los oficiales rusos a partir de la tarde de este viernes.

Actualidad RT

Policiais temem explosão de violência na noite de Réveillon em Copacabana


O clima de insatisfação popular no Rio de Janeiro preocupa policiais militares na ativa e aposentados quanto à questão da segurança na festa de Réveillon em Copacabana. A Associação de Oficiais Militares Ativos e Inativos da Polícia Militar e do Corpo de Bombeiros do Estado do Rio de Janeiro (Aomai) pediu o cancelamento da festa.

Na mensagem, a associação justifica o pedido "pela amplitude e quantidade de pessoas envolvidas que poderão tomar proporções violentas e atentatórias à integridade da população presente", principalmente na comemoração que acontece tradicionalmente na Praia de Copacabana. A expectativa é que dois milhões de pessoas lotem a praia na virada do ano. A Sputnik Brasil conversou com o coronel reformado da Polícia Militar Paulo Ricardo Paul, que integra o Conselho Fiscal da Aomai, e ele confirmou as preocupações da entidade. "Fizemos a carta diante da inércia do governo. Não é o momento de se realizar o Réveillon no Rio de Janeiro, mas o governo está completamente inerte e tocando para frente, como se não estivéssemos vivendo no Rio uma situação completamente atípica: temos centenas de milhares de famílias que estão sem receber o 13º, com salários atrasados, passando gravíssimas necessidades, tem pensionista que só está comendo porque estamos fazendo campanha para arrecadar cestas básicas", diz Paul.

O integrante da Aomai lembra que o Rio tem vivido uma série de protestos, a maioria em frente à Assembléia Legislativa (Alerj), com enfrentamento entre policiais e manifestantes. Paul observa que o clima é de muita insegurança na cidade, com o aumento da criminalidade e o desaparelhamento tanto da PM quanto da Polícia Civil.


"Se tivermos lá um louco, basta um louco, que lance um rojão numa multidão aglomerada de dois milhões de pessoas, vamos ter uma correria que temos visto nos arrastões só que numa amplitude muito maior. Cinquenta feridos. Vai levar para qual hospital se estão todos quebrados e não têm condição de atender ao dia a dia da população? Você tem tudo para não fazer o evento", diz Paul, acrescentando: "A gente percebe uma clara revolta nas pessoas que isso é uma festa onde se gasta cerca de R$ 5 milhões sem considerar o que se gasta com a hora/homem do policial militar, combustível das viaturas, porque são dois mil homens que são colocados lá. O Estado tem um gasto gigantesco, um Estado que não paga seus servidores, seus militares estaduais. Se você está numa situação dessas, qual é o melhor lugar para se fazer um protesto?", indaga o coronel. O porta-voz da Aomai diz que a carta já repercutiu na mídia internacional e na mídia nacional toda. "Já temos informação de que vários protestos serão realizados. A Aomai já esteve presente em todos eles, mas não irá fazer protesto algum no dia 31, porque seria uma incoerência. E desse protesto, que mesmo ordeiro e pacífico, que pode nascer uma confusão. Estamos com a fórmula da tragédia, temos que pedir a Deus para dar tudo certo. Tem coisas que são inveitáveis. O número de furtos e de roubos é gigantesco, e isso vai contecer também, porque você não tem como proteger dois milhões de pessoas."

Segundo Paul, o foco das manifestações deverá ser em frente ao Copacabana Palace, porque ali é o local de maior visibilidade e de concentração de turistas, por isso a orientação é que as pessoas evitem ficar próximas do Copacabana Palace.

"Em qualquer situação em que vejam um protesto se instalando, se afastem desse local", aconselha Paul. "A Praia de Copacabana é enorme, você vê a queima de fogos em toda a extensão da praia. Nós, da Aomai, não queremos que as pessoas não participem da festa. Queremos que tenham mais cautela."

Sputniknews

Ejército sirio aniquila en Palmira a 50 terroristas de Daesh


Un soldado del Ejército sirio dispara contra las posiciones terroristas en la ciudad de Palmira

El Ejército sirio aniquila a 50 terroristas de EIIL (Daesh, en árabe) en la antigua ciudad de Palmira, en la provincia central de Homs.

Las Fuerzas Armadas sirias han conseguido abatir a 50 miembros de la banda takfirí con una operación en el campo de Palmira, anunció el miércoles la agencia estatal siria de noticias SANA.

En el marco de los esfuerzos del Ejército para estrechar aun más el cerco a las posiciones de los terroristas, las tropas también destruyeron vehículos de Daesh en la misma provincia.

Los efectivos sirios destruyeron además un puesto militar del grupo terrorista Ahrar al-Sham en el campo norte de Homs.

Desde los primeros momentos de su entrada en la ciudad, EIIL ha estado enfrentándose a la resistencia y contraataques de las fuerzas sirias. La semana pasada, el mando militar sirio envió tropas adicionales al aeródromo militar situado al oeste de Palmira (Tadmor, en árabe).

fdd/mla/ask/nal/HispanTv

Fuerzas especiales no conocidas matan a jefes “rebeldes” en Siria


Varios líderes y cabecillas de los grupos armados sirios han muerto en los últimos días a manos de atacantes desconocidos.

Según informó el martes la página Web South Front, citando a medios y fuentes locales, varios de los altos cargos de los grupos armados y extremistas en las provincias de Idlib (noroeste) y Daraa (suroeste) han muerto en los últimos días a manos de lo que muchos aseguran ser integrantes de fuerzas especiales.

Muchas de las fuentes citadas aseguran que se trata de integrantes de fuerzas especiales considerando el profesionalismo y la rapidez con la que llevan a cabo sus ataques contra los grupos armados.

Hasta el momento se desconoce quiénes son los atacantes no obstante, se cree posible que sean parte de las fuerzas gubernamentales sirias o, probablemente, efectivos de las Fuerzas Especiales de Rusia (Spetsnaz) desplegados en el territorio sirio.

hgn/ktg/mjs/msf/HispanTv

Grupo da Marinha norte-americana abandona Oriente Médio


O 10º grupo de ataque da Marinha norte-americana, juntamente com o porta-aviões Dwight D. Eisenhower, sai do Oriente Médio para os EUA, diz-se no comunicado das forças marítimas norte-americanas.

O grupo, além do porta-aviões, é composto pelo cruzador de mísseis San Jacinto e destróiers Mason e Nitze. Em breve, eles voltarão para a base em Norfolk, no estado da Virgínia.

"Mais de 6 mil marinheiros do grupo naval de ataque devem voltar para os portos do seu deslocamento em 30 de dezembro, após concluírem com sucesso a viagem que durou sete meses", de acordo com o comunicado.

No Oriente Médio, os navios prestaram apoio à operação Determinação Inerente (Inherent Resolve) no Iraque e na Síria, bem como às operações na Líbia e Sudão do Sul.

"Durante as suas atividades, o grupo de ataque mostrou bons resultados durante as operações na zona de responsabilidade da 5ª frota (Oriente Médio) e 6ª frota (Europa), garantindo a segurança no mar, completando tarefas de combate e realizando ataques com ajuda de caças-bombardeiros F/A-18 contra o Daesh", destacou a Marinha norte-americana. Os EUA realizam ataques contra posições do Daesh (organização terrorista proibida na Rússia) na Síria e no Iraque desde 2014. A coalizão norte-americana conta com 68 países, mas nem todos participam das práticas de bombardeamento.

Sputniknews