sexta-feira, 2 de setembro de 2016

Declaração do Governo Revolucionário da República de Cuba sobre o golpe no Brasil


O Governo Revolucionário da República de Cuba rejeita veementemente o golpe de estado parlamentar-judicial que foi realizado contra a Presidenta Dilma Rousseff.

Oafastamentoda Presidenta do governo sem apresentar-se nenhuma evidenciade delitos de corrupção nem de crimes de responsabilidade, e com ela do Partido dos Trabalhadores (PT) assim como outras forças políticas de esquerda aliadas, constitui um ato de desacato à vontade soberana do povo que a elegeu.

Durante os governos de Luiz Inácio Lula da Silva e Dilma Rousseff, foi impulsionado um modelo econômico-social que permitiu ao Brasil dar um salto no seu crescimento produtivo com inclusão social, a defesa de seus recursos naturais, a formação de emprego, a luta contra a pobreza, a saída da miséria de mais de 35 milhões de brasileiros que viviam em condições desumanas e a elevação da receita de outros 40 milhões, a ampliação das oportunidades na educação e a saúde do povo, abrangendo setores marginados naquela altura.

Neste período, o Brasil tem sido um impulsionador ativo da integração latino-americana e caribenha. A derrota do Acordo de Livre Comércio para as Américas (ALCA), a convocatória para a Cúpula da América Latina e as Caraíbas relativa a Integração e Desenvolvimento (CALC) que conduz para a criação ulterior da CELAC, assim como a constituição da UNASUR, são acontecimentos transcendentais na historia mais recente da região que demonstram o protagonismo desse país.

Mesmo assim, a sua projeção para com as nações do Terceiro Mundo, sobretudo de África, sua ativa participação como membro no Grupo BRICS (o Brasil, a Rússia, Índia, China, e África do Sul)assim como o seu desempenho no quadro da Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO)e a Organização Mundial do Comércio, entre outras, são um reconhecimento à sua liderança internacional.
Também merece de se elogiar a executória brasileira sob os governos do PT nos temas decisivos da situação internacional em defesa da paz, o desenvolvimento, o meio ambiente e os programas contra a fome.

Os esforços feitos por Lula e Dilma são largamente conhecidos no intuito de reformar o sistema político e ordenar o financiamento dos partidos e suas campanhas, bem como a ajuda às investigações que foram realizadas contra a corrupção, e a independência das instituições encarregadas delas.

As forças que exercem o poder nesta altura divulgaram medidas privatizadoras relativas as reservas petrolíferas nas águas profundas e a redução dos programas sociais. Além disso, emitem uma política exterior em prol das relações com os grandes centros de poder internacionais. Não poucos daqueles que julgam à Presidenta são pesquisados por atos de corrupção.

O que aconteceu no Brasil é mais outra expressão da ofensiva do imperialismo e da oligarquia contra os governos revolucionários e progressistas de América Latina e as Caraíbas, que ameaça a paz e a estabilidade das nações, infringindo o espírito e a letra da Proclama de América Latina e as Caraíbas como Zona de Paz, a qual foi assinada pelos chefes de Estado e de Governo da regiãona II Cúpula da CELAC, em janeiro de 2014, em Havana.

Havana, 31 de agosto de 2016.

Ministério de Relações Exteriores de cuba

Golpe ‘made in USA’: Queda de Dilma foi ordenada por Wall Street?


EVARISTO SA

Em artigo publicado pela primeira vez em junho, mas reeditado neste 1º de setembro, um dia após a consumação do impeachment no Brasil, o renomado professor e economista canadense Michel Chossudovsky explica por que a queda de Dilma foi ordenada por Wall Street e tenta desmascarar “os atores por trás do golpe”.

“O controle sobre a política monetária e a reforma macroeconômica eram os objetivos últimos do golpe de Estado.

As nomeações principais do ponto de vista de Wall Street são o Banco Central, que domina a política monetária e as operações de câmbio, o Ministério da Fazenda e o Banco do Brasil”, diz o artigo, ressaltando que, desde o governo FHC, passando por Lula e Temer, Wall Street tem exercido controle sobre os nomes apontados para liderar essas três instâncias estratégicas para a economia brasileira.

“Em nome de Wall Street e do ‘consenso de Washington’, o ‘governo’ interino pós-golpe de Michel Temer nomeou um ex-CEO de Wall Street (com cidadania dos EUA) para dirigir o Ministério da Fazenda”, diz o artigo, referindo-se a Henrique Meirelles, nomeado em 12 de maio.

Como observa o artigo, Meirelles, que tem dupla cidadania Brasil-EUA, serviu como presidente do FleetBoston Financial (fusão do BankBoston Corp. com o Fleet Financial Group) entre 1999 e 2002 e foi presidente do Banco Central sob o governo Lula, entre 1º de janeiro de 2003 e 1º de janeiro de 2011.

Antes disso, o atual ministro da Fazenda, que volta ao poder sob o governo Temer após ter sido dispensado por Dilma em 2010, também atuou por 12 anos como presidente do BankBoston nos EUA. Já o atual presidente do Banco Central, Ilan Goldfajn, nomeado por Temer em 16 de maio, tem dupla cidadania Brasil-Israel e foi economista-chefe do Itaú, maior banco privado do Brasil.

Segundo o artigo, Goldfajn “tem laços estreitos tanto com o FMI [Fundo Monetário Internacional] quanto com o Banco Mundial”. “Goldfajn já havia trabalhado no Banco Central sob Armínio Fraga, bem como sob Henrique Meirelles.

Ele tem estreitos laços pessoais com o prof. Stanley Fischer, atualmente vice-presidente do Federal Reserve dos EUA [além de ex-vice-diretor do FMI e ex-presidente do Banco Central de Israel]. Desnecessário dizer que a nomeação de Golfajn ao Banco Central foi aprovada pelo FMI, pelo Tesouro dos EUA, por Wall Street e pelo Federal Reserve dos EUA”, afirma o artigo.

Fraga, por sua vez, atuou como presidente do Banco Central entre 4 de março de 1999 e 1º de janeiro de 2003. Ele foi diretor de fundos de cobertura (hedge funds) por seis anos na Soros Fund Management (associada ao magnata George Soros), e também tem dupla cidadania Brasil-EUA.

“O sistema monetário do Brasil sob o real é fortemente dolarizado. Operações da dívida interna são conducentes a uma dívida externa crescente. Wall Street tem o objetivo de manter o Brasil em uma camisa de força monetária”, explica o professor canadense.


Por isso, afirma o artigo, quando Dilma Rousseff aponta um nome não aprovado por Wall Street para a presidência do Banco Central, a saber, Alexandre Antônio Tombini, cidadão brasileiro e funcionário de carreira no Ministério da Fazenda, é compreensível que os interesses financeiros externos se articulem aos interesses das elites brasileiras para mudar o quadro político no país.

Contexto histórico No início de 1999, na sequência imediata do ataque especulativo contra o real, diz Chossudovsky, o presidente do Banco Central, Francisco Lopez (que havia sido nomeado em 13 de janeiro de 1999, a Quarta-feira Negra) foi demitido pouco depois e substituído por Armínio Fraga, cidadão americano e funcionário da Quantum Fund de George Soros em Nova York.

“A raposa tinha sido nomeada para tomar conta do galinheiro”, resume o artigo, afirmando que, com Fraga, os especuladores de Wall Street tomaram o controle da política monetária do Brasil.

Sob Lula, o apontamento de Meirelles para a presidência do Banco Central do Brasil dá seguimento à situação, diz o artigo, destacando que o nomeado já havia atuado anteriormente como presidente e CEO dentro de uma das maiores instituições financeiras de Wall Street.

“A FleetBoston era o segundo maior credor do Brasil, após o Citigroup. Para dizer o mínimo, ele [Meirelles] estava em conflito de interesses. Sua nomeação foi acordada antes da ascensão de Lula à presidência”, escreve o autor.

Além disso, Meirelles foi um firme defensor do controverso Plano Cavallo da Argentina na década de 1990: “um ‘plano de estabilização’ de Wall Street que causou grandes estragos econômicos e sociais”, segundo o professor Chossudovsky.

De acordo com ele, “a estrutura essencial do Plano Cavallo da Argentina foi replicada no Brasil sob o Plano Real, ou seja, a imposição de uma moeda nacional conversível dolarizada. O que este regime implica é que a dívida interna é transformada em uma dívida externa denominada em dólar”.

Quando Dilma sobe à presidência em 2011, Meirelles é retirado da presidência do Banco Central. Como ministro da Fazenda de Temer, ele defende a chamada “independência do Banco Central”.

“A aplicação deste conceito falso implica que o governo não deve intervir nas decisões do Banco Central. Mas não há restrições para as ‘Raposas de Wall Street’”, diz o artigo, acrescentando que “a questão da soberania na política monetária é crucial” e que “o objetivo do golpe de Estado foi negar a soberania do Brasil na formulação de sua política macroeconômica”.

De fato, sob o governo Dilma, a “tradição” de nomear uma “raposa de Wall Street” para o Banco Central foi abandonada com a nomeação de Tombini, que permaneceu no cargo de 2011 até maio de 2016, quando Temer assume a presidência interina do país.

A partir daí, Meirelles, no Ministério da Fazenda do governo interino, “aponta seus próprios comparsas para chefiar o Banco Central [Goldfajn] e o Banco do Brasil [Paulo Caffarelli]”, diz o artigo do Global Research, sublinhando que o novo ministro havia sido descrito pela mídia dos EUA como “market friendly” (“amigo do mercado”).

Conclusão. “O que está em jogo através de vários mecanismos – incluindo operações de inteligência, manipulação financeira e meios de propaganda – é a desestabilização pura e simples da estrutura estatal do Brasil e da economia nacional, para não mencionar o empobrecimento em massa do povo brasileiro”, afirma Chossudovsky.

Segundo a tese do renomado professor, “Lula era ‘aceitável’ porque seguiu as instruções de Wall Street e do FMI”, mas Dilma, com um governo mais guiado por um nacionalismo reformista soberano, não pôde ser “aceita” pelos interesses financeiros dos EUA, apesar da agenda política neoliberal que prevaleceu sob seu governo. “Se Dilma tivesse decidido manter Henrique de Campos Meirelles, o golpe de Estado muito provavelmente não ter ocorrido”, afirmai o analista.

“Um ex-CEO/presidente de uma das maiores instituições financeiras dos Estados Unidos (e um cidadão dos EUA) controla instituições financeiras-chave do Brasil e define a agenda macroeconômica e monetária para um país de mais de 200 milhões de pessoas. Chama-se um golpe de Estado… dado por Wall Street”, conclui Chossudovsky.

Michel Chossudovsky, escritor premiado, é professor (emérito) de Economia da Universidade de Ottawa, fundador e diretor do Centro de Pesquisa sobre a Globalização (CRG) e editor da organização independente de pesquisa e mídia Global Research. Ele lecionou como professor visitante na Europa Ocidental, no Sudeste Asiático e na América Latina, serviu como conselheiro econômico para governos de países em desenvolvimento e tem atuado como consultor para várias organizações internacionais. Ele é o autor de onze livros, publicados em mais de vinte línguas. Em 2014, foi premiado com a Medalha de Ouro de Mérito da República da Sérvia por seus escritos sobre a guerra de agressão da OTAN contra a Iugoslávia.

Sputniknews

Venezuela congela relações com Brasil após impeachment


Juan Barreto

Após Equador, Bolívia e Venezuela criticarem a aprovação do impeachment de Dilma Rousseff pelo Congresso Nacional, o governo brasileiro decidiu convocar os embaixadores brasileiros nos três países para consultas, informou Agência Brasil. A medida foi uma reação às atitudes de algumas nações latino-americanas, em especial da Venezuela, que anunciou o congelamento das relações diplomáticas com o Brasil.

“A manifestação do governo venezuelano reflete, em primeiro lugar, um desconhecimento da realidade do Brasil, da Constituição [brasileira], das leis e daquilo que aconteceu”, disse o ministro das Relações Exteriores, José Serra, por meio da assessoria de imprensa do Palácio do Planalto.

Por meio de um comunicado oficial, o governo venezuelano condenou “categoricamente” o que chamou de “golpe de Estado parlamentar”, expressou solidariedade à ex-presidenta Dilma e às “milhões de mulheres e homens” que a elegeram. Além de retirar definitivamente o embaixador venezuelano no Brasil, Alberto Efraín Padilla, o país vizinho decidiu congelar as relações políticas e diplomáticas com o governo brasileiro. Mais cedo, o Itamaraty já havia criticado as reações de Bolívia, Equador e Cuba e repudiou a decisão da Venezuela.

“O governo brasileiro lamenta as manifestações de incompreensão dos governos da Bolívia, do Equador e de Cuba sobre a conclusão do processo de impedimento da ex-Presidente da República.

Os governos desses países reincidem em expressões equivocadas que ignoram os fundamentos de um Estado democrático de direito, como o que vige de maneira plena no Brasil.”, informou o ministério, por meio de nota.

Pátria Latina

Povo venezuelano manifesta apoio a Nicolás Maduro




As avenidas e bulevares de Caracas se vestiram de vermelho ontem para manifestar apoio ao presidente bolivariano Nicolás Maduro.

Milhares de venezuelanos mostraram que não temem as ameaças dos EUA e da direita corrupta do país.

O governo de Nicolás Maduro segue firme na defesa do socialismo bolivariano criado pelo imortal Hugo Chavez.

Por apoiar Dilma, Vanessa Grazziotin é agredida por advogado em Curitiba


A intolerância e o ódio estão sendo praticados no Brasil diariamente, com o beneplácito da Globo e seus cúmplices midiáticos.

Por volta das 23h45 dessa quarta-feira (31/8), no Aeroporto Internacional de Curitiba (Afonso Pena), um covarde de aproximadamente 40 anos foi detido por meia hora pela Polícia Federal (PF), por suposta tentativa de agressão à senadora Vanessa Grazziotin (PCdoB-AM).

No momento do desembarque de passageiros que vinham de Brasília em um avião da Latam, a senadora foi hostilizada por um grupo favorável ao impeachment da presidente Dilma Rousseff. Ao ser xingada, ela começou a filmar quando o homem tentou tirar o celular das mãos dela. Depois do tumulto, o homem foi levado para uma sala da PF.

Segundo testemunhas, os comissários de bordo tiveram que intervir para liberar a passagem da senadora para fora do avião. A PF foi acionada pela companhia aérea. O homem, que estaria alterado, foi retido até que todos os passageiros desembarcassem. O voo JJ 3151 da Latam saiu de Brasília às 22h05 e chegou às 23h45. Houve atraso de 30 minutos no desembarque.

A psicóloga Ana Lúcia Canetti, que estava no fundo do avião, afirma que no momento do embarque um grupo já tinha se manifestado contra a senadora. “Lá no fundo as pessoas acharam que era a Gleisi (Hoffmann, PT-PR). Eu tinha visto ela embarcando e reparei que ela pediu para ficar em uma poltrona especial, mas não tinha mais, uma que é mais larga que fica lá na frente. Acho que ela já estava com medo (de ser hostilizada). Quando ela conseguiu a poltrona especial lá na frente, as pessoas começaram a gritar ‘fora querida’. Durante o voo pararam”, conta.

“Quando (os passageiros) começaram a desembarcar, e algumas pessoas começaram a gritar com ela, eu vi o cara pular pra cima dela, porque ela estava com um celular na mão. Os comissários avisaram que o desembarque ia demorar porque ‘houve uma agressão’. Ela saiu e o agressor foi retido”, disse.

Segundo a PF, o passageiro não chegou a ser preso e foi liberado por volta da 0h20.

Por telefone, a assessoria informou que a senadora não registrou ocorrência e que achou melhor não divulgar o caso que considera lamentável. Vanessa Grazziotin participou da votação do impeachment no Senado nessa quarta e, à noite, veio a Curitiba para visitar a mãe que mora na capital paranaense.

Começa assim. Em breve podemos ter sangue nas ruas.

Nota da Latam:

“A LATAM Airlines Brasil informa que solicitou apoio da Polícia Federal para realizar o desembarque de um passageiro do voo JJ3151 (Brasília – Curitiba) de ontem (31) em função de comportamento indisciplinado. A empresa ressalta que segue os mais elevados padrões de segurança, atendendo rigorosamente aos regulamentos de autoridades nacionais e internacionais.”

O BRASIL É FORA TEMER


Enquanto o presidente golpista viaja para a China, milhares tomam as ruas em todos os cantos do país.

São dezenas de manifestações de cidades inundadas pela sentimento de traição. Não vai ter arrego!

A Rede Globo golpista continua censurando matérias sobre manifestações do nosso povo.

#LutarSempre #ForaTemer #TemerJAMAIS

quinta-feira, 1 de setembro de 2016

LULA ARTICULA FRENTE AMPLA DE OPOSIÇÃO A TEMER


Com a efetivação do impeachment, o PT propõe aos aliados a formação de um bloco de resistência ao governo Michel Temer; o ex-presidente Lula reativou assim a articulação de uma frente ampla de esquerda, que reúna, além de partidos, sindicatos, associações, movimentos de esquerda, intelectuais e artistas em torno de um programa; segundo Carlos Lupi, presidente nacional do PDT, Lula não descarta o lançamento de um candidato fora do PT para a Presidência, entre eles o ex-ministro Ciro Gomes (PDT); Lula conversou com a cúpula do PCdoB em defesa da proposta e sugeriu aos aliados uma reunião conjunta, que deve acontecer depois do feriado de 7 de Setembro; segundo o deputado federal Orlando Silva (PCdoB-SP), não deve haver "hegemonia" entre os partidos; o ex-governador Tarso Genro é um dos entusiastas da frente

Brasil 247 - Com a efetivação do impeachment, o PT propõe aos aliados a formação de um bloco de resistência ao governo Michel Temer. O ex-presidente Lula reativou assim a articulação de uma frente ampla de esquerda.

O PT reacende, agora, o debate sobre a criação de uma frente inspirada no modelo do Uruguai com vistas a 2018: uma grande coalização que reúna, além de partidos, sindicatos, associações, movimentos de esquerda, intelectuais e artistas em torno de um programa.

Nesta quarta-feira (31), enquanto acompanhava a votação do impeachment ao lado de Dilma Rousseff, no Palácio da Alvorada, Lula sugeriu a Carlos Lupi, presidente nacional do PDT, a composição de bloco de oposição no Congresso, oferecendo aos pedetistas a liderança da minoria.

Segundo Lupi, Lula não descarta o lançamento de um candidato fora do PT para a Presidência, entre eles o ex-ministro Ciro Gomes (PDT).

"Ele diz que Ciro é o mais preparado, o problema é o temperamento", disse o pedetista.

No modelo da frente, os partidos perdem o protagonismo e as candidaturas passam a ser lançadas em nome da coalização.

Lula conversou com a cúpula do PCdoB em defesa da proposta e sugeriu aos aliados uma reunião conjunta, que deve acontecer depois do feriado de 7 de Setembro.

Segundo o deputado federal Orlando Silva (PCdoB-SP), "Lula aposta nesta frente". O deputado frisa que não deve haver "hegemonia" entre os partidos."Não pode ter força principal, nem acessória."

"É uma grande saída para a resistência", diz Luciana Santos, presidente nacional do PCdoB, numa alusão à frente.

Disposto a se credenciar para a disputa e ganhar a confiança do PT, Ciro se reuniu com o ex-governador Tarso Genro, um dos entusiastas da frente. Na avaliação do petista, ele e o prefeito de São Paulo, Fernando Haddad, "são duas lideranças que terão um papel importante no futuro do país".

"Quero estar junto com eles numa nova frente política, democrática e republicana, com toda a esquerda pensante, num período próximo, em direção a 2018", afirma Genro.

Sem democracia, o Brasil vai arder


Fernando Brito, no blog Tijolaço:

Foge à compreensão do governo golpista.

Para ele, a hegemonia política se constrói com cooptações e conchavos que assegurem “X” votos de parlamentares.

Não existem movimentos e inconformismos sociais.

A sociedade brasileira é, como no poema de Afonso Romano de Sant’Anna, lembrado hoje cedo por Fernando Molica, diferente disso:

"Uma coisa é um país,/outra um ajuntamento./Uma coisa é um país,/outra um regimento./Uma coisa é um país,/outra o confinamento".

A resposta do Governo Temer para sua ilegitimidade parece que se desenha como a pauladas.

Tal como na “diplomacia Serra”, parece apelar para a “conciliação Gestapo”.

“Ordem e progresso sempre andam juntos”, disse ele hoje, repetindo Michezinho, no pronunciamento gravado na televisão.

Andam juntos, mas a ordem chega primeiro, sempre e o progresso fica para as calendas?

Temer se está fazendo um Sarney, um Sarney sem Cruzado.

Há sinais, e se fala abertamente no mercado, de um degringolar das finanças públicas a partir de outubro.

E as finanças públicas são o único “programa de governo” destes usurpadores.

O resto é concessão de aumentos às categorias mais privilegiadas do funcionalismo – judiciário à frente – , tapar o rompo das contas estaduais e aumentar a dívida pública.

Ah, sim, e despachar a tropa de choque da PM.

Países da Alba condenam na OEA 'golpe de Estado' contra Dilma


Os membros da Aliança Bolivariana para os Povos da Nossa América (Alba) Venezuela, Bolívia, Equador e Nicarágua denunciaram na Organização dos Estados Americanos (OEA), nesta quarta-feira (31), um "golpe de Estado" contra Dilma Rousseff, após a conclusão de seu processo de impeachment por parte do Senado.

O representante suplente da Nicarágua, Luis Ezequiel Alvarado, condenou um "golpe de Estado parlamentar" depois que o Senado brasileiro pôs fim, em uma sentença histórica, a 13 anos de governos petistas no país.

"Isso demonstra que as forças regressivas do hemisfério continuam trabalhando com o objetivo de desestabilizar e de provocar golpes de Estado contra os governos progressistas da região", acrescentou Alvarado.

Pouco antes, as representações de Equador, Bolívia e Venezuela já haviam se pronunciado de maneira similar.

Equador e Venezuela anunciaram a retirada de seus respectivos representantes do Brasil, enquanto Caracas declarou ainda o congelamento das relações com Brasília.

O primeiro a se manifestar foi o presidente do Equador, Rafael Correa, que decidiu convocar o mais alto representante diplomático de seu país acreditado no Brasil.

"Destituíram Dilma. Uma apologia ao abuso e à traição. Retiraremos nosso encarregado (de negócios) da embaixada" em Brasília, escreveu Correa no Twitter.

Em maio, Quito já havia convocado para consultas seu embaixador no Brasil, Horacio Sevilla. Desde então, ele não voltou ao posto e, em junho, foi nomeado representante permanente do Equador na ONU.

Assim, o principal representante do Equador no país era, até o momento, o encarregado de negócios Santiago Javier Chávez Pareja.

Na época, o Equador advertiu que, se o afastamento de Dilma se tornasse definitivo, "reagiria com maior radicalidade".

"Nunca coadunaremos essas práticas, que nos lembram as horas mais obscuras da nossa América.

Toda nossa solidariedade com a companheira Dilma, com Lula e com todo o povo brasileiro. Até a vitória sempre!", reiterou o presidente.

Em um comunicado, o Ministério equatoriano das Relações Exteriores rejeitou "a flagrante subversão da ordem democrática no Brasil, que considera um golpe de Estado solapado".

"Políticos adversários e outras forças de oposição confabularam contra a democracia para desestabilizar o governo e remover de seu cargo, de forma ilegítima, a presidenta Dilma Rousseff", acrescentou.

O chanceler equatoriano, Guillaume Long, dará uma entrevista coletiva sobre o tema hoje à tarde.

No mesmo tom, o governo venezuelano de Nicolás Maduro anunciou a retirada de seu embaixador, assim como o congelamento de suas relações com o Brasil, ao condenar "energicamente" a destituição de Dilma por meio de um "golpe de Estado parlamentar".

"A Venezuela decidiu retirar definitivamente seu Embaixador na República Federativa do Brasil e congelar as relações políticas e diplomáticas com o governo surgido desse golpe parlamentar", denunciou a Chancelaria, em uma nota.

Em resposta, uma representante brasileira agradeceu pelas "manifestações de solidariedade nesse momento difícil de nossa história

Forum Zona Norte

Ejército sirio mata a 50 terroristas en Hama, y avanza en Alepo


Las fuerzas sirias defienden sus posiciones en la Academia de la Fuerza Aérea de Siria al sur de la ciudad de Alepo.

El Ejército sirio, apoyado por las fuerzas populares, mató a unos 50 terroristas en la ciudad de Hama, y avanzó en el sur de la ciudad norteña de Alepo.

“Al menos 50 integrantes de la alianza terrorista Yeish al-Fath, murieron y otros 70 resultaron heridos en las operaciones de las fuerzas sirias en la localidad de Soran, al norte de la ciudad de Hama”, informó el miércoles la agencia oficial siria de noticias SANA.

Precisó que las unidades del Ejército sirio también destruyeron dos tanques de los terroristas cerca del pueblo de Budiya. Fuentes militares sirias revelaron que muchos ciudadanos huyeron del pueblo de Hifai hacia Muhrada por el ataque de los extremistas en la frontera de las provincias de Hama e Idlib.

Además, la agencia rusa de noticias RIA Novosti informó que el Ejército sirio recuperó el control de la mitad de la Academia de la Fuerza Aérea de Siria al sur de la ciudad de Alepo.

Asimismo, las fuerzas sirias lograron expulsar a los extremistas de varios edificios clave y fijar posiciones en ellos, mientras continúan los enfrentamientos. Hace dos días, el Ejército destruyó por completo una ruta que los terroristas intentaron usar para abastecer a sus integrantes cercados en los alrededores de la ciudad.

Desde finales de julio, Alepo, la segunda ciudad más importante de Siria y principal bastión de los grupos extremistas, es escenario de feroces choques entre el Ejército sirio y el Yeish al-Fath, que trata de romper el cerco del Ejército impuesto a sus posiciones en el sur y este de la ciudad.

La toma de las academias, según los militares sirios, permitirá cerrar el cerco alrededor de los extremistas en las afueras del este de la ciudad y comenzar la ofensiva con el objetivo de garantizar la seguridad de la entrada sur de Alepo, bloqueada en la actualidad por el fuego de los terroristas.

mkh/rha/msf/HispanTv

Trump: México aún no lo sabe, pero pagará 100 por ciento del muro


El candidato republicano a la presidencia estadounidense, Donald Trump, afirmó que México aún desconoce que pagará el 100 % del muro fronterizo con EE.UU.

“Vamos a construir un enorme muro en la frontera sur, y México va a pagar por ese muro. No lo saben todavía, pero así va a ser”, afirmó el republicano horas después de una reunión sorpresiva mantenida con el presidente mexicano Enrique Peña Nieto, en el país azteca.

Trump habló del muro fronterizo durante su discurso la noche del miércoles en la que anunciaba su plan migratorio en el estado de Arizona (suroeste) además se mostró muy confiado en que México colaborará en dicha construcción, porque vio al mandatario mexicano con ganas de resolver esta problemática migratoria entre ambos países.

En este sentido, el político explicó a los asistentes que había transmitido a Peña Nieto la importancia de cesar el tráfico ilegal de drogas, efectivo, armas y personas a través de la frontera entre ambas naciones.

El magnate detalló que en cuanto llegue a la Casa Blanca se pondrá a trabajar en la construcción del muro, que es el primer punto de su estrategia migratoria tras agregar que el muro incluirá sensores subterráneos y superficiales.

En el encuentro relámpago, el candidato republicano insistió en defender el derecho de EE.UU. de construir un muro fronterizo como prometió en su campaña electoral, no obstante, más tarde admitió que no había abordado con el mandatario mexicano sobre a quién le toca pagar la construcción de la barrera, al precisar que esta tema se hablaría en futuras reuniones.

Nada más conocerse la visita de Trump a Peña Nieto, una lluvia de críticas comenzó a recorrer todo México, al igual que las redes sociales donde los internautas se burlaban de ambos personajes.

Los líderes de la oposición e intelectuales de México exigían que Trump no sea bienvenido a su país mientras no pida perdón por sus declaraciones xenófobas y racistas vertidas contra los mexicanos que los calificó como "criminales" y "violadores". Sin embargo, el candidato republicano no ofreció disculpas al respecto.

krd/rha/msf/HispanTv

Asesor de Netanyahu pide a Occidente no acabar con Daesh


Una sesión de entrenamientos de niños soldados de Daesh en el sur de la provincia siria de Damasco.

Uno de los asesores del primer ministro israelí, Benyamin Netanyahu, pide a Occidente que no elimine al grupo takfirí EIIL (Daesh, en árabe) en Oriente Medio.

En un artículo titulado ‘La destrucción de Daesh es un error estratégico’, el profesor Efraim Inbar, director de BESA, el “centro de estudios estratégicos” de la Universidad ortodoxa Bar-Ilan de Tel Aviv, pidió a los países occidentales que no acaben con EIIL puesto que esta agrupación extremista tiene más valor para Occidente viva, informó el miércoles el portal Web Público.

“La existencia continuada de Daesh sirve a nuestros intereses estratégicos y puede servir como herramienta para socavar los planes de Irán, Hezbolá, Siria y Rusia para conquistar Oriente Medio”, argumentó en su artículo el director de BESA.


Según Inbar, EE.UU. está cometiendo una “locura estratégica” al mostrar la inclinación de coordinar con Rusia para llevar a cabo acciones militares contra EIIL en Siria y sin atender a que el gran problema de Occidente es Irán.

En su artículo, el profesor israelí defiende que sería una buena idea prolongar la guerra en Siria, una posición que ya mantuvo un general israelí hace varios años cuando dijo: “Lo que hay en Siria no nos conviene; lo que va a venir tampoco nos conviene, así que lo mejor es que continúe el conflicto”.

Según el excontratista de la Inteligencia estadounidense Edward Snowden, Daesh nació del esfuerzo conjunto de la agencia de seguridad de Estados Unidos y del régimen israelí y cuenta con miles de miembros procedentes de varios países del mundo, sobre todo europeos y norteamericanos.

Además, tal como indica el portal norteamericano Veterans Today, el líder de Daesh, Ibrahim al-Samarrai, alias Abu Bakr al-Baghdadi, es un judío que recibió entrenamiento militar de los servicios secretos del régimen de Tel Aviv.

mkh/rha/msf/HispanTv

Venezuela, Bolivia y Ecuador retiran a sus embajadores en Brasil tras 'impeachment' contra Rousseff


Mirar: www.youtube.com/watch?time_continue=1&v=H4F4HqfTJrg

El Gobierno venezolano ha condenado "categóricamente el golpe de Estado parlamentario" consumado en Brasil contra la presidenta Dilma Rousseff.

"En resguardo de la legalidad internacional y solidaria con el pueblo de Brasil", Caracas ha decidido retirar definitivamente a su Embajador del país y "congelar las relaciones políticas y diplomáticas con el Gobierno surgido de este golpe parlamentario", según señala un comunicado emitido por el Ministerio de Exteriores de Venezuela.

Dilma Rousseff, la primera presidenta de Brasil, fue destituida este miércoles por el Senado en el marco de un juicio político y el cargo pasó a manos del que era su vicepresidente, Michel Temer. De los 81 senadores presentes, 61 han votado a favor y 20 en contra, con lo que se rebasó con creces la mayoría calificada de dos tercios (54 votos) que era necesaria para despojarla del cargo.

Venezuela asegura que la destitución de Rousseff es "ilegal". Además sostiene que "las oligarquías políticas y empresariales, que en alianza con factores imperiales consumaron el golpe de Estado recurrieron a artimañas antijurídicas bajo el formato de crimen sin responsabilidad para acceder al poder por la única vía que les es posible: el fraude y la inmoralidad".

Reacciones de los gobiernos progresistas de la región

El presidente de Bolivia, Evo Morales, también ha condenado el "golpe parlamentario contra la democracia brasileña" y ha convocado a su embajador en Brasil "para asumir las medidas que este momento se aconsejan", según ha anunciado en su cuenta de Twitter.

También el mandatario ecuatoriano, Rafael Correa, se solidarizó con Rousseff, indicó que "jamás cohonestaremos esta prácticas, que nos recuerdan las horas más obscuras de América Latina" y adelantó que retirará al responsable de la embajada de Ecuador en Brasilia.

El mensaje de Rousseff

"Un abrazo cariñoso a todo el pueblo brasileño, que comparten conmigo la creencia en la democracia y los sueños de justicia (…) En este momento no voy a decirles adiós. Estoy segura de que puedo decir 'hasta pronto'", manifestó Rousseff, quien llegó al poder en 2011 y fue reelegida en 2014.

"Es el segundo golpe de Estado que afronto en la vida. Primero fue el militar (1964), que me afectó cuando era una joven militante; el segundo fue el parlamentario, que me derriba del cargo para el que fui elegida", agregó la exmandataria.

El relevo lo toma Temer, quien ya la había sustituido como presidente desde su suspensión en mayo pasado, y permanecerá a cargo del Gobierno brasileño hasta finales de 2018.

Actualidad RT