segunda-feira, 29 de agosto de 2016

Las FARC anuncian el cese permanente de las hostilidades


Las FARC han anunciado el cese al fuego definitivo, como parte del acuerdo de paz alcanzado con el gobierno colombiano.

Las Fuerzas Armadas Revolucionarias de Colombia (FARC) han anunciado la tarde de este domingo 28 de agosto, la decisión de cesar permanentemente las hostilidades con el gobierno colombiano, como parte del acuerdo alcanzado y el pacto definitivo firmado el pasado 24 de agosto.

El jefe del Estado Mayor de las FARC, Timoleón Jiménez, conocido como 'Timochenko', anunció que el cese al fuego rige a partir de las 00:00 de este lunes. "Lo cumpliremos con rigurosidad", aseguró Jiménez durante su discurso y agregó que este es "el gran día" en que las rivalidades y los rencores deben quedar en el pasado.

"Ordeno a todo nuestro mando, unidades, a todos y cada uno de nuestros combatientes, a cesar el fuego de manera definitiva a partir de las 24 horas de la noche de hoy", reza sido el comunicado de 'Timochenko'. Además, aseguró que su organización se convertirá en un movimiento político que hará todo lo que esté a su alcance para que las víctimas tengan justicia y reparación.

Un acuerdo definitivo

Por su parte, el presidente colombiano Juan Manuel Santos, aseguró que se trata "ni más ni menos que del fin de la guerra". Sin embargo, indicó que "la Fuerza Pública seguirá persiguiendo a los grupos criminales que continúan al margen de la ley, delinquiendo y atacando a la población civil".

El gobierno colombiano será el encargado de dotar al Ejército y a las FARC de los elementos de comunicación necesarios (radios, equipos satelitales y bandas UHF, VHF) para la coordinación de las actividades que garanticen el acuerdo de paz alcanzado.

Actualidad RT

Judas Temer prepara o golpe trabalhista


Por Altamiro Borges

Na quinta-feira, após participar do seminário comemorativo dos 75 anos da Justiça do Trabalho, no Rio de Janeiro, o "ministro" Ronaldo Nogueira informou à imprensa que o governo golpista vai enviar ao Congresso Nacional, "na primeira quinzena de dezembro", a sua proposta de reforma das leis trabalhistas. Na maior caradura, ele jurou: "Quero reiterar aqui, até para que não tenha nenhuma especulação por parte de alguns setores que são mal intencionados: direito você não revoga, direito você aprimora. Trabalhador não corre nenhum risco de perder direito". Será que algum "midiota" acredita nesta bravata do "ministro interino do Trabalho" e deputado federal do PTB gaúcho?

No documento "Ponte para o futuro", também batizado de "pinguela para o inferno", o Judas Michel Temer defendeu a "prevalência do negociado sobre o legislado" - o que significa a extinção total da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT) -, a ampliação da terceirização para as atividades fins e a reforma previdenciária que eleva o tempo de aposentadoria. As forças empresariais que financiaram o "golpe dos corruptos" também pregam a chamada "flexibilização trabalhista" - com o aumento da jornada de trabalho, o fatiamento das férias e o fim do 13º salário e de outros direitos. O presidente da Confederação Nacional das Indústrias (CNI) já chegou a falar em jornada de 80 horas semanais.

Já a mídia patronal está em plena campanha por uma reforma trabalhista "radical". A Rede Globo já produziu matérias marotas para criticar o "atraso" da legislação brasileira, que "emperra a produção" e "trava o crescimento econômico". O oligárquico jornal Estadão, que sempre detestou a CLT, está excitado com a possibilidade de concretizar o seu velho sonho. Em editorial publicado no início de agosto, a Folha decretou que a legislação trabalhista do país é "obsoleta e excludente". Apesar do coro patronal, o "sinistro" Ronaldo Nogueira jura que "o trabalhador não corre nenhum risco'.

No evento, ele garantiu que o eixo da reforma trabalhista do covil golpista será "trazer segurança jurídica" às empresas. E afirmou em tom demagógico: "O trabalhador não será traído pelo ministro do Trabalho". Ele também adiantou "estamos trabalhado um novo marco regulatório da atividade sindical", sem dar detalhes das propostas em estudo. O boato que corre, porém, é de que o governo golpista pretende aumentar o controle sobre os sindicatos e redefinir os critérios para o seu financiamento. A experiência mundial e brasileira demonstra que o neoliberalismo não combina com democracia - o que deve servir de alerta para os sindicalistas, inclusive para os que traíram a sua classe!


sábado, 27 de agosto de 2016

JORNAL THE NEW YORK TIMES DESMORALIZA O GOLPE


Periódico mais importante e influente do mundo publica charge que, segundo o senador Lindbergh Farias (PT-RJ) expõe a ridicularização internacional do Brasil diante da farsa do impeachment da presidente Dilma Rousseff; imagem mostra a presidente acuada por uma ninhada de ratos, em alusão aos parlamentares, muitos deles respondendo a processos, que vão decidir pelo afastamento definitivo de uma mulher honesta e eleita democraticamente

Brasil 247 - O jornal mais importante do mundo, o norte-americano The New York Times, publicou uma charge que, segundo o senador Lindbergh Farias (PT-RJ) expõe a ridicularização internacional do Brasil diante da farsa do impeachment da presidente Dilma Rousseff.

A Imagem mostra a presidente acuada por uma ninhada de ratos. A charge expõe sem palavras o momento brasileiro atual, onde a presidente, uma mulher sobre a qual não pesa qualquer acusação, será retirada do poder por um bando de corruptos, em alusão aos parlamentares que vão decidir pelo impeachment.

Paraguai: Oito soldados mortos em uma emboscada atribuída aos guerrilheiros do EPP


Oito soldados paraguaios foram mortos neste sábado (26) em um atentado atribuído à guerrilha do Exército do Povo Paraguaio (EPP) no leste do país, segundo informou o ministro do Interior do Paraguai, Francisco de Vargas. "Eles colocaram explosivos na passagem usada pela patrulha. O método utilizado sugere que se trata do grupo criminoso EPP", disse o ministro em entrevista coletiva.


De acordo com o jornal ABC, o ataque aconteceu enquanto os soldados estavam em patrulha em uma estrada rural perto da aldeia de Arroyito, 500 km a nordeste da capital Assunção. Segundo a polícia, os guerrilheiros do EPP, que ainda tem cerca de vinte membros ativos e ao qual a polícia atribui mais de 50 assassinatos desde 2007, foram treinados pelos guerrilheiros das FARC colombianas, que recentemente assinaram um acordo de paz com as autoridades de Bogotá após mais de 50 anos de conflito.

Sputniknews

Lula denuncia desespero da Lava Jato para impedir sua candidatura


O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva emitiu uma nota na noite desta sexta-feira (27) denunciando as arbitrariedades da Operação Lava Jato para inviabilizar sua candidatura à Presidência em 2018. “O povo está percebendo, a cada dia com mais clareza, os movimentos da mídia, dos partidos adversários do PT e de agentes do Estado, que não atuam de forma republicana, para afastar Lula do processo político, por vias tortuosas e autoritárias”, afirma o comunicado.

Leia a íntegra da nota:

O relatório do delegado Marcio Anselmo sobre o Edifício Solaris, divulgado nesta sexta-feira (26), é a prova cabal de que, após dois anos de investigações marcadas por abusos e ilegalidades, os operadores da Lava Jato não encontraram nenhuma prova ou indício de envolvimento do ex-presidente Lula nos desvios da Petrobras.

Não encontraram porque este envolvimento nunca existiu, como bem sabe a Lava Jato. Mas seus operadores não podem admitir, publicamente, que erraram ao divulgar, por tanto tempo e com tanto estardalhaço, falsas hipóteses e ilações. Por isso, comportam-se de forma desesperada, criando factoides para manter o assunto na mídia. O relatório do delegado Anselmo é “uma peça de ficção”, de acordo com a defesa de Lula.

Lula não é e nunca foi dono do apartamento 164-A do Solaris nem de qualquer imóvel além dos que declara no Imposto de Renda. O relatório do delegado Anselmo não acrescenta nada aos fatos já conhecidos. É uma caricatura jurídica; um factoide dentre tantos criados com a intenção de levar Lula a um julgamento pela mídia, sem provas e sem direito de defesa.

É simplesmente inadmissível indiciar um ex-presidente por suposta (e inexistente) corrupção passiva, a partir de episódios transcorridos em 2014, quatro anos depois de encerrado seu governo. É igualmente inadmissível indiciar pelo mesmo suposto crime o presidente do Instituto Lula, Paulo Okamoto, que também não é servidor público.

Mais grave, injusto e repugnante, no entanto, é o indiciamento de Marisa Letícia Lula da Silva. Trata-se de mesquinha vingança do delegado e de seus parceiros na Lava Jato, a cada dia mais expostos perante a opinião pública nacional e internacional, pelos abusos sistematicamente cometidos.

Esta mais recente violência da Lava Jato contra Lula e sua família só pode ser entendida por 3 razões:

O desespero dos operadores da Lava Jato, que não conseguiram entregar para a imprensa a mercadoria prometida, ou seja: provas contra Lula nos desvios da Petrobras.

Trata-se de mais uma retaliação contra o ex-presidente por ter denunciado os abusos da Lava Jato à Corte Internacional de Direitos Humanos da ONU;

É mais um exemplo da sistemática sintonia entre o calendário da Lava Jato e a agenda do golpe, tentando criar um “fato novo” na etapa final do processo de impeachment.

O povo brasileiro reconhece Lula como o melhor presidente que o país já teve, o que está claro nas pesquisas sobre as eleições de 2018. O povo está percebendo, a cada dia com mais clareza, os movimentos da mídia, dos partidos adversários do PT e de agentes do Estado, que não atuam de forma republicana, para afastar Lula do processo político, por vias tortuosas e autoritárias.

Têm medo de Lula e têm pavor da força do povo no processo democrático.


Do Portal Vermelho

Forbes: EEUU teme una guerra con Irán, Rusia o Corea del Norte


El Pentágono está preocupado por un eventual conflicto de EE.UU. con Irán, Rusia o Corea del Norte, mientras Washington no está preparado para ningún escenario.

El analista Loren Thompson en un artículo publicado en la revista Forbes, ha señalado que las autoridades militares estadounidenses sienten una profunda preocupación por "el probable regreso de un conflicto convencional a gran escala" dentro de cinco años con Rusia en Europa del Este, con Irán en el Oriente Medio, o con Corea del Norte en el noreste de Asia. "O tal vez en los tres lugares", añade.

Según el analista, el Departamento de Defensa de EE.UU. carece de recursos necesarios para organizar el Ejército y prepararlo para un combate ‘a gran escala’ con ni siquiera uno de estos tres países, publicó el miércoles Forbes.

El Pentágono está preocupado por el hecho de que el Ejército estadounidense "no esté adecuadamente preparado para ninguno de estos escenarios, y ni mucho menos para una situación en la que más de uno de estos escenarios se desarrollan de forma simultánea".

Uno de los puntos débiles del Ejército estadounidense, según Thompson, es el combate terrestre, donde el Pentágono no ha invertido bien en nuevas tecnologías. Estima que el presupuesto total del Ejército para el desarrollo y producción de nuevos equipos, desde tanques a misiles, pasando helicópteros y obuses "asciende apenas a dos días de gastos federales anuales".

En cuanto a los aparatos aéreos, el Ejército estadounidense ha solicitado un presupuesto de 3600 millones de dólares, lo cual solo basta para mejorar “helicópteros de la era Reagan (expresidente de EE.UU., entre 1981 a 1989), porque no puede permitirse el lujo de comprar otros nuevos”, lamenta Thompson.

En cuanto a las municiones, la situación tampoco es mejor, ya que los 1500 millones de dólares en el gasto destinado a dicho sector, "no es mucho mayor de lo que los estadounidenses gastan en fuegos artificiales cada año (alrededor de 1000 millones)", según el periodista.

Para Thompson, en la medida que el Ejército estadounidense sufra de una gran escasez de recursos, el Pentágono tiene que dejar de lado "todo tipo de planes utópicos de 'recapitalizar' los viejos sistemas de combate", y centrarse en "remediar aquellas deficiencias que puedan ser corregidas rápidamente".

En junio de 2015, el Centro de estimaciones Estratégicas y Presupuestarias del país norteamericano (CSBA, por sus siglas en inglés), confirmó la ineficacia del Ejército estadounidense para superar las defensas de Irán, Rusia y China, debido a invertir más en armas de corto alcance, adecuadas para ataques a corta distancia, por ejemplo para lanzar ataques contra países como Irak, Afganistán y Siria.

El informe del CSBA muestra que desde 2001 hasta 2014 el Departamento de Defensa de Estados Unidos (Pentágono) compró 304.750 armas para ataques directos con un radio de hasta 50 millas náuticas (80,47 kilómetros), que representaron el 96 % del total de la compra de armas.

ftm/ktg/rba/HispanTv

Maduro: Hay un golpe de Estado en marcha desde EEUU contra Venezuela


CiudadCCS / Aporrea.org

El presidente de la República, Nicolás Maduro, denunció este sábado que sectores de la derecha orquestan planes violentos en contra del pueblo venezolano desde Estados Unidos para ejecutar un golpe de Estado en contra del Gobierno Bolivariano.

“Está en marcha un golpe de Estado fascista desde Estados Unidos para plagar a Venezuela de violencia“, sostuvo desde el Palacio de Miraflores, donde recibió la marcha de los trabajadores que marcharon para reafirmar su respaldo a la Revolución Bolivariana.

Indicó que: “No lo vamos a permitir. El pueblo en la calle no lo va a permitir en unión cívico militar”.

El jefe de Estado anunció que en los próximos días serán transmitidos los documentales que retratan el golpe de Estado de 2002 contra el líder de la Revolución Bolivariana, Hugo Chávez, “para que que quienes lo vivimos saquemos lecciones para nuestra conciencia de lo que hicieron y no lo permitamos más nunca y para que la juventud pueda ver lo que hizo la oligarquía”.

Precisó que este lunes, en horario estelar a las 8 de la noche, será transmitido en cadena nacional el documental “Claves de una Masacre”, de Ángel Palacios. Destacó que esta creación audiovisual “es uno de los documentales más completos que se hicieron del golpe de Estado”.

Este cine-foro será dirigido por William Castillo, director general de la Comisión Nacional de Telecomunicaciones (Conatel) y contará con un grupo de invitados.

El mandatario justificó esta estrategia comunicacional ya que “la conciencia es la mejor arma que tenemos para defender al país” en un momento en el que la Mesa de la Unidad Democrática “ha decidido romper las reglas del juego. Nosotros somos defensores de la constitución y la paz”.

Mirar: https://www.youtube.com/watch?v=1NK58DmzJtU

El Estado Islámico publica un terrorífico video de niños ejecutando a prisioneros


La grabación de una cruel ejecución por parte de niños yihadistas ha incluido un nuevo elemento: la internacionalización del grupo terrorista.

El Estado Islámico ha publicado en las redes sociales un nuevo video que involucra a menores de edad en una cruel ejecución de prisioneros, según informa el diario británico 'The Sun'. En la grabación se observa a cinco niños vestidos con ropa militar de camuflaje y guantes negros, que están de pie detrás de otros tantos prisioneros arrodillados y vistiendo un traje de color naranja, que ya se ha hecho característico para los prisioneros del movimiento terrorista.

Después de que uno de los menores grita varias frases en árabe, los niños levantan sus armas y matan a los prisioneros. Se presume que las víctimas eran soldados kurdos, combatientes del Ejército sirio y de la oposición de ese país, que luchan contra el Estado Islámico. Se cree que los menores tienen entre diez y once años de edad.

Esta vez, el Estado Islámico escogió a representantes de varias nacionalidades con el fin de demostrar la universalidad del grupo, al escoger para la ejecución a menores del Reino Unido, Túnez, Egipto, Uzbekistán y un niño kurdo. Según el reporte, el menor británico es conocido como Abu Abdullah Al-Britan —nombre islámico adoptado—, que podría ser el primer niño de un país occidental mostrado en una grabación del Estado Islámico.

El grupo terrorista ha creado varios centros denominados 'Cachorros del Califato', en los que niños a partir de los diez años de edad son mantenidos bajo un estricto entrenamiento militar y de doctrina extremista. En estos lugares, los terroristas enseñan a sus nuevos integrantes a secuestrar personas, disparar fusiles y participar en emboscadas. Al menos 50 niños británicos se encontrarían entrenando en estos campos especializados.

Actualidad RT

Colombia: Las FARC tendrán garantizados 5 escaños en el Senado y en la Cámara


La formación política que salga de las FARC tendrá garantizada una representación mínima de cinco escaños en la Cámara de representantes y otros cinco en el Senado, en las dos primeras elecciones a las que se presenten a partir de 2018, aclaró este viernes el equipo de paz del Gobierno de Colombia.

"Las FARC tendrán que competir por las reglas ordinarias para acceder al Congreso, tendrán que exponerse al voto de los colombianos, tendrán que convencer a los colombianos", señaló en declaraciones a los medios el integrante de la delegación del Gobierno, el Alto Comisionado para la Paz, Sergio Jaramillo.

Según Jaramillo, garantizar a las FARC una representación mínima en el Congreso es "ponerle una red a un trapecista" o un "seguro de vida", para que si consiguen una votación muy baja tengan algo de participación.

Aclaró que si obtienen un buen resultado electoral que se traduzca en más de cinco escaños en cada cámara legislativa, no reciben ninguno extra.

Antes de las elecciones de 2018, desde el momento en que la guerrilla haya culminado la entrega de armas -en los seis meses transitorios de desmovilización de la guerrilla a partir de la firma definitiva de la paz- las FARC tendrán portavoces "con voz pero sin voto" en el Congreso de Colombia para discutir la implementación del acuerdo de paz.

Aporrea

Brasil: Qual é a moral do Senado para julgar Dilma?


Por Jeferson Miola

“Aqui não tem ninguém com condições de acusar ninguém. E nem de julgar! Por isso que a gente diz que é uma farsa.

Qual é a moral desse Senado para julgar a Presidente da República? Qual é a moral que têm os senadores aqui para dizer que ela é culpada, pra cassar?


Quero saber!

Qual é a moral que vocês têm? Gostaria de saber! Que a metade aqui não tem! Se tivessem, se tivessem moral, Presidente, se tivessem moral, se tivessem, e quisessem de fato, se tivessem, Sr. Presidente ....”.

Questão de ordem apresentada pela senadora Gleisi Hoffmann no tribunal de exceção do impeachment.

O relógio do golpe anotava 11 horas e 32 minutos deste dia 25 de agosto de 2016. Estava em andamento a sessão de abertura do Tribunal de Exceção da farsa do impeachment no Senado da República. Precisamente neste momento a senadora petista Gleisi Hoffmann desafiou seus pares com uma pergunta mortal: “Qual é a moral desse Senado para julgar a Presidente da República?”.

Os imorais, ao invés de responderem à senadora, partiram para xingamentos e ofensas com a mesma truculência com que violentam a Constituição para perpetrar o golpe de Estado jurídico-midiático-parlamentar.

Apesar disso, a evolução dos trabalhos do Tribunal de Exceção daquele instante em diante evidenciou que a pergunta da senadora Gleisi fazia todo o sentido.

O relógio do golpe andou. Quando alcançou as 14:35 horas, o testemunho-chave indicado pelos golpistas, o procurador do Ministério Público junto ao Tribunal de Contas da União, Júlio Marcelo de Oliveira, foi desmascarado como militante partidário que se disfarçou de “técnico do TCU” para forjar um parecer de oposição à Presidente Dilma.

Este personagem hipócrita teve um papel decisivo na montagem da farsa do impeachment: foi ele quem inventou a nova hermenêutica jurídico-fiscal fabricada sob medida para a confecção da denúncia que o PSDB encomendou a Janaína Paschoal por R$ 45 mil.


Depois a peça fraudulenta foi usada por Eduardo Cunha, sócio do Michel Temer na conspiração, para iniciar a farsa do impeachment na “assembléia geral de bandidos”, que é como a imprensa internacional chama a Câmara dos Deputados – outra Casa legislativa que também não tinha moral para julgar a Presidente da República.

Em seguida, a peça fraudulenta do “técnico do TCU” se tornou o pilar de sustentação do relatório manipulado do senador tucano Antonio Anastasia.

Apesar da suspeição gritante do “técnico do TCU”, os golpistas continuam o julgamento que, vivesse o Brasil em pleno Estado de Direito, teria de ser totalmente anulado.

O relógio do golpe, contudo, continuou avançando. Quando alcançou os primeiros minutos da madrugada do dia 26 de agosto, outra fraude dos golpistas foi desmascarada: o segundo testemunho de acusação, o auditor do TCU Antonio Carlos D´Ávila, confessou ter ajudado o “técnico do TCU” na montagem da farsa; foi co-autor da fraude que forjou a “nova hermenêutica”.

A gravidade moral e jurídica deste comportamento é facilmente entendida na analogia feita pelo advogado de defesa da Presidente Dilma, José Eduardo Cardozo: “É como se um juiz ajudasse um advogado a preparar o documento que seria remetido a ele. É gravíssimo!”.

Quanto mais o relógio do golpe avança, mais razão tem a senadora Gleisi: esse Senado não tem moral para julgar e, menos ainda, para condenar e cassar a Presidente da República.

O déficit moral da maioria golpista não decorre unicamente do fato de que quase 40 deles deveriam ser impedidos de julgar porque são réus ou investigados por corrupção e outros crimes; mas também porque eles agem de modo imoral e parcial para condenar a Presidente. Promovem um julgamento de exceção, injusto e fraudulento, no qual testemunhos falsos são incensados como gênios inventores de uma nova e casuística hermenêutica jurídico-fiscal.

Falta moral a um Parlamento com uma maioria que derruba uma Presidente que não cometeu nenhum crime de responsabilidade, que não responde a nenhum inquérito e que não é ré em nenhum processo judicial. Falta moral a um Parlamento convertido em tribunal de exceção no qual uma maioria circunstancial impõe fascistamente sua condição majoritária para usurpar o poder pisoteando a Constituição e a Lei.

A moral, todavia, é uma das vítimas mortais deste momento de delírio fascista que o Brasil está atravessando. Mas esse é um mero detalhe, que não faz o menor sentido para os golpistas que abastardam a democracia.

Ministro é assassinado na Bolívia; Evo Morales denuncia conspiração


Evo Morales disse que sempre esteve em contato com as cooperativas dos mineradores e não havia motivo para uma ação tão violenta

O vice-ministro do Interior da Bolívia, Rodolfo Illanes, foi assassinado na tarde desta quinta-feira (25) depois de passar horas em cativeiro nas mãos de trabalhadores da mineração. Ao que tudo indica, até o momento, o crime foi cometido pelos mineradores.

O presidente Evo Morales denunciou que as manifestações das cooperativas dos mineradores se transformaram em uma conspiração política e não buscam mais reinvindicações justas para a categoria. “A imprensa sabe que sempre estivemos abertos ao diálogo”, disse o chefe de Estado ao rechaçar a atitude agressiva e hostil dos mineradores que assassinaram o integrante de seu governo.

Visivelmente abatido, Evo lamentou profundamente a morte de um de seus ministros mais próximos e disse que os dias seguintes serão de “dor para o povo boliviano”.

Sobre o crime

Os mineradores das cooperativas do país bloquearam vias para se manifestar contra um projeto de lei de Evo Morales que permite a criação de sindicatos nesta área. Medida que os trabalhadores consideram prejudicial par ao setor.


Illanes havia assumido o vice-ministério do Interior em março deste ano, antes ocupava a pasta de Coordenação e Gestal Governamental

Responsável pelo diálogo, Rodolfo Illanes foi tentar uma negociação e os manifestantes o sequestraram, junto a seu segurança, que horas depois foi liberado.

Em poder dos manifestantes, Rodolfo sofreu ameaças de tortura, para o governo se sentir pressionado. E segundo um comunicado oficial do Ministro do Governo, Carlos Romero, ele foi “brutalmente assassinado”.

Segundo a investigação forense, Rodolfo foi assassinado com golpes na nuca. Devido à violência, sofreu uma hemorragia cerebral.


Do Portal Vermelho, com agências

Líder sindical da Argentina manifesta solidariedade a Lula


Luiz Dulci (à direita), ex-ministro e diretor do Instituto Lula, recebeu Hugo Yasky, presidente da Central de Trabalhadores da Argentina.

Nesta sexta-feira (26), Luiz Dulci, ex-ministro e diretor do Instituto Lula, recebeu Hugo Yasky, presidente da Central de Trabalhadores da Argentina. Yasky manifestou solidariedade ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva pela perseguição midiática e judicial que vem sofrendo. O sindicalista também ressaltou a importância de Lula para os trabalhadores da Argentina e toda a América Latina.

Dulci e Yasky conversaram sobre a situação social e política da Argentina e do Brasil e sobre a necessária resistência dos trabalhadores às pretendidas reformas neoliberais nos dois países.

'Escudo de Eufrates': Operação turca vai alterar correlação de forças na Síria


Alguns analistas afirmam que a operação turca "Escudo de Eufrates" mudará o equilíbrio de forças na região a favor de Washington, enquanto outros alertam que os EUA podem se afastar dos seus aliados curdos na Síria. Eles concordam, porém, que o envolvimento de Ancara vai mudar drasticamente o curso da guerra. A intervenção da Turquia na Síria pode mudar drasticamente o curso da guerra, afirmam diversos analistas. "O exército turco lançou uma operação na quarta-feira com o nome 'Escudo de Eufrates' juntamente com a coalizão liderada pelos Estados Unidos na cidade fronteiriça de Jarablus para "limpar" a área do Daesh" – informou a edição turca Sabah na quarta-feira (24). No entanto, de acordo com o Guardian, o movimento recente de Ancara, bem como as anteriores manobras diplomáticas mostram que a prioridade da Turquia é "limitar as ambições territoriais dos combatentes curdos".

Embora as unidades de defesa curdas ganhassem a reputação de corajosos combatentes contra o Daesh, Washington já deu claramente a entender que coloca os interesses da Turquia à frente dos curdos. A mídia observa que, para se aliar com Ancara, Washington corre o risco de prejudicar sua aliança com as forças curdas, de fato a sua única ferramenta na luta contra o Daesh na região. Enquanto isso, surge a pergunta: quanto tempo a operação turca "Escudo de Eufrates" continuará?

A questão adquiriu um novo significado depois de um caminhão-bomba na cidade turca de Cizre ter morto pelo menos 11 policiais na sexta-feira (26). O ataque teria sido realizado por rebeldes curdos. "Desde o início que temos vindo a defender a integridade territorial da Turquia. Estamos também a defender a integridade territorial da Síria.<…> Vamos continuar nossas operações (na Síria) até garantirmos plenamente a segurança da vida e da propriedade dos nossos cidadãos e a segurança da nossa fronteira. Continuaremos até o Daesh e outros elementos terroristas serem expulsos" – disse o primeiro-ministro turco Yildirim à mídia depois do ataque mortal, citado pela Reuters.

Sputniknews