quinta-feira, 2 de junho de 2016

BRASIL: A REPÚBLICA DAS BANANAS DOS ESCROQUES PROVISÓRIOS


Pepe Escobar, SputnikNews

Parece que todos os pervertidos políticos do planeta estão conectados na atual House of Cards à brasileira, para oferecer festim sem interrupção de emoções baratas.

A mais recente reviravolta do script foi o vazamento de conversa entre um dos operadores chaves envolvidos no escândalo de corrupção na gigante Petrobras e um senador que acabou por ter vida curta como Ministro do Planejamento do governo provisório usurpador que atualmente substitui a presidenta Dilma Rousseff, enquanto ela enfrenta processo de impeachment pelo Senado.

O vazamento pode ser descrito como rápida autópsia do que, desde o início nunca passou de golpeachment; mistura de “golpe” e “impeachment” que aconteceu em votação em duas etapas no Congresso (Câmara de Deputado e Senado) do Brasil, e quando uma conhecida congregação de escroques investigados por incontáveis crimes e infrações tomaram o poder em Brasília, numa espantosa ópera bufa. Para mim, são a República das Bananas dos Escroques Provisórios (ReBEP).

Conheçam o Morto Vivo interino

O vazamento/autópsia revelou como avançou o câncer ReBEP. Um dos conspiradores-chefe delineou o golpe; explica que é indispensável proteger a cleptocracia/plutocracia brasileira contra consequências não desejadas da investigação da corrupção que já dura dois anos, chamada “Operação Lava-jato”; e como a esquerda – da presidenta Rousseff até Lula e o Partido dos Trabalhadores, PT – têm de ser criminalizados a qualquer custo.

O resto seria história, inclusive a demolição – pela imposição de uma restauração neoliberal – dos direitos sociais e trabalhistas recentemente conquistados no Brasil; reversão total na política exterior, com as relações geopolíticas e geoeconômicas devolvidas ao quadro mental mais colonizado que o Brasil conheceu; e o restabelecimento no poder hegemônico, de uma classe conservadora, neoliberal rentista, com plenos poderes sobre uma sociedade que chegou a ser democrática e socialmente orientada.

Combina perfeitamente com a atual configuração do Congresso brasileiro hoje dominado por interesses “BBB” – as bancadas do Boi (o poderoso lobby do agronegócio); da Bala (o complexo de armas e da segurança privada); e da Bíblia (fanáticos evangélicos) – todos esses apoiados pela mídia-empresa. Muitos desses impalatáveis personagens são conectados e/ou representam a tóxica aristocracia rural brasileira – que são de fatos herdeiros de títulos nobiliárquicos distribuídos aos proprietários de escravos do Brasil colonial.


Tudo estava indo muito bem nos primeiros dias – e até o ex-presidente da Câmara de Deputados e escroque conhecido, Eduardo Cunha, havia sido temporariamente afastado; Cunha – coordenador de uma máfia de financiamento de campanhas eleitorais dentro do Congresso – atuava como um primeiro-ministro de facto do então vice-presidente fantoche e hoje presidente interino Michel Temer.

Temer O Usurpador – que na verdade pode tornar-se Temer O Breve – sempre esteve sob sítio, desde que tomou o poder. A impopularidade do homem alcança níveis de Kim Jong-Un reverso, e já chega a quase 99%. A vasta maioria dos brasileiros o quer impichado. É mencionado em vários escândalos de corrupção. Hoje, nada faz além de nomear, como nomeador serial, lista que parece infinita de ministros envolvidos, eles também, em incontáveis escândalos de corrupção.

Problema é que a gangue da República das Bananas dos Escroques Provisórios (ReBEP) simplesmente não pode separar-se de Temer [vice-presidente legal, cuja presença no atual governo é o único tênue fiapo de legalidade que ainda impede que o golpeachment seja exposto como o golpe que é (NTs)] – porque sem Temer a gangue golpista perde todo o poder.

O vazamento do Diálogo dos Grandes Escroques prova conclusivamente que a Operação Lava-jato foi instrumentalizada para criminalizar o Partido dos Trabalhadores e derrubar a presidenta Rousseff, ao mesmo tempo em que a farsa do golpeachment avançava paralelamente, de modo a assegurar que forças políticas tradicionais jamais fossem apanhadas na rede da Lava-jato.

O Diálogo dos Grandes Escroques aconteceu há mais de dois meses – e vazou pelo menos três semanas antes de a farsa do golpeachment alcançar o auge naquela sinistra, medonha sessão de votação na Câmara dos Deputados. O que nos leva a uma questão chave: por que o procurador-geral e o juiz federal da vara de Curitiba encarregados da investigação chamada Lava-jato não revelaram aquela informação e/ou por que não tomaram qualquer medida imediata?! Porque se o Judiciário brasileiro tivesse revelado as informações contidas no Diálogo dos Grandes Escroques – e tomado as medidas cabíveis – o golpeachment teria de ter sido abortado.

O fato de nada ter vazado há dois meses enche de suspeitas todas as cabeças e mentes sérias do país. No Diálogo dos Grandes Escroques o senador Romero Jucá fala com [Sérgio Machado, da Transpetro] conhecido nodo numa cadeia de corrupção histórica que existe dentro da gigante petroleira Petrobras desde os governos de Fernando Henrique Cardoso nos anos 1990s. Atuou na alta cúpula da administração de todos os governos no Brasil, ao longo dos últimos 22 anos. Implica que o senador sempre foi o Escroque em Chefe e escroque leva-e-traz de seu partido político, o PMDB.


Mas nada disso sequer se aproxima da gravidade que é a dupla admitir que toda a agenda oculta do golpeachment visou a deter as investigações de corrupção, e foi parte de acordo mais amplo e que envolveu seletos juízes da Suprema Corte no Brasil. Se não se tratasse da House of Cards à brasileira, toda a conspiração desse golpeachment teria de já ter sido declarada nula e sem efeitos.

Mas, como venho dizendo e insistindo desde as primeiras escaramuças,o golpe em curso no Brasil é sofisticada operação político-financeira-‘jurídica’-midiática tipo Guerra Híbrida. E será muito difícil deslindá-la.

A lógica do escândalo perpétuo


Como se pode ver, os historiadores do futuro já receberam o resumo da narrativa a reproduzir – bem clara no Diálogo dos Grandes Escroques: o golpeachment de 2016 foi trama urdida por um bando de políticos canalhas, fazendo de tudo para escapar da prisão.

Temer o Breve, fantoche de segunda categoria, já está sob sítio. Os dois agentes que o manipulam – Cunha, o ex-presidente da Câmara de Deputados; e Jucá, seu ex-ministro do Planejamento de curto mandato – estão agora obrigados a só operar nas sombras. Na prática, significa que conseguir que o Congresso aprove políticas econômicas profundamente impopulares será ainda mais difícil.

O reinado de Temer O Breve é indiscutivelmente ilegítimo. Ninguém; já ninguém está engolindo a farsa, nem os atores privilegiados – a Deusa do Mercado, sortimento variado de empresários e até alguns setores da mídia-empresa dominante. Ao mesmo tempo, a rua brasileira não se calará. Essa é a estratégia de Rousseff e do Partido dos Trabalhadores, PT (mas não basta).

Assim sendo… o que acontecerá na sequência? A única via para que Rousseff seja reinvestida na presidência é que ela e seu partido construam narrativa crível das prioridades do país, com vistas às eleições presidenciais de 2018. Implica muita conversa de bastidores e muita negociação política – áreas em que Rousseff não é muito competente.

A nova normalidade no Brasil – já descrita como o novo presidencialismo condominial – envelopa agendas conflitantes, sem qualquer consenso à vista. Deve-se esperar que a nação permaneça atolada, ainda por muito tempo, na lógica do escândalo perpétuo.

A variável chave de agora em diante é como a gangue da República das Bananas dos Escroques Provisórios manobrará – possivelmente ilegalmente – para manter-se agarrada ao poder. O Ministério Público e a Polícia Federal estão completamente politizadas. Cada vez mais se vê que não há poderes de mediação. A gangue da República das Bananas dos Escroques Provisórios, ReBEP, não arrastará prisioneiros. O Ministério Público sairá à caça de Lula; e o Procurador Geral tentará bloquear qualquer possibilidade de Rousseff ser reposta no poder.

Enquanto isso, os social-democratas neoliberais – associados de cama e mesa da gangue da República das Bananas dos Escroques Provisórios – continuarão a avançar a própria agenda: privatizações hardcore; bandeja para entregar a exploração dos depósitos de petróleo do pré-sal ao Big Oil dos EUA; almofadinhas para se ajoelharem como vassalos aos pés de Washington. Basta examinar o interesse extremo que oDepartamento de Justiça dos EUA tem mostrado por tudo que tenha a ver com a investigação Lava-jato, e logo se percebe que Washington está profundamente interessada no desmonte das principais empresas brasileiras.

E quanto aos BRICS?

No momento, o Brasil está globalmente isolado. Só Maurício Macri, presidente argentino amigo dos fundos abutres, reconheceu até agora o governo golpista da gangue da República das Bananas dos Escroques Provisórios. A República das Bananas dos Escroques Provisórios idolatra Macri, como se fosse a Beyoncé; absolutamente a-do-ra Macri, matador de um ciclo de governos inclusivos na Argentina.

Washington ainda não teve colhões para reconhecer oficialmente os Escroques no Poder –, e passou a tarefa a escalões inferiores, como o embaixador interino na OAS. Mas a mensagem é claríssima: o golpeachment é legal, e Washington confia nas “instituições democráticas” do Brasil. MUITO DIFERENTE do Ministério de Relações Exteriores da Rússia, que alertou contra “interferência estrangeira” nos assuntos do Brasil.

O novo ministro de Relações Exteriores – perdedor insistente de (perdeu duas vezes) eleições presidenciais vencidas pelo Partido dos Trabalhadores – não demorou a lançar sua política gloriosa de Vassalo do Big Capital de Washington/EUA. E já lançou “ameaça” velada contra Cuba, Venezuela, Nicarágua, Bolívia, Equador e El Salvador. O Mercosul será posto de lado, em favor da Aliança do Pacífico – na qual México, Peru e Colômbia já se meteram sob a saia de Washington. Unasul será isolada.

E na sequência, o sorvete azedado no bolo dos escroques: o “B” de BRICS é posto para dormir. Significa que o papel do Brasil no banco dos BRICS estará muito gravemente prejudicado. Claro: o grupo BRICS nunca foi grupo homogêneo e sempre viveu eivado de interesses conflitantes. Por exemplo, o acordo de partilha nuclear da Índia com os EUA efetivamente acabresta o país, sob controle dos EUA. A próxima reunião dos BRICS acontecerá na Índia, em outubro. O Brasil está exposto à vergonha de aparecer lá representado pela gangue da República das Bananas dos Escroques Provisórios.

Entrementes, que ninguém se engane: assim como a investigação Lava-jato já foi exposta como processo político não judicial – para o qual combater a corrupção não passa de cobertura útil – a República das Bananas dos Escroques Provisórios e seus aliados e agentes farão de tudo para se livrarem das eleições diretas à presidência marcadas para 2018. E assim, eis o lamentável mapa do caminho até 2018: rumo ao mais total caos nos campos político, econômico, social e judiciário.*****

Macri foge dos protestos na Argentina


Por Max Altman, no site Opera Mundi:

Passou batido na mídia brasileira a cena: com a Plaza de Mayo cercada, o presidente se viu obrigado a refugiar-se na residência oficial de Olivos depois do Te Deum na Catedral. Eis um retrato da atual situação na Argentina, menos de seis meses de mandato de Macri. Foi um 25 de maio sem parada, sem banda, sem bandeiras, sem flores, sem povo …

Não é mais possível ocultar a evidência: o governo de Mauricio Macri teme os protestos populares, que vão num crescendo, e optou por cercar de barreiras a emblemática Plaza de Mayo.

Macri conhece bem a força das imagens na política. Valeu-se delas em grande medida nas eleições presidenciais. Porém a imagem que ficará para sempre do primeiro dia pátrio da Argentina com Macri no poder é especialmente deletério para o presidente. A Plaza de Mayo, coração de todas as celebrações na Argentina, amanheceu completamente cercada e vazia a fim de impedir que os protestos de cooperativistas que haviam organizado um acampamento ao lado da praça chegassem ao presidente. E havia um evidente temor de que outras manifestações estariam sendo organizadas diante da sede presidencial da Casa Rosada.

Longe de celebrar um 25 de Maio, dia em que a Argentina deu em 1810 seu primeiro passo de independência da coroa espanhola, com o habitual fervor popular, Macri se viu rodeado de seguranças e mais seguranças.

Macri tinha previsto convidar dezenas de pessoas para compartilhar, na parte traseira da Casa Rosada, uma comida típica do interior argentino. No entanto, a pressão dos protestos, sobretudo dos funcionários públicos, que já no dia anterior tinham tomado a Plaza de Mayo, obrigou-o a mudar de cenário para levar o evento à quinta de Olivos, a residência presidencial. Patricia Bullrich, ministra da Segurança, alegou que haviam detido um grupo portando coquetéis molotov que se dirigia à Plaza de Mayo e por isso havia mais segurança que o normal previsto.

Assim que Macri assistiu ao Te Deus na catedral, partiu rodeado de proteção à quinta de Olivos, no norte da cidade, onde pôde comer e celebrar tranquilo com seus ministros e um punhado de acólitos. “Compartilho a dor, as angústias das pessoas. Tomar as medidas que tomei na economia tem sido muito duro, todavia nos deixaram realmente uma bomba à beira de explodir que vimos tratando de desarmar com o maior cuidado possível”, sentenciou o presidente. O mesmo e cínico discurso dos neoliberais quando assumem o governo depois de governos progressistas e populares.

Entretanto, a imagem de Macri, sem poder celebrar com os cidadãos na Plaza de Mayo um dia tão importante para os argentinos, é demolidora para um governo que insiste em demonstrar normalidade. A transmissão pela televisão tratava de mostrar essa ideia, com as autoridades apreciando chocolate e churros, no entanto, quando os canais privados abriam o plano, só se viam policiais, militares, armas, cercas e uma praça completamente vazia. Quando saiu da catedral, Macri só conseguiu dialogar com um diminuto grupo de fieis que tinha conseguido atravessar o cerco à praça. Tudo a uma distância astronômica da imagem de celebração de um dia festivo.

Macri, quando chegou ao poder em dezembro, planejava eliminar as barreiras da área da praça em frente à Casa Rosada. Antes sempre abertas, desde 2011, quando começou a crise, as grades se abriam e fechavam em função dos protestos. Macri e os seus sempre pretenderam tirá-las, contudo esse momento está muito distante e ao contrário cada vez têm de pôr mais barreiras e mais grades.

É muito evidente o contraste deste 25 de Maio com o do ano passado, em que Cristina Kirchner organizou uma multitudinária concentração com seus partidários e apoiadores. Nas redes sociais os ‘kirchneristas’ estão comparando os dois por meio de fotografias. O que esta celebração deixa claro é que o ‘kirchnerismo’ pode ter perdido o poder e sequer controla todo o peronismo, no entanto continua dominando as ruas, enquanto Macri, embora conserve ainda um robusto apoio – se bem que declinante – não tem capacidade de se contrapor nas ruas a esta força da oposição.

A participação de Macri no Te Deum, o único ato a que compareceu na Plaza de Mayo, já de per si especialmente simbólico, uma vez que os Kirchner, por seu anterior enfrentamento com Jorge Bergoglio, atual papa Francisco, quando era arcebispo de Buenos Aires, não acudiam nunca a catedral. Macri volta ali como presidente precisamente quando a Igreja argentina está exercendo grande pressão em virtude da situação provocada pela inflação e o aumento da pobreza. O arcebispo de Buenos Aires, Mario Poli, lançou diante de Macri algumas mensagens veladas, embora nenhuma crítica direta.

Segundo os estudos da Igreja, desde que Macri chegou ao poder emergiu 1,4 milhão de novos pobres. Os informes dos bispos são especialmente duros com o ‘macrismo’. Na Argentina arraiga-se a ideia de que o papa Francisco, de origem peronista, está contra as políticas de Macri. Cada gesto seu ou da Igreja argentina é interpretada neste sentido.

¿Qué se esconde detrás del seminario entre Gobierno de Macri y enviados de Tel Aviv en la embajada israelí?


El presidente argentino Mauricio Macri (izda.), y el premier israelí, Benyamin Netanyahu.

El Ministerio de Seguridad de Argentina y la embajada del régimen israelí realizaron en Buenos Aires un seminario sobre seguridad y terrorismo, pero ¿cuál es el objetivo real de esta cita?

El lunes y martes se llevaron a cabo dos reuniones en la embajada de Israel en Argentina a las que asistieron 16 empresas israelíes. El acto contó con la presencia de Patricia Bullrich, ministra argentina de Seguridad; la embajadora israelí Dorit Shavit, y un general de alto rango de este régimen.

Entretanto, un reciente informe del diario local Contexto pone de manifiesto dudas en los posibles objetivos—seguridad y terrorismo— que podrían esconder estas reuniones entre los enviados israelíes y los funcionarios del Gobierno del presidente Mauricio Macri.

“Esta actividad se suma al reciente envío de una delegación del Ministerio de Defensa a negociar acuerdos militares con EE.UU. y la reciente visita a la DEA (la Agencia Antidrogas de EE.UU.) y el FBI (el Buró Federal de Investigaciones de EE.UU) en Washington de Bullrich”, según la fuente.

Agrega que el negocio de la seguridad, el complejo industrial-militar, la pérdida de soberanía y el alineamiento automático con las políticas de la Casa Blanca e Israel son componentes esenciales de la política del actual Gobierno argentino.

Macri, precisa, ha mostrado una clara dependencia tanto de EE.UU. como de Israel. Ya en plena campaña presidencial, Macri adelantó que pediría al Mercosur aplicar la cláusula democrática contra Venezuela (para satisfacer a Washington) y que daria de baja el memorándum de entendimiento con Irán (respondiendo de manera directa a los intereses de Israel).

Sobre los cercanos nexos entre el Gobierno de Macri y la embajada israelí, Contexto apunta: “Bullrich (...) era la presidenta de la comisión parlamentaria de amistad con Israel. A esto se suma todo el trabajo que desde adentro hace el rabino Sergio Bergman. Esto complementa todo un proyecto de establecer una alianza estratégica con Israel y realizar negocios con el tema de la seguridad”.

En esta misma línea, otro diario argentino InfoBaires asegura que estas últimas reuniones, en donde los israelíes disertaron cómo combaten el terrorismo, “deben llamarnos a una honda preocupación” , pues, quizás Israel busca involucrar a Argentina en el escenario de conflictos que se desarrollan en otras partes del mundo.

“No podemos dejar de preguntarnos qué tiene que ver esa problemática con nuestra realidad local (…) Es de suma gravedad que se haya puesto en marcha esta iniciativa desde el Poder Ejecutivo nacional, sin involucrar en una discusión previa a la sociedad y al Congreso nacional, que deberían estar tomando cartas en el asunto”, subraya.

mpv/ncl/rba/HispanTv

Bastión terrorista en la Guta Occidental se rinde a las tropas sirias


Tropas del Ejército sirio han tomado el pleno control de la ciudad de Mu´adhamiyah al Sham en la Guta Occidental un día después de que los terroristas que la controlaban se rindieran a los militares el martes, indicaron fuentes municipales.

En base al acuerdo, los militantes accedieron a deponer las armas y entregarse a las fuerzas del gobierno sirio. La bandera oficial siria ha sido también izada en los edificios oficiales.

"En base a un acuerdo entre el Ejército sirio y los militantes en la ciudad de Al Mu´adhamiyah al Sham, estos últimos entregaron la ciudad y sus armas y pusieron fin a su lucha contra las fuerzas del gobierno", indicaron las fuentes. "Todas las posiciones defensivas construidas por los militantes serán demolidas y el Ejército desplegará sus fuerzas dentro de la ciudad".

"Según acuerdo entre el Ejército sirio y Aynad al Sham, los heridos del grupo terrorista que lo deseen serán transferidos a la provincia de Idleb, ocupada por los terroristas, para recibir tratamiento allí". El Ejército sirio accedió a transferir a 700 no residentes a la provincia de Idleb con el fin de cumplir los términos acordados con el grupo para la entrega de la ciudad".

Mu´adhamiyah al Sham ha sido durante mucho tiempo un bastión de los grupos terroristas en la Guta Occidental. Su rendición puede tener una influencia decisiva en los restantes militantes del Aynad al Sham que quedan en la vecina ciudad de Darayya y que podrían decidir también entregar sus armas.

Al - Manar

quarta-feira, 1 de junho de 2016

Política externa proposta por Temer é medíocre e submissa, diz Garcia


Em novo vídeo divulgado nas redes sociais da presidenta eleita Dilma Rousseff, Marco Aurélio Garcia, ex-assessor especial da Presidência para Assuntos Internacionais, criticou a política externa do governo provisório de Michel Temer. Para Garcia, o que está sendo proposto pela pasta encabeçada pelo chanceler interino José Serra é uma política "medíocre" e "submissa".

"Há quem diga que estamos assistindo ao surgimento de uma nova política externa. De nova não tem nada, é velha. É a velha política que conseguimos reverter a partir de 2003, quando o presidente Lula assumiu a chefia da nação e que depois teve uma continuidade nos anos que se seguiram", disse o ex-assessor.

Ele criticou um eventual fechamento de embaixadas na África e no Caribe, algo amplamente noticiado na mídia como uma medida que Serra desejaria implementar. "Fechar embaixadas na África e Caribe, como escutei como uma opinião do chanceler interino, me parece um absurdo extraordinário", disse Garcia.

Para ele, trata-se de não levar em consideração a importância que a África tem para a política externa. "Não é só uma afinidade étnica, pelo fato de que metade da população brasileira é afrodescendente, é algo que tem muito a ver com o aspecto pragmático. Temos uma relação econômica extraordinariamente importante que já foi explorada e pode ser mais ainda", disse, detalhando que só no governo Lula, houve um crescimento de cinco vezes no comércio exterior brasileiro para a Africa.


De acordo com o ex-assessor, as embaixadas nesses locais pequenas, de custo reduzido, muitas vezes com um ou dois funcionários e deveriam, na verdade, ser ampliadas. Para ele, fechar as embaixadas demonstra "uma visão preconceituosa, atrasada e na qual está presente o conservadorismo do pensamento político brasileiro".

Garcia avaliou ainda que o lugar do Brasil, no mundo, é complicado hoje. "Se ficamos dentro dessa política medíocre e submissa que está sendo proposta, vamos ter um lugar pequeno, o lugar que tínhamos 20 anos atrás. Se nós conseguirmos romper com essa visção medíocre, pequena, provinciana, conservadora, teremos a possibilidade de reconstruir nossa política externa", avaliou.

Na abertura do vídeo, Dilma afirma introduz a fala de Garcia: “o governo eleito explica hoje a nossa política externa e as diferença que temos em relação a política externa do governo provisório”.

O ex-assessor avalia que os governos do PT fizeram "um jogo político equilibrado", no qual afirmou a identidade da política externa, sem que isso significasse uma ruptura com alianças tradicionais.

"Os traços fundamentais foram a afirmação do Brasil como uma potência regional, mas que quer se associar aos países da região, porque entendeu que está em surgimento um mundo multipolar e, portanto, é mais importante que estejamos nesse mundo multipolar conjuntamente com os países da região do que isolados", resumiu.

Segundo ele, isso significou também uma aproximação com países da África e da Ásia, sem que isso significasse um afastamento com parceiros como Estados Undios, União Europeia e Japão.

Portal Vermelho

Temer já é ruim, mas ainda pode piorar


Por Paulo Moreira Leite, em seu blog:

Os sucessivos desastres políticos ocorridos desde o afastamento de Dilma Rousseff demonstram que uma fraqueza política irremediável tornou o governo de Michel Temer ridiculamente incapaz de oferecer uma alternativa de estabilidade e prosperidade para o país.

Vamos classificar os fatos como eles são. A implosão do ministro da Transparência ocorreu num quadro de insurreição interna. A reconstrução do Ministério da Cultura foi obtida a muque. A revolta do movimento de mulheres forçou uma busca de talentos para integrar altos escalões do governo. Tardia demais para produzir qualquer que efeito político, mostrou-se inteiramente inócua em função da audiência, no ministério da Educação, concedida a um ator celebrizado pelo tom debochado usado para descrever um crime de estupro.

No plano interno, não há como esconder: o governo provisório perdeu o debate essencial sobre sua legitimidade. No externo, onde o poder de retaliação econômica de Brasília é perto de zero, o esforço do Itamaraty para atuar como agência de publicidade do golpe parlamentar só trouxe resultados patéticos depois que gravações mantidas em conveniente segredo até aqui desmascararam a natureza anti-democrática, mesquinha e suja, da conspiração que afastou Dilma. A desmoralização na realidade é anterior. Começou no Festival de Cannes, que retomou a tradição criada no tempo das ditaduras sul-americanas, quando, pela primeira vez, seu auditório serviu para atos de protesto. Prosseguiu no repúdio de 499 sociólogos reunidos em Nova York ao antigo príncipe da profissão, Fernando Henrique Cardoso.


A situação de fratura exposta não representa nenhuma garantia, porém, para o retorno à democracia e à preservação dos direitos e liberdades colocados em risco, mas a possibilidade de reversão do quadro atual tornou-se pelo menos verossímil.

Afastada do posto, numa espécie de exílio vigiado no Alvorada, hoje Dilma desfruta dos melhores índices de aprovação desde o tumultuado início do segundo mandato. Sua recuperação é expressão, em primeiro lugar, da conjuntura política e da desarticulação visível do governo Temer.

A presença de Dilma no Memorial Darcy Ribeiro, para o lançamento, ontem, do livro "A resistência ao golpe de 2016", que reúne artigos de uma seleção de autores comprometidos com a causa democrática, marca uma diferença que permite comparações - a favor da presidente afastada.

Em julho de 1964, quatro meses depois do golpe militar, o cronista Carlos Heitor Cony, que foi um dos principais críticos dos anos iniciais da ditadura, assegurando ao Correio da Manhã um prestígio que jamais possuiu, lançou a coletânea O Ato e O Fato, na Feira de Livro do Rio de Janeiro. A presença de leitores foi enorme, como mostram fotos incluídas na contracapa de uma edição posterior, onde se lê: "foi a primeira manifestação civil realmente espontânea contra o regime militar."

A diferença central em relação aos dias de hoje é a presença de Dilma na resistência. Ontem, ela fez um discurso de 40 minutos, tão bem sucedido que, no final, a platéia gritava querendo mais. Acusou os adversários de "usar a democracia contra ela mesma." Para sublinhar que as denúncias usadas para afastá-la não foram mais do que um pretexto, lembrou que, em nenhuma das gravações que documentam a conspiração, fala-se de "pedaladas fiscais nem do plano Safra." Lembrou da condição feminina, referência indispensável numa conjuntura onde o movimento de mulheres assumiu um lugar destacado na resistência. Repudiou os "xingamentos de caráter sexista" usados pelas hordas mais selvagens, dizendo ainda que "a resistência ao golpe é um pouco mais difícil para as mulheres."

"Temos nossa consciência" disse a presidente, ao se despedir. "Sabemos porque lutamos: o único rumo ao nosso país é a democracia."

Ao contrário do que se diz, as gravações descobertas pelo repórter Rubem Valente não revelam a disposição de parar a Lava Jato. Nenhum dos interlocutores engravatados manifestou interesse, por exemplo, em defender o direito de Luiz Inácio Lula da Silva a presunção da inocência. Como notou o indispensável Janio de Freitas, a finalidade das conversas é manter as operações no curso realizado até aqui, como uma ação seletiva contra uma fração definida do sistema político, aquela que as lideranças que se apossaram do poder e da riqueza há mais de 500 anos tornaram-se incapazes de vencer pelo voto do povo.

Não vamos criminalizar as ideias e interesses que movem a luta política. Nem vamos fingir que imaculados princípios morais se encontram no centro das preocupações. O logro Eduardo Cunha descarta inteiramente essa possibilidade.

O objetivo real é destruir pela raiz um projeto político-econômico que permitiu, por uma década e meia, que o país apostasse no crescimento do mercado de massas e o apoio a industria local. Não se trata de uma disputa democrática - e por isso não pode ser levada para as urnas. Sua base não é a legitimidade, mas o interesse de uma classe, os 1% que dominam a riqueza e o poder no país. A pressa é tamanha que até a ministra de Relações Exteriores da Argentina protestou contra o ritmo acelerado de seu colega brasileiro José Serra em rever tratados comerciais entre os dois países.

A experiência ensina que rupturas institucionais sem grandes cenas de violência, frequentemente descritas como um tumor quase benigno, podem se transformar num estímulo a aventuras maiores, irresponsáveis e nocivas, que muitas vezes são promovidas quando um regime de exceção não se encontra em posição de força, mas de fraqueza.

O período mais selvagem da ditadura de 1964 foi inaugurado em dezembro de 1968. Naquele momento, o regime dos generais enfrentava um ambiente hostil no país. Por motivos mais do que compreensíveis, a cultura tornara-se um universo dedicado a formas variadas de protesto. Depois de abençoar o golpe, padres e mesmo alguns bispos passaram a constituir o "clero revoltoso", na expressão dos aliados do regime. O descontentamento aparecia nas universidades, ruas e nas fábricas. No Congresso, a ditadura foi derrotado numa votação crucial, na qual estava em jogo a proteção da imunidade parlamentar: 70 deputados do partido criado pelos generais votaram contra o governo. As principais lideranças civis do Brasil anterior ao golpe haviam tentado unificar-se, construindo a Frente Ampla.

Nessa situação, os comandantes militares, que tinham as rédeas do regime, optaram pela pior opção possível, numa atitude que confirma a velha observação de que, a beira do abismo, muitas pessoas só conseguem dar um passo em frente. Aprofundaram a ditadura, suspendendo as garantias institucionais que restavam - como o habeas corpus -, transformando a violência dura do aparato repressivo em terror organizado pelo Estado. Uma ditadura que durava quatro anos prolongou-se por mais 17.

Retirado de circulação por caminhões do Exército, quando saía de suas oficinas gráficas, o editorial "Instituições em frangalhos," do Estado de S. Paulo, braço midiático do golpe de 31 de março que não deixava de enxergar a tragédia em curso, descrevia a conjuntura que levou ao AI-5 com palavras claras. Falando dos governantes de farda, sem sensibilidade para perceber "sinais precursores de grandes terremotos", o jornal dizia que o marechal-presidente Costa e Silva não fora capaz de perceber que dirigir um país "é coisa muito diferente de comandar uma divisão ou um Exército." Sintetizando suas avaliação, o jornal falava de um "estado de coisas que tanto se assemelha ao desmantelamento total de um regime...cuja integridade encontra-se por um fio."

Não há comparação possível entre as duas situações e respectivos personagens. A opção de uma parcela importante dos adversários da ditadura para ações armadas ajudou a unificar a elite dirigente e seus fiadores internacionais no apoio à ditadura. A situação é muito diferente de hoje, quando a resistência ao golpe assume a perspectiva da democracia e defesa da liberdade.

O exemplo de 1968, no entanto, adverte homens e mulheres de 2016 que uma situação ruim sempre pode ficar pior. Por essa razão, o combate ao golpe e à restauração do regime democrático não é uma opção entre outras - mas uma necessidade, acima de tudo.

OEA ameaça Venezuela de suspensão


A oposição venezuelana e o governo do Paraguai receberam com otimismo a decisão do secretário-geral da Organização dos Estados Americanos (OAE), o uruguaio Luis Almagro, de invocar a Carta Democrática e convocar uma reunião com vistas a analisar a situação política na Venezuela.

A medida, que é considerada uma forma de pressionar o herdeiro de Hugo Chavez no âmbito internacional, podendo levar à suspensão da Venezuela da OEA, foi elogiada por vários políticos, tanto nacionais, como estrangeiros.

"O político imoral é aquele que perde essa visão, porque o único que lhe interessa é manter-se no poder, à custa da vontade da maioria", disse Almagro ao justificar a sua decisão, referindo-se ao líder venezuelano Nicolás Maduro.

O presidente do parlamento unicameral venezuelano, o advogado Henry Ramos Allup, afirmou em uma entrevista coletiva que o mundo acompanha com atenção a "grave crise humanitária enfrentada pelo país".

O presidente da Assembleia Nacional da Venezuela, controlada por oposicionistas, pediu cautela e reiterou que os legisladores do país irão analisar uma solicitação para se ter direito de palavra na OEA.

"O secretário-geral da OEA apresentará o caso e vamos ver como ele se desenvolve", disse o líder do parlamento, reclamando dos problemas do seu país e culpando as autoridades. "Não existe verdadeira liberdade de expressão, a dissidência é perseguida e o governo se recusa a receber ajuda internacional em alimentos e medicamentos porque seria admitir uma crise".

Outros opositores aderem às críticas e expressam apoio à iniciativa da organização.

A decisão de Almagro foi saudada ainda pelo Paraguai, cujo chanceler, Eladio Loizaga, se solidarizou com as ações da OEA.

Sputniknews

Presidente Maduro: Derecha venezolana oculta golpe de Estado tras figura de referendo


El presidente de la República, Nicolás Maduro, advirtió este martes que la derecha venezolana oculta tras la figura del referendo revocatorio un golpe de Estado, para generar acciones violentas en contra del pueblo venezolano.

"Si ellos (la derecha) hubieran querido activar, intentar activar, el referéndum revocatorio presidencial, ellos hubieran activado el día 11 de enero, cuando se cumplía la mitad del período, de manera inmediata. Pero no lo hicieron, porque no lo quieren. Ellos están utilizando el referéndum revocatorio para tapar, con una capa de constitucionalidad lo que viene adentro, que es un golpe de Estado y una intervención contra Venezuela", denunció en su programa En Contacto con Maduro.

En transmisión de Venezolana de Televisión desde el Palacio de Miraflores, en Caracas; el Jefe de Estado manifestó que las firmas entregadas por la autollamada Mesa de la Unidad Democrática (MUD) para solicitar el referéndum revocatorio, solo conforma un acto jurídico.

"Ese paquete que entregaron ahí (al Consejo Nacional Electoral) es un solo acto jurídico, político e institucional", expresó el Primer Mandatario nacional al tiempo que recalcó que con la recolección de firmas, la MUD pretende repetir el mismo guión que en 2004, cuando se registraron "firmas planas" para convocar un referéndum contra el entonces presidente, Hugo Chávez.

Para que no se repitiera esta acción, detalló el presidente Maduro, el Consejo Nacional Electoral (CNE) promulgó en 2007 la Ley de Referéndum, con el fin de evitar estos hechos. No obstante, en estos momentos "se repite la historia" pero "ahora vamos a ser implacables con la ley y la justicia venezolana".

En este sentido, reiteró que por cada firma falsificada que se consiga, durante la etapa de verificación, el Gobierno Nacional emitirá un demanda, con el objetivo de que los responsables respondan por estos hechos que están penados por la Constitución.

Con este proceso de demanda, Venezuela busca "dejar una lección histórica y más nunca se pretenda a Venezuela un fraude a la Constitución", indicó Maduro.

Este lunes, el dirigente socialista Jorge Rodríguez informó que un total de 10.000 firmas de fallecidos aparecen hasta ahora firmando la solicitud de referendo revocatorio de la oposición venezolana.

Indicó que se encontraron huellas dactilares repetidas, firmas de privados de libertad y de personas que no aparecen el Registro Electoral.

AVN

Ejército sirio aniquila a terroristas de Al-Qaeda y avanza imparable en el norte


Soldados del Ejército sirio toman posiciones en enfrentamientos con grupos terroristas.

El Ejército sirio ha aniquilado a un gran número de miembros de Al-Qaeda en el norte del país, liberando más zonas del yugo de terroristas.

De acuerdo al portal libanés Alahednews, las unidades militares sirias, en el marco de sus operaciones antiterroristas, lograron el martes arrebatar a elementos del Frente Al-Nusra, filial siria de Al-Qaeda, el control del poblado Khirbe al-Jami, en el sur de la provincia de Hama (centro-oeste).

Por otro lado, el Observatorio Sirio para los Derechos Humanos (OSDH), informó el mismo martes de la muerte de un “gran número” de miembros del grupo Ahrar al-Sham en bombardeos posiblemente realizados por la Fuerza Aérea siria en la provincia noroccidental de Idlib.

La organización no gubernamental (ONG) precisó que el ataque aéreo tuvo por objetivo instalaciones de la referida banda (que coopera estrechamente con el Frente Al-Nusra) en el área de Sheji Bahar, en la parte rural de Idlib, un importante bastión de los grupos extremistas, sobre todo Al-Qaeda.

En la provincia septentrional de Alepo, el centro ruso para la reconciliación en Siria afirmó que las tropas gubernamentales y las fuerzas voluntarias aliadas repelieron un ataque lanzado por integrantes del Frente Al-Nusra.

En un comunicado emitido en la página Web del Ministerio ruso de Defensa, el centro denunció que los terroristas persisten en sus intentos de socavar el proceso de reconciliación en Siria.

“En las últimas 24 horas también sufrieron ataques el poblado de Handrat y varios barrios de Viejo Alepo, así como el aeropuerto de Nayrab, en la provincia de Alepo”, sostiene la nota.

Desde hace un lustro, Siria vive sumida en un conflicto que ha dejado unos 400.000 muertos, según estima el enviado especial de la Organización de las Naciones Unidas (ONU) para Siria, Staffan de Mistura.

mjs/ktg/msf/HispanTv

‘Daesh en Faluya obligará a 20 mil niños iraquíes a luchar contra soldados’


Niños desplazados iraquíes en un campamento de refugiados en la provincia de Al-Anbar (oeste), 29 de mayo de 2016.

La ONU advierte de que hasta 20.000 niños corren el riesgo de verse obligados a luchar para el grupo terrorista EIIL (Daesh, en árabe) en la ciudad iraquí de Faluya (centro).

“Unicef (el Fondo de Naciones Unidas para la Infancia) estima que hay al menos 20.000 niños atrapados en la ciudad”, ha manifestado este miércoles el representante del referido fondo en Irak, Peter Hawkins, a través de un comunicado.

Hay riesgo de que dichos menores se enfrenten a un reclutamiento forzado para los enfrentamientos de los extremistas takfiríes, ha afirmado antes de recalcar que los mismos se ven obligados a portar armas para combatir en los campos de batalla.


En esta línea, ha expresado la preocupación de Unicef por ese suceso advirtiendo de que la vida y el futuro de los niños se encuentran en estado de peligro por ser separados de sus familias e involucrarse en la guerra de los adultos.

Por lo tanto, ha hecho un llamamiento a todas las partes a proteger a los niños dentro de Faluya y, además, proporcionar un paso seguro para aquellos civiles que quieren salir de la ciudad.

Hace más de una semana que se iniciaron operaciones a gran escala del Ejército iraquí para liberar Faluya, una estratégica ciudad situada a unos 60 kilómetros de la capital, Bagdad, en poder de los terroristas takfiríes desde enero de 2014.

Por otro lado, el Alto Comisionado de la Organización de las Naciones Unidas para los Refugiados (ACNUR) advirtió el martes de que civiles iraquíes están siendo utilizados como escudos humanos en la ciudad de Faluya por EIIL ante la ofensiva del Ejército de Irak.

ftn/ktg/msf/HispanTv

Revelan el polémico tratado secreto sobre la deuda alcanzado entre EE.UU. y Arabia Saudita en 1974


Hace 41 años, EE.UU. trazó un plan de vida o muerte en sus relaciones con Arabia Saudita que ha marcado las siguientes cuatro décadas de su política exterior con Riad.

La agencia Bloomberg ha hecho públicos los detalles de un polémico acuerdo entre EE.UU. y Arabia Saudita que se ha mantenido en secreto desde julio de 1974. Según el mismo, Riad había de poseer títulos de deuda estadounidense por una cantidad de 117.000 millones de dólares y Washington, por su parte, se comprometió a proporcionar a los sauditas apoyo militar y logístico y a comprar su petróleo.

"Ese año, la crisis del petróleo había dado en el blanco. Un embargo de las naciones árabes de la OPEP –una venganza por la ayuda militar de EE.UU. a los israelíes durante la guerra de Yom Kipur– multiplicó por cuatro los precios del petróleo. La inflación se disparó, el mercado de valores se derrumbó y la economía de EE.UU. cayó en picado", contextualiza la agencia.

Según Bloomberg, el objetivo real del viaje realizado por William Simon, recién nombrado secretario del Tesoro de EE.UU., y su adjunto, Gerry Parsky, a Arabia Saudita en julio del 74 se mantuvo en estricta confidencialidad por parte de la Administración de Nixon: "Neutralizar el crudo como arma económica y encontrar una manera de convencer a un reino hostil para financiar el creciente déficit de EE.UU. con su riqueza en petrodólares recién descubierta".


10 meses después del inicio de la guerra de Yom Kipur –conflicto bélico librado por la coalición de países árabes liderados por Egipto y Siria contra Israel– en todo el mundo árabe existía una gran animosidad contra EE.UU. por su apoyo a Jerusalén. Según cables diplomáticos, en ese momento el mayor miedo del rey saudita Faisal bin Abdulaziz Al Saud era que el dinero del petróleo terminara "directa o indirectamente" en las manos de su mayor enemigo en forma de asistencia adicional estadounidense.

Tras la firma del acuerdo quedaba una última petición: el rey saudita exigió que las compras del Tesoro del país se mantuvieran "en estricto secreto".

¿Oculta Riad los bonos estadounidenses con centros 'offshore'?

Una fuente anónima del Tesoro de EE.UU. citada por la agencia afirma que el volumen de la inversión saudita en la deuda nacional estadounidense es aproximadamente dos veces mayor que lo que dicen las estadísticas oficiales. De esta forma, la cifra actual representa solo el 20% de sus 587 millones de dólares de reservas exteriores, muy por debajo de los dos tercios que los bancos centrales suelen mantener en activos de dólares.

Según apuntan varios analistas, Arabia Saudita oculta la cantidad real de los bonos estadounidenses con la ayuda de operaciones a través de centros financieros 'offshore'.

"Mientras el colapso del petróleo ha aumentado la preocupación de que Arabia Saudita tenga que liquidar sus bonos del Tesoro para recaudar dinero en efectivo, surge una más problemática: el espectro del Reino usando su holgada posición en el mercado de deuda más importante del mundo como arma política al igual que lo hizo con el petróleo en la década de 1970", alerta Bloomberg.

En abril de este año, Arabia Saudita advirtió de que comenzaría a vender hasta 750 millones de dólares en bonos del Tesoro y otros activos si el Congreso de EE.UU. aprueba una ley que haga a Riad responsable ante los tribunales estadounidenses por los ataques terroristas del 11-S. El proyecto de ley, que fue aprobado en el Senado el pasado 17 de mayo, se encuentra actualmente en la Cámara de Representantes.

Golpista e governo dos EUA desejam a radicalização no Brasil


Os Estados Unidos substituíram o embaixador no Brasil.

Sai Liliane Ayalde e vem Peter McKinley.

Isto quer dizer alguma coisa? Sim, muito.

Liliane primeiro foi embaixadora em Honduras, houve um golpe de Estado e derrubaram o presidente Manuel Zelaya, o Lula deles, em 2009.

Consumado o golpe em Honduras, Liliane veio para o Paraguai, onde houve um golpe de estado nos mesmos moldes do que está ocorrendo aqui, quando o presidente Fernando Lugo, o Lula paraguaio, foi derrubado, em 2012.

Consumado o golpe no Paraguai, Liliane veio transferida para o Brasil, logo acontecendo as chamadas passeatas de junho, puxadas pela direita e ligadas aos Estados Unidos.

Agora parece que os americanos consideram o golpe consumado, pois chamaram Liliane, que deverá ir para outro país (segundo fofocas diplomáticas, para a Venezuela, se é que Maduro vai aceitá-la).

Em seu lugar chega Peter McKinley.

Observando-se o currículo de Kinley, ele é especialista em conflitos internos (Liliane é em golpes).

Antes de chegar aqui ele trabalhou na Colômbia, durante a guerra das drogas, quando o povo colombiano esteve rachado.

Depois foi para o Afeganistão e pouco a dizer, a mídia mostrou a desgraceira toda.

Kinley chega por acordo prévio, feito entre os golpistas e autoridades americanas, há meses atrás.

Como o moço é especialista em conflitos internos, é claro que os norte-americanos e os golpistas brasileiros, subalternos deles, estão esperando que o caldeirão brasileiro ferva.
A minha dúvida é o motivo: esperam a confirmação do impeachment no Senado, sem que o povo aceite, ou apostam que se o Senado não confirmar o impeachment, os golpistas assumem abertamente o golpe e não entregam o poder, com consequente reação popular?

Há uma terceira hipótese também: o Senado confirma o impeachment, não há reação imediata, mas na medida em que a “Ponte para o Futuro” for sendo construída, empobrecido e com cada vez menos direitos, o povo finalmente acorde e resolva cortar cabeças.

O programa de Temer aponta para isso, e o aprovado nesta semana, no Congresso, foi o início.

Acho engraçado quando coxinhas, e até companheiros de esquerda, afirmam que estou vendo coisas, com neurose da teoria da conspiração, quando aponto o governo norte-americano conduzindo o golpe.

Essa troca de embaixadores, nesse momento, me poupa de ter que desenhar.

Francisco Costa

PARA O MP, DELAÇÃO DA OAS SÓ VALE SE FOR CONTRA LULA


Reportagem dos jornalistas Mario Cesar Carvalho e Bela Megale, publicada nesta quarta-feira, aponta a tentativa de direcionamento da delação premiada do executivo Léo Pinheiro, da OAS, pelo Ministério Público; segundo eles, a delação de Pinheiro travou porque ele se negou a incriminar o ex-presidente Lula nos episódios do "triplex do Guarujá" e do "sítio em Atibaia"; no primeiro caso, o presidente diz ter feito as obras por vontade própria, sem que Lula prometesse nada em troca; no segundo, as reformas teriam sido feitas a pedido de Paulo Okamotto – e não do ex-presidente; como os procuradores não gostaram das explicações, travaram toda a delação – o que pode mandar Léo Pinheiro de volta para a prisão

247 – Uma reportagem dos jornalistas Mario Cesar Carvalho e Bela Megale, publicada nesta quarta-feira, aponta a tentativa de direcionamento da delação premiada do executivo Léo Pinheiro, da OAS, pelo Ministério Público.

Segundo os dois jornalistas apuraram, a delação de Pinheiro travou porque ele se negou a incriminar o ex-presidente Lula nos episódios do "triplex do Guarujá" e do "sítio em Atibaia".

No primeiro caso, o presidente diz ter feito as obras por vontade própria, sem que Lula prometesse nada em troca.

No segundo, as reformas teriam sido feitas a pedido de Paulo Okamotto – e não do ex-presidente.

"A reforma do sítio, de acordo com o empresário, foi solicitada em 2010, no último ano do governo Lula, por Paulo Okamotto, que preside o Instituto Lula. Okamotto confirmou à PF que foi ele quem pediu as obras no sítio", diz a reportagem. "Já a reforma no tríplex do Guarujá, pela versão de Pinheiro, foi uma iniciativa da OAS para agradar ao ex-presidente. A empresa gastou cerca de R$ 1 milhão na reforma do apartamento, mas a família de Lula não se interessou pelo imóvel, afirmou ele a seus advogados que negociam a delação, em versão igual à apresentada por Lula."

Como os procuradores não gostaram das explicações, travaram toda a delação – o que pode mandar Léo Pinheiro de volta para a prisão.

Em sua pré-delação, Pinheiro havia relatado propinas na construção da Cidade Administrativa de Minas Gerais, nos governos de Aécio Neves e Antonio Anastasia, ambos do PSDB.