domingo, 31 de janeiro de 2016

Europa é exemplo para o Brasil. Negativo!


Vamos reconhecer: o nosso país passa por um mau momento. Já a Europa está ameaçada por uma regressão estrutural de grande monta.

Por Flavio Aguiar

No filme 1492 - A conquista do Paraíso, de Ridley Scott, já bem perto do final, diante de tantas notícias negativas (cidade destruída por tufão, conflito com os nativos, rebelião de aristocratas obrigado ao trabalho) a rainha Isabel de Castela (Sigourney Weaver) afirma a um exausto Cristóvão Colombo (Gérard Depardieu) que tem diante de si: "Your New World is a catastrophe" (O seu Novo Mundo é uma catástrofe). Ao que Colombo retruca com uma pergunta: "Is the Old one an achievement"? (Será o Velho um sucesso?). Estou citando de memória, mas o sentido é este mesmo.

Ressalvadas as proporções e ressalvados os séculos de distância, a situação permanece neste século 21, nas relações entre a mídia europeia, em grande parte, e o Brasil, o Novo Mundo que hoje, para aquela, é imperioso desconstruir.

Há uma renitente (e irritante) narrativa em curso de montagem, por todos os lados: o Brasil é um fracasso, o Brasil será sempre um fracasso, é necessário que o Brasil e os brasileiros saibam o seu lugar. Que não é nem nunca será no Pantheon dos povos e países bem sucedidos. O pregão repete: é um país infecto por moléstias altamente contagiosas, corrupto até a alma, enfrenta a pior crise econômica de sua história, o país que se auto-destrói cotidianamente, e assim por diante. E ponha diante nisto.

Vamos reconhecer: o nosso país passa por um mau momento. Difícil. Obtuso politicamente, ou agudo, se quiserem. Mas dá para ter a noção de que é um mau momento, tudo isto, mas apenas isto. Não sou eu quem diz. É gente que vai de Stiglitz a Bill Clinton. Vamos sair desta. Bom, o governo precisa acordar. Mas vai acordar. O instinto de sobrevivência acaba falando mais alto.

Já a Europa…

Vai mal. Muito mal. Os sinais de "recuperação econômica" são débeis, embora continue o pregão de que tudo vai bem. Mas não vai. O desemprego continua alto. A pobreza aumenta. A queda das importações chinesas ameaça. Os planos de austeridade pisam no duto que vai para a tenda de oxigênio, mais sufocando do que ajudando os pacientes.

Veja-se o caso dos refugiados. O caso está trazendo de volta os piores espectros que ainda assombram os armários, os porões e os sótãos europeus. O racismo está de volta, e galopante, agora disfarçado sob o codinome de "diferenças culturais".

A extrema-direita baba e navega, de vela solta. Mandatários exibem-se perante seus mandados, dizendo bobagens como "só vamos receber refugiados cristãos" (judeu, então, não tem vez?), caso da Eslovênia, República Tcheca, Polônia, Hungria.

Reunidos em Amsterdã os ministros do Interior da UE anunciam que prevêem a possibilidade de suspender o acordo de Schengen, que possibilita a livre circulação de pessoas entre os 26 países signatários, por dois anos. Seriam restabelecidos os controles nacionais aduaneiros e policiais.

Falam em fechar as fronteiras nos Bálcãs e, os mais radicais, em até expulsar a Grécia do acordo. Isto, além de ser um absurdo, sugere uma retaliação diante do fato de Atenas ter um governo de esquerda que ousou contrariar (é verdade que ficou na retórica) a sacrossanta "austeridade".

Para completar este quadro já complexo, o Parlamento Nacional da Dinamarca acaba de aprovar uma lei que autoriza a polícia a revistar refugiados e confiscar seus bens e valores que excedam a quantia de 10 mil coroas (um pouco menos de 1.500 dólares), para que paguem por sua manutenção. O argumento que mais se brande a favor desta temeridade é o de que isto os "igualaria" aos cidadãos do país, que têm de pagar pelos serviços sociais de que usufruem.

Mas debaixo deste argumento medra a suposta "igualdade" que consiste em tratar situações desiguais com o mesmo padrão, a mesma régua. Argumentam associações de defesa dos diretos humanos: o cidadão que foge de seu país por causa de uma guerra civil tende a levar tudo o que tem. E agora será duplamente punido: além de ser forçado a abandonar sua terra, vai perder quase tudo o que tem (de maneira um tanto hipócrita a lei isenta bens que tenham "valor afetivo", por exemplo, alianças de casamento).

Mais um agravante: o governo sueco anunciou nesta quinta-feira que vai deportar de 60 a 80 mil dos 160 mil refugiados que buscaram o país em 2015 .

Se fosse um navio, diria que a Europa está entrando em águas perigosas, se avião, em zona de turbulência.

Depois de tantos males que as desavenças europeias (para não falar das conquistas) causaram ao mundo, a União Europeia deve der considerada como um patrimônio da humanidade, não apenas dos europeus. É verdade que ela foi estabelecida um tanto atabalhoadamente, criando uma união monetária artificial antes de uma união política efetiva, o que potenciou a crise de 2007/2008 e aprofundou a desigualdade.

Até na Alemanha a desigualdade aumenta: desde 2013 os 10% mais ricos detém 51% da riqueza nacional. Por pior que ela esteja, será ainda muito pior sem ela.

No seu mau momento, o Brasil está melhor do que em outros maus momentos: o desemprego aumentou, mas não é tão grande como já foi, e não faz muito. As reservas internacionais são grandes e estáveis. Não corremos (ainda, pelo menos) o risco de reeditarmos o que aconteceu durante o governo Dutra, que queimou em importações, muitas vezes de supérfluos, as reservas acumuladas durante a Segunda Guerra.

Não temos perspectiva de golpe militar à vista, embora permaneça a ameaça do golpe jurídico/congressual/midiático. A estigmatização do governo federal, da prefeitura de São Paulo, do PT e do ex-presidente Lula continuam sendo uma obsessão midiática e de várias instâncias de investigação e judiciárias que beira ao mesmo tempo o insano e o ridículo.

Já por aqui a Europa está ameaçada por uma regressão estrutural de grande monta.

Bom, houve gente que acordou, na Grécia, Espanha, Portugal… Vejamos. E torçamos. Mas dá vontade de glosar Fernando Pessoa: "Europa, hoje és nevoeiro"...

Rede Brasil Atual

Saiba por que a Rússia está um passo à frente dos EUA na Síria


Os esforços antiterroristas da Rússia na Síria são frequentemente avaliados como bem sucedidos, o que leva muitos americanos a questionar-se qual é o segredo de Moscou. O professor de relações internacionais Henri J. Barkey apresentou recentemente uma explicação satisfatória.

“Um amigo que trabalha na administração de Obama lamentou recentemente que os russos estejam sempre um passo à frente de nós quando se trata da Síria e do Oriente Médio. Se nos perguntarmos por que isso acontece, a resposta é simples: Moscou sabe exatamente o que quer na Síria e nós não”, escreveu Barkey para a edição American Interest.

Será que é verdade que a Rússia tem sido consistente em perseguir o seu objetivo principal – assistir o exército da Síria na sua luta contra os grupos radicais que tentam derrubar o presidente do país Bashar Assad? A operação de Moscou foi lançada após um pedido formal por parte de Damasco quanto os sírios estavam engajados em confrontos violentos com os insurgentes.

Para Assad, a situação na Síria era muito pior há seis meses atrás. Durante os primeiros oito meses de 2015, as forças governamentais perderam 18 por cento do território, mas, graças ao envolvimento da Rússia, o exército sírio lançou ofensivas em todas as direções, forçando o Daesh e outras organizações terroristas a recuar.

Além disso, a Rússia tem estado determinada a lançar um processo pacífico viável no país sacudido pela guerra, que já levou as vidas de mais de 250 mil pessoas. Estes esforços foram vitais para a aprovação da resolução 2254 do Conselho da Segurança da ONU. O documento oferece um quadro de referência para resolver o conflito interno na Síria, que já dura por cinco anos, através de negociações multilaterais, uma trégua a nível nacional e eleições.

“Pelo contrário, a posição dos EUA é uma completa confusão”, observou o especialista.

A visão de Washington esteve durante muito tempo centrada no postulado de que Assad deve renunciar antes de quaisquer negociações válidas de paz. Porém, nos últimos meses, a Casa Branca abandonou, talvez temporariamente, esta política.

Os oficiais dos EUA disseram que a prioridade-chave neste momento é a luta contra o Daesh. Washington lançou a sua campanha anti-Daesh no Iraque e na Síria em setembro de 2014, mas não fez muitos avanços no seu objetivo de destruir o grupo terrorista.

Em geral, a administração de Obama “foi mais um espectador de que uma parte ativa”, sublinhou Barkey.

A Síria está em estado de guerra civil desde 2011. O governo do país luta contra um número de fações de oposição e contra grupos islamistas radicais como o Daesh (também conhecido como “Estado Islâmico”) e a Frente al-Nusra.

Sputniknews

Narcoturismo’ ganha mercado do México à Argentina


Na Argentina, como no México e Na Colômbia, o “narcoturismo” virou mania para promover atrações locais.

“Cayastá, un pueblo que te atrapa” ou, em português, “Cayastá, um povoado que lhe prende” é o novo lema turístico de uma cidade na província de Santa Fe, na Argentina. O aprazível lar de 4.500 habitantes às margens do Rio San Javier, ganhou fama mundial quando a polícia local prendeu os perigosos assassinos Víctor Schillaci e os irmãos Christian e Martín Lanatta, que fugiram duas semanas antes de uma prisão na província de Buenos Aires e eram procurados em todo o país.

Após a prisão, a secretaria de Turismo de Cayastá aproveitou para atrair visitantes. “A ideia saiu das redes sociais”, disse à Sputnik Viviana Agusto, secretária de Governo da região. “Houve uma votação por Twitter e esse lema ganhou. Logo criaram um circuito turístico pelo percurso dos fugitivos, mas isso não foi incentivado por nós porque Cayastá tem outros atrativos para promover”, completa.

Os fugitivos foram condenados em 2014 pelo crime de três empresários farmacêuticos que comercializavam efedrina e outras substâncias químicas com os cartéis mexicanos. Na fuga, percorreram mais de 500 quilômetros sem serem descobertos até que se perderam em Cayastá.

No México, onde Chapo Guzmán foi preso pela primeira vez, em 2014, foram organizados narcopasseios pelos lugares mais famosos. “Naquela época, os taxistas organizaram um passeio que incluía o Hotel Miramar, onde Chapo foi preso, e outros lugares conhecidos de sua vida”, conta à Sputnik Ami Guerrero, jornalista de “El Sol de Mazatlán”.

El Chapo esteve aqui

O passeio promovido pelos taxistas incluía também o Santuário de Jesús Malverde, o patrono dos narcotraficantes, a ponte onde penduravam os corpos dos inimigos de Guzmán, e o cemitério Jardines de Humaya, onde estão sepultados muitos narcotraficantes.

Os narcopasseios nasceram em Medellín, na Colômbia, onde várias agências realizam roteiros pelos lugares onde viveu Pablo Escobar, poderoso narcotraficante morto em 1993. A Fazenda Nápoles é parada obrigatória para os que viajam de carro de Bogotá até Medellín. “Quando chega à entrada da Fazenda Nápoles, que foi reconhecida como símbolo do sucesso do Cartel de Medellín e de Escobar, você se emociona. A fazenda foi convertida em um destino turístico muito empolgante, dando uma mudança radical a um lugar que no passado foi símbolo do narcotráfico e hoje é um lugar dedicado ao lazer. É muito bonito e recomendo visitar”, diz um viajante no site Tripadvisor.

A Despegar, uma das maiores agências de viagem da América Latina (que no Brasil tem o nome de Decolar), oferecia em 2015 um passeio de quatro horas por US$ 51 que incluía visitas à Fazenda Nápoles, ao Edifício Dallas e à tumba de Escobar com guias em inglês, espanhol e português. O site, contudo, tirou do ar a oferta após receber queixas por fazer propaganda negativa de Medellín.

Segundo o anúncio, o passeio terminava com toque familiar, já que terminava na casa de Roberto, irmão de Pablo Escobar, “que pessoalmente contará histórias sobre sua vida e abrirá a casa para que s=os turistas possam aprender a história da família”, dizia a descrição do passeio antes de este ser removido do site.

Sputniknews

Líder ultraconservador alemana: Disparen a refugiados que tratan de cruzar frontera


Frauke Petry, la líder del partido ultraconservador AfD (siglas alemanas de Alternativa para Alemania).

Los guardias fronterizos alemanes deben disparar a los refugiados que tratan de cruzar la frontera y entrar a Alemania, opina Frauke Petry, la líder del partido ultraconservador AfD.

“Los agentes deben usar armas de fuego si es necesario para impedir que refugiados crucen las fronteras de forma ilegal”, dijo Petry en una entrevista publicada el sábado en el rotativo alemán Mannheimer Morgen.

La líder de AfD (siglas alemanas de Alternativa para Alemania), la tercera formación más popular de Alemania, trató de defender sus declaraciones asegurando que el uso de armas de fuego contra los refugiados debe ser permitido solamente como un último recurso en este caso.

También llamó a aumentar las medidas de seguridad en las fronteras orientales y sureñas de Alemania para disminuir el flujo de los refugiados que huyen de zonas de conflicto como Irak, Siria y Sudán para buscar asilo en los países desarrollados.

Sus declaraciones han atraído críticas de varias personalidades políticas y hasta del jefe del principal sindicato de la Policía de Alemania (GdP), Joerg Radek, quien ha calificado las afirmaciones de Petry como acusaciones para movilizar a la población en contra de los refugiados.

“El último político alemán que elogió disparar a los refugiados era Erich Honecker”, ha dicho, haciendo referencia al líder comunista alemán que planificó el Muro de Berlín, que separaba a Alemania Oriental de Alemania Occidental, en la que guardias de la Alemania Oriental, de ideología comunista, disparaban a los que trataban de cruzar la frontera y llegar a al oeste del Muro de Berlín.

Más de 600 personas murieron por disparos de guardias fronterizos de Alemania Oriental desde 1961 hasta 1989, cuando fue demolido.

La gran afluencia de solicitantes de asilo hacia el norte de Europa en los últimos meses a causa de los efectos del terrorismo tanto sobre la inseguridad como en la disponibilidad de alimentos, ha provocado en la Unión Europea (UE) un aumento de la xenofobia y las tensiones políticas.

hgn/ktg/nal - HispanTv

Virus del Zika: ¿Es un mosquito modificado genéticamente el causante de la epidemia?


Los críticos de Oxitec hacen énfasis en que la zona en la que fueron liberados en 2012 mosquitos modificados genéticamente es la misma donde se inició la propagación del virus.

La dramática propagación del virus del Zika que mantiene en vilo a todo el mundo, especialmente a las mujeres, debido a los posibles daños que ocasiona en el feto durante el embarazo, podría haber sido causada por la presencia en Brasil de mosquitos modificados genéticamente (MMG).

Mientras expertos internacionales en salud han sido convocados a Ginebra para discutir el estallido y las posibles curas del virus zika, surgen preguntas sobre si los MMG estarían detrás de una epidemia que en Colombia ya ha contagiado a 20.000 personas.

A mediados de 2012, la compañía de biotecnología británica Oxitec liberó insectos modificados con el objetivo de reducir la población general del mosquito que propaga el dengue, el virus zika y el chikungunya en el noreste de Brasil.


En aquel momento surgieron preocupaciones sobre la liberación de estos mosquitos modificados genéticamente sin haber realizado más estudios sobre posibles efectos secundarios.

"Es un enfoque muy experimental que aún no ha tenido éxito y puede causar más daño que bien", advirtió en 2012 la doctora Helen Wallace, directora del instituto GeneWatch, en declaraciones a 'The Guardian'.

Los primeros casos de Zika en humanos fueron documentados en Brasil el pasado mes de mayo, estimando que a día de hoy 1,5 millones de personas estarían infectadas.

Los críticos de Oxitec recuerdan que la zona en la que fueron liberados los MMG es la misma donde se inició la propagación del virus.

Desde el inicio del brote, se han registrado en Brasil más de 4.000 casos de bebés que nacen con microcefalia.

El objetivo del programa de modificación genética de Oxitec era liberar sólo los mosquitos macho de la subespecie Aedes aegypti, conocida por ser los portadores del dengue y el zika, para que al reproducirse con la hembras portadoras de los virus, producirían crías modificadas que morirían antes de alcanzar la edad de reproducción.

Pero las voces en contra de las prácticas de Oxitec señalan que está comprobado que si los mosquitos tienen acceso al antibiótico tetraciclina, que se puede encontrar en los suelos, las aguas superficiales, y alguno alimentos, la tasa de supervivencia de los mosquitos potencialmente podría aumentar hasta un 15%, ayudando a la propagación del virus.

Actualidad RT

Policía Nacional de Colombia se tirotea con la Marina de Venezuela en la frontera


Soldado venezolano / Jose Gomez / Reuters / Reuters

De acuerdo con un comunicado de la cancillería colombiana, publicado en su página oficial, la noche del sábado 30 de enero una patrulla fluvial de la Fuerza Armada Nacional de Bolivia persiguió en la localidad de Arauquita a un grupo canoeros hasta la orilla colombiana del río Arauca, "generando un intercambio de disparos con la Policía que no dejó heridos".

El Ministerio de Relaciones Exteriores de Colombia ha destacado que el Gobierno de ese país realiza las investigaciones del caso y se ha puesto en contacto las autoridades venezolanas "a efectos de esclarecer las circunstancias en que dichos acontecimientos sucedieron y tomar las acciones a las que haya lugar". La cancillería bolivariana, por su parte, aún no ha emitido ningún comunicado al respecto.


Actualidad RT

Al menos 45 muertos y más de 100 heridos por explosiones en Damasco


El incidente se ha producido cerca de un santuario chiita situado en AlSayyid Zeinab, un suburbio de la capital siria.

Al menos 45 personas han muerto y más de cien han resultado heridas con resultado de dos explosiones en el sur de la capital siria, Damasco. Entre los heridos se encuentran muchos niños y mujeres. Según una fuente de la Media Luna Roja citada por RIA Novosti, el número de víctimas ha alcanzado las 59 personas.

Las explosiones, una de las cuales fue causada por un coche bomba, se han registrado cerca de un santuario chiita situado en AlSayyid Zeinab, un suburbio de Damasco. Según SANA, dos atacantes suicidas se inmolaron con cinturones explosivos cuando en el área apareció más gente para ayudar a los heridos poco después de la primera explosión del coche bomba. El atentado ha sido reivindicado por el Estado Islámico, informa Al Jazeera.

No es la primera vez que el santuario AlSayyid Zeinab se convierte en objeto de ataques terroristas. En ese sentido, en febrero de 2015 dos explosiones suicidas en un puesto de control cercano se cobraron la vida de cuatro personas, dejando un saldo de 13 heridos. El mismo mes, nueve personas murieron tras un ataque terrorista adjudicado por el Frente Al Nusra, en un autobús que trasladaba chiitas libaneses a AlSayyid Zeinab.

Mirar: https://youtu.be/Iax2TWH5Qtc

Actrualidad RT

Un llamado urgente en defensa del periodista palestino que está al borde de la muerte


La esposa y el hijo de Muhammad Al-Qiq se manifiestan por su libertad

Por Carlos Aznárez - Director de Resumen Latinoamericano

Por favor recuerde su nombre. Se llama Muhammad al-Qiq, tiene 33 años y se está muriendo en la cárcel cumpliendo una huelga de hambre. Es periodista y ejerce la profesión en Palestina, un territorio ocupado y horadado por la violencia del invasor israelí desde 1948. Una nación que ha sufrido todo tipo de atropellos década tras década, y que por estos días asiste a una nueva vuelta de tuerca de la represión sionista contra quienes se rebelan a su dominio. En Gaza y en Cisjordania, miles de jóvenes protestan de diversas formas, y muchos de ellos son asesinados vilmente. Otros son detenidos. Todo ello frente al silencio de la mal llamada "comunidad internacional" o la manipulación de los medios corporativos, que no es lo mismo pero es igual.

Sin embargo, no todos callan. Muhammad Al-Qiq, como haría cualquier reportero que se respete a sí mismo, venía informando día a día para el canal "Al Majd", sobre lo que veían sus ojos y sentía su cuerpo, con sólo dar un recorrido por las calles de Ramalah o de Jerusalén: niños golpeados y detenidos por arrojar piedras contra tanques, mujeres jóvenes asesinadas a las que se les “planta" un cuchillo para justificar el crimen, campos con cultivos de olivos arrasados, casas demolidas por pura venganza, ciudades como Hebrón o campos de refugiadas como Jenín, bloqueados militarmente y su población sufriendo todo tipo de humillaciones.

Precisamente, el informar con objetividad sobre la barbarie israelí, es el “ delito” por el que fue detenido y torturado Al-Qiq hace tres meses en su casa de Ramallah. Numerosas denuncias de organismos de derechos humanos palestinos e internacionales advirtieron que el periodista fue colocado en una posición conocida como la banana -con la espalda sobre una silla y atado de pies y manos por debajo de la misma--, permaneciendo en una posición forzada durante 15 horas en las que sufrió violencia sexual por parte de los interrogadores. Luego de sufrir esas sevicias lo enviaron a una de las tantas cárceles-tumbas que Israel posee para martirizar aún más a un pueblo que no está dispuesto a bajar la cabeza ante su prepotencia.

Pero hay algo más, Al-Qiq, como tantos otros palestinos y palestinas sufre un tipo de detención que se denomina “administrativa", una figura que permite a las autoridades israelíes mantener bajo custodia indefinidamente a miles de “ ospechosos" sin presentar cargos ni iniciar un proceso judicial, como hacen habitualmente las dictaduras militares. Frente a esta injusticia y convencido de que si no luchaba por su libertad su suerte estaba prácticamente echada, este joven periodista decidió ponerse en huelga de hambre el pasado 25 de noviembre, para denunciar al mundo su situación. A partir de ese momento se intensificaron las medidas represivas y de presión contra el detenido. En dos oportunidades, el 30 de diciembre y el 17 de enero, jueces sionistas prorrogaron su encarcelamiento y rechazaron la apelación presentada por los abogados del Al-Qiq. Su situación de salud comenzó a agrietarse, y en un momento las autoridades israelíes decidieron trasladarlo al centro médico de la ciudad israelí de Afula, donde el colega detenido ratificó su voluntad de continuar la huelga de hambre “hasta conseguir mi libertad”. Si esto no sucediera "estoy dispuesto a morir”, expresó.

Muhammad Al-Qiq ya lleva 64 días peleando por su dignidad, negándose a recibir vitaminas ni tratamiento médico. Quizás evocando el martirio por el que pasó hace décadas otro luchador como él, pero irlandés, llamado Bobby Sands, ha planteado claramente que no quiere que se lo alimente contra su voluntad. Pero estar preso en Israel significa bordear la orilla del infierno en la tierra, y es por eso, que le fue impuesto a Al-Qiq otra forma de tortura. Permaneció cuatro días atado de pies y manos a una cama, consciente, mientras enfermeros militares le inyectaban líquidos a la fuerza. Ahora directamente lo han amenazado con empezar alimentarlo aplicando esta metodología, algo que él y sus defensores han repudiado enfáticamente.

Desde Argentina, la tierra que vio nacer y caer en combate a otro periodista ejemplar como Rodolfo Walsh (ejemplo entre otras cosas, de solidaridad con Palestina) va este mensaje de urgencia para que en Latinoamérica y el mundo, allí donde haya personas que crean que los derechos humanos son una propuesta de autodefensa frente a la barbarie, nos movilicemos por la vida y la libertad de Muhammad Al-Qiq. Él, con su actitud valiente pone sobre la superficie un escenario en el cual miles de presos y presas palestinas, muchos de ellos niños niñas, se encuentran como rehenes de las tropas de ocupación de su pueblo.

No, no es una nota más la que estoy escribiendo, sino la expresión epistolar de un grito de impotencia frente a lo que no debería ser irreversible: SALVEMOS LA VIDA DE MUHAMMAD AL-QIQ y la de tantos hombres y mujeres palestinas que viven en estado de excepción.

Suman su firma:

Mariano Pacheco, periodista, Argentina
Leandro Albani, periodista, Argentina
Jorge Lewinger, periodista, Argentina
Nilo Cayuqueo, Argentina
Sergio Nicanoff, periodista, Argentina
María Torrellas, documentalista, periodista, Argentina
Graciela Rosemblum, presidenta de la Liga Argentina por los Derechos del Hombre, Argentina
Atilio Boron, politólogo, Argentina
Herman Schiller, periodista, Argentina
Graciela Masetti, Argentina
Luis Morado, Argentina
Graciela Ramírez, periodista, Cuba
Javier Salado, periodista, Cuba
Valeria Fariña, periodista, Venezuela
Juan Contreras, diputado y referente de la Coordinadora Simón Bolívar, Venezuela
Amílcar Figueroa, escritor, editor, Venezuela
Fernando Bossi, periodista, Venezuela
Neirlay Andrade, periodista, Venezuela
Ana Laura Pereira, documentalista gallega
Thais Rodríguez, periodista y documentalista, Venezuela

enviar adhesiones: resumen@nodo50.org

sábado, 30 de janeiro de 2016

Pentágono prepara uma nova guerra na Líbia


Há pouco menos de cinco anos depois de lançar uma guerra contra a Líbia, sob o pretexto “humanitária” de impedir um massacre supostamente iminente, os Estados Unidos e seus aliados europeus estão preparando um novo ataque militar contra o país norte Africano, rico em petróleo sob a bandeira ensanguentada da “guerra contra o terrorismo”.

No Pentágono, o secretário de imprensa Peter Cook confirmou na quarta-feira que Washington está “olhando para as opções militares” em relação à Líbia e reconheceu que as tropas de Operações Especiais dos EUA, operam numa tentativa de “ter uma noção de quem são os jogadores, que possa estar digno de apoio dos EUA e apoio de alguns dos nossos parceiros à medida que avançamos.

As declarações do porta-voz do Pentágono ecoou comentários anteriores de alto comandante militar dos EUA. “É justo dizer que nós estamos olhando para tomar uma ação militar decisiva contra ISIL [o Estado Islâmico do Iraque e da Síria], em conjugação com o processo político” na Líbia, disse o general Joseph Dunford Jr., o presidente da Junta de Chefes de Staff, disse sexta-feira passada. “O presidente deixou claro que temos a autoridade para usar a força militar”.

Quanto à presença de tropas de operações especiais, que história também não era nenhum segredo, embora em grande parte escurecida pela mídia corporativa. Uma fotografia postada na página de Facebook da força aérea da Líbia no mês passado mostrou cerca de 20 comandos americanos vestidos em roupas civis e portando armas automáticas. De acordo com a legenda, da fotografia, as forças líbias responsáveis ​​pela base aérea “recusou-se intervenção, desarmou-os e forçou a saírem da Líbia.”


Autoridades do Pentágono confirmou o incidente, ao dizer NBC News que as unidades similares nos Estados Unidos têm sido “dentro e fora da Líbia” por “algum tempo agora.”
O pretexto “direitos humanos” imposta ao público em 2011 e o pretexto de “terror” sendo empregada hoje são igualmente fraudulenta. Ambos são projetados para esconder os objetivos predatórios de intervenções militares levadas a cabo com o objetivo de impor a hegemonia dos EUA semi-colonial, sobre os países e regiões que sentam-se em cima de vastos recursos energéticos, caso da Líbia as maiores reservas de petróleo em todo o continente Africano.

É, no entanto, uma medida do crescimento ininterrupto do militarismo americano e a degradação correspondente da democracia americana que, enquanto em 2011 Obama fez um discurso televisionado à nação fornecendo suas justificativas falsas para a guerra e, em seguida, garantiu uma resolução do Conselho de Segurança da ONU como uma folha de figueira legal para a agressão, em 2016 um general Marine Corps comentou casualmente que ele tem a autoridade para lançar uma nova guerra sempre que lhe aprouver.

Em 2011, a história foi posto para fora que de longa data governante da Líbia, Muammar Gaddafi, estava à beira de realizar um massacre indiscriminado de “manifestantes políticos pacíficos” na cidade líbia de Benghazi oriental. Só a intervenção ocidental poderia salvar vidas, Obama e seus aliados da OTAN insistiu, e não havia tempo a perder.
Estas afirmações foram repetidos e amplificados por um círculo inteiro de pseudo-esquerdistas. Alguns deles, como o Partido Francês New Anti-capitalista (NPA) embelezado sobre os argumentos das potências imperialistas, insistindo que a defesa da “revolução líbia” foi a questão primordial. Nas palavras do porta-voz proeminente do NPA, Gilbert Achcar acadêmico, “Você não pode, em nome de princípios anti-imperialistas opor uma ação que irá impedir o massacre de civis.”

Da mesma forma, o professor da Universidade de Michigan Juan Cole, cujas credenciais “esquerda” resultou da sua oposição, em vez qualificado para a guerra do Iraque, declarou: “Para fazer trunfo” anti-imperialismo “todos os outros valores de uma forma irracional leva a posições francamente absurdas. “Para ênfase, ele acrescentou:” Se a NATO precisa de mim, eu estou lá".

Com esse apoio, o imperialismo dos EUA e seus aliados europeus, invocando a doutrina neocolonialista de “R2P” (responsabilidade de proteger), virou resolução da ONU que autoriza uma zona de exclusão aérea para evitar o bombardeio de Benghazi em uma carta branca para uma guerra pelo regime mudança que viu maciços bombardeios dos EUA-NATO, a morte de cerca de 30.000 líbios e assassinato de Gaddafi, em outubro de 2011.


Depois que tudo acabou, ONGs e grupos de direitos humanos, como o International Crisis Group e a Anistia Internacional, reconheceu que não havia fundamentos de fato para alegar que Benghazi tinha sido ameaçada com um “massacre”.

Nos cinco anos que se seguiram, porém, o povo líbio foi mergulhados em uma catástrofe humanitária real e infernal.Tal como muitos como dois milhões de líbios, cerca de um terço da população pré-guerra, foram forçados ao exílio na vizinha Tunísia e no Egito. Aqueles que permanecem condições catastróficas de face, com centenas de milhares deslocadas pelos combates que se desencadeou entre milícias rivais desde a derrubada de Gaddafi.

Human Rights Watch, que apoiou a guerra EUA-OTAN de 2011, informou este mês que as milícias que governam o país tem “indiscriminadamente bombardeado áreas civis, arbitrariamente, apreendidos pessoas, torturados e saqueiam, queimaram, e de outra forma destruídos bens civis em ataques que, em alguns casos, constituem crimes de guerra “. Ele acrescenta que essas forças” ataque, sequestre e desaparecem, e com força deslocar pessoas das suas casas “, enquanto” [t] ele doméstico sistema de justiça penal entrou em colapso em muitas partes do país, exacerbando o humano crise de direitos. “Milhares de líbios, bem como os estrangeiros, estão presos sem acusações ou julgamentos, muitos desde 2011, em um sistema de prisões de gerência da milícia onde a tortura é endêmica.

Ninguém, é claro, está invocando “R2P”, hoje, em condições que são indescritivelmente pior do que o que existia em Março de 2011. Pelo contrário, o pretexto para a guerra agora está sendo preparado é a luta contra o Estado Islâmico do Iraque e da Síria (ISIS ), que estabeleceu uma fortaleza na cidade costeira de Sirte, a cidade natal de Gaddafi, que foi em grande parte demolida em um cerco prolongado em 2011.
Aqueles dentro do establishment político e os meios de comunicação que se preocupar que liga o crescimento do ISIS na Líbia para a intervenção dos EUA-OTAN de 2011, habitualmente apresentam o assunto como um pecado de omissão: Washington e seus aliados não conseguiram acompanhar a campanha de bombardeio com uma “nação -Construção “ocupação.

Este é, naturalmente, um deliberado disfarce para crimes muito reais que foram cometidos. ISIS não é um beneficiário acidental do caos na Líbia. Seu próprio crescimento e desenvolvimento foram intimamente ligado com a guerra dos EUA-NATO, em que milícias islamitas ligados à Al Qaeda semelhantes foram ricamente armada e financiada para servir como tropas terrestres.

Após a derrubada e assassinato de Gaddafi, esses mesmos elementos, juntamente com vastas quantidades de armas roubadas de arsenais do governo líbio, foram canalizados para a Síria como parte de um esforço orquestrado pela CIA, para alimentar uma guerra pela mudança de regime no país. Esta operação fortaleceu grandemente ISIS e roupas semelhantes, enquanto os líbios que tinham sido enviados para lutar na Síria voltou para casa, resultando em expansão do grupo islâmico ao longo da costa norte da Líbia.

Assim, a origem da suposta ameaça do terrorismo ISIS na Líbia, que é o pretexto para mais uma guerra é a sucessão interminável e crescente de intervenções militares pelo imperialismo norte-americano em si, que têm mergulhado toda a região em derramamento de sangue e caos, enquanto ameaçando acender uma conflagração global.

Bill Van Auken

Tropas europeias acusadas de abuso sexual na República Centro-Africana


O alto comissário das Nações Unidas (ONU) para os Direitos Humanos, Zeid Ra’ad Al Hussein, afirmou que menores sofreram supostos abusos sexuais na República Centro-Africana por soldados estrangeiros. Ele disse estar “muito alarmado” com essas acusações.

Os supostos crimes, segundo comunicado divulgado em Genebra, ocorreram principalmente em 2014, mas foram descobertos nas últimas semanas.

Uma equipe da ONU na República Centro-Africana entrevistou várias jovens que declararam ter sofrido abuso sexual pelos soldados estrangeiros.

De acordo com quatro jovens, com idade entre 14 e 16 anos no momento dos abusos, os agressores pertenciam aos contingentes da força da União Europeia (Eurofor-RCA). Três delas acreditam que os homens fazem parte do contingente da Georgia na Eufor.

A equipe da ONU também entrevistou dois irmãos, um menino e uma menina, com 7 e 9 anos, que teriam sido abusados em 2014 por membros das tropas francesas Sangaris.

A menina disse que manteve relações sexuais com soldados franceses em troca de uma garrafa de água e um pacote de bolachas. Acrescentou que assim como seu irmão, de 9 anos, outras crianças tinham sido abusadas da mesma forma e citou soldados franceses.

Essas acusações, que envolvem forças militares estrangeiras que não pertencem à ONU, tiveram lugar nos arredores e dentro do campo de deslocados internos de M’Poko, situado perto do aeroporto de Bangui.

No início de janeiro, a ONU anunciou que havia aberto investigação sobre novas acusações de abuso sexual contra soldados de três países que participam da Missão das Nações Unidas na República Centro-Africana (Minusca). As supostas vítimas são quatro meninas.

Agência Brasil

Brasil e Venezuela reforçam cooperação econômica e comercial


O ministro das Relações Exteriores, Mauro Vieira, recebeu nesta sexta-feira (29) a chanceler da Venezuela, Delcy Rodríguez, em primeira visita ao Brasil. Após encontro no Palácio Itamaraty, os chanceleres anunciaram medidas para fortalecer a cooperação econômica e comercial entre os países.

“A Venezuela é um importante parceiro econômico e comercial do Brasil. A reunião foi para avaliar os diferentes mecanismos que já existem e outros que vão ser criados para podermos aumentar os níveis de comércio”, disse Vieira.

O chanceler brasileiro anunciou a criação de um grupo de trabalho para promover a expansão e a diversificação dos fluxos de comércio e investimento, além de estimular empresas a investir nos dois países. Segundo Vieira, Brasil e Venezuela estão negociando um acordo de cooperação e facilitação de investimentos, nos moldes dos que já foram assinados com o México e com países africanos.

“E queremos concluir as negociações do memorando de entendimento para a promoção de comércio entre os dois países. Isso vai permitir a incorporação da Venezuela ao Programa brasileiro de Substituição Competitiva das Exportações e fará com que o Brasil tenha com todos os países da América do Sul esse mesmo tipo de acordo”, afirmou o chanceler brasileiro.

A ministra venezuelana também destacou o fortalecimento dos investimentos e do comércio entre os países. Delcy Rodríguez disse que o presidente Nicolás Maduro tem atuado junto ao setor produtivo para retirar travas econômicas e permitir o avanço da economia da Venezuela. “E que permita fortalecer a plataforma produtiva e, nesse sentido, sabemos que Brasil tem papel estratégico.”

Em 2015, a corrente de comércio entre Brasil e Venezuela foi de US$ 3,7 bilhões. O Brasil exporta mais do que importa, tendo registrado no ano passado saldo positivo de US$ 2,3 bilhões.

Mercosul

Mauro Vieira disse que o Brasil tem acompanhado com grande interesse o processo de adesão da Venezuela ao Mercosul, que, segundo ele, agregará contribuições energéticas e geográficas, “estendendo o Mercosul do Caribe à Terra do Fogo”.

Vieira disse ainda que o governo brasileiro está à disposição para continuar contribuindo com o fortalecimento da democracia na Venezuela e citou as eleições legislativas que ocorreram no país em dezembro do ano passado, quando os “resultados [foram] imediatamente reconhecidos pelo governo e, pessoalmente, pelo presidente Maduro”. A oposição a Maduro saiu vencedora e obteve maioria no Parlamento.

Agência Brasil

Forças terroristas sofrem baixas importantes enquanto exército avança na Síria


O Exército Árabe Sírio (forças governamentais) e forças populares da Síria retomaram uma série de montanhas estratégicas na província de Latakia (Noroeste do país) na sexta-feira.

As forças governamentais conseguiram retomar a maior parte da região Jabal al-Turkmen, matando e ferindo centenas de militantes terroristas. Há baixas sigificantes entre os terroristas também em outras regiões, informa a agência de notícias iraniana Fars.

As forças do grupo terrorista Frente al-Nusra recuaram, libertando a área para evitar mais baixas.

Na província de Deir ez-Zor, o exército sírio conseguiu repelir um ataque perpetrado por militantes. A aviação russa e síria ajudavam os militares do ar. Um hotel e a universidade local foram os alvos de outro ataque, que não ficou sem resposta decidida.

No entanto, houve na quinta-feira combates importantes entre as forças governamentais e terroristas na província de Hama (centro-oeste do país), no resultado do qual pelo menos 11 terroristas morreram e a sua sede, com os armazéns de armas e munições, foi destruída.

Uma fonte no norte de Hama informou que o exército destruíu as posições dos terroristas em Morek e perto da cidade de al-Sayyad.

Mais cedo, as tropas sírias tinham conseguido, junto com unidades de autodefesa popular, retomar a cidade de Bluzah, na província de Aleppo (norte do país).

Sputniknews

La radio de Daesh emite desde una base militar de Afganistán


Un miembro del grupo terrorista EIIL (Daesh, en árabe) anuncia la sentencia de muerte de dos civiles en la provincia iraquí de Nínive (norte).

La emisora de radio del grupo terrorista EIIL (Daesh, en árabe) emite desde una base militar extranjera de la ciudad afgana de Yalalabad, en la provincia de Nangarhar (este).

Según ha informado este sábado la agencia local de noticias Jomhornews, que cita a lugareños, la radio de los takfiríes difunde su señal desde una base extranjera situada en el aeropuerto de Nangarhar, ya que en otro caso las autoridades de Afganistán podrían evitar su transmisión.

De acuerdo con el informe, la emisora comenzó el jueves a transmitir noticias en persa y árabe, cuando al principio solamente emitía en pashtu.

La facilidad que encuentra la radio takfirí para emitir en el país asiático podría considerarse como la confirmación de las acusaciones presentadas por un miembro del Parlamento contra el Gobierno y la Inteligencia de Afganistán, observa la agencia.

Hace casi un mes, el vicepresidente primero del Parlamento afgano, Zahir Qadir, acusó a Kabul de apoyar a los extremistas de Daesh en lugar de combatir a la banda terrorista, aunque no sustentó sus afirmaciones.

El pasado mes de diciembre, la agencia afgana de noticias IRCA informó de que algunos diputados del Parlamento de Afganistán aseguran que la emisora de radio de Daesh, bautizada como “La Voz del Califato”, emite sus programas desde el Aeropuerto de Yalalabad (este), cuyas instalaciones usan de forma exclusiva la Fuerza Aérea y contratistas de Estados Unidos.

Los parlamentarios responsabilizan a Washington de la presencia de Daesh en el suelo afgano y piden al Gobierno de Afganistán que investigue el caso de la emisora de radio de los takfiríes.

bhr/mla/msf - HispanTv