quarta-feira, 27 de janeiro de 2016

Cartaz ‘Obama assassino №1’ aparece em frente da embaixada dos EUA em Moscou


Na manhã desta quarta-feira (27) em um prédio residencial de Moscou apareceu um cartaz com a inscrição “Obama killer №1” (“Obama assassino №1”, em português) com o retrato do mencionado presidente americano.

A ação foi realizada pela comunidade artística Glavplakat, segundo o seu site.


​“O cartaz de 10 metros é dedicado aos planos do governo dos EUA de efetuar mais uma invasão militar de um Estado soberano. O cartaz mostra o presidente dos Estados Unidos da América Barack Obama no estilo da sua campanha eleitoral de 2008”, escreveu a Glavplakat em seu site.

Os artistas alegam a decisão estadunidense de enviar a 101ª divisão das Tropas Aerotransportadas dos EUA para efetuar uma operação terrestre na Síria.

“Lembramos que esta mesma unidade realizou as principais missões em quase todas as invasões militares dos EUA nas últimas décadas. Pensamos que os soldados desta divisão são lembrados “com gratidão” pelos parentes dos milhares de mortos e feridos pelas armas americanas em todo o mundo, desde o Vietnã até os países do Oriente Médio”, diz-se no site.

A Glavplakat, alegando dados publicados na mídia, escreve que só no Iraque 60.024 civis foram vítimas de armas ligeiras, 37.840 morreram na sequência de explosões e mais 5.648 pessoas foram mortas após ataques aéreos com uso de bombas, obuses e mísseis.


“Julgamos que mais uma operação terrestre irá resultar em baixas enormes entre a população civil, tal como já aconteceu após outras ações dos militares americanos”, concluiu a comunidade.

A Russkaya Sluzhba Novostei também declarou que, na noite de terça (26) para quarta-feira (27), uma inscrição semelhante à da Glavplakat apareceu na própria embaixada americana. Pessoas não identificadas projetaram-na no edifício da missão diplomática com um laser verde.

A embaixada estadunidense informou a Russkaya Sluzhba Novostei que está investigando a informação.

Sputniknews

Por que Mauricio Macri não vai à Cúpula da CELAC no Equador?


O anúncio feito pela Casa Rosada de que Mauricio Macri não participará da reunião de cúpula da CELAC – Comunidade de Estados Latino-Americanos e Caribenhos, na quarta-feira, 27, em Quito, provoca especulações. Em vez de Macri irá a Vice-Presidente Gabriela Michetti.

Oficialmente, o Presidente Maurício Macri, que viajou a Davos, na Suíça, para participar do 46.º Fórum Econômico Mundial, dias depois de sofrer uma queda e machucar a coluna, alegou recomendações médicas para evitar locais de elevada altitude – Quito está 2.700 metros acima do nível do mar. Mas não faltam especulações de que por trás das razões oficiais para sua ausência na Cúpula da CELAC no Equador estaria a decisão de evitar um confronto direto com o presidente da Venezuela, Nicolás Maduro.

No final de semana, Maduro declarou que, quando estiver frente a frente com Macri, dirá tudo o que pensa a seu respeito. Desde a sua eleição para a Presidência da Argentina, Mauricio Macri tem feito críticas à política da Venezuela, alegando que o Governo de Nicolás Maduro não respeita os direitos humanos por “perseguir e manter presos os seus opositores”.

Por tudo isso, o cientista político Maurício Santoro acredita que as tensões entre Venezuela e Argentina tendem a se agravar. “devido às posições extremamente antagônicas dos seus presidentes”.

“É possível que o Presidente Macri esteja ganhando tempo, tentando evitar o conflito neste momento, ter uma formulação melhor de como vai lidar com a questão da Venezuela, porque a Argentina depende muito do mercado latino-americano. A maior parte das exportações argentinas vai para os países da região, sobretudo para o Brasil, mas a Venezuela também é um parceiro importante. De algum modo, Macri vai ter que resolver suas diferenças com os demais mandatários latino-americanos. A crítica dele ao Governo venezuelano continua. Hoje, inclusive, a sua Chanceler Susana Malcorra está na Espanha angariando uma série de apoios internacionais para criticar o Governo do Presidente Maduro e as autoridades venezuelanas, e então não há nenhum horizonte de resolução desses conflitos num futuro breve. É provável que nós vejamos, ao longo dos próximos meses, um nível de enfrentamento bastante elevado, sobretudo no Mercosul e na Unasul, opondo a Argentina e talvez países como a Colômbia à Venezuela.”

Sobre a possibilidade de radicalização entre Nicolás Maduro e Mauricio Macri, num palco de tamanha visibilidade como a Cúpula da CELAC, Maurício Santoro acredita na possibilidade de que isso ocorra, mas não necessariamente. “Há um cenário construído para isso, eles representam correntes ideológicas opostas. Às vezes um conflito externo como esse acaba sendo uma maneira de esses presidentes tentarem angariar apoio dentro de seus próprios países.”

Sputiniknews

Forças sírias: mais 18 cidades e vilas no oeste do país liberadas do Daesh


O Exército sírio e as Forças de Defesa Nacional (FDN) libertaram mais de 18 cidades e vilas no norte da província de Latakia no oeste da Síria, informou a mídia.

O comando geral do Exército sírio divulgou uma declaração onde se diz que os militantes foram expulsos de várias cidades e vilas estratégicas, inclusive de al-Ghnaimiye, al-Qalaie, Beit Sukkar, al-Ouainat, Khan al-Joz, Beit Riha, Bradon, al-Souda, al-Khadra, Reef Mekhtaro, al-Jamousiye, al-Saraya, al-Rayyana e al-Shakria.

A declaração foi feita depois de as tropas sírias terem conseguido tomar o controle da cidade de Rabia, uma das maiores posições dos islamistas em Latakia.

A declaração destacou a importância de estabelecer o controlo sobre Rabia, que, segundo o comando do Exército sírio, ajudaria as forças governamentais a destruir o resto dos grupos terroristas em Latakia.

Além disso, o Exército e as FDN tomaram o controle do distrito estratégico perto de base aérea de Kuweires, na província de Aleppo.

O distrito foi liberado dos terroristas depois de as forças sírias terem retomado as povoações estratégicas de Qatar e Tat Hattabat, a norte da base de Kuweires.

Na terça-feira (26), as Forças Armadas sírias informaram que, com o apoio da milícia popular e da Força Aeroespacial russa, conseguiram retomar várias zonas na cidade de Daraa.

Sputniknews

No son localizadas 70% de bombas israelíes sin explotar en Gaza


Una bomba sin explotar lanzada por el régimen israelí contra la Franja de Gaza.

Las Naciones Unidas advirtió el martes de que hasta el momento no se ha localizado y eliminado el 70 % de los restos explosivos de la guerra librada por el régimen de Israel contra la Franja de Gaza en 2014.


“Tras más de un año del fin de la ofensiva israelí contra Gaza (entre julio y agosto de 2014) existen más de 7 mil bombas, proyectiles y minas sin explotar en esta zona, de los cuales solo el 30 por ciento han sido hallados y eliminados, y el 70 % de los restantes ponen en peligro a toda la población”, indicó la Agencia de Naciones Unidas para los Refugiados Palestinos en Oriente Medio (UNRWA, por sus siglas en inglés) en un informe.

En el informe llamado “La situación de emergencia en la Franja de Gaza”, la UNRWA detalló que hasta el momento 16 palestinos han muerto y otros 90 han resultado heridos, 38 de ellos son menores, debido a la explosión de artefactos y restos de explosivos en Gaza, que son el 10 % de las que fueron disparados en la invasión israelí contra Gaza en 2014.

La agencia de la ONU además añadió que tiene previsto entrenar a los trabajadores sociales, ingenieros y cerca de 8000 profesores palestinos para que puedan identificar las municiones sin estallar. “Y así los profesores enseñan a los 251 mil alumnos que estudian en la escuelas de UNRWA con el fin de reducir el peligro de estos artefactos sin explotar”, declaró.

El informe también recuerda las secuelas del conflicto en la vida diaria de Gaza, tras la destrucción de 18 mil apartamentos; la casi total devastación de la red de agua, saneamiento y electricidad, y la destrucción de 73 centros sanitarios, del 30 % de las escuelas y del 50 % de las guarderías.

El pasado 2 de abril de 2015, la supervisora de las Naciones Unidas para la Remoción de Minas, Agnes Marcaillou, anunció que, según evaluaciones, es probable que unas 7000 bombas sin explotar, el 10 % de las que fueron disparadas en la invasión israelí contra Gaza en 2014, permanezcan entre las ruinas de Gaza.

Al menos cuatro personas perdieron la vida el pasado agosto de 2015, al estallar una bomba sin explotar lanzada por el régimen israelí en la Franja de Gaza.

Más de siete semanas de agresiones israelíes contra Gaza dejaron al menos 2310 muertos y 10.626 heridos, en su mayoría civiles, además de que unos 100 mil palestinos perdieron sus hogares.

mkh/ktg/msf - HispanTv

EUA: Republicanos representan grave peligro para la humanidad


El politólogo estadounidense Noam Chomsky declaró el lunes que la victoria de los republicanos en las elecciones presidenciales de EE.UU. tendrá graves consecuencias para la humanidad.

“Hoy en día, el Partido Republicano se ha desviado de sus principios, y se ha convertido en una ‘insurgencia extremista’ como lo describen dos prominentes analistas políticos, Thomas Mann y Norman Ornstein”, afirmó Chomsky en una entrevista concedida al portal norteamericano de noticias The Huffington Post.

Para el prominente intelectual, los republicanos y sus precandidatos a las elecciones presidenciales de 2016 representan “literalmente, un grave peligro para la supervivencia del ser humano”.

También, criticó a los republicanos por rechazar las medidas para hacer frente al cambio climático, y lo calificó como una “inminente catástrofe ambiental”. Todos los precandidatos republicanos ya sea son negadores absolutos, o insisten en la inacción hacia dicho problema, dijo Chomsky.

Chomsky aconsejó a los votantes estadounidenses a emitir su voto de manera estratégica. Resaltó que los Estados Unidos es un país administrado esencialmente por un sistema unipartidario que está compuesto por dos facciones: republicanos y demócratas. Pero hay pequeñas divergencias entre dichas facciones que pueden hacer una gran diferencia en dicho sistema, añadió el jueves, durante otra entrevista concedida al programa Upfront, por la cadena Al-Jazeera English.

“En mi opinión, los posibles candidatos son muy peligrosos, si creen en lo que están diciendo. Creo que es de sentido común mantenerlos lejos del poder”, reiteró.

Las elecciones presidenciales de Estados Unidos se celebrarán el próximo 8 de noviembre de 2016.

Hasta el momento las encuestas señalan que en el campo republicano lidera el precandidato Donald Trump mientras que la precandidata Hillary Clinton se sitúa en el primer puesto de la lista entre los aspirantes demócratas.

tmr/ktg/msf - HispanTv

“Arabia Saudí es el origen del terrorismo en el mundo entero”


El secretario general de la organización iraquí Badr, Hadi al-Ameri.

El secretario general de la organización iraquí Badr, Hadi al-Ameri, afirmó el martes que Arabia Saudí es el origen del extremismo y el terrorismo en el mundo.

“Arabia Saudí es el origen del extremismo y el terrorismo, no solo en el Oriente Medio sino que en el mundo entero”, aseguró el martes Al-Ameri en una entrevista concedida a la agencia británica Reuters.

Acusó a los países árabes del Golfo Pérsico de brindar apoyos financieros y logísticos al grupo takfirí EIIL (Daesh, en árabe), así como a Turquía por facilitar la entrada de los integrantes de Daesh a Siria e Irak, e involucrarse en el contrabando de petróleo de la banda extremista.

Además, anunció que pese a los duros golpes recibidos tanto en Irak como en Siria, el EIIL sigue siendo una organización terrorista con mucho poderío ya que cuenta con una red de reclutamiento avanzada.

“Daesh no tiene problemas en el reclutamiento de nuevos combatientes ya que podemos ver la infiltración de un gran número de los terroristas extranjeros vía Turquía a Irak y Siria”, subrayó el comandante de las fuerzas populares iraquíes.

El Departamento de Estado de Estados Unidos señaló en junio a Turquía como la principal ruta de tránsito de los takfiríes que viajan desde Europa para adherirse a grupos extremistas en Siria e Irak.

En otra parte de sus declaraciones, Hadi al-Ameri afirmó que contrario a las operaciones de la llamada coalición anti-EIIL, liderada por EE.UU., los ataques aéreos de Rusia en Siria tienen mucha efectividad.

Irak, desde junio de 2014, afronta una cruenta guerra contra Daesh, grupo terrorista que se apoderó de vastas zonas en el norte y el oeste del país, entre ellas la ciudad de Mosul, la capital de Nínive.

mkh/ktg/msf - HispanTv

Dinamarca aprueba una ley para confiscar los bienes de los refugiados


Se trata del decomiso de dinero y posesiones cuando superen los 1.340 euros.

El Parlamento danés ha aprobado este martes una controvertida ley mediante la cual se podrá confiscar a los refugiados sus objetos de valor con el fin de costear de este modo su mantenimiento, informa AFP. La medida pretende dificultar las condiciones de acogida de los desplazados y disminuir así su llegada.

Los refugiados que entren en el país podrán tener posesiones por un valor máximo de 1.340 euros. Los artículos de valor sentimental, como los anillos de boda, estarán exentos.

Según las autoridades, las reformas pondrán a los inmigrantes al mismo nivel que los daneses desempleados, los cuales deben vender objetos de valor que superen un cierto nivel para solicitar ayudas.

Además, el Parlamento ha respaldado los planes para retrasar los encuentros familiares de los solicitantes de asilo.

Inmediatas críticas internacionales

En Dinamarca, país en el que residen 5,6 millones de personas, se han registrado 21.000 solicitudes de asilo en 2015, por lo que es uno de los destinos principales de la UE per cápita para los refugiados. La polémica decisión ha provocado una fuerte crítica de la comunidad internacional, que alega que la reforma viola los derechos humanos y de los refugiados.

Asimismo, el pasado 15 de enero, cuando la ley aún no se había aprobado, en una carta dirigida a la ministra de Inmigración e Integración, Inger Stojberg, el experto en derechos humanos del Consejo de Europa Nils Muiznieks afirmó que la propuesta de ley tiene "problemas de compatibilidad" con el Convenio Europeo de Derechos Humanos.

Por su parte, el canciller Kristian Jensen defendió la nueva ley la semana pasada en un encuentro ante la ONU para la revisión de la política de derechos de Dinamarca: "El Estado de bienestar danés se basa en el muy simple principio de que el Estado va a proporcionar y pagar por aquellos que no pueden cuidar de sí mismos, no por aquellos que sí pueden hacerlo". Jensen y Stojberg se expresaron en la misma línea el pasado lunes al responder a las preguntas de los parlamentarios europeos en la Comisión de Libertades Civiles.

Actualidad RT

El virus del Zika amenaza a Europa: Confirman el primer contagio en Dinamarca


El zika parece estar vinculado con daños cerebrales registrados en miles de niños en Brasil.

A un residente de Dinamarca que ha viajado fuera del país se le ha diagnosticado el virus del Zika, informa Reuters citando la cadena danesa Danmarks Radio. Las autoridades de salud pública de la segunda ciudad más grande del país, Aarhus, han comunicado que el paciente había viajado a Suramérica y Centroamérica.

Otro caso de zika se ha registrado también en Suecia, informa la cadena local TV4.

En España y EE.UU. ya se han registrado varios casos de zika. El virus, de origen africano, es una rara enfermedad tropical que apareció en Brasil en mayo de 2015 y se propagó rápidamente por casi toda América Latina. El zika se transmite por la picadura de mosquitos vectores del género 'Aedes'.

Para la población en general, el virus es poco peligroso y se cura solo. No obstante, el zika parece estar vinculado con daños cerebrales registrados en miles de niños en Brasil. En concreto, existen sospechas de que el zika cause microcefalia fetal.

Tratamiento

No existe una vacuna ni un medicamento específico contra el virus. El tratamiento sintomático consiste en reposar, consumir líquidos y tratarse con medicamentos contra la fiebre y los dolores.

Prevención

Para evitar la picadura de los mosquitos que trasmiten el virus del zika, se recomienda cubrir la piel con ropa de manga larga, pantalones y sombreros, usar mosquiteros en ventanas y puertas y usar repelente. Además, se recomienda no almacenar agua en recipientes o contenedores a la intemperie o cubrirlos al menos para evitar que se conviertan en criaderos de mosquitos.

Actualidad Rt

terça-feira, 26 de janeiro de 2016

Dilma: Brasil não parou nem vai parar


O Brasil passa por um período de "transição econômica" e "dificuldades temporárias", mas não está paralisado. Esta é a avaliação feita pela presidenta Dilma Rousseff em entrevista ao jornal 'El Comercio', do Equador. Ela viajou ao país para participar de cúpula da Comunidade de Estados Latino-americanos e Caribenhos (Celac).

"O Brasil está passando por um momento de transição econômica. Estamos fazendo um grande esforço para nos adaptarmos à nova realidade global, que está tomando forma com o fim do super ciclo das commodities", disse Dilma, ao jornal.

Segundo a presidenta, garantir a estabilidade e o crescimento económico é essencial para o Brasil. "Para isso, estamos a fazer um ajuste fiscal severo. (...) Essa recuperação do equilíbrio fiscal permitirá a retomada da atividade econômica em bases mais sólidas e sustentável. Simultaneamente a esse esforço fiscal, lançamos programas para fazer avançar o investimento, particularmente em conjunto com o setor privado", afirmou.

De acordo com Dilma, isso tudo tem sido feito sem descuidar dos direitos trabalhistas e sociais e tendo em vista a preservação dos ganhos dos últimos 13 anos. "Confio em que a economia brasileira vai superar esses desafios e emergir ainda mais forte e mais competitiva", declarou.

"Não vamos retroceder em políticas exitosas de inclusão social e não vamos nos descuidar daqueles que mais necessitam. Mesmo em um contexto de ajuste, mantivemos os programas sociais e os principais investimentos", defendeu.

A presdienta destacou que , nos últimos anos, enquanto o mundo enfrentou graves problemas económicos e sociais, o Brasil foi capaz de "sustentar o crescimento com baixa inflação e com os mais baixos níveis de desemprego de sua história".

"Em que pesem as dificuldades temporárias, o Brasil não parou nem vai parar. Não retrocederemos na inclusão social ou nos investimentos sociais", garantiu.

Sem base jurídica

Na entrevista, Dilma voltou a dizer que não há respaldo jurídico para o pedido de abertura de processo de impeachment contra ela, e que a melhor saída quando há "divergência de ideias" é o debate. "Não é aceitável, em uma sociedade democrática e participativa, tirar um presidente apenas por divergência política, sem nenhum respaldo jurídico."

A presidenta também destacou que "implacável contra a corrupção" desde seu primeiro mandato, e garantiu que em seu governo a Polícia Federal e o Ministério Público têm total autonomia de investigação.

"Não transigirei no combate a qualquer tipo de ação criminosa cometida por qualquer pessoa. O povo brasileiro é honesto e trabalhador e jamais aceitarei que pequenos grupos tentem se beneficiar do dinheiro público em proveito próprio", afirmou.

Relações internacionais

Segundo a presidenta, é em momento de maiores dificuldades que os blocos como a Celac se tornam mais importantes. Ela defendeu a relevância de ter posições comuns e de buscar em conjunto soluções para ps problemas.

Indagada sobre mudanças no rumo político em países região, a presidente afirmou ver com "naturalidade a alternância de poder". Ela também minimizou eventuais impactos nas relações do Brasil com países como a Argentina e Venezuela, diante da eleição de Maurício Macri e da vitória da oposição nas eleições legislativas, respectivamente..

"As relações do Brasil com seus vizinhos sul-americanos são, antes de tudo, relações entre Estados, fundamentadas em interesses compartilhados e projetos muito concretos de integração."

Dilma foi incisiva ao responder a pergunta sobre a postura brasileira diante da crise política e econômica na Venezuela. "Tivemos de tudo, menos silêncio por parte do Brasil em relação à Venezuela.Acompanhamos com muita atenção os acontecimentos no nosso vizinho do norte, país irmão com o qual mantemos excelentes e sólidas relações. E estamos muito presentes e atuantes, de forma individual ou em conjunto com os demais membros da Unasul (União das Nações Sul-Americanas)", argumentou a presidente, citando os "princípios básicos de não ingerência e autodeterminação dos povos".

Na entrevista, Dilma reconheceu que a Venezuela passa por momentos difíceis.. "Com a instalação da nova Assembleia Nacional venezuelana temos a expectativa de que todos os atores políticos mantenham e aperfeiçoem o diálogo e a boa convivência, que devem ser a marca por excelência das sociedades democráticas", afirmou.

"Não há lugar na América do Sul do século 21 para soluções políticas a margem da institucionalidade e do mais absoluto respeito à democracia e ao Estado de Direito", disse.

Do Portal Vermelho, com agências

Político alemão sobre conflito na Síria: sem Putin, nada dará certo


A participação da Rússia no conflito sírio deve ser saudada, declarou o vice-presidente do partido no poder.

Segundo declarou o vice-presidente da União Democrata-Cristã (CDU na sigla em alemão), Armin Laschet, no ar do canal de TV alemão Das Erste, citado pelo site InoTV, a resolução da crise síria é impossível sem a participação russa.

De acordo com Laschet, o Ocidente deve se ocupar da “política real” e não cooperar só com “aqueles estadistas de que todo o mundo gosta”. O político sublinhou que queria falar nomeadamente do presidente turco, Recep Tayyip Erdogan, dizendo “quer que eu goste ou não, atualmente ele é o presidente da Turquia”.

“É preciso fazer política com as pessoas que há. E a guerra na Síria só acabará se a Rússia, os EUA, a UE, a Arábia Saudita e o Irã vão conjuntamente – o que é bastante difícil – combater o Daesh [grupo terrorista proibido na Rússia]. Caso isso não aconteça, a guerra vai continuará ainda por muito tempo”, disse.


Cabe mencionar que a chanceler da Alemanha, Angela Merkel, também faz parte do mesmo partido, CDU. No ano 2015 a popularidade do CDU atingiu os níveis mais baixos desde as últimas eleições, realizadas em 2013, em função da política adotada para com os imigrantes.

Sputniknews

O próximo presidente dos EUA não será um socialista


Embora Sanders não seja socialista, as políticas que ele defende são, de longe, as mais progressistas já apresentadas por candidatos à presidência dos EUA

Garry Leech, CounterPunch

Com as últimas pesquisas mostrando o candidato presidencial pelo partido dos Democratas, Bernie Sanders, liderando frente a rival Hillary Clinton dias antes das primeiras duas primárias em Iowa e New Hampshire, muitos americanos estão contemplando a possibilidade de terem um presidente socialista na Casa Branca. Mas mesmo se Sanders ganhar as eleições, os Estados Unidos não terão um presidente socialista. Por que não? Porque Sanders não é um socialista.

Sanders tem dito frequentemente que ele é “um socialista democrata” e, no último novembro, ele definiu esse termo para o povo norte-americano. Pouco depois de a revista Forbes ter publicado um artigo dizendo, “O que ele está falando, seja lá o que for, não é socialismo de nenhuma maneira.” E ao menos uma vez a Forbes estava certa, Sanders não é um socialista de nenhuma maneira. Ao menos não de acordo com o conteúdo de suas declarações públicas e plataforma de campanha. Mas se Sanders não é um socialista, então o que ele é? Ele é um social democrata; o que é radicalmente diferente do que ser um socialista democrata.

É verdade que Sanders está defendendo que se vá atrás das elites abastadas que dominam a economia aumentando impostos, fechando brechas fiscais e paraísos fiscais, e ao mesmo tempo, duplicar o salário mínimo para ajudar os trabalhadores de baixa renda. E é verdade que ele está propondo redistribuir a riqueza de maneira a fundar uma assistência médica universal, universidades gratuitas e projetos de infra-estrutura necessários. Mas nada disso constitui socialismo.
Políticas públicas que redistribuem a riqueza gerada pelo setor privado na forma de programas sociais constituem democracia social, o que ainda é capitalismo. O pilar fundamental do capitalismo é o direito à propriedade privada, o que significa o direito de estabelecer um negócio privado, ou uma corporação, e produzir para o mercado de modo a gerar lucros. Democracia social não desafia o principio de propriedade privada; deixa o pilar fundamental do capitalismo intacto e somente procura redistribuir uma parte da riqueza gerada pelo setor privado. Em resumo, é um capitalismo regulado.

Em contraste, no socialismo, não há setor privado. Isso porque não existe o direito à propriedade privada. Karl Marx argumentava que o direito à propriedade privada garante que uma minoria pequena e privilegiada domine a economia e que a economia serviria inevitavelmente aos interesses dessa minoria pequena ao invés de assegurar o bem-estar de todos. A convocação de Marx para abolir a propriedade privada não pertencia à propriedade pessoal ou pertences; procurava proibir que um indivíduo possuísse um negócio para seu próprio ganho enquanto reduz os trabalhadores à nada além de escravos forçados a trabalhar sob uma estrutura corporativa autoritária.
No socialismo, trabalhadores – a maioria esmagadora de pessoas – teriam todos uma voz democrática atuante sobre como seus locais de trabalho operam (determinando salários, horários, benefícios, produção e distribuição de mercadorias, etc.). Em outras palavras, a democracia existiria em ambas esferas econômica e política da sociedade, ao invés de somente na esfera política, o que é a realidade por trás do capitalismo. Além disso, sob controle democrático, a economia seria gerenciada provavelmente de modo que garantisse as necessidades básicas de todos ao invés de priorizar a geração de lucro para a minoria.

É por isso que a União Soviética não era socialista, nem refletiu a filosofia de Marx de nenhum jeito. Constituiu uma forma de estado socialista autoritário no qual uma parcela da elite que controla a economia (elites capitalistas) são trocadas com uma outra parcela da elite que controla a economia (elites políticas). Em ambos os sistemas, os trabalhadores são efetivamente reduzidos à serventes servindo aos interesses das elites. Em contraste, no “socialismo democrático”, os trabalhadores teriam uma voz democrática atuante na esfera econômica de suas vidas. Esse não é o caso em uma “social democracia”, em que os poderes e privilégios das elites capitalistas continuam firmes e os trabalhadores continuam sem poder e alienados como trabalhadores assalariados.

A descrição de socialismo democrático dada por Sanders reflete melhor a democracia social que ganhou destaque nos Estados Unidos com o “New Deal” keynesiano do presidente Franklin Delano Roosevelt do que qualquer coisa exposta por Marx. Por exemplo, como Sanders declarou, “socialismo democrático significa que em uma sociedade civilizada e democrática os mais ricos e as maiores corporações devem pagar sua parcela justa de impostos.” Na realidade, no socialismo democrático, essas corporações privadas não existiriam. Seriam entregues para que os trabalhadores às gerenciassem como cooperativas laborais ou como empresas estatais co-gerenciadas por trabalhadores. De qualquer maneira, os trabalhadores teriam voz em seu local de trabalho, o que não somente iria distribuir de forma igualitária a riqueza gerada, como também iria redistribuir o poder.

Além disso, de acordo com Sanders, “socialismo democrático, para mim, significa que devemos criar uma democracia vibrante baseada no principio de uma pessoa, um voto.” Mas tal visão estreita de democracia como existindo somente na esfera política também não existiria no socialismo democrático. O componente “democrático” do socialismo democrático pretende a ambas esferas da economia e política da sociedade. Como mencionado anteriormente, os trabalhadores teriam voz em todos os aspectos de suas vidas – na gestão publica e em seu trabalho.

Não há duvidas de que as políticas sociais democráticas defendidas por Sanders irão redistribuir alguma riqueza para beneficiar os norte-americanos mais pobres, mas também irão deixar o capitalismo intacto. E desde seu nascimento, o capitalismo exigiu uma estrutura global imperialista para assegurar que corporações de nações ricas pudessem explorar os recursos naturais do Terceiro Mundo para garantir nosso “desenvolvimento” às custas da maioria da população mundial. Desde o genocídio dos indígenas nas Américas até a escravidão de mais de 12 milhões de africanos até as guerras imperialistas ao redor do Terceiro Mundo para a tal guerra ao terror, usamos violência para acessar os recursos de outros de maneira a garantir nosso estilo de vida privilegiado.

A exploração – e o imperialismo – continuam hoje com a globalização neoliberal, que tem sido protagonizada pelas preferências do Fundo Monetário Internacional, o Banco Mundial e a Organização Mundial de Comércio e por meio de pactos de livre comércio regionais e bilaterais. Mesmo durante a era keynesiana pós-segunda guerra mundial, a desigualdade global aumentou, a ofensiva do capitalismo contra a natureza continuou, e qualquer pessoa que ousasse desafiar a hegemonia do capitalismo era derrotada pelos Estados Unidos. Apenas vejam o Irã, Guatemala, Indonésia, Vietnã, Chile, Argentina, Nicarágua e El Salvador, sem mencionar as inúmeras agressões contra Cuba.

Embora Sanders não seja um socialista, as políticas keynesianas que ele defende são, de longe, as mais progressistas já postas à frente por candidatos presidenciais sérios há muitas décadas. Além do mais, sua campanha tirou a palavra “socialismo” da lata de lixo e iniciou um debate saudável sobre capitalismo e socialismo nos Estados Unidos. Talvez o mais importante, há mais de uma década que entramos no século 21, parece que estamos finalmente começando a reconhecer que a União Soviética não foi uma representação correta do socialismo.

As propostas de políticas de Sanders representam um desafio à retórica da ala da direita neoliberal e à agenda de políticas que tem dominado a política dos EUA desde os anos de Reagan. Mas não somente as políticas de Sanders não são socialistas, como também representam uma ameaça ao socialismo. Se eleito, as políticas de Sanders provavelmente iriam moderar o modelo capitalista globalmente e domesticamente, mas deixariam intactas as injustiças globais inerentes ao sistema capitalista. E quando essas políticas capitalistas implementadas por um auto-declarado socialista falharem ao tocar em assuntos de injustiça global será o socialismo que sairá perdendo.

Finalmente, não somente as desigualdades fundamentais no poder e a riqueza que é inerente ao capitalismo continuarão no mesmo lugar, irão continuar dentro dos Estados Unidos. Afinal, com o presidente Sanders, as elites corporativas norte-americanas ainda irão viver luxuosamente com a renda de milhares de milhões de dólares por ano ao invés de bilhões. Enquanto isso, um trabalhador de horário integral ganhando o salário mínimo estipulado por Sanders terá que sobreviver com $30,000 por ano e continuará sem voz e alienado em seu local de trabalho. Tal desigualdade em riqueza e poder não constitui socialismo democrático sob nenhuma definição. Mas claro, vamos eleger Sanders, mas votemos nele pelo capitalista que ele é: um social-democrata.

MSF exige investigar ataques saudíes contra instalaciones médicas


Un niño yemení en recibe tratamiento médico en un hospital en Saná, la capital.

La organización internacional Médicos Sin Fronteras (MSF) ha pedido una investigación completa sobre los ataques perpetrados por la Aviación saudí contra sus instalaciones en Yemen.

La MSF ha solicitado una investigación independiente a cargo de la Comisión Internacional Humanitaria de Encuesta (CIHE) sobre el ataque aéreo de los cazas saudíes cometido el pasado 10 de enero contra el hospital Shiara, en Saada, en el noroeste de Yemen, ha afirmado este lunes, Raquel Ayora, directora de Operaciones de MSF, según informa Reuters.

“Vemos que cada vez más estos ataques contra instalaciones médicas se minimizan o son definidos como errores", ha lamentado Ayora para luego advertir de que" ha llegado el momento de tomar decisiones e ir más allá de meras declaraciones de indignación y condena".

Igualmente, ha afirmado que "los lugares públicos están siendo bombardeados en escala masiva, ni siquiera los hospitales están a salvo, a pesar de que los servicios médicos estén protegidos explícitamente por el derecho internacional humanitario".

"Somos testigos de que estos bombardeos tienen devastadoras secuelas para las personas que viven atrapadas en zonas de conflicto”, advierte Ayora.

Cabe señalar que centros apoyados por MSF en Yemen han sufrido cuatro ataques en menos de tres meses, dos de estos en el mes en curso. El 10 de enero, un ataque saudí a una clínica de esta organización provocó la muerte de seis personas en Saada, mientras que el día 21, el conductor de una ambulancia perdió la vida en la misma región.

A finales de marzo de 2015, Arabia Saudí emprendió sin el aval de las Naciones Unidas, pero con la luz verde de Estados Unidos, una campaña militar contra Yemen, en un intento por eliminar de la esfera política a Ansarolá y por restaurar en el poder al expresidente fugitivo yemení Abdu Rabu Mansur Hadi, fiel aliado de Riad.

Las incursiones aéreas del régimen de Al Saud contra el territorio yemení, que han recibido duras críticas regionales e internacionales, han dejado más de 32.000 víctimas, entre muertos y heridos, en su mayoría civiles, en base a las últimas estadísticas de las Naciones Unidas.

mkh/ncl/hnb - HispanTv

Tropas sirias avanzan por Daraa y retoman estratégica ciudad


Soldados del Ejército sirio.

El Ejército sirio avanzó el lunes por la provincia suroccidental de Daraa, donde arrebató a los grupos terroristas el control de una estratégica ciudad.

El opositor Observatorio Sirio para los Derechos Humanos (OSDH) confirmó que las tropas gubernamentales sirias lograron hacerse con el dominio de la ciudad de Al-Sheikh Maskin tras fuertes enfrentamiento con los restantes miembros de los grupos armados atrincherados en las zonas periféricas de la referida urbe.

Durante los combates, las unidades militares sirias contaron con el apoyo desde el aire de los cazas rusos. Las fuentes de seguridad sirias señalaron que decenas de terroristas resultaron muertos.

Al-Sheikh Maskin, una localidad fronteriza situada en una carretera que conecta Daara con la capital siria, Damasco, se consideraba uno de los bastiones más importantes de los grupos armados en el suroeste de Siria.

mjs/rha/nal - HispanTv