sábado, 2 de janeiro de 2016

Crudo por 50 dólares, Assad en el poder y Merkel fuera: predicciones de 'Financial Times' para 2016


Angela Merkel dejará de ser la canciller de Alemania en 2016 debido a la crisis migratoria, mientras que el precio del petróleo superará los 50 dólares, predicen expertos de 'Financial Times'.

Periodistas de 'Financial Times' han realizado pronósticos sobre los acontecimientos políticos y económicos más importantes que le esperan al mundo en 2016.

En particular, el columnista de asuntos exteriores del periódico, Gideon Rachman, opina que el año 2016 "probablemente vea el fin del largo reinado [de Angela Merkel] como canciller", que se produciría debido a la cuestión migratoria. En 2015, Alemania ha recibido alrededor de un millón de refugiados, y pese a las promesas de Merkel de reducir los flujos migratorios para el próximo año, será algo difícil de conseguir.

"La admiración por el coraje y el liderazgo moral de la canciller dará lugar a la incertidumbre y el descontento", escribe el experto. El punto decisivo podría ser un "levantamiento de los gobiernos locales que afirman ser incapaces de afrontar las cifras". Esto a su vez provocaría un desafío para Merkel dentro de la Unión Demócrata Cristiana de Alemania haciendo insostenible su posición.

En cuanto a Siria, la periodista Roula Khalaf afirma que Bashar al Assad seguirá siendo el presidente del país aunque señala que será nominalmente. A finales de diciembre, el Consejo de Seguridad de la ONU aprobó la resolución sobre Siria que prevé que la transición política en Siria debe ser realizada en un período de 6 meses y que luego, en los próximos 18 meses deben celebrarse elecciones.

Con respecto a la crisis petrolera, a juicio del periodista Ed Crooks, "50 dólares por barril para el crudo Brent es un precio demasiado bajo para que la industria haga las inversiones necesarias para responder a la creciente demanda global". "Siempre que la economía mundial no se deslice en una recesión, parece que va a ser el año en que los precios del petróleo se vuelvan a dirigir hacia niveles más sostenibles", opina Crooks.

Entre otros temas, los expertos de 'Financial Times' predicen que Hillary Clinton ganará las elecciones presidenciales de EE.UU., aunque "su mandato comenzará en un Washington muy polarizado"; que el Reino Unido decidirá permanecer en la Unión Europea en el referéndum previsto para 2016 y que el próximo año probablemente sea "el más inestable para la moneda china".

Actualidad RT

El impero contraataca: ¿Contra quién se está rearmando Japón?


Destructor japoné Kurama. Octubre 18 de 2015. / Reuters / Toru Hanai

"La posición de Tokio coincide plenamente con los intereses de EE.UU. en el contexto del conflicto existente con China".

En septiembre de 2015, el Parlamento japonés aprobó un proyecto de ley que permite a las fuerzas militares niponas tomar parte de nuevo en operaciones militares en el extranjero en el marco de la así llamada "autodefensa colectiva", es decir, en situaciones cuando la amenaza no afecta directamente a Japón, sino a alguno de sus aliados.

Esta decisión marcó el fin del pacifismo japonés, que duró 70 años. La aprobación del proyecto de ley fue promovida por el primer ministro de Japón, Shinzo Abe, y su Partido Liberal Democrático (PLD), que gracias a su mayoría parlamentaria no tuvo serios problemas para sacarla adelante, a pesar de las protestas de la oposición.

"Traer de vuelta a Japón"

Los ambiciosos planes de Abe de remilitarizar el país nunca han sido un secreto. No en vano, uno de los lemas de su campaña en 2012, fue "Traer de vuelta a Japón", con lo que parecía referírse al regreso de la antigua grandeza del Imperio japonés, que hasta su rendición en 1945 controlaba gran parte de Asia oriental y sudoriental, asegura la orientalista Alexandra Urman.

¿Armarse para proteger los intereses de EE.UU.?

Con un presupuesto militar récord de más de 41.000 millones de dólares para 2016, la posición de Tokio coincide plenamente con los intereses de EE.UU. en el contexto del conflicto existente con China.

Ante todo porque la principal justificación de la militarización del país, según Abe, es justamente la disputa territorial con China sobre las islas Senkaku (Diaoyu en Chino), además del programa nuclear de Corea del Norte y, más recientemente, el Estado Islámico, que a principios de 2015 mató a dos rehenes japoneses, subraya Urman en un artículo publicado en el portal Slon.

Quienes se oponen a la militarización de Japón se muestran preocupados ante la posibilidad de que la nueva interpretación del artículo 9 de la Constitución permita a los japoneses participar en las operaciones militares de Estados Unidos. "Antes la Fuerza Terrestre de Autodefensa de Japón combatía en el extranjero solo como parte de las misiones de paz de la ONU, pero esta nueva interpretación de la Constitución amplía los poderes de las tropas japonesas para llevar a cabo operaciones militares junto con los estadounidenses, por ejemplo, en algún lugar de Siria", sugiere Urman.

Actualidad RT

sexta-feira, 1 de janeiro de 2016

Mensagem de Ano Novo do presidente russo


O presidente russo, Vladimir Putin, dirige-se aos cidadãos russos com uma mensagem de parabéns pelo Ano Novo.

Mensagem de Ano Novo - 31 de dezembro de 2015

V. Putin: Prezados cidadãos da Rússia! Queridos amigos!

Dentro de uns minutos, nós vamos celebrar o ano novo de 2016. Nós todos conhecemos bem, da infância, a aproximação deste momento maravilhoso entre o passado e o futuro. Nós o aguardamos com alegria, esperança e empolgação, acreditando no melhor e no mais brilhante.

Tradicionalmente, celebramos esta festa com a família, com os amigos mais íntimos. Claro que nem todos conseguem celebrar o Ano Novo com os seus próximos. Há que trabalhar em hospitais e em empresas industriais, prestar serviço público e militar, guardar as fronteiras, vigiando permanentemente para garantir a nossa segurança em terra, no mar e no ar.

Nós agradecemos a todos os que dia e noite, em dias úteis e festivos, sempre estão no seu cargo. E hoje eu gostaria especialmente de parabenizar pela festa os nossos militares que combatem o terrorismo internacional, protegem os interesses nacionais da Rússia em terras distantes, mostrando vontade, determinação e garra. Precisamos dessas qualidades em todos os lugares, em todas as horas, em todas as atividades.

O sucesso de nosso país depende do trabalho eficaz e das realizações de cada um de nós. Nós partilhamos dos mesmos objetivos, da mesma intenção de sermos úteis à nossa Pátria, da mesma responsabilidade pelo seu destino.

Em 2015, ano que está terminando, comemoramos o 70º aniversário da Vitória na Grande Guerra Patriótica. A nossa história, a experiência dos nossos pais e avós, a sua união em tempos difíceis e a força da sua vontade são um grande exemplo para nós. Eles nos ajudaram e irão ajudar a responder com dignidade aos desafios modernos.

Caros amigos! Agora, na noite de Ano Novo, sentimos de uma forma especialmente forte quão caros são para nós os nossos familiares, quão é importante que se sintam bem, que sejam sãos, que os nossos pais sejam confortados com carinho e atenção, que recebam tudo o de bom que ensinavam e ainda ensinam para nós.

Que os nossos filhos sejam inteligentes, ativos, e que o amor e a bondade, a generosidade de alma e a misericórdia sejam o nosso apoio na vida cotidiana.

Faltam segundos para o Ano Novo. Vamos desejar uns aos outros muitos êxitos, alegria e felicidade, vamos agradecer uns aos outros pelo entendimento e apoio, compaixão e sensibilidade e vamos obrigatoriamente erguer copos num brinde à prosperidade e ao bem-estar da Rússia!
Parabéns! Feliz Ano Novo 2016!

Sputniknews

Da imbecilidade ao antiterrorismo


Por Mauro Santayana - Blog Carcará

Na abertura de um recente – e bizarro - "Seminário Internacional de Enfrentamento ao Terrorismo no Brasil", o Ministro da Secretaria de Governo, Ricardo Berzoini, afirmou que "não existem limites para a preocupação com o terrorismo nas Olimpíadas" e defendeu que o país "aceite a cooperação de órgãos de inteligência internacionais" para diminuir o risco nesse sentido.

No momento em que a Câmara recebe, de volta do Senado, uma "lei antiterrorista", cabe discutir com cautela essa questão, sob a ótica da política exterior brasileira e da nossa relação com outras culturas e países no atual contexto geopolítico mundial.

Tem o Brasil, alguma razão para "combater" o terrorismo, para além da condenação moral - não apenas nas ruas de Paris, mas também de Bagdá, Damasco, Trípoli - de ataques contra a vida e da prestação de homenagem e solidariedade às suas vítimas?

A Rússia, nosso sócio no BRICS, foi levada a atacar o Estado Islâmico por questões geopolíticas, e agora transformou-se em vítima, com a explosão, no ar, de um avião carregado de seus cidadãos, no Egito. A Síria é um país onde ela possui portos e bases militares, e notáveis ligações históricas, no qual tenta manter seu aliado, Bashar Al Assad no poder, defendendo-o dos terroristas do Estado Islâmico, que foram armados pelos próprios EUA e o "ocidente" para derrubar o regime sírio, e que, como um Frankenstein louco e sangrento, fugiu ao controle de seus criadores.

Os EUA e a França estão pagando pelo erro de tentar agir como potências coloniais no Oriente Médio e no Norte da África, derrubando governos estáveis, como o de Saddam Hussein e o de Muammar Khadaffi, e de se meter em assuntos alheios.

Tem o Brasil interesses geopolíticos no Oriente Médio, região onde atua no Comando das Forças Navais da ONU no Líbano?

Não, a não ser - assim como faz no Haiti - como cumpridor de um mandato das Nações Unidas.

O Brasil já se meteu, alguma vez, em assuntos alheios, invadindo ou bombardeando países no Oriente Médio ou no Norte da África?

Não, porque, pelo menos até agora, protegidos pela sábia doutrina de não intervenção consubstanciada no texto da Constituição Federal, como macacos velhos que somos - ou éramos, ao que está parecendo - não metemos a mão em cumbuca, a não ser que sejamos atacados primeiro, como o fomos na Segunda Guerra Mundial.

Quanto à segurança interna, a diferença entre terrorismo, assassinato ou tentativa de homicídio é puramente semântica.

Para quem morre, não tem a menor diferença a motivação de quem o está atingindo.

Já existe legislação penal, no Brasil, de proteção à vida.

O resto é “lero-lero”, para emular potências estrangeiras e se submeter aos gringos.

Um perigosíssimo “lero-lero”, do qual toma parte a realização, em território brasileiro, de "seminários" como esse, que nos obrigam a situarmo-nos de um determinado lado da linha. E, também, naturalmente, a crescente "cooperação" com forças policiais estrangeiras, que pode ser feita, normalmente, para segurança de eventos internacionais desse tipo, sem a conotação política, "antiterrorista", que estão tentando impingir-nos.

Uma coisa é dizer que vamos reforçar a segurança nas Olimpíadas.

Nada mais natural, considerando-se que teremos multidões reunidas em estádios - coisa que acontece rotineiramente em grandes jogos de futebol, por exemplo - e que estaremos recebendo visitantes estrangeiros.

Outra, muito diferente, é afirmar que estaremos tomando "medidas antiterroristas" e adotar um discurso, e uma atitude, que nunca adotamos antes, nesse contexto.

Mudando uma postura tradicional - compartilhada por governos de diferentes matizes ideológicos - que não nos trouxe - muito pelo contrário - nenhuma conseqüência negativa, até agora.

Quem fala muito acaba dando bom dia a cavalo.

De tanto se referir ao "antiterrorismo", e ficar cutucando com essa bobagem quem está quieto, algum grupo de terroristas, pode, sim - mesmo sem ter visto o Brasil como inimigo até este momento - vir a se sentir tentado a testar a eficácia das medidas de "segurança" às quais estamos nos referindo a todo instante, com relação às Olimpíadas.

E isso, principalmente, se nessas "medidas" dermos muito espaço para equipes de segurança estrangeiras - de países considerados alvos - para agirem em nosso território como se estivessem no deles.

Ou se adotarmos - cão que muito ladra não morde - uma atitude "antiterrorista" que seja arrogante e ostensiva contra cidadãos de alguns países, árabes, por exemplo, na chegada aos nossos aeroportos, ou em nossas ruas, como já o estamos fazendo.

No mundo, há poucos países tão subservientes em sua vontade de copiar os estrangeiros.

No Rio de Janeiro, o site da Sociedade Beneficente Muçulmana tem sido atacado por fascistas - alimentados pelo mesmo discurso "antiterrorista" do governo - que acusam "esquerdopatas" de estarem "trazendo o EI" para o Brasil, ao abrir as portas para os refugiados árabes.

E, no sul do Brasil, refugiadas sírias declararam ter sido discriminadas e agredidas, após os atentados de Paris - como se a população síria não sofresse todos os dias dezenas de atentados semelhantes por parte de terroristas que, como mostra o caso do Estado Islâmico, foram originalmente armados pelos EUA e por países europeus, para tentar derrubar o governo de Damasco - dando início à guerra civil naquele país, e à onda de refugiados que atingiu a Europa como um tsunami humano.

Guardadas as devidas proporções, o que o Ministro Ricardo Berzoini está cometendo, com as suas declarações, e o próprio governo - ao promover esse tipo de encontro - é um tiro no pé ideológico e um tremendo atentado ao bom-senso.

Se o país está preocupado com o "terrorismo", a melhor medida a tomar é não ficar anunciando isso para todo o mundo e a toda hora, e usar com inteligência estratégica a legislação vigente.

O primeiro passo para se transformar em alvo do "terrorismo" e ser vítima de um ataque terrorista é começar - sem nenhum inimigo aparente - a se declarar contra ele - a adotar uma doutrina "antiterrorista" e leis "antiterroristas", que, no final das contas, como demonstram os casos dos EUA e da França, por exemplo, não servem de absolutamente nada para evitar ataques rápidos, covardes e mortíferos, de uma meia dúzia de suicidas determinados, quando eles decidem fazê-los.

Os segredos da chanceler argentina Susana Malcorra​


Por Walter Goobar, em Miradas al Sur

​A influente revista estadunidense Foreign Policy, em sua última edição – do dia 17 de dezembro –, cita uma investigação interna das Nações Unidas para revelar a nefasta participação da atual chanceler argentina, Susana Malcorra, quando trabalhava como chefa de gabinete do secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon. O veredito de um painel de três juízes independentes nomeados por Ban Ki-moon – ao qual Miradas al Sur teve acesso –, responsabiliza Malcorra e outros funcionários de alta patente pelo ocultamento de um caso de abuso sexual a menores realizado por membros das Forças de Paz, os chamados “Capacetes Azuis”, e também pela perseguição sofrida pelo funcionário sueco Anders Kompass, que obteve a notícia junto às autoridades francesas, visando acabar com os abusos.

No dia 29 de abril de 2015, o mundo ficou sabendo sobre os sistemáticos casos de abusos sexuais contra menores por parte das Forças de Paz em Guiné, no Chade, em Guiné Equatorial e num acampamento de refugiados na República Centro-africana (RCA). Os testemunhos teriam sido recolhidos durante quase um ano pelo EACDH (Escritório do Alto Comissariado da ONU para os Direitos Humanos) e pela Unicef (Fundo da ONU para a Infância), e foram vazados para o diário britânico The Guardian. O artigo incluiu o testemunho de Anders Kompass, um especialista em Direitos Humanos sueco com mais de 40 anos de experiência, que foi suspenso e estava sendo investigado pela ONU após ter alertado o governo francês sobre os abusos.

Até agora, Anders Kompass tem guardado silêncio sobre o seu papel neste caso, mas na semana passada, um painel independente nomeado pelo secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, estabeleceu a inocência do funcionário sueco, que só tentava acabar com os abusos contra menores, e concluiu que vários funcionários de alta patente – entre os quais foi mencionada a atual chanceler argentina, Susana Malcorra, que nesse momento trabalhava como chefa de gabinete de Ban Ki-moon – estavam mais preocupados em silenciar e perseguir o denunciante do escândalo, Anders Kompass, do que em proteger as crianças do perigo que se encontravam, ou sancionar os abusadores.

No dia 19 de maio de 2014, um garoto de 11 anos declarou que um soldado francês lhe prometeu comida em troca de sexo oral, foi estuprado e recebeu bolachas e algumas notas. A criança deu uma descrição detalhada do soldado e afirmou que poderia identificá-lo, e mesmo assim nenhuma medida foi tomada, sequer uma advertência aos soldados, não se realizou nenhum esforço para evitar os abusos, nenhum alerta foi expedido às dezenas de milhares de adultos que vivem no acampamento. O pessoal da Unicef reportou os casos de sexo oral forçado e de estupro anal de garotos entre 8 e 15 anos, e não se tomou nenhuma medida. No total, as entrevistas documentam o abuso sexual de 13 crianças por parte de 16 soldados da Força de Paz: 11 eram franceses, três do Chade, e dois de Guiné Equatorial. Em outros sete, os Capacetes Azuis atuaram como cúmplices. O informe acusa a 23 soldados no total.

Em meados de julho de 2014, a ONU ainda não havia tomado nenhuma medida contra os abusos. Nesse contexto, Anders Kompass informou as autoridades diplomáticas francesas, que solicitaram uma cópia do informe, com o fim de iniciar uma investigação. No dia 30 de julho, o funcionário sueco recebeu uma resposta do governo francês, informando que uma investigação estava em curso.

Três meses mais tarde, quando o secretário-geral apresentou seu informe anual sobre a resposta da ONU à exploração e os abusos sexuais em 2014, este não continha nenhuma menção sobre as denúncias de abuso sexual infantil na República Centro-africana.

Em vez de se preocupar pelos casos de abuso infantil, a chefa de gabinete de Ban Ki-moon queria silenciar o escândalo, e para isso preparou uma estratégia para obrigar Kompass a renunciar, junto com outros funcionários de alta patente da ONU.

A chefa de gabinete era Susana Malcorra, que organizou uma reunião na cidade de Turim entre o Alto Comissariado para os Refugiados, Zeid Ra’ad Al Hussein, a Alta Comissariada adjunta, Flavia Pansieri, o subsecretário-geral (USG), Carman Lapointe, e o diretor de Ética da ONU, Joan Dubinsky, para discutir o caso Kompass: se a negligência para combater os abusos sexuais por parte dos Capacetes Azuis se tornasse pública, a ONU enfrentaria perguntas para as quais não teria respostas razoáveis.

Após aquela reunião de Turim, o grupo integrado por Malcorra continuou tramando uma forma de silenciar Kompass. Duas semanas depois, no dia 9 de abril de 2015, Zeid solicitou formalmente uma investigação sobre Kompass, por seus “vazamentos” sobre a denúncia de abuso sexual na República Centro-africana.

As vítimas não foram mencionadas durante toda a investigação, nem nas declarações, e tampouco existem expressões de inquietude ou curiosidade sobre o bem-estar das mesmas. Ninguém falou nada sobre o apoio entregue às crianças vítimas. Essas omissões não foram observadas nem explicadas. O único foco de atenção foi a suposta notícia vazada por Anders Kompass.

Durante a semana de 13 de abril de 2015, um mês depois de se negar a renunciar, Kompass foi suspenso, mas sem perder seu salário, e escoltado para fora do seu escritório. Susana Malcorra, que ocupava um dos cargos mais poderosos no sistema da ONU, como chefa de gabinete do secretário-geral, declarou à imprensa que Kompass estava sendo investigado porque era culpado, devido à sua conduta incorreta. Sua declaração foi um caso flagrante de prejulgamento.

Kompass foi perseguido e hostilizado por altos funcionários da ONU até que um tribunal de apelação ordenou que a Organização das Nações Unidas tinha de suspender imediatamente a suspensão do funcionário humanitário sueco. O juiz Thomas Laker disse que a suspensão decretada pela ONU contra Kompass, que trabalhava como diretor de Operações em Terreno do EACDH, foi “prima facie ilegal” (ilegal à primeira vista).

Diante da dimensão que o escândalo tomou, no dia 3 de junho de 2015, o secretário-geral da ONU Ban Ki-moon anunciou a formação de um painel independente, composto por três juízes, para realizar uma revisão externa para examinar os acontecimentos após o abuso sexual dos meninos na República Centro-africana.

O que ocorreu na República Centro-africana foi uma atrocidade, mas o fato de a ONU ficar em silêncio durante quase um ano depois do seu próprio descobrimento foi uma atrocidade muito maior, que significava o encobrimento do caso e a impunidade para os criminosos.

Quando se lê o lapidário veredito dos juízes, publicado na semana passada, chama a atenção o triste papel que Susana Malcorra teve nas tentativas de silenciar o escândalo da ONU, e é possível compreender perfeitamente que o oferecimento de um cargo por Mauricio Macri chegou a ela na hora exata. Caso contrário, é provável que, a esta altura, ela tivesse que apresentar sua renúncia do organismo, mas não precisamente para encabeçar a diplomacia argentina.

Tradução: Victor Farinelli​

Militantes sírios não se entendem e combatem entre si


As recentes vitórias do Exército sírio em todo o país, especialmente na província de Aleppo, parecem ter aumentado a discórdia entre os vários grupos militantes no país, que se envolveram em confrontos graves uns com os outros.


Pesadas batalhas eclodiram entre dois grupos rebeldes — o Jaysh al-Islam e o Jaysh Tahrir al-Sham, na província de Damasco, enquanto os jihadistas continuam a perder terreno na Síria, de acordo com relatórios da agência de notícias iraniana FARS.

Esta não é a primeira informação sobre lutas internas entre os grupos rebeldes no país.

No início de dezembro, se falou de combates entre o Daesh (também conhecido como Estado Islâmico) e outros grupos terroristas na parte norte da província de Aleppo.

Em 7 de dezembro, um grupo de terroristas foi morto em um tiroteio entre o Daesh e outros grupos militantes na aldeia de Kafra, na província de Aleppo.

Em lutas internas subsequentes, os grupos terroristas Mo'arez e Thowar teriam supostamente atacado as posições do Daesh na zona norte da província de Aleppo e capturado duas aldeias, de acordo com fontes de militantes citadas pela agência.

As fontes também disseram que os terroristas do Mo'arez repeliram os militantes do Daesh e assumiram o controle das aldeias de al-Kharbah e al-Qazal, perto da fronteira com a Turquia, depois de horas de confrontos.

Grupos terroristas rivais anunciaram anteriormente ter morto dezenas de militantes do Daesh em um ataque com um carro-bomba na aldeia Thowran, controlada pelo Daesh.

Na segunda-feira (28), o Daesh foi alegadamente envolvido em violentos confrontos com militantes rivais na vila de Dalha na zona rural do norte de Aleppo. Segundo os relatórios, o Daesh lançou ataques violentos sobre baluartes dos outros grupos militantes na área.

Fontes disseram na semana passada que a Frente al-Nusra, filiada da al-Qaeda, declarou guerra contra os militantes do Daesh após uma disputa sobre a última troca de prisioneiros com o exército libanês.


Sputniknews

Retrocessos na América Latina


Frei Betto - Pátria Latina

A vitória eleitoral de Macri, novo presidente da Argentina, é mais um passo da América Latina rumo ao neoconservadorismo. O processo de desmonte das políticas neoliberais, tão em voga nas décadas de 1980 e 1990, teve início com a eleição de Chávez na Venezuela, em 1998.

Em seguida, foram eleitos vários presidentes progressistas: Lula no Brasil, Lugo no Paraguai, Zelaya em Honduras, Funes em El Salvador, Bachelet no Chile, Morales na Bolívia e Mujica no Uruguai. Cuba e Nicarágua foram pioneiras nesse processo.


Esse avanço neutralizou a proposta da ALCA e favoreceu a criação de instituições de articulação regional e continental, como Aliança Bolivariana, Unasul, Celac, e fortaleceu o Mercosul.

No conjunto da América Latina, as condições sociais melhoraram significativamente, com a redução da miséria absoluta.

Ser de esquerda em um mundo dominado pela direita é quase como se manter virgem no bordel. A ascensão das forças progressistas na América Latina, na virada dos séculos 20 e 21, despontou como a ocasião de desmontar a tese de Robert Michels (1911), de que todo partido de esquerda que trafega nas vias da legalidade burguesa é inevitavelmente cooptado por ela.

Em dois países a direita enveredou pelo atalho do golpismo, e interrompeu a possibilidade de reformas pela via democrática: Honduras (2009) e Paraguai (2012). Nos demais, a direita tem sido beneficiada por erros dos governos progressistas.

Com exceção de Cuba e da Bolívia, todos eles acreditaram poder segurar o violino com a esquerda e tocar com a direita… O que se vê é um concerto desafinado.

Ainda que políticas sociais tenham sido implementadas com êxito e livrado milhões de pessoas da miséria, as reformas estruturais, quando feitas (infelizmente não é o caso do Brasil), não foram suficientes para criar um modelo alternativo ao neodesenvolvimentismo consumista.

A economia permaneceu com todas as suas características neocoloniais, de exportação de produtos primários, agora denominados commodities. Não se criou um mercado interno sustentável, nem se reduziu a desigualdade social, ainda que tenha havido aumento do poder aquisitivo dos pobres.

O erro principal, porém, foi não complementar a inclusão econômica com a inclusão política. Os benefícios aos mais pobres vieram como iniciativa do Estado e não como conquista do povo. Não se organizou politicamente o pobretariado. Não se conscientizou o oprimido. Não se fez da grande massa de eleitores protagonistas políticos. A exceção é a Bolívia, onde há o mais consistente governo progressista da América Latina. E o é justamente por priorizar, no arco de alianças políticas, os movimentos sociais.

A Argentina pode ser a primeira peça do dominó a tombar. Brasil e Venezuela se destacam no alvo dos neoliberais.

Em um mundo que, ameaçado pelo terrorismo, troca a liberdade pela segurança, e cujo poder financeiro (especulação) se sobrepõe ao industrial (produção), e no qual a ambição de consumo prevalece sobre o direito à cidadania, os governos progressistas se omitiram quanto à única via capaz de garantir-lhes sustentabilidade: formação e organização política de suas bases eleitorais. Muitos partidos se deixaram contaminar pela corrupção, e não cuidaram da “alfabetização política”.

Eis que o sonho ameaça virar pesadelo. A menos que a esquerda perca a vergonha de ser de esquerda.

A Morales no le importa si no es reelegido ya que hizo ‘historia’


El presidente boliviano, Evo Morales, en una conferencia de prensa celebrada en la ciudad de Santa Cruz (este). 31 de diciembre de 2015

El presidente boliviano, Evo Morales, manifestó que no es importante que su pueblo no elija su reelección en el referendo, sino lo que le importa son los logros que ha conseguido hasta ahora.

“Aunque no aprueben finalmente nuestra reelección, no importa; hemos hecho, hicimos historia gracias al pueblo boliviano”, manifestó el jueves el jefe del Ejecutivo boliviano durante una conferencia de prensa celebrada en la ciudad de Santa Cruz (este).

La repostulación de Morales y el vicepresidente boliviano, Álvaro García Linera, en las próximas elecciones generales de 2019 depende del resultado de un referendo constitucional programado para el próximo 21 de febrero que definirá si se modifica o no el artículo 168 de la Carta Magna, que permita la segunda reelección presidencial en lugar de una, como señala el texto actual de la ley.

El presidente del país andino subrayó, además, que le interesa el resultado de esa consulta ya que de este modo podrá entender si la nación boliviana quiere o no que participe en los próximos comicios.

Este referéndum es lo más democrático, agregó antes de precisar que tiene previsto acompañar a los movimientos sociales en la campaña por el Sí y respetar su decisión.

De igual manera, hizo hincapié en que la modificación de la Constitución no fue algo planteada por el oficialista Movimiento Al Socialismo (MAS), sino por los miembros de la Coordinadora Nacional por el Cambio (Conalcam).

En este contexto, recalcó que tales organizaciones sociales piden la continuidad del proceso de cambio que realiza su Gobierno, el cual ha obtenido logros como estabilidad económica y aplicación de políticas en beneficio del pueblo boliviano.

Morales también añadió que incluso los mencionados organismos planteaban que se pueda habilitarlo a una reelección indefinida, pero que aceptaron postularse a una elección más con el propósito de conseguir más desarrollos.

"Quiero decirles a los movimientos sociales que si hemos rechazado la reelección indefinida, somos responsables, porque hay que dar paso a las nuevas generaciones, entiendo, pero hay que cumplir con las inversiones y con la Agenda Patriótica", añadió.

Un sondeo realizado el pasado noviembre desveló que el 46 por ciento de los bolivianos votará, en el referendo del 21 de febrero de 2016, a favor de la reforma constitucional para autorizar y habilitar una nueva elección del dignatario y de su vicepresidente en los próximos comicios generales de 2019, para ejercer un nuevo mandato en el período 2020-2025.

Asimismo, una encuesta realizada el pasado diciembre reveló que el nivel de la aprobación de Morales llegó a 65 % al cierre del año 2015 y la del vicepresidente del país a 59 %.

Morales asumió la Presidencia de Bolivia en 2006 tras ganar las elecciones con el 54 por ciento de los sufragios, mientras que en enero de 2010 obtuvo el 69 por ciento, en su segundo periodo de gestión. En 2014 fue reelegido para un tercer mandato de cinco años.

ftn/ktg/mrk - HispanTv

Catar compra antiaéreos a Ucrania para Daesh para derribar aviones rusos


Misil antiaéreo ruso Pechora 2M.

Catar habría firmado un contrato con Ucrania para comprar misiles antiaéreos y luego entregarlos a EIIL (Daesh, en árabe) con el fin de derribar aviones rusos en Siria, según un reporte.

El grupo de hackers ucranianos CyberBerkut ha hecho público un informe en el que revela que habían atacado el correo electrónico de Paul Witold Kzhykovsky, y Vasily Babitsky, el jefe y subjefe de la empresa polaca de armas, Level 11, respectivamente, ha informado este jueves la agencia rusa de noticias Sputnik.

Los hackers descubrieron un mensaje en el correo de Kzhykovsky que muestra la compra de sistemas antiaéreos modernos y pesados por Catar, justo cuando Rusia comenzó sus ataques aéreos contra posiciones de Daesh en Siria.

El pasado 30 de octubre de 2015, Babitsky el vicepresidente de la empresa Level 11 recibió una carta de Vladimir Kuruts, consejero comercial de la embajada de Ucrania en Catar. En la carta Kuruts muestra su gratitud por la cooperación de la empresa polaca en los acuerdos de suministros de armas que realizaron con Arabia Saudí y Marruecos, ha añadido la agencia rusa.

Además, el diplomático ucraniano le avisa al subjefe de Level 11 que “hay grandes oportunidades para ganar mucho dinero de estos acuerdos, ya que los cataríes están dispuestos a comprar el sistema antiaéreo Pechora y otro material todavía más sofisticado. La cuestión de la entrega está en marcha. No estaremos en condiciones de hacer la entrega nosotros mismos”.

El diplomático ucraniano le dijo a Babitsky que “los estadounidenses están de acuerdo con el suministro de armas a EIIL, y los búlgaros y los turcos lo saben, el itinerario es el mismo”.

Los piratas además revelaron que a finales del pasado mes de septiembre de 2015, una delegación de Catar viajó a Kiev, la capital de Ucrania, para participar en Security Expo (del 22 al 27 de septiembre).

La delegación catarí realizó un acuerdo con UkrOboronProm (un negociante de armamento del Estado ucraniano) y con la empresa ucraniana SpetsTechnoExport para la compra de la versión más reciente de los sistemas de misiles antiaéreos ‘Pechora-2D’.

Estos documentos, agrega Sputnik, demuestran que el Ministerio de Defensa de Catar organiza la compra y traslado (a través de Bulgaria y Turquía) de sistemas antiaéreos a Daesh que operan en Siria.

El sistema Pechora 2D que es la versión avanzada de Pechora ruso, es capaz de derribar aviones a 21 kilómetros de altitud.

A petición del presidente sirio, Bashar al-Asad, las Fuerzas Aeroespaciales de Rusia comenzaron el pasado 30 de septiembre una campaña de bombardeos contra los objetivos de los grupos terroristas que operan en el territorio sirio.

De acuerdo con las autoridades sirias, los grupos extremistas se reforzaron durante los últimos años con ayuda financiera de países como Estados Unidos, Arabia Saudí, Turquía y Catar, haciendo sufrir al país árabe una oleada de violencia que se ha cobrado la vida de más de 260 mil personas, en base a las estadísticas del opositor Observatorio Sirio para los Derechos Humanos (OSDH).

mkh/ktg/mrk - HispanTv

Nuevo escenario de guerra: China creará comando de combate espacial


China creará un nuevo comando de guerra que será el encargado de librar batalla contra los objetivos enemigos como satélites en la órbita de la Tierra, de acuerdo con fuentes estadounidenses.


Según informó el miércoles el rotativo estadounidense The Washington Times, el nuevo comando de China bautizado como las Fuerzas de Apoyo Estratégico estará compuesto por unidades de guerras espaciales, nucleares y unidades especializadas en guerra electrónica y cibernética.

“La nueva fuerza especial tiene como objetivo tomar el control de la órbita baja terrestre con el fin de derrotar a Estados Unidos en Tierra”, sostuvo Rick Fisher, un especialista en el ámbito militar chino.


El lanzamiento de un dispositivo encargado de transportar material y personas.


En el caso de una confrontación militar las fuerzas espaciales serían las encargadas de atacar y dejar fuera de servicio a los satélites del enemigo, y de este modo cortar las vías de comunicación y soporte del enemigo.

Para este fin, informaron fuentes de Inteligencia norteamericana, Pekín ya ha realizado una prueba de un misil antisatélite capaz de derribar a satélites enemigos. Dicho misil aún está bajo desarrollo.

Fuentes militares chinas entrevistadas por este medio estadounidense revelaron que las Fuerzas de Apoyo Estratégico podrían hasta disponer de gran parte del arsenal atómico y las ojivas nucleares del Ejército de China.

No hay fecha para la creación de la mencionada fuerza espacial pero se cree que en los próximos días China dará inicio a este nuevo mando de guerra.

hgn/ktg/mrk - HispanTv

DEBKA: ‘Ataques rusos en Siria casi abren una puerta para Hezbolá contra Israel’


Las autoridades israelíes temen que los ataques de las aeronaves rusas faciliten la llegada de los combatientes de Hezbolá y el Ejército sirio a la frontera entre Siria y los territorios ocupados.


Según informó el miércoles el portal israelí DEBKAfile, las autoridades israelíes entraron en pánico el martes cuando la Aviación rusa empezó a llevar a cabo fuertes y concentrados bombardeos contra la ciudad de Sheikh Maskin, suroeste, cerca de los ocupados altos de Golán y la frontera con los territorios ocupados, ya que de este modo el Ejército sirio y el Movimiento de Resistencia Islámica de El Líbano (Hezbolá) consiguieron acercarse al dicho régimen.

Fuentes de inteligencia y militares israelíes señalaron que para el régimen de Tel Aviv el avance de las fuerzas sirias en Quneitra (suroeste) es sumamente preocupante ya que permite a los sirios realizar ataques en los ocupados altos de Golán si lo desean.

También la gran y constante presencia de los aviones de guerra rusos en las mencionadas regiones está inquietando a las autoridades israelíes dado que en esta situación es casi imposible que las aeronaves israelíes puedan dirigirse a la zona para bombardear a las fuerzas sirias.

No obstante, lo que más ha preocupado a Israel, aseguró DEBKAfile, es el hecho de que los rusos no dieron aviso previo a las autoridades israelíes antes de empezar a bombardear las posiciones terroristas en y cerca de la ciudad de Sheikh Maskin.

Las fuerzas sirias, apoyadas por las Fuerzas Aeroespaciales de Rusia, consiguieron entrar el jueves en la ciudad de Sheikh Maskin, desde donde continuaron sus operaciones para tomar la totalidad de la mencionada urbe bajo su control.

hgn/ktg/mrk - HispanTv

EE.UU.: Un hombre armado deja 5 heridos en una fiesta de fin de año


En la ciudad de Nueva Orleans (Luisiana, EE.UU.) un desconocido abrió fuego en una celebración de Año Nuevo dejando cinco personas heridas, informa NBC. Las cinco víctimas, una de las cuales se encuentra en estado grave, han sido hospitalizadas.

Según la Policía, el hombre abrió fuego desde un vehículo de color oscuro pocas horas antes de que comenzara el nuevo año.

Tras el ataque, la policía de la ciudad ha abierto una investigación para esclarecer lo sucedido.

Actualidad RT

"La campaña de Turquía contra los kurdos causa estragos entre la población civil"


Soldados turcos en vehículos militares blindados se dirigen a la ciudad Beytussebab, provincia turca de Sirnak. / Reuters

Durante la última semana, las fuerzas de seguridad turcas han eliminado al menos a 200 combatientes kurdos, pero junto con ellos han sido asesinados más de 150 civiles.

La campaña militar turca contra los rebeldes kurdos en el sur del país ha convertido a decenas de distritos urbanos en "sangrientos campos de batalla", desalojando a cientos de miles de civiles y "destrozando la esperanza de restablecer la paz", publica 'The New York Times'.

De acuerdo con grupos de derechos humanos y funcionarios locales, en la última semana las fuerzas de seguridad turcas han eliminado al menos a 200 militantes, pero al mismo tiempo han matado a más de 150 civiles.

"Sus descripciones de los combates y la destrucción masiva en las zonas pobladas que están fuera del alcance de los periodistas, retratan escenas de guerra no muy diferentes de las vividas en la vecina Siria", sostiene el autor del artículo. Asimismo, se destaca que varias ciudades turcas están estrictamente bloqueadas, y que muchos ciudadanos locales se han quedado sin comida y electricidad.

"Los tanques disparan todo el día y no nos queda un lugar para escondernos", ha contado Nurettin Kurtay, de Silopi, una de las ciudades aisladas debido a las acciones militares. "La gente está muriendo en sus casas. Nuestras escuelas y nuestra infraestructura han sido destruidas. No hay diferencia entre lo que está pasando aquí y en Irak o Siria".

Los grupos de derechos humanos están preocupados por la situación y pronostican aún más muertes civiles. Emma Sinclair-Webb, representante de Human Rights Watch, ha declarado que el Gobierno turco debe "frenar a sus fuerzas de seguridad" e investigar las muertes y daños causados por sus operaciones.

"Ignorar o encubrir lo que está sucediendo en la región de población kurda solo confirmaría la creencia generalizada en el sudeste, de que cuando se trata de operaciones policiales y militares contra los grupos armados kurdos, no hay límites: allí no hay ley", ha añadido.

Actualidad RT