domingo, 27 de dezembro de 2015

Eleições nos EUA: sempre pode piorar


Por Antonio Luiz M. C. Costa, na revista CartaCapital:

O discurso de ódio da direita é patente desde a eleição de Barack Obama. Pode-se dizer, mesmo assim, que a pré-campanha republicana surpreende por uma exasperação capaz de passar o próprio Tea Party para trás. O discurso racista e nativista, cuja função inicial foi reforçar a tese do “Estado mínimo” ao acusar negros e imigrantes de explorar a classe média branca por meio da ação estatal, tornou-se um fim em si mesmo.

Um sintoma é a liderança de Donald Trump, bilionário nova-iorquino recém-chegado ao partido depois de ter apoiado os democratas por muitos anos e cujas propostas nada têm a ver com dogmatismo neoliberal, mas que supera os rivais na intolerância e nos insultos às minorias. Com 38% a 41% nas pesquisas mais recentes, está hoje bem à frente de qualquer rival republicano. Isso não o faz necessariamente o favorito, como se verá mais adiante.

Outro sintoma de radicalização é o derretimento de Jeb Bush, ex-governador da Flórida e irmão de George W. Relativamente moderado e com apoio da máquina partidária, era favorito no início da disputa, mas tem sido desdenhado pelos eleitores. Parece difícil virar o jogo quando se chega às vésperas das primárias com menos de 5% de preferências, tanto no país quanto no estado de Iowa, onde haverá o primeiro escrutínio em 1º de fevereiro. Chris Christie, governador de New Jersey que corre na mesma raia, tem cerca de 3%. Uma década de retórica da Fox News e comentaristas como Ann Coulter, Rush Limbaugh e Sean Hannity empurraram as bases republicanas à direita do próprio partido.

Ben Carson, neurocirurgião negro aposentado sem experiência política, chegou a disputar a liderança com Trump e ainda tem de 9% a 12% das preferências, mas seu momento passou. Entusiasmou os fundamentalistas pela defesa da moral tradicional e do criacionismo, mas não o suficiente para compensar o desconhecimento de questões militares, diplomáticas e de cultura geral, posto em evidência pelos debates sobre terrorismo após os atentados de Paris. Confundiu homus com Hamas, afirmou que as maciças pirâmides de Gizé eram silos de cereais e disse ser inconstitucional a eleição de um muçulmano nos EUA.

O cubano-americano Ted Cruz, senador texano que tem 15% das preferências no país e em Iowa empata com Trump com perto de 25%, é hoje o principal desafiante e talvez o real favorito. É um político de carreira querido tanto dos fundamentalistas cristãos quanto do Tea Party. Os mais notórios comentaristas de direita saíram em sua defesa quando Trump o qualificou de “um pouco maníaco” pelo dogmatismo na defesa das pautas conservadoras, especialmente o combate ao Obamacare, mas também por negar a existência do aquecimento global e criticar os acordos internacionais para combatê-lo. Apesar da origem étnica, é quase tão xenófobo quanto Trump. Defende barrar refugiados, expulsar imigrantes ilegais e bloquear fronteiras. E os multibilionários irmãos Koch (sionistas), donos de empresas de energia e do maior fundo de campanha dos EUA (prometem contribuir com 889 milhões de dólares), deram-lhe o título de “herói da política climática”, ante meros “defensores” como Bush e Marco Rubio, “dubitativos” como Trump e Carson e “vilões” como Hillary Clinton e Bernie Sanders.

Rubio, outro cubano-americano, senador pela Flórida, também está bem posicionado, com 12% a 13% nas pesquisas nacionais e de Iowa. Talvez ainda mais importante, é bem-visto pelo establishment republicano, é um negociador pragmático e sua posição política está mais ou menos no centro do espectro político do partido, a meio caminho entre o “moderado” Bush e o “linha-dura” Cruz. Se tiver um desempenho satisfatório nas primárias e a convenção for disputada, poderia ser um candidato de conciliação, mesmo sem ser o mais votado.

Esta campanha é a primeira, desde 1948, na qual o Partido Republicano deve chegar à convenção sem um pré-candidato com maioria absoluta. Em um quadro de negociação entre proponentes e delegados, pragmatismo e contatos podem pesar mais que as pesquisas. O problema é Trump ter dinheiro e votos para ameaçar lançar-se como independente e dividir os votos conservadores. Ele prometeu acatar a convenção, mas, se conseguir mais delegados do que qualquer rival e for preterido, teria um pretexto para romper o acordo.

Comparável a Marine Le Pen e outros líderes da direita populista europeia quanto ao discurso, Trump, ao contrário destes, não construiu um partido. Quer apoderar-se de uma legenda existente para uma campanha personalista e demagógica com pouco a ver com as posições tradicionais dos republicanos e que não se encaixa em nenhuma de suas principais correntes, moderados, pragmáticos, fundamentalistas cristãos, libertarianos ou Tea Party.

Enquanto defende extremos de racismo, machismo e desprezo para com deficientes e “perdedores”, e defende propostas que fazem recuar até os conservadores mais empedernidos, como torturar terroristas e matar suas famílias simplesmente porque “merecem” e “fechar áreas da internet” para combater o Estado Islâmico, Trump é bem pouco religioso – apenas vagamente cristão, como a maioria dos estadunidenses – e do ponto de vista econômico está mais perto da ultradireita europeia do que da ortodoxia republicana.

Defende a proteção dos empregos dos EUA contra a livre concorrência das importações, o investimento estatal em infraestrutura e menos isenções de impostos para os super-ricos. Em termos de política externa, soa por vezes mais sensato que Hillary Clinton, como ao criticar o desperdício de 5 trilhões de dólares com intervenções desastrosas no Oriente Médio, quando o país necessita de investimentos em energia, transportes e comunicações. Mas também fala em empregar a força contra os programas nucleares do Irã e da Coreia do Norte, usar Israel como “nosso porta-aviões no Oriente Médio”, fazer o Iraque indenizar os EUA pelos gastos do Pentágono com a invasão e ocupação, e o México pagar pela muralha que supostamente barraria os imigrantes latino-americanos.

O núcleo de sua mensagem é “sou um de vocês, sou um líder e, se eu soube ficar rico, sei como lhes dar o que realmente querem, confiem em mim”. Funciona bem com muitos eleitores, mas muito mal no exterior. Subiu após sua inexequível e inconstitucional proposta de proibir a entrada de muçulmanos no país, mas foi criticado por Benjamin Netanyahu e teve de cancelar uma visita a Israel, no fim do ano, na qual pretendia visitar a Esplanada das Mesquitas ou Morro do Templo. Seria uma provocação inaceitável para os palestinos.

A pré-campanha presidencial dos democratas traz poucas surpresas. Clinton não corre risco real de perder a indicação. A fixação dos republicanos em procurar em seus e-mails alguma prova de tentativa da então secretária de Estado de manipular ou minimizar o atentado de 2012 contra o embaixador dos EUA na Líbia foi um fracasso. Esgotou o interesse do público antes de a campanha começar a sério e ofuscou o real escândalo, a própria decisão de intervir na Líbia e apoderar-se de seu petróleo. O resultado, como hoje se vê, foi reduzir ao caos o país de maior desenvolvimento humano da África, distribuir armas pesadas entre fundamentalistas do continente, impelir centenas de milhares de refugiados para a Europa e colocar nas mãos do Estado Islâmico e da Al-Qaeda partes consideráveis da Líbia, da Nigéria e do Mali.

Embora apoie políticas sociais, em termos de política externa e regulamentação econômica Hillary está na banda direita do espectro democrata e é mais belicosa e pró-Israel do que Obama. Isso agrada a Wall Street, ao complexo industrial-militar e ao lobby sionista e, provavelmente, atrairá independentes e conservadores moderados assustados com o extremismo da campanha republicana, mas também cobra um preço. Ela tem 55% das preferências dos eleitores democratas, mas Bernie Sanders, o pré-candidato mais à esquerda, foi além do esperado. Tem 32% no país e em Iowa as pesquisas indicam 48% a 39%.

Senador por Vermont, ex-deputado e ex-prefeito de 74 anos, Sanders fez uma respeitável carreira como político independente e o único socialista de expressão nacional desde o sindicalista Eugene Debs (morto em 1926) antes de se filiar ao Partido Democrata para concorrer pela indicação. Na prática, suas chances são nulas, mas sua capacidade de mobilização demonstra a existência de muitos insatisfeitos com a extrema concentração de renda e a indiferença dos principais candidatos a esse tema. Sua presença na campanha trouxe de volta o debate de temas hoje quase tabus na política dos EUA, como a redução da desigualdade e ampliação de direitos trabalhistas e sociais.

Está demasiadamente contra a corrente principal da mídia, da política e da opinião pública para conquistar uma maioria partidária, quanto mais nacional, no futuro previsível. A questão é se a parcela dos democratas que o apoia fará campanha pela belicosa e centrista Hillary. Desse ponto de vista, nada como um republicano extremista para motivá-los. Mais uma vez terão de escolher entre o ruim e o pior e a segunda alternativa pode se mostrar mais desastrosa do que nunca no atual quadro mundial de deterioração política, econômica e climática.

Israel deu um presente de Natal ao povo palestino de Gaza


Aviões israelenses envenenaram mais de 1500 acres de terras agrícolas com produtos químicos, matando centenas de acres de feijão, batata, abóbora, espinafre, trigo e outros vegetais.

Isso resultou em enormes perdas para os agricultores e também para o povo palestino, que dependem dessas plantações para a sua sobrevivência. Este é o segundo ano consecutivo em que Israel tem feito isso. Lembrando que o povo palestino da Faixa de Gaza vive um bloqueio que já dura quase nove anos.

Entre as campanhas odiosas do governo sionista de Israel estão práticas ignoradas pela mídia ocidental como, por exemplo, despejo proposital de esgoto doméstico em rios que desaguam nos territórios palestinos, agressão a mulheres palestinas nas ruas das principais cidades, agressão e prisão de crianças palestinas - mais de 5 mil.

Shalom, Feliz Natal.

Rússia sobre a operação na Síria: 'Nunca erramos um alvo'


No decorrer da operação na Síria, as instalações civis nunca foram atacadas, cita Vesti.ru as palavras do comandante das Força Aeroespacial russa, coronel-general Viktor Bondarev.

“Nunca erramos nenhum alvo, nunca lançámos ataques contra escolas, hospitais, mesquitas», disse Bondarev, assinalando que os planos têm sido elaborados com todo o cuidado, sendo realizada uma cooperação com as autoridades sírias.


Desde 30 de setembro após o pedido do presidente sírio Bashar Assad começou a realizar ataques aéreos localizados contra as instalações do Daesh e Frente al-Nusra (grupos terroristas proibidos na Rússia). Durante o tempo percorrido a Força Aeroespacial russa com a participação dos navios da Frota do mar Cáspio e um submarino da Frota do Mar Negro Rostov-na-Donu eliminaram algumas centenas de militantes e milhares de instalações dos terroristas.

Sputniknews

Siria abate a otro alto líder terrorista en Damasco


Tanques del Ejército sirio en la provincia de Alepo (noroeste), 15 de noviembre de 2015.

Un día después del abatimiento del líder del grupo terrorista Yeish al-Islam en Siria, el Ejército sirio logró el sábado acabar con el líder de la banda terrorista Frente de los Revolucionarios de Siria (FRS).

Según el portavoz del Ejército de Siria, el general de brigada Ali Maihub, el líder del FRS, Reza Mohamad al-Mosalema, fue abatido el sábado a consecuencia de las operaciones de fuerzas sirias contra las posiciones terroristas en la provincia de Damasco (suroeste).

En esas operaciones, agrega, también murió un gran número de terroristas, además de provocar daños a sus posiciones y propiedades en la zona.

tas/ctl/msf - HispanTv

“Las crisis que afectan al mundo islámico solo favorecen a Israel”


El presidente iraní, Hasan Rohani, en la 29ª Conferencia Internacional de la Unidad Islámica, celebrada en Teherán, capital persa, 27 de diciembre de 2015.

El presidente iraní, Hasan Rohani, ha afirmado que la crisis siria, la destrucción de un país islámico y la matanza de musulmanes solo favorecen los intereses del régimen de Israel.

“¿A quién excepto a Israel le agrada la crisis siria?, ¿Quién está más contento del conflicto en Irak que Israel y los antimusulmanes”, ha inquirido Rohani en un discurso pronunciado este domingo en la 29ª Conferencia Internacional de la Unidad Islámica, celebrada en Teherán, capital persa.

Según Rohani, lo que está ocurriendo actualmente en ciertos países islámicos, como Siria, Irak y Yemen no benefician para nada a la comunidad islámica, ni a los vecinos de estos países.

Nunca nos hubiéramos imaginado que el régimen israelí se borraría de la mente de los musulmanes, ha proseguido, pero ahora somos testigos de que grupos extremistas izan la bandera de Alá, agreden a los musulmanes bajo el nombre del Islam ofreciendo una imagen violenta del Islam.

“Ciertos grupos (extremistas y terroristas) presentan al Islam como una religión de opresión y concusión favoreciendo así solo los intereses del régimen israelí”, ha denunciado.

Si algún día la preocupación y el afán de los países islámicos era la agresión de los enemigos del Islam a los Estados musulmanes, lamentablemente, ha aducido, hoy en día la situación es tal forma que somos testigos de la agresión de un país islámico a otro (agresión saudí a Yemen).

En otra parte de sus declaraciones, el mandatario persa se ha referido a las corrientes takfiríes y ha dicho que tiene sus raíces en la ideología violenta, extremista e ilógica.

A su juicio, todas las religiones divinas tienen que evitar seguir las órdenes profanas y no debe existir ninguna confrontación entre lo islámico y lo no islámico.

“Sin duda alguna, la violencia tiene su origen en la ideología y pensamiento de grupos que desafortunadamente tienen una comprensión errónea del Islam, hay del día en que la violencia y el extremismo deriven del pensamiento y se conviertan en diálogo”, ha subrayado.

Planteando la cuestión, ¿de dónde surgió la violencia? se refirió a su iniciativa llamada 'el Mundo Contra la Violencia y el Extremismo' (WAVE, por sus en inglés), y ha indicado que aunque aparentemente esta iniciativa ha sido aprobada por la mayoría de los países en las Naciones Unidas, "sin embargo, no hemos observado ningún tipo de medidas prácticas que demuestre la buena voluntad de ellos", ha precisado.

A modo de colofón, Rohani ha instado a todos los países musulmanes a unirse sin tener en cuenta sus diferencias para superar los retos y los problemas que afectan actualmente a la comunidad islámica.

“Con nuestra unidad es posible formar una comunidad islámica unificada”, ha concluido.

Delegados de 70 países islámicos participan en la 29ª Conferencia Internacional de la Unidad Islámica que ha dado comienzo este domingo en Teherán con el fin de alcanzar un acercamiento entre las visiones de las comunidades musulmanas y la promoción de la unidad entre el mundo del Islam.

mep/ctl/msf - HispanTv

"Integrantes saudíes de Daesh son principales clientes de mujeres esclavas izadíes"


Los terroristas saudíes del grupo takfirí EIIL (Daesh, en árabe) son los principales clientes de las esclavas sirias que comercializa este grupo en el territorio sirio.

Así lo afirmó Abu Shujaa, un prominente activista sirio que dirige una red en su país enfocada en salvar a niñas y mujeres izadíes, en una entrevista con la agencia de noticias rusa Sputnik, publicada el sábado.

“Los terroristas saudíes del EIIL encabezan la lista de los compradores de las esclavas izadíes en Siria, en tanto, que un gran número de ellos se sumó a las filas de este grupo con el fin de apoderarse de estas mujeres sirias robadas por Daesh y convertidas en esclavas sexuales”, denunció Abu Shujaa.

A su juicio, uno de los principales factores que han convertido a los saudíes en los principales clientes del mercado de esclavas sirias de Daesh son los grandes recursos económicos que poseen, ya que, ha insistido, son muy ricos. “Algunos, hasta se dan el placer de comprar dos”, ha detallado.

“Hasta se dedican a intercambiarlas con sus amigos de Daesh, una vez que las hayan adquirido, para después sustituirlas por otras”, ha denunciado.

De acuerdo con el informe de Sputnik, los terroristas tunecinos se ubican segundo lugar en el ranking de compra de esclavas sirias detrás de los saudíes.

El pasado 26 de junio, el opositor Observatorio Sirio para los Derechos Humanos (OSDH) afirmó que Daesh vendió mujeres izadíes a los grupos takfiríes activos en el este de Siria, luego de utilizarlas como "esclavas sexuales".

Anteriormente, activistas pro derechos humanos iraquíes habían denunciado que los terroristas de Daesh vendían mujeres izadíes en mercados de Irak y Siria por un dólar.

El portavoz del Partido Democrático del Kurdistán, Said Mamuzini, en una entrevista a la televisión iraquí Al-Sumaria, informó el pasado 3 de septiembre, que este grupo ultraviolento llevó a 300 mujeres como esclavas sexuales a Mosul (norte de Irak) por orden del líder de la banda, Ibrahim al-Samarrai, alias Abubakr al-Bagdadi.

mep/ctl/msf - HispanTv

La OTAN refuerza la defensa aérea de Turquía, ¿y el enemigo quién será?


La Alianza está dispuesta a reforzar la defensa aérea de Turquía con aviones Boeing E-3 Sentry, con tecnología de alerta temprana y control aerotransportado, sistema diseñado para detectar aeronaves.

El Ejército de Alemania realizará el suministro de los aviones, sobre lo que avisaron los Ministerios de Asuntos Exteriores y de Defensa del país al Parlamento alemán (Bundestag). Según informó el diario 'Bild', "está previsto el traslado temporal de los aviones Boeing E-3 Sentry desde la base de Geilenkirchen al aeródromo de Konya en Turquía". El Gobierno alemán no necesita el permiso del Parlamento para la realización de la operación.

Aunque no se prevé el uso de armamento, soldados alemanes participarán en la operación, ya que el país debe suministrar el 30% de la tripulación de los aviones.

A principios de diciembre tres fragatas portamisiles de la OTAN se han unido al destructor estadounidense Ross entrando en el mar Negro en medio de la escalada de tensión entre la alianza militar y Rusia. El grupo naval incluye al Francis Almejida (Portgal), el Blas de Lezo (España) y el Winnipeg (Canadá).

Tras agravarse las relaciones turco-rusas por el derribo de un avión ruso en la frontera entre Turquía y Siria el pasado 24 de noviembre, el secretario general de la OTAN, Jens Stoltenberg, prometió un pleno apoyo al "derecho de Turquía a proteger su espacio aéreo y fronteras".

Actualidad RT

VIDEO: Calcinada una caravana de transporte de petróleo del Estado Islámico


En el video se aprecia una larga columna de camiones del grupo extremista, algunos de ellos todavía en llamas.

Este sábado apareció en YouTube un nuevo video en el que se ve un gran convoy de camiones del Estado Islámico (EI) completamente destruido por la acción del Ejército iraquí en la provincia de Anbar, la mayor del país, situada en el noroeste.

Según informó la agencia de noticias AFP, las fuerzas iraquíes hicieron grandes avances hacia el centro de la ciudad de Ramadi, la capital de la provincia de Anbar, que permanecía bajo el control del EI. Actualmente el Ejército iraquí está rastrillando los edificios administrativos de la ciudad.

El 23 de diciembre el Ejército de Irak lanzó un primer ataque sobre el centro de la ciudad de Ramadi para arrebatarla del control del Estado Islámico.

Las Fuerzas Armadas de Irak comenzaron el pasado martes una ofensiva contra el Estado Islámico con el fin de recuperar la ciudad.

Según fuentes militares, desde el pasado mes de mayo no se lanzaba una ofensiva de tanta envergadura. Si concluye con éxito, Ramadi será, tras Tikrit, la segunda localidad estratégica recuperada por las Fuerzas Armadas del país.

La ciudad de Ramadi, el centro administrativo de la provincia de Anbar, se ubica en el centro de Irak, aproximadamente 100 kilómetros al oeste de Bagdad. Anteriormente este mes el Ejército iraquí realizó una ofensiva y desplegó artillería pesada para asaltar la ciudad, que estaba bajo control de los terroristas desde el mayo de 2015.

Mirar: https://youtu.be/a-MUbcLuOZM

Actualidad RT

sábado, 26 de dezembro de 2015

Exército sírio captura equipamento para produção de armas químicas


O Exército sírio encontrou equipamento para produzir as armas químicas no hospital usado pelos terroristas na província de Latakia.

Durante o avanço das tropas, o exército sírio conseguiu recuperar o controle de várias regiões estratégicas anteriormente na posse de militantes na província de Latakia, noroeste do país. No decorrer da operação num hospital foi encontrado equipamento para produzir armas químicas que os terroristas teriam querido usar, para depois culpar as autoridades sírias, comunica a agência de notícias SANA.
As autoridades também confiscaram equipamento e medicamentos de origem turca, saudita e qatarense.

Segundo a agência iraniana SANA que cita um dos médicos, o hospital poderia ser o ponto central para prestar apoio aos terroristas feridos. O hospital estava dotado de equipamento para fazer diferentes operações. As autoridades também encontraram estoques de medicamentos para anestesia e para hemorragias, incluindo medicamentos modernos usados no exército norte-americano.


Além disso, na sexta-feira (25), as forças sírias retomaram Ketf Al-Harami, bem como Talet Al-Awda, na zona rural de Latakia. Os montes Jabal al-Nuba, já haviam sido retomados antes, segundo as fontes.

Num outro desenvolvimento de ontem, tropas sírias tomaram o controle de colinas estratégicas que tinham sido capturadas anteriormente por combatentes extremistas militantes em Latakia.

Em particular, o exército e as Forças de Defesa Nacional liberaram os montes Jabal al-Naom na zona rural do norte da província. A operação durou apenas 12 horas, com muitos militantes fugindo para as cidades vizinhas de Salmi e Rabia.

Lembramos que a Rússia realiza a operação aérea contra o grupo terrorista Estado Islâmico na Síria a pedido de Damasco. Esta já deu resultados significativos: os combatentes terroristas já começaram a recuar, perdendo os armamentos e material bélico na linha de frente, segundo o Estado-Maior General russo, e as forças sírias com o apoio russo avançam, libertando locais estratégicos do cerco terrorista.

Sputniknews

EE.UU. tiene más de 200 mil militares desplegados en todo el mundo


Resumen Latinoamericano/Prensa Latina – Las fuerzas armadas de Estados Unidos tienen hoy más de 200 mil militares desplegados en un centenar de países de todos los continentes, de acuerdo con reportes del Departamento de Defensa.

Unos nueve mil 800 permanecen en Afganistán, mientras cerca de tres mil 500 en Iraq y Siria con el pretexto de combatir al Estado Islámico (EI), la mayoría de estos últimos de la 82 División Aerotransportada.

La Marina mantiene desplegados alrededor de 40 buques, el mayor de los cuales es el portaaviones USS Harry S. Truman -con unos cinco mil marineros y oficiales a bordo-.

En los últimos días, esta unidad naval cruzó el Canal de Suez junto a sus barcos escoltas para basificarse en el Golfo Pérsico, y desde ahí participar en los bombardeos contra objetivos del EI en la región.

Estas embarcaciones se unen a la campaña aérea que iniciaron Washington y sus aliados en agosto de 2014 y extendieron a Siria en septiembre del mismo año, operaciones calificadas de ilegales por las autoridades de Damasco.

También en esa zona del Levante opera un grupo anfibio de infantería de marina, con capacidades para cumplir misiones ofensivas de desembarco, y encabezado por el buque USS Kearsarge, con unos cinco mil marines a bordo.

En Asia Pacífico hay unos 50 mil militares en Japón, otros 28 mil 500 en Corea del Sur y cerca de mil en Australia y Singapur.

Tras la experiencia del atentado en septiembre de 2012 contra el consulado de Estados Unidos en la ciudad libia de Bengasi, donde murieron el embajador Christopher Stevens y otros tres diplomáticos, el Pentágono tomó medidas para responder con urgencia a situaciones similares en el futuro.

Fue así que surgió la Fuerza de Tarea Combinada Conjunta del Cuerno de África, ubicada en Camp Lemonnier, Djibouti, la mayor base norteamericana en ese continente. Allí hay más de cuatro mil uniformados norteamericanos, mientras otros mil están desplegados en diversos lugares en toda la región.

Además, la Casa Blanca ordenó en 2013 el despliegue de unos 500 infantes de Marina en la base militar de Rota, en el sur de España, cuya misión es actuar como elemento de intervención rápida en caso de amenazas a intereses estadounidenses en territorio africano. Según el diario Stars and Stripes, en los últimos dos años, unidades de la primera División de Infantería del Ejército estadounidense, con sede en Fort Riley, estado de Kansas, participaron en más de 100 ejercicios y entrenamientos en cerca de 40 países de la región.

Según el Pentágono, más de 64 mil militares estadounidenses están estacionados en Europa, en enclaves castrenses ubicados en Alemania, España y las repúblicas exsoviéticas del Báltico y otros tres mil en Turquía. En los últimos dos años Washington incrementó sus actividades bélicas en el continente europeo, acciones denunciadas por Rusia como una amenaza a sus intereses.

En Centro y Suramérica hay unos cinco mil 500 militares del país norteño. En áreas del Caribe el Pentágono mantiene una presencia naval permanente, con el pretexto de la lucha antidrogas, mientras en Cuba está la base naval de Guantánamo, ubicada en territorio de la isla contra la voluntad del Gobierno y el pueblo de la mayor de las Antillas.

Todo este despliegue a nivel global en varios centenares de bases, estiman expertos, está destinado a hacer valer los intereses de Washington y en algunos casos, como en Afganistán cumplen misiones de ocupación.

El presidente Barack Obama, anunció el 15 de octubre pasado su decisión de mantener los nueve mil 800 militares que están en Afganistán actualmente y reducir esa cantidad a cinco mil 500 a principios de 2017, después que termine su mandato como jefe de la Casa Blanca.

El gobernante señaló que algunas de las unidades cumplirán misiones de entrenamiento y asesoría a fuerzas locales y otras participarán en la búsqueda y aniquilamiento de combatientes de Al Qaeda, del Estado Islámico y de otros grupos que operan en la nación asiática.

Desde el inicio de la guerra en Afganistán en octubre de 2001, murieron más de dos mil 400 oficiales y soldados estadounidenses, y otros 20 mil resultaron heridos.

Daesh usa misil antitanque de EEUU ante avance del Ejército sirio en Alepo


Resumen Latinoamericano/HispanTV – El grupo terrorista EIIL ha usado misiles antitanque guiado TOW, de fabricación estadounidense, contra el Ejército sirio en la provincia de Alepo, noroeste de Siria, donde se avanza en la lucha antiterrorista.

Fotos difundidas este viernes a través de cuentas en las redes sociales vinculadas a EIIL (Daesh, en árabe) muestran que este grupo está usando misiles TOW estadounidenses en sus ofensivas contra las fuerzas sirias en Alepo.

Otras bandas extremistas que operan en Siria también utilizan este tipo de misiles en sus operaciones contra las fuerzas sirias.

También el autodenominado Ejército Libre Sirio (ELS) usó misiles TOW para destruir uno de los helicópteros rusos que participaba en la operación de rescate de los pilotos de la aeronave militar rusa Sujoi Su-24, que fue derribada por aviones de guerra turcos.

Terroristas en Damasco entregan armas pesadas al Ejército sirio

Los integrantes del grupo terrorista EIIL (Daesh, en árabe) y otras bandas extremistas cerca de Damasco han comenzado este viernes a entregar armas pesadas al Ejército sirio.

Según fuentes militares citadas por la agencia rusa de noticias Sputniknews, los miembros de Daesh, el Frente Al-Nusra (filial de Al-Qaeda en Siria) y otras facciones extremistas que han entregado sus armas, serán luego transferidos a zonas bajo el control de los terroristas.

Esto se produce en el marco de un acuerdo de emergencia mediado por la Organización de las Naciones Unidas (ONU), que tiene como objetivo reducir la presencia de terroristas cerca de la capital siria, Damasco.

O presidente Bashar Al Assad fala ao Canal 02 da Holanda


Canal 2: Senhor Presidente, após quatro anos de guerra em seu país, o que resta da Síria?
Presidente Assad: O que resta é o que está relacionado ao povo. Se falarmos sobre a infraestrutura, boa parte foi destruída nos últimos quatro anos e alguns meses. O que restou é saber como as pessoas conseguiram resistir diante dessa ideologia obscurantista que os terroristas, vindos de diferentes países, trouxeram consigo. Acredito que a maioria das pessoas passou a apoiar o governo, independentemente de sua filiação política. Elas continuam a apoiar a unidade da Síria e a integração de sua sociedade, como uma sociedade diversificada.

Canal 2: Ouvimos bombardeios todos os dias, até mesmo aqui, em Damasco, perto de onde estamos agora. O senhor disse que há unidade e que as pessoas confiam em seu governo. O senhor ainda está tão confiante quanto a isso?
Presidente Assad: Eu estou mais confiante agora do que antes. Se você for para as áreas controladas pelo governo, você verá todas as diferentes cores da sociedade síria sem nenhuma exceção. Mas se você for para as áreas controladas pelos terroristas, você verá, talvez, uma parte deste espectro sírio, do espectro social, ou talvez não veja habitantes mas sim combatentes. O contraste entre as duas situações é muito claro.

Canal 2: Cerca de 4.000 sírios fogem do seu país todos os dias. Até agora, este número chegou a 4,3 milhões. Certamente o senhor deve ter ouvido algumas de suas histórias, sobre os motivos de estarem saindo. Como o senhor se sente quando as ouve?
Presidente Assad: São, sem dúvida, histórias tristes. Elas relatam as dificuldades de cada pessoa e cada família. Como você disse, nós vivemos essas histórias diariamente. Mas não basta sentir. Temos que ver o que é possível ser feito. Eles saíram por causa dos ataques terroristas diretos. Porque os terroristas atacam a infraestrutura, e por causa do embargo ocidental que levou ao mesmo efeito psicológico provocado pelos terroristas, direta ou indiretamente. Acredito que a maioria deles está pronta para voltar ao seu país. Eles ainda amam seu país, mas a vida na Síria, talvez, não seja suportável em situações adversas.

Canal 2: O Senhor diz que a maioria deles está pronta para voltar, mas baseado em muitas histórias que eles contam, eles fogem do terrorismo, é claro, mas muitos deles também fogem de seu governo e de suas forças armadas.
Presidente Assad: Você está na Síria agora e pode ir para as áreas que estão sob o nosso controle. Poderá ver que algumas das famílias dos terroristas ou extremistas ou militantes, como queira chamá-los, vivem sob a supervisão do governo e com o apoio do governo. Então, por que estas famílias não deixaram a Síria?

Canal 2: Ok. Ouvimos, no Ocidente, histórias de sírios que vêm até nós. Eles falam sobre tortura, sobre a existência de pessoas na prisão, sobre coisas feitas por suas forças armadas e que esta é a razão para que tenham saído. Existe verdade nestas histórias?
Presidente Assad: Vamos falar sobre os fatos. Os fatos vão te dizer se é verdade ou não. Se você estivesse torturando, atacando, matando o seu povo ou coisa parecida e enfrentasse a animosidade dos governos ocidentais e dos países mais ricos do mundo, como os países do Golfo, a Turquia e os nossos vizinhos, que estão contra mim como presidente ou contra o governo, como você poderia resistir por quase cinco anos, em tais circunstâncias, se você não tem o apoio popular? E como você pode ter o apoio popular se você estiver torturando o seu povo? Mas se existirem erros, na realidade isso pode acontecer em qualquer lugar.

Canal 2: Então há erros?
Presidente Assad: Claro. Especialmente quando há guerra. Talvez ocorra um erro isolado, cometido por uma única pessoa. Isso pode acontecer. Existe um caos e, por vezes, isso pode acontecer. Isso não está descartado. Mas existe uma diferença entre ter este tipo de erro e ter uma política que preveja a tortura ao povo e a perda de seu apoio.

Canal 2: O senhor está dizendo que não existe tal política?
Presidente Assad: Não, definitivamente.

Canal 2: Hoje a Human Rights Watch, e antes disso as Nações Unidas, divulgou um relatório dizendo há casos generalizados de mortes em centros de detenções, desde o início dos acontecimentos, em 2011. Existe alguma verdade nestes relatórios?
Presidente Assad: Se você quiser verificar a credibilidade desses relatórios, confirmar se são politizados, se estão contando só um lado da história, volte ao que eu disse há pouco sobre Damasco ser bombardeada. Tem que ver o que acontece a cada intervalo de dias, quando muitos civis inocentes são mortos. Estes relatórios mencionaram algo a respeito disso? Existem várias evidências que têm sido divulgadas pelos terroristas na internet, como fotos e vídeos sobre torturas, matanças, decapitações. Eles mencionaram algo a respeito dessas histórias?

Canal 2: Então são unilaterais? Até mesmo a ONU?
Presidente Assad: Claro, definitivamente, são politizados. Até mesmo a ONU é controlada pelos Estados Unidos e os Estados Unidos são contra a Síria. Esta é a realidade, todo mundo sabe disso.

Canal 2: Mas vocês são parte da ONU. A Síria é membro da família das Nações Unidas.
Presidente Assad: Claro, mas a ONU é uma instituição politicamente tendenciosa porque está sob o controle dos Estados Unidos e seus aliados.


Canal 2: Então, o senhor está dizendo que os relatórios sobre tortura generalizada e amplas violações dos direitos humanos, após 2011, são tendenciosos e que não são verdadeiros?
Presidente Assad: Eles são baseados em relatos. Você pode pagar a alguém para que ele faça o relato que você quiser. É o que o Qatar está fazendo. Eles divulgam muitos relatos financiados pelos qataris e pelos sauditas. Isso não significa nada. Se você quer fazer investigações, venha para a Síria. Aqui você encontrará a realidade de forma clara.

Canal 2: Dizem que é difícil chegar até a Síria para fazer investigações independentes.
Presidente Assad: Não, não é difícil. Você está aqui, portanto qualquer um poderia fazer o mesmo. Caso contrário, se for difícil para eles virem até a Síria, então será difícil julgar a situação e escrever relatórios.

Canal 2: Vamos em frente. Como o senhor sabe, nós somos da Holanda e meu país está bombardeando o ISIS no Iraque, do outro lado da fronteira. Eles estão lutando contra o mesmo inimigo de vocês. O senhor consideraria a Holanda um aliado?
Presidente Assad: Depende da real intenção. O que você quer dizer com lutar contra os terroristas? Seria por causa do surgimento do ISIS aqui? Seria pelo medo de sua influência ou efeitos na sua região? Se a motivação for o medo, então não, nós não somos aliados.

Canal 2: O senhor acha que a motivação é o medo?
Presidente Assad: Sim, é o medo e não os valores. Por que não lutaram contra o terrorismo desde o início, antes do surgimento do ISIS? A Frente al-Nusra já existia, a Al Qaeda já existia. Existiam muitos terroristas que vocês não combateram. Esta luta contra o terrorismo só começou depois dos atentados de 11 de setembro, nos Estados Unidos, e depois dos recentes ataques em Paris e em diferentes países europeus. Mas, antes disso, eles não disseram que estavam em guerra contra o terrorismo.

Canal 2: Então o senhor quer dizer que eles se atrasaram em aderir a esta guerra?
Presidente Assad: Deveria ser uma questão de princípio. Quando há o princípio, ele deve ser duradouro e não somente uma reação automática motivada pelo medo. Quando a sua ação é só uma reação a um acontecimento, então a sua ação não se baseia num princípio. A luta contra o terrorismo deve ser um princípio sustentável e duradouro. Deste modo, poderíamos ser aliados.

Canal 2: Então o senhor está dizendo que, no nosso caso, os bombardeiros holandeses contra o ISIS no Iraque são uma reação motivada pelo medo? Que não são sustentáveis?
Presidente Assad: Isso faz parte da política europeia e a política europeia é parte da política americana. Ela não é independente. Todo mundo sabe disso. Portanto, não posso julgar a política holandesa como um caso isolado. Ela é parte da política ocidental em relação ao terrorismo. Ela não é objetiva e nem realista. Na verdade, ela não só é improdutiva, ela é contraproducente.

Canal 2: Mas podemos dizer que eles estão bombardeando o seu inimigo, então, de certa forma, eles o estão ajudando.
Presidente Assad: Quando não há reais intenções e não há uma visão realista, o resultado ocorrerá no sentido inverso. Vocês bombardeiam e, talvez, vocês sejam bem intencionados. Quero dizer, talvez os políticos de seu país tenham boas intenções, mas qual é a realidade? A realidade é que o ISIS vem se expandindo, desde que a coalizão começou, em 2014.

Canal 2: Então o bombardeio não está adiantando?
Presidente Assad: Não, não está adiantando. Você não pode lutar contra o terrorismo sem tropas no terreno. Sem um apoio real, sem uma tutela social para apoia-lo em sua guerra contra os terroristas.
Canal 2: Então o que o senhor está dizendo é que as operações de bombardeio, como as que estão sendo perpetradas pela Holanda, não passam de um show?
Presidente Assad: Talvez seja um show. Isso depende das intenções. Na realidade, não tiveram nenhum resultado e não adiantaram em nada.

Canal 2: O nosso governo decidirá, no próximo mês, se deve ou não iniciar um bombardeio, utilizando o seu espaço aéreo, para bombardear alvos do ISIS na Síria. Já que eles estão debatendo este assunto agora, o que o senhor diria a eles?
Presidente Assad: Isso é ilegal. É uma violação ao Direito Internacional. Nós somos um país soberano. Se eles são sérios na luta contra o terrorismo, o que os impede de procurar o governo sírio para dizer: "Vamos cooperar na luta contra o terrorismo?". O único obstáculo é que a atual política ocidental em relação à Síria é: "Precisamos isolar este Estado e este presidente e, por isso, não podemos tratar com ele”. Sendo assim, vocês não alcançarão nenhum resultado.

Canal 2: Então o senhor está dizendo que os bombardeios holandeses serão ilegais e que eles devem obter uma permissão do senhor para fazer isso, certo?
Presidente Assad: Devem obter permissão do Governo sírio.

Canal 2: Eles fizeram contato com vocês sobre algum desses assuntos?
Presidente Assad: Ninguém entrou em contato conosco. Alguns governos europeus enviaram suas inteligências a fim de fazer uma espécie de cooperação. Uma cooperação de segurança em relação ao terrorismo, porque eles temem os terroristas. E é claro que nós recusamos.

Canal 2: Eles dizem que há uma autorização para isso, porque o Iraque pediu ajuda, e agora podemos bombardear alvos na Síria também.
Presidente Assad: Não, eles não podem. Eles não têm o direito, isso é ilegal, em todos os sentidos da palavra ilegal.

Canal 2: Bom, o governo holandês disse ainda, se é que isso é importante, que para alcançar uma paz duradoura, isso tem que ocorrer sem o senhor. Talvez haja um período de transição. Mas, em suma, teria que ocorrer sem o senhor. Qual é sua resposta a estes dizeres?
Presidente Assad: Se você, como cidadão holandês, aceitar que alguém da Síria venha lhe dizer quem deve e quem não deve ser o seu primeiro-ministro, então nós também aceitamos. Mas vocês não aceitam e nós também não. Somos um país soberano, tanto se tivermos um bom presidente ou um mau presidente. É um assunto sírio e não europeu. Os europeus não têm nada a ver com isso. É por isso que nós não respondemos e não nos importamos com o que dizem.

Canal 2: Neste caso, vocês não se importam com o que diz o governo holandês?
Presidente Assad: Não. Isso é um assunto sírio. O povo sírio é quem decide quem sai e quem fica. Se o povo sírio não quiser que eu fique, eu tenho que sair hoje, imediatamente.

Canal 2: Mais uma pergunta sobre a Holanda e a nossa vizinha, a Bélgica. Centenas de prováveis jihadistas vêm aqui, para a Síria, provenientes destes dois países. Por que eles estão vindo para cá e o que eles estão procurando?
Presidente Assad: A pergunta mais importante é: Por que eles estão com vocês, na Europa? É natural que eles tenham vindo para cá quando se tem o caos, agora que a Síria foi transformada num viveiro para o terrorismo, porque a Europa, a Turquia, a Arábia Saudita e o Qatar apoiaram estes terroristas de diferentes maneiras. E quando há o caos, é claro que o país passa a ser um foco de terrorismo. É natural que este solo fértil atraia os terroristas do mundo todo. Mas a pergunta é: Por que eles estavam na Europa? Vocês não lidam com o terrorismo de modo realista.


Canal 2: Então, onde a Europa errou ao lidar com eles?
Presidente Assad: Se você está me perguntando sobre o motivo, então existem dois pontos: Em primeiro lugar, os governos europeus não fizeram o que era esperado para integrar essas pessoas em suas sociedades. Eles viviam em bairros isolados, em guetos. Quando você vive em guetos, você se torna um extremista. Em segundo lugar, muitos dos líderes europeus venderam seus valores em troca de petrodólares. Eles permitiram que as instituições sauditas wahhabistas financiassem e levassem essa ideologia extremista obscurantista para a Europa. É por esse motivo que, agora, vocês exportam terroristas para nós. Nós não exportamos terroristas. Na verdade, eles vieram para a Síria, e depois voltam para a Europa.

Canal 2: Eles voltam para nós?
Presidente Assad: Os três criminosos que cometeram os ataques a Paris, todos viviam na Europa. Na Bélgica, na França e em outros países. Eles não viviam na Síria.

Canal 2: Em nível internacional, os Estados Unidos sempre disseram que "O presidente Assad tem que sair". Já ontem, o Secretário Kerry disse "bem, talvez não imediatamente e não estamos buscando uma mudança de regime”. Agora até os franceses estão dizendo que o presidente pode ser parte de uma solução. Parece que a sorte deles está mudando.
Presidente Assad: (Com sarcasmo) Agradeça-lhes pelo que disseram. Eu já estava arrumando minha bagagem e me preparando para sair. Agora eu poderei ficar. Nós nunca nos preocupamos com o que eles dizem. Eles dizem a mesma coisa há quatro anos. Alguma coisa mudou em relação a esta questão? Nada mudou. Portanto, essa é uma questão síria, tanto faz se o interlocutor é o Obama ou os Estados Unidos ou a Europa ou qualquer outro país. Nós não nos importamos com isso, desde que os sírios queiram que este presidente ou qualquer outro presidente esteja no poder, ele estará lá. Portanto, se eles disserem que o presidente tem que sair agora ou daqui há seis meses ou seis anos, isso não é assunto deles. Simples assim.

Canal 2: Mas isso poderia ajudar nas negociações para alcançar a paz. Refiro-me à posição deles em relação ao senhor.
Presidente Assad: Esta não é a questão. Isso depende do problema que temos na Síria. Ele tem muitos aspectos. Qual é a relação entre a presença deste presidente ou de qualquer outro presidente no poder com a vinda do ISIS, da Frente al-Nusra, da Al-Qaeda e de muitos outros terroristas à Síria para matar e decapitar? Não há nenhuma relação. Isso é só para enganar a opinião pública, só para dizer que o problema, na Síria, é o presidente. Então, quem é mais importante, o presidente ou o país? Claro que a resposta é o país, de modo que o presidente tem que sair. Então, essa é a equação que eles estão tentando promover. E a única equação para o presidente é a opinião pública em seu país, assim como ocorre em qualquer outro país. Fora isso, se eles estão sendo sérios em resolver o problema na Síria, então os líderes europeus deveriam, ao invés de fazer discursos que seriam mais apropriados para igrejas e mesquitas e não para políticos, trabalhar para cessar o fluxo de terroristas, de dinheiro, de apoio logístico e de armamento, através da Turquia. É isso o que eles deveriam fazer.

Canal 2: A Turquia é a chave de tudo isto?
Presidente Assad: Ela é a chave logística. Assim como a Arábia Saudita, que é a outra chave, com seu dinheiro e sua ideologia.

Canal 2: Bem, chegaremos neste ponto. O senhor diz que há a Turquia e a Arábia Saudita. Internamente, existem três iniciativas diferentes para chegar a algum tipo de processo de paz. Quais seriam as partes com quem o senhor estaria disposto a negociar?
Presidente Assad: Qualquer pessoa que carregue armas, mate pessoas e destrua propriedades públicas e privadas é terrorista, portanto, como governo, nós não negociamos com terroristas.

Canal 2: Mas o problema neste conflito é que todo mundo faz isso.
Presidente Assad: Exatamente. Então, como lidar com esta situação? Pelo fato de sermos muito realistas e pragmáticos, fizemos negociações com grupos de militantes e não com organizações. Nós não reconhecemos sua legitimidade para dizermos que estamos negociando sobre o futuro da Síria. Todos eles são terroristas e não têm qualquer agenda política. Nós negociamos com alguns membros para que eles voltassem às suas vidas normais, para desistir de seus armamentos e receber a anistia. Funcionou. Esta é uma solução realista que pode ser aplicada, neste momento, no terreno. Estamos levando esta solução de uma área para outra.

Canal 2: Já que todas as partes estão envolvidas nos bombardeios, nas matanças, inclusive o seu governo, como ficam as partes internacionais, já que todas elas estão envolvidas neste conflito também? Quais seriam as partes com quem o senhor estaria disposto a falar? Seria os Estados Unidos, a Arábia Saudita, a Turquia ou apenas o Irã e a Rússia?
Presidente Assad: Estamos conversando com todos os que querem ajudar a resolver o problema. Não temos um problema em falar. A questão é quem está pronto para apresentar soluções? Esta é a questão.

Canal 2: E quem está pronto para apresentar soluções?
Presidente Assad: Nenhuma das partes que você mencionou. Somente a Rússia, o Irã e seus aliados, são os países que apoiam politicamente o governo sírio ou a legitimidade da Síria. Quanto ao Ocidente, não há nenhuma parte disposta a isso. Poucos são os países que têm essa disposição, mas eles não se atrevem a fazer contato com a Síria para resolver o problema, a não ser que os Estados Unidos imponham a sua agenda sobre eles e sobre nós.

Canal 2: Então, em resumo, eles terão que negociar com tantas partes quanto possível. O senhor estaria disposto a negociar com as partes cujo objetivo final é removê-lo?
Presidente Assad: Claro. Quero dizer, se quiserem me tirar, eles têm as urnas como opção. Nós estamos dispostos e não temos nenhum problema quanto a isso. Eles podem convencer o povo sírio de que há uma alternativa melhor, que esta não é a escolha apropriada para o futuro, e que o presidente sairá. Não há problema quanto a isso.

Canal 2: Isso soa bem. Mas em termos práticos e realistas, se observarmos a história da Síria, qual é o grau de liberdade que os partidos da oposição têm? Qual é a liberdade que os políticos têm para criticá-lo ou para fazer oposição ao senhor?
Presidente Assad: Vou ser objetivo. Nós ainda não nos tornamos como a Europa e isso é uma questão cultural, não apenas política. Mas estamos no caminho para conquistar uma democracia mais ampla na Síria. Estamos caminhando lentamente, mas com segurança. A questão não é o presidente, até porque a Síria não é a minha empresa. É um país com um povo. O que eu quero dizer é que o processo democrático é, ao mesmo tempo, um processo social e político e nós estamos avançando.

Canal 2: Mas pode-se dizer que há quatro anos, houve um passo nesse processo, porém quando as pessoas se manifestaram, houve uma repressão brutal.
Presidente Assad: Quantos se manifestaram? Vocês têm um número? O maior número a que se chegou num dia de manifestações, na Síria, foi de 130.000 pessoas. Vamos duplicá-lo para 300.000 e, novamente, duplicá-lo para 600.000. Não é um parâmetro de comparação para 24 milhões de sírios.

Canal 2: Então o senhor está dizendo que ninguém realmente se manifestou contra o senhor naqueles dias?
Presidente Assad: Não. É claro que houve manifestações, mas era uma mistura de pessoas que queriam, realmente, se manifestar contra um sistema político, no qual eles não acreditavam mais e pessoas, pagas pelo Qatar, para se manifestar no contexto de uma propaganda. E havia terroristas que se infiltraram nestas manifestações para matar os policiais e para que houvesse uma reação. Foi isso o que aconteceu na primeira semana da crise.

Canal 2: Então foi só isso o que aconteceu? A polícia revidou os assassinatos que ocorreram vindos de dentro dos grupos de manifestantes?
Presidente Assad: Na primeira semana, muitos policiais foram mortos pelos manifestantes. Quem são estes manifestantes? Seriam manifestantes pacíficos? Desde o início, havia metralhadoras e armas das mais variadas. Foi isso o que aconteceu. De qualquer forma, se o presidente tiver que sair, ele sairá através da Constituição e das urnas. E se um presidente tiver que chegar ao poder, ele chegará através da Constituição e das urnas. Nestas duas situações, a opinião pública estará refletida.

Canal 2: Havia uma oposição que gozava de credibilidade nos últimos anos? Pessoas com credibilidade que desafiavam o seu poder?
Presidente Assad: Sim, temos uma oposição. Você pode manter um encontro com eles. Estão aqui na Síria, vivem na Síria, eles têm bases de apoio popular na Síria. Temos grandes e pequenas oposições, novas e velhas. Esta não é a questão, mas a oposição existe e tem permissão para atuar.

Canal 2: O que nós vimos, através dos meios de comunicação ocidentais, foram ações brutais de repressão. E agora há uma guerra e relatos sobre barris explosivos, detenções em massa e uso excessivo da violência por parte do governo. Então qualquer pessoa vai pensar muitas vezes antes de se opor ao senhor ou criticá-lo.
Presidente Assad: Esta questão está relacionada aos meios que você recorreu ao enfrentar pessoas que matavam policiais, destruíam e queimavam coisas durante os primeiros dias? Isso não acontecia depois de seis meses, como a propaganda tentou promover no Ocidente. Ou seja, dizer que as manifestações pacíficas transformaram-se em ações armadas por causa da repressão. Isso não é verdade. Eu repito, eles mataram os policiais na primeira semana.

Canal 2: Olhando para trás, o que o senhor teria feito de forma diferente em 2011? E o que teria feito de forma diferente agora?
Presidente Assad: Nós estabelecemos a nossa política baseada em dois pilares, que são o diálogo e o combate ao terrorismo. E hoje nós continuamos lutando contra o terrorismo e vamos continuar o diálogo com todas as partes envolvidas com o que acontece na Síria.

Canal 2: Até mesmo se acontecer o que aconteceu em 2011? O senhor daria a mesma resposta?
Presidente Assad: Se o mesmo acontecer e as pessoas matarem policiais, teremos que responder. Essa é a nossa função como governo.

Canal 2: Para concluir, se olharmos para trás, nos últimos quatro anos, uma grande parte do país está sob o controle de diferentes grupos rebeldes e do ISIS. Pessoas inocentes estão morrendo em ambas as frentes e outras estão sofrendo. O senhor é o presidente do seu país e é responsável por proteger o seu povo. O senhor se pergunta se fez o suficiente para proteger o meu povo?
Presidente Assad: Eu não posso julgar a mim mesmo, porque eu não serei objetivo falando de mim mesmo. Os sírios são quem deve dizer se o presidente fez o suficiente ou não. Você mencionou que, no início, houve a repressão. Muitas pessoas disseram que o presidente não fez o suficiente para reprimir os terroristas. Isso vai contra tudo o que foi publicado no Ocidente. Então, para que sejamos objetivos e para que todos nós, sírios, possamos julgar esta situação, devemos esperar o final da crise, porque o resultado final vai falar sobre o início. Agora estamos no meio da crise, portanto é difícil falar sobre isso.

Canal 2: Mas o senhor consegue se olhar no espelho e dizer: "Eu estou fazendo o suficiente"?
Presidente Assad: Sim, é claro. E isso muda a cada dia. Às vezes você julga a mesma ação de duas, três ou quatro formas diferentes, porque vivemos uma situação que muda rapidamente, então seu humor e seu pensamento acabam se influenciando por todas essas coisas do cotidiano. Então você pode mudar o seu julgamento também, mas nenhum julgamento será concreto e absoluto até superarmos esta crise. Será quando poderemos pensar de forma objetiva e realista sobre minhas ações como presidente.

Canal 2: A última pergunta: Quanto tempo vai levar para chegar a uma solução para a crise?
Presidente Assad: Se os países responsáveis tomarem medidas necessárias para cessar com o apoio logístico e o fluxo de terroristas, posso garantir que levará menos que um ano.

Canal 2: Menos de um ano?
Presidente Assad: Menos de um ano. O problema é que eles continuam apoiando os terroristas, diária e progressivamente, com o objetivo de aumentar o caos e de colocar obstáculos frente a qualquer solução. Porque a solução que eles querem, ou que eles chamam de solução política, significa o fim do Estado e livrar-se, depor, afastar o presidente ou coisa parecida e é por isso que a crise continua.

Canal 2: Então, se não fosse pela interferência externa, vocês acabariam com a crise em um ano?
Presidente Assad: Sem dúvida! Por uma só razão: Porque os terroristas não conseguiram, até hoje, uma tutela social e, por este motivo, nós não estamos preocupados com eles.

Canal 2: Senhor Presidente, muito obrigado.
Presidente Assad: Obrigado por ter vindo a Damasco.

Fonte: Embaixada da República Árabe da Síria
Tradução: Jihan Arar

Celebração de morte de bebê palestino por extremistas judeus choca o mundo


Judeus ortodoxos festejam o assassinato de uma família de palestinos queimados vivos, esfaqueando a fotografia das vítimas.

Imagens reveladas em Israel de judeus nos territórios árabes ocupados da Cisjordânia festejando e celebrando o assassinato de uma criança palestina, queimada viva ao lado dos pais, está chocando o mundo - mas não as autoridades sionistas e seus fantoches norte-americanos, e muito menos a mídia canalha e mercenária do ocidente.

A cena mostra judeus extremistas celebrando o assassinato da família palestina de Ali Dawabshe, esfaqueando uma fotografia da família de vítimas palestinas.

Um festim diabólico que revela a verdadeira identidade dos extremistas que se dizem "eleitos por Deus". Só se for o deus dos infernos.