sexta-feira, 2 de outubro de 2015

Siria: En 18 misiones la aviación rusa logró atacar 12 objetivos de la infraestructura del EI


Las Fuerzas Aeroespaciales rusas han llevado a cabo 18 misiones y han atacado 12 objetivos del grupo terrorista Estado Islámico en Siria durante las últimas 24 horas.

"Anoche realizamos diez misiones. Hemos llevado a cabo ataques selectivos contra siete objetivos de los terroristas", dijo el representante oficial del Ministerio de Defensa, Ígor Konashénkov, recordando que el grupo aéreo ruso en Siria integra aviones como los Su-24M, los Su-25 y los Su-34, según informa Interfax.

El jueves por la noche el Ministerio de Defensa informó que durante el día los aviones rusos llevaron a cabo ocho misiones en las cuales atacaron cinco objetos de los yihadistas.

El Ministerio de Defensa ha destacado que durante sus misiones los aviones rusos destruyeron completamente un búnker y depósitos de armas y combustible de los terroristas en la provincia noroccidental de Idlib. En otra provincia del oeste del país, Hama, fueron destruidos un puesto de mando fortificado y varias docenas de piezas de equipo militar del Estado Islámico.

Konashénkov también declaró que los representantes del Ministerio de Defensa ruso y el Pentágono debatieron el uso de la aviación en Siria y estudiaron recurrir al centro de información de Bagdad.

Más de 50 aviones y helicópteros forman parte del grupo de las Fuerzas Aeroespaciales de Rusia que realizaron los ataques aéreos contra objetivos del Estado Islámico.

Según el Ministerio ruso, todos los ataques aéreos están coordinados con el Ejército sirio a través del grupo operativo del Ministerio de Defensa de Siria.

Mirar: https://youtu.be/nuS5yUuapqM

Actualidad RT

Putin: "Los datos sobre las víctimas civiles aparecieron antes de que los aviones rusos despegaran"


"La información sobre la existencia de víctimas civiles en Siria apareció antes de que los aviones rusos despegaran", dijo el presidente de Rusia, Vladímir Putin, ante las críticas de varios medios occidentales sobre las consecuencias de los primeros ataques aéreos rusos.

Rusia está preparada para los ataques mediáticos en relación con las supuestas víctimas de la operación de la Fuerza Aeroespacial rusa en Siria, aseguró el mandatario. "Sin embargo eso no significa que no debamos prestar atención a este tipo de informaciones", agregó Putin.

Putin, cuyas palabras recoge la agencia RIA Novosti, espera que el diálogo iniciado entre Rusia y EE.UU. para coordinar las acciones en Siria propicie la creación de un mecanismo de cooperación.

El embajador de Siria en Rusia, Riad Haddad, ha confirmado a los medios de información que los ataques de los aviones rusos contra las posiciones de los terroristas no han dejado víctimas entre la población civil. Las posiciones bombardeadas se encuentran lejos de lugares habitados, ha explicado.

El diplomático, citado por la agencia TASS, le ha agradecido al presidente ruso y al pueblo ruso su actitud respecto a la situación en Siria. Esta actitud, ha dicho, "apoya los derechos de Siria y los fundamentos del derecho internacional".

Las redes sociales no han tardado demasiado en verse inundadas de 'pruebas' de que los ataque aéreos rusos contra el Estado Islámico han causado numerosos muertos entre la población civil. La televisión y la prensa occidentales reproducen alegremente las denuncias sin someterlas a pruebas.

La Cámara alta del Parlamento de Rusia aprobó este miércoles el uso de la Fuerzas Aéreas en Siria. Este mismo día los aviones rusos en Siria realizaron cerca de 20 vuelos. Como el resultado del bombardeo selectivo lograron destruir por completo 12 objetivos. Entre ellos destacan puestos de mando de los yihadistas en las montañas, centros de comunicación, almacenes de armas, depósitos de combustible, equipo militar y medios de transporte, ha informado el Ministerio de Defensa.

Actualidad RT

quinta-feira, 1 de outubro de 2015

Kerry 'entregou' a posição dos EUA (à mercê dos russos) na Síria


Joaquin Flores,* Fort Russ - Tradução: Vila Vudu

O Império dos EUA está mesmo com os dias contados.

O que foi dito pela TV ao vivo, na ONU, com a declaração "conjunta" feita por Lavrov, e com Kerry falando na 'conclusão', são dessas coisas "de que a história é feita". E entre o que foi dito depois, com portas fechadas, e o que foi dito publicamente, há oceanos de distância.

Há algumas frases chaves que foram usadas e que são a maior indicação desse golfo de distância, à parte qualquer avaliação objetiva da situação, que também se faz necessária. Mas quanto mais objetiva a avaliação, mais se vê e revê que os EUA estão em posição muito fraca.

A decisão de divulgar aquela declaração conjunta e em linguagem de colaboração explica-se, em parte, pela necessidade de não assustar os norte-americanos – ou de provocar um 'sobressalto' no mercado de ações, dadas as relações entre a situação objetiva e os bônus do Tesouro e outros papéis que os chineses acumulam. O maior detentor externo de papéis da dívida dos EUA é, como se sabe, a China (cerca de $1,2 trilhões em notas, contas e bônus, segundo o Tesouro dos EUA). Os chineses e a Organização do Tratado de Segurança Coletiva (CSTO) estão sem dúvida envolvidos nesse conflito.

Mas – o mais importante – essa decisão de fazer crer em consenso e colaboração tem a ver com oferecer aos EUA possibilidade de sair com alguma elegância, o que é estrategicamente importante para a Rússia, sim, mas, também, reflete o modo russo de fazer política exterior: as coisas são sempre feitas de modo a não provocar, muito menos encorajar, menos ainda encurralar e nunca absolutamente para frustrar os adversários.

Deixar ao inimigo saída segura é tática milenar e manobra militar que assegura que o oponente não encontre razão que o obrigue a continuar lutando até a última gota de sangue.

Como as coisas estão sendo feitas, os EUA terão como fazer retirada às pressas, mas ainda tática, de algum modo, sem usar a linguagem declarada da rendição.

A linguagem da colaboração têm também um significado legal. Dado que vivemos num mundo no qual os EUA tentaram sempre desconstruir a ordem legal pós-guerra e também a ordem anterior, e atropelaram grande número de acordos e convenções, é importante que todos entendam com clareza que esse não é o objetivo da Rússia.

No coração da ilegalidade em que os EUA operam, há o seguinte: a ordem pós-guerra criou um sistema de lei o qual, ao mesmo tempo em que reconhece a supremacia dos vitoriosos da guerra, como se vê na estrutura do Conselho de Segurança da ONU, foi também realmente baseada em princípios de igualdade entre as nações e no direito à autodeterminação.

Nas várias décadas depois do final da 2ª Guerra Mundial, o mundo viu um levante global anticolonial e anti-imperialista, sobretudo no Terceiro Mundo, o qual – apesar de algumas frustrações por ação do imperialismo dos EUA – conseguiu dar bom uso às promessas e valores consagrados na Carta da ONU. Apesar de os EUA continuarem a violar direitos humanos e a lei internacional em algumas graves instâncias, no Sudeste da Ásia e na América Central principalmente – a sua interação primária com o mundo não dependeu da ilegalidade como sistema operacional.

Os EUA não atacaram frontalmente essa ordem global do pós-guerra, porque, mediante o sistema financeiro internacional de bancos e estruturas aparentadas como FMI e OMC, eles puderam continuar a dominar e controlar economicamente os países do Terceiro Mundo, mesmo depois de eles terem alcançado independência e soberania formais.

Como muitos desses países cresceram, e em vários sentidos ultrapassaram os EUA, o método de manter a hegemonia mediante dominação econômica, que pode alterar a igualdade legal entre todos os estados-nações, foi-se tornando proporcionalmente menos e menos útil.

Isso explica em grande parte porque os EUA precisaram atacar a lei internacional, fazendo desse ataque o seu sistema operacional, para conseguir manter a dominação ou reconquistar a posição dominante de antes.

As forças combinadas de China, Rússia e Irã, absolutamente não são derrotáveis no continente eurasiano. Os EUA sabem muito bem disso, mas, por razões de sua própria cultura política e militar interna, exigiram 'uma prova' dos russos, sob a forma de campanha aérea massiva e bem-sucedida. Isso, precisamente, é o que os russos deram hoje a eles, e dar essa 'prova' foi, provavelmente, a principal razão dos ataques do dia de hoje.


E assim sendo, o que foi dito hoje por trás de portas fechadas?

O que muito provavelmente aconteceu foi uma série de ultimatos, dos dois lados. Mas é a Rússia que tem as cartas do jogo. A tática básica de barganha dos EUA é superestimar a própria mão e blefar. A Rússia sabe disso, e sabe da posição delicada e muito sensível em que estão os EUA, os quais só muito recentemente descobriram a própria mortalidade; por isso, os russos com certeza deixaram passar sem resposta, polidamente, sem provocações, as ameaças e exigências absurdas dos EUA. Ao mesmo tempo, não perderam em nenhum momento o foco da reunião: informar aos EUA a posição dos russos, final e inalterada.

O que não aconteceu é qualquer tipo de plano para ação conjunta de EUA e Rússia no serviço de atacar – alvos. A mídia-empresa norte-americana que já percebeu e está discretamente apontando nessa direção, cumpre o papel primário de intrometer dois tipos de interferência: vai desmontando a realidade de que, sim o ISIL é principal criação/aliado dos EUA; e faz parecer que os EUA seriam ainda parte de 'algo', seja o que for, que ainda cheira ou soa como 'vencer'.

O que deve realmente ter acontecido é os EUA terem negociado em nome de Turquia, Israel, Arábia Saudita e Qatar, para garantir que haja corredores de saída pra seus grupos e exércitos (híbridos) de mercenários estrangeiros/extremistas, e outros líderes importantes, especialistas e instrutores. Cada dia que passa, mais especialistas começam a dizer que, sim, entre os verdadeiros refugiados que estão chegando à Europa, há comandantes e instrutores importantes do Exército Sírio Livre/Frente al-Nusra, que estavam um pouco avançados na curva, viram e entenderam o rumo dos eventos e começaram a cuidar da própria saída algumas semanas mais cedo.

O que Kerry disse publicamente e que é criticamente importante – e é o que expõe claramente a real natureza das conversações de hoje – capitulação militar dos EUA – foi o seguinte:

"Como Sergey disse a vocês, concordamos quanto ao imperativo de uma, um... o mais rapidamente possível, talvez já amanhã, o mais rapidamente possível – de haver uma discussão para deconflec... desconfre... uma discussão para desconflitação militar, reunião, conferência, o que for, o que se possa fazer com a necessária rapidez, porque concordamos com a urgência dessa desconflitação."

"Discussão para desconflitação dos esforços militares" é formulação em linguagem pedante e falsamente neutra, para disfarçar o objetivo de 'livrar a cara' de alguém na operação que se descreve mais adequadamente como 'desenredamento', 'separação' ou, talvez mesmo, sendo o caso, como "definir termos para rendição incondicional".

É preciso olhar de frente, na cara do óbvio – e é preciso dar as coisas os nomes verdadeiros. Para que duas partes, dois lados ou dois exércitos tenham uma discussão para desconflitação – eles têm de estar em conflito. Isso, precisamente, é o que há aí, nessa conversa de última hora.

Outra coisa muito significativa que absolutamente não se ouviu publicamente, é qualquer conversa sobre o presidente Assad da Síria renunciar ao governo.

Praticamente não há sombra de dúvida sobre quem – ou Kerry ou Lavrov – suplicou que essa reunião de emergência acontecesse logo.

Por fora dessa admissão de derrota mais ou menos direta e completa, pelos EUA, há a semelhança com a situação do Debaltsevo e o Acordo de Minsk.

Serve como paralelo ao conflito da Ucrânia, onde se viu o caldeirão do Debaltsevo, e o cerco que Motorola disse publicamente que eram soldados da OTAN (que estivessem em formações de mercenários, como Greystone/ Blackwater/ Xe/ Academi não tinha importância nem alterava coisa alguma), e o subsequente Acordo de Minsk 2, construído sobre a derrota de forças norte-americanas 'por procuração', ante forças russas 'por procuração'.

Temos também, portanto, de especular sobre se há combatentes do MI6, da CIA, do Mossad e de outros serviços secretos/militares/forças especiais e/ou grupos mercenários ocidentais ligados a esses entre as baixas nos ataques de hoje.

E como se viu com o Acordo Minsk 2, aqui também se verá os EUA ininterruptamente tentando sabotar ou trabalhar contra tudo que eles mesmos declaram que estariam fazendo ou que se teriam comprometido a fazer.

Ao mesmo tempo, a Rússia está muito ciente disso, e confiará mais pesadamente na sua principal força básica no mundo emergente de hoje: a multipolaridade.

A aliança norte-americana está caindo aos pedaços, e qualquer movimento errado que faça pensar em conflito maior pode pôr em modo de choque a frágil economia norte-americana. Já foi difícil que chegue usar dinheiro de empréstimos [orig. debt spending] e razão crescente entre dívida/PIB para si-mu-lar (não para "estimular") crescimento. Já foi difícil que chegue mudar números a torto e a direito, para fazer que um índice crescente de desemprego desse a impressão de ser decrescente.

Essencialmente, o que a Rússia ofereceu aos EUA é também semelhante a setembro/2013 na Síria, mas em forma reforçada, quando a Rússia forneceu aos EUA – como faz agora – saída oficial elegante e digna, do conflito. Lá, veio na sequência de um ataque sob falsa bandeira, tentado pelos EUA, para pôr no governo sírio a culpa por ataque com armas químicas.

Atrás daquelas portas fechadas, os EUA ameaçaram aumentar o apoio e o reforço que dão à Al-Qaeda, Frente Al-Nusra, o nome que preferirem. Combina perfeitamente com o que emergiu publicamente, dito por Kerry (que a Rússia "será autorizada" a lutar sozinha).

Para realmente compreender como essas duas coisas caminham juntas, temos só de observar o que andam dizendo à mídia candidatos presidenciais tipo Trump, cuja tarefa tem sido ir enfiando a ideia na mente do cidadão norte-americano médio. A ideia é 'deixem' a Rússia resolver essa parada... mas com o objetivo real de aumentar o apoio contra os russos, para assim prender a Rússia numa arapuca semelhante à que os EUA já teriam conseguido fazer no Afeganistão.

Não há dúvidas de que o que está sendo dito pela televisão ao vivo, tarde da noite [quando esse postado foi escrito] – depois de um longo dia, quando a Rússia destruiu pelo menos oito alvos em 20 decolagens – é exatamente o oposto do que está sendo dito por trás de portas fechadas.

Com Lavrov, que fala o idioma claro e transparente da diplomacia russa, Kerry não teve escolha e lá ficou, a balançar a cabeça, como se o que Lavrov dizia fossem palavras que Kerry tivesse escolhido.

Prova de que Kerry, nas reuniões fechadas ao público, foi forçado a aceitar um acordo que absolutamente não foi do seu agrado – encontra-se nas suas declarações públicas finais.

Em conclusão e para resumir aquelas declarações: Kerry disse que os embaixadores apenas haviam listado alguns pontos de princípio sobre os quais estariam de acordo – Síria Unificada, Síria Soberana, Síria Democrática, Síria Secular e Síria aberta a todos os grupos étnicos e confessionais; que ele teria de levar tudo isso a Obama e "sua equipe", para aprovação final.

Em mais uma derrapada diplomática, e falando erradamente por Lavrov, Kerry acrescentou que Lavrov também levaria a relação "de pontos" para que Putin aprovasse. Tudo errado. Lavrov não precisa de nenhuma consulta extra, dado que a lista das exigências russas que Kerry aceitou sem reparos foi provavelmente a mesma lista que os russos já tinham pronta, no início da reunião. Não se tem notícia de vitória que tenha de ser 'aprovada' pelos superiores; termos de rendição, sim.

A diferença é que Lavrov, conforme a modalidade padrão entre os russos, chegou à reunião com plena autoridade de Estado para apresentar o documento do acordo o qual, para começar, foi redigido pelo próprio Lavrov. Mas Lavrov, diplomata brilhante e sempre cavalheiro, deixou que o infantiloide Kerry tentasse mais essa manobra para livrar a própria cara e controlar danos.

Evidentemente, em nenhum caso Lavrov discordaria ou corrigiria Kerry publicamente. A posição de força da Rússia não se baseia no que Kerry pense, faça, diga ou não diga, mas na posição que a Rússia construiu para si na comunidade internacional.

A força da Rússia é a força de seus parceiros na região e de suas próprias ações e movimentos, sempre apoiadas em princípios da lei internacional; e na sua própria capacidade militar – fartamente comprovada hoje.

A estratégia russa baseou-se no ponto de equilíbrio entre o poder real e o apoio 'em princípio' da comunidade internacional. Com o aventureirismo dos EUA perdendo gás, e já sem qualquer possibilidade de sucesso – os EUA passaram a perder também apoio na comunidade internacional. Quando aconteceu, a Rússia já estava posicionada para ocupar o vácuo.

Interessante, daqui em diante, será observar em tempo real o crescente isolamento dos EUA, e a capacidade cada dia menor que passará a ter para ações unilaterais e demandas sobre (e contra) o resto do mundo. E já foi divertido ver Kerry, na TV, ao vivo, sem conseguir não expor a real posição de rendição dos EUA, na Síria. *****

* JOAQUIN FLORES trabalha em Belgrado, é diretor do Centro para Estudos Sincréticos. O centro foi fundado em 2013 em Belgrado como organização internacional para educação ideológica, fórum de discussão e revisão de trabalhos significativos e novos itens, e organização militante para desenvolver propostas e recomendações, além de pesquisas de análises sociais sincréticas e interdisciplinares. É também editor chefe do serviço de notícias Fort Russ e presidente da Associação de Jornalistas Independentes pela Paz, com sede em Berlim.

Orwell na ONU: Para Obama, só há "democracia" em país que apoia a política dos EUA


Michael Hudson, Counterpunch - Tradução:Vila Vudu

Em seu discurso Orwelliano de 28/9/2015 na ONU, o presidente Obama disse que, se houvesse democracia na Síria, nunca teria havido revolta contra Assad. Por "revolta contra Assad", Obama entende: o ISIL. Onde há democracia, disse ele, não há violência ou revolução. Foi a mais violenta, embora velada, ameaça, feita dentro da ONU, de que os EUA continuarão a promover revoluções, golpes e violência contra qualquer país que não seja... "democracia".

Nessa ameaça, afinal nem tão velada assim, Obama redefiniu o vocabulário da política internacional.

"Democracia" existe onde a CIA derrube Mossadegh, no Irã, para lá instalar o Xá. "Democracia" há onde os EUA patrocinem os Talebã, contra a Rússia, para derrubar o governo secular do Afeganistão. "Democracia" há na Ucrânia do golpe para pôr no poder "Yats" e Poroshenko. "Democracia" é os EUA instalando Pinochet no governo do Chile. Democráticos, só "os nossos felás-da-puta", como disse Lyndon Johnson referindo-se aos ditadores que a política externa dos EUA instalou no poder na América Latina.

Há um século, a palavra "democracia" aplicava-se a nação cujas políticas fossem delineadas por representantes eleitos. Sempre, desde a antiga Grécia, "democracia" foi o contrário de oligarquia e aristocracia.

Mas depois da Guerra Fria, os políticos norte-americanos passaram a usar a palavra de outro modo. Quando um presidente dos EUA diz "democracia", está falando de país que siga cegamente as políticas neoliberais dos EUA, não importa se é ditadura militar ou governo que chegou ao poder por golpe (sempre chamados de "revolução colorida") como na Georgia e na Ucrânia.

Para que um governo seja "democrático", na novilíngua dos políticos norte-americanos, basta que apoie sem reclamar o Consenso de Washington, a OTAN e o FMI.

"Democrático", nesse caso, é governo que transfere o direito de construir e aplicar políticas, das mãos de políticos eleitos, para algum "banco central independente", cujas políticas são ditadas diretamente pela oligarquia encastelada em Wall Street, na City de Londres e em Frankfurt.

Por artes dessa operação orwelliana de redefinir o vocabulário político, quando o presidente Obama diz que esses países jamais conhecerão golpes, revolução violenta ou terrorismos, ele está dizendo que países que se mantenham bem-comportadamente dentro da órbita diplomática dos EUA não correm risco de serem desestabilizados (processo patrocinado pelo Departamento de Defesa e Departamento do Tesouro dos EUA).

E países cujos eleitores elejam democraticamente governo ou regime que aja com independência (ou que apenas reivindique o poder de agir com independência, sem ter de seguir cegamente diretivas dos EUA), esses, sim, serão desestabilizados – à moda do que foi feito na Síria, do que foi feito na Ucrânia, do que foi feito no Chile do general Pinochet. Como Henry Kissinger 'argumentou': só porque um país elege comunistas não significa que tenhamos de aceitar. É a cara das "revoluções coloridas" patrocinadas pelo National Endowment for Democracy[Dotação Nacional para a Democracia, órgão do Congresso dos EUA, que mantém incontáveis ONGs e grupos de ativistas pelo planeta, todos "democráticos"].

Na sua fala na ONU, o presidente Putin da Rússia alertou contra a "exportação de 'revolução democrática'",[1]referindo-se aos EUA em apoio aos seus factótuns locais. O ISIL é armado com armas dos EUA e seus soldados foram treinados por instrutores das forças armadas dos EUA.

E caso houvesse ainda alguma dúvida, o presidente Obama reiterou diante da ONU que até que o presidente Assad da Síria seja substituído por alguém mais submisso à política militar e do petróleo dos EUA, o principal inimigo é Assad, não o ISIL.

"É impossível tolerar por mais tempo essa situação" – Putin respondeu. E o mesmo se aplica à Ucrânia: "O que me parece absolutamente inaceitável" – disse Putin, em entrevista ao programa 60 Minutes da CBS[2] –, "é impor a resolução de questões políticas internas nas repúblicas que formaram a URSS, com 'revoluções coloridas', com golpes de estado, pela remoção inconstituicional de quem esteja no poder. Isso é totalmente inaceitável. Nossos parceiros nos EUA apoiaram os que derrubaram Yanukovych. (...) Sabemos quem e onde, quando, quem falou com quem, quem trabalhou com quem para derrubar Yanukovych, como foram pagos, como foram treinados, onde, em que países e quem foram os instrutores. Sabemos de tudo. É inaceitável."

O que significa tudo isso, para as relações EUA-Rússia? Por um momento, cheguei a ter esperanças de que talvez aquela conversa anti-Rússia de Obama seria alguma espécie de 'cobertura' para proteger algum acordo que estivesse em preparação para a reunião das 17h, com Putin. Falar de um modo, para conseguir (tentar) agir na direção oposta, tem sido o modus operandi de Obama, como de tantos políticos. Mas, não. Obama continua sob total domínio dos neoconservadores.

A que tudo isso levará? Há muitos modos de pensar fora da caixa.

E se Putin propõe transportar por avião e navios os refugiados sírios – 1/3 da população do país – para a Europa, entregando-os na Holanda e Inglaterra, países que, pelas regras Shengen, são obrigados a aceitá-los?

E se resolver levar para a Rússia os melhores especialistas em computação e inúmeros outros tipos de trabalho altamente especializado, para os quais o sistema educacional sírio forma mão de obra respeitada em todo o planeta, para assim suplementar o rio de emigração que sai da Ucrânia "democratizada" por Victoria Nuland?

E o que acontecerá se os planos conjuntos já anunciados no domingo entre Iraque, Irã, Síria e Rússia para dar combate aos terroristas do ISIS – coalizão à qual EUA/OTAN recusaram-se a se unir – resultarem em ataques a soldados dos EUA ou, mesmo, ao principal financiador do ISIS, a Arábia Saudita?

Agora, o jogo já não está nas mãos dos EUA. Tudo que os EUA sabem fazer é ameaçar com golpes e mais golpes, que para eles seriam "democratizar" – enquanto vão convertendo países recalcitrantes em Líbias, Iraques e Sírias. *****

[1] Putin fez esse alerta, num comentário no qual equiparou a 'exportação' de 'revoluções' que os EUA fazem hoje, à exportação do modelo, como os soviéticos faziam: "Todos devemos lembrar o que nosso passado nos ensinou. Também recordamos alguns episódios da história da União Soviética. “Experimentos sociais" para exportação, tentativas de impor mudanças dentro de outros países baseadas em preferências ideológicas, quase sempre levaram a consequências trágicas e à degradação, não ao progresso. Parece, contudo, que longe de aprender com os erros dos outros, tantos agora se põem, exatamente, a repeti-los. Por isso continua a exportação de revoluções, agora chamadas "democráticas" [NTs].

[2] "All eyes on Putin," CBSNews.com, 27/9/2015.

Síria: ataques russos destroem armas e equipamentos militares do Estado Islâmico


Porta-voz do Ministério da Defesa da Rússia, o general Igor Konashenkov, afirmou que caças russos não atacaram instalações civis ou suas redondezas nesta quarta-feira.

Caças militares russos executaram 20 missões de combate atacando pelo menos oito alvos do Estado Islâmico localizados nas regiões montanhosas, afirmou o Ministério da Defesa russo.

Assista: https://youtu.be/hiA0JUdWR6M

"Como resultado dos ataques, depósitos de munição e combustível, equipamento militar pesado, assim como postos de comando nas áreas montanhosas, foram destruídos", afirmou o porta-voz do Ministério da Defesa da Rússia, o general Igor Konashenkov.

Konashenkov declarou que todas missões foram executadas após extenso reconhecimento e coordenação com o exército sírio. O general afirmou ainda que os caças russos não alvejaram instalações civis e suas vizinhanças.

Na manhã desta quarta-feira (30), o presidente russo Vladimir Putin pediu a permissão do Conselho da Federação russo para usar as Forças Armadas russas fora do país. O Senado russo aprovou este pedido por unanimidade.

Pouco depois se tornou público que as Forças Aeroespaciais russas deram início à operação aérea contra os terroristas do Estado Islâmico na Síria.

Sputniknews

Pentágono: Rússia exige que aviões dos EUA evitem o espaço aéreo da Síria


O Departamento de Defesa dos Estados Unidos declarou nesta quarta-feira, 30, que a Rússia se reportou a Washington com a solicitação de retirada de todos as aeronaves das Forças Armadas dos EUA do espaço aéreo da Síria.

“Um representante oficial da Rússia em Bagdá informou hoje de manhã a embaixada dos EUA de que os aviões militares russos farão hoje incursões contra o EI sobre a Síria. Ele exigiu igualmente que os aviões dos EUA evitem o espaço aéreo da Síria durante essas missões” – declarou com exclusividade à Sputnik um representante oficial do Pentágono.

Aviões das Forças Aeroespaciais iniciaram nesta quarta-feira uma operação militar de ataques aéreos pontuais contra posições do grupo terrorista Estado Islâmico na Síria.
Mais cedo, o presidente russo Vladimir Putin obteve do Conselho da Federação, a câmara alta do parlamento do país, a aprovação do pedido de uso das Forças Armadas da Rússia no exterior.

Segundo informou o chefe da administração do Kremlin, Sergei Ivanov, a decisão dos ataques partiu em resposta a um pedido de ajuda militar remetido à Rússia pelo presidente da Síria, Bashar Assad.
Ivanov destacou, no entanto, que a ação das Forças Armadas da Rússia no exterior trata exclusivamente de operações aéreas, ficando excluído o uso de tropas russas em operação terrestres.

Segundo informou o chefe da administração do Kremlin, Sergei Ivanov, a decisão dos ataques partiu em resposta a um pedido de ajuda militar remetido à Rússia pelo presidente da Síria, Bashar Assad.
Ivanov destacou, no entanto, que a ação das Forças Armadas da Rússia no exterior trata exclusivamente de operações aéreas, ficando excluído o uso de tropas russas em operação terrestres.

Sputniknews

Israel se inquieta por la presencia rusa en Siria


El régimen de Israel está preocupado por la cooperación militar entre Rusia y Siria para hacer frente a los grupos terroristas que operan en el país árabe desde hace más de cuatro años.

“Las autoridades israelíes, manifestando su preocupación por el apoyo que ofrece Moscú a Damasco, han reconocido que las sofisticadas armas rusas en manos del Ejército sirio representan una amenaza para la seguridad de Israel”, ha informado el canal 2 de televisión israelí.

En este sentido, el ministro de energía del régimen de Tel Aviv, Yuval Steinitz, afirmó el martes en una entrevista concedida a la radio del ejército israelí que “todo lo que está sucediendo en Siria inquieta a Israel”.

“Nadie quiere ver fuerzas rusas en la zona de los Altos de Golán, pero definitivamente no queremos ver fuerzas iraníes” cerca de los territorios ocupados palestinos, aseguró Steinitz.

También enfatizó que el régimen de Israel ha manifestado su preocupaciones por el creciente apoyo que brinda la Republica Islámica de Irán al Gobierno sirio en conversaciones mantenidas con las potencias mundiales, y en particular con Estados Unidos.


Imagen satelital que muestra aviones de combate y helicópteros rusos en una base militar en la ciudad de Latakia, noroeste de Siria.

Por su parte, el diario israelí Maariv ha informado este miércoles de que “en contra de lo que había dicho Benyamin Netanyahu (premier israelí), no hay una coordinación entre el régimen de Israel y Rusia sobre las operaciones militares en Siria”.

El portal The Aviationist informó el martes de que seis cazabombarderos Sujoi Su-34 llegaron el lunes a una base militar de Siria localizada en las afueras de la noroccidental ciudad de Latakia, donde la semana pasada se desplegaron 28 aviones de guerra rusos.

El pasado 22 de septiembre, asimismo, el Ejército sirio recibió aviones de reconocimiento y de combate rusos para emplearlos en la lucha contra el grupo terrorista EIIL.

En los últimos días se han conocido varios reportes sobre la construcción de una nueva base militar rusa en Siria y sobre el despliegue de sistemas antiaéreos y tanques en el país árabe.

La presencia de rusos en Siria preocupa, de forma especial, a las autoridades israelíes, ya que podría limitar de manera drástica la capacidad operativa de los aviones de guerra israelíes en el territorio sirio, imposibilitando que el régimen de Tel Aviv siga efectuando ataques contra posiciones del Ejército sirio como venía haciendo.

mkh/mla/hnb - HispanTv

Lavrov: EIIL puede lanzar armas de destrucción masiva a vecinos de Irak y Siria


El grupo terrorista EIIL (Daesh, en árabe) tiene en su poder armas de destrucción masiva y sus componentes en Irak y Siria, advirtió el miércoles el canciller ruso, Serguei Lavrov.

“En gran parte de Irak y Siria, Daesh ha creado un cuasi-estado en donde comanda un eficiente aparato represivo y tiene acceso a fuentes de ingreso estables, un ejército fuertemente equipado con armas de destrucción masiva y sus componentes”, advirtió Lavrov durante la reunión del miércoles del Consejo de Seguridad de las Naciones Unidas (CSNU).

En gran parte de Irak y Siria, Daesh ha creado un cuasi-estado en donde comanda un eficiente aparato represivo y tiene acceso a fuentes de ingreso estables, un Ejército fuertemente equipado con armas de destrucción masiva y sus componentes", advirtió el canciller ruso, Serguei Lavrov.
Recordó también que los terroristas disponen de los medios y equipos necesarios para disparar las armas de destrucción masiva contra objetivos en Irak y Siria e incluso en los países vecinos.

Pese a las alegaciones de EE.UU. sobre la eficacia de sus bombardeos en Siria e Irak, Lavrov enfatizó que la situación en Oriente Medio ha empeorado este año y de seguir así, advirtió, podría desembocar en “la destrucción total del mapa político de la región”.

Por otra parte, el jefe de la Diplomacia de Rusia anunció que Moscú enviará una propuesta al CSNU para establecer un mecanismo internacional que haga frente a la amenaza takfirí.

Daesh ya ha usado armas de destrucción masiva para impedir el avance de las fuerzas iraquíes en la ciudad de Tikrit, en el norte del país árabe.

Por su parte, el opositor Observatorio Sirio para los Derechos Humanos (OSDH) confirmó el pasado julio que la banda takfirí empleó gas tóxico en su ofensiva contra las posiciones de las Unidades de Protección del Pueblo Kurdo (YPG, por sus siglas en kurdo) en la ciudad de Al-Hasaka, noroeste de Siria.

Si bien los terroristas no son capaces de producir armas de destrucción masiva —prohibidas a nivel internacional— disponen de un arsenal suficiente para atacar diversos países.

hgn/ncl/mrk - HispanTv

El Ejército libanés descubre una roca espía de Israel


El Ejército de El Líbano informó el miércoles que sus equipos hallaron una roca espía del régimen israelí fuertemente camuflada en el sur del país.

"Durante excavaciones realizadas en las inmediaciones de ciudad de Bani Hayan, el Ejército libanés descubrió un dispositivo de espionaje israelí en una roca conectado a un cable eléctrico", anunció la agencia local Alahednews que cita un comunicado de la Dirección General del Comando del Ejército de El Líbano.

La fuente consultada declaró que, seguido al hallazgo, un equipo del Ejército cercó el lugar y desmanteló el dispositivo de vigilancia israelí. Añadió que el Ejército libanés ha iniciado una investigación al respecto.

El dispositivo israelí con forma de roca estaba conectado a cuatro baterías eléctricas grandes y equipado con una cámara oculta y algunos aparatos de transmisión, indicó.

No es la primera vez que el régimen de Israel utiliza falsas rocas para espiar los movimientos del Ejército libanés y del Movimiento de la Resistencia Islámica de El Líbano (Hezbolá).

En diciembre de 2010, el Ejército libanés informó de que había descubierto y desmantelado sofisticados dispositivos de vigilancia de fabricación israelí, escondidos en las montañas de Sannine y Barouk, al norte y al sur de la capitalina Beirut, respectivamente.

Con fecha anterior, el régimen de Israel instaló aparatos de espionaje teledirigidos en uno de sus puestos de control militar, en las ocupadas Granjas de Shebaa.

El pasado junio, el Ejército de El Líbano, en un comunicado, informó haber encontrado un dron espía israelí en el puerto de Trípoli, noroeste del país.

mkh/ncl/mrk - HispanTv

Putin: "El único modo de combatir a los terroristas es eliminarlos en los territorios ocupados"


"El único modo de combatir a los terroristas es actuar con anticipación y eliminarlos en los territorios ocupados", declaró el mandatario ruso, Vladímir Putin, durante una reunión con miembros de su Gobierno.

"Rusia está interesada en reunir a todos los países interesados en la lucha contra el terrorismo y les pide que se unan al trabajo del centro de información en Bagdad", agregó Putin, citado por RIA Novosti.

"Rusia está convencida de que la lucha contra el terrorismo debe llevarse a cabo en estricta conformidad con el derecho internacional, es decir, de acuerdo con la resolución de la ONU o a petición de un Gobierno oficial", afirmó Putin.

"Nuestros socios en las operaciones en Siria no tienen ni uno ni otro", añadió Putin.

El mandatario ruso culpó del conflicto en Siria a "la interferencia poco ceremoniosa desde el exterior", que, según él, agudizó la situación en el país.

Putin recordó que el Estado Islámico [EI] ya hace mucho tiempo declaró que Rusia es su enemigo número uno.

"El Estado Islámico no tiene nada que ver con el islam, este grupo está integrado por terroristas de todo el mundo", aclaró el mandatario ruso.

Putin también anotó que Rusia no "se lanzará de cabeza a este conflicto". Explicando cómo procederá Rusia en Siria, dijo: "Nuestras acciones se llevarán a cabo en el marco estricto dado. En primer lugar, apoyaremos al Ejército sirio exclusivamente en su legítima lucha contra los grupos terroristas, y en segundo lugar, el apoyo se llevará a cabo desde el aire, sin participación en las operaciones de tierra".


El presidente ruso destacó que "el apoyo se limitará en el tiempo a la duración de las operaciones ofensivas del Ejército sirio".

Putin subrayó que los combatientes de Rusia, Europa y los países exsoviéticos que luchan en Siria regresarán a sus países si la campaña siria tiene éxito.

La Cámara alta del Parlamento de Rusia ha aprobado este miércoles el uso de la Fuerzas Aéreas en Siria.

Se informa que la decisión de estudiar el uso de las Fuerzas Armadas rusas en Siria fue tomada después de que el presidente sirio, Bashar al Assad, solicitara a Moscú ayuda militar para la lucha contra los terroristas.

Rusia no contempla la posibilidad de llevar a cabo las operaciones terrestres en ese país.

Actualidad RT

Primeros resultados: Rusia destruye un puesto de mando y una planta con explosivos del EI en Siria


El Ministerio de Defensa ruso ha declarado que como resultado del operativo ruso en Siria ha sido destruido un puesto de mando del Estado Islámico cerca de Idlib y una planta donde los terroristas preparaban coches bomba.

Más de 50 aviones y helicópteros formaban parte del grupo de las Fuerzas Aeroespaciales de Rusia que realizaron los ataques aéreos contra objetivos del Estado Islámico.

Según el Ministerio ruso, todos los ataques aéreos están coordinados con el Ejército sirio a través del grupo operativo del Ministerio de Defensa de Siria.

El Ministerio de Defensa ha asimismo proporcionado los siguientes detalles:

Los ataques aéreos rusos en Siria se llevan a cabo estrictamente fuera de los asentamientos de civiles y se fundamentan únicamente en datos de la inteligencia.

Rusia recurre activamente a la inteligencia espacial y a los aviones no tripulados en Siria para obtener información sobre la ubicación de los terroristas.

Los aviones rusos atacaron esta noche cuatro objetos del EI en Siria, en ocho incursiones con la participación de aparatos Su-24M y Su-25.

Más de 50 aviones y helicópteros participaron en las acciones de las Fuerzas Aeroespaciales rusas que llevan a cabo ataques aéreos contra las posiciones de los yihadistas.

La Cámara alta del Parlamento de Rusia aprobó este miércoles el uso de la Fuerzas Aéreas en Siria. Este mismo día los aviones rusos en Siria realizaron cerca de 20 vuelos. Como el resultado del bombardeo selectivo lograron destruir por completo 8 objetivos. Entre ellos destacan puestos de mando de los yihadistas en las montañas, centros de comunicación, almacenes de armas, depósitos de combustible, equipo militar y medios de transporte, ha informado el Ministerio de Defensa.

Actualidad RT

Mirar:

Maduro sobre la operación rusa contra el Estado Islámico: "Es el camino para salvar a Siria"


El mandatario venezolano, Nicolás Maduro, opina que los bombardeos de la aviación rusa contra el grupo terrorista Estado Islámico (EI) llevados a cabo en territorio sirio a petición del presidente Bashar al Assad son el "camino para salvar a Siria".

"Nosotros desde Venezuela apoyamos y aplaudimos esta decisión de la Federación de Rusia, este es el camino para salvar a Siria", señaló Maduro durante la presentación de un informe sobre su participación en la Asamblea General de Naciones Unidas, informa AFP.

Maduro resaltó que el propio presidente sirio, Bashar al Assad, pidió a las autoridades de Rusia que llevaran a cabo bombardeos contra los yihadistas. El gobernante socialista remarcó que los ataques aéreos son la estrategia correcta para "derrotar y extirpar el terrorismo de ese nuevo fascismo que se ha levantado" en Siria. Lo explicó diciendo que en otros escenarios, en el caso de que Assad fuera derrocado por los grupos terroristas o asesinado por mercenarios como el exlíder libio Muammar Gaddafi, "la tragedia humanitaria tocaría a toda la humanidad".

Maduro asimismo advirtió que si el Estado Islámico se apoderara del país árabe "vendrían con su terrorismo y su nuevo fascismo a acabar con los pueblos de Medio Oriente, de Europa y de más allá".

Actualidad RT

Era de esperar: la Red, inundada de 'pruebas' de bajas civiles en Siria tras los ataques rusos


Las redes sociales no han tardado demasiado en verse inundadas de 'pruebas' de que los ataque aéreos rusos contra el Estado Islámico han causado numerosos muertos entre la población civil. La televisión y la prensa occidentales reproducen alegremente las denuncias sin someterlas a pruebas.

Tan pronto como concluyeron los primeros vuelos contra las posiciones de los extremistas en Siria se difundió en la Red la afirmación de que los aviones enviados por Rusia estaban bombardeando barrios residenciales. Al mismo tiempo, el Ministerio de Defensa ruso insistía en un comunicado en que todos los blancos se encontraban lejos de las ciudades.

Los medios de comunicación internacionales pidieron al secretario de Defensa de EE.UU. Ashton Carter que confirmara la información, pero el general prefirió "tener cuidado". Carter no disponía de datos de que en las zonas sometidas a los ataques aéreos del primer día de la presencia rusa en Siria hubiera una importante concentración de fuerzas del Estado Islámico, pero se negó a apoyar las acusaciones sobre agresiones a zonas civiles.

"Quiero ser cauto a la hora de confirmar la información, pero realmente parece que estuvieron en áreas donde probablemente no había fuerzas del EI", aseguró a los reporteros admitiendo que no había confirmado la veracidad de sus acusaciones.


No han tardado en conocerse casos de que una misma imagen empleada en publicaciones correspondientes al 30 de septiembre para ilustrar las consecuencias de los bombardeos rusos ya había sido publicada para denunciar las actuaciones de las tropas sirias.

Por ejemplo, sobre estas líneas aparece la imagen publicada en Twitter de un supuesto rescatista sirio que lleva a una niña herida o muerta en sus brazos. Según el pie de foto, la mató un ataque aéreo ruso contra la ciudad de Homs y es una de las 33 víctimas civiles registradas. Pero esta misma fotografía había aparecido en otro tuit varios días antes de que tuviera lugar el primer vuelo de combate ruso en cielo sirio.

La portavoz del Ministerio de Asuntos Exteriores ruso, María Zajárova, ha destacado que algunos medios han llegado a decir hasta que Rusia "apunta contra las fuerzas prodemocráticas y la población civil". "Esto es un ataque mediático, una guerra de información sobre la cual hemos oído ya mucho", ha recordado. "Por lo visto, alguien estaba bien preparado para ello", ha lamentado.

Actualidad RT