quinta-feira, 11 de maio de 2017
Com provas, Lula desnudou o esquema de vazamentos de Moro na cara do juiz e da mídia. Por Kiko Nogueira
Não foi surpresa a edição tímida, triste, desenxabida, do Jornal Nacional sobre o depoimento de Lula a Moro em Curitiba.
Não foi surpresa que os bonecos falantes da GloboNews tenham recebido os vídeos um minuto após o encerramento e que e não tenham conseguido achar um argumento minimamente decente para uma tese pré-concebida: que Lula “se complica cada vez mais”.
O dia foi de Lula nas ruas e nas dependências do prédio da Justiça Federal.
Suas considerações finais são antológicas. Uma aula de política.
No epílogo das cinco horas de testemunho, Lula pediu a palavra e prensou Sergio Moro nas cordas.
Cobrou as provas, “pelo amor de Deus”, e não as ilações de sempre.
Falou do neto de 4 anos que sofre bullying. Mencionou a mulher, Marisa.
E denunciou o esquema de vazamento da Lava Jato — com provas e convicções, ao contrário de seus julgadores.
Mostrou a quantidade de vezes em que o Estadão, a Folha, o Jornal Nacional e a imprensa amiga deram matérias “exclusivas” (as aspas são minhas) contra ele, todas oriundas daquele juízo.
“Os jornais têm mais informação do que os meus advogados. Só no JN foram 18 horas contra mim”, afirmou, ajeitando a gravata.
Moro negava o inegável, ou seja, sua parceria com os jornais, TVs e revistas, estratégia confessada em sua famosa tese sobre a Operação Mãos Limpas.
A negação ficava mais absurda diante do que acontecia ao vivo do lado de fora: a repórter da GloboNews dava detalhes sobre o encontro, como a quantidade de vezes em que Lula bebeu água e quanto tempo faltava para acabar.
Já a mulher de Moro, que tem uma página no Facebook dedicada ao marido, confirmava para o site de extrema direta Antagonista que o super heroi “levou marmita” (!?!).
Juiz mentindo no tribunal é perjúrio?
A alturas tantas, a voz fina meio alquebrada, Moro se pôs na defensiva.
— Agora, o senhor tem essas reclamações da imprensa, eu compreendo, mas esse realmente não é o foro próprio pro senhor reclamar contra o tratamento da imprensa. O juiz não tem nenhuma relação com o que a imprensa publica ou não publica e esses processos são públicos, falou.
— Doutor, o senhor sem querer, talvez, entrou nesse processo. Sabe por quê?, perguntou o interlocutor.
— Hum?
— Porque o vazamento de conversas com a minha mulher e dela com meus filhos foi o senhor que autorizou.
Adiante, olhando para os procuradores, Lula reclamou do baixo nível dos questionamentos.
Lula deixou seus inquisidores nus, incluindo os cúmplices. Colocou-os no banco dos réus, numa inversão de papeis espetacular.
“Eu espero que essa nação nunca deixe de acreditar na Justiça”, foi seu último apelo.
Na saída, imergiu em seu elemento, os braços do povo e da democracia, rumo a 2018, deixando seu Torquemada reduzido a pó de traque e numa sinuca de bico de dar gosto.
DCM
LULA DEIXOU CURITIBA CIENTE DE QUE VENCEU O DUELO
O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e seus advogados deixaram a capital paranaense com a certeza da vitória – se não jurídica, ao menos política; "Ele saiu com a sensação de que fez o que tinha se proposto a fazer. Pela alegria que senti, estava satisfeito com o que tinha conseguido", disse à agência Reuters pessoa próxima ao ex-presidente; outro dirigente petista que conversou com os advogados depois da audiência conta que o clima era de euforia; "A avaliação deles é de que não poderia ter sido melhor", contou; depois de cinco horas em que respondeu todas as questões, Lula ainda fez alegações finais que entram para a história do País
Brasil 247 – O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e seus advogados deixaram a capital paranaense com a certeza da vitória – se não jurídica, ao menos política.
Depois de cinco horas em que respondeu todas as questões, Lula ainda fez alegações finais que entram para a história do País.
Por Lisandra Paraguassu
CURITIBA (Reuters) - O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva teve seu primeiro embate com o juiz federal Sérgio Moro, responsável pelos processos da Lava Jato, em um depoimento no qual rebateu as acusações e considerou ter feito o que pretendia fazer em Curitiba.
Foram cinco horas de audiência no processo em que Lula é acusado de ter sido favorecido por empreiteira na compra de um apartamento tríplex no Guarujá (SP) e no transporte e armazenamento de presentes recebidos durante seu governo.
De lá, animado, o ex-presidente foi ao encontro dos milhares de manifestantes que o esperavam desde o início da tarde, em uma praça no centro de Curitiba.
"Se não fossem vocês eu não suportaria o que eles estão fazendo comigo", discursou Lula, ao lado da ex-presidente Dilma Rousseff e de vários petistas de alto escalão. "Minha relação com vocês é diferente das que os políticos têm com seus eleitores, minha relação com vocês é uma relação de companheiros de projeto de país."
Alternando bom humor e alguns momentos emocionado, Lula disse que a história mostrará que nunca alguém foi tão massacrado como ele e que se cometer erros quer ser julgado pelo povo, não apenas pela Justiça.
"Se um dia eu tiver que mentir pra vocês, prefiro que um ônibus me atropele em qualquer rua deste país", disse, com a voz embargada.
Fontes ligadas a Lula disseram que o ex-presidente terminou o dia satisfeito e com o sentimento de ter cumprido sua missão.
"Ele saiu com a sensação de que fez o que tinha se proposto a fazer. Pela alegria que senti, estava satisfeito com o que tinha conseguido", disse uma das fontes.
Outro petista que conversou com os advogados depois da audiência conta que o clima era de "euforia". "A avaliação deles é de que não poderia ter sido melhor", contou.
Antes mesmo de chegar ao Fórum, o ex-presidente fez questão de parar o carro e cumprimentar manifestantes que o esperavam no caminho. Desceu, caminhou por alguns metros, até sua passagem ficar impossível. Distribuiu beijos, tirou fotos e pegou uma bandeira do Brasil para acenar.
Nos prédios do entorno, houve uma tentativa de bater panelas, mas o som foi abafado pelos gritos de "Lula, guerreiro do povo brasileiro" entoado pelos manifestantes.
Os vídeos do depoimento mostram Lula respondendo as perguntas, que em alguns momentos se repetiam, de Moro e dos três procuradores que participaram da audiência. Por vezes usou sua fala para protestar contra o tratamento dado a ele no processo, pela mídia e também pelas perguntas que envolviam dona Marisa Letícia, falecida no início deste ano.
As primeiras três horas e meia do depoimento de Lula foram dedicadas a perguntas do juiz Sérgio Moro. Depois, falaram os promotores e a defesa. Por último, Lula usou os momentos finais para fazer suas considerações, em uma fala mais emocional do que havia se deixado levar até ali.
"Primeiro eu gostaria de dizer que eu estou sendo vítima da maior caçada jurídica que um presidente e um político brasileiro já teve", começou o ex-presidente.
"Eu acho que o objetivo é tentar massacrar esse cidadão, ele tem que pagar um preço por existir, esse cidadão cometeu o erro de provar que esse país deu certo. É imperdoável o processo de perseguição. Eu confesso ao senhor que esperava que houvesse mais respeito por um homem que deu a esse país a dignidade que não tinha há muito tempo", continuou.
Moro reclamou que as considerações não eram para Lula fazer uma avaliação do seu governo e nem programa político, mas o ex-presidente não deu atenção.
"Sou um cidadão, estou subordinado à Justiça, à lei e à Constituição. Virei aqui sem nenhum rancor todas as vezes que for necessário. Só espero que tenha um respeito por esse país, pelo povo brasileiro e não contem nunca uma mentira a esse respeito", disse o ex-presidente.
Ao chegar em Curitiba, Lula foi recepcionado por cerca de cinquenta parlamentares e petistas de alto escalão, entre eles Dilma Rousseff e os governadores do Piauí, Wellington Dias, e do Acre, Tião Viana. De lá, foi para o escritório de seus advogados na cidade.
A princípio incógnito, ao sair o presidente teve que enfrentar o protesto de cerca de 10 pessoas que, ao ver a movimentação da imprensa, descobriram sua presença no local.
Ao longo do dia, no entanto, a reação dos contrários a Lula na cidade foi pequena. O protesto marcado para o museu Oscar Niemeyer reuniu menos de 100 pessoas. Ao redor do Fórum, alguns apartamentos mostravam bandeiras verde amarelas nas janelas, mas mesmo entre os moradores --autorizados a circular no perímetro fechado pela polícia, poucos mostraram mais do que uma leve curiosidade com a movimentação.
Já na praça central, onde os apoiadores esperavam por Lula, o número de pessoas era maior. De acordo com a Polícia Militar, 5 mil pessoas --já os organizadores apontavam 10 vezes mais.
Lá, o ex-presidente disse mais uma vez que será candidato em 2018.
"Estou me preparando para voltar a ser candidato a presidente deste país, eu nunca tive tanta vontade como eu tenho agora, vontade de fazer mais, vontade de fazer melhor", afirmou.
Seul: desnuclearização da Coreia do Norte é 'objetivo comum' da China e da Coreia do Sul
O líder chinês Xi Jinping e o novo presidente sul-coreano Moon Jae-in concordaram que a desnuclearização da Coreia do Norte é o 'objetivo comum' dos dois países.
Na sua primeira conversa telefônica, os dois líderes concordaram que a desnuclearização da península Coreana é o 'objetivo principal' dos dois países, disse o porta-voz de Moon Jae-in aos jornalistas.
Durante a conversa, que durou 40 minutos, Moon também propôs enviar uma delegação especial a Pequim, para "discutir exclusivamente o problema do THAAD e os assuntos nucleares da Coreia do Norte", informou o porta-voz.
A China considera a instalação do sistema antimísseis THAAD como uma ameaça às suas capacidades militares e impôs uma série de sanções contra empresas sul-coreanas, algo que foi visto como retaliação econômica.
Xi Jinping convidou oficialmente Moon Jae-In a visitar Pequim, acrescentou o porta-voz.
HispanTv
Guerra civil política en EEUU por despido del director del FBI
El despido despido del director del Buró Federal de Investigación (FBI, en inglés), James Comey, ha causado un remesón político en EE.UU.
Los ataques demócratas a la Administración del presidente de EE.UU., Donald Trump no se dejaron esperar. Critican que el despido se haya producido en un momento crucial de la investigación de una posible colusión de la campaña de Trump con oficiales rusos. Miles de personas protestaron frente a la Casa Blanca exigiendo un investigador independiente.
Así como repentino e inesperado fue el despido de Comey, también lo fue la tormenta política para la Administración Trump. Al menos dos mil personas protestaron frente a la Casa Blanca criticando al presidente Trump por encubrir la investigación que conducía Comey
Con esas palabras Trump trató de justificar el despido dos días antes de que Comey compareciera ante una comisión del Senado. Según expertos, la coyuntura será usada por los demócratas para causar el mayor daño político posible a Donald Trump.
Los manifestantes critican que se haya producido el despido en momentos cruciales de la investigación. Será tarea de la Administración nominar a un nuevo director pero se encontrará con un severo escrutinio por parte del Senado.
Sin duda alguna el despido de James Comey ha causado un remesón político para la Administración Trump. Y dados los antecedentes, ahora se especula con que el sucesor podría ser funcional al gobierno.
Alfredo Miranda, Washingto.
mhn/mrk/HispanTv
Pyongyang: La guerra dejará cientos de millones de muertos en EEUU
Pyongyang advierte a EE.UU. de que un eventual enfrentamiento militar entre ambas partes dejaría ‘cientos de millones’ de muertos en el país norteamericano.
“Debería tomar medidas para salvar a los cientos de millones de estadounidenses del territorio continental de EE.UU.”, así lo apunta este miércoles una nota del diario norcoreano Rodong Sinmun.
Publicada en respuesta a los planes de Washington para evacuar de la península coreana a al menos 230.000 civiles y militares el próximo mes de junio, el texto señala que las autoridades estadounidenses no deberían solo preocuparse por la seguridad de sus nacionales residentes en Corea del Sur.
Tras calificar la iniciativa estadounidense de un “preludio a la guerra”, indica que Estados Unidos busca intimidar a Pyongyang y “es capaz de desatar una guerra en cualquier momento”. Empero, prosigue, el país asiático está totalmente preparado para enfrentarse a cualquier agresión en su contra.
El pasado 9 de mayo, el Departamento de Estado de EE.UU. advirtió “enérgicamente” a los ciudadanos estadounidenses que no viajen a Corea del Norte, argumentando que se expondrían a “un serio riesgo de ser arrestados y permanecer en detención prolongada”.
No es la primera vez que Pyongyang lanza amenazas de esta índole contra Washington. El pasado mes de abril publicó dos vídeos en los que mostraba simulacros de ataques contra la capital estadounidense, así como la Casa Blanca y los portaaviones del país norteamericano.
Corea del Norte acusa a EE.UU. de poner a la península coreana “al borde de una guerra nuclear”, advirtiendo de que, ante cualquier provocación de Washington, dará una respuesta “despiadada” con ataques a las bases del país norteamericano en Corea del Sur y Japón.
tas/anz/fdd/rba/HispanTv
Cómo medios de EE.UU. inventaron una noticia falsa tras la reunión de Trump y Lavrov
Varios medios estadounidenses han expresado su descontento acerca de las fotografías publicadas por la agencia TASS tras el encuentro oficial en Washington.
En los medios estadounidenses han surgido materiales sobre el hecho de que periodistas de EE.UU. no habrían podido acudir a la reunión del presidente Donald Trump y el ministro de Asuntos Exteriores ruso, Serguéi Lavrov, celebrada este miércoles en Washington. No obstante, esta información contradice una declaración oficial de la Casa Blanca.
Varios periódicos han señalado que durante el encuentro, que fue cerrado a la prensa, el único medio presente fue la agencia rusa TASS. En particular, el diario 'The Huffington Post' ha publicado un artículo titulado 'Medio estatal ruso recibe acceso a la reunión de la Casa Blanca mientras a la prensa de EE.UU. no la dejan entrar'.
A pesar de le que explicación es bastante sencilla, la prensa de EE.UU. comenzó a realizar ataques contra la Casa Blanca, que dio las oportunas explicaciones, y a la propia TASS. En el acto, según señalaron fuentes de la Casa Blanca, estaban presentes "nuestro fotógrafo oficial y su fotógrafo oficial [de la parte rusa]".
Críticas sin fundamento
El diario cita a la periodista del canal MSNBC Andrea Mitchell, quien tachó de una situación "sin precedentes" el hecho de que "los rusos lo tenían todo de forma global, mientras los corresponsales de la Casa Blanca no fueron permitidos".
El portal 'Politico' también ha arremetido en contra de TASS, publicando un material con el titular 'Medios de noticias dejados fuera de la reunión de Trump con los rusos'. Se ha destacado que las fotos del evento cerrado a la prensa fueron distribuidas por la agencia rusa y publicadas en la cuenta oficial de Twitter del Ministerio de Exteriores de Rusia.
Sin embargo, la información oficial de la Casa Blanca al respecto 'se pierde' en los textos acusatorios de dichos medios o a veces no aparece en absoluto, como es el caso de CBS News o del blog Insider del canal Fox News.
Actualidad RT
Rusia señala a la OEA como responsable de la violencia en Venezuela
El conflicto que ha detonado la operación política ejecutada por Almagro desde la OEA hacia Venezuela tiene impacto en la política global y viceversa.
El presidente estadounidense Donald Trump, que suspendió el proceso de conformación del tratado con 11 países del Pacífico (TPP) y anunció la renegociación del tratado de libre comercio con México y Canadá (Tlcan), se reunió con su homólogo argentino Mauricio Macri, gobierno que ha tomado el tema venezolano como foco crítico de su política exterior.
Al mismo tiempo, quienes controlan la política exterior estadounidense (Israel y las corporaciones petroleras, financieras y armamentísticas), busca afianzar el asedio a Rusia haciendo fuerza en Afganistán y presionando (confusamente) a Corea del Norte para también profundizar el estado de excepción global en territorio asiático, afectando las zonas de influencia geopolítica de China.
En el marco de las agresiones que experimenta Venezuela, entre ellas nueve comunicados en contra del Gobierno venezolano y apoyando a la MUD por parte del Departamento de Estado de EEUU, el ministro de Defensa, general Vladimir Padrino López, viajó a Moscú el miércoles 26 de abril para participar en la VI Conferencia de Seguridad Internacional organizada por la Federación Rusa y exponer la proyección de la OTAN (Organización del Tratado del Atlántico Norte) en Latinoamérica, sus consecuencias y riesgos. Al ser consultado sobre los últimos eventos ocurridos en Venezuela, manifestó que "desestabilizar a Venezuela es desestabilizar a toda la región, de eso no hay ninguna duda". Un mismo eje bajo asedio.
Representantes de 80 países participan en la mencionada conferencia para el fortalecimiento de la cooperación entre los organismos militares de diferentes países y la búsqueda de estrategias para contrarrestar los nuevos desafíos y amenazas inherentes a la seguridad. Las delegaciones compuestas por ministros de defensa, los estados mayores y alto mando militar trataron el tema de la lucha contra el terrorismo y el ciberespacio.
Las relaciones de Venezuela con Rusia en los ámbitos de seguridad y defensa se han estrechado en los últimos años, en enero de este año el Ministerio de Exteriores ruso advirtió respecto a los actuales eventos de terrorismo mediante un comunicado. Los mismos hechos que hoy día buscan imponer en Venezuela la desestabilización necesaria para la intervención, la expulsión del chavismo del Gobierno, el descuartizamiento del país y la consecuente entrega del país a mafias globales. Más recientemente la vocera del mismo ministerio ruso criticaba las declaraciones del jefe del Comando Sur de Estados Unidos, Kurt W. Tidd, debido a que supondrían un "apoyo a los radicales" y generarían "inestabilidad y confrontación".
En febrero de 2015 la Federación Rusa fue invitada a participar en el ejercicio militar defensivo especial llamado "Escudo Bolivariano", que fue convocado por el presidente Nicolás Maduro, a raíz de que Venezuela fuese considerada por Estados Unidos como "una amenaza inusual y extraordinaria para su seguridad", y que se extendió por diez días. Allí participaron 100 mil venezolanos, entre ellos 20 mil voluntarios.
También, el pasado diciembre, el presidente Maduro anunciaba el viaje del ministro Padrino López con el fin de cerrar acuerdos para dotar a la Fuerza Armada Nacional Bolivariana de armas y fortalecer la inteligencia militar. La energía y las ingentes inversiones de empresas rusas en la Faja Petrolífera del Orinoco Hugo Chávez, constituyen otro aspecto sensible de la relación bilateral, elemento central del asedio que desarrolla en paralelo contra las dos naciones.
Rusia toma posición ante la injerencia de Almagro y su club de tutelados
Al día de hoy se han producido 28 muertes (según el Ministerio Público), casi 500 lesionados y pérdidas millonarias por destrozos de bienes públicos e infraestructura y patrimonios del Estado venezolano. Los operadores políticos vinculados a los centros de poder que controlan la política estadounidense han desatado una escalada violenta con visos de violencia irregular y paramilitar. Además, ante el caos institucional que vive la OEA por el empeño de Luis Almagro en tutelar el conflicto político venezolano, la decisión del presidente Maduro ha sido comenzar el proceso de retiro de Venezuela de dicho organismo.
El director del Departamento Latinoamericano del Ministerio de Exteriores de Rusia, Alexánder Schetinin, instó a la comunidad internacional para que abogue por el restablecimiento del diálogo entre el Gobierno y la oposición venezolana para tratar de buscar una salida a la actual crisis, declaró a RT que "algunos organismos regionales y países de América Latina son responsables, en parte, de la violencia y muertes de las últimas semanas en Venezuela", señalando entre líneas a la OEA. Asimismo espera que Venezuela no corra la misma suerte de países como Siria, Libia, Yemen o Ucrania, haciendo énfasis que en el actual conflicto venezolano se estarían repitiendo los mismos formatos pre-bélicos (dirigidos por el Departamento de Estado) que llevaron a esas naciones a conflictos de alta intensidad aín sin solución.
Por su parte, a diferencia del respeto a la autodeterminación del pueblo venezolano expresado por Rusia, el portavoz del Departamento de Estado de Estados Unidos, Mark Toner, opinó en paralelo que la decisión final sobre la retirada de Venezuela de la OEA correspondería al sucesor de Maduro, por lo que "seguirá siendo un miembro completo de la OEA" que debería cumplir con los "estándares" contemplados en su carta fundacional, sin señalar cuáles en específico. Desde principios de 2017 hasta la fecha, Rusia sigue alertando sobre un escenario de escalada violenta promivido por actores externos e internos, comprometidos con no administrar políticamente el conflicto político e institucional en curso.
Misión Verdad
El mundo verá cómo la Corea del Norte empuña firmemente el justiciero medio nuclear
El Mariscal Kim Jong Un, Máximo Dirigente de Corea dijo que la humanidad progresista debe luchar con dinamismo por realizar la justicia internacional que se logrará por la poderosa fuerza.
Los hechos sucedidos en la escena internacional en un año transcurrido comprueba una vez más cuán justa es la posición de principios de Corea sobre la justicia internacional.
Debido a las brutales maniobras dominacionistas e intervencionistas de las fuerzas imperialistas encabezadas por EE.UU., se vieron despreciados abiertamente los prinicipios básicos de las relaciones internacionales y se califica la justicia como injusticia según los intereses de las potencias.
Las fuerzas hostiles intentaron convertir el mundo en la escena caótica con la teoría bandidesca según la cual sus actos de violación de derechos humanos son para “prevenir el crimen”, y la lucha anticrimen de los países antiimperialistas e independientes constituye una “violación de DDHH”; y sus misiles son para preservar la “paz” y la “justicia”, y el desarrollo de misiles de otros países deviene la “injusticia” que “perturba la paz”.
Abusando del viejo orden internacional basado en la injusticia, EE.UU. y sus satélites aplican la pauta de doble rasero para intervenir en los asuntos internos de otros países y aprobar las “resoluciones” carentes del fundamento jurídico y actúan como si ellos mismos tuvieron el derecho de decisión.
Hasta algunos países, que abogan por la justicia, la imparcialidad y la no intervención en los asuntos internos, se pliegan ante la coacción de EE.UU. y actúan con titubeo para satisfacer su interés.
Sobre todo, los incidentes ocurridos este año en la Península Coreana, el Medio Oriente y otras partes del mundo denuestran claramente cúal es el remedio para lograr la justicia internacional.
Cuando los países del Medio Oriente no tomaban ninguna medida tras recibir el ataque de misil y bombas por la política de agresión de la actual administración norteamericana, la RPDC, potencia nuclear del Oriente, expuso la voluntad de defender la justicia internacional y manifestó su poderío militar consternando a los provocadores.
La RPDC no eludirá ninguna opción de Estados Unidos y responderá sin vacilación alguna a la guerra total con la misma y a la guerra nuclear con el ataque nuclear al estilo coreano.
Ante el inagotable poderío militar y la voluntad de venganza implacable de ella, resultó un fracaso total el rumor de la “crisis de abril”, o sea, la guerra de abril en la Península Coreana de que hablaban tanto el imperialismo yanqui y sus seguidores.
Como demuestra la realidad, no se logra espontáneamente la justicia internaiconal y hay que conquistarla con las fuerzas de los países independientes y antiimperialistas.
Como ya ha declarado, la RPDC redoblará a una tremenda velocidad su capacidad de ataque preventivo nuclear mientras continúen la política hostil y chantaje nuclear de EE.UU.
Las medidas para el incremento de fuerzas nucleares de la RPDC se tomará de modo sucesivo y múltiple en cualquier momento y lugar que decida la Dirección Suprema.
El mundo verá cómo la RPDC, que empuña firmemente el justiciero medio nuclear, controla y conduce al arruinamiento definitivo a EE.UU. que esgrime el garrote nuclear de opresión.
Instituto de Amistad Coreano-Latinoamericano y del Caribe
quarta-feira, 10 de maio de 2017
ACAMPAMENTO EM DEFESA DE LULA É ATACADO DE MADRUGADA EM CURITIBA
Paraná 247 - Um ataque covarde atingiu um acampamento do MST (Movimento dos Sem Terra) ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva na madrugada desta quarta-feira (10) em Curitiba.
Segundo relato do Jornalistas Livres, uma "chuva de morteiros" atingiu o acampamento.
Os morteiros atingiram barracas e feriram pelo menos um acampado da Ocupação Dom Tomaz Balduino, que sofreu queimaduras no braço, nas costas e ferimentos no ouvido. A vítima foi levada para o hospital Universitário pela direção do MST à meia noite e vinte minutos. O primeiro boletim médico sairá à 1h30.
"A ação covarde contrasta com o clima pacífico que vinha marcando até agora a mobilização em torno do depoimento do ex-presidente Lula. Como de hábito, os autores do ataque se escondem no anonimato. Chama a atenção que a polícia, tão mobilizada para intimidar trabalhadores, trabalhadoras e jovens que vieram se protestar, não se fez presente quando se tratou de proteger manifestantes indefesos."
CURITIBA ESTÁ OCUPADA POR FORÇAS MILITARES
O depoimento do ex-presidente Luis Inácio Lula da Silva ao juiz Sergio Moro no dia de hoje provocou a ocupação militar da cidade de Curitiba. Dezenas de ruas foram bloqueadas, dezenas de empresas foram fechadas, linhas de ônibus foram alteradas.
A cidade assiste, atônita, um dia que pode terminar em paz (é o que esperamos) ou iniciar um confronto sem precedentes na história do país.
Assista a seguir alguns vídeos gravados por moradores de Curitiba:
https://www.facebook.com/deputadofederal/videos/1514242192002065/
Apoiadores de Lula desfilam pelas ruas da cidade de Curitiba
https://www.facebook.com/100004573329206/videos/805933916235712/
https://www.facebook.com/joao.sousa.90281943/videos/10213230402104308/
Tropas militares ocupam locais de manifestações
A cidade assiste, atônita, um dia que pode terminar em paz (é o que esperamos) ou iniciar um confronto sem precedentes na história do país.
Assista a seguir alguns vídeos gravados por moradores de Curitiba:
https://www.facebook.com/deputadofederal/videos/1514242192002065/
Apoiadores de Lula desfilam pelas ruas da cidade de Curitiba
https://www.facebook.com/100004573329206/videos/805933916235712/
https://www.facebook.com/joao.sousa.90281943/videos/10213230402104308/
Tropas militares ocupam locais de manifestações
terça-feira, 9 de maio de 2017
Pastor Ariovaldo: Vou a Curitiba porque o cristão não foge ao enfrentamento!
Vou à Curitiba porque entendo que o juiz assumiu o papel de acusador e de perseguidor, quando deveria ser a garantia de um julgamento justo.
Vou à Curitiba porque na fé cristã há um elemento que chamo de enfrentamento.
No enfrentamento, em nome do Senhor, denunciamos, com palavras e atos, o mal nas instituições e na história, como Jesus fez ao expulsar os cambistas do Templo de Jerusalém; ao resistir ao Rei Herodes, mero fantoche da potência estrangeira que oprimia ao povo; ao se negar a ser interrogado por Anás, usurpador do sumo-sacerdócio por conivência ao Império opressor; e ao denunciar a ilegitimidade de Pilatos, representante da potência estrangeira e opressora.
A necessidade de enfrentamento acontece em situações onde os sermões precisam ser seguidos de atos de denúncia e de protesto, como o fez o Senhor Jesus, mesmo quando em estado de subjugação pela força.
A Igreja do Cristo não é mera espectadora da história, até porque o cumprimento da sua missão exige interação com a humanidade no seus vários contextos. Jesus de Nazaré cumpriu a sua missão por meio da proclamação, das boas obras, do enfrentamento e do sacrifício. O seu exemplo é um chamamento.
Por isso, vou à Curitiba. Todos os interessados na instrumentação do judiciário para fins de ordem ideológica ou mero justiçamento, por quaisquer que sejam os motivos, precisam saber que aqueles que primam pelo respeito à cidadania não assistirão, sem denúncia e protesto, a tal espetáculo de horror.
Por isso, em nome da Frente de Evangélicos pelo Estado de Direito, vou à Curitiba! Vou por respeito à cidadania e ao cidadão que, por sua biografia e pelo que representa, deveria, ao menos, ter o direito de ter a sua cidadania tratada com a deferência que reza a lei.
E, neste momento, entendo que o cidadão, em questão, representa a todos os cidadãos que, por motivos inconfessáveis como o racismo, a misoginia, o preconceito por motivos econômicos ou geográficos e demais fobias sociais são aviltados em seus direitos; assim como representa aos trabalhadores a quem, de forma ostensiva e sobremodo ofensiva, está sendo apontado o caminho da escravidão.
Vou à Curitiba!
a) Pastor Ariovaldo - Ex-presidente da Associação Evangélica Brasileira e um dos fundadores da Frente de Evangélicos Pelo Estado de Direito, uma resposta ao grande número de crentes que defendem a justiça, o direito e a democracia.
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MOVIMENTOS SOCIAIS PREPARAM MOBILIZAÇÃO EM CURITIBA PARA APOIAR LULA
A Frente Brasil Popular vai realizar intensa mobilização nesta terça (9) e quarta-feira (10) em Curitiba, em apoio ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que presta depoimento ao juiz Sergio Moro na quarta-feira por conta do andamento dos trabalhos da operação Lava Jato.
A programação da frente começa amanhã, às 7h, com ato pela reforma agrária e contra a criminalização e impunidade. O ato será realizado no monumento Antônio Tavares, agricultor integrante do Movimento dos Trabalhadores Sem Terra (MST) que também será lembrado pelos 17 anos de seu assassinato.
Às 10h, será inaugurado o Acampamento pela Democracia, com ato político, e à tarde será realizada no local a conferência “Em defesa da Constituição Federal e da Democracia: os desafios da classe trabalhadora”, por João Pedro Stedile, coordenador do MST; Beatriz Cerqueira, da CUT-MG; e representantes dos coletivos Advogados pela Democracia e Frente de Juristas pela Democracia.
Às 19h, haverá uma plenária pelos direitos da juventude, na Praça Santos Andrade, e das 19h às 21h será realizada uma vigília inter-religiosa pela democracia e os direitos dos trabalhadores na Catedral de Curitiba, na Praça Tiradentes.
Já no dia do depoimento do ex-presidente Lula, a programação começa às 9h com a Assembleia Nacional dos Movimentos e Populares, que debate o tema: “As tarefas do período histórico”. Os tópicos das discussões serão: o programa de emergência da Frente Brasil Popular; o ascenso das lutas de massa; o trabalho de base, formação de militância e organização de comitês municipais.
O dia segue com um encontro pela liberdade de expressão na sede do Sindicato dos Engenheiros (Senge), às 10h30. Concomitantemente, atividades culturais tomam as ruas da Boca Maldita, no centro da capital paranaense. Estarão presentes os músicos Susi e João Bello, Pereira da Viola, Garibaldis e Sacis, Guego Favetti, Edinho do Samba, além de rodas de debates com a atriz Leandra Leal e a escritora Estrela Leminski.
GRAVAÇÕES DO DEPOIMENTO
A defesa de Lula anunciou hoje (8) que vai recorrer da decisão da 13ª Vara Criminal Federal de Curitiba, que negou a gravação própria pelos advogados do depoimento de quarta-feira, como também a mudança do sistema de captação das imagens (fixado no réu) pelo próprio Juízo. “A negativa afronta expressa disposição legal e, por isso, configura mais uma arbitrariedade”, afirmaram os advogados do ex-presidente Cristiano Zanin Martins e Valeska Teixeira Zanin Martins, em nota. “A gravação da audiência é uma prerrogativa do advogado e está prevista no artigo 367, parágrafo sexto, do Código de Processo Civil”, sustentaram os advogados.
“Sergio Moro além de tolher de forma arbitrária a prerrogativa dos advogados de gravar a audiência – ato reconhecido pela OAB/PR – também fez a grave acusação de que a própria defesa do ex-presidente poderia usar tais gravações para fins político-partidários”, dizem os advogados.
“O juiz comete erro gravíssimo ao declarar que o cliente e sua defesa chamaram manifestantes. Talvez ele tenha se acostumado a fazer acusações sem provas, mas essa é mais uma violação dos direitos e prerrogativas dos defensores constituídos nos autos e tomaremos todas medidas jurídicas cabíveis”, afirmaram ainda.
RBA
segunda-feira, 8 de maio de 2017
Judeus atacam o BOPE. Quem Bolsonaro vai defender?
Soldados do BOPE utilizando o "lenço Palestino"
A imagem dos homens do Batalhão de Operações Especiais (BOPE) durante uma operação realizada na quinta-feira, no Complexo do Alemão poderia ser mais uma entre dezenas que circulam pela internet, mas pelo simples fato de estarem usando "lenços palestinos" para cobrir o rosto, chamou a atenção e a indignação dos judeus no Brasil. O uso do "keffiyeh", tradicional lenço “palestino”, por alguns policiais militares durante operações nas comunidades do Rio, vem provocando polêmica e contestada pelos judeus. Feito de algodão, ele substitui a balaclava, mais conhecida como touca ninja, por ter mais proteção contra a poeira e a excessiva exposição solar. O acessório foi implementado ao uniforme da corporação, em 2015, quando o BOPE passou a usar a farda verde camuflada em região de favelas cerca por mata.
Por enquanto que os cidadãos de bem elogiaram a ação dos PM's em si, sem perceber ou ligar para 'destalhes', afinal os militares estão lutando e arriscando suas vidas em troca de tiros contra traficantes fortemente armados, os judeus través do cônsul honorário de Israel como de costume, foi chorar e reclamar para as grandes mídias, Osias Wurman, disse que tomou um "susto" quando viu, no jornal, uma foto dos militares com o lenço. Ele pensou que fosse uma imagem do Oriente Médio. Ao ler a legenda, notou que se trata do Rio de Janeiro, que vem vivendo uma onda de violência. Wurman classificou o uso do pano pelos PMs como um absurdo:
— "Não é só no morro do Alemão, também vi em manifestações em São Paulo. Lamento profundamente que um símbolo como o Keffiyeh esteja sendo usado em cenas de violência como conflitos em comunidades e em ações de depredações. Isso é muito danoso para o povo palestino. Isso provoca no subconsciente das pessoas aquele indesejável sentimento de Islamofobia(ou o sentimento de luta contra indesejáveis pessoas ou governo que danificam o povo, né?!). As pessoas ligam os palestinos à violência(apenas os alienados). Esse mesmo lenço é visto durante protestos no mundo inteiro (tal igual na Palestina, não?). Esse simbolo deveria ser respeitosamente usado apenas em causas de interesses palestinos" — afirmou o cônsul de Israel.
Mas agora a pergunta é: Onde está o político que defende com unhas e dentes os policiais militares do Brasil de todo tipo de crítica?
Bolsonaro até o momento não se posicionou nem criticou esse comentário vindo do cônsul de Israel, algo estranho, pois se algum "esquerdista" comentar que o coturno de um policial está desamarrado Bolsonaro faz vídeos e longos textos desmerecendo o comentário da pessoa, apenas por ela ser de "Esquerda", mas nesse caso Bolsonaro irá se omitir, porque Bolsonaro é aliado, sustentado, "filhinho" e tem gigante admiração por Israel, e ele não vai querer entrar em contradição com aqueles que lhe financiam não é mesmo? (risos)
Um comentário tão inútil e desprezível vindo do cônsul de Israel, que o próprio parece não perceber que os soldados do BOPE estão arriscando suas vidas em uma área de tamanha periculosidade para defender a população, e eles reclamam porque o PM está tapando o rosto com um lenço Palestino. É algo que qualquer cidadão de bem pode refutar e mostrar que é algo que nem deveria ser noticiado nas grandes mídias, como G1, UOL, Estadão e dentre outras.
Bolsonaro, quando seus líderes atacam seus próprios "irmãos de arma" você se nega a defende-los, você nega seus ideias e o que você tanto prega! Eis a prova que tu não és nacionalista! Quando começar uma dominação descarada vindo de EUA/Israel no Brasil, você irá se omitir novamente e irá deixar aqueles que defendem o povo sem suporte, tal como os políticos que hoje estão no poder!
Lealdade & Coragem
Armas dos EUA para a guerra contra Síria e Iêmen partem da Europa
O regime dos EUA faz crer que lutaria contra os jihadistas. Mas continua enviando armas, a partir da Europa “democrática”, àqueles terroristas.
Manlio Dinucci, Il Manifesto, Itália - Oriente Mídia
Leva o nome de Liberty Passion, ou seja “Paixão pela Liberdade”. É um enorme, moderníssimo navio cargueiro norte-americano do tipo Ro/Ro [abrev. Roll-on/roll-off, de “embarque e desembarque sobre as próprias rodas”] – concebido para transportar veículos –, de 200 metros de comprimento, 12 conveses e superfície total de mais de 50 mil m2, com capacidade para transportar o peso equivalente a 6.500 automóveis.
Esse navio, propriedade da empresa norte-americana Liberty Global Logistics, fez a sua primeira escala – dia 24/3/2017 – no porto de Livorno, Itália. Assim começou oficialmente uma conexão regular entre Livorno e os portos de Aqaba, na Jordânia, e de Jeddah, na Arábia Saudita, servida mensalmente pelo Liberty Passion e outros dois navios similares, o Liberty Pride (“Orgulho da Liberdade”) e oLiberty Promise (“Promessa de Liberdade”). A inauguração dessa linha de transporte foi celebrada como “festa para o porto de Livorno”.
Mas ninguém esclareceu por que a empresa norte-americana escolheu precisamente esse porto italiano. Comunicado da administração marítima dos EUA explica – dia 4/3/2017 – que o Liberty Passion e os outros dois navios que servem a linha Livorno-Aqaba-Jeddah participam do “Programa de Segurança Marítima”, programa que, no contexto de uma associação de empresas privadas e estatais “, garante ao Departamento de Defesa dos EUA uma poderosa frota móvel de propriedade privada, que viaja com bandeira e tripulação norte-americana”.
Assim se compreende a razão pela qual a empresa norte-americana elegeu o porto italiano de Livorno para inaugurar a nova linha de transporte marítimo para dois portos do Médio Oriente. O porto de Livorno está ligado Camp Darby, a base logística dos EUA (na Itália) que abastece as forças terrestres e aéreas dos EUA na área mediterrânea, no Oriente Médio, África e adiante.
Camp Darby é a única instalação das forças armadas dos EUA em que material de guerra “pré-posicionado” (tanques, veículos de assalto, etc.) é armazenado lado a lado com a respectiva munição. Os 25bunkers de Camp Darby contêm todo o equipamento necessário para manter armados dois batalhões blindados e dois batalhões de infantaria mecanizada.
Em Camp Darby armazenam-se também enormes quantidades de bombas e mísseis para aviões de combate e os “kits de montagem” para instalação rápida de pistas de pouso e decolagem em zonas de guerra. Dali, esses e outros materiais de guerra podem ser rapidamente enviados para os teatros de operações pelo porto de Livorno, ligado a Camp Darby pelo Canal de Navicelli – recentemente ampliado –, e também pelo aeroporto de Pisa, também em Itália.
Esse foi o percurso cumprido pelas bombas utilizadas nas guerras contra Iraque, Jugoslávia e Líbia.
Na viagem inaugural – segundo reportam fontes como Asianews e outras –, o Liberty Passion transportava 250 veículos militares, de Livorno para o porto de Aqaba na Jordânia, onde atracou dia 7 de abril, depois de cruzar o Canal de Suez.
Dois dias antes, o presidente Trump recebera em Washington, pela segunda vez em dois meses, o rei Abdalá, ocasião em que reafirmou o apoio dos EUA à Jordânia ante a ameaça que são terroristas provenientes da Síria. Ninguém fez qualquer referência ao fato de que, sempre na Jordânia, durante anos, foram treinados, comandados por instrutores norte-americanos – os mesmos que se apresentam como “Exército Livre Sírio” e cometem atos de terrorismo na Síria.
Diversas informações mencionam crescentes movimentos de tropas norte-americanas equipadas com tanques e veículos blindados, na fronteira entre a Jordânia e a Síria. O objetivo seria obter o controle, servindo-se também de tropas jordanianas, da franja meridional do território sírio, onde já operam forças especiais dos EUA e Grã-Bretanha que dão apoio ao “Exército Livre Sírio” o qual alegadamente lutaria contra o Emirato Islâmico (Daech). Em fevereiro, o presidente Trump discutiu com o rei Abdalá “a possibilidade de estabelecer zonas seguras na Síria”. Dito de outro modo, a possibilidade de balcanizar a Síria – porque ninguém pode cogitar dominar todo o território síria, dada a presença das forças russas.
Nesta operação de guerra, e em outras, como no massacre que a Arábia Saudita promove contra civis no Iêmen, serão usadas as armas norte-americanas que saem de Livorno – , cidade a ser visitada provavelmente pelo Papa Francisco, , que ainda há pouco denunciava novamente “os traficantes de armas que ganham dinheiro à custa do sangue de homens e mulheres“.
Pois em Livorno festeja-se que esse porto toscano tenha sido definido como escala dos navios da empresa Liberty Global Logistics, que conta com amplas possibilidades de desenvolvimento.
Como diz o filme de Alberto Sordi: “Enquanto há guerra, há esperança” [1974, it. Finché c’è guerra, c’è esperanza (e para baixar)].
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