sexta-feira, 14 de abril de 2017

EE.UU: Un crimen tras otro / Ahora lanzan en Afganistán la bomba no nuclear más potente


Estados Unidos ha lanzado sobre territorio afgano la bomba no nuclear más potente que posee, informa CNN citando a cuatro oficiales con conocimiento directo de la misión. La llamada ‘Madre de las bombas’ fue lanzada sobre terroristas de Estado Islámico en la provincia de Nangarhar, en el este del país y cerca de la frontera con Pakistán. El lanzamiento de la bomba de unas 9,5 toneladas fue efectuado desde un avión MC-130 perteneciente a un cuerpo de operaciones especiales de la Fuerza Aérea de Estados Unidos. El secretario de Prensa de la Casa Blanca, Sean Spicer, ha confirmado el lanzamiento.

Se trata de la bomba GBU-43/B Massive Ordenance Air Blast bomb (MOAB), coloquialmente conocida como ‘Madre de todas las bombas’ (The Mother Of All Bombs). La MOAB es una bomba convencional de gran diámetro de detonación desarrollada para el Ejército estadounidense por Albert L. Weimorts. Esta es la primera vez que la MOAB es utilizada en el campo de batalla, según funcionarios militares estadounidenses.

Los militares han precisado que la bomba cayó sobre túneles excavados por los yihadistas y su personal en el distrito de Achin. Han agregado que actualmente están evaluando los daños que provocó. Hace unos días hubo un combate entre el Ejército norteamericano y los integrantes del grupo terrorista en esta zona en que murió un soldado de EE.UU.

Las autoridades norteamericanas han indicado que el ataque sirvió para “maximizar” la destrucción de las instalaciones y las bajas entre los terroristas y “minimizar el riesgo” para los civiles afganos y los militares estadounidenses que están llevando a cabo operaciones en la zona.



El general John Nicholson, comandante de las fuerzas estadounidenses en Afganistán, ha resaltado que “este es el tipo de munición adecuado para reducir los obstáculos y mantener la escalada de la ofensiva”. “Al acumular bajas, el Estado Islámico está usando búnkeres y túneles para fortalecer su defensa”, ha añadido.

La analista política Francisca Quiroga opina que esta acción evidencia “la lógica de política exterior de Estados Unidos de ocupar los espacios de forma unilateral y demostrar su fuerza”.

En 2003, los estadounidenses enviaron a Irak (pero no utilizaron) la conocida bomba GBU-43.
La masa de la bomba probada el 11 de marzo de 2003 en la Base Aérea Eglin, en la Florida, superó las diez toneladas. El radio de la destrucción garantizada de esta bomba aérea fue de 150 metros, y la onda de choque causó daños a una distancia de 1.500 metros.
Durante la campaña militar en Vietnam, EE.UU. utilizó el predecesor de la GBU-43, la BLU-82B Daisy Cutter, cuyo peso era de 6,8 toneladas.

La bomba más grande cayó en Afganistán
“Fue la mayor explosión que vi en toda mi vida”


El gobernador del distrito afgano de Achin, Esmail Shinwari, habló con la agencia de noticias AFP y confirmó que la llamada “madre de todas las bombas” cayó en una zona llamada Momand Dara. “Esa explosión fue la mayor que he visto en toda mi vida. Enormes columnas de fuego se tragaron toda el área”, dijo.

El funcionario añadió que por el momento no había informaciones completas sobre las víctimas pero sostuvo que “si se considera que era un área del EI, pensamos que debe haber muchos combatientes del EI muertos”.

En tanto, el general John Nicholson, jefe de las fuerzas estadounidenses en Afganistán, dijo que la gigantesca bomba es “la munición adecuada para reducir los obstáculos y mantener el impulso de nuestra ofensiva” contra las fuerzas del Estado Islámico y Jorasán. Por su parte, el coronel Pat Ryder, portavoz de la Fuerza Aérea, confirmó que “es la más potente bomba no nuclear jamás usada en combate”.

El Estado Islámico llegó a Afganistán en 2015 y se estima que tiene unos 3000 combatientes en ese país. Durante mucho tiempo solo tuvo presencia en las provincias de Nangarhar y Kunar, en el este. Desde hace meses, las fuerzas afganas y las estadounidenses lanzan ataques aéreos contra posiciones de la milicia yihadista en la región.

De todas formas, en 2016 el EI provocó más víctimas que nunca, según un informe de la ONU. Esto se debe a que cambió su estrategia y en lugar de intentar hacerse de territorio, perpetró más atentados terroristas.Desde comienzos del año se adjudicó tres grandes atentados en Kabul, la capital. El miércoles, un atacante suicida se inmoló en medio de un grupo de empleados de un ministerio que acababan de salir de su trabajo y mató a cinco personas.

Los expertos temen que los combatientes del EI busquen una nueva base en Afganistán y Asia Central en su huida de Irak y Siria.

Resumen Latinoamericano

quinta-feira, 13 de abril de 2017

Delações de executivos da Odebrecht reforçam inocência de Lula


A imprensa dedicou hoje inúmeras manchetes às delações que o Ministério Público Federal negociou com executivos do Grupo Odebrecht e, como tem ocorrido, o ex-Presidente Luiz Inácio Lula da Silva foi o destaque da maioria delas. O vazamento ilegal e sensacionalista das delações, nos trechos a ele referentes, apenas reforça o objetivo espúrio pretendido pelos agentes envolvidos: manchar a imagem de Lula e comprometer sua reputação. Mas o que emergiu das delações, ao contrário do que fez transparecer esse esforço midiático, é a inocência de Lula - ele não praticou nenhum crime.

É nítido que a Força Tarefa só obteve dos delatores acusações frívolas, pela ausência total de qualquer materialidade. O que há são falas, suposições e ilações - e nenhuma prova. As fantasiosas condutas a ele atribuídas não configuram crime.

Desde 4 de março de 2016. o ex-Presidente passou a ser vítima direta de sucessivas ilegalidades e arbitrariedades praticadas no âmbito da Operação Lava Jato para destruir sua trajetória, construída em mais de 40 anos de vida pública. Lula já foi submetido à privação da liberdade sem previsão legal; buscas e apreensões; interceptações telefônicas de suas conversas privadas e divulgação do material obtido; e levantamento dos sigilos bancário e fiscal, dentre outras medidas invasivas.

A despeito de não haver provas, o ex-Presidente foi formalmente acusado, apenas com base em “convicções”. Depois de 24 audiências em Curitiba e a oitiva de 73 testemunhas apenas em um dos processos, salta aos olhos a inocência de Lula. Ao final dessa nova onda, o que sobrará é o mesmo desfecho melancólico vivido pelo senador cassado Delcídio do Amaral: caíram por terra suas teses. Delcídio aceitou acusar o ex-Presidente em troca da sua liberdade e depois foi desmentido por testemunhas ouvidas em juízo, quando então não podiam mentir.


Cristiano Zanin Martins

ASSOCIAÇÃO MÉDICA SUECA DENUNCIA QUE FIZERAM VÍDEOS FALSOS PARA INCRIMINAR PRESIDENTE DA SÍRIA


O presidente Trump agora está ameaçando levar os Estados Unidos à guerra contra a Síria, Irã e mesmo a Rússia, uma guerra que ele justifica pelas “evidências” que alega ter recebido dos “White Helmets” sírios. Provaremos além de qualquer dúvida que esta organização está a serviço do Estado Profundo, uma fusão entre a CIA, a Al Qaeda e os serviços de inteligência da Inglaterra. Temos provas irrefutáveis de que Trump e sua mídia recheada de notícias falsas estão e sempre estiveram em sintonia, enganando a todos.

O ator George Clooney sabia que a organização Doutores Suecos pelos Direitos Humanos (SWEDHR) já havia mencionado que os “White Helmets” são assassinos de crianças quando produziu o vídeo de propaganda política que acabou ganhando o Oscar, o que pode muito bem ter possibilitado esta última rodada de assassinatos ultrajantes. A organização SWEDHR é real, seu trabalho é efetivo e suas acusações contra os “White Helmets” eram bem conhecidas por Clooney e pela NetFlix. Mesmo assim eles resolveram ir em frente com o documentário propagandístico. Por que?

Além disso, até o Google está envolvido, em guerra com este grupo e outros, eliminando-os de seus motores de busca. A informação que vocês terão será novidade para os (norte)americanos.

Perceba que em tempo algum a Casa Branca ou qualquer membro da imprensa ocidental reconheceu a controvérsia quanto aos “White Helmets”, que afirmamos fazer parte das operações de propaganda da Al Qaeda. Também nunca são mencionados as dezenas de ataques com gás comprovadamente feitos por FSA, Estado Islâmico e Al Nusra, os quais foram subitamente “esquecidos”, como por artes de magia.

Os “White Helmets”, que deveriam ser uma organização independente, receberam até $100 milhões de dólares da CIA e do Ministério de Relações Exteriores do Reino Unido, financiadores de “projetos ocultos”. Assassinar crianças está em seu currículo e é sua moeda de troca, como provaremos. Compartilhando quartéis generais com a inteligência turca em Gaziantep, Turquia, essa organização está mais para “esquadrão da morte” que para defesa civil. Por favor, assista os vídeos disponibilizados neste artigo. (ATENÇÃO!! Os vídeos deste artigo contém cenas chocantes. Pessoas sensíveis devem assistir com cuidado – NT)



Matando crianças para fazer vídeos de propaganda

Os médicos da swedhr.org analisaram vídeos disponibilizados de um resgato alegadamente realizado depois de um ataque químico pelas forças do governo sírio. Descobriram que os vídeos foram fraudados, e era possível até mesmo ouvir o diretor de palco falando em árabe, e que o suposto “regate” na realidade é um assassinato. Na primeira análise, parecia que os médicos que assistiam a criança admitiam que ele já estava morto.

https://www.youtube.com/watch?v=WAxg9_T-W7Y&feature=youtu.be

No entanto, depois de uma investigação mais ampla e cuidadosa, a equipe concluiu que a criança estava inconsciente por causa de uma overdose de opiáceos. O vídeo mostra a criança recebendo injeções em seu peito, talvez na área do coração e que eventualmente foi morta com a administração de uma injeção claramente falsa de adrenalina.

A criança foi assassinada.

Os doutores asseveram em sua análise:

O vídeo supostamente mostraria medidas para a preservação da vida depois de um ataque químico com gás clorídrico (agora se afirma que seria gás sarin – impossível), entre as quais uma injeção de adrenalina via seringa com uma longa agulha dentro do coração da criança. De maneira alguma estes tratamentos seriam os adequados para o tratamento contra qualquer agente químico.
O manejo e tratamento da criança é feito de forma descuidada, perigosa e provavelmente causaria danos graves.
Os detalhes mais reveladores são as falsas e repetidas aplicações de adrenalina, supostamente no coração da criança. Os médicos do vídeo, e nesta altura já podemos assumir que se tratam de atores, falharam na hora de empurrar o êmbolo da seringa. Assim, o conteúdo da seringa jamais foi injetado, como se vê claramente no vídeo.
O diagnóstico possível, por uma equipe de médicos especialistas reais, com base no que se observa no vídeo, indica que a criança está sofrendo por causa de uma injeção maciça de opiáceos e que provavelmente está morrendo de overdose. Não há qualquer evidência de outro agente, químico ou não.
Nenhuma das crianças nos vídeos apresenta qualquer sinal de terem sido vítimas de um ataque químico. Veja um vídeo anterior dos “White Helmets”:
https://www.youtube.com/watch?v=3GXz9ww7JY4&feature=youtu.be

Fica claro que a injeção falsa com uma longa agulha administrada através de seu corpo matou a criança neste vídeo. Foi um homicídio praticado propositadamente, teatralizado para parecer com um tratamento médico.
Por trás da tradução falsa, o árabe real que aparece nos vídeos mostra as ordens do diretor para posicionar a criança para as câmaras, não para tratamento médico.
https://www.youtube.com/watch?v=8aAaReVn2I4&feature=youtu.be

Os vídeos estavam gravados no canal dos “White Helmets” – “Defesa civil da Síria na Província de Idlib”. Foram produzidos pela organização, junto com outro grupo denominado “coordenação sarmin”, cujo logo é uma bandeira jihadista preta (Al Qaeda). No vídeo estão alguns capacetes brancos para serem vistos.
O presidente da associação sueca, Professor Marcello Ferrada de Noli, publicou no início de março de 2017, um artigo inicial, com uma análise do caso: “Doutores Suecos pelos Direitos Humanos: Vídeo dos “White Helmets”, uma manipulação macabra de uma criança morta e encenação de ataque com armas químicas para justificar uma ‘zona de exclusão aérea’ na Síria”.

Isto teve sequência com a descoberta de fatos ainda mais macabros nos vídeos não vistos inicialmente no artigo – Filme do White Helmets: Mais Evidências Descobertas por Doutores Suecos Confirmam que as Práticas Fraudulentas de Assistência Médica Machuca Crianças.

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As constatações coletivas dos doutores suecos (swedhr) com relação à propaganda e falsidades perpetradas pela Al Qaeda (Al Nusra) na Síria são alinhadas a outras conclusões reveladas pelos Cientistas Alemães e Internacionais para a Guerra Síria.

https://www.youtube.com/watch?v=9nj6fc69qjM&feature=youtu.be

As constatações coletivas dos doutores suecos (swedhr) com relação à propaganda e falsidades perpetradas pela Al Qaeda (Al Nusra) na Síria são alinhadas a outras conclusões reveladas pelos Cientistas Alemães e Internacionais para a Guerra Síria.

https://www.youtube.com/watch?v=9nj6fc69qjM&feature=youtu.be

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Ferrada de Noli é fundador e presidente da organização Swedish Doctors for Human Rights (SWEDHR), uma organização não governamental de pesquisa integrada por um grupo de professores e doutores operando nas áreas relacionadas à saúde e que pretende pesquisar e divulgar os efeitos das atrocidades da guerra nas populações civis, tortura de prisioneiros e transgressões dos direitos humanos.

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Os esforços da organização dirigem-se às seguintes áreas: o cenário nos países onde a população civil é atingida por crimes e guerra, transgressões dos direitos humanos por parte de governos e a exposição das pessoas a crimes de guerra, casos particulares de doutores sujeitos a violações dos direitos humanos e pesquisa sobre os efeitos da tortura em prisioneiros. Você pode encontrar mais detalhes no Manifesto da Organização.

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O primeiro quadro administrativo da SWEDHR foi composto por Leif Elinder, Marcello Ferrada de Noli (presidente), Martin Gelin, Alberto Gutierrez, Ove B. Johansson, Lena Oske, Armando Popa, Anders Romelsjö (vice presidente), Marita Troye-Blomberg e Luz Varela. Em 2015 Ferrada de Noli fundou com um grupo de acadêmicos e editores europeus a revista online The Indicter elegendo-se como o primeiro editor chefe.

https://www.youtube.com/watch?v=ijcA3LCKCl0&feature=youtu.be

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Doutores Suecos pelos Direitos Humanos (SWEDHR) é uma organização não governamental, não partidária, independente e sem fins lucrativos empenhada na pesquisa e divulgação dos efeitos de crimes de guerra, tortura e transgressões dos direitos humanos contra populações civis ou contra indivíduos.

Em acréscimo, eles se opõem aos ataques governamentais contra os direitos humanos de pessoas que tenham denunciado crimes de Guerra ou exposto sérias infrações contra as liberdades civis da população. Ao contrário de outras organizações suecas de direitos humanos, a SWEDHR não é financiada total ou parcialmente pelo governo ou por instituições suecas.

https://www.youtube.com/watch?v=SgGNzj6rKqI&feature=youtu.be

A SWEDHR é uma equipe formada com a participação de certo numero de professores, detentores de doutorado, médicos e pesquisadores universitários em ciências médicas e disciplinas relacionadas com a saúde. Sua participação é totalmente voluntária e privada.

As manifestações da SWEDHR representam apenas seus membros, não todos os doutores suecos ou qualquer outra instituição profissional ou acadêmica com a qual a SWEDHR esteja associada. A organização segue a doutrina das Nacções Unidas sobre os Direitos Humanos e normatização ética em acordo com a Declaração Ética da Associação Médica Mundial de Elsinque. Você pode encontrar os objetivos buscados pela organização e a base de sua fundação no Manifesto Da SWEDHR.

Agindo de forma diferente de outras organizações desse tipo na Suécia, a SWEDHR a) não administra fundos de qualquer tipo; b) não administra fundos nem pede subsídios governamentais, corporativos ou privados; c) não coleta doações de seus apoiadores; d) não faz campanhas financeiras ou econômicas relacionadas às questões associadas aos Direitos Humanos. Nós também acreditamos que a renúncia da já mencionada possibilidade de contribuições externas é uma ótima maneira de manter credibilidade e independência absoluta no que tenha a ver com divulgação de assuntos relacionados aos Direitos Humanos.



A SWEDHR receberá prazerosamente a contribuição altruísta de qualquer doutor interessado em compartilhar pesquisas relacionadas com as acima mencionadas. Formulários para a associação (membros plenos ou membros associados) estão à disposição em nossos estatutos. Para qualquer pergunta, comentários ou se você deseja contribuir com nossas publicações online, acesse: info@swedhr.org

Gordon Duff, Veterans Today – tradução de btpsilveira

Jornais picotaram e trocaram falas de Marcelo Odebrecht para prejudicar Lula


Cíntia Alves - Jornal GGN

É sintomático que, na era digital, quando informações são colocadas na rede à disposição de quem tiver interesse em conhecer os dois lados de uma mesma moeda, ainda haja espaço para manipulações. É o que ocorre na cobertura de uma parte da grande mídia em relação ao depoimento de Marcelo Odebrecht ao juiz Sergio Moro.

O canal do Estadão no Youtube foi um dos primeiros a divulgar os quatro vídeos, no final da manhã desta quarta (12). À tarde, as páginas principais dos jornalões estavam divididas da seguinte maneira: metade do espaço era usado para manchetes que acusavam Lula de receber milhões em propina, e a outra metade, para distribuir entre os citados na lista de Janot 2.0.

A chamada da Folha talvez seja uma das criações mais escandalosas. "Lula tinha R$ 40 mi em propina para sacar após o mandato, diz Odebrecht". Na matéria, frases de Marcelo foram picotadas e trocadas de ordem para parecer que Lula tomou um xeque-mate. Mais do que isso: Folha escondeu deliberadamente o trecho em que Marcelo Odebrecht diz que não tem nenhuma prova de que Lula, de fato, sabia ou pediu para usar os recursos do fundo que a Odebrecht criou e chamou de "saldo Amigo".


"A gente entendia que o Lula ainda ia ter influência no PT. O Lula nunca me pediu diretamente isso; eu combinava com o [ex-ministro Antonio] Palocci", afirmou Marcelo.

"Quando ele pedia isso, eu sabia que estava se referindo a Lula", declarou o empreiteiro.

Na íntegra, Marcelo disse:

"Veja bem, o Lula nunca me pediu diretamente. Essa informação eu combinei com [Antonio] Palocci. Obvio que, ao longo de alguns usos [do saldo controlado por Palocci], ficou claro que realmente era para o Lula, porque teve uns usos que ficou evidente isso para mim. Teve uns que o pedido era feito e saia via espécie, e o Palocci pediu para mim que isso fosse descontado do saldo 'Amigo'. Então, quando ele pedia para descontar do saldo 'Amigo', eu sabia que ele estava se referindo a Lula, mas não tinha como comprovar."

"A gente sabia que ia ter demandas de Lula, para questão de Instituto e outras coisas. Então a gente disse: 'vamos provisionar uma parte desse saldo, uns 35 milhões, e colocamos no saldo Amigo, que é Lula'. Então, [o saldo era] para uso que era de orientação de Lula, porque a gente entendia que Lula ainda ia ter influência na presidência e no PT."

O G1 tratou como se Lula tivesse recebido incontestavelmente R$ 40 milhões.

UMA OUTRA NARRATIVA

Mas tirar frases de contexto ou ignorar revelações que favorecem os acusados não foram os únicos expedientes adotados pela grande mídia no caso Odebrecht.

O exercício inverso, o de colocar cada peça ofertada pelo delator em seu devido lugar, permite uma visão mais ampla do tabuleiro.

Essa é a narrativa que não teve espaço nos jornais:

- Marcelo começou sua relação com Antonio Palocci em 2008, ocasião em que criou um fundo que foi "gerenciado" pelo ex-ministro, em sintonia com interesses do PT.

- Esse fundo só teve depósitos até 2010, depois disso, nunca mais. Mas Palocci teria gerenciado recursos para o PT até 2013.

- Ao explicar o significado de alguns valores lançados numa planilha apreendida pela Lava Jato, Marcelo revelou que de tudo que ele doou ao PT, via caixa 2 ou doação regular, apenas dois repasses tiveram uma contrapartida: um de R$ 50 milhões, que foi o primeiro a entrar no fundo, tinha relação com a aprovação do "Refis da crise"; outro, de R$ 64 milhões, dizia respeito a uma negociação do governo Lula com Angola para liberação de uma linha de crédito da ordem de R$ 1 bilhão. Marcelo afirmou que Lula teria concordado em liberar parte do crédito à Odebrecht em troca de uma contribuição de 40 milhões de dólares ao PT. Tudo, de novo, discutido apenas com Palocci. Como a Veja enquadrou esse a história:

- A partir dos 22 minutos do vídeo, Sergio Moro pula para o que interesse: valores ligados a um Programa B, que Marcelo disse se referir a Branislav Kontic, assessor de Palocci. Todos os recursos ali disponíveis (R$ 13 milhões) teriam sido sacados em dinheiro vivo, entre 2012 e 2013.

- No vídeo, fica claro que as listas de Moro e Marcelo eram diferentes. Só na do juiz, que é um documento que aparece no relatório da Polícia Federal, um valor foi adicionado logo abaixo de seis repasses do Programa B. Foram os R$ 4 milhões que foram doados ao Instituto Lula. A Lava Jato usa isso para insinuar que além dos R$ 4 milhões, Lula teria sido o destinatário dos R$ 13 milhões em dinheiro vivo.

- Brani nunca conversou sobre valores ou pagamentos. Só cuidava da agenda de Palocci.

- Sobre a compra do terreno do Instituto Lula, Marcelo diz que foi procurador por Paulo Okamotto ou José Carlos Bumlai (não se lembra direito), porque Roberto Teixeira e o pecuarista teriam acertado a compra de um terreno, de R$ 12 milhões, que serviria à construção do IL. Marcelo diz que eles pediram para a Odebrecht comprar como uma "doação" e, depois, desistiram. O terreno foi vendido e o valor foi depositado num fundo chamado "saldo Amigo". O valor do terreno saiu do caixa gerido por Palocci.

- Sobre a doação de R$ 4 milhões: Marcelo disse que a intenção da Odebrecht era doar uma bolada de uma vez só ao Instituto Lula, mas que os responsáveis não aceitaram. Os R$ 4 milhões teriam saído do "saldo Amigo", solicitados a Alexandrino Alencar.

- Sobre os R$ 40 milhões: Marcelo disse que quando Lula saiu da presidência da República, a Odebrecht entendeu por bem separar recursos - o "saldo Amigo" - para atender qualquer "demanda" que pudesse surgir relacionada a Lula, pois o petista, ainda que aposentado, com certeza manteria influência sobre o governo Dilma e o PT. A existência do "saldo Amigo" foi avisada a Palocci. Os R$ 13 milhões do Programa B sairam desse caixa a pedido de Palocci e, apenas por isso, Marcelo entendeu que era uma "demanda" de Lula. Mas "não tinha como provar isso".

- O depoimento de Monica Moura sobre pagamentos por campanhas do PT descontrói o de Marcelo. Ele diz que disse a Dilma Rousseff que sua campanha de 2014 seria "contaminada" por caixa 2 pago na Suíça ao marqueteiro João Santana. Mônica Moura diz que os valores citados pelo empresário não estão relacionados à campanha de 2014 e tampouco foram pagos em contas no exterior.

quarta-feira, 12 de abril de 2017

Archivos de la CIA demuestran que EE.UU. ayudó a Saddam Hussein a lanzar ataques químicos



EE.UU. estaba al corriente de que Saddam Hussein estuvo lanzando los más potentes ataques químicos en la historia, e incluso le ayudó en ello, escribe la revista 'Foreign Policy' remitiéndose a documentos de la CIA recién desclasificados.

El Gobierno de EE.UU. está considerando una acción militar contra Siria alegando ataque químico cerca de Damasco, pero hace unas décadas la CIA y militares estadounidenses no hicieron nada para detener el uso de gas nervioso contra Irán, informa la revista 'Foreign Policy'.

En 1988, durante los últimos días de la guerra de Irak contra Irán, EE.UU. supo gracias a imágenes de satélite que Irán estaba a punto de ganar una importante ventaja estratégica al abrir una brecha en la defensa iraquí.

Funcionarios de inteligencia estadounidenses transmitieron la posición de las tropas iraníes a Irak, conscientes de que el Ejército de Saddam Hussein iba a atacar con armas químicas, incluyendo el gas sarín, un agente letal nervioso.

Los datos entregados al mando militar de Saddam Hussein incluían imágenes y planos de movimientos de las tropas iraníes, así como la ubicación de las instalaciones logísticas de la República Islámica y planes detallados del emplazamiento de sus tropas antiaéreas.

Usando estos datos, las tropas iraquíes utilizaron gas mostaza y sarín antes de lanzar cuatro importantes ofensivas a principios de 1988. Las ofensivas de las tropas de Saddam ayudaron a cambiar el curso de la guerra a favor de Irak y llevar a Irán a la mesa de negociaciones.

Durante varios años los funcionarios estadounidenses han negado su conocimiento de los planes de ataques químicos iraquíes, insistiendo en que el Gobierno de Hussein nunca anunció que iba a utilizar estas armas. Pero el coronel retirado de la Fuerza Aérea de EE.UU. Rick Francona, exagregado militar en Bagdad durante aquellos años, da una visión diferente.

"Los iraquíes nunca nos dijeron que tenían planes de usar gas nervioso. No necesitábamos que nos lo dijeran: ya lo sabíamos", dijo el coronel citado por 'Foreign Policy'.

Según los archivos de la CIA y entrevistas a oficiales de inteligencia militar como Francona, EE.UU. tenía pruebas consistentes de ataques químicos iraquíes a partir de 1983. Fue en ese mismo período que Irán denunció públicamente los ataques químicos contra sus tropas y recogía datos para presentarlos a las Naciones Unidas.

Pero faltaban pruebas, y los informes secretos mandados a funcionarios de inteligencia de más alto rango en el Gobierno de EE.UU. contenían muchas. La CIA no quiso intervenir en el caso.

Intereses geopolíticos disfrazados de derechos humanos

El periodista internacional Alberto Rabilotta considera que las mentiras de EE.UU. forman parte de su política exterior y van dirigidas a provocar más guerras.

"La mentira, el encubrimiento, las falsedades y la desinformación forman parte de la política de EE.UU. Lo que está detrás de todos estos intereses de los países occidentales en Siria tiene que ver con los gasoductos que podrían llevar el gas de Irán hacia Europa, tiene que ver con las realidades políticas y económicas, con los recursos naturales y con el control geopolítico en la región. No hay nada de derechos humanos”, dijo.

Actualidad RT

COM 1/3 DO MINISTÉRIO SOB INVESTIGAÇÃO, TEMER NÃO AFASTARÁ NENHUM


Tereza Cruvinel, colunista do 247 é uma das mais respeitadas jornalistas políticas do País

Os nove ministros que serão alvos de inquérito por autorização do ministro Luiz Fachin representam um terço do ministério de Michel Temer mas todos serão mantidos em seus cargos. Segundo parlamentares da base governista, prevalecerá a decisão já anunciada por Temer, quando das denúncias contra ele e Padilha, de que afastará provisoriamente os que se tornarem réus e definitivamente os que forem condenados. Como nada disso deve acontecer em seu mandato, este será o governo com o maior número de acusados de corrupção de toda a história republicana. Aliás, delatado, o próprio Temer só não é investigado porque desfruta da imunidade temporária, em se tratando de atos cometidos fora do exercício do mandato, quando ainda não assumira o cargo.

Mas se as investigações comandadas por Janot correrem céleres, Temer pode ter que presentear o Brasil com mais uma situação singular. Se Janot apresentar as denúncias a curto prazo, os denunciados terão que ser afastados temporariamente, caso Temer honre a promessa. Isso terá que valer inclusive para seus dois arqueiros palacianos, Moreira e Padilha. E nós, pagadores de impostos, vamos bancar o afastado e o substituto. Afastado não perde o foro nem as vantagens do cargo.

A degradação se completa com a inclusão na lista de mais de um terço do Senado e 10% da Câmara dos deputados mas o pior é que estamos nos acostumando com tudo isso. Tudo já era esperado e faz parte de uma história conhecida, embora não conheçamos seu final.


Leia a edição deste mês do Jornal Mercosur

https://issuu.com/jornalaguaverde/docs/mercosur_abril



Fuerzas kurdas toman el control de la carretera Al-Raqa-Damasco


Las fuerzas kurdo-sirias han tomado el control de la carretera que une Al-Raqa, en el norte, a la capital siria, en el suroeste del país.

Las Fuerzas Democráticas Sirias (SDF, por sus siglas en inglés) han conseguido arrebatar al grupo terrorista EIIL (Daesh, en árabe) el control de la carretera que une el bastión de Daesh a Damasco, ha informado este miércoles la página web Al-Masdar News.

En los combates han muerto decenas de terroristas, además de perder los extremistas varios de sus vehículos militares, confiscados o destruidos. No hay datos, sin embargo, sobre las posibles bajas en las filas de las SDF.

Las fuerzas kurdo-sirias han conseguido también hacerse con el control de varias aldeas en las cercanías de la ciudad de Al-Tabqa, estrechando el cerco a esta urbe, considerada última línea de defensa de Daesh antes de Al-Raqa.

Con la toma de la carretera, además, los terroristas allí atrincherados no pueden contar ya con la llegada de refuerzos desde Al-Raqa, lo que debería acelerar de manera significativa la caída de Al-Tabqa en manos de las fuerzas kurdo-sirias.

Cuando se produzca esa caída, las SDF tienen planeado dirigir sus ataques contra las rutas de suministro de Daesh a Al-Raqa y cercar esta ciudad hasta el comienzo de la ofensiva con la que piensan expulsar a los terroristas de la capital de su autodenominado “califato”.

Las Fuerzas Democráticas Sirias, que desde hace meses luchan para liberar Al-Raqa, comenzaron el 4 de febrero la operación 'Ira del Éufrates', tercera fase de su ofensiva contra Daesh.

El sábado, Daesh, desesperado por los avances de las fuerzas kurdo-sirias, lanzó una gran ofensiva al este de la ciudad de Al-Tabqa para tratar de romper su cerco, algo que no pudo hacer —si bien, al menos 40 integrantes de las SDF murieron defendiendo las zonas bajo su control—.

hgn/mla/ask/nal/HispanTv

Lavrov ante Tillerson: "El ataque ilegal de EE.UU. en Siria es muy preocupante"



Se trata de la primera visita a Rusia de Rex Tillerson como secretario de Estado de EE.UU.

El ministro de Exteriores de Rusia, Serguéi Lavrov, ha declarado en el marco de la visita de su homólogo estadounidense, Rex Tillerson, que las acciones de EE.UU. y el "ataque ilegal" sobre Siria son muy preocupantes.

Evitar otro ataque

El canciller ruso ha apuntado que para Moscú es importante comprender cuáles son las "verdaderas intenciones" de la Administración de EE.UU. y ha hecho hincapié en que es crucial "evitar que vuelva a ocurrir" otro ataque similar de Washington sobre una base aérea siria.

"Consideramos que es fundamental para evitar los riesgos de recurrencia de eventos similares en el futuro", ha destacado el canciller ruso.

Asimismo, Lavrov ha indicado que la visita de Rex Tillerson a Moscú –la primera como secretario de Estado de EE.UU.– es una "buena oportunidad para aclarar las perspectivas de cooperación", entre ellas, el establecimiento de un frente antiterrorista amplio.

Aclarar las posiciones

Por su parte, Tillerson ha declarado que el encuentro tiene lugar en un momento importante en el que Washington y Moscú "están tratando de aclarar las posiciones de cada uno".

Según él, Rusia y EE.UU. tienen intereses y objetivos comunes pero difieren en los enfoques para implementarlos. "Espero que esta reunión contribuya a un diálogo abierto para que podamos desarrollar una relación respecto a todos los temas", dijo.

La madrugada del 7 de abril, EE.UU. lanzó 59 misiles de crucero Tomahawk contra la base aérea siria de Shayrat (provincia de Homs) desde dos destructores situados en el mar Mediterráneo.
Washington usó como justificación para llevar a cabo esta agresión el ataque químico contra la localidad de Jan Sheijun (provincia de Idlib), que según la Administración Trump fue perpetrado por las fuerzas gubernamentales sirias, a pesar de que todavía no ha concluido la investigación del caso.
El canciller ruso, Serguéi Lavrov, tildó el ataque contra la base aérea siria como "un acto de agresión con un pretexto inventado" y sostuvo que EE.UU. "no se ha tomado la molestia de mostrar hecho alguno que demuestre el ataque químico en Idlib.

Actualidad RT

EE.UU. envía a la Península coreana un submarino con 154 misiles Tomahawk


El grupo de la Marina de EE.UU. desplegado cerca de las costas coreanas podría incluir al menos un submarino tipo Ohio con 154 misiles Tomahawk.

El submarino nuclear Ohio se unió al grupo de ataque del portaviones USS Carl Vinson enviado el pasado 9 de abril a las aguas de la Península coreana, afirmó al portal ruso Lenta una fuente en los servicios de seguridad rusos familiarizada con la situación.

"Tenemos nuestros propios datos sobre los movimientos de las fuerzas estadounidenses, de las fuerzas submarinas entre ellas. Al menos un sumergible está situado en la parte occidental del océano Pacífico, en una zona que permite el lanzamiento de misiles contra objetivos en el territorio de Corea del Norte", dijo el interlocutor del portal.

En una entrevista al canal Fox Business, el presidente de EE.UU., Donald Trump, ha señalado que Washington ha enviado a las costas coreanas "una Armada muy potente que incluye submarinos". "Tenemos submarinos muy potentes, mucho más potentes que el portaaviones", destacó.

El jefe de la Casa Blanca también ha manifestado que el líder norcoreano, Kim Jong-un, "está haciendo una cosa incorrecta". Al ser preguntado por el estado mental de Kim Jong-un, ha señalado que no sabe nada al respecto y que no lo conoce personalmente.

Este 11 de abril, Trump escribió en su Twitter que su país está dispuesto a resolver el problema norcoreano sin la ayuda de Pekín.

Por su parte, el Ministerio de Exteriores norcoreano ha anunciado que Corea del Norte adoptará las medidas más drásticas en respuesta a las "provocadoras" acciones de EE.UU., que ha decidido enviar un grupo naval de ataque a las costas de la península coreana.

Actualidad RT

terça-feira, 11 de abril de 2017

Denúncia: houve falsificação de provas contra Lula e petistas na Lava Jato (com provas)



Parte do depoimento de Nelma Kodana ao delegado Mario Fanton, em 24 de março de 2015 em que ela fala da compra do chip…

Dias antes de deflagrada a primeira fase da Operação Lava Jato – iniciada no sábado, 15 de março de 2014, quando a doleira Nelma Kodama foi presa ao tentar embarcar para Milão (Itália), com 200 mil Euros em espécie escondidos na calcinha – uma equipe da Polícia Federal do Paraná esteve na região de Jundiaí (SP).

O Agente Federal tinha uma ordem expressa de seus superiores. Deveria adquirir um chip, de qualquer operadora, mas registrá-lo em nome de uma das empresas utilizadas pelo doleiro Alberto Youssef: a Labogen S.A. Química Fina e Biotecnologia ou a Indústria e Comércio de Medicamentos Labogen S.A.. De posse desse chip registrado no CNPJ de uma das duas empresas, faria uma ligação para a doleira. O interesse dos delegados da Lava Jato, antes de deflagrarem a operação em si, era forjar um vínculos entre Nelma e a Labogen, vínculo este que pelo seu depoimento constata-se que já existia, mas não por meio de ligações telefônicas. Houve, portanto, uma tentativa frustrada de se criar falsa prova, algo jamais investigado.

Surge agora, a partir de uma decisão da Receita Federal suspendendo a isenção fiscal do Instituto Lula, um e-mail com endereço fictício que, embora endereçado a uma funcionária do Instituto, jamais foi lido por ela. A mensagem chegou ao final da noite do dia 3 de março de 2016. Na madrugada do dia 4, a Polícia Federal invadiu o prédio e recolheu os computadores, cumprindo o mandado de Busca e Apreensão expedido pelo juiz Sérgio Moro. Embora o texto do e-mail especifique que é um endereço fictício, ele serviu à Receita para suspender o benefício fiscal que o Instituto gozava. Serviu ainda para que o juiz Moro embasasse a sua decisão de autorizar a condução coercitiva do blogueiro Eduardo Guimarães, apesar de inexistir qualquer relação direta entre o e-mail e o motivo da condução de Guimarães.

No caso da doleira, a tentativa não deu resultado pois o agente de Polícia Federal não conseguiu registrar o chip no CNPJ de uma das firmas de Alberto Youssef. Em março de 2015, ao depor ao delegado Mario Fanton, ela explicou:

“Que outro fato que seu advogado narrou, por meio de informações que obteve por esse grupo de policiais descontentes com a Lava Jato, dentro da PF de Curitiba, era que eles (grupo de policiais) achavam injusta a condenação da depoente , pois que um Agente da PF teria comprado um chip de celular de qualquer oper4adora , para registrar em nome da empresa investigada Labogen, de propriedade de Leonardo Meirelles, para que fossem efetuadas ligações entre esse chip e o telefone da depoente, com o intuito de “linkar” e “vincular” um envolvimento criminoso com aquela empresa, sobre operações ilícitas de câmbio; Que esclarece, por oportuno, que de fato teve um envolvimento indireto com referida empresas, mas nunca por meio de ligações telefônicas direta“.

O depoimento da doleira consta do Inquérito 737/2015, instaurado para investigar os supostos dissidentes da Polícia Federal, que o delegado Igor Romário de Paulo, coordenador regional do Combate ao Crime Organizado, alardeou ter sido formado para desacreditar a Lava Jato, mas a Polícia Federal jamais provou sua existência.

Embora tenha se dedicado a uma acusação que não conseguiu provar, a Corregedoria Geral do Departamento de Polícia Federal (DPF), jamais se debruçou sobre a revelação de Nelma, ou seja, a tentativa de forjarem provas na investigação da Lava Jato. Mas, em Curitiba, não é difícil encontrar entre agentes e delegados federais quem indique o nome do policial que fez a compra do chip, supostamente a mando do delegado Marcio Adriano Anselmo – na época, coordenador da Lava Jato. Este agente até recentemente guardava-o com a respectiva nota fiscal, mesmo sem que tivesse sido registrado no CNPJ de alguma das empresas de Youssef.


O e-mail, de endereço fictício, serviu à Receita para suspender a isenção fiscal do Insituto Lula e ao juiz Sérgio Moro para autorizar a condução coercitiva do blogueiro Eduardo Guimarães, sem maiores justificativas...

Surge, agora, a suspeita de uma nova tentativa de falsificação de provas, como relatou a defesa do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, em petição apresentada ao juiz Sérgio Moro em 06 de abril. O e-mail, com endereço fictício (veja ilustração ao lado) embora enviado ao Instituto Lula em março de 2016, sua existência só chegou ao conhecimento dos dirigentes da ONG e da defesa de Lula a partir da decisão da Receita Federal. Curiosamente, a mesma mensagem serviu ao juiz Sérgio Moro para justificar a condução coercitiva de Guimarães, embora, aparentemente, não haja ligação entre os dois fatos. O e-mail com endereço fictício fala de supostos valores que seriam endereçados à família Bumlai. A investigação onde Guimarães depôs, refere-se a um hipotético crime de obstrução da Justiça. Este fato se tornou público a partir da petição da defesa de Lula onde consta:

“Recentemente, foi possível ter conhecimento, ainda, de que este Juízo utilizou-se do referido e-mail como suposto indício da ocorrência do crime insculpido no artigo 2º, §1º da Lei 12.850/13, para, na sequencia, respaldar medidas de busca e apreensão e condução coercitiva em desfavor de Francisco José de Abreu Duarte e Carlos Eduardo Cairo Guimarães (Pedido de busca e apreensão nº 5008762-24.2017.4.04.7000/PR)”.

Isso tudo corrobora que a Operação Lava Jato, embora deflagrada com propósitos aparentemente justificáveis – combater corrupção – enveredou por interesses outros e é capaz, para atingi-lo, usar de métodos pouco ortodoxos. Atropelou a Constituição que garante, indeterminadamente – e não apenas a jornalistas – o direito ao sigilo da fonte. Ao apreender computador e celulares do blogueiro, a Polícia Federal passou a ter chance de chegar às “fontes” de Guimarães. O seja, significa quebrar o sigilo profissional do mesmo. Sem falar na sua condução coercitiva sem que ele jamais tenha sido intimado a ir depor na investigação de um vazamento que ele não provocou, apenas noticiou. Essas arbitrariedades estão bem explicadas por Luiz Nassif, no JornalGGN, na postagem – Xadrez dos abusos no caso Eduardo Guimarães

Ao levarem Guimarães para o tornarem réu, assim como, quando usam um e-mail que declaradamente é fictício, sem a preocupação de checar origem e veracidade do mesmo, evidencia-se que a todo custo buscam atingir o ex-presidente Lula, correndo atrás de provas – que ainda não conseguiram – da suposta tentativa de obstrução da Justiça.

Tudo isso, passando por cima – ou jogando para debaixo do tapete – de irregularidades cometidas ou tentadas. Certamente por entenderem que o chamado combate a corrupção permite tudo. Mas, por tudo o que se vê, não é só a corrupção que estão combatendo. Os indícios existentes já mostram que ela nem mais parecer ser o principal objetivo.

Plantão Brasil

LULA: ‘EU ESTOU DISPOSTO A VOLTAR A SER CANDIDATO’



Em entrevista à rádio Meio Norte, do Piauí, o ex-presidente Lula disse achar que sua posição nas pesquisas sobre o cenário de 2018 tem preocupado seus possíveis adversários; "Acho que os adversários estão muito nervosos porque eles me batem todo dia e, cada pesquisa que sai, eu estou um pouquinho à frente e eles um pouquinho atrás", disse; "Sinceramente, acho que o povo brasileiro tem saudade do tempo em que eu fui presidente da República", afirmou, acrescentando estar preparado para disputar o cargo mais uma vez; "Não sei o que vai acontecer comigo. Eu quero dizer que, se for necessário, estou disposto a voltar a ser candidato a presidente da República"; Lula criticou os vazamentos da Lava Jato e disse que "tem gente que está fazendo deste denuncismo um modo de viver"; assista à entrevista

Piauí 247 - O ex-presidente Lula disse estar preparado para voltar a ocupar o comando do Palácio do Planalto e afirmou acreditar que o povo tem saudade do tempo em que ele foi presidente da República. As declarações foram feitas em entrevista à rádio Meio Norte, do Piauí, na manhã desta terça-feira 11.

O ex-presidente disse achar que sua posição nas pesquisas sobre o cenário de 2018 tem preocupado seus possíveis adversários. "Acho que os adversários estão muito nervosos porque eles me batem todo dia e, cada pesquisa que sai, eu estou um pouquinho a frente e eles um pouquinho atrás", declarou.

"Sinceramente, acho que o povo brasileiro tem saudade do tempo em que eu fui presidente da República", afirmou, acrescentando estar preparado para ser candidato mais uma vez. "Não sei o que vai acontecer comigo. Eu quero dizer que, se for necessário, estou disposto a voltar a ser candidato a presidente da República".

"Quanto mais eu penso em não concorrer, mais eles me provocam, mais eu penso em concorrer. Eles sabem, eles têm consciência de que eu sou capaz de consertar esse país. Não por mérito meu, mas porque eu tenho capacidade de ouvir o povo", ressaltou.

Sobre as ações das quais é réu, ele comentou: "Eu parto do pressuposto que alguém, para ser preso, precisa ter cometido um crime. Eu estou há três anos esperando, há três anos... E eu volto a repetir. Eu duvido que tenha um empresário neste país que posso dizer que um dia o ex-presidente Lula pediu cinco centavos para ele".

"Já investigaram minha vida até na China, e podem continuar investigando. O que não dá é para conviver todos os dias com vazamentos mentirosos, com alguns canalhas vazando as coisas propositadamente. Isso cansou o Brasil. Tem gente que está fazendo deste denuncismo um modo de viver, e isso está quebrando o país", completou.

A notícia que todos aguardavam! Cunha decide fazer a delação premiada. Brasília treme em desespero!


Polícia Federal e Ministério Público Federal agora brigam para decidir quem fechará a delação com Cunha. Ex-presidente da Câmara quer fazer acordo com a PF.

O deputado cassado Eduardo Cunha, preso na Lava Jato, mandou um "último recado" a aliados de Michel Temer em tom "tão colérico que fez até seus aliados mais fiéis se afastarem", relata o Painel da Folha. Segundo o jornal, Cunha avisou que está no seu "limite" e ameaçou fazer um acordo de colaboração com a Polícia Federal, não com os procuradores da República.

O caminho seria o mesmo adotado por Duda Mendonça, que fechou negociação com os federais. A briga sobre quem deve encabeçar as negociações já fez a chefia do Ministério Público Federal recorrer ao Supremo Tribunal Federal para retirar a PF da jogada.

Ainda de acordo com o Painel, Cunha teria avisado que tem "material para 'explodir' o mundo empresarial, a começar por gigantes do setor de carne, já abalados pela Operação Carne Fraca, deflagrada pela PF no último mês. Seus advogados, porém, continuam negando que ele tenha disposição em fazê-lo."

A coluna a Folha ainda divulgou que Cunha está trabalhando junto ao corretor Lúcio Funaro, também preso na Lava Jato. "Quem acompanha de perto os desdobramentos da operação acredita que Cunha seguirá o exemplo de Duda Mendonça."

Plantão Brasil