sábado, 8 de abril de 2017
Rusia: "El ataque de EE.UU. a Siria demostró que es el país más impredecible"
El Ministerio ruso de Exteriores subrayó que el ataque de EE.UU. contra la base aérea del Ejército sirio "no tiene nada que ver con los intentos de esclarecer la verdad en torno al uso de armas químicas".
El Ministerio de Exteriores de Rusia ha comentado el ataque que EE.UU. efectuó este viernes contra la base aérea del Ejército sirio de Shayrat, en la provincia de Homs. Según el organismo, con esta acción EE.UU. "demostró que es el país más impredecible".
Asimismo, la portavoz del ministerio, Maria Zajárova, en declaraciones a la cadena de televisión Rossia-1 subrayó que los ataques norteamericanos contra Siria "no tienen nada que ver con los intentos de esclarecer la verdad en torno al uso de armas químicas" en este país árabe, y que esta acción de Washington "no es parte de una estrategia, sino un intento de autoafirmarse en el marco de la dura lucha de su política interior", informa RIA Novosti.
"Hace poco ellos exigían llevar a cabo una inspección de aquella maquinaria, de aquellos aviones desde los que se efectuaban los ataques. Y luego lanzan ataques contra esta maquinaria que querían examinar y analizar", dijo la portavoz.
Además, la cancillería rusa destacó que Moscú "tiene preguntas que le gustaría hacer a Tillerson" durante la próxima visita del secretario de Estado norteamericano a la capital rusa. "Durante la visita de Tillerson a Moscú vamos a escuchar qué dice, entre otras cosas, sobre los ataques en Siria", subrayó Zajárova. "Creo que hay que abordar la situación partiendo del conocimiento de los procesos que ocurren allí y, al mismo tiempo, subrayar de forma absolutamente clara que acciones similares a esta son inadmisibles para nosotros", destacó.
"Es parte de la lucha de las élites político-militares"
Comentando la motivación de estos ataques, Zajárova los vinculó con la lucha de las élites político-militares en Washington. "Esto, sin duda, es la parte de la lucha de política interior de las élites políticas, de los grupos político-militares que ahora, de hecho, pugnan entre sí a muerte", afirmó la portavoz, que apuntó como otro motivo "desviar la atención de Mosul", porque allí "la operación se lleva a cabo desde hace ya medio año".
"Es la carnicería más sangrienta. Nadie pone a tela de juicio que la operación militar allí va dirigida contra el Estado Islámico, pero la pregunta es a qué precio y con qué métodos", recalcó.
El mayor problema en este sentido, según Zajárova, radica tanto en "la ausencia de una estrategia de Washington en Oriente Medio y, en concreto, en Siria", como en "la ausencia del mismo concepto de una política exterior en la nueva Administración". Los estadounidenses no lograron formar esta concepción porque "el 'establishment' político lleva seis meses luchando y no dejando actuar al equipo de Trump", afirmó la portavoz del ministerio.
Las autoridades estadounidenses lanzaron 59 misiles de crucero tipo Tomahawk en torno a las 4:40 horas de este viernes, hora local siria, contra la base aérea del Ejército sirio de Shayrat, provincia de Homs.
El ataque ha sido llevado a cabo desde dos destructores, el USS Porter y el USS Ross, que se encuentran en el Mediterráneo.
El ataque ha tenido como objetivo la instalación militar desde la que, según estimaciones de la Casa Blanca, las fuerzas del Gobierno sirio llevaron a cabo el ataque químico contra la localidad de Jan Sheijun, en la provincia de Idlib.
Actualidad RT
sexta-feira, 7 de abril de 2017
EUA ATACAM A SÍRIA E PUTIN FALA EM VIOLAÇÃO DAS LEIS INTERNACIONAIS
O ataque surpresa dos Estados Unidos contra a Síria na noite desta quinta-feira já tem levado a especulações de uma nova guerra entre as potências mundiais.
Embora o presidente dos EUA, Donald Trump, afirme que o ataque foi motivado pelo “inaceitável uso” de armas químicas por parte do governo sírio, ainda não houve confirmação sobre a autoria das agressões à população civil.
O regime sírio acusa terroristas patrocinados pelo ocidente, sobretudo pelos próprios EUA, de serem os responsáveis pelo uso de armamento químico, considerado um crime de guerra.
O presidente russo, Vladimir Putin, não demorou a condenar os ataques americanos. Em um duro pronunciamento de seu porta-voz, Dmitry Peskov.
Putin considerou que os ataques americanos contra a Síria foram uma agressão contra um Estado soberano e violação das normas do Direito Internacional sob um pretexto fictício.
“O presidente Putin acredita que este passo não só não nos aproxima do objetivo final na luta contra terrorismo internacional, como, pelo contrário, cria um obstáculo sério para a criação de uma coalizão internacional para combatê-lo e oferecer uma resistência eficaz a esse mal mundial, que, a propósito, o presidente Trump declarou como uma das suas principais tarefas ainda nos tempos da sua campanha eleitoral”, disse Peskov a jornalistas.
A quem interessa esse novo conflito mundial? Confira uma reportagem que analisa a questão e mostra as reais motivações por trás da guerra.
Brasil 247
Terroristas agradecem ao presidente Trump pelo covarde ataque noturno à Síria.
LAVROV LEMBRA QUE EUA JÁ ATACARAM O IRAQUE USANDO ALEGAÇÕES FALSAS
O ministro das Relações Exteriores da Rússia, Sergei Lavrov, insiste ser preciso exigir a verdade sobre os ataques realizados pelos EUA na Síria, porém, diz “não saber” quando isso vai ser possível.
Lavrov comentou também que os ataques norte-americanos contra a base aérea de Shayrat fazem lembrar a ofensiva contra o Iraque em 2003, que não teve aprovação das Nações Unidas.
“É reminiscente da situação em 2003, quando os EUA, o Reino Unido e alguns aliados deles invadiram o Iraque sem a aprovação do Conselho de Segurança, em violação enorme da lei internacional”, disse o ministro, que está agora no Uzbequistão.
Ele sublinhou também que o ataque contra a base de Shayrat, que matou 7 pessoas, de acordo com o governador da província de Homs, “foi um ato de agressão sob pretexto absolutamente falso”.
O ministro também adiantou que “pelo visto, não houve vítimas” entre militares russos.
Sputniknews
As brechas abertas pelo TSE para Temer findar cassação
Patrícia Faermann - Jornal GGN
Com o resultado positivo na primeira sessão de julgamento da chapa Dilma e Temer no Tribunal Superior Eleitoral (TSE), com os ministros atendendo aos pedidos das defesas de conceder mais prazos para as alegações finais e ouvir mais testemunhas do processo, nesta terça-feira (04), o mandatário recupera outro recurso para tentar anular os depoimentos da Odebrecht.
O pedido já havia sido feito na véspera do início do julgamento. Nesta segunda (03), antes mesmos de os ministros do Plenário acatarem mais prazos para as defesas, os advogados de Michel Temer enviaram um parecer complementar à Corte assinado por juristas, alegando que os depoimentos que sustentam as acusações, de executivos e ex-funcionários da Odebrecht, não podem integrar o processo.
Este não foi o primeiro recurso dos advogados do peemedebista.
A primeira tentativa de Temer era estender o processo de cassação da chapa presidencial Dilma e Temer de 2014. O interesse pelo atraso na conclusão do julgamento por parte do mandatário peemedebista está no fato de que um dos ministros que integram hoje o TSE, Henrique Neves, tem os dias contados para o fim de seu mandato no Tribunal. Permanecendo na Corte até o dia 6 de abril, em seu lugar, entra o advogado Admar Gonzaga, nome indicado por Michel Temer para ocupar a Justiça Eleitoral.
Em recurso enviado na última semana ao TSE, Temer alegava que soube de "notícias sobre andamentos do processo pela imprensa", não sendo avisado da etapa de finalização da investigação. Á época, o ministro relator do processo de cassação da chapa Dilma e Temer, Herman Benjamin, havia concedido, a partir da última terça (21), dois dias para o envio das alegações finais, a última etapa que antecedia o julgamento.
Em protocolo enviado no dia 22, a defesa de Temer argumentou que "tomou conhecimento do encerramento da instrução processual pela imprensa". Foi com base nestes argumentos, que o Plenário aceitou nesta terça conceder mais cinco dias para Dilma e Temer apresentarem as manifestações finais.
Além disso, os ministros do TSE consideraram necessário a oitiva de novas testemunhas entre eles Guido Mantega, o marqueteiro João Santana e de sua esposa, Mônica Moura, e de André Santana. A decisão protela o julgamento, em mais do que os cinco dias de alegações.
Agora, os advogados recuperam outro recurso, o que foi já remetido ao TSE nesta segunda. Trata-se de um pedido de anulação dos depoimentos da Odebrecht. A justificativa já foi levemente respaldada pelos ministros Luciana Lóssio e Henrique Neves, que durante a análise dos recursos nesta semana afirmaram que novas provas agregadas obrigam o retorno do processo à fase de instrução, uma vez que as defesas terão direito de arrolar mais testemunhas e contra-provas às acusações.
“A instrução tardia revelou fatos essenciais novos, de conhecimento superveniente. Tais fatos conformam causas de pedir novas que, em tese, poderiam autorizar uma nova demanda de cassação contra a chapa (...). Esta ação nova não pode mais ser proposta pelo óbice do prazo decadencial. Se não pode mais ação nova, não pode ser utilizada ação em curso para burlar o prazo”, já havia sustentado Casagrande Pereira na segunda.
A deixa dos ministros em favor do direito de defesa de Temer e de Dilma fez com que o mandatário encontrasse mais espaço e brechas para findar o processo que poderia encurtar seu mandato. A equipe de Temer vai sustentar que a ação proposta pelo PSDB, no fim de 2014, teve seu conteúdo modificado completamente, desde o início do processo até agora, com os depoimentos dos executivos da empreiteira.
E além disso, usarão a concordância dos ministros em ouvir novas testemunhas como prova de que a ação de cassação se viu modificada em seu conteúdo. Se, inicialmente, a acusação era de desvio de dinheiro da Petrobras para a campanha da chapa, alegará a defesa de Temer, agora, as acusações se ampliaram. Além disso, sustentarão que não há provas suficientes de pagamentos da estatal aos publicitários da campanha, uma vez que os mesmos foram arrolados somente agora como testemunhas.
Daesh atacou exército sírio simultaneamente com raide norte-americano
Terroristas do Daesh atacaram as posições do exército sírio na estrada Homs-Palmira simultaneamente com o bombardeio norte-americano da base de Shayrat, a leste de Homs, disse uma fonte no local à Sputnik.
"Será uma coincidência o fato de os terroristas do Daesh terem atacado uma das posições defensivas da estrada Homs-Palmira simultaneamente com o raide dos EUA contra a base de Shayrat?", pergunta a fonte.
Segundo ele, os terroristas atacaram as posições do exército por volta das 2h00 da madrugada (horário local) e mantiveram o controle do local por mais de uma hora, até chegarem reforços.
Atualmente, o exército está expulsando os terroristas da estrada para a zona do deserto.
Os Estados Unidos lançaram pelo menos 59 mísseis de cruzeiro na noite desta quinta-feira (6) em um aeródromo sírio próximo à cidade de Homs. O ataque seria uma resposta de Trump às denúncias de uso de armas químicas proibidas pelo governo sírio, responsável pela morte de 100 pessoas na terça-feira.
Sputniknews
Daesh reanuda sus ataques a Palmira gracias al bombardeo de EEUU
Un soldado del Ejército de Siria baja la bandera de Daesh, izada cerca de la parte histórica de Palmira, tras la recuperación de la ciudad de manos terroristas, marzo de 2016.
Daesh reinicia ataques militares contra la histórica ciudad de Palmira tras el ataque con misiles de EE.UU. contra Siria.
El ataque estadounidense con 59 misiles Tomahawk a la base aérea de Al-Shairat, en la provincia central siria de Homs, ha animado al grupo takfirí EIIL (Daesh, en árabe) a reanudar sus ataques a Palmira, en la misma provincia, según ha informado este viernes la cadena libanesa de noticias Al-Mayadeen.
Citando a su corresponsal en Moscú (capital rusa), el canal recuerda que la base casi destruida por completo, era el principal centro de apoyo a las operaciones del Ejército sirio para la liberación de Palmira de manos de Daesh.
Actualmente, ha añadido, los terroristas no ven obstáculo alguno para lanzar ataques contra los civiles sirios y destruir el patrimonio histórico del país en Palmira.
El presidente de EE.UU., Donald Trump, ordenó el ataque a la base siria sin la autorización del Congreso de su país, so pretexto de ser el lugar desde donde se lanzó el pasado martes un supuesto ataque químico a la ciudad de Jan Sheijun, con un saldo de 86 muertos.
El ataque ha recibido el apoyo total de la oposición siria, el régimen de Israel, Arabia Saudí y Turquía, entre otros países, mientras que el presidente de Rusia, Vladimir Putin, lo ha denunciado como agresión a una nación soberana.
A principios del pasado mes de marzo, el Ejército sirio logró, apoyado por Rusia, recuperar por segunda vez el control de Palmira, declarada Patrimonio de la Humanidad por la Organización de las Naciones Unidas para la Educación, la Ciencia y la Cultura (Unesco, por sus siglas en inglés), y expulsar a los terroristas de la zona.
tas/mla/nal/HispanTv
‘Al atacar Siria, EEUU se ha convertido en aliado de terroristas’
Instantes después del lanzamiento de los misiles crucero Tomahawk desde buques de guerra de EE.UU. en el este del mar Mediterráneo contra una base aérea siria, 6 de abril de 2017.
El Estado Mayor de las Fuerzas Armadas de Siria señala que EE.UU. se ha convertido en aliado de terroristas al atacar la base aérea de Al-Shairat.
El ataque “hace a EE.UU. un aliado de Daesh (acrónimo árabe del grupo terrorista EIIL), el Frente Al-Nusra y otros grupos terroristas”, indica un comunicado del Ejército sirio emitido este viernes, en respuesta al ataque de EE.UU. a la base de Al-Shairat, en el oeste de Siria.
En su condena de la acción estadounidense, la nota subraya que el bombardeo evidencia la continuación de la errónea estrategia de Washington en la crisis siria y, en particular, en relación con la lucha de Damasco contra las bandas terroristas takfiríes que asolan el país árabe.
Los intentos de justificar el ataque con el supuesto uso de sustancias tóxicas en Jan Sheijun el pasado martes —según la Casa Blanca, por Damasco— sin esclarecer el incidente enviarían un mensaje erróneo a los grupos terroristas, que persistirían en el uso de armas químicas en el futuro ante las bajas sustanciales que sufren en el campo de batalla, apunta el comunicado.
La nota precisa que el ataque de EE.UU., con al menos 59 misiles de crucero Tomahawk, se ha producido a las 3.42 de la madrugada de hoy viernes (0.42 GMT) y ha provocado “seis muertos, varios heridos y considerables daños materiales”, siendo en todo caso “una flagrante agresión en violación de las leyes internacionales”.
Para Siria, el ataque estadounidense busca influir en las capacidades del Ejército de Siria en la lucha antiterrorista, pero, prosigue el texto, las tropas sirias seguirán combatiendo contra el terrorismo aún con más firmeza para limpiar su territorio de ese flagelo y devolver la seguridad al país.
Rusia comunicó el pasado miércoles que los cazas sirios habían atacado un gran depósito de armamento de los terroristas en Jan Sheijun con su armamento convencional, y que en aquel lugar había un “taller de fabricación de minas artesanales con sustancias tóxicas”, destinadas a las bandas terroristas activas en Irak, por lo que la ofensiva liberó gas letal.
Cabe recordar que el Gobierno sirio entregó a partir de 2014 todo su arsenal químico, en virtud de un acuerdo entre Washington y Moscú, a la Organización para la Prohibición de Armas Químicas (OPAQ), que en enero de 2016 anunció su total destrucción.
zss/mla/nal/HispanTv
Rusia suspende tras el bombardeo su acuerdo con EEUU sobre Siria
La portavoz del Ministerio ruso de Asuntos Exteriores, María Zajarova, en una rueda de prensa.
Rusia ha suspendido este viernes el acuerdo firmado con Washington para impedir incidentes entre aviones de los dos países en Siria.
“La parte rusa suspende el memorando con Estados Unidos para la prevención de incidentes y seguridad de los vuelos durante las operaciones en Siria”, ha informado la portavoz del Ministerio ruso de Asuntos Exteriores, María Zajarova.
Rusia y Estados Unidos firmaron ese protocolo de acuerdo -con reglas y restricciones para impedir incidentes entre aviones de los dos países en el espacio aéreo sirio- en octubre de 2015.
El bombardeo "provoca aún más daños a las relaciones ruso-estadounidenses", han asegurado la Cancillería rusa.
Moscú ha tomado esta decisión después de que, en la madrugada de hoy viernes, al menos 59 misiles de crucero Tomahawk fueron lanzados desde los buques de guerra estadounidenses estacionados en el este del mar Mediterráneo contra la base aérea de Al-Shairat, al oeste de Siria, donde también había fuerzas rusas.
En breve les ampliaremos la información.
zss/mla/nal/HispanTv
Así empezó la guerra abierta de EE.UU. contra Siria
EE.UU. ha bombardeado en la madrugada de este viernes la base militar desde la que, según estimaciones de la Casa Blanca, las fuerzas del Gobierno sirio llevaron a cabo el ataque químico en la provincia de Idlib.
El Ejército de EE.UU. ha lanzado desde dos destructores varias decenas de misiles de crucero contra la base de Shayrat, situada en la provincia siria de Homs, en represalia a un supuesto ataque químico perpetrado este martes en la provincia de Idlib.
¿Qué ha pasado?
Las autoridades estadounidenses han lanzado 59 misiles de crucero tipo Tomahawk en torno a las 4.40 horas de este viernes hora local siria.
El ataque ha sido llevado a cabo desde dos destructores, el USS Porter y el USS Ross, que se encuentran en el Mediterráneo.
Los misiles de crucero iban dirigidos contra la base aérea del Ejército sirio de Shayrat, en la provincia de Homs.
El bombardeo de Washington ha provocado graves daños materiales a la base aérea siria, según ha señalado el Ejército de Damasco.
Seis militares sirios han perdido la vida tras el ataque, según el Estado Mayor sirio.
El ataque ha tenido como objetivo la instalación militar desde la que, según estimaciones de la Casa Blanca, las fuerzas del Gobierno sirio llevaron a cabo el ataque químico contra la localidad de Jan Sheijun, en la provincia de Idlib.
El ataque fue autorizado por el presidente Donald Trump, quien ha invitado a todas "las naciones civilizadas" a unirse a EE.UU para "terminar con la matanza" en Siria.
Según el canal de televisión Al Mayadeen, los militares sirios lograron evacuar la mayor parte de sus aeronaves antes del ataque de EE.UU., mientras que unos vehículos militares que quedaban en la base fueron dañados.
Además, Putin ha matizado que el ataque no solo es "un intento que tiene el fin de distraer la atención de la comunidad internacional respecto a las múltiples víctimas entre la población civil" en Irak, sino también "provoca daños significativos en las relaciones ruso-estadounidenses, que ya se encuentran en malas condiciones", según indicó Peskov.
Los países que apoyan el ataque estadounidense
Por su parte, las autoridades de Israel, Reino Unido, Japón y Turquía han mostrado su apoyo al bombardeo estadounidense. Mientras que Tel Aviv la ha tildado de "respuesta adecuada a una brutalidad inconcebible" y Estambul de "positiva", Francia la ha calificado la acción de "advertencia" para un "régimen criminal", aunque ha evitado expresar su apoyo explícito.
El Ministro de Relaciones Exteriores alemán, Sigmar Gabriel, ha calificado las acciones de EE.UU. de respuesta "comprensible" ante el fracaso del Consejo de Seguridad de la ONU a la hora de adoptar una posición contundente hacia el ataque en Idlib, según la página web del Ministerio.
Los países que rechazan el ataque
Ante el potente ataque de Washington, las autoridades chinas han instado a evitar "un mayor deterioro" de la situación en Siria. A través de la representante oficial del Ministerio de Exteriores chino, Hua Chunin, Pekín afirmó su apoyo y "respeto al Gobierno de Al Assad".
La portavoz del Ministerio de Relaciones Exteriores de Rusia, María Zajárova, ha asegurado que el bombardeo contra Siria fue planeado por la Casa Blanca antes de que se conociera el ataque en Idlib. Washington sencillamente aprovechó la ocasión, ha proseguido la vocera de la Cancillería rusa, para realizar el planeado lanzamiento de misiles contra el país árabe y "hacer una demostración de fuerza".
Irán ha condenado el ataque "destructivo y peligroso" de EE.UU., advirtiendo que tales medidas fortalecerán a los terroristas en Siria y complicarán la situación en el país y en el conjunto de la región, informa la agencia ISNA citando a un portavoz del Ministerio de Relaciones Exteriores.
A su vez, Indonesia, que ha condenado enérgicamente el uso de armas químicas, ha hecho lo propio con las acciones unilaterales de "cualquiera de las partes", incluido el uso de misiles Tomahawk, según el portavoz del Ministerio de Relaciones Exteriores Armanatha Nasir.
"EE.UU. acaba de declararle la guerra al Gobierno sirio"
El analista político Juan José Gutiérrez asegura que el ataque estadounidense se ha efectuado "sin las más mínimas pruebas que se hayan presentado ante ningún organismo internacional". A su juicio, de esta forma Washington acaba de "declararle la guerra al Gobierno sirio".
Gutiérrez cree que EE.UU. ha cometido un error al "disparar esa cantidad de misiles a un Gobierno que ha estado asediado desde hace años por todo tipo de grupos terroristas".
Actualidad RT
quinta-feira, 6 de abril de 2017
Brasil: A reforma política necessária não é possível
Com um Congresso desmoralizado e partidos que não representam ninguém, vamos para mais um arremedo
A chamada reforma política, há tanto requerida por gregos e troianos – sua necessidade e urgência talvez seja a única unanimidade de nossos tempos – far-se-á em momento inadequado e, por tudo o que é sabido, não será, ainda, a reforma necessária. Esta deverá esperar outras circunstâncias, como uma Constituinte com condições políticas de passar o País a limpo.
Na realidade, o que nos é apresentado são tentativas de correção do processo eleitoral sem qualquer incursão na legislação partidária, e muito menos nas funções e competência do Poder Judiciário, mormente o Tribunal Superior Eleitoral. Não se cogita, não se pode cogitar, da reforma do Estado. Qualquer que seja o alcance dessa reforma em gestação no Congresso, será, portanto, uma minirreforma capenga. Uma entre tantas das muitas que vêm sendo ditadas desde 1985. Para usar um termo em uso na República de Temer, uma ‘pinguela’ para podermos chegar a 2018 com uma ordem jurídica razoavelmente conhecida, sem abalos de última hora, sem golpes legislativos ou judiciais.
Os momentos de crise, e crise profunda como a que o País está vivendo, são os menos indicados para reformas políticas, e ainda menos aconselhável é que essas reformas fiquem à conta de um Parlamento e de partidos que nada representam: a crise fundamental é de legitimidade dos poderes. Mas é o que temos e sobre todas essas contingências negativas, sobreleva a certeza consensual segundo a qual não teremos eleições minimamente legítimas e legitimadoras se a atual legislação, condenada, não for alterada. Vamos, então, para mais um arremedo.
Nesses termos, se a reforma política necessária ainda não está na ordem do dia – porque não atenderá aos interesses da nova hegemonia que tomou de assalto o Estado e controla o Congresso –, tratemos da reforma possível, segundo as condições disponíveis. Nesse sentido caminha o relatório do deputado Vicente Cândido (PT-SP).
Duas de suas propostas, cruciais, exigem emenda constitucional, o que pode retardar a reforma, que, assim, mais uma vez será implantada por etapas, portanto carente de uma lógica interna. São elas o fim da reeleição para todos os níveis do Executivo (acompanhada do aumento dos respectivos mandatos de quatro para cinco anos), e, finalmente, a instituição de mandato de dez anos, não renováveis, para ministros e membros das Cortes, como o Supremo Tribunal Federal. É evidente que essa só medida não corrige as mazelas todas do nosso lamentável e antidemocrático Poder Judiciário em suas diversas instâncias, mas é alvissareiro ponto de partida.
O relator também incorpora a instituição da chamada ‘lista fechada’ para as eleições parlamentares, mediante a qual a ordem dos possíveis eleitos é predeterminada pelo partido. O eleitor, ao invés de, como até aqui, votar num determinado candidato, vota num partido, uma ficção no lamentável quadro político brasileiro. Esta tese foi sempre defendida pelo campo das esquerdas (cujos partidos são aqueles que mais guardam organicidade), e combatida pela direita e pelo ‘Centrão’, no Congresso, mas agora é ardentemente defendida pelas lideranças dos grandes partidos conservadores – PMDB, PSDB, DEM et caterva – e, significativamente, contra ela se insurge a grande imprensa, que vê na medida uma artimanha para salvar os mandatos de parlamentares acusados de irregularidades e, assim, carentes de apoio popular (isto é, votos).
Há, porém, a este propósito, uma questão de fundo: a já referida falência de nosso sistema de partidos, siglas na sua maioria administradas por gerentes ou caciques e suas oligarquias, em quase todos os casos sem qualquer prática de democracia interna. Na verdade, dominada a ordenação das listas pelas direções partidárias, o novo sistema terminará por converter-se em instrumento conservador de mandatos, fortalecendo as oligarquias partidárias e dificultando a sempre necessária renovação de mandatos parlamentares.
Não é possível uma reforma qualquer, nesse aspecto, se não se cogita de por em debate a atual legislação partidária.
Outro antigo pleito acolhido pelo deputado Vicente Cândido é o fim das coligações nas eleições proporcionais, mas ele se esquece de instituir, pari passu, a federação de partidos. Assim, com o bom propósito de punir as siglas de aluguel e negócios escusos, se estará, na verdade, impedindo que correntes ideológicas no extremo do espectro político tenham representação no Congresso.
Há questões graves que permanecem intocadas, a saber, o rateio do fundo partidário e do tempo de televisão, fundamentais nas campanhas. É evidente que é necessário exigir-se um razoável desempenho eleitoral, tanto para que o partido tenha representação parlamentar, quanto para que tenha acesso a tempo de televisão – em regra utilizado pelas siglas comerciais, a maioria, para vender coligações nos pleitos majoritários, quando o desempenho no horário eleitoral gerido pelo TSE torna-se decisivo.
A propósito de TSE, a reforma não cogita de pôr cobro ao seu nocivo hábito de, a pretexto de regulamentar a legislação em cada eleição, mesmo quando não há alteração legislativa, ingressar no velho vezo, que terá aprendido com o Supremo, de atuar como se fora poder legiferante.
O financiamento público das campanhas – a realidade grita – é medida inadiável e necessária, e o Fundo Eleitoral precisará de régua e compasso para assegurar que a isonomia partidária não se transforme em instrumento de pulverização dos recursos púbicos, ou que estes se tornem mais um instrumento de poder das oligarquias partidárias.
Mas precisa complementar-se com a drástica redução dos custos das campanhas eleitorais, comandadas – com as estarrecedoras e conhecidas consequências – por marqueteiros desvinculados da política ou de qualquer juízo ideológico, cujo papel, milionário, é o de intervir para manipular a opinião dos eleitores com artifícios alheios à política, de particular nos programas de televisão. Estes deverão ser postos a serviço da transparência, seu conteúdo deve ser tão-só o discurso puro e limpo do candidato, sem participação de terceiros, sem truques e sem trucagens e sem os conhecidos recursos da mídia comercial.
As dificuldades visando à implantação dessas medidas, tão poucas, e o relator merece nossas homenagens, são indicativas da crise política que, não podendo sanar, a reforma de hoje tenta contornar.
Não é ainda a travessia para um regime legítimo, popular, representativo, mas é o primeiro e necessário passo para que, asseguradas as eleições de 2018, possamos partir para uma Constituinte que, legítima e legitimadora, reconstrua a ordem constitucional-democrática comprometida com a emergência das massas e o aprofundamento da democracia que, curando a democracia representativa de suas limitações de hoje, caminhe para a democracia participativa – que era, aliás, o projeto do constituinte de 1988.
Essa Constituinte não descerá do céu como milagre dos deuses apiedados com nossa tragédia continuada, mas dependerá da organização popular que, por seu turno, dependerá de novas direções e comandos.
Ou seja, dependerá de partidos políticos e políticos, líderes e não gestores, capazes de construir uma nova hegemonia – esta, democrático-popular – que terá substituído a súcia que tomou de assalto a República, grupo poderoso que todavia não representa a complexidade das relações sociais, composto que é pelo conluio oportunista do agronegócio, com o clero evangélico-mediático e o capital financeiro rentista, nacional e internacional.
Lá como aqui. O candidato da direita no Equador, derrotado por Lenin Moreno, vice-presidente de Rafael Correa, reagiu à vitória da esquerda tal qual, aqui, seu colega Aécio Neves: pedindo recontagem dos votos. Lenin igualmente derrotou todas as previsões, expectativas e anseios da grande mídia brasileira.
Roberto Amaral, o autor, é escritor e ex-ministro de Ciência e Tecnologia
quarta-feira, 5 de abril de 2017
Declaração do governo da Síria sobre gases tóxicos em Idleb
Declaração de uma fonte oficial do Ministério das Relações Exteriores e Expatriados da República Árabe da Síria
Os grupos terroristas armados em atividade na região de Khan Shaikoun, as partes ocidentais que utilizam estes grupos como instrumentos e a mídia que trabalha a seu serviço espalharam aos quatro ventos as notícias sobre o ataque com gás tóxico contra a cidade de Khan Shaikhoun, localizada na província de Idleb. E como sempre ocorre, estas partes fizeram falsas acusações, como o fizeram nos últimos quatro anos, contra as Forças Armadas da República Árabe da Síria.
A República Árabe da Síria nega, categoricamente, o uso de gases tóxicos contra Khan Shaikhoun ou qualquer outro vilarejo ou cidade da Síria.
E reafirma que o Exército Árabe Sírio não possui quaisquer tipos de armas químicas, não fez uso delas no passado, não pretende usa-las no futuro e sequer busca obtê-las. Já foi provado que o Exército Árabe Sírio não fez uso deste tipo de armas, nem nas priores batalhas travadas contra os grupos terroristas armados.
A República Árabe da Síria afirma que cumpriu com todos os seus compromissos assumidos perante o Tratado para a Proibição de Armas Químicas, desde a sua adesão no ano de 2013. A Síria esclarece que os grupos terroristas armados e seus patrocinadores foram os responsáveis por promover tais ataques e outros, com o objetivo de acusar, posteriormente, o Estado sírio pela autoria, mesmo tendo em vista que a República Árabe da Síria forneceu à Organização para a Proibição de Armas Químicas, ao Conselho de Segurança e à alguns países amigos informações detalhadas e precisas, durante os últimos anos e, especificamente, através das notas apresentadas pela Síria, nas últimas semanas, sobre a ação de grupos terroristas armados para a entrada de materiais tóxicos na Síria, incluindo a província de Idleb, através dos países vizinhos, especialmente a Turquia, para que estes produtos fossem usados posteriormente.
Esta mobilização massiva e imediata dos países patrocinadores dos terroristas, para promover uma nova campanha contra a Síria, que inclui o presidente do regime turco, os ministros de relações exteriores de alguns países europeus inimigos da Síria e os meios midiáticos que servem aos propósitos destas partes, provam a existência de um plano premeditado destes para voltar no tempo, reativar o chamado ‘arquivo químico da Síria’ e recomeçar do zero. Tudo isso para encobrir os crimes dos grupos terroristas armados e mostrar a ausência de seriedade frente às discussões de Astana e Genebra, que mostraram, de antemão, não haver qualquer vontade verdadeira de se alcançar uma solução pacífica para a crise na Síria. Esta nova campanha ocorre em sequência às conquistas alcançadas pelo Exército Árabe Sírio e pelas forças amigas, em sua guerra contra o terrorismo, nos últimos dias e semanas. Além disso, estas calúnias ocorrem às vésperas da realização da reunião da União Europeia, prevista para amanhã de manhã, sobre a Síria, que tem como objetivo perpetrar um ataque contra a Síria e justificar as decisões, que serão tomadas durante esta reunião, sobre tal agressão.
A República Árabe da Síria reitera sua mais veemente condenação ao crime cometido pelos grupos terroristas armados em Khan Shaikoun, que se soma, também, aos ganhos políticos baratos às custas das vidas de crianças, mulheres e filhos do povo sírio. E afirma que rejeita o uso destes materiais tóxicos por parte de quem quer que seja, seja qual for o local, em quaisquer circunstâncias e seja qual for o motivo. A República Árabe da Síria salienta que todas estas alegações fabricadas não a impedirão de continuar a sua luta contra o terrorismo e suas organizações, seus apoiadores na Turquia, na Arábia Saudita, no Qatar e em alguns países da União Europeia. E continuará atuando para alcançar uma solução política para a crise na Síria. A Síria conclama, ainda, a comunidade internacional a apoiar os seus esforços para combater o terrorismo e a rejeitar as novas, falsas e fabricadas justificativas divulgadas pelas partes que não desejam o bem da Síria e de seu povo.
Damasco, em 04/04/2017.
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