sexta-feira, 24 de março de 2017

Advogados questionam Moro e PF sobre vazamento de imagens para filme para denegrir Lula


Leia a seguir a nota distribuída pelos advogados do ex-presidente Luis Inácio Lula da Silva:

NOTA

O ex-Presidente Luiz Inácio Lula da Silva tem sido o alvo preferencial e recorrente de acusações infundadas veiculadas pela mídia, com base em vazamentos orquestrados por alguns membros da Força Tarefa da Lava Jato com o único intuito de atacar sua honra e denegrir sua imagem. Só pelos diversos veículos das Organizações Globo, conforme estudo científico por nós apresentado à ONU, foram 13 horas de exposição midiática negativa – o que equivale a 11% das edições do Jornal Nacional no período de março a outubro 2016. Não bastasse esse abuso, a escalada dos ataques a sua pessoa atinge agora limite inimaginável com a produção cinematográfica de “Policia Federal - A lei é para todos", em fase avançada de filmagem - como noticiado por Veja e Folha de S. Paulo.

Os fatos inusitados que cercam essa iniciativa são a base da petição agora encaminhada ao juízo da 13ª Vara Federal Criminal de Curitiba e ao Diretor Geral da Polícia Federal:

1. uma operação de grandes proporções (746 buscas e apreensões, 183 pedidos de cooperação internacional, 155 acordos de colaboração com investigados e 10 acordos com empresas) terá como cena principal, segundo noticiado, a reconstituição da condução coercitiva de Lula, sobre o qual não pesa condenação judicial em nenhuma instância, em claro juízo de seletividade que visa macular sua imagem perante a sociedade;

2. o financiamento do filme é mantido sob sigilo, o que é “incomum no cinema” – conforme constatação do jornalista da Folha.

Com estes dois elementos em vista, questionamos: a quem interessa financiar um filme que elege, seletivamente, como principal símbolo da atuação da PF no combate à corrupção a ilegal condução coercitiva de Lula, ignorando outros tantos fatos e pessoas que compõem a história da referida operação? A quem interessa macular a imagem do ex-Presidente, justamente quando simulações de institutos de pesquisa o colocam em posição de destaque na disputa presidencial de 2018?

Para a gravação de cenas específicas, a imprensa noticia que os produtores tiveram acesso integral a filmagens realizadas pela Policia Federal no dia da condução coercitiva, quando o próprio juízo de Curitiba havia determinado que o evento “em hipótese alguma” deveria ser filmado. Referido material também foi cedido à Veja, que reconheceu na reportagem ter tido acesso "à íntegra da gravação, efetuada por meio de uma câmera digital acoplada ao uniforme de um agente da PF que participou da ação. As primeiras cenas foram captadas antes mesmo de o sol nascer, na porta do edifício Hill House, em São Bernardo do Campo, onde vive Lula (...)”.

A petição dirigida ao juízo de Curitiba pede que:

1. a produção do referido filme e a Editora Abril (que edita Veja) se abstenham de usar imagens gravadas e vazadas ilegalmente durante o cumprimento de decisão proferida por aquele mesmo órgão judicial;
2. as gravações eventualmente realizadas tenham tratamento confidencial, tal como estabelecido na Constituição e na lei;
3. seja apurado que agentes públicos foram responsáveis e tiveram acesso às filmagens realizadas e ainda quem são os financiadores da produção que utiliza materiais ilícitos;
4. seja apurada a prática de eventuais crimes decorrentes da gravação e do vazamento dessas imagens;

E ao Diretor Geral da Polícia Federal que apure:

1. eventuais infrações administrativas, éticas e criminais cometidas por agentes policiais;
2. a veracidade das afirmações publicadas por Veja de que integrantes da PF teriam disponibilizado a terceiros vídeos gravados durante a condução coercitiva de Lula;
3. a veracidade da reportagem da Folha de que foram cedidos armas, uniformes, carros, helicópteros e aviões da PF para a gravação do referido filme;
4. quem são os financiadores do filme, que buscam obter vantagem – patrimonial e/ou política – mediante a utilização de material ilegal.

Cristiano Zanin Martins, Valeska T. Zanin Martins e Roberto Teixeira

EUA é a maior ameaça à paz: 200 mil soldados ocupando terra alheia


As guerras e intervenções militares dos EUA nos últimos 25 anos provocaram milhões de mortos e feridos e um número ainda maior de refugiados

No momento em que Trump anuncia um aumento de US$ 54 bilhões ao já ultrainflado orçamento do Pentágono, para US$ 639 bilhões, é oportuna a publicação, pelo site visualcapitalist, de um infográfico que sintetiza a absurda sobre-expansão militar ianque, com 800 bases e quase 200 mil soldados no exterior (mais exatamente, 199.485) – o que não inclui o pessoal “civil” de “apoio” e os magotes de mercenários da Blackwater e DynCorp e outros.

Esse aumento de US$ 54 bilhões – que ainda irá a votação, mas cuja aprovação é certa – é praticamente do tamanho do orçamento militar inteiro da Grã-Bretanha (4º lugar em gastos militares, US$ 55 bilhões) e acima do da França e da Índia (empatados em 5º lugar, US$ 51 bilhões). Isso, num orçamento discricionário em que praticamente tudo é cortado, até a verba do Departamento de Estado (-29%). Além, é claro, da Educação (-14%), Saúde (-16%), Trabalho (-21%); Moradia e Urbanismo (-12%), Meio Ambiente (-30%) e até a Nasa (-1%).

Esse aumento corresponde a 10% sobre o orçamento do ano anterior, o que é uma das maiores altas em um ano no orçamento do Pentágono na história dos EUA, como assinala o visualcapitalist. Conforme aponta o infográfico, os gastos militares dos EUA são maiores do que os dos sete próximos países combinados. Assim, em 2015, o orçamento militar dos EUA foi de US$ 596 bilhões. Embora isso não esteja assinalado ali, a fonte é o Sipri (Instituto de Pesquisa sobre a Paz Internacional, de Estocolmo).

É mais do que China (US$ 215 bilhões), Arábia Saudita (US$ 87 bilhões), Rússia (US$ 66 bilhões), Grã-Bretanha (US$ 55 bilhões), França (US$ 51 bilhões), Índia (US$ 51 bilhões) e Japão (US$ 41 bilhões) combinados. Alemanha e Coreia do Sul vêm a seguir, respectivamente com US$ 39 bilhões e US$ 36 bilhões. O gasto oficial dos EUA é quase dez vezes o da Rússia, atualmente apontada dia e noite pela mídia imperial como “ameaça”.


De acordo com o visualcapitalist, o gasto propriamente dito com as operações militares em terra alheia chegam a US$ 100 bilhões, em 800 bases – o número de bases é o publicado pelo site Político, mas há estimativas maiores, até 1.000. Há tropas norte-americanas operando em 177 países, o total pode parecer exagerado, mas se deve à enorme expansão das operações com tropas especiais sob Obama e W. Bush.

A observação do infográfico permite verificar certas verdades inconvenientes, como a de que, mais de 70 anos após o fim da II Guerra Mundial, os Estados Unidos seguem ocupando a Alemanha (34.805 soldados), Japão (39.345 soldados), Coreia do Sul (23.468 soldados) e Itália (12.102 soldados).

E ainda 8.479 soldados na Inglaterra (as “relações especiais” anglo-americanas e aliança Five Eyes), 3.256 soldados na Espanha – que passou a sediar a frota antimíssil do Escudo de Obama no porto de Rota -, 2.234 na Turquia (base de Ircilik) e concentrações menores na Bélgica e Holanda. Em seis países europeus, bases dos EUA mantêm bombas nucleares.

A ocupação se estendeu ao Oriente Médio, com 23.355 soldados (5.540 no Iraque, 6.296 no Kuwait, 5.504 no Bahrain, 2.976 no Qatar, 1.076 nos Emirados e 2004 na Síria); com risco de ter outro QG explodido como em Beirute sob Reagan, as tropas ianques foram retiradas da Arábia Saudita, só ficando 349.

Na ocupação do Afeganistão, que já dura 15 anos e já é a mais longa guerra da história dos EUA, estão comprometidos 9.294 soldados. O infográfico também registra o “porta-aviões” insubmersível de Guam (3.831 soldados), no Pacífico, e na colônia britânica de Diego Garcia (275), no Índico.

BÁLCÃS

A ocupação nos Bálcãs, subproduto do esquartejamento da Iugoslávia, aparece com Kosovo (380, na base gigante – no modo de espera – de Camp Bondsteel). A Otan, um conduto do intervencionismo ianque, que anexou os países da Europa Oriental um após o outro, desde o golpe na Ucrânia não para de amontoar tropas e armas na fronteira com a Rússia e o escudo antimíssil de W.Bush/Obama deverá ficar pronto até 2020. Há ainda os assassinatos em massa com drones.

As guerras e intervenções militares dos EUA nos últimos 25 anos, provocaram milhões de mortes e feridos e um número ainda maior de refugiados, além da disseminação do terrorismo. Para os imperialistas norte-americanos, o planeta inteiro é o seu “lebensraum” (espaço vital) e todos os continentes e países estão sob jurisdição de um comando militar norte-americano, ao qual se somam as seis frotas norte-americanas, com 11 porta-aviões nucleares, e as armas estratégicas, com milhares de armas nucleares. E nem assim conseguem esconder ou adiar sua decadência, admitida em campanha pelo atual presidente Trump.

ANTONIO PIMENTA - Hora do Povo

ODEBRECHT DELATA R$ 21 MI E TSE JÁ PODE CASSAR TEMER


Brasil 247 – O Tribunal Superior Eleitoral já tem elementos para cassar Michel Temer da presidência da República.

Isso porque, em depoimento ao ministro Herman Benjamin, o ex-diretor da empreiteira, Alexandrino Alencar, disse que a chapa Dilma-Temer recebeu R$ 21 milhões em espécie, na disputa presidencial de 2014.

O dinheiro teria sido usado para comprar o apoio de partidos políticos como PRB, Pros, PCdoB e PDT.

Em entrevista publicada nesta quinta-feira, Benjamin sinalizou que votará pela cassação de Temer, uma vez que a chapa não pode ser dividida.

Se esse cenário se confirmar, o Brasil poderá ter eleições indiretas em 2017 ou diretas, caso seja aprovada alguma emenda constitucional com esse propósito.

Leia, abaixo, trecho da reportagem de Letícia Casado, Bela Megale e Camila Mattoso:

Em depoimento ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Alexandrino Alencar, ex-diretor de relações institucionais da Odebrecht, afirmou que operacionalizou a entrega em espécie de R$ 21 milhões de caixa dois para três partidos aliados da chapa Dilma Rousseff-Michel Temer em 2014.

A maioria dos recursos foi entregue em hotéis e flats em São Paulo, segundo ele. Os partidos beneficiados foram, de acordo com o depoimento, PRB, Pros e PC do B. Ao todo, contou o delator, cada um recebeu R$ 7 milhões. Ele menciona ainda mais R$ 4 milhões para o PDT, mas disse que outra pessoa da Odebrecht cuidou desta parte.

Pelo PRB, o interlocutor, relatou o delator, foi o atual ministro de Indústria e Comércio, Marcos Pereira. "Pelo PROS, o meu interlocutor foi o presidente do PROS, Eurípedes Junior; pelo PCdoB, foi o senhor chamado Fábio (...), que é de Goiás aqui; e pelo PRB, o atual Ministro Marcos Pereira, que era presidente do PRB", disse.

O jornalista Lauro Jardim também publicou mais detalhes a respeito:

A delação de Alexandrino Alencar, ex-diretor da Odebrecht, relata em detalhes como a empreiteira participou da compra de tempo na TV para a campanha de Dilma Rousseff em 2014.

Alexandrino contou aos procuradores em sua delação já homologada que, a pedido de Edinho Silva, então tesoureiro da campanha, deu a três partidos um total de RS$ 21 milhões (R$ 7 milhões para cada um) no caixa dois.

Um partido de esquerda (PCdoB), um de direita (Pros) e outro do alto (ou do céu, o PRB, o apêndice partidário da Igreja Universal).

Ou seja, o PT tercerizou a um executivo da Odebrecht a compra de tempo de TV de partidos que se tornaram aliados.

Com o PRB, dono de 1m1s de tempo na TV por dia, foram três reuniões na própria sede da Odebrecht, em São Paulo. Todas elas com o presidente do partido e atual ministro da Indústria e Comércio, Marcos Pereira.

Também na Odebrecht reuniu-se com o representante do PCdoB, Fábio Tokarski, que em 2014 foi candidato a deputado federal pela legenda, mas foi barrado pela Lei da Ficha Limpa. O PCdoB tinha direito a 1m12s por dia no horário gratuito — tempo vendido para a chapa PT/PMDB, segundo Alexandrino.

E, finalmente, com Euripedes Júnior, dono do Pros e de 45 segundos por dia de tempo na TV e no rádio, o encontro para acertar o caixa dois foi num hotel em frente ao aeroporto de Congonhas (SP).

Chanceler russo: EUA geram 'caos controlado' em várias partes do mundo


Os EUA e seus aliados estão criando intencionalmente um “caos controlado” em muitas partes do mundo e este mecanismo é amplamente utilizado por Washington hoje em dia, afirmou o ministro das Relações Exteriores russo, Sergei Lavrov, em uma conferência na Academia do Estado-Maior Geral das Forças Armadas da Rússia.

"O conceito 'caos controlado' apareceu há muito tempo como um método para reforçar a influência dos EUA que se baseia na ideia de gerar um caos longe da costa americana. Os cientistas políticos e arquitetos da política exterior de Washington sempre mantiveram o Oriente Médio na mira", assinalou Lavrov, citado pelo canal russo Zvezda.
Segundo disse o chanceler russo, no Iraque e na Síria o "caos controlado" se criou deliberadamente e, atualmente, os EUA estão tentando semear caos na Líbia e no Iêmen.

"A operação contra o Talibã e a Al-Qaeda começou com o apoio de todos os países do mundo. Porém, ao receber autorização, os EUA atuaram de maneira incoerente. A ameaça terrorista no Afeganistão não desapareceu e a ameaça das drogas aumentou consideravelmente. Houve até situações onde alguns contingentes militares da OTAN se fizeram desentendidos perante a existência de tráfico de drogas", sublinhou Sergei Lavrov.

Sputniknews

Venezuela niega acusaciones sobre despliegue de tropas en Colombia



Venezuela rechaza la campaña mediática que busca distorsionar los hechos ocurridos en la frontera con Colombia para enturbiar las relaciones entre ambos países.

"Venezuela rechaza todas las versiones y especies que pretenden presentar una visión distorsionada del incidente originado con el Gobierno colombiano en razón del patrullaje cotidiano que mantienen nuestras autoridades en territorio venezolano fronterizo con Colombia", expresa el comunicado leído el jueves por la canciller venezolana, Delcy Rodríguez.

Tras repudiar las ofensas, amenazas y agresiones económicas, políticas, comerciales, diplomáticas y financieras de la oligarquía colombiana, Rodríguez dijo que su país es “víctima de las conspiraciones y provocaciones permanentes desde Colombia y de todas las formas de delito transnacional que amenazan el derecho a la paz, al desarrollo y a la integridad territorial”.

Sus afirmaciones tuvieron lugar después de que Bogotá denunciara el establecimiento de un campamento militar venezolano en el municipio de Arauquita, en el Departamento de Arauca (este).

Sin admitir la entrada de los soldados venezolanos en el territorio colombiano, Rodríguez explicó que el incidente se debió posiblemente a cambios morfológicos en el cauce de un río que marca el límite entre ambas naciones.

La Fuerza Armada Nacional Bolivariana (FANB) “realiza un despliegue permanente de operaciones de vigilancia, resguardo y protección de la frontera a fin de combatir las graves amenazas a la paz y estabilidad de Venezuela que representan el paramilitarismo colombiano, las bandas criminales, el delito transnacional y en particular el narcotráfico y el contrabando de extracción”, agregó.

Después de informar que en las próximas horas se reunirán equipos diplomáticos de Venezuela y Colombia, volvió a reiterar la vocación de su país a la paz y al respeto a la soberanía de las naciones.

Por su parte, el mandatario colombiano, Juan Manuel Santos, anunció que había mantenido una conversación telefónica con su homólogo venezolano, Nicolás Maduro, para decirle que se trata de una situación "totalmente inaceptable" y que este le aseguró que había ordenado "el retiro de las tropas".

Horas después, el jefe del Ejecutivo colombiano anunció en su cuenta de la red social Twitter la salida del "último soldado venezolano" del campamento militar en la zona del río Arauca.

fdd/anz/rba/HispanTv

‘EEUU debe asumir su responsabilidad por la violencia regional’


El canciller mexicano, Luis Videgaray, habla en una conferencia de prensa

El canciller mexicano, Luis Videgaray, ha llamado este jueves a Estados Unidos a asumir su responsabilidad por la violencia que existe en la región.

El ministro de Asuntos Exteriores de México ha explicado que la principal razón de esta violencia es el tráfico de drogas con destino al mercado estadounidense.

Tras recordar que EE.UU. es el principal destinatario de la droga que se produce en América Latina y el Caribe, Videgaray ha añadido que por eso es también responsable de la violencia desatada por las organizaciones criminales dedicadas a su contrabando.

Además, el canciller ha hecho alusión a otro problema que enfrenta la región, el tráfico de armas, subrayando que el 94 por ciento de las armas que llegan a su país llegan por la frontera que comparte con Estados Unidos.

“Ahí hay un elemento que si no lo controlamos (...) no vamos a poder ganar esta batalla” contra la delincuencia, ha advertido el jefe de la Diplomacia mexicana, para después pedir a Washington que invierta en Centroamérica.

“Estados Unidos tiene que tener un compromiso como alguien que tiene un interés natural y evidente en la región”, que se encuentra entre las más afectadas por la violencia asociada al crimen organizado.

Estas declaraciones se producen en momentos en que las relaciones entre México y EE.UU. no se encuentran exactamente en su mejor momento. La razón es el nuevo inquilino de la Casa Blanca, Donald Trump, quien aprovechó su primer discurso como candidato republicano a la Presidencia de EE.UU. para cargar contra los inmigrantes mexicanos, llamándolos ‘violadores’ y ‘criminales’.

Estas palabras fueron suficientes para indignar a los latinoamericanos, que en numerosas ocasiones las han condenado o incluso han salido a las calles para mostrar su rechazo a este tipo de afirmaciones.

Pero la polémica no se limitó allí: el entonces aspirante a la Casa Blanca prometió construir un muro en la frontera EE.UU.-México y aseguró que su Administración obligará a los mexicanos a pagar sus costos. Sin embargo, las autoridades mexicanas han dejado claro que no los pagarán en ninguna circunstancia.

zss/mla/hnb/HispanTv

¿Qué interés tiene Israel en que siga la guerra en Siria?


Mientras las Fuerzas Aéreas israelíes siguen lanzando ataques aéreos en Siria, expertos explican a RT qué razones y objetivos persigue Israel con su ofensiva en este país árabe.

Las Fuerzas Aéreas israelíes сontinúan lanzando ataques contra puestos militares en Siria, si bien el país hebreo solo reconoce bombardeos contra posiciones del grupo libanés Hezbolá. ¿Por qué Tel Aviv prosigue su ofensiva aérea en territorio Siria?

Según explican varios expertos en declaraciones a RT, los ataques israelíes contra los grupos iraníes o libaneses que combaten al Estado Islámico en Siria no son un fenómeno nuevo. De hecho, Israel lleva a cabo actividades militares en este país desde que en 2013 Hezbolá anunció que participaría en el conflicto sirio apoyando a Damasco.

Objetivo declarado y nuevos ataques

La retirada de Siria de las subdivisiones chiítas de Irán y de Hezbolá es una de las condiciones que requirió en las negociaciones en Astaná (Kazajistán) la oposición siria y que fue abordada durante el encuentro del primer ministro de Israel, Benjamín Netanyahu con el presidente de Rusia, Vladímir Putin, el pasado 9 de marzo en Moscú.

Sin embargo, Israel no se conforma solo con exprimir la vía diplomática. El 17 de marzo el país hebreo volvió a atacar las posiciones sirias, propiciando una respuesta del país árabe, lo que llevó a Avigdor Lieberman, ministro de Defensa israelí, a amenazar con destruir los complejos antimisiles sirios si Damasco volvía a utilizarlos contra la aviación israelí. Rusia ya expresó su indignación por las actividades israelíes al convocar al embajador de Israel en Rusia Harry Coren al Ministerio de Exteriores ruso el pasado 20 de marzo tras los bombardeos de las afueras de Palmira por las Fuerzas Aéreas israelíes.

La noche de este martes las Fuerzas de Defensa de Israel lanzaron nuevos ataques aéreos en la región de la montaña Qasioun, en las cercanías de Damasco, la capital siria, afectando a varios puestos militares sirios y destruyendo un almacén del Ejército del país. Paralelamente, Netanyahu ha subrayado que las fuerzas israelíes continuarán con los ataques aéreos en Siria si lo consideran necesario.

Los Altos del Golán, manzana de la discordia en la región

Irina Zvyáguelskaya, orientalista del Centro de investigaciones árabes e islámicas del Instituto de Ciencias Orientales de la Academia de Ciencias de Rusia, aseguró a RT que para Israel "los vínculos del Ejército sirio con Hezbolá son inaceptables" porque "teme que el grupo se fortalezca".

"Por muy raro que suene, Hezbolá e Israel alcanzaron la contención recíproca, pues el inicio de la nueva guerra causaría muchísimas víctimas en ambas partes", explica Zvyáguelskaya, añadiendo que, además, Israel "teme que el grupo llegue a la frontera con los Altos del Golán", ya que mantener su control es un objetivo estratégico para Tel Aviv.

Los Altos del Golán pertenecieron a Siria entre 1944 y 1967, pero ese año, después de la guerra de los Seis Días, los territorios fronterizos pasaron bajo el protectorado de Israel, algo que Damasco no reconoce. Según expertos, el arreglo de la situación en Siria permitiría a Damasco dirigir sus esfuerzos a la recuperación de estos territorios perdidos en 1967.

¿Es posible que Siria recupere estos territorios?

Sayid Hashim Al Mousawi, portavoz del grupo iraquí chiíta Harakat Hezbolá al-Nujaba, asegura que los chiítas iraquíes podrían participar en la liberación de los Altos del Golán junto con las brigadas de los Cuerpos de la Guardia Revolucionaria Islámica de Irán si reciben una demanda por parte del Gobierno sirio.

Sin embargo, Zvyáguelskaya cree poco probable que Siria recupere los Altos del Golán. "Lo más probable es que Israel controle estos territorios durante bastante tiempo", sostiene la experta, añadiendo que "lo único que puede cambiar la situación es algún acuerdo de paz a largo plazo". Según ella, Israel se dispone a actuar de forma independiente y no hará caso a opiniones ajenas de terceros países.

¿Puede Israel desplegar sus tropas en la zona?

Serguéi Balmásov, experto del Instituto de Oriente Medio y del Consejo Ruso para los Asuntos Internacionales (RSMD, por sus siglas en ruso) cree que "no se puede descartar" que Israel "introduzca sus tropas en una zona colchón del sur contigua a los Altos del Golán aprovechando algún incidente". De esa forma, —explica— Tel Aviv buscaría crear allí "un asentamiento territorial basado en los de los drusos que viven en esta región leales a los israelíes".

Según el experto, la guerra en Siria hace el juego a Israel, que se esforzará en mantener la situación actual para que el conflicto en Siria no termine. En este sentido, las actividades de Israel no irían dirigidas contra el Gobierno de Bashar al Assad, sino contra la normalización de la situación en Siria.

"Israel está interesado al máximo en continuar el enfrentamiento chiíta-sunita, en que los adversarios se eliminen unos a otros", ya que "mientras este conflicto no toque a su fin, a Israel no lo amenaza nada", asegura Balmásov. Según él, las actividades de las Fuerzas Aéreas de Israel "equilibran las oportunidades de los adversarios y la guerra sigue".

Actualidad RT

Stedile analizó la situación de América Latina y el Caribe


Este jueves el líder del Movimiento Sin Tierra (MST) de Brasil, Joao Pedro Stedile, conversó en vivo con periodistas y comunicadores populares del Foro de Comunicación para la Integración en el marco del programa radial Integrando NuestrAmérica.

En esta nueva edición del espacio radiofónico, transmitido por la Asociación Latinoamericana de Educación Radiofónica (ALER), participaron de manera simultánea representantes de medios alternativos y populares de Argentina, Ecuador, El Salvador y Venezuela, quienes pulsaron la opinión de Stedile sobre los diferentes procesos políticos y sociales que vienen desarrollándose en la región latinoamericana y caribeña.

Entre los temas abordados, destacó la realización de la Asamblea Internacional de Movimientos Populares que se desarrollará el próximo mes de noviembre en la ciudad de Caracas (Venezuela) con la participación de representaciones de países de la región e invitados internacionales de Asia, África y Europa.

Para Stedile esta Asamblea será un espacio para llenar de “combustible las trincheras de lucha del pueblo organizado”, donde se discutirán importantes temas relacionados con la igualdad, la fraternidad, las crisis ambientales promovidas por el capitalismo, los derechos humanos, laborales y sociales, entre otros puntos.

Stedile manifestó que esta Asamblea Internacional de Movimientos Populares forma parte de un sentimiento latinoamericanista que desde los años 60 ha estado latente en el sentir de la izquierda regional, época en la que el Che Guevara aportó la idea de desarrollar una organización tri-continental que aglutinara a los movimientos de América, África y Asia, sin embargo este concepto quedó de lado tras el derrumbe del socialismo.

El espacio radial también fue propicio para que el dirigente de los Sin Tierra de Brasil realizara una lectura de la situación latinoamericana actual. En ese sentido, conversó acerca de la agenda política y de calle de los movimientos populares brasileños, los cuales realizaron una convocatoria a elecciones generales.

“Para tumbar al gobierno de Temer debemos reforzar la capacidad de movilización. Todos los movimientos están unidos y ahora vamos a avanzar el 7 de abril, tenemos una jornada nacional de lucha y seguiremos hasta el 1 de mayo con movilizaciones, día que queremos recuperar como el día de la combatividad. Hay planificado un paro para cuando Temer proponga la reforma de los derechos sociales”, dijo.

A juicio de Stedile a los movimientos populares no les toca otra salida que seguir luchando por la defensa de los “derechos de los trabajadores, la soberanía de los pueblos, para que se genera en los próximos años una nueva ola del movimientos de masas en nuestro continente”, acotó.

A modo de autocrítica, el líder popular brasileño resaltó que los movimientos sociales no pueden abandonar el trabajo de formación política de las bases. Refirió que en la actualidad se ha “abandonado la construcción de medios alternativos de comunicación. Los movimientos populares de la izquierda deben construir sus propios medios. Tenemos que hablar con nuestra propia lengua, ¿cómo vamos a hablar con la lengua de los medios de la burguesía?”, cuestionó.

A pesar de todos los problemas que puedan existir a lo interno de los gobiernos progresistas, Stedile recalcó que los cambios jamás pueden ser hacia la derecha, sino hacia la misma izquierda. La tarea de los movimientos sociales y populares –en este caso- debe ser actuar como un músculo que ejerza presión para que los cambios en función del bienestar de las grandes mayorías sean ejecutados satisfactoriamente.

Al respecto del proceso electoral ecuatoriano, tema también abordado en el programa, Stedile manifestó que lo que “está pasando en Ecuador es solo un capricho de esa misma novela, donde las fuerzas del capital necesitan el control del gobierno central y la hegemonía de la economía para que ellos instalen sus empresas y recaiga el peso en la clase obrera y trabajadora”.

“Aquí no se trata de elegir un hombre; si el banquero gana las elecciones es una derrota para el pueblo latinoamericano (...) Espero que los ecuatorianos no comentan ese error. Se que hubo muchos limites en el gobierno de Correa, de una economía dominada por el dólar, pero de ahí a llegar a poner a un personaje de la derecha. Si tiene una duda vea el desastre de Brasil”, puntualizó.

Comunicación para la Integración

quinta-feira, 23 de março de 2017

GLEISI: O GOLPE NÃO FOI CONTRA DILMA, FOI CONTRA VOCÊ


Brasil 247 - "Patrões poderão contratar seus funcionários sem garantias como férias, décimo-terceiro, licença-maternidade, abono salarial e outros direitos", diz a senadora Gleisi Hoffmann (PT-PR), ao comentar a aprovação da terceirização irrestrita nas empresas; "O golpe foi contra você", lembra ainda a senadora

Por Gleisi Hoffmann, em seu Facebook
Por 231 votos favoráveis, 188 votos contrários e 8 abstenções, a Câmara dos Deputados aprova projeto de terceirização, que precariza de vez o mercado de trabalho no Brasil, permitindo que todas as atividades-fim de uma empresa sejam terceirizadas.

GLEISI: TEMER MENTE AO ANUNCIAR RETIRADA DE SERVIDORES MUNICIPAIS E ESTADUAIS

Paraná 247 – A senadora Gleisi Hoffmann (PT-PR) desmentiu Michel Temer nesta quarta-feira 22, durante discurso no plenário, ao dizer que é "mentirosa" a fala do presidente de que servidores municipais e estaduais não serão afetados pelas "maldades" da reforma da Previdência.

"Michel Temer se aproveitou da crise da carne para aplicar um golpe nos servidores públicos estaduais e municipais. Anunciou de última hora que a reforma ficará restrita aos servidores federais. Essa comunicação é mentirosa", disse Gleisi.



A senadora destacou em sua fala que 3.533 municípios brasileiros não têm regime próprio de previdência social, portanto, todos os servidores desses municípios estão no regime geral de previdência social, que é regulado por lei federal e mantido pelo INSS.

"Em tese ele estaria falando com os servidores de apenas 2.037 municípios que possuem regime próprio. Mas mesmo nesses municípios, convivem servidores do regime próprio e do regime geral, além de servidores temporários e comissionados", alertou a parlamentar.

"Trata-se de mais um engodo desse governo. A verdade é que Temer constatou que está perdendo a batalha da comunicação sobre os efeitos perversos da sua reforma", acrescentou a senadora. "Temer usou o discurso da autonomia dos estados para justificar seu recuo, mas na verdade está jogando a responsabilidade para os governadores, prefeitos e legislativos locais, levando a eles esse tremendo desgaste, faltando um ano para as eleições gerais", completou.

Para Gleisi, a intenção real de Temer com sua declaração é "enfraquecer o poder de mobilização população" dos brasileiros contra a reforma, "dividindo os servidores".

Mídia síria publica fotos de drone israelense abatido


Uma mídia árabe publicou fotos de um veículo aéreo não tripulado (VANT) de Israel abatido recentemente pelo sistema de defesa antiaérea da Síria nas Colinas de Golã.

O incidente ocorreu na noite da segunda-feira (20). De acordo com o canal Al-Mayadin, o sistema de defesa antiaérea síria abateu o drone de reconhecimento israelense por ele ter violado o espaço aéreo da república árabe na província Quneitra.

Nas fotografias publicadas há fragmentos do VANT Skylark com inscrições em hebraico e em inglês. Foi declarado que o seu peso de decolagem é de 7 kg e uma carga útil máxima — 1,2 kg. Estes veículos são muitas vezes utilizados por artilheiros — eles transmitem um vídeo de informações aos observadores no terreno.

Skylark é um VANT de reconhecimento tático desenvolvido pela empresa israelense Silver Arrow. Dependendo do modelo, a envergadura pode ser de até 6,5 metros e basta apenas uma ou duas pessoas para lançar este drone.

Na noite da sexta-feira (17), a Força Aérea israelense recebeu disparos do terreno depois de realizar um ataque na Republica Árabe da Síria. Em seguida, o exército sírio disse que os artilheiros conseguiram derrubar um dos aviões envolvidos no ataque. Israel, por sua vez, negou a perda do avião, e disse que um dos mísseis da Síria foi interceptado pelo sistema de defesa antimíssil israelense. O objetivo do ataque, segundo Israel, foi uma coluna com armas para os combatentes do movimento libanês Hezbollah, que lutam ao lado do presidente Bashar Assad.

Comentando o incidente, o ministro da defesa israelense, Avigdor Lieberman, disse no domingo (19) que vai continuar impedindo o fornecimento de armas para Hezbollah e ameaçou destruir sistemas de defesa antimíssil da Síria caso ela volte a abrir fogo contra alguma aeronave envolvida nesta tarefa.

Sputniknews

Bolivia llevará caso de detenidos en Chile ante CIDH


La Paz denunciará a Santiago ante la CIDH, después de que la Justicia chilena decretara prisión preventiva para los funcionarios bolivianos arrestados en Chile.

"Esta agresión la vamos a denunciar ante la Comisión Interamericana de Derechos Humanos (CIDH)", expresó el miércoles el ministro boliviano de Defensa, Reymi Ferreira.

Asimismo, sostuvo que hay un "profundo sentimiento de indignación" en el presidente boliviano, Evo Morales, así como en el Gobierno y las Fuerzas Armadas del país sudamericano, por la decisión judicial tomada el mismo miércoles en Chile contra los dos militares y los siete aduaneros detenidos el domingo en la frontera entre ambos Estados.

El Juzgado de Garantía de Pozo Almonte, en el norte de Chile, dispuso prisión preventiva para los bolivianos detenidos tras acusarlos de participar en los “delitos de robo con violencia, porte y tenencia de armas prohibidas y contrabando” en territorio chileno.

Sin embargo, La Paz sostiene que los funcionarios estaban inspeccionando unos camiones chilenos en el lado boliviano de la frontera porque tenían información de que transportaban mercancía de contrabando, cuando agentes de Carabineros intervinieron y les detuvieron.

Por su parte, el titular boliviano, tras rechazar las acusaciones de la Fiscalía chilena, insistió en que fueron los gendarmes chilenos quienes cometieron una "invasión del territorio boliviano" para "secuestrar" a los militares y aduaneros, que luchaban contra el contrabando.

Igualmente, aseguró que el Gobierno boliviano convocará a la Cruz Roja para constatar lo que considera un caso de "tortura" en el momento de la detención de los nueve implicados.

Además, consideró la decisión de las autoridades chilenas como una represalia por la demanda planteada contra Chile por Bolivia ante la Corte Internacional de Justicia (CIJ) de La Haya para exigir una negociación sobre su reclamo de una salida al océano Pacífico.

Por último, Ferreira agregó que la prisión contra sus compatriotas es una consecuencia de una "amenaza" del canciller de Chile, Heraldo Muñoz, quien informó el martes que quienes ingresen a su país “ilegalmente” irán presos.

fdd/anz/nal/HispanTv

Mueren 100 soldados saudíes en gran ofensiva de yemeníes



Las fuerzas yemeníes han acabado con la vida de al menos cien militares y mercenarios saudíes en amplias ofensivas en las zonas fronterizas.

La cadena yemení de televisión Al-Masirah afirmó el miércoles que al menos 40 uniformados murieron o resultaron heridos en un ataque de represalia lanzado por combatientes del movimiento popular yemení Ansarolá contra posiciones militares en la región saudí de Jizán, sita en el suroeste del reino árabe.

El mismo medio, que cita de manera anónima a fuentes militares sobre el terreno, agregó que en la ciudad saudí de Najran, también fronteriza, decenas de militares saudíes cayeron abatidos o fueron hechos rehenes en una emboscada tendida por las fuerzas yemeníes en el cruce de Al-Jazra.

En cuanto a la región de Asir (ubicada en el suroeste de Arabia Saudí), las unidades de misiles del Ejército yemení dispararon proyectiles contra varias bases y una concentración de mercenarios saudíes, muriendo un número indeterminado de los mismos.

Asimismo, fuerzas de los comités populares yemeníes abatieron a tiros a un guardia fronterizo e hicieron estallar dos vehículos militares en las zonas fronterizas, declaró una fuente militar a la agencia oficial yemení de noticias, SABA.

El Ejército y las fuerzas de los comités populares yemeníes afirman actuar en represalia por los incesantes bombardeos perpetrados por el régimen de los Al-Saud contra la población civil y las infraestructuras vitales en Yemen.

En marzo de 2015, Arabia Saudí lanzó una brutal ofensiva militar contra Yemen con el visto bueno de Estados Unidos y prescindiendo del permiso de la Organización de las Naciones Unidas (ONU), en un intento por restaurar en el poder al expresidente fugitivo yemení, Abdu Rabu Mansur Hadi, un fuerte aliado de Riad.

Conforme a las estimaciones de la ONU, la campaña militar saudí ha dejado más de 12.000 muertos.

mjs/anz/nal/HispanTv

"¡Ya basta de que el Estado mexicano encubra a los asesinos!"


John M. Ackerman - Actualidad RT

¡Ya basta de que el Estado mexicano encubra a los asesinos! La semana pasada en la Comisión Interamericana de Derechos Humanos, el gobierno mexicano traicionó públicamente a todos sus acuerdos con los padres de los 43 estudiantes de Ayotzinapa.

Roberto Campa declaró que la investigación de las hipótesis alternativas sugeridas por los mismos padres de familia y por el Grupo Interdisciplinario de Expertos Independientes de la misma Comisión Interamericana simplemente no había dado frutos y que el gobierno revertía a la "verdad histórica" propuesta por Jesús Murillo Karam desde enero de 2015.

Mientras, el pasado 5 de marzo, pistoleros intentaron asesinar a Santiago Ambrosio Hernández, el presidente del Comité de Víctimas por la Justicia y la Verdad 19 de junio de Nochixtlán.

Desde hace nueve meses, Roberto Campa y otros funcionarios gubernamentales han buscado comprar, intimidar y amenazar a todas las víctimas y los testigos de la brutal masacre llevada a cabo por policías federales y estatales el 19 de junio de 2016.

El Gobierno ha llegado incluso al extremo de perseguir jurídicamente al mismo ombudsman de Oaxaca, Arturo Peimbert, por su insistencia de justicia para el caso.

Campa es el subsecretario de Derechos Humanos de la Secretaría de Gobernación, pero en realidad este viejo amigo y colaborador de Elba Esther Gordillo funge como el subsecretario de 'Impunidad y Encubrimiento'.

Queda claro que mientras sigan "gobernando" los partidos del Pacto por México, jamás habrá justicia para Ayotzinapa, Nochixtlán ni ningún otro caso de violación de derechos humanos.

La única vía es la política. En lugar de seguir negociando y exigiendo justicia a las instituciones realmente existentes, tenemos que conquistar democráticamente estas instituciones para ponerlas al servicio del pueblo.