quarta-feira, 15 de fevereiro de 2017

Brasil: Jornais censurados, exército nas ruas, crise econômica, o que falta ainda?


O jornalista Ricardo Kotscho afirmou nesta terça-feira, 14, que a decisão do governo de colocar as Forças Armadas também nas ruas do Rio de Janeiro e a recente censura a reportagens sobre o conteúdo de conversa de Marcela Temer com o irmão, que podem comprometer o marido, Michel Temer, são elementos suficientes para declarar o Brasil de fato no estado de exceção.

"Censura nos jornais, algo que não era registrado desde a ditadura militar, tropas nas ruas para garantir a segurança pública, o que falta ainda para voltarmos a 1964? Entre a realidade e a fantasia, no atropelo dos fatos que são negados, imagens do passado voltam a ameaçar o futuro da nossa democracia", afirma.

Ricardo Kotscho lembra que os personagens da censura à Folha são conhecidos. "Quem pediu a censura foi o subchefe para Assuntos Jurídicos da Casa Civil, Gustavo Vale Rocha, que tem gabinete no Palácio do Planalto e já atuou como advogado particular da família Temer em outros casos. Como advogado de Eduardo Cunha, ex-presidente da Câmara que está preso em Curitiba acusado de corrupção, Rocha foi o autor de processos contra vários jornalistas. Domina bem o assunto", afirma.

"Coordenador-geral da Secretaria da Escola de Formação Jurídica do Distrito Federal, o juiz Hilmar Raposo Filho condenou, em 2014, a revista Carta Capital a pagar indenização ao ministro Gilmar Mendes, do STF", acrescenta.

Plantão Brasil

Carmen Lúcia escracha a censura de Temer: "coisas devem ser escancaradas"


Plantão Brasil - A ministra Cármen Lúcia, presidente do Supremo Tribunal Federal (STF) e do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), defendeu nesta terça-feira (14) o princípio da publicidade total na vida pública. "Não existe República possível se as coisas não estiverem escancaradas", afirmou.

Ela se manifestou em julgamento no CNJ sobre um pedido de providências em que o Sindicato dos Servidores da Justiça de Tocantins (Sinjusto) solicitava ao órgão que barrasse a publicação de informações sobre a produtividade de servidores, juízes e desembargadores do Tribunal de Justiça do Tocantins (TJ-TO).

A ministra considerou que devem ser tornadas públicas todas as informações acerca da produtividade de servidores públicos, de modo que possam ser comparadas pelos cidadãos e que os próprios funcionários públicos possam melhorar sua atuação. O entendimento dela prevaleceu no julgamento.

Cármen Lúcia divergiu do voto da conselheira Daldice Santana, que havia concordado com o pedido de providências para que as informações não fossem divulgadas, evitando assim comparações e constrangimentos pessoais aos servidores públicos e aos magistrados.

Ao se posicionar a favor da divulgação integral das informações, Cármen Lúcia usou o exemplo do STF, em que cada ministro tem publicado periodicamente quantos processos não julgados possui em seu gabinete.

"Todos aqui presentes já viram que a minha sala hoje é filmada, o que eu escrevo, como escrevo. E eu sei que estou no cargo. Se não quero participar, não devia, como disse Sócrates, sequer ter o empenho de sair de casa. Quem cuida das coisas da cidade, dá-se a público inteiramente", disse Cármen Lúcia.

Para a ministra, o princípio da publicidade na vida pública em todos os Poderes está claro na Constituição.

"A vida em público, em uma república, se faz em público", afirmou. "Desde o dia 5 de outubro de 1988, está no artigo 37 da Constituição que a administração pública direta e indireta, de qualquer dos poderes da União, dos estados, do Distrito e Federal e dos municípios, obedecerá aos princípios da legalidade, da moralidade e da publicidade. Não precisava nem dessa Lei de Transparência [Lei 12.527/2011]", acrescentou a presidente do CNJ e do STF.

EUA utilizaram urânio empobrecido na Síria


A revista Foreign Policy revelou que os Estados Unidos teriam utilizado urânio empobrecido (DU) em ataques aéreos contra carregamentos de petróleo em áreas controladas pelo grupo terrorista Daesh na Síria.

Sputnik News

Embora menos radioativo que o urânio em estado natural, esse isótopo também é capaz de causar uma série de problemas de saúde em humanos, afetando o sistema reprodutivo, o desenvolvimento do feto, abortos e deformações em bebês, além de câncer.De acordo com a publicação, esses bombardeios norte-americanos ocorreram no final de 2015, em duas ocasiões, depois de Washington ter se comprometido a não utilizar esse tipo de substância química nos territórios iraquiano e sírio.

Em entrevista à Foreign Policy, o major Josh Jacques, porta-voz do Comando Central dos EUA (CENTCOM), confirmou esses ataques, explicando que, nos dias 16 e 22 de novembro daquele ano, fuzis de 30mm da Força Aérea dispararam projéteis contendo DU, destruindo cerca de 250 veículos em uma região desértica do leste da Síria. Não foi possível confirmar, no entanto, se havia áreas povoadas próximas ao local dos bombardeios.

Em 2003, o Exército dos EUA fez uso abundante de armamentos reforçados com urânio empobrecido durante a invasão do Iraque, provocando grande pavor entre os civis e indignação nos mais altos escalões do governo local. Em um relatório divulgado pelas Nações Unidas em 2014, Bagdá expressou “profunda preocupação com os efeitos nocivos” desse material, solicitando que a ONU realizasse um estudo completo sobre as consequências do emprego militar do DU. Esse estudo ainda não foi concluído.

Pentágono informa de ‘incidentes’ entre USS Porter y cazas rusos


El portaviones estadounidense USS Porter navega en las aguas del océano Atlántico

El Pentágono ha informado este martes de incidentes ‘inseguros’ entre el portaviones estadounidense USS Porter y cazas rusos en el mar Negro.

“El USS Porter se comunicó con todos los aviones pero no obtuvo respuesta”, ha dicho el capitán Danny Hernández, portavoz del Mando Europeo de Estados Unidos.

Hernández ha detallado que los incidentes se produjeron el pasado 10 de febrero, cuando los aviones de combate rusos SU-24 volaban muy rápido y el IL-38 iba a poca altura sobre el USS Porter.

El militar norteamericano ha acusado a los pilotos rusos de llevar a cabo una acción “poco profesional”, pues este tipo de conducta podría haber provocado “un accidente”.

Una fuente estadounidense, bajo condición de anonimato, precisa que el incidente más peligroso implicó a un solo Sujoi SU-24 que se acercó demasiado al USS Porter.

“Incidentes como este son preocupantes porque una mala comunicación podría convertirse en un accidente o un error de cálculo”, ha advertido por su parte el teniente coronel David Faggard, otro portavoz del Mando Europeo de EE.UU.

No es la primera vez que hay fricciones entre efectivos de Estados Unidos y Rusia, aunque esta es la primera ocurrida desde que Donald Trump se convirtió en presidente estadounidense. En abril de 2016 dos aviones de guerra rusos que simulaban un ataque pasaron cerca de un destructor estadounidense en el mar Báltico.

Durante la campaña electoral, Trump sugirió que tales incidentes muestran “lo bajo que hemos caído, que pueden jugar con nosotros de esa manera”, e insistió en que el presidente ruso, Vladimir Putin, debía ser advertido en una conversación telefónica para que pusiera fin a esos juegos, y en el caso de que continuaran dichos vuelos, debían dispararles.

zss/fdd/nii/HispanTv

Tribunal Constitucional de España anula el referéndum de Cataluña



El Tribunal Constitucional de España ha anulado una resolución del Parlamento de ‎Cataluña para convocar un referéndum de independencia en 2017.‎

La resolución aprobada el 6 de octubre de 2016, y suspendida cautelarmente por el Alto Tribunal en el pasado mes de diciembre, ha sido anulada definitivamente este martes por el Tribunal Constitucional español, que, de nuevo, ratifica la ilegalidad del referéndum catalán de independencia.

El Tribunal también ha advertido a las autoridades catalanes, entre ellas al presidente Carles Puigdemont y a la presidenta del parlamento, Carme Forcadell, de que si incumplen lo establecido, pueden incurrir en responsabilidades.

La citada resolución instaba al Gobierno catalán a celebrar el próximo mes de septiembre como “muy tarde” un referéndum independentista en esta rica región del noreste de España, que cuenta con 7,5 millones de habitantes.

No obstante, los dirigentes independentistas de Cataluña han avisado esta misma jornada de que la decisión del Tribunal Constitucional no afectará la resolución del Gobierno catalán de convocar dicho referéndum.

"No hay ninguna resolución de ningún tribunal que pueda modificar eso que forma parte de un planteamiento tan sólido y tan democrático como hacer un referéndum", ha afirmado el portavoz del Gobierno catalán, Neus Munté, en declaraciones recogidas por el diario La Razón.

El Gobierno español señala que no permitirá que se celebre un referéndum independentista en Cataluña, no obstante los responsables catalanes han asegurado que se celebrará en 2017 “de manera indefectible” y que bastará el 50 % más uno de los votos a favor para declarar la autodeterminación de forma unilateral.

myd/fdd/nii/HispanTv

Al-Qaeda ejecuta a 150 ‘rebeldes’ en el noroeste de Siria


Combatiente de Yund al-Aqsa ondea la bandera de este grupo terrorista en la ciudad siria de Hama, 10 de octubre de 2016.

Un grupo terrorista filial de Al-Qaeda ha ejecutado a más de 150 ‘rebeldes sirios’ en las provincias de Idlib y Hama, ambas en el noroeste de Siria.

"El grupo terrorista Yund al-Aqsa, en sus cárceles en Idlib y Hama, ha ejecutado a más de 150 ‘rebeldes’ armados que estaban en su poder", han informado este martes medios sirios.

La agrupación extremista ha difundido en las redes sociales los nombres de los ‘rebeldes’ ejecutados, la mayoría operaba en las filas del grupo Yaish al-Nasr, vinculado al denominado Ejército Libre Sirio (ELS). Varios de los combatientes asesinados también militaban en las filas del movimiento Ahrar al-Sham.

Actualmente en Idlib se registran enconados enfrentamientos entre los grupos terroristas y los llamados rebeldes debido, según las fuentes, a las permanentes discrepancias y rivalidad entre ambas bandas armadas por un mayor control de la localidad de Idlib, principal feudo de los grupos ‘rebeldes’ respaldados por el Occidente después de que el Gobierno sirio liberara la ciudad norteña de Alepo.


La lucha territorial provoca frecuentes enfrentamientos entre los grupos armados, y en consecuencia, bajas en sus filas y un progresivo debilitamiento.

El lunes unos 50 terroristas murieron y más de 100 resultaron heridos en los enfrentamientos registrados entre Yund al-Aqsa y Tahrir al-Sham en las afueras de la ciudad de Jan Tuman —situada a unos 10 kilómetros de la provincia noroccidental de Alepo— y las aldeas adyacentes.

Un comandante ‘rebelde’ sirio dijo desde Turquía que Yund al-Aqsa ha demostrado recientemente ser una rama del grupo terrorista EIIL (Daesh, en árabe). El comandante, que habló bajo condición de anonimato por miedo a las represalias, dijo que los milicianos de Yund al-Aqsa habían atacado varias zonas controladas por los ‘rebeldes’ y asesinado a un número de estos, lo que devino en posteriores y brutales combates.

mkh/fdd/nii/HispanTv

Rohani busca poner fin al derramamiento de sangre en Oriente Medio


El presidente de Irán, Hasan Rohani, se despide antes de partir a Omán y Kuwait, 15 de febrero de 2017.

El presidente de Irán, Hasan Rohani, ha aseverado que la República Islámica jamás ha tratado de apoderarse de un Estado o entrometerse en sus asuntos internos.

“La República Islámica de Irán nunca ha pensado en invadir un país, ni intervenir en los asuntos internos de otros países, ni en imponer sus creencias religiosas y políticas a los demás”, ha afirmado este miércoles el mandatario iraní.

En sus declaraciones emitidas en el aeropuerto rumbo a Omán y Kuwait para realizar una visita de un día de duración, Rohani ha recordado que la política de Irán se basa en la buena vecindad y siempre ha cooperado con las naciones vecinas e islámicas.

Asimismo, ha indicado que en su primer viaje a estos dos Estados del Golfo Pérsico intenta estrechar los lazos bilaterales, así como abordar temas regionales. Sufrimos las consecuencias de una región inestable, ha lamentado Rohani, para luego expresar que discutirá sobre la crisis en Siria e Irak y sobre todo la agresión a Yemen, a fin de acabar con el derramamiento de sangre en dichos países.

Por otra parte, el dignatario iraní ha reiterado la importancia del Golfo Pérsico, mientras ha insistido en la cooperación de los países regionales para establecer la seguridad de la zona.

Los países regionales, ha proseguido, están bien preparados para establecer la paz en el Golfo Pérsico, por lo tanto, la presencia de los extranjeros no tiene ningún beneficio, e incluso perjudicará a la zona puesto que ellos buscan sus propios intereses.

Ha insistido también en la unidad entre los musulmanes en los momentos que las potencias mundiales tratan de crear ‘falsas divisiones’ entre los chiíes y suníes, ‘comunidades que desde hace cientos de años han convivido con fraternidad’.

Tanto la iranofobia como la islamofobia son frutos de la intervención extranjera, “nosotros buscamos estrechar lazos en toda la región y nuestro objetivo final es más estabilidad y seguridad, así como el desarrollo de todos los Estados regionales”, ha culminado.

La visita del presidente iraní se realiza por invitación oficial del rey de Omán, el sultán Qabus bin Said Al Said, con quien mantendrá una reunión a puerta cerrada. Luego hará una visita oficial a Kuwait, donde tiene programado entrevistarse con el emir kuwaití, el sheij Sabah Al-Ahmad Al-Yaber Al Sabah, y otras autoridades.

bhr/ktg/tmv/msf/HispanTv

Ley de Seguridad Interior: "El Gobierno de México está a punto de dar un autogolpe de Estado"


Después de poco más de 10 años del comienzo de una guerra abierta contra el narcotráfico en México, una legislación está a punto de ser aprobada para legalizar el actuar de las Fuerzas Armadas en tareas de seguridad pública.

"Autogolpe de Estado": así calificó la politóloga Denise Dresser a la llamada 'Ley de Seguridad Interior' durante una conferencia de prensa que reunió a un nutrido grupo de organizaciones de la sociedad civil y académicos de México.

Las organizaciones, entre las que se encuentra Amnistía Internacional, advirtieron que, de aprobarse la Ley de Seguridad Interior, el Ejército tendría "carta abierta" para realizar tareas de fiscalía, detenciones e inteligencia, además de usar "cualquier método de recolección de información".

Antecedentes

Desde hace 10 años, el Ejército se ha visto envuelto en polémicas como la matanza del pueblo mexiquense de Tlatlaya en el 2014. También existen sospechas de que tuvo conocimiento en todo momento de la desaparición el mismo año de 43 estudiantes de la normal rural de Ayotzinapa, un caso que conmocionó a México.

En la investigación periodística cadenademando.org, hay un análisis de las 34 recomendaciones que la Comisión Nacional de Derechos Humanos de México (CNDH) ha hecho al Ejército desde el 2007 hasta la fecha. En las recomendaciones hay evidencia de que el 94% las autoridades militares intentaron evadir su responsabilidad. Y que en 18 casos de agresiones, el Ejército alteró escenas del crimen, a veces sembrando armas, en otras exhumando cuerpos de víctimas.

José Guevara, de la Comisión Mexicana de Defensa y Promoción de los Derechos Humanos (CMDPDH), agregó que, del 2006 al 2014, las Fuerzas Armadas detuvieron arbitrariamente a 64.000 ciudadanos. Además, reveló cifras de la Comisión Nacional de Derechos Humanos del 2006 al 2011: se acumularon 390 quejas por desaparición forzada a manos del Ejército en este organismo.

También contó que ante la Fiscalía de México existen 1.273 denuncias contra las Fuerzas Armadas por torturas como golpes con armas de fuego en el rostro para confesiones, violación sexual, toques eléctricos y asfixia con bolsas de plástico.

Consecuencias

La semana pasada, las imágenes de un helicóptero artillado de la Marina de México disparando en un barrio residencial del estado de Nayarit en plena noche recordaron escenas de guerra de Siria e Irak. Si bien la Marina de México abatió a 'El H1', líder del cartel de los Beltrán Leyva, durante todos los enfrentamientos murieron otras 15 personas. Como no existe una investigación independiente sobre el caso, no se sabe si todas las personas abatidas tenían que ver con el capo o no.

En octubre del 2016, el poderoso general Salvador Cienfuegos, secretario de Defensa Nacional, habló del cansancio de los militares por estar en las calles. "El marco jurídico pregúntenselo a los legisladores, no a mí; yo no hago leyes", habría dicho en ese entonces.

El dictamen final de la Ley de Seguridad Nacional es desconocido por legisladores de partidos opositores, los cuales propusieron que el tema se discutiera de manera más amplia este miércoles 15 de febrero, informó el semanario 'Proceso'.

"En lugar de regresar a los soldados, el Gobierno permite la cuartelización del país", concluyó Dresser.

Académicos y activistas también advirtieron que, ante el escenario generalizado de asesinatos y la aparición de fosas en México, la nueva ley blindaría al Ejército para evitar que soldados puedan ser llamados a cuentas conforme a las leyes nacionales e incluso internacionales.

Santiago Aguirre, subdirector del Centro Miguel Agustín Pro de Derechos Humanos, advirtió que el concepto de "seguridad interior" que propone la nueva ley diluye la frontera entre la seguridad nacional y la seguridad pública; una característica de los "regímenes autoritarios".

El debate más importante en décadas

Alejandro Madrazo, del programa de política de drogas del Centro de Investigación y Docencia Económicas calificó el debate en torno a la Ley de Seguridad Interior como "una de las decisiones más importantes en décadas".

Urgió que la legislación se haga conforme a los datos disponibles, pues los operativos conjuntos entre Policía y Ejército durante la presidencia de Felipe Calderón dispararon los homicidios en el país: de 8 por cada 100.000 habitantes a 24 por cada 100.000 habitantes.

"Muertes que no se investigan. Se les descarta como sicarios porque supuestamente andan en malos pasos", denuncia.

El académico recomendó: "Si el gobierno civil se rinde, el aparato castrense se expandiría y cada vez más funciones pasarían a órganos militares".

José Guevara de la CMDPDH advirtió que, con la nueva ley, toda información interior generada por el combate al crimen organizado tendría la etiqueta de 'clasificada' por motivos de seguridad nacional, es decir, conservaría un candado para evadir las leyes de acceso a la información de México.

"Ya son diez años de esta política que ha fomentado, tolerado y formado estas violaciones de derechos humanos: estamos ante un escenario catastrófico para el país", advierte.

Al-Dabi Olvera - Actualidad RT

"Es nuestra tierra": Moscú afirma que Crimea no será "devuelta" a Ucrania


"No devolvemos nuestros territorios", ha afirmado la portavoz del Ministerio de Asuntos Exteriores de Rusia, María Zajárova, en respuesta a las declaraciones de la Casa Blanca sobre Crimea.

"No devolvemos nuestros territorios. Crimea es territorio de la Federación de Rusia", ha señalado la portavoz del Ministerio de Asuntos Exteriores, María Zajárova, durante una rueda de prensa, informa RIA Novosti. Sus palabras son respuesta a unas declaraciones de la Casa Blanca sobre Crimea realizadas este martes.

El secretario de prensa de la Casa Blanca, Sean Spicer, había afirmado que el presidente estadounidense Donald Trump espera que "el Gobierno ruso reduzca la intensidad de la violencia en Ucrania y devuelva Crimea".

Tras el referéndum celebrado en marzo de 2014 se produjo la reunificación de Crimea con Rusia. En el plebiscito, el 96,77% de la población apoyó la incorporación. Sin embrago, Ucrania no reconoce la soberanía rusa sobre la Península.

El presidente de Rusia, Vladímir Putin, ha recordado en varias ocasiones que "hay que respetar la decisión" de los residentes de Crimea y "no ajustar el derecho internacional y los principios democráticos a los intereses geopolíticos".

Actualidad RT

terça-feira, 14 de fevereiro de 2017

Hezbolá sobre Trump: Es bueno tener un ‘tonto’ en la Casa Blanca



Seyed Hasan Nasrolá ha afirmado este domingo que el Movimiento de Resistencia Islámica de El Líbano (Hezbolá) e Irán apoyan el alto el fuego en Siria.

“Hezbolá e Irán apoyan el alto el fuego, la reconciliación y el arreglo político en Siria, mientras que algunos Estados árabes siguen respaldando la opción militar”, ha manifestado el secretario general de Hezbolá.

Así, ha arremetido contra algunos medios de comunicación árabes, los cuales acusan a su movimiento de rechazar el cese el fuego en Siria que fue aprobado durante las negociaciones en Astaná (capital de Kazajistán) sobre la crisis en Siria.

En las declaraciones hechas durante una ceremonia celebrada en la ciudad de Baalbak (sur de El Líbano), ha recalcado que Hezbolá está trabajando con el Gobierno de Damasco a fin de encontrar una vía para acabar con la crisis humanitaria en las ciudades sirias.

Además, Seyed Hasan Nasrolá ha rehusado tajantemente los informes de que Hezbolá y Damasco buscan cambios demográficos en Siria, y ha asegurado que tales acusaciones están apuntadas a incitar los sentimientos religiosos y tribales del pueblo sirio contra el eje Hezbolá-Damasco.

A continuación, ha considerado que la liberación de Alepo (noroeste de Siria) por parte de las fuerzas sirias y sus aliados ha ayudado significativamente a los sirios para que se encaminen hacia la reconciliación nacional y el fin del conflicto armado, razón por la cual los funcionarios y opositores sirios se sentaron en la mesa de diálogo en Astaná.

Tras reconocer como positivo el cambio de posturas de Turquía respecto a Siria, ha dicho que gracias a la resistencia de los sirios, la crisis en este país árabe está en su última fase, para después subrayar que el territorio sirio pronto será liberado de la presencia de los terroristas takfiríes.

Para acabar, ha descartado las amenazas lanzadas por el nuevo presidente de EE.UU., Donald Trump, al asegurar que Hezbolá no solo no estaba preocupado por el advenimiento de un presidente “tonto” en la Casa Blanca, sino que lo consideró como una buena noticia para los oprimidos del mundo, porque “Trump reveló la verdad que está escondida detrás del Gobierno racista y conspirador de Estados Unidos contra nuestros pueblos”.

zss/ktg/tqi/rba/HispanTv

Novos depoimentos confirmam que triplex não é de Lula


O famoso caso do "triplex de Lula", manipulado pela imprensa para tentar evitar a candidatura de Lula a presidente em 2018, está sendo desmontado dia a dia.
Confira a seguir nota do advogado do ex-presidente Lula, Cristiano Zanin Martins:

Nota

O depoimento de Adriano Claudio Pires Ribeiro, que advogou para a OAS Empreendimentos, de março de 2007 a dezembro de 2013, resumiu a operação financeira estruturada para a construtora assumir a finalização de alguns dos empreendimentos da Bancoop, mostrando que a decisão foi racional - e não política-, fruto do plano de crescimento que previa entrar em São Paulo, maior polo de negócios do País.

A análise da viabilidade jurídica para a assunção dos empreendimentos da Bancoop foi feita por dois renomados escritórios de advocacia, lastreando a operação, que se mostrou rentável, em total oposição à linha da acusação do Ministério Público Federal, na ação do chamado triplex do Guaruja. Ribeiro foi um dos 6 depoentes ouvidos hoje (13/2) na 13ª Vara Criminal Federal de Curitiba.

Seu depoimento corroborou a informação dada pelo advogado Pedro Dallari a respeito do fato de D. Marisa Leticia, recém-falecida, não ter feito a opção pela OAS, quando da instauração da ação pelo Ministério Público Estadual. Esse é um dos aspectos que o MPF julgava importante na acusação. Ribeiro desmontou a tese. Relatou que a OAS não tinha ingerência sobre esses casos, que a decisão era aguardar, até porque a construtora já havia, necessariamente, por exigência comercial, obtido 90% de aceite dos demais optantes, garantindo a saúde financeira do empreendimento. A relação jurídica desses cooperados era com a Bancoop e eles tinham inclusive o direito de optar por receber de volta o valor investido.

Esse depoimento se soma a outros já prestados para mostrar que é fantasiosa a acusação do Ministério Público Federal de que D. Marisa teria comprado uma cota da Bancoop, em 2005, já sabendo que a OAS iria assumir o empreendimento Mar Cantabrico (atual Solaris), em 2009, e iria lhe entregar uma unidade diversa daquela relacionada à sua cota e às contribuições por ela realizadas.

Genésio da Silva Paraíso, engenheiro que está na OAS empreendimentos desde 2010, também prestou depoimento. Ele cuidou dos contratos e dos pagamentos feitos à Talento, empresa que em 2014, mais de três anos depois de Lula ter deixado a Presidência, fez a reforma na unidade 164-A do edifício Solaris. Paraiso afirmou que o contrato seguiu procedimento padrão, com transferências bancárias claras. Afirmou que essa unidade 164-A constava como estoque da OAS Empreendimento e que as reformas e melhorias foram feitas quando Lula surgiu como potencial cliente da empresa. Disse igualmente nunca ter ouvido falar de um caixa geral de propinas, destinado a fazer pagamentos ao ex- Presidente.

A audiência de hoje ouviu também o ex-Presidente da Petrobras José Sergio Gabrielli ( 2005 a 2012), e o ex-governador da Bahia, ministro do Trabalho e Emprego e Relações Institucionais do governo Lula e atual secretário de Desenvolvimento Econômico, Jaques Wagner, por nós arrolados no processo de defesa de Luiz Inácio Lula da Silva e de D. Marisa.

À exemplo do ex-Presidente Fernando Henrique Cardoso (9/2), Gabrielli e Wagner, em seus depoimentos, mostraram que a ampliação da base aliada parlamentar no governo Lula seguiu exatamente os mesmos parâmetros de outros governos. Segundo Jaques Wagner, os parlamentares tendem a estar debaixo de um "guarda chuva de popularidade", por isso a adesão ao governo Lula. Citou o próprio exemplo de quando foi eleito governador da Bahia, quando diversos parlamentares, que até então estavam ligados à oposição, aderiram ao seu governo.

O ex-Presidente Gabrielli afirmou que a Petrobras teve um crescimento exponencial durante o governo Lula e que a Laja Jato comprometeu a operação e a saúde financeira da empresa. Afirmou que a companhia, após a venda das ações em 2000, apurou seus mecanismos de controle, dispondo de um Conselho de Administração, auditoria interna e externa, ouvidoria e segurança interna. Disse que a ouvidoria recebeu 17 mil denúncias no seu período e tanto ali quanto nos diversos relatórios de auditoria não foi detectado qualquer esquema de corrupção, porque os corruptores operaram na margem das práticas de segurança, considerando que eram profissionais técnicos de nível, conhecedores dos processos, até então tidos de reputação ilibada.

Gabrielli justificou a substituição do ex-Diretor Nestor Cerveró por Jorge Zelada como decorrência de uma decisão estratégica de rever a operação da área internacional da Petrobras, tomada no âmbito do Conselho de Administração.

Cristiano Zanin Martins

ROMBO DE TEMER EM 2018 SÓ NÃO SERÁ PIOR QUE O DA VENEZUELA


O rombo nas contas do setor público brasileiro só perderá para o deficit da Venezuela entre 2015 e 2018. A conclusão é de estudo inédito do Credit Suisse, com dados de 68 países; sem conseguir aumentar a arrecadação, nem mesmo o arrocho nos gastos públicos imposto por Michel Temer será suficiente para evitar esse cenário; esta segunda-feira (13), a agência Fitch alertou para o risco de rebaixamento da nota soberana de crédito do Brasil caso o governo não adote medidas extras para conter a expansão da dívida pública; pelo cálculo do banco, se nenhum ajuste, via aumento de receita, for feito, o deficit nominal (diferença entre receitas e despesas) do Brasil será de 9,5% do PIB (Produto Interno Bruto), em média, entre 2015 e 2018

Brasil 247 - O rombo nas contas do setor público brasileiro só perderá para o deficit da Venezuela entre 2015 e 2018. A conclusão é de estudo inédito do Credit Suisse, com dados de 68 países. Sem conseguir aumentar a arrecadação, nem mesmo o arrocho nos gastos públicos imposto por Michel Temer será suficiente para evitar esse cenário. Nesta segunda-feira (13), a agência Fitch alertou para o risco de rebaixamento da nota soberana de crédito do Brasil caso o governo não adote medidas extras para conter a expansão da dívida pública. Pelo cálculo do Credit Suisse, se nenhum ajuste, via aumento de receita, for feito, o deficit nominal (diferença entre receitas e despesas) do Brasil será de 9,5% do PIB (Produto Interno Bruto), em média, entre 2015 e 2018.

As informações são de reportagem de Erica Fraga e Mariana Carneiro na Folha de S.Paulo.

"Projeções do FMI (Fundo Monetário Internacional) indicam que, no caso venezuelano, o número será de 24,7% do PIB, no mesmo período.

Países que estiveram a ponto de quebrar recentemente, como Grécia, Espanha e Portugal, não encontram um deficit tão alarmante quanto o brasileiro.

Com a trajetória de gastos prevista pelo banco, a dívida chegará a 99% do PIB em 2024. Essa projeção considera saída da recessão em 2017 e expansão média de 2% ao ano nos dez anos seguintes."

Rio: estamos sob intervenção; quando estaremos em guerra?


Fernando Brito - Tijolaço

O Rio de Janeiro, a rigor, já não tem um governo.

Está sob um tipo absolutamente covarde de intervenção federal, que não se assume, apenas, mas que deixa o cadáver político-administrativo e econômico de Luiz Fernando Pezão receber a surra diária da crise contra a qual não pode reagir e já não tem comando algum.

A “novela” do apoio do Governo Federal, anunciado por Henrique Meirelles no dia 11 de janeiro, ainda é uma promessa, à qual o Supremo Tribunal Federal – mas que diabos “acordos” financeiros entre a União e um Estado da Federação precisam ser intermediados pelo STF, se forem legais? – acaba hoje de adiar por mais um mês o (talvez) desfecho.

O Judiciário se junta ao Executivo na irresponsabilidade: se há solução, por que adiá-la?

Por enquanto, só o que vamos receber são tropas do Exército, posto a desempenhar o papel de polícia, que ameaça não ser mais exercido pela polícia estadual: a polícia civil já parou e a militar vive uma semiparalisia.

O governador do Estado, que já tinha sido afastado por um câncer de exercer o mando real, virou um mulambo, que não tem autoridade política para nada: foi obrigado pelo Governo Federal a entregar a Companhia de Água e Esgotos como carniça da privatização e não tem força para fazer descer goela abaixo de uma Assembléia abaixo da crítica os remédios mais que amargos que lhe exigem.

Talvez o que ainda o mantenha no cargo – que a Justiça Eleitoral já ensaiou lhe tomar – seja o fato de que, sem o mandato, a engrenagem que está moendo – com “méritos” de sobra – Sérgio Cabral o esmague de vez. Ou alguém tem dúvidas de que, sem a imunidade que lhe dá o cargo, ele vai ser mais um personagem da pirotecnia policial-judicial?

O Rio de Janeiro, um estado que sempre esteve na mira do poder econômico por sua eterna insubordinação política, está literalmente ajoelhado diante do governo central e isso vai piorar nos próximos dias.

Não há possibilidade de manter o Exército como responsável por toda a segurança no Estado, que não se compara em tamanho à região da Grande Vitória. É bem diferente de intervenções pontuais, localizadas, onde a concentração de um grande número de militares intimida e dá algum resultado.

A PM já deixou de funcionar normalmente e é evidente que há muita gente apostando no agravamento da situação para forçar uma “solução” para uma administração que já não tem futuro.

Por incrível que pareça, até agora, só a criminalidade está cooperando para que tudo não degringole, porque se há o poder de fogo e a coordenação que tanto se alardeia no tal “crime organizado”, não há dúvidas que teriam condição de fazer aqui tanto ou mais que o PCC fez, no passado, em São Paulo.

E se o fizer, com o Exército encarregado de manter a ordem, as consequências institucionais são imprevisíveis.