quinta-feira, 26 de janeiro de 2017
Brasileiro preso na Ucrânia está sendo torturado
Sputniknes com redação - O cidadão brasileiro Rafael Marques Lusvarghi combateu entre setembro de 2014 e novembro de 2015 nas fileiras do exército da República Popular de Donetsk e foi preso em Kiev em outubro de 2016. Recentemente, na mídia apareceram relatos de ele ter sido torturado pelos outros prisioneiros.
Assim, o jornal russo Vzglyad, alegando relatos de ativistas, informou sobre torturas morais e físicas infligidas a Lusvarghi. Porém, a autenticidade destes relatos parecia duvidosa e a Sputnik Brasil resolveu fazer uma investigação.
Em primeiro lugar, a Sputnik Brasil contatou a Assessoria de Imprensa do Ministério das Relações Exteriores do Brasil para esclarecer a situação.
A primeira resposta foi meio formal:
“O Setor Consular da Embaixada do Brasil em Kiev tem acompanhado o caso do brasileiro Rafael Marques Lusvarghi desde sua detenção por autoridades ucranianas.
Representantes da Embaixada realizaram visitas consulares ao local de detenção, prestando-lhe a assistência consular cabível e averiguando suas eventuais necessidades de apoio. Ademais, os agentes consulares… estabeleceram contato com o advogado de Lusvarghi no Brasil e com seu defensor público ucraniano. Foi-lhe também entregue carta com mensagens de seus familiares e amigos no Brasil e material literário brasileiro.
Nas visitas, Rafael Lusvarghi indicou aos agentes consulares não ter queixas do tratamento recebido pelas autoridades ucranianas, que está tendo acesso a alimentação de qualidade e que não foi submetido a maus tratos ou a trabalhos forçados.”
A Sputnik Brasil perguntou quando foi realizada a última visita devido ao caráter muito recente das publicações. Já essa resposta foi mais natural e menos formal:
“A Embaixada do Brasil em Kiev logrou entrar em contato na tarde de hoje, 25 de janeiro, com o defensor público ucraniano do senhor Lusvarghi, que confirmou que o nacional brasileiro preso não teria sofrido nenhuma agressão física. Foi solicitado pelo Setor Consular da Embaixada às autoridades ucranianas nova visita ao preso brasileiro, para verificar sua integridade moral, física e psicológica.”
Porém, o Itamaraty se absteve a responder quando foi realizada a última visita consular a Lusvarghi.
Falamos também com Raul Athaide, amigo e antigo camarada de Rafael no batalhão Viking da República Popular de Donetsk, que combateu em Donbass entre abril e novembro de 2015.
Infelizmente ele não pôde nem confirmar nem descartar os relatos sobre torturas.
“Estamos sem nenhuma informação sobre o Rafael desde que ele foi preso no aeroporto de Kiev”, respondeu.
Já o advogado brasileiro de Lusvarghi, Daniel Eduardo Candido, em resposta ao pedido de comentário por parte da Sputnik Brasil, disse que também não dispõe de dados definitivos.
“Nosso contato com o brasileiro [Rafael Marques Lusvarghi] é quase zero. Encontramos muitas dificuldades para ter acesso a ele. Não posso afirmar se ele está ou não sendo maltratado”, escreveu.
O advogado também contou à Sputnik que tentou buscar auxilio junto ao Comitê Internacional da Cruz Vermelha e ao setor Consular da Embaixada do Brasil em Kiev.
“Afora isso, buscamos inúmeras vezes informações e ajuda para o brasileiro acusado junto às autoridades brasileiras e internacionais, todavia, sem o êxito esperado”, resumiu.
Detenção no aeroporto de Kiev
Entretanto, Raul contou à Sputnik Brasil os detalhes do regresso de Rafael à Ucrânia que acabou na sua detenção. Raul disse que o seu camarada estava procurando trabalho no Brasil (antes de partir para o leste da Ucrânia, Rafael era professor de idiomas), mas não conseguiu.
“O Rafael acabou voltando à Ucrânia depois de receber uma proposta de emprego de uma empresa privada, com sede em Londres, empresa de segurança de navios, Omega, essa empresa manteve conversas com o Rafael por e-mail… O emprego oferecido ao Rafael era para fazer a segurança de navios, partindo de Odessa com o destino ao Sri Lanka. As conversas entre o Rafael e a empresa Omega se estenderam até o dia que a empresa enviou ao Rafael os tickets de viagem. O Rafael embarcou em São Paulo — Brasil, fez uma escala em Istambul — Turquia, e depois desembarcou em Kiev — Ucrânia, onde foi preso pelo Serviço Secreto ucraniano…”, disse.
Raul conta que avisou o seu camarada sobre o perigo de passar pelo território ucraniano.
“Ele disse que a empresa de segurança deu garantias para ele de que nunca aconteceria nada com ele”, confessa o antigo camarada de Rafael.
Porém, Raul acredita que foi a empresa que passou os dados sobre Lusvarghi ao Serviço de Segurança da Ucrânia e que isso foi uma armadilha desde o início.
Acusações
Rafael Marques Lusvarghi foi acusado de criação de organização terrorista ou grupo terrorista, de acordo com o artigo 258-3 do Código Penal da Ucrânia, informa a emissora BBC Ucrânia.
Porém, Raul Athaide descarta estas acusações:
“O Rafael está sendo acusado de terrorismo, crimes de guerra e estupro contra ucranianas, eu estive na frente de guerra durante o ano de 2015 [desde abril] e posso afirmar que essas acusações são falsas! O Rafael nunca planejou nenhum ato de terrorismo ou crimes ou estupro contra o povo ucraniano! O Rafael é um cidadão brasileiro sem nenhum problema com a justiça brasileira! Desde que voltamos do conflito na Ucrânia, em novembro de 2015, o Rafael esteve procurando emprego no Brasil, sem nenhuma atividade irregular, não tem passagem nenhuma pela Justiça do Brasil.”
Tribunal
O tribunal condenou o cidadão brasileiro a 13 anos de prisão em 25 de janeiro deste ano, diz a BBC Ucrânia alegando a Procuradoria de Kiev. O tribunal considerou Lusvarghi culpado de criação de organização terrorista e confiscou os seus bens. A procuradoria afirma que ele participou de combates em Debaltsevo e no aeroporto de Donetsk. Além disso, ele recrutou estrangeiros às fileiras dos milicianos independentistas, afirma a investigação ucraniana.
O defensor público local de Lusvarghi se absteve aos comentários oficiais na conversa com a Sputnik Brasil, mas disse que seria satisfatório se o brasileiro fosse em breve trocado no âmbito do acordo de troca de prisioneiros de guerra entre a Ucrânia e as repúblicas populares de Donetsk e Lugansk, contudo referiu não saber se e quando isto vai acontecer.
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CAMPANHA PELA LIBERTAÇÃO DE RAFAEL COMEÇA EM CURITIBA
Na próxima segunda-feira o Movimento Democracia Direta do Paraná lança campanha pela libertação de Rafael Lusvarghi através de cartazes, artigos, matérias na imprensa e na internet.
Para Fernando Marques do MDD-PR a "prisão e tortura de Rafael, patrocinadas pelo governo ucraniano, é uma afronta ao povo brasileiro e vamos divulgar este fato no Brasil e no exterior".
"Ele foi lutar pela libertação de Donetsk por sentimento de solidariedade internacional, jamais como mercenário (como a maioria dos combatentes do Estado Islâmico), e por isso merece o nosso respeito e admiração", finalizou Fernando.
quarta-feira, 25 de janeiro de 2017
El espía “mendigo” que cooperó en la liberación de Alepo
Una nueva historia sobre un espía sirio que actuó en la ciudad de Alepo en contra de los terroristas acaba de ver la luz.
Según fuentes de la oposición siria, recogidas por el sitio Sham Times, la presencia de oficiales de inteligencia sirios fue común en los barrios del Este de Alepo bajo diferentes coberturas durante la ocupación de los terroristas.
Uno de estos oficiales, cuyo nombre no cita la agencia, operó bajo la cobertura de un mendigo con problemas mentales. Este “mendigo” caminaba por las calles de la ciudad con una bolsa a la espalda. Él llevaba ropas raídas y el pelo largo y parecía una persona incapacitada por razones mentales.
Los militantes hablaban y reían con él cada día y él visitaba regularmente sus centros. Él veía y oía allí valiosas informaciones de inteligencia sobre los terroristas y sus posiciones. Él fue incluso herido en un ataque de la artillería siria como resultado de estar situado cerca de las posiciones de los terroristas en el Este de Alepo.
Él transmitía luego al Ejército y la aviación siria datos precisos acerca de la situación de las posiciones de los militantes y sobre el estado y moral de estos últimos.
Cuando la batalla terminó, él se situó en un punto de control y fue capaz de identificar allí a varios militantes y comandantes de los grupos, que fueron arrestados, para asombro y consternación de estos últimos que no podían sospechar que “el mendigo” fuera en realidad un agente de la Inteligencia siria.
Conocedores de que existían numerosas fugas de información, debido a los precisos ataques sirios a sus posiciones, los militantes de Alepo culparon a varios periodistas de enviar información al Estado sirio.
Al Manar Tv
Congresso dos EUA tenta precaver início de guerra nuclear por iniciativa de Trump
Congresso norte-americano apresentou projeto de lei intitulado "restrição de uso primordial de bomba nuclear" que deve reduzir o risco de conflito com outros países.
"Essa lei vai proibir iniciativa de Trump de realizar ataque nuclear primordial sem declaração de guerra pelo Congresso. O problema de ‘uso preventivo' tornou-se criticamente importante agora que o presidente, Donald Trump, tem direito de iniciar uma guerra nuclear a qualquer momento", explicou um dos autores do projeto de lei e senador do partido Democrata, Edward Markey.
Segundo ele, agora, o presidente dos EUA tem direito de ser o primeiro a usar bomba nuclear, relembrando que Trump já mencionou repetidamente essa possibilidade para combater o terrorismo.
"Em tempos de crise com outro país que dispõe de bombas nucleares, tal política aumenta significativamente o risco de escalação nuclear. Nem Trump, nem presidente algum devem possuir o direito de usar bomba nuclear, exceto em caso de reposta a ataque nuclear", sublinhou Markey.
"Congresso deve agir para manter a estabilidade global através da limitação das circunstâncias com relação aos EUA serem o primeiro país a usar bomba nuclear", acrescentou o coautor do documento, Ted Lieu.
O senador expressou preocupação relacionada às "declarações notórias" de Trump, feitas antes da posse.
Anteriormente, Trump escreveu em sua página do Twitter que os EUA devem reforçar e ampliar suas capacidades na área de armamento nuclear antes que "o mundo estime bombas nucleares". Depois, o magnata adicionou que caso a corrida armamentista se intensifique, os EUA estarão em vantagem nessa área.
Mas, depois, Trump declarou estar disposto a discutir com Rússia as perspectivas de redução de potencial de armamento nuclear dos dois países.
Sputniknews
Japão 'pacifista' lança satélite militar de comunicações de zona próxima da China
O Japão lançou um grande satélite militar da sua base situada no Extremo Sul, próximo da China, na área no mar do Sul da China rico em gás natural, que Tóquio e Pequim têm disputado ao longo de décadas.
O satélite de banda X atingiu a órbita com sucesso após ter sido lançado pelo foguete Mitsubishi H-IIA, comunicou o porta-voz da Mitsubishi Heavy Industries. O Japão planeja lançar três satélites de banda X nos próximos anos, visando aumentar a capacidade de banda larga do país.
O lançamento teve como objetivo compensar uma tentativa fracassada em julho, que levou as antenas dos foguetes japoneses a ficarem danificadas ao longo da viagem até a estação espacial.
Os analistas e a população continuam de olhos fixos no mar do Sul da China, mas o mar da China Oriental não é menos disputado. O grupo de pequenas e despovoadas ilhotas, chamadas de Senkaku por Tóquio e de Diaoyu por Pequim, provocaram uma escalada das tensões políticas entre as nações vizinhas. Além disso, Taiwan também tem pretensões de controlar o respectivo território.
Para Pequim, ganhar a soberania das ilhas é uma tarefa crítica para formar um "cordão sanitário" que marque as fronteiras marítimas chinesas, foi assinalado em um recente artigo na revista The Diplomat. Ainda por cima, Tóquio e Pequim exigem direitos exclusivos, mas coincidentes, sobre as mesmas zonas de eventual extração de gás natural.
Em dezembro de 2016, Pequim enviou um porta-aviões acompanhado por vários navios de guerra para uma missão "de rotina", levando o Japão a enviar vários caças para o local a fim monitorar a atividade naval chinesa.
Entretanto, os analistas continuam convencidos de que o único porta-aviões chinês, Liaoning, está bastante atrasado nas suas capacidades em comparação com os porta-aviões norte-americanos, comunicou a Sputnik. Nos últimos três trimestres de 2016, o Japão enviou caças 664 vezes para patrulhar os aviões chineses que se aproximaram.
Enquanto o Japão afirma que conduz uma política externa antibelicista, o lançamento do satélite com capacidades de comunicação militares questiona tal declaração. Em dezembro de 2016, o Japão recebeu o seu primeiro Lockheed Martin F-35B, versão significativamente modernizada do avião Mitsubishi F-4J.
A Força Aérea de Autodefesa do Japão prevê introduzir mais 27 caças de 5ª geração no seu arsenal ao longo dos próximos 5 anos.
Sputniknews
Maripili Hernández: Que Trump confisque los fondos de cualquier corrupto y los devuelva a Venezuela
La periodista y ex-ministra de la Juventud, Maripili Hernández, manifestó a través en su cuenta twitter que el presidente de Estados Unidos Donald Trump debería confiscar los fondos de cualquier corrupto que los haya depositado allá y los devuelva a Venezuela”.
La ex-ministra asumió esta posición luego de que un usuario le comentara que “cuando les raspen los dólares depositados allá que robaron ustedes aquí en Venezuela, entonces me voy a reír”.
Aporrea
Argentina denuncia al Reino Unido por vandalismo en Malvinas
Estatua que representa a la virgen de Luján, patrona de los argentinos, sin rostro y con su corona aplastada, foto tomada el 24 de enero de 2017.
Argentina ha denunciado ante Londres los actos de vandalismo cometidos contra el monumento para soldados argentinos fallecidos en la guerra de 1982 en Malvinas.
“La Cancillería Argentina presentó hoy una nota a la embajada del Reino Unido de Gran Bretaña e Irlanda del Norte manifestando el repudio del Gobierno argentino frente a dichos actos y solicitando su inmediato esclarecimiento”, dice el mismo ministerio del país suramericano en un comunicado divulgado este martes.
El Ministerio argentino de Asuntos Exteriores ha explicado que recibió informaciones sobre actos de vandalismo en el monumento a la memoria de los soldados argentinos caídos en el Conflicto del Atlántico Sur durante la guerra de 1982 —que en total fueron 649— en el cementerio de Darwin.
Fue Sebastián Socodo, argentino residente en la Isla Soledad del archipiélago Malvinas (Falklands para los británicos) y responsable del mantenimiento del cementerio de Darwin, quien dio a conocer que había descubierto los destrozos en una estatua que representa a la virgen de Luján, patrona de los argentinos.
La Cancillería argentina ha deplorado los daños al monumento, especialmente, en momentos después de que los Gobiernos de Buenos Aires y Londres firmaran un acuerdo para identificar a los 123 soldados argentinos que estaban enterrados como desconocidos en dicho cementerio.
“La Cancillería manifestó que este avance significativo en tan sensible cuestión humanitaria no se condice con la intolerancia y violencia demostrada por quienes atentaran contra el lugar de descanso de los combatientes argentinos caídos en 1982”, dice el texto sobre la carta enviada a la embajada británica.
Por su parte, la Comisión de Familiares de Caídos en Malvinas e Islas del Atlántico Sur ha emitido una nota, diciendo que este acto nefasto representa una escalada de hostilidad por parte de algunos sectores británicos contra “el más importante homenaje que el pueblo argentino le rindiera a los 649 soldados caídos en el conflicto armado de 1982”.
Argentina y el Reino Unido mantienen una disputa territorial sobre las Malvinas desde 1833, cuando el país europeo ocupó el archipiélago. El litigio llevó a ambos países a una guerra de 74 días en 1982. Desde entonces, la nación latinoamericana ha reivindicado en distintos foros internacionales la soberanía sobre las islas e instado a Londres a sentarse en la mesa de negociaciones para resolver la disputa, pero los británicos lo ignoran.
zss/ncl/fdd/hnb/HispanTv
Clérigo iraquí urge a formar división especial para liberar Al-Quds
El líder del Movimiento Sadr de Irak, habla durante una rueda de prensa en la ciudad de Nayaf (sur de Irak), 30 de abril de 2016.
El líder del Movimiento Sadr de Irak, Muqtada al-Sadr, urgió formar una división especial para liberar la ciudad de Al-Quds (Jerusalén) del régimen de Israel.
“Si EE.UU. traslada su embajada de la ciudad de Tel Aviv a la ciudad de Al-Quds (Jerusalén) no nos queda otra opción que crear una división especial para liberar la ciudad de las garras del régimen de Israel”, advirtió este martes Al-Sadr en un comunicado.
Añadió que “el traslado de la embajada estadounidense a Al-Quds sería una declaración pública y más explícita que nunca de la guerra contra el Islam".
Asimismo, instó a la Liga Árabe y la Organización de Cooperación Islámica (OCI) a tomar una posición decisiva al respecto o sean disueltas.
El clérigo chií también pidió "el cierre inmediato de la embajada estadounidense en Irak" si Washington sigue resuelto con su plan de trasladar su embajada de la ciudad de Tel Aviv a Al-Quds".
Durante la campaña electoral, el presidente de EE.UU., Donald Trump adelantó que, de ser elegido, trasladaría la embajada estadounidense de Tel Aviv a Al-Quds. “Y lo haría con bastante rapidez”, aseguró el magnate en marzo de 2016.
La decisión de Trump de trasladar la misión diplomática de su país a Al-Quds ha provocado duras críticas de las autoridades palestinas. El embajador palestino ante la Organización de las Naciones Unidas (ONU), Riad Mansur, ya ha advertido de las repercusiones de dicha medida.
Palestina está absolutamente en contra de la postura de Trump, pues constituye “una violación de las resoluciones del Consejo de Seguridad de las Naciones Unidas (CSNU) y contraviene la resolución 181 de la Asamblea General” de la ONU.
mkh/ncl/fdd/hnb/HispanTv
EEUU se calla y el mundo alza la voz contra expansionismo israelí
El nuevo Gobierno de EE.UU. se enmudece mientras el mundo alza la voz contra el expansionismo israelí y la inminente suma de otras 2500 viviendas ilegales.
“Habrá un encuentro con el primer ministro (israelí, Benyamin) Netanyahu y se seguirá discutiendo esto”, así se limitó el martes a reaccionar el portavoz de la Presidencia estadounidense, Sean Spicer, sobre la aprobación israelí de construir 2500 viviendas ilegales en la ocupada Cisjordania.
Seguidamente, destacó el futuro de los lazos Washington-Tel Aviv y consideró que el régimen de Israel sigue siendo un enorme aliado de EE.UU. y el presidente Donald Trump quiere estar más cerca de Israel.
Esta reacción estadounidense tiene lugar mientras diferentes países y organizaciones internacionales han condenado fuertemente el “provocativo” plan expansionista israelí en los territorios palestinos.
La Organización de las Naciones Unidas (ONU) expresó el martes su preocupación por la iniciativa israelí y reiteró que “nuestra postura sobre la construcción de asentamientos sigue siendo la misma. (...) Incluimos eso en la categoría de acciones unilaterales”.
Amnistía Internacional (AI) califica la decisión israelí de otro “golpe chocante” a los derechos humanos palestinos, mientras que la Unión Europea (UE) afirmó que “es lamentable que Israel siga con esta política, a pesar de la continua preocupación internacional”.
España y Turquía, por su parte, deploraron el último plan israelí para la “injusta” ampliación de las colonias tachándolo de “ser contrario al derecho internacional” y ser un “obstáculo a la solución de los dos estados”.
“Se trata de una clara desconsideración a las leyes internacionales y a los derechos del pueblo palestino cuyo objetivo consiste en debilitar objetivamente el proceso de paz en la región”, así recalcó el Gobierno de Jordania.
tas/ktg/snz/msf/HispanTv
¿Qué agita los 'aires de guerra' entre China y EE.UU.?
China ha desplegado sus misiles intercontinentales, capaces de alcanzar Washington, días después de que los nuevos altos cargos de EE.UU. amenazaran a Pekín con bloquearle el acceso a los territorios en disputa.
Días después de la investidura de Donald Trump como el 45.º presidente de EE.UU., la tensión entre Washington y Pekín ha alcanzado un nuevo nivel tras la filtración a varios medios de comunicación asiáticos de un video en el que aparece un misil nuclear intercontinental capaz de alcanzar la capital estadounidense, presuntamente localizado en la frontera con Rusia.
El experto militar ruso Víctor Baranets ha explicado a RIA Novosti que se trata de misiles con ojivas nucleares muy potentes capaces de superar distancias de entre 12.000 y 15.300 kilómetros. Sin embargo, China ya ha desmentido las informaciones sobre su presencia militar en la frontera rusa.
La filtración se produce después de una serie de declaraciones contra China pronunciadas por los nuevos altos cargos estadounidenses en las últimas dos semanas. No en vano, varios medios de comunicación especulan con la posibilidad de que la publicación de la foto haya tenido carácter intencional y no sea sino una respuesta a las declaraciones "provocativas" contra China que hizo Donald Trump, señala el periódico chino 'The Global Times'.
"EE.UU. no ha mostrado el respecto suficiente a la capacitad militar China" y, a la vez, "ha mostrado con frecuencia su intención de sacar músculo con arrogancia" en la región de Asia Pacífico, escribe el diario, insistiendo en que China debe disponer de "arsenal nuclear capaz de frenar a EE.UU.".
"La posición expresada por Tillerson conducirá a una guerra entre China y EE.UU."
En otra artículo, el medio cita a Jin Canrong, de la Universidad Renmin, en China, que tacha de "arrogantes" las declaraciones de hace dos semanas de Rex Tillerson, elegido por Trump para encabezar la Secretaria de Estado de EE.UU., y que afirma que si la Administración Trump adopta la posición difundida por Tillerson, ello "conducirá a una guerra entre China y EE.UU."
El destructor estadounidense USS Lassen, que navegó a menos de 12 millas nauticas de una isla artificial china
En aquella ocasión Tillerson dijo que China se estaba apoderando de territorios "que no son legalmente suyos", en referencia a los que se encuentran en disputa en el mar de la China Meridional, donde Pekín está construyendo islas artificiales e infraestructuras militares. Se trata de un área de suma importancia por la que pasa tráfico comercial anual valorado en 4,5 billones de dólares.
"A China no le debe estar permitido el acceso a las islas que construyó en el mar de la China Meridional en disputa", afirmó Tillerson.
Incluso en EE.UU. muchos no se podían creer que Tillerson amenazara en serio con bloquear a China
Esta declaración resonó tan fuerte que incluso en EE.UU. muchos expertos no se podían creer que Tillerson quisiera decir de verdad que Washington bloquearía a China el acceso a los territorios en disputa que Pekín considera suyos, llegando a pensar que se trató de malentendido. Y eso es así porque un bloqueo semejante sería una "acto de guerra", explicó al diario 'The Washington Post' Mira Rapp-Hooper, experta del Centro para Nueva Seguridad Americana, que calificó estas amenazas de "increíbles" y "sin fundamento en la ley internacional".
Sin embargo, este lunes el nuevo portavoz de la Casa Blanca, Sean Spicer, respaldó la posición expresada por Tillerson, afirmando que EE.UU. "protegerá sus intereses en el mar de la China Meridional" y "defenderá a los territorios internacionales para que no sean tomados por un país".
La fragata china Yueyang participa en ejercicios militares
Al día siguiente la portavoz del Ministerio de Exteriores chino, Hua Chunying, respondió a la amenazas de Washington afirmando que China posee "soberanía indiscutible" sobre las islas Spratly y sus aguas territoriales y que aboga por libertad de navegación marina y aérea en esta zona. Los países que no se encuentran en esta región, como EE.UU., deben "respetar las acciones de los países de la misma", agregó.
China, dispuesta a dirigir el mundo si es necesario
En diciembre de 2016 China lanzó un misil balístico intercontinental Dongfeng-41 desde una plataforma de ferrocarril en la parte occidental del país; prueba que coincidió con la visita del entonces secretario de Defensa de EE.UU., Ashton B. Carter, al portaaviones nuclear estadounidense USS John C. Stennis en el mar de la China Meridional.
China no quiere a los buques de guerra de EE.UU. en un mar que considera su 'patio trasero' y una de las formas de demostrarlo fue el 'secuestro' de un dron marino estadounidense en diciembre del año pasado, recuerda 'The Washington Post'. EE.UU. se muestra obstinado en la defensa del derecho de sus naves militares a pasar por las aguas internacionales.
Este lunes el director general del Departamento de Economía Internacional del Ministerio de Asuntos Exteriores chino, Zhang Jun, afirmó que "si alguien dijera que China está desempeñando un papel de liderazgo en el mundo, yo le contestaría que esto no sucede porque nuestro país luche por el primer puesto, sino más bien porque los principales candidatos han dado un paso atrás, dejando ese lugar a China", informa la agencia Reuters.
Actualidad RT
Trump: Mañana será un gran día para la seguridad nacional... ¡Construiremos el muro!
El presidente de Estados Unidos ha publicado un tuit en que informa que este miércoles tomará decisiones importantes sobre la construcción del muro, entre otras cuestiones.
El presidente de Estados Unidos, Donald Trump, ha informado en su cuenta de Twitter que este miércoles será "un gran día para la seguridad nacional" de EE.UU. "Entre muchas otras cosas, construiremos el muro", afirma el mandatario.
Por su parte, fuentes de la Casa Blanca citadas por el periódico estadounidense 'The New York Times' indicaron que "el presidente Trump ordenará este miércoles la construcción de un muro fronterizo con México".
Decretos sobre inmigración
Este martes la Casa Blanca ha confirmado que Trump visitará el Departamento de Seguridad Nacional, aunque no ha precisado si el presidente va a firmar documentos relacionados con la migración.
Por su parte, la agencia Reuters, que cita fuentes en el Congreso, supone que, probablemente, el mandatario aprobará ordenes ejecutivas para limitar el acceso a EE.UU. de los refugiados y de ciertas personas provenientes de países como Irak, Irán, Somalia, Siria, Yemen y Sudán.
Desde su investidura el pasado viernes 20 de enero, Trump ya ha firmado varios decretos de diferentes ámbitos, incluida la retirada del Acuerdo Transpacífico de Cooperación Económica (TPP, por sus siglas en inglés) y una orden ejecutiva sobre la salud pública para que las agencias federales reduzcan carga financiera del 'Obamacare'.
Actualidad RT
terça-feira, 24 de janeiro de 2017
Doria é o prefeito que conseguiu deixar São Paulo mais cinza e mais burra
João Doria passará para a história como o prefeito que conseguiu a proeza de deixar São Paulo mais feia e mais estúpida.
Não há dia em que Doria não faça alguma idiotice midiática em sua hiperatividade estéril. Esgotou o guarda roupa com seu fetiche por uniformes de operários.
Já se fantasiou de gari, pedreiro, jardineiro, operador de motor de compressão. A última jogada populista foi sair de cadeirante, uma ofensa a quem não tem como se locomover com as pernas.
Doria é deficiente, mas de sensibilidade e de caráter. Seu estilo não tem nada a ver com privatizar a capital paulista e dar uma “eficiência” à máquina estatal. Isso é blablabla.
Ele é um lobista. À frente do grupo Lide, especializou-se em organizar almoços e jantares juntando políticos e empresários — o que tentou fazer na prefeitura e recuou — e gincanas em resorts baianos.
Parece que ele está “trabalhando”. À frente de uma megalópole, o resultado é um palhaço pagando mico para gente que não aguenta mais assistir a um show vagabundo que não leva a nada.
A ideia de descolorir a Avenida 23 de Maio é antológica. O secretário de Cultura se confessou abismado pelo fato de a via ter ficado “muito cinza”.
Temos que conviver com “gestores” — palavra que foi destruída pelo mau uso dos marqueteiros — que ficam embasbacados diante de uma lei universal e inegável, por enquanto: se você jogar tinta cinza sobre uma superfície, ela vai ficar cinza.
Doria, de quebra, está chamando a atenção para a obra de seu antecessor. Quem não tinha notado como a 23 havia ficado colorida e até bonita agora depara com um pesadelo da cor da poluição de um lugar inóspito. A sensação, agora, é de desolação.
A grande ideia desses farsantes é criar um museu da arte urbana. Ora, se você vai confinar pinturas de rua, está desfigurando-as. É como vender um zoológico como um safári na África.
É uma administração permanentemente voltada para os baixos instintos e a subestimação da inteligência da população.
Nem o guru de Doria, citado por ele em seu discurso de posse, o leva a sério. Em boa entrevista à BBC Brasil, Robert Greene, autor de “As 48 Leis do Poder”, criticou aqueles que se elegem com o discurso do “não político”.
“Não acho que pessoas assim vão ter muito sucesso porque a política é um ofício, uma profissão e envolve compromisso e anos de aprendizado sobre como construir alianças”, afirmou, referindo-se também a Donald Trump.
Sobre o alcaide paulistano, deu-lhe um conselho.
“Diria que em vez de se fantasiar de gari, de pedreiro, que ele entregue mais. Se fantasie menos e entregue mais. Precisa se comprometer e ser muito prático – e não viciar na atenção que você acaba tendo ao dizer coisas ousadas”, declarou.
“Eu tendo a pensar que pessoas assim não tem o controle de suas ousadias”.
João Doria sequer entendeu o livro de Greene — se é que leu, mesmo. Em se tratando desse personagem, tudo é mentira e mistificação. A única verdade é que ele se acabou antes do que se esperava.
Kiko Nogueira - DCM
ISRAEL DESOBEDECE ONU E CONTINUA DESTRUIÇÃO DE CASAS PALESTINAS
Por Júlia Dolce, do Brasil de Fato, e Victor Labaki, da Revista Fórum, direto da Cisjordânia
O governo de Israel aprovou, neste domingo (22), a construção de 566 novas casas em três assentamentos israelenses em território palestino, localizados no leste da cidade de Jerusalém. A decisão é contrária ao que definiu o Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU), no último dia 23 de dezembro, quando o órgão aprovou uma resolução que considera ilegal os novos assentamentos israelenses em territórios ocupados.
O anúncio da ampliação das colônias havia sido programado para dezembro, mas foi adiado após a abstenção dos Estados Unidos, então governado pelo presidente Barack Obama, durante a reunião do Conselho de Segurança. Foi a primeira negação de veto do governo estadunidense sobre o tema desde 1979.
Na época da decisão da ONU, o premiê israelense, Binyamin Netanyahu, classificou a atitude do Conselho como “anti-israelense” e disse que “não iria tolerar os termos da decisão”. Segundo a Agência France Presse, Netanyahu congelou o anúncio da ampliação dos assentamentos até a posse do novo presidente americano, Donald Trump, que ocorreu na última sexta-feira (20).
Apesar de ser avaliada como um marco histórico importante, a medida do Conselho da ONU é considerada “praticamente nula” por ativistas que defendem a causa palestina, uma vez que o Estado sionista vem ignorando as resoluções das Nações Unidas.
“As leis internacionais só fazem sentido se um país que constantemente as viola seja punido por isso. No momento em que há mais benefícios em violar as leis internacionais do que prejuízos, Israel nunca vai voltar atrás. Eles estão ganhando muito com a situação ilegal atual, explorando os recursos palestinos e ganhando mais e mais terras”, afirmou o palestino Amjad Alqasis, membro da Badil, uma organização que pesquisa os direitos dos refugiados na Palestina.
Demolições e expulsões
A construção dos assentamentos israelenses, na maioria das vezes, envolve diretamente a demolição de residências palestinas. Mesmo após a decisão da ONU, entre 27 de dezembro do último ano e 16 de janeiro de 2017, já foram realizadas 43 demolições de casas palestinas dentro da Cisjordânia. Somente neste período, 184 pessoas ficaram desalojadas, incluindo 104 crianças, e afetando 4.500 palestinos que vivem nas proximidades. Os dados são do escritório das Nações Unidas para Coordenação de Assuntos Humanitários nos Territórios Palestinos Ocupados (OCHA OPT).
As demolições, na opinião de organizações e ativistas palestinos, fazem parte do projeto contínuo de colonização na Cisjordânia, com o objetivo de expansão dos territórios controlados por Israel, caracterizados como “Área C”, a qual os palestinos não têm acesso.
Outra finalidade dessas ações seria o aumento da população israelense, causando uma inversão no balanço demográfico da região. Segundo dados da Badil, 85% da população palestina já foi expulsa do território ou se tornou refugiada, enquanto apenas 15% das casas palestinas originais permanecem intactas.
De acordo com a pesquisadora Lubna Shomali, também membro da Badil, “a colonização acontece de diversas formas”. “O processo começa com a retirada de palestinos da terra e com a tomada de controle, baseada em leis que foram criadas com esse propósito. Depois, começam a construir assentamentos e recrutam moradores judeus do mundo todo, financiados por organizações sionistas internacionais”, diz.
Para construir casas nessas áreas, os palestinos precisam de uma permissão do governo israelense, que custa cerca de 40 mil dólares. Por conta do alto valor e da burocracia, a maioria das casas palestinas são consideradas ilegais por Israel e podem, pela lei deste país, ser destruídas. Em alguns casos, os palestinos chegam até mesmo a demolir suas próprias casas, já que são obrigados inclusive a pagar uma taxa de demolição para o governo de Israel.
Assim, só aumenta a quantidade de israelenses vivendo na região. De acordo com informações do B’Tselem, Centro Israelita de Informação para Direitos Humanos nos Territórios Ocupados, o número oficial de assentamentos construídos na Cisjordânia, entre 1967 e 2013, é de 125. E o número total de colonos, como são chamados os israelenses que vivem nos assentamentos, é de cerca de 540 mil pessoas.
Resoluções
Separados por muros, por falta de acesso a estradas ou mesmo a recursos básicos, como a água, o ativista Amajd Alqasis comenta que, ainda que os assentamentos sejam considerados ilegais internacionalmente, “Israel isola as comunidades palestinas para segregá-las, tornando a sobrevivência muito difícil”.
O palestino acrescenta que “isso é considerado um crime de guerra por apropriação”. O crime ao qual ele se refere está definido no artigo 49 da IV Convenção de Genebra, realizada em 1949, que proíbe um país ocupante de transferir sua própria população para um território ocupado.
Alqasis também destaca que os Acordos de Paz de Oslo já haviam proibido Israel de construir novos assentamentos e diz que, portanto, a nova resolução da ONU “não causou nenhum efeito na mentalidade israelense”.
“Os Acordos de Oslo, que foram assinados entre 1992 e 1994, dizem que Israel deveria parar de construir assentamentos, e essa era uma das principais condições que Israel aceitou voluntariamente. Mas, desde 1994 até hoje, foram construídos mais assentamentos do que jamais haviam sido construídos em qualquer período antes do acordo. E isso, diferentemente da decisão da ONU – que foi algo imposto a Israel –, foi elaborado e assinado pelo governo israelense da época”, completa.
Críticas à colonização
A política de assentamentos já foi alvo de críticas da comunidade internacional outras vezes. Em abril de 2012, o então secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, disse que qualquer assentamento na Cisjordânia era ilegal e pediu pessoalmente para Benjamin Netanyahu frear a ocupação judaica nos territórios palestinos. No entanto, “o país já se retirou de qualquer discussão legal sobre a questão palestina”, indica Alqasis.
Para Amjad Alqasis, todas as situações de ilegalidade perante as leis internacionais, desde a transferência de população para um território ocupado e o alto índice de refugiados palestinos, até a desigualdade na distribuição da água, deveriam ter alguma consequência na legitimidade internacional do Estado de Israel.
“O que é importante dizer é que as leis internacionais foram criadas pelos mesmos poderes que hoje as negam para os palestinos. Israel não delimita seu território, porque uma vez que você determina o que pertence a você, também determina o que não pertence, e eles não querem isso. Estão em um processo eterno de colonização”, concluiu.
Foto: Julia Dolce/Brasil de Fato
OTAN é 'incapaz de desafiar a ameaça real do terrorismo internacional'
A OTAN se mostra incapaz de lidar com ameaças como o terrorismo internacional e em vez disso, se foca na ilusória "ameaça russa", opina o analista político russo Aleksandr Perendzhiev.
Perendzhiev, que é professor da Universidade de Economia Plekhanov, deu uma entrevista ao serviço russo da rádio Sputnik.
"O que a OTAN representa hoje? O bloco nem sequer é um projeto comercial, mas uma fraude. Essencialmente, ele visa assegurar que certas pessoas se tornam mais ricas enquanto falam de uma ameaça que não existe. Ao mesmo tempo, a OTAN é incapaz de desafiar a ameaça real do terrorismo internacional. Além disso, quando um atentado terrorista ocorre, cada Estado-membro é obrigado a lidar com essa ameaça sozinho", explica Perendzhiev.
Na opinião dele, a OTAN está construindo suas estratégias em torno do conceito de que a Rússia é cada vez mais "firme" e, consequentemente, representa uma ameaça aos seus vizinhos. Moscou tem negado tais argumentos repetidamente.
Segundo o analista político, "existem elites europeias que tiram proveito de projetos como o da OTAN".
Perendzhiev destaca que Washington não beneficia do fato de a OTAN continuar flutuando, acrescentando que a Aliança é mais um fardo do que um ativo.
Ao mesmo tempo, o especialista aponta que "os EUA sofreram perdas imensas para manter esse projeto" e que a OTAN "não corresponde aos interesses nacionais americanos". Além disso, a Aliança contribuiu para o crescimento da dívida nacional dos EUA, aponta.
Anteriormente, o presidente dos EUA Donald Trump qualificou de "obsoleta" a organização por ser incapaz de combater o terrorismo. Trump criticou os integrantes da OTAN por não terem destinado dois por cento de seu PIB à área da defesa. No ano passado, apenas os EUA, Grécia, Reino Unido, Estônia e Polônia cumpriram essa exigência.
No entanto, Trump destacou que a Aliança é "muito importante" para ele. O novo secretário da Defesa dos EUA, James Mattis, também confirmou seus compromissos perante a OTAN.
Sputniknews
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