quarta-feira, 18 de janeiro de 2017

PLANO TEMER DE COLOCAR MILITARES NOS PRESÍDIOS É INCONSTITUCIONAL


Brasil 247 - O governo de Michel Temer anunciou nesta terça-feira 17 que disponibilizará contingentes das Forças Armadas para atuar dentro dos presídios estaduais. De acordo com o governo, os agentes militares farão "inspeções rotineiras em busca de materiais proibidos" nas instalações prisionais e atuarão em conjunto com as polícias locais, hoje responsáveis pelas vistorias.

O presidente delegou o controle ao Ministério da Defesa e ressaltou que as ações necessitam de autorização dos governadores, uma vez que as carceragens são estaduais. A ideia é que cada governador solicite formalmente uma intervenção federal.

O criminalista Fernando Augusto Fernandes avalia que o governo está abordando o problema dos presídios de forma inconstitucional e ilegal. "Há claro desvio das Forças Armadas que na forma do art.142 da Constituição Federal 'destinam-se à defesa da Pátria, à garantia dos poderes constitucionais'. Assim, só há previsão de ação interna no caso em Estado de Defesa e de Sítio, justificados pelo art. 136, quando a ordem pública ou a paz social estão ameaçadas por grave e iminente instabilidade institucional ou atingidas por calamidades de grandes proporções na natureza', o que exige aprovação pelo congresso nacional (art.49, IV.CF) ", afirma Fernandes. "A questão é de Direitos Humanos, permitindo intervenção federal (art. 34, VII, b. CF). No entanto, a hora é de urgente revisão do sistema, soltando-se 14% dos presos por crimes não violentos, como furto, e a revisão de um sistema que prende demais e não soluciona os crimes violentos."

Para o criminalista Daniel Bialski, sócio do Bialski Advogados Associados, "certamente que todas as iniciativas visando aperfeiçoar a política de execução penal e cumprimento de pena são muito bem-vindas, mas na prática é preciso mais: é necessário que o poder executivo cumpra com suas obrigações previstas em lei, seja de estabelecimentos sem superlotações, assistência médica e psicológica, principalmente", afirma. "Além disso, os juízes têm que examinar melhor os pedidos de progressão, pois os chamados exames criminológicos de avaliação são feitos de forma padronizada, atendendo critérios de quantidade e não qualidade. E pior, não se compreende porque não permitem, por exemplo, a gravação destes exames, até para garantir conhecimento dos critérios que levaram a essa ou àquela conclusão".

Para Bialski, tudo isso precisa ser melhorado, já que os presos, fora as humilhações já sofridas, são tratados como meio cidadãos, o que prejudica a própria recuperação e regeneração. "Esperamos ações imediatas e rápidas, porque aqueles que erraram já estão pagando por isso e não pretendem errar de novo e, logo, não podem sofrer por atos de grupos organizados", ressalta.

O também criminalista e constitucionalista Adib Abdouni entende que, nesse caso, para a utilização das Forças Armadas, com qualidade de polícia, "é indispensável que o executivo estadual declare, mediante ato formal, sua impossibilidade momentânea de atender a esse desiderato constitucional, a revelar, aí sim, a legalidade do compartilhamento ou a transferência temporária da execução dos controles operacionais carcerários, porém, com nítidos impactos desfavoráveis, de ordem política, para o governo declarante".

Para Vera Chemim, advogada constitucionalista, já estava mais que na hora desse trabalho conjunto e efetivo das três instâncias de governo e dos três Poderes Públicos cooperarem entre si para enfrentarem essa grave ameaça à sociedade civil. "As facções estão se institucionalizando e já estão se sobrepondo às instituições legitimamente constituídas. Além disso, elas são capazes de uma auto-organização invejável, capacidade de liderança, acesso às armas cada vez mais potentes junto com uma tecnologia sofisticada, além de capacitação de recursos humanos", afirma Chemim. Segundo a advogada, as facções criminosas se tornaram um dos tentáculos dessa crise institucional, alastrando-se por todo o Estado Federativo, acima da lei, acima do governo e acima de qualquer Poder Público. "Essas facções criminosas precisam ser contidas, enquadradas legal e institucionalmente. O Poder Judiciário e Executivo precisam concretizar efetivamente a Lei de Execução Penal".

"Parece uma ação desesperada", afirma o criminalista Fabrício de Oliveira Campos, sócio do escritório Oliveira Campos & Giori Advogados. "Os integrantes das Forças Armadas não são treinados para esse tipo de atividade, ainda que suas ações tenham se expandido nos últimos anos, como no apoio ao policiamento ostensivo, no auxílio em casos de calamidades e nas missões humanitárias. Sob o ponto de vista eminentemente prático, a pergunta é: os militares das Forças Armadas terão o conhecimento e o poder de reação necessários para um tipo de atividade diversa daquelas habitualmente desempenhadas?"

Sob o ponto de vista formal e (por que não dizer ?) simbólico, isso traz um significado de convulsão social, de alarmismo, de pânico. Não reduzo a gravidade do problema, mas a princípio a Força Nacional de Segurança, de maneira excepcional e temporária, poderia cumprir esse papel de apoio à vista das solicitações dos Estados.

Portugal apresenta queixa para impedir ameaça nuclear


Portugal apresentou à Comissão Europeia sua queixa contra a construção do armazém de resíduos nucleares que é previsto fazer parte da central nuclear de Almaraz, situada a 100 km da fronteira portuguesa em território espanhol.

Apesar das objeções por parte de Lisboa, a construção deve mesmo começar "nos próximos dias", disse o secretário de Estado para a União Europeia da Espanha, Jorge Toledo, citado pela Lusa. O anúncio vem depois do encontro de Toledo com sua homóloga portuguesa, a secretária de Estado dos Assuntos Europeus Margarida Marques. Segundo o Diário de Notícias, que cita Toledo, a construção vai durar "quase um ano, vai começar nos próximos dias, mas é uma obra civil". O governante espanhol frisou que "ainda não se iniciou o procedimento de autorização da operação, do funcionamento do armazém, que terá, como é normal, todas as garantias, necessitará de um relatório do Conselho de Segurança Nuclear espanhol para que tenha absolutamente todas as garantias". Portanto, o que deve ser autorizado, segundo a parte espanhola, não é a construção, senão o funcionamento. Isto é visto por alguns como uma tentativa de prorrogar o prazo de funcionamento da central nuclear de Almaraz, que expira em 2020. Procurado pela Sputnik Brasil, o gabinete do Ministro do Ambiente português explicou, através da sua assessora de imprensa, Joana Bénard da Costa, que "o Governo Português anunciou que vai apresentar queixa à Comissão Europeia por considerar que a legislação europeia não está a ser cumprida". "Tendo em conta os impactos fronteiriços que podem resultar deste projeto, Portugal tem obrigatoriamente de ser ouvido e participar na decisão, de acordo com o artigo 7º da Diretiva de AIA [avaliação de impacto ambiental]. Além disso, no âmbito da Convenção Espoo (convenção de AIA em contexto transfronteiriço), foi assinado um protocolo entre Portugal e Espanha que regula os procedimentos a observar no âmbito de uma AIA", prossegue o comentário, que ressalta o seguinte:

"É nossa convicção que os normativos europeus, nesta matéria, não foram cumpridos, motivo pelo qual o Governo vai recorrer à Comissão Europeia que deverá avaliar se o cumprimento da Diretiva Comunitária se verificou neste caso em concreto."

Por sua parte, a Comrsin (Comissão Reguladora para a Segurança das Instalações Nucleares), parceira da espanhola CSN, gestora da central de Almaraz, nega que haja um perigo especialmente temível no novo aterro de resíduos nucleares. "Os perigos em termos de segurança duma instalação deste tipo são bastante inferiores aos da própria central", disse, em e-mail enviado ao correspondente da Sputnik Brasil, o presidente da entidade, António C. Fonseca.

Fonseca disse também que em março de 2017 Almaraz terá uma instalação de ventilação filtrada no edifício de contenção e recombinadores catalíticos. E assegurou também que as águas do rio Tejo, principal e emblemático rio de Portugal, não correm perigo:

"Além disso a albufeira que fornece água de refrigeração para a central não debita qualquer caudal no Tejo; antes pelo contrário, a água do Tejo é bombeada para essa albufeira para manter o nível desejado. Por isso a contaminação da albufeira não conduz à contaminação direta das águas do Tejo. Almaraz tem ainda uma piscina de dimensões superiores às de uma piscina olímpica para armazenar água contaminada em caso de necessidade." Contudo, o presidente da Comrsin destaca que a questão principal que está em causa "é se Portugal deveria ter estado ou não envolvido no estudo do impacto ambiental deste novo armazém". "Aqui julga-se que sim", frisa Fonseca. Central A central nuclear de Almaraz é a quarta instalação espanhola do tipo, sendo construída em 1972 e estando em operação desde 1981. Tem dois reatores, responsáveis por 9% de toda a energia consumida na Espanha. O prazo inicial de funcionamento expirava em 2010, mas naquele ano, o prazo foi prorrogado até 8 de junho de 2020. Em finais de 2016, o governo espanhol anunciou uma série de medidas que visam ampliar a instalação nuclear – o que foi visto pelas autoridades portuguesas. O que preocupa os críticos e os ambientalistas é o fato de a central usar as águas do Tejo (mesmo através de uma albufeira) e um histórico de acidentes, um dos quais obrigou a evacuação do pessoal em 2008, quando 30 mil litros de água radiativa foram despejados para o Tejo. Ativistas do Movimento Ibérico Antinuclear estão preparando, para fevereiro, uma série de protestos em Portugal e na Espanha contra a energia nuclear, visando principalmente impedir a prorrogação do prazo de uso da central de Almaraz para depois de 2020.

Sputniknews

terça-feira, 17 de janeiro de 2017

Macri, asustado por ataques, refuerza su custodia


Ante los diversos ataques de los que es objeto el presidente argentino, el Gobierno hace un reajuste en su seguridad para reforzar su custodia.

A través de un decreto oficializado este martes, Mauricio Macri ha creado el cargo de segundo jefe de la Casa Militar —organismo que se encarga de la seguridad de su familia, de la Casa Rosada y de la Residencia de Olivos— y ha nombrado en ese puesto al coronel Alejandro Daniel Guglielmi.

El decreto indica que la creación del cargo será para "conformar un reajuste, permitiendo dotar de una mayor eficiencia y eficacia el proceso de la toma de decisiones".

Guglielmi, que será el segundo del titular de la Casa Militar, José Luis Yofre, tendrá rango de subsecretario de Estado, y deberá asistir al jefe de la Casa Militar y reemplazarlo en su ausencia.

Los cambios se producen después de que Macri sufriera varios incidentes en lo que va de su gestión como presidente, que pusieron en alerta su seguridad.

En agosto de 2016 un grupo de manifestantes pateó y le tiró piedras al vehículo que lo trasladaba en Mar del Plata, tras encabezar un acto en la ciudad atlántica, al igual que al auto en el que viajaba la gobernadora bonaerense, María Eugenia Vidal.

Asimismo, a finales de dicho año volvió a producirse otra agresión similar, cuando un grupo de diez manifestantes le arrojó piedras a la combi en la que iba el presidente previo a un acto en Villa Traful, Neuquén, camino a la inauguración de un centro de atención al turismo. El ataque provocó la rotura de dos vidrios de la combi.

Estos sucesos, sumados a la gran cantidad de amenazas que recibieron tanto el mandatario como la Casa Rosada, determinaron que el Gobierno hiciera reajustes en la seguridad del presidente.

Macri ha sido blanco de multitudinarias protestas por una serie de reformas que han dado lugar a despidos masivos y recortes drásticos como el denominado "tarifazo" en los servicios públicos.

tmv/anz/fdd/rba/HispanTv

‘Autor de acusaciones contra Rusia es un ladrón fugitivo del MI6’


El autor de un dossier que acusa a Rusia de un ciberataque a favor de Donald Trump es un ‘ladrón fugitivo’ de la Inteligencia británica, según el canciller ruso.

"Algún ladrón fugitivo del MI6 (la agencia de inteligencia exterior del Reino Unido)" estaba detrás del documento, ha afirmado el canciller ruso, Serguei Lavrov, en una conferencia de prensa en alusión a Christopher Steele, un agente retirado del MI6 que fue señalado la semana pasada como autor de un documento que contenía declaraciones explosivas sobre el nuevo presidente estadounidense y Rusia.

Asimismo, ha considerado el documento compilado por este exespía británico, que permanece escondido, como una "provocación grosera" que contiene "absurdos" y "falsificaciones" dirigidos a lastimar a Trump.

Al ser preguntado por un periodista alemán durante la rueda de prensa sobre el tema en cuestión, el jefe de la Diplomacia rusa ha explicado que Moscú no irá a probar nada de por qué las acusaciones "no eran ciertas".

"Son convulsiones de aquellos que se dan cuenta de que su tiempo se agota", ha asegurado Lavrov, añadiendo que "es por eso que se están fabricando varias falsificaciones".

Un dossier secreto que contiene alegaciones explosivas, pero aun no verificadas, afirma que Rusia llevó a cabo una serie de ciberataques para incidir en las elecciones estadounidenses y que la Inteligencia rusa tiene datos comprometedores sobre Trump, incluyendo vídeos sexuales espeluznantes, que podrían usarse para chantajear al presidente electo de EE.UU.

De acuerdo con el informe, los rusos manejaron información sobre ambos candidatos presidenciales de EE.UU., pero decidieron hacer pública solo la concerniente a la rival de Trump, la demócrata Hillary Clinton.

Ante este panorama, Trump acusó a sus oponentes políticos, tanto demócratas como republicanos, de fabricar este expediente que lo vincula a Rusia.

tmv/anz/fdd/rba/HispanTv

Inteligencia Argelina Desarticula Gran Red de Espionaje Vinculada al MOSSAD israelí


Los servicios de seguridad del Departamento de Ghardaya en el sur de Argelia desarticularon una red de espionaje de 10 miembros que trabajan a favor del régimen israelí, reportó el corresponsal de Al Mayadeen.

Según la Agencia Noticiosa Ahlul Bait (ABNA) - La fuente agregó que los arrestados son de nacionalidad libia, maliense, etíope, liberiana, nigeriana y keniana, y les fueron decomisados aparatos y equipos sofisticados de telecomunicación utilizados para labores de espionaje.

Añadió que la red fue detectada al hallarse números relacionados con el MOSSAD israeli en poder de un miembro de la red, y aseguró que hay una otra red fuera de Argelia que tiene socios dentro del país. Ambas redes trabajan para sembrar la intriga y la discordia en la sociedad argelina.

Por su parte, el comentarista de asuntos de seguridad israelí, Robert Aman, dijo en entrevista al canal 10 que la institución de seguridad da seguimiento y estudia el tema del grupo descubierto en Argelia.

ABNA24



Corea del Norte a Obama: "No pierda tiempo con los derechos humanos, haga sus maletas"


"Debería estar apenado por el sufrimiento y desgracia que causó a tantos norteamericanos", respondió el régimen de Kim Jong-Un a una nueva imposición de sanciones por parte del Gobierno de Obama.

Corea del Norte respondió de forma tajante a la decisión del presidente estadounidense, Barack Obama, de sancionar a la hermana del líder Kim Jong-Un y recomendó al mandatario ocuparse de su salida de la presidencia, según reporta AFP citando a la agencia estatal norcoreana KCNA.

"Obama haría mejor en no perder tiempo ocupándose de los derechos humanos de los demás y dedicarse en cambio a hacer sus maletas en la Casa Blanca", dijo la agencia norcoreana este lunes, refiriéndose a la decisión del Departamento del Tesoro de EE.UU. de agregar a siete ciudadanos norcoreanos –incluida Kim Yo-Jong, hermana del presidente– a la lista negra por violaciones a los derechos humanos.

Durante su presidencia, Obama "creó la peor situación de derechos humanos en Estados Unidos", agrega la agencia norcoreana. "Debería estar apenado por el sufrimiento y desgracia que causó a tantos norteamericanos y a otra gente en el resto del mundo".

Donald Trump ha expresado solamente de forma parcial su política hacia el país asiático, diciendo, sobre el programa nuclear norcoreano, que "no sucederá".

Por su parte, Pyongyang había expresado recientemente que Washington busca aislar a la república popular e intensificar la confrontación entre las dos Coreas.

Actualidad RT

Celular apreendido de Eduardo Cunha tem provas que podem derrubar Temer


Aparelho em desuso foi encontrado, em dezembro de 2015, na residência do então presidente da Câmara e revelou intensa troca de mensagens

Um aparelho celular em desuso encontrado, em dezembro de 2015, na casa do então presidente da Câmara Eduardo Cunha (PMDB-RJ), levou à deflagração da Operação Cui Bono. Esta investigação é um desdobramento da Operação Catilinárias, realizada em 15 de dezembro de 2015.

Naquela oportunidade, segundo a Federal, os policiais federais encontraram um aparelho celular em desuso na residência de Eduardo Cunha.

“Submetido a perícia e mediante autorização judicial de acesso aos dados do dispositivo, a Polícia Federal extraiu uma intensa troca de mensagens eletrônicas entre o Presidente da Câmara à época e o Vice-Presidente da Caixa Econômica Federal de Pessoa Jurídica entre 2011 e 2013. As mensagens indicavam a possível obtenção de vantagens indevidas pelos investigados em troca da liberação para grandes empresas de créditos junto à Caixa Econômica Federal, o que pode indicar a prática dos crimes de corrupção, quadrilha e lavagem de dinheiro”, diz nota da PF.

Diante destes indícios os policiais passaram então a investigar o caso, que tramitava no Supremo Tribunal Federal em razão de se tratar de investigação contra pessoas detentoras de prerrogativa de foro por função. Porém, em virtude dos afastamentos dos investigados dos cargos e funções públicas que exerciam, o Supremo Tribunal Federal decidiu declinar da competência e encaminhar o inquérito à Justiça Federal do DF.


As 7 medidas de busca e apreensão foram determinadas pelo Juiz da 10ª Vara da Justiça Federal no Distrito Federal para investigar um esquema de fraudes na liberação de créditos junto à Caixa Econômica Federal que teria ocorrido pelo menos entre 2011 e 2013.

COM A PALAVRA, A CAIXA
Alvo da Polícia Federal, que fez buscas no edifício-sede da instituição, em Brasília, a Caixa informou, em nota, que ‘presta irrestrita colaboração com as investigações’.
“Em relação à Operação da Polícia Federal realizada nesta sexta-feira (13 de janeiro) e no que diz respeito à CAIXA, esclarecemos que o banco está em contato permanente com as autoridades, prestando irrestrita colaboração com as investigações, procedimento que continuará sendo adotado pela CAIXA.”

COM A PALAVRA, A J&F
“Todas as relações da J&F e de suas empresas com a Caixa Econômica Federal e com bancos públicos em geral são feitas sempre de forma profissional e na mesma forma de concorrência e tratamento com instituições privadas — ou seja, relações comerciais transparentes, abertas e legais.
A J&F tem o máximo interesse no esclarecimento de todos os fatos que por vezes colocam em dúvida a transparência e lisura de seus negócios. Pois, afinal, tais acusações provocam imensos danos às nossas marcas e reputação.”
Sobre o diálogo entre Geddel Vieira Lima e Eduardo Cunha a J&F esclarece que:
Dado que a Companhia nunca procurou os políticos para pedir facilidade ou intermediação em quaisquer de suas operações financeiras, causam estranheza o conteúdo exposto na conversa e o imenso interesse de ambos em interferir nas relações entre a Caixa Econômica Federal e a J&F. Sendo assim, a Companhia considera fundamental que as autoridades deem celeridade para o completo esclarecimento dos fatos.

COM A PALAVRA, A JBS
“A JBS informa que não foi alvo da operação Cui Bono? realizada hoje pela Polícia Federal e não foi notificada sobre a decisão judicial referente à essa operação. A empresa pauta suas relações na ética e profissionalismo e tem convicção da regularidade das suas práticas. A Companhia ressalta ainda que sempre atuou de forma transparente e todas as suas atividades são realizadas dentro da legalidade.”

COM A PALAVRA, A MARFRIG
“Diante das notícias veiculadas hoje pela imprensa, a Marfrig informa que não foi alvo de qualquer medida da Polícia Federal, que a Caixa Econômica Federal ou qualquer um de seus fundos não são acionistas relevantes da Companhia e esclarece que as operações com tal instituição financeira sempre foram feitas em condições de mercado, com custos equivalentes aos dos bancos privados, com garantias reais e sem qualquer tipo de privilégio. Ainda informa que todas as operações contratadas durante o período apurado nas investigações (2011-2013) foram devidamente liquidadas no prazo e condições, não restando em relação a estas quaisquer débitos em aberto.”

Plantão Brasil

Detido em Istambul confessa ser autor de massacre no Ano Novo


O suspeito foi detido em um apartamento do bairro de Esenyurt, no lado europeu de Istambul

O suspeito detido pelos serviços de segurança turcos confessou ser o autor do massacre do Ano Novo em uma boate de Istambul, anunciou nesta terça-feira o governador da cidade, confirmando que o homem tem nacionalidade uzbeque.

"O terrorista admitiu o crime", declarou o governador Vasip Sahin à imprensa, identificando o homem como Abdulgadir Masharipov, nascido no Uzbequistão em 1983.

"Foi treinado no Afeganistão e fala quatro idiomas. É um terrorista bem treinado", afirmou o governador.

O suspeito foi detido em um apartamento do bairro de Esenyurt, no lado europeu de Istambul.

Esteve em paradeiro desconhecido por mais de duas semanas, depois de matar 39 pessoas na boate Reina durante uma festa de Ano Novo, em um atentado reivindicado posteriormente pelo grupo extremista Estado Islâmico (EI).

Um homem iraquiano e três mulheres originárias da África também foram detidos no mesmo apartamento, declarou o governador.

"Está claro que o ataque foi cometido em nome do EI", acrescentou.

A imprensa local havia anunciado anteriormente que o homem havia sido detido na companhia de seu filho de quatro anos, mas o governador desmentiu que o menino estivesse presente no momento da operação.

Dois mil policiais foram mobilizados para esta operação, com o apoio dos serviços de inteligência turcos, disse Sahin.

A polícia realizou buscas em 152 casas e deteve um total de 50 pessoas.

Cumplicidade do governo turco

Enquanto o Estado Islâmcio não atacava a Turquia, o governo turco agiu em cumplicidade com o movimento terrorista, permitindo que instalassem em território turco as indústrias e fábricas roubadas de Alepo, na Síria.

Grande número de veículos, obras de arte, equipamentos eletrônicos roubados do povo sírio pelos terroristas foram livremente comercializados na Turquia, com apoio do governo Erdogan.

TEMER DIZ QUE SUA CASSAÇÃO PODE TRAZER INSTABILIDADE


Por Lisandra Paraguassu e Maria Pia Palermo

BRASÍLIA (Reuters) - O presidente Michel Temer admitiu nesta segunda-feira preocupação com a instabilidade que uma eventual nova mudança de governo poderia trazer ao país caso o Tribunal Superior Eleitoral decida pela cassação do seu mandato.

Questionado se o país teria condições de passar por uma nova troca de presidente, Temer foi cauteloso ao responder, ressalvando que uma manifestação poderia parecer que estaria falando em causa própria, mas reconheceu que a decisão traria impacto para o país.

"A pergunta já induz a uma preocupação. Imagine, uma nova eleição, um novo presidente em um mandato de quatro anos", disse. "Realmente há uma preocupação... com a qual eu concordo", disse o presidente em entrevista à Reuters no Palácio do Planalto.

A Ação de Investigação Judicial Eleitoral (Aije), um dos processos movidos pelo PSDB no TSE contra a chapa Dilma-Temer, pode resultar na cassação da chapa, o que afetaria o atual presidente, que assumiu o cargo após o impeachment da petista em agosto.

O presidente ressalvou, no entanto, que "há muito pela frente", já que mesmo que haja uma decisão por parte do TSE, podem ser impetrados vários recursos. Lembrou, ainda, que não está descartada a possibilidade de que as contas das campanhas para Presidência e para vice-presidência sejam separadas.

Uma das linhas de defesa de Temer é a que a tesouraria das duas campanhas seria separada, apesar de já ter sido comprovado que a campanha de Dilma pagou despesas e salários de auxiliares do peemedebista.

Temer expressou, ainda, a expectativa de que a ação seja simplesmente arquivada. "Não é improvável que em um dado momento o tribunal decida julgar improcedente a ação", disse.

Na eventualidade de Temer perder o mandato em uma decisão da Justiça eleitoral este ano, uma eleição indireta será convocada e realizada pelo Congresso Nacional.

PRESIDÊNCIA DA CÂMARA

A poucos dias da eleição da Câmara, em que três nomes da base governista estão na disputa --o atual presidente, Rodrigo Maia (DEM-RJ), o líder do PSD, Rogério Rosso (DF), e o líder do PTB, Jovair Arantes (GO)--, o presidente tenta se manter pessoalmente distante da disputa, apesar de auxiliares próximos admitirem que ministros têm se envolvido na defesa da candidatura de Maia.

Questionado se a disputa poderia rachar a base em um ano em que o governo precisa aprovar duras medidas, como a reforma da Previdência, Temer nega o risco.

"Não vai rachar a base por uma razão singela: nós não temos tomado posição. Como a base é muito ampla, a disputa principal se dá dentro da base governista. Nós não temos tomado posição", disse.

Até mesmo mudanças na equipe ministerial têm aguardado a solução da disputa na Câmara. A Secretaria de Governo, vaga desde a saída de Geddel Vieira Lima, só terá uma nomeação depois da eleição. Temer confirma a indicação do deputado Antonio Imbassahy (PSDB-BA), mas não que o tucano será nomeado.

"É um nome indicado. Estou deixando isso para depois das eleições. Eu quero ver qual o panorama que se desenha na Câmara. É um nome indicado, não há dúvida", afirmou. "Se nomeasse alguém nesse momento iria parecer que a Presidência está trabalhando com o candidato A ou B. Então estou deixando."

Nos bastidores, o governo trabalha pela candidatura de Maia, mesmo que o democrata, em tese, não pudesse concorrer a uma reeleição dentro da mesma Legislatura. No entanto, armado de pareceres jurídicos afirmando que a legislação não se refere a mandatos-tampão, Maia, e o Planalto, apostam nos sinais de que o Supremo Tribunal Federal não planeja interferir em assuntos internos da Câmara.

De acordo com uma fonte, o Planalto conseguiu convencer o ministro da Ciência, Tecnologia e Comunicações, Gilberto Kassab, do PSD, a pressionar Rosso a desistir da candidatura. O deputado não retirou, mas nesta segunda-feira divulgou uma nota "liberando a bancada" para votar em quem quisesse.

(Reportagem adicional de Anthony Boadle e Daniel Flynn)

Lançamento bem-sucedido: Rússia testa míssil balístico Topol-M


A Força Aeroespacial da Rússia realizou na segunda (16) um lançamento experimental do míssil balístico intercontinental hipersónico Topol-M da base de Plessetsk, situada na região norte da Rússia central.

"No dia 16 de janeiro de 2017 a Força Estratégica de Mísseis e Força Aeroespacial lançaram um míssil balístico intercontinental Topol-M. O míssil destruiu um alvo convencional sobre o polígono na região de Kamchatka", comunicou o Ministério da Defesa da Rússia.

No dia 10 de janeiro, o Ministério da Defesa da Rússia tinha anunciado que durante o ano a Força Estratégica de Mísseis da Rússia pretende realizar mais de 10 lançamentos experimentais.

"Para 2017 se prevê a realização de mais de 10 lançamentos de mísseis balísticos intercontinentais para testar os modelos de armas do futuro", indicou o Ministério. A Força Estratégica de Mísseis (RVSN, em russo) efetuou dois lançamentos – um de Plessetsk em direção a Kamchatka e outro de Kapustin Yar (base de desenvolvimento e lançamento de mísseis e foguetes, situada no Sul da Rússia).

Sputniknews

Trump llama "filtrador de noticias falsas" al jefe de la CIA


El presidente electo de EE.UU. Donald Trump ha calificado al jefe saliente de la CIA, John Brennan de "filtrador de noticias falsas" después de que este instara a Trump a comprender "la amenaza de Rusia" en lugar de "hablar y tuitear", informa Bloomberg.

Las tensiones entre Trump y la comunidad de Inteligencia estadounidense se intensificaron una vez más este fin de semana. "No creo que tenga una comprensión completa de las capacidades rusas y de las acciones que están realizando en el mundo", afirmó Brennan en una entrevista a Fox News Sunday. El todavía director de la CIA aconsejó a Trump que piense mejor lo que vaya a decir cuando asuma el poder el próximo 20 de enero.

"Va a tener la oportunidad de hacer algo por la seguridad nacional en lugar de hablar y tuitear", ironizó Brennan.

El informe, ¿un ataque de la CIA?

En cuestión de horas, Trump respondió en Twitter insinuando que fue el director de la CIA quien filtró a la prensa el polémico informe divulgado sobre unas supuestas informaciones comprometedoras que Moscú tendría sobre él: "Basta con mirar a Siria (línea roja), Crimea, Ucrania y el aumento de armas nucleares rusas. Mal. ¿Fue él el filtrador de las noticias falsas?", escribió.

El pasado miércoles, el presidente electo destacaba en un polémico mensaje que "las agencias de Inteligencia nunca deberían haber permitido que esta falsa noticia 'se filtrara' al público". "¿Vivimos en la Alemania nazi?", añadió.

Brennan dijo que este comentario fue un "insulto" a los oficiales de Inteligencia. "Siento una gran indignación por eso", confesó. Asimismo, Brennan se pregunta si es correcto que Trump declare abiertamente su falta de confianza hacia los propios servicios de Inteligencia de su país.

Actualidad RT

Inminente victoria en Mosul: liberan complejo presidencial


Soldados iraquíes posan con la bandera de su país frente a la iglesia de Bartella, situada a menos de 10 kilómetros del este de Mosul

Fuerzas iraquíes informan de la liberación de los palacios presidenciales en Mosul; fruto de su rápido avance en el último baluarte terrorista en Irak.

Según comunicaron el lunes fuentes militares en la zona, las fuerzas iraquíes avanzaron esa misma jornada en el norte de Mosul y lograron hacerse con el control del complejo de palacios presidenciales.

El siguiente paso de la lucha contra el grupo takfirí EIIL (Daesh, en árabe), agregaron, será extender su ofensiva hacia la región de Al-Qaabat, distrito vecino a los palacios.

Irak inició una amplia ofensiva militar el 17 de octubre de 2016 para recuperar la gran ciudad iraquí de Mosul —que cayó en poder del EIIL en junio de 2014— y tras cosechar grandes avances anunciaron a finales del diciembre pasado el comienzo de la segunda fase de sus operaciones contra los terroristas.

tas/ncl/nal/HispanTv


‘Levantar muro de Trump beneficiaría a los carteles de drogas’


Un tramo de la frontera estadounidense-mexicana. Ciudad Juárez (sur de México), 9 de mayo de 2016

Activista mexicano advierte de que el muro del presidente electo de EE.UU., Donald Trump, podría beneficiar al narcotráfico organizado.

El padre Alejandro Solalinde Guerra, un reconocido activista mexicano por los derechos migrantes, explicó el lunes que el efecto de la subida de Trump al poder, tendrá dos graves consecuencias: la criminalización del migrante centroamericano en México y el fortalecimiento de los cárteles de drogas, que sacarán provecho de las personas que queden varadas en la frontera.

"Desgraciadamente ya están empezando brotes de criminalización contra los migrantes. Ahorita el foco está en (el estado suroriental de) Tapachula, al menos ocho migrantes hondureños que vieron la revuelta al parecer participaron en los saqueos, aunque la mayoría no hizo nada", dijo el también fundador del albergue Hermanos en el Camino, de la ciudad de Ixtepec, en el estado sureño de Oaxaca.

A continuación, el activista urgió al Gobierno de Enrique Peña Nieto a tomar acciones para la defensa de los tres millones de mexicanos que podrían ser deportados por el nuevo presidente estadounidense. Agregó que la deportación beneficiaría a los carteles del narcotráfico, en particular a Los Zetas y El Golfo que son los que tienen mayor presencia en las zonas de paso hacia EE.UU.

A su juicio, la falta de oportunidades de trabajo en México y las estrictas medidas migratorias pueden influir para que muchos migrantes se unan voluntariamente a estas dos bandas narcotraficantes.

La Organización Internacional para las Migraciones (OIM), el principal organismo intergubernamental en el ámbito de la migración, cifra en 12,2 millones el número de personas que cada año tratan de cruzar la frontera norteña de México para enviar remesas a sus países de origen.

Trump ha prometido en reiteradas ocasiones construir un muro para cerrar la frontera mexicana e insiste en que México pague el costo de esa obra, según algunas estimaciones, de unos 25.000 millones de dólares.

Por su parte, las autoridades y el pueblo de México se oponen categóricamente a la iniciativa de Trump. De hecho, Peña Nieto recalcó el miércoles que su país no pagará por el muro fronterizo con EE.UU.

El futuro jefe de la Casa Blanca arrecia medidas contra su vecino sureño y ya ha amenazado con abandonar la Alianza de Libre Comercio de América del Norte (TLCAN), que tiene con México y Canadá desde el primer día de su mandato, además de sancionar a las empresas estadounidenses que lleven sus fábricas al sur de la frontera.

alg/ncl/nal/HispanTv