terça-feira, 22 de novembro de 2016

Governo sírio garante ajuda humanitária nas áreas de conflito


Relação das ajudas humanitárias que chegaram à Síria, durante o mês de outubro de 2016, através de facilidades oferecidas pelo Governo da República Árabe da Síria às Nações Unidas e às organizações internacionais, em colaboração com a Crescente Vermelha Árabe Síria, além das ajudas fornecidas pela própria Crescente Vermelha.

- A Organização Crescente Vermelha Árabe Síria, através de facilidades oferecidas pelo Governo sírio, entregou ajudas humanitárias de produtos alimentícios, não alimentícios e produtos para a saúde, fornecidos pelas organizações ligadas às Nações Unidas, que estão dentro dos territórios sírios, a diversos distritos na Síria. Os beneficiados pelas cestas básicas fornecidas pelo Programa Mundial de Alimentos, através da Crescente Vermelha Síria, contabilizaram 2.061.685 pessoas ou 407.796 famílias. O número de beneficiados pelas cestas de alimentos oferecidas como ajudas humanitárias pelas Nações Unidas, de dentro dos territórios sírios, foi de 3.494.489 beneficiados ou cerca de 798.897 famílias.

- A Organização Crescente Vermelha Árabe Síria, numa colaboração de múltiplos aspectos com o Governo sírio, entregou ajudas humanitárias fornecidas pelo Comitê Internacional da Cruz Vermelha, dentro dos territórios sírios, para a maioria dos distritos sírios. Estima-se que foram entregues cerca de 114.932 cestas básicas para cerca de 574.660 beneficiados, além de dezenas de milhares de cestas de alimentos enlatados, outros tipos de alimentos e utensílios de cozinha para centenas de milhares de beneficiados.

- A Organização Crescente Vermelha Árabe Síria, com apoio do Governo da República Árabe da Síria, entregou ajudas humanitárias (produtos alimentícios, não alimentícios, de saúde e de tratamento de água, cadeiras de rodas e alimentos específicos para crianças), fornecidas pelas organizações ligadas às Nações Unidas, ao Comitê Internacional da Cruz Vermelha, à União Internacional de Associações da Cruz Vermelha, à Crescente Vermelha e às organizações não governamentais estrangeiras e internacionais na Síria, que foram distribuídas para centenas de beneficiados em diversos distritos da Síria.

- O total de ajudas de alimentos entregues às famílias do acampamento de Yarmuk pela UNRWA, através das facilidades oferecidas pelo Governo sírio, desde 2014 até 2016, foram de 136.982 cestas de alimentos e 42.580 cestas de produtos para a saúde, além do processo em curso para manter o fornecimento de produtos não alimentícios, outros alimentos e assistência médica. Vale salientar que os palestinos presentes nas áreas de Yalda, Bibla, e Beit Sahm são do acampamento de Yarmuk e se deslocaram assim que o acampamento foi invadido pela organização terrorista ISIS, em abril de 2015, em conluio com a organização Frente Al Nusra e com os outros grupos terroristas armados espalhados pelo acampamento. A UNRWA suspendeu a entrega de ajudas às famílias do acampamento de Yarmuk, através de Yalda, Bibla e Beit Sahm depois que os grupos terroristas lá presentes emitiram uma declaração de que eles são a única frente autorizada a supervisionar e a distribuir as ajudas e a receber os comboios de ajudas que entram em Yalda, Bibla e Beit Sahm.

Fonte: Embaixada da República Árabe da Síria
Tradução: Jihan Arar

segunda-feira, 21 de novembro de 2016

Geddel tem potencial para derrubar Temer


Por Luis Nassif, no Jornal GGN:

A denúncia de um Ministro demissionário da Cultura, Marcelo Callero, de que foi pessoalmente pressionado por um homem forte do governo Temer, o Secretário de Governo Geddel Vieira Lima, tem potencial para derrubar não apenas Geddel mas o próprio governo.

Trata-se, portanto, de uma questão de Estado.

Como se comporta o presidente Michel Temer?

De acordo com quem conversou pessoalmente com Temer, o próprio Geddel, segundo entrevista à Folha (http://migre.me/vxcge):

O senhor falou com o presidente Michel Temer sobre a denúncia feito pelo ex-ministro?

Hoje pela manhã. O presidente tinha lido a entrevista, ficou também sem entender as razões, até porque o Calero não colocou essas razões para ele e se especulou o que tinha havido. O presidente chegou a fazer um apelo para que ele permanecesse na função. E orientou que eu procurasse responder com a tranquilidade que eu estou respondendo, com a verdade. Manifestou seu respeito, carinho e apoio à nossa posição.

Aí, “auxiliares” de Temer, em off, dizem a O Globo que Temer “ficou muito irritado” com Geddel (http://migre.me/vxcif).

Mostra a pequenez de Temer. Não teve coragem sequer de chamar a atenção pessoalmente a Geddel, nem se pronunciar pessoalmente sobre o tema. Nem sequer se sabe se os tais assessores realmente ouviram isso do chefe, ou inventaram para encontrar uma saída mínima para Temer.

Geddel foi claramente acusado de crime pelo Ministro demissionário, promovendo um assédio moral visando conseguir que o Ministro interferisse em decisões técnicas do IPHAN (Instituto Patrimônio Histórico Nacional). O próprio Geddel – que é politicamente imbecil – admitiu as pressões, mas disse apenas ter conversado. Como se a ascendência hierárquica (como Secretário de Governo e homem forte de Temer) não influísse.

Houvesse um presidente de fato, a esta altura teria convocado uma reunião de emergência de seu estado maior (político) para avaliar as decisões a serem tomadas.

Mas é pequeno, sem iniciativa e sem comando. É um caráter fraco, donde se entende a ascendência que pessoas truculentas – como Geddel, Padilha e o próprio Eduardo Cunha - têm sobre ele.

Nesses tempos de escassez fiscal, de cortes em políticas sociais, foi incapaz sequer de impor uma disciplina nos gatos de seus Ministros com aviões da FAB.

É esse presidente que vai segurar a peteca até 2018, especialmente quando a crise fiscal promover o alastramento das manifestações populares e de funcionários públicos? Essa é a maldição sobre Temer, aquele que conjuga o verbo temer até no nome.

COSTA VAI AJUDAR EUA EM AÇÃO CONTRA PETROBRAS


Brasil 247 – Pivô do maior escândalo da história da Petrobras, o ex-diretor Paulo Roberto Costa, decidiu colaborar com o FBI e com autoridades dos Estados Unidos, em ações que cobrarão bilhões da estatal.

A informação é da colunista Mônica Bergamo. "Paulo Roberto Costa fechou acordo de cooperação com o FBI (polícia federal americana) e o Departamento de Justiça dos EUA. A defesa do ex-diretor de abastecimento da Petrobras, primeiro delator da Operação Lava Jato, confirma a conclusão da negociação, mas não dá detalhes", diz ela.


"Pelo acordo, Costa se compromete a cooperar com as investigações no âmbito da Promotoria de Justiça americana, com fornecimento de documentos e outros materiais. Ele também deverá comparecer a depoimentos e entrevistas sempre que for chamado. O ex-diretor cumpre pena em regime aberto."

O escândalo da Petrobras criou condições para a queda da presidente Dilma Rousseff, para a abertura do pré-sal a grupos internacionais e, agora, para ações coletivas de acionistas americanos contra a empresa.

Maduro aspira a "mejores relaciones" con Donald Trump, otrora "pelucón, bandido, ladrón y enfermo mental"


El presidente de la República Bolivariana de Venezuela, Nicolás Maduro Moros, ratificó este domingo la voluntad del Gobierno de Venezuela de establecer las "mejores relaciones de respeto" con el presidente electo de los Estados Unidos, Donald Trump.

En ese sentido, el jefe de Estado abogó por una relación de respeto, sobre todo a la autodeterminación del pueblo de Venezuela de desarrollar su propio modelo con soberanía e independencia.

"Aspiro, espero y trabajaré para que con la próxima presidencia de Estados Unidos, con Donald Trump (...) la Venezuela bolivariana, independiente, soberana, de paz, revolucionaria, tengamos las mejores relaciones de respeto con Estados Unidos de Norteamérica. Aspiro a eso. Tengamos las mejores relaciones", manifestó el Mandatario.

"The Father of all pelucons: Enfermo mental, bandido y ladrón"

En junio del año pasado el presidente Maduro, había expresado su indignación ante las declaraciones de Trump, entonces pre-candidato, sobre los mexicanos de quenes dijo "traen a EE.UU. drogas, delincuencia y son violadores" y también contra China.

"Yo como presidente de Venezuela de Bolívar y Chávez alzo mi voz en defensa del pueblo de México, ofendido por este pelucón. ¡Qué indignación!. Quien se mete con México se mete con Venezuela. Repudio total las declaraciones de este bandido y ladrón", respondió Maduro.

“El pelucón Donald Trump, ese es el papá de los pelucones ‘the father of the pelucons’ un enfermo mental lleno de odio, sembrando odio, ese tipo de gente se conecta y lleva la locura, ahora la agarró con China también, afortunadamente ha habido una reacción extraordinaria de dignidad,” aregó Maduro.

Mejor que cuando Bush y Obama

Durante su programa dominical En Contacto con Maduro, el Primer Mandatario dijo que el pueblo de Venezuela espera que se corrijan errores cometidos contra la nación desde la gestión del presidente de George W. Bush y profundizados por el saliente mandatario norteamericano, Barack Obama.

Recordó que el Gobierno Bolivariano ha insistido, en reiteradas oportunidades, en su emplazamiento para establecer acciones en procura de mejorar las relaciones con el Gobierno de Barack Obama, quien en marzo de 2015 firmó el decreto injerencista que señala a Venezuela como una amenaza para la seguridad nacional de Estados Unidos, documento que este año fue ratificado por el presidente norteamericano.

"Obama, deroga el decreto"

Al respecto, Maduro anunció que enviará una carta a Obama para solicitar, antes de que entregue su mandato, derogar el decreto.

"Esta semana le voy a enviar una carta personal al presidente Obama, y voy a garantizar que le llegue en sus manos, dándole las razones constitucionales, humanistas, históricas, las razones de la legalidad internacional para que antes de entregar la Presidencia de Estados Unidos proceda a derogar el decreto infame contra Venezuela. No somos amenaza, Obama, somos esperanza, somos patria, somos Bolívar".

"Ayer se fue a hablar tonterías de Venezuela en Perú. Viene para Suramérica a hablar contra Venezuela. Indignos que son, no han podido con Venezuela ni podrán", manifestó Maduro sobre Obama.

"Nosotros tenemos un destino: la victoria y nadie ni nada podrá torcer ese destino", puntualizó.

Aporrea

Rusia confirma que los terroristas usan armas químicas en Alepo


Un joven respira con una máscara de oxígeno en una clínica cerca de la ciudad siria de Idlib tras los informes de casos de asfixia, 17 de marzo de 2015.

Los expertos rusos confirman que los terroristas utilizaron armas con cloro y fósforo blanco en la ciudad norteña siria de Alepo.

“En el barrio 1070, en las afueras suroccidentales de Alepo, los expertos del Ministerio de Defensa de Rusia realizaron un análisis instantáneo de nueve muestras recogidas (fragmentos de proyectiles, muestras del suelo) que confirmó el uso del cloro y del fósforo blanco en las municiones”, ha anunciado este lunes el portavoz del Ministerio ruso de Defensa, Igor Konashenkov.

El portavoz ruso ha declarado que actualmente los especialistas del Centro de Investigación de las Fuerzas rusas de Defensa Radiológica, Biológica y Química siguen acumulando pruebas del uso de armas químicas por los grupos terroristas en Alepo.

Se refirió también a que su Ministerio ya había denunciado el uso de armamento químico contra civiles y militares sirios en Alepo y, en su momento, invitó a la Organización para la Prohibición de las Armas Químicas (OPAQ) a colaborar con los rusos en este asunto, pero lamentablemente, dice, la OPAQ todavía no ha enviado sus expertos a Alepo, ni siquiera para hacer comprobaciones.

(...) “sin embargo, ello no impide a ciertos representantes de la OPAQ (encargado de la aplicación internacional de la Convención sobre Armas Químicas) poner etiquetas a distancia y no reconocer el uso de armas químicas en Alepo contra la población civil”, ha denunciado el general mayor Konashenkov.

El director general de la OPAQ, Ahmet Uzumcu, dijo el pasado viernes que este organismo tiene abiertos “más de 20” expedientes sobre acusaciones del uso en Siria de armas químicas y sustancias tóxicas desde el pasado mes de agosto, incluido gas cloro y otras sustancias no identificadas, en la ciudad siria de Alepo y en otras localidades del norte de Siria, como Idlib.

De acuerdo con Uzumcu, los expertos de la OPAQ creen en la posibilidad de que el grupo terrorista EIIL (Daesh, en árabe) haya logrado sintetizar el gas mostaza usado en Irak y en Siria, aunque también vertió acusaciones contra el Gobierno de Damasco. No obstante, Damasco ya en su momento negó tajantemente tales acusaciones.

zss/nii/HispanTv

Obama no ve el final de la crisis siria


Tras reunirse con el presidente ruso, Vladimir Putin, su par estadounidense, Barack Obama, dijo que ‘no es optimista’ que la crisis siria se acabe a corto plazo.

“No soy optimista respecto a las posibilidades a corto plazo para Siria”, confesó el líder norteamericano después de hablar con Putin sobre la necesidad de lograr una solución para el país árabe durante el poco tiempo que le queda en la Presidencia de EE.UU.

También reconoció que, cuando Rusia empezó su campaña aérea contra las posiciones terroristas en coordinación con el Ejército sirio, resultó “difícil contemplar una vía” para que la llamada ‘oposición moderada’ pudiera seguir manteniendo sus posiciones.

Además, añadió que la Casa Blanca intentará llegar a un acuerdo para poner fin a los ataques contra el este de la ciudad norteña siria de Alepo, controlado por los rebeldes, entre comillas, moderados. Según Washington, los ataca la aviación rusa, pero Moscú ha repetido una y otra vez que No.

A continuación, Obama denunció que su país no recibe ayuda ni ve interés por parte de los que apoyan al Gobierno legítimo del presidente de Siria, Bashar al-Asad, de poner fin a la crisis en Siria: declaraciones, de hecho, antagónicas con lo expresado por el Kremlin sobre la falta de cooperación de Washington en la crisis de Siria.

Para acabar, el jefe de Estado estadounidense destacó el papel que desempeña su país en el orden mundial, y advierte de que si su país deja “la lucha contra las agresiones, la gestión de instituciones globales y la defensa de los Derechos Humanos” el mundo se hará “mucho más peligroso”.

Pero recordemos que el propio Obama confirmó a principios del mes en curso que las intervenciones de Estados Unidos provocan problemas aun más grandes, si bien ayer domingo recalcó que si Washington no lo hace, “no hay nadie para ocupar el vacío. (…) Realmente no lo hay”.

Un informe publicado por Global Research el pasado mes de septiembre denunciaba que la estrategia de EE.UU contra el terrorismo tras los atentados del 11 de septiembre de 2001 en EE.UU. ha sumergido el Oriente Medio en años de brutalidad y horror, empezando por Afganistán en 2001, seguido por Irak en 2003 y desde hace años indirectamente en Siria.

zss/nii/HispanTv

La conversación de 4 minutos entre Putin y Obama en la cumbre APEC de Perú: ¿De qué hablaron?



Vladímir Putin y Barack Obama se saludaron en el marco de la cumbre de la APEC en Lima.

El presidente ruso, Vladímir Putin, y su homólogo estadounidense, Barack Obama, han mantenido una conversación de 4 minutos en el marco de la cumbre de la APEC en Lima, según el portavoz presidencial, Dmitri Peskov, informa TASS. "En el arranque de la reunión, se saludaron y hablaron muy brevemente", ha dicho Peskov.

Conflicto sirio

En su breve conversación con Putin, el mandatario norteamericano también ha señalado que es necesario que el canciller ruso, Serguéi Lavrov, y su homólogo estadounidense, John Kerry, sigan desarrollando iniciativas para "reducir la violencia" y "aliviar el sufrimiento" del pueblo sirio.

Asimismo, Putin y Obama hicieron hincapié en la necesidad de aunar esfuerzos en estos dos últimos meses del mandato de Obama para seguir buscando una solución para el conflicto sirio. "En este contexto, se acordó que Lavrov y Kerry seguirán manteniendo contactos", dijo el portavoz del Kremlin.

Situación en Ucrania

Los presidentes también abordaron la situación en Ucrania y "lamentaron no poder alcanzar progresos" sobre esta cuestión, ha indicado Peskov.

Rusia participa en la solución del conflicto ucraniano en el formato Normandía, junto con Alemania, Francia y Ucrania. Al mismo tiempo, Moscú insta a Kiev a entablar negociaciones directas con los representantes de Donbass con el objetivo de resolver el conflicto interior.

Esta semana, el portavoz del Kremlin no descartó que Putin pudiera cruzarse brevemente con Obama en el marco de la cumbre. "No hubo acuerdos previos. Sin embargo, con frecuencia ocurre precisamente eso, que se cruzan durante cumbres", explicó Peskov. Según él, este domingo ambos mandatarios "prácticamente estarán casi todo el día en el mismo evento".

Para Barack Obama, esta cumbre de la APEC es la última a la que asiste como presidente de Estados Unidos. En enero de 2017 la Administración del presidente electo, Donald Trump, tomará las riendas del país norteamericano.

Actualidad RT

domingo, 20 de novembro de 2016

A verdade sobre o 11 de Setembro que a mídia não divulga


Entrevista com o Cônsul da República Árabe da Síria para o Paraná e Santa Catarina, Abdo Dib Abage.

Senhor Cônsul, na entrevista publicada em setembro do ano passado, o senhor fez críticas pesadas ao governo americano. Porque a implicância com os EUA?
Primeiro, eu gostaria de relatar algumas opiniões de americanos sobre o governo americano:
“Os EUA vivem hoje o que pode ser sua maior e mais brutal crise econômica e financeira. A desigualdade social está aumentando. A classe média endividou-se de maneira acachapante e milhares de pessoas estão sendo despejadas de suas casas. O crime aumenta a cada dia e há 2,4 milhões de presos. O país carrega, cansado, o peso de uma dívida pública trilionária.” (Jan Nederveen Pieterse, no livro: “O fim do Império Americano?”).
A seguir: “Os EUA são uma potência problemática que há 35 anos vive sob o poder conservador dos republicanos do Sul e dos interesses financeiros do petróleo, uma das causas das guerras que buscam território a ser conquistado, por seus recursos naturais. A guerra é um negócio”. Em seguida: ”Enquanto as grandes corporações seguem com seus lucros e o Pentágono aumenta suas verbas, o governo ‘laissey faire’ dominado pelas organizações de serviços e financeiras e pelo complexo militar, prefere empurrar a nação para a guerra e a economia para o abismo.” Concluindo: “O dólar cai, as desigualdades sociais, o crime e a pobreza aumentam, outros países crescem e começam a contestar uma hegemonia de superpotência que não mais se sustenta, a não ser pela força e pela guerra nos países de cujos recursos naturais o império depende para sustentar o custo de seus gastos exorbitantes”.
Vejamos agora o que diz Paul Krugman, um dos mais respeitados colunistas do New York Times, em seu livro “A Desintegração Americana”.
“Já não há mais dúvida de que o governo Bush nos levou à guerra valendo-se de uma tática de enganos. A questão essencial agora é por que tanta gente influente continua cega, incapaz de admitir o óbvio”. A seguir: Michael Kinsley escreveu recentemente que “a campanha de Bush pela guerra contra o Iraque tem sido um insulto a inteligência dos americanos, não só por ter sido desonesta, mas também por ter sido leviana”. Mais adiante: “Como foi que chegamos a este ponto? Como foi que o sistema político americano, que produziu uma liderança econômica tão razoável nos anos 1990, nos levou ao lamaçal atual de desonestidade e irresponsabilidade?”
Relembro também o que disse o americano Robert Bowman, diretor do programa Guerra nas Estrelas e pré-candidato presidencial nas eleições de 2001 pelo Partido da Reforma: “Precisamos reconhecer que somos alvos não porque promovemos a democracia, mas justamente porque negamos a liberdade e os direitos humanos a muitos países. Os EUA tem sido responsáveis por muito sofrimento em várias partes do mundo”. Diz ainda: “A indústria de armas está ligada aos empresários do petróleo. E ainda há o entrelaçamento com o governo. Membros das direções dessas empresas estão em altos postos do governo”. Mais adiante: “Eu acabaria com a CIA. Ela foi criada para ajudar na segurança dos EUA, mas falhou. Está envolvida em jogos sujos e corruptos. É tão corrupta que é impossível reforma-la”. Perguntado como analisa a cobertura da guerra pela mídia americana, ele respondeu: “Creio que ela está sendo parcial. Não acredito que a população americana esteja vendo as cenas dos refugiados, porque as imagens são editadas antes de chegar ao público. Há uma censura na grande imprensa porque são corporações que se beneficiam destas guerras”.

Na mesma entrevista, o senhor comenta que o Presidente Barack Obama, afirmou em entrevista na Casa Branca que os EUA estão enviando armas para a Síria, mas somente para a “oposição moderada”. O senhor consegue explicar o que é “oposição moderada”?
Nem eu, nem o Presidente da maior potência do mundo, somos capazes de explicar o que significa “oposição moderada”. Todo o armamento que entra na Síria pelo envio da indústria bélica americana, cai nas mãos do Estado Islâmico, este sim, o verdadeiro responsável junto com os EUA, pelo genocídio do povo sírio, que hoje contabiliza mais de quatrocentas mil mortes, sem contar os 8 (oito) milhões ou mais de pessoas que tiveram que abandonar suas casas, deixando para trás tudo o que construíram em suas vidas.


Mas senhor Cônsul, o que pretendem os EUA ao patrocinarem a invasão da Síria, com o apoio de países como a Arábia Saudita, o Qatar, a Turquia e a França, entre outros?
Trata-se de implodir o último país árabe do Oriente Médio, que ainda se opunha a política expansionista e imperialista dos EUA na região.
Ademais a destruição da Síria, a exemplo do que aconteceu com o Afeganistão e com o Iraque, que foram roubados em suas reservas de gás natural e petróleo, respectivamente, proporciona a possibilidade da implantação do grande projeto Americano – Catarense que é a construção de um gasoduto partindo do Catar, onde se descobriu recentemente uma grande reserva de gás natural, gasoduto esse que passaria pelo Iraque e pela Síria chegando ao mar Mediterrâneo e cruzando o mesmo para alcançar a Europa. Não nos esqueçamos que EUA, Arábia Saudita e Catar já são sócios no petróleo, de longa data.
Acresce que a descoberta, também recente, de grandes reservas de gás e petróleo no litoral de países como o Líbano, Israel, Síria, Palestina e Ilha de Chipre, despertaram a cobiça dos piratas da era contemporânea. E nada melhor para facilitar a execução desse projeto, do que eliminar a Síria do caminho.
Não estaria fora de cogitação também, o alijamento da Rússia e sua presença no Mar Mediterrâneo, onde desde longa data essa potência possui duas bases na Síria, uma naval no porto de Tartus e outra militar no porto de Latakia. Essa parceria é boa para a Síria, mas também é vital para a Rússia.

E como fica a Turquia nesse jogo de xadrez?
A Turquia serviu de base para o treinamento dos terroristas do Estado Islâmico, criado pelos EUA e alimentado de armamentos pelo mesmo e por países da OTAN. Ao fazer a concessão de seu território para o treinamento dos terroristas, a Turquia também contribuiu sobremaneira para o genocídio do povo sírio, tendo em vista que logo após treinados para matar, os mesmos adentravam ao território da Síria, que tem uma fronteira seca com a Turquia de aproximadamente 800 km.
Por estar mais próxima da fronteira com a Turquia e por ser a cidade economicamente mais importante da Síria, a cidade de Aleppo foi devastada impiedosamente, assim como todo o território da Síria, não havendo no mundo outro paralelo de destruição e morte desde a 2ª Guerra Mundial.

Em suas palestras, o senhor costuma dizer que foi o governo Bush que destruiu as torres gêmeas de Nova Iorque. Dá para acreditar nesta afirmação?
Que fique bem claro que o governo BUSH destruiu não só as torres gêmeas de Nova Iorque. O governo Bush destruiu, a bem da verdade, todo o complexo WTC (World Trade Center), que se compunha de 7 (sete) torres, entre elas as torres gêmeas.
O dia 11 de setembro de 2001, foi o marco inicial da escalada de terrorismo e confrontos mundiais patrocinados sobretudo pelos EUA. É fácil de explicar esta escalada.
Quanto mais o nosso pobre mundo se vê envolvido com guerras e terrorismo, mais a indústria bélica fatura com a venda de armamentos. Quanto mais apavorados os povos, mais armamentos terão eles de adquirir para a sua defesa e sobrevivência.
Ora, para os que não perceberam ou não fizeram questão de questionar, no mesmo dia em que as torres gêmeas foram implodidas por volta das 9:00 horas da manhã, foi implodida a terceira torre chamada prédio nº 7, de 47 andares, as 17:20 horas da tarde.
A queda das duas torres gêmeas chamou mais a atenção do mundo, por terem se transformado em ícones da cidade de Nova Iorque, e tinham um objetivo certo: dizer ao mundo que “fomos atacados por terroristas sob a liderança do grande inimigo Ossama Bin Laden”. Esta foi a vergonhosa desculpa para a invasão do Afeganistão 2 (dois) meses depois do atentado, onde deveria estar Bin Laden escondido. Nem precisa dizer que ele não foi encontrado. Mas a maior reserva de gás natural do mundo a época, esta foi encontrada e também foi tomada.
Era importante fazer o mundo pensar que os EUA foram atacados por um bando de terroristas. Mas não há grupo terrorista no mundo capaz de praticar 4(quatro) atentados no mesmo dia e no espaço aéreo mais vigiado do mundo. Até hoje não se descobriu vestígio do avião que foi lançado contra o Pentágono. Até hoje não se descobriu vestígio do avião que foi derrubado em Shanksville na Pensilvânia, que supostamente atacaria a Casa Branca. Será que o mundo tem que acreditar em tudo o que as grandes potências tentam lhe enfiar goela abaixo?
Faltava ainda tomar posse da terceira maior reserva de petróleo do mundo, a do Iraque. Essa demorou um pouco mais. O Presidente Bush precisava achar uma desculpa para invadir o país de Sadam Hussein. E não é que ele descobriu uma maneira? Segundo ele, Sadam Hussein vinha produzindo armas de destruição em massa, e por isso o mundo corria sério perigo. Convocou-se a ONU para dirimir quaisquer dúvidas a respeito. E a dúvida foi sanada. O relatório da ONU, afirmou categoricamente que o Iraque não produzia armas de destruição em massa. Então, disse Bush: “mesmo assim vamos invadir”. Faltou acrescentar: queremos tomar o petróleo deles. Hoje o Iraque é um país devastado, da mesma forma como fizeram com o Afeganistão. Da mesma forma como estão fazendo com a Síria. Da mesma forma como possivelmente farão com o Irã.

Voltemos à torre nº 7 de 47 andares, que foi implodida às 17:20 horas da tarde do mesmo dia. Redes de TV independentes mostraram a implosão completa desse edifício. E o que tinha ele de tão importante para haver uma necessidade imperiosa de implodí-lo?
Alguns andares deste prédio estavam ocupados pelo departamento de justiça americano. E neles encontravam-se todos os arquivos das 3 maiores falências fraudulentas até então registradas na história empresarial dos EUA. A da Halliburton, de petróleo, da Enron, de energia e da WorldCom, de comunicações.

Mas quem planejou essa queima de arquivo?
Ninguém mais, ninguém menos que o maior trapaceiro da história empresarial dos EUA na época, o Vice-Presidente da desastrada administração Bush, o senhor Dick Cheney.
E o que vem fazendo o governo americano até os dias de hoje?
Vem fazendo o jogo criminoso da indústria bélica, ao lado de outros países produtores de armamento. Quanto mais se fabrica o terror, maior o faturamento da indústria bélica.

Senhor Cônsul, falta explicar as outras 4 (quatro) torres do WTC.
Antes, é bom deixar claro que o complexo WTC foi arrendado pela maior incorporadora americana na época, a Silverstein, dois meses antes do “atentado”, pelo valor de US$ 3,2 bilhões de dólares. Pois bem, o complexo, foi segurado em seguida contra “atentados terroristas”, por US$ 4,6 bilhões de dólares. Este foi o valor que a Silverstein faturou com o “atentado”.
Diga-se ainda que o Presidente BUSH se fazendo de inocente no dia do “atentado”, foi flagrado vendo aluninhos fazendo leitura infantil em uma escola da Flórida. É emblemática a cara de pateta do Presidente, quando foi informado que os EUA, estavam sendo atacados por “terroristas”.
As outras quatro torres, sofreram avarias pesadas pela implosão das torres gêmeas e do prédio nº 7. Desnecessário dizer que tiveram que sofrer demolição convencional pelos estragos causados em todo o complexo, que hoje já se encontra praticamente reconstruído.

Senhor Cônsul, se foi implosão, como explicar os dois aviões projetados sobre as torres gêmeas?
A bem da verdade, as torres gêmeas sofreram colapso, não pelos aviões projetados sobre elas. Por motivos que não cabem numa simples entrevista, posso afirmar que o que levou as duas torres ao colapso assim como o prédio nº 7, foi o explosivo colocado em vários andares das mesmas, explosivo esse de uso exclusivo das forças armadas, conhecido pelo nome de “nano térmita”. Os aviões foram usados para imprimir uma eventual “credibilidade” a essas quedas. Pasmem os leitores, que o chefe da segurança de todo o complexo WTC, era ninguém mais ninguém menos que o irmão mais novo do Presidente Bush, o senhor Marvin Bush.

Para finalizar Senhor Cônsul, como explicar que nem a nossa imprensa, nem a imprensa estrangeira, que muito se orgulham de seus “relevantes serviços”, deram conhecimento de semelhante desserviço à sobrevivência humana?
O que mais lamento em todos esses anos de escuridão, pós setembro de 2001, é a ignorância ou a desinformação, e quiçá a falta de coragem das imprensas nacional e estrangeira, em relatar a verdade do que aconteceu naquele fatídico 11 de setembro.
Por questão de justiça, posso assegurar que toda a comunidade cientifica americana sabe desse monstruoso crime, mas não possue cacife financeiro para bancar a verdade dos fatos.
Lamento dizer que hoje o mundo está cada vez mais pobre e desinformado.


Na fotografia acima, a prova de que não houve choque de avião no Pentágono. A foto mostra que não há nenhum vestígio da fuselagem ou pedaços do Boeing 757-200, pesando aproximadamente 100 toneladas.

CONCURSO DE REDAÇÃO PARA ESTUDANTES DE TODO O BRASIL


JUCA FERREIRA: GEDDEL PODE TER GANHO SUA COBERTURA


O ex-ministro da Cultura, Juca Ferreira, revela uma história estarrecedora; ele conta que, durante sua gestão, havia demitido o superintendente do Iphan, órgão responsável pelo patrimônio histórico na Bahia, em razão de sua insistência em aprovar um espigão na região do centro histórico de Salvador; no entanto, uma das primeiras medidas do governo Temer após o golpe parlamentar de 2016, foi a nomeação para o cargo do responsável por um parecer que liberava a obra; "Temer não poderá alegar que não sabia do crime cometido por Geddel, que usou suas prerrogativas de ministro para obter benefício pessoal. O ministro palaciano tem que ser imediatamente afastado e as denuncias contra ele apuradas com rigor. É preciso investigar a compra dessa cobertura que Geddel tem no prédio. Houve compra ou seria um pagamento por serviços prestados?", questiona ainda Juca Ferreira

Brasil 247 – O ex-ministro da Cultura, Juca Ferreira, traz novos elementos ao escândalo que derrubou Marcelo Calero e diz que Geddel Vieira Lima, que usou seu cargo em interesse próprio, pode ter ganho o imóvel avaliado em R$ 2,4 milhões, localizado no edifício que, segundo técnicos do Iphan, agride o patrimônio histórico de Salvador. Seria, segundo Juca Ferreira, um pagamento por serviços prestados, uma vez que Geddel indicou para o comando do órgão na Bahia o técnico que deu parecer favorável à obra.

Leia, abaixo, seu artigo:

A cultura resiste, viva o Iphan

Por Juca Ferreira, ex-ministro da Cultura

Na solidão dos honestos, o IPHAN mostra o que é integridade, coragem, grandeza e respeito à coisa pública e, simplesmente por contraste, revela a podridão e a baixeza das motivações dessa gente que afastou uma presidenta honesta e que finge estar combatendo a corrupção.

Este episódio (http://bit.ly/2gue3iO) da demissão de Marcelo Calero do Ministério da Cultura e as graves acusações que ele mesmo fez contra o ainda ministro Geddel Vieira Lima é revelador e instrutivo. Mostra, mais uma vez, a farsa que foi o golpe dado em nome do combate à corrupção e expõe cruamente as entranhas apodrecidas do governo Temer. Também ensina que, se todas as instituições do Estado brasileiro tivessem o compromisso, a capacidade técnica e a seriedade que o IPHAN, seus dirigentes e seu corpo técnico vêm demonstrando, não teríamos chegado neste estado de barbárie institucional em que estamos.

Há muito tempo o patrimônio histórico é motivo de cobiça e vem, sempre que há oportunidade, sendo achacado pela especulação imobiliária e por uma bandidagem que atua por dentro da política e das instituições.

Depois de décadas de desvalorização constante, os centros históricos e suas terras vivem um momento de valorização o que tem aumentado em muito a pressão de empresários e políticos desonestos para controlarem esse órgão encarregado da proteção do nosso patrimônio ou para retirar seus poderes constitucionais. Muita gente tem olho grande no IPHAN devido à importância institucional do órgão. Na Bahia, esse assédio é ainda mais violento e dramático pela grandeza do patrimônio. Isso pode ser entendido a partir da história do edifício La Vue Barra, empreendimento que Geddel pretendia aprovar a qualquer custo e motivo da discórdia entre os dois ministros de Temer e alegada razão da demissão de Calero.

Enquanto fui ministro da Cultura em meu segundo mandato, junto com a arquiteta Jurema Machado, então presidente do IPHAN Nacional, tomei todas as providências para impedir o avanço dessa obra irregular e para combater os desmandos na superintendência regional do IPHAN em Salvador.

Meses depois que assumi o MinC, tomei conhecimento da eventuais irregularidades em torno desse empreendimento imobiliário na Barra, e recebi denuncias graves de desmandos por parte do superintendente local do IPHAN, Carlos Amorim.

Determinei a criação de um grupo de trabalho dentro do próprio gabinete do ministro para apurar o caso e realizei uma série de audiências públicas, reuniões e encontros em Salvador para ouvir com atenção as queixas que vinham de todos os lados: moradores da Barra e do Pelourinho, Instituto dos Arquitetos, organizações sociais, universidade, historiadores, jornalistas, ambientalistas e diversos outros setores alarmados com o ataque organizado ao patrimônio histórico de cultural da cidade.

Este episódio (http://bit.ly/2gue3iO) da demissão de Marcelo Calero do Ministério da Cultura e as graves acusações que ele mesmo fez contra o ainda ministro Geddel Vieira Lima é revelador e instrutivo. Mostra, mais uma vez, a farsa que foi o golpe dado em nome do combate à corrupção e expõe cruamente as entranhas apodrecidas do governo Temer. Também ensina que, se todas as instituições do Estado brasileiro tivessem o compromisso, a capacidade técnica e a seriedade que o IPHAN, seus dirigentes e seu corpo técnico vêm demonstrando, não teríamos chegado neste estado de barbárie institucional em que estamos.

Há muito tempo o patrimônio histórico é motivo de cobiça e vem, sempre que há oportunidade, sendo achacado pela especulação imobiliária e por uma bandidagem que atua por dentro da política e das instituições.


Depois de décadas de desvalorização constante, os centros históricos e suas terras vivem um momento de valorização o que tem aumentado em muito a pressão de empresários e políticos desonestos para controlarem esse órgão encarregado da proteção do nosso patrimônio ou para retirar seus poderes constitucionais. Muita gente tem olho grande no IPHAN devido à importância institucional do órgão. Na Bahia, esse assédio é ainda mais violento e dramático pela grandeza do patrimônio. Isso pode ser entendido a partir da história do edifício La Vue Barra, empreendimento que Geddel pretendia aprovar a qualquer custo e motivo da discórdia entre os dois ministros de Temer e alegada razão da demissão de Calero.

Enquanto fui ministro da Cultura em meu segundo mandato, junto com a arquiteta Jurema Machado, então presidente do IPHAN Nacional, tomei todas as providências para impedir o avanço dessa obra irregular e para combater os desmandos na superintendência regional do IPHAN em Salvador.

Meses depois que assumi o MinC, tomei conhecimento da eventuais irregularidades em torno desse empreendimento imobiliário na Barra, e recebi denuncias graves de desmandos por parte do superintendente local do IPHAN, Carlos Amorim.

Determinei a criação de um grupo de trabalho dentro do próprio gabinete do ministro para apurar o caso e realizei uma série de audiências públicas, reuniões e encontros em Salvador para ouvir com atenção as queixas que vinham de todos os lados: moradores da Barra e do Pelourinho, Instituto dos Arquitetos, organizações sociais, universidade, historiadores, jornalistas, ambientalistas e diversos outros setores alarmados com o ataque organizado ao patrimônio histórico de cultural da cidade.

As denúncias revelaram situações absurdas. Um exemplo: O Escritório Técnico de Licenciamento e Fiscalização – ETELF, encarregado de analisar os projetos imobiliários em áreas de preservação foi extinto, em outubro de 2014, pelo então superintendente do IPHAN-BA, Carlos Amorim, depois de ter dado parecer contrário à construção do La Vue Barra. Foi ele que na mesma época autorizou a demolição de casarões tombados na área de maior concentração do patrimônio histórico da cidade.

As evidências de desmandos eram tantas que, em outubro, determinei a demissão de Carlos Amorim e o prosseguimento das apurações e dos estudos técnicos, que mais tarde revelariam até falsificações e montagens grotescas. Carlos Amorim costumava mostrar uma fotomontagem para sustentar a falsa premissa de que as poligonais de tombamento dos bens localizados na vizinhança do prédio não alcançavam a área onde se localizaria o edifício. A segunda foto que acompanha este post mostra a posição verdadeira do edifício que, em vez de se chamar La Vue, deveria ser batizado de Ma Vue, pois pretendia usurpar o direito à paisagem – que é um bem de todos – e captura-la para o deleite de uns poucos, entre eles, Geddel Vieira Lima.

Como não poderia deixar de ser, em fevereiro de 2016 o IPHAN Nacional revogou o parecer técnico nº 0627/2014, que autorizava a obra, assinado pelo Engenheiro Bruno Tavares, homem de confiança de Carlos Amorim, e enviou o caso para o Ministério Público (leia aqui: http://bit.ly/2gvcMYQ). Pasmem, o Sr. Bruno Tavares viria assumir o IPHAN da Bahia nomeado por Temer, logo depois do golpe que destituiu a presidenta Dilma.

Os ataques não se restringem ao IPHAN da Bahia. Em junho deste ano, ao recriar o MinC, depois da tentativa frustrada de extingui-lo, inspirado por Geddel e outros golpistas, Temer inventou dentro da estrutura do Ministério uma Secretaria do Patrimônio Histórico numa clara manobra para neutralizar a base técnica e esvaziar um órgão de Estado íntegro, com 80 anos de serviços prestados à memória nacional. Aqui está o artigo (http://bit.ly/1UiikRW) que publiquei na época denunciando este golpe armado contra o IPHAN, cuja credibilidade e força institucional Calero não ousou enfrentar.

Agora, pela boca de Calero, um fiel auxiliar de Temer e golpista de primeira hora, o ataque ao patrimônio histórico nacional é mais uma vez comprovado.

Temer não poderá alegar que não sabia do crime cometido por Geddel, que usou suas prerrogativas de ministro para obter benefício pessoal. O ministro palaciano tem que ser imediatamente afastado e as denuncias contra ele apuradas com rigor. É preciso investigar a compra dessa cobertura que Geddel tem no prédio. Houve compra ou seria um pagamento por serviços prestados? O presidente Temer também precisa esclarecer à sociedade porque, ao ser informado por Calero, não tomou providências.

Da mesma forma, o governo deve anular a criação da Secretaria do Patrimônio Histórico, confirmar a decisão do IPHAN e exonerar, a bem do serviço público, o atual superintendente do IPHAN da Bahia que nada mais é do que um estafeta de Carlos Amorim a serviços da especulação imobiliária.

E, finalmente, a cidadania deve se manter alerta. O golpe tem muitas faces e tentará contornar mais esta crise na base da mentira e da manipulação. Precisamos estar atentos e fortes para enfrentar seus ardis. Estão trocando um golpista de pouca idade por uma raposa velha e felpuda. Ele virá cheio de truques e espertezas. Os dirigentes e servidores do IPHAN estão merecendo nosso reconhecimento e precisando do nosso apoio.

República Judiciária Midiática do Brasil


Por Renato Rovai, em seu blog:

Não soltei rojões pela prisão do Eduardo Cunha.

Não paguei cerveja para os amigos por saber que o Garotinho vai pra Bangu.

Não vou dar festa com champanhe e direito a usar guardanapo na cabeça porque o Sérgio Cabral vai dormir em Curitiba nesta noite.

Não gostei da agressão ao Caco Barcelos.

Não gosto da Globo.

Achei bizarra a reunião do Dallagnol com o Onyx Lorenzoni (DEM-RS) e a subserviência do deputado ao procurador.

Achei preocupante a forma como os tais jornalistas se comportaram na entrevista do Roda Viva com o Temer.

Achei esquisita demais a invasão do plenário do Congresso por manifestantes gritando vivas ao Sérgio Moro e pedindo intervenção militar.

Achei revoltante a violência policial contra os manifestantes na Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro.

Achei estranho que depois da invasão do plenário do Congresso deputados de direita foram falar que o país está precisando de ordem e misturam o que havia ocorrido na Casa com as ocupações de escolas e a confusão na frente da Assembléia do Rio.

Fiquei abismado com a violência verbal de Gilmar Mendes contra Levandovsky no STF.

E estou mais assustado por isso tudo ter acontecido em menos de 48 horas.

Não dá pra achar que está tudo normal e que as coisas vão se resolver por destino.

Está tudo muito estranho, tudo muito esquisito.

Mas parece haver uma lógica nesta desordem toda.

E o que me parece ser a lógica?

O título.

Sim, não o de algum time de futebol.

Mas o título desta matéria.

Porque quem conhece história sabe que nada acontece por acaso.

Comienza Cumbre de APEC bajo sombra de proteccionismo de Trump



La Cumbre de líderes del Foro de Cooperación Económica Asia-Pacífico, APEC, comenzó en Lima, capital de Perú.

El evento se está desarrollando bajo la sombra del proteccionismo del presidente electo de Estados Unidos, Donald Trump.

La Cumbre de líderes de APEC fue inaugurada en Perú con la participación de 21 países miembros. Las promesas de Trump, vinculadas a dejar atrás los acuerdos de libre comercio, son las principales preocupaciones en el evento. El presidente peruano llamó a hacer frente al proteccionismo económico.

El mandatario mexicano criticó también a Trump por su discurso antiglobalización y políticas proteccionistas. Pero abogó por el diálogo como la primera opción.

El presidente chino mantuvo un encuentro con su homólogo estadounidense, Barack Obama, al margen de la cumbre, en el que advirtió que las relaciones entre los dos países están en un "momento bisagra" tras la elección de Trump.

La reunión de los líderes de APEC continuará hasta este domingo. En el borrador de la declaración final de la Cumbre, el bloque ha reiterado su compromiso con la eventual realización del Área de Libre Comercio de Asia y el Pacífico (ALCAP) como un instrumento importante para profundizar la economía regional.

akm/msf/HispanTv

Vídeo: Emboscadas del Ejército sirio matan a decenas de terroristas



Decenas de terroristas del Frente Al-Nusra y Daesh han muerto en emboscadas del Ejército sirio en Alepo, Daraa, Homs y Damasco.

Las unidades del Ejército sirio atacaron con cohetes una facción del Frente Fath Al-Sham (antiguo Frente Al-Nusra) en la zona de Al-Buraq, en el este de la provincia de Daraa, informó el sábado la agencia local SANA.

La agencia noticiera difundió un vídeo en el que se puede ver cómo los militares sirios lanzan un cohete contra un vehículo militar del Frente Al-Nusra. Este operativo causó la muerte de 12 integrantes del referido grupo y la destrucción de sus pertrechos bélicos.

Además, al menos seis terroristas del Frente Al-Nusra fueron abatidos durante un operativo del Ejército sirio en el pueblo de Ezzedin, en el campo norte de la provincia céntrica de Homs. La aldea de Ezzedin se considera como uno de los corredores principales de los extremistas entre los campos de Homs y Hama.

En paralelo, unidades del Ejército sirio repelieron un ataque del grupo takfirí EIIL (Daesh, en árabe) contra el pueblo de Um Yamea, en el campo este de Homs, y mataron a varios de ellos.

Asimismo, los uniformados sirios lograron nuevos avances en el campo de Damasco. Allí retomaron el control de nuevos bloques de edificios en Jan Al-Shih y acabaron con numeroso integrantes del Frente Al-Nusra en las fincas de Drusha.

A continuación, las tropas sirias, apoyadas por la milicia palestina Liwa al-Quds, se hicieron con el dominio de la plaza de Baideen, ubicada en el este de la ciudad de Alepo, donde las posiciones de los terroristas siguen bajo el cerco del Ejército nacional.

El sábado, la aviación siria destruyó una de las sedes principales de la coalición terrorista denominada el Ejército de la Conquista (Yeish Al-Fath), cerca de la localidad de Jan Al-Asal, ubicada a 12 kilómetros al suroeste de Alepo.

mkh/ctl/ask/msf/HispanTv