terça-feira, 6 de setembro de 2016

ESPECIALISTA EM BRASIL, DE OXFORD, DIZ QUE IMPEACHMENT FOI UM CIRCO


Brasil 247 - Especialista em Brasil, o diretor do Programa de Estudos Brasileiros da Universidade de Oxford, Timothy Power, acredita que o processo de impeachment de Dilma Rousseff seguiu as regras previstas na Constituição brasileira, mas ele vê "graves defeitos" nessas regras.


Em entrevista ao jornal Valor Econômico, Power questiona, por exemplo, tamanho poder nas mãos de apenas uma pessoa, no caso do "presidente de uma das Casas do Congresso", Eduardo Cunha (PMDB-RJ), que aceitou o pedido de afastamento de Dilma.

Ele também critica o afastamento temporário do presidente alvo do processo - "O afastamento tem um ar de irreversibilidade no Brasil. A ideia de que se poderia destituir o interino e colocar a presidente de novo era uma ideia falsa" - e no fato de o Congresso, e não o STF, discutir a validade jurídica do conteúdo do pedido de impeachment.

Foguete do Daesh mata dois soldados da Turquia no norte da Síria


Dois soldados turcos foram mortos e cinco ficaram feridos nesta terça-feira (6) em um ataque de foguete por parte do Daesh (autodenominado Estado Islâmico) no norte da Síria, segundo informou a televisão turca, citando um comunicado do Exército.

"Dois dos nossos heróis camaradas foram martirizados e cinco ficaram feridos em um ataque com foguete sobre dois dos nossos tanques por parte de elementos do Daesh", afirma o comunicado citado pela NTV.

Trata-se das primeiras baixas militares da Turquia atribuídas ao grupo terrorista islâmico desde o início da operação de Ancara na Síria, há cerca de duas semanas. A Turquia culpou as milícias curdas pela morte de um soldado em 28 de agosto.

O Exército disse que o ataque de hoje ocorreu ao sul de Al-Rai, onde os tanques turcos abriram uma segunda frente na campanha síria durante o fim de semana.

Sputniknews

segunda-feira, 5 de setembro de 2016

TIME: QUEDA DE DILMA É O COMEÇO DA CRISE BRASILEIRA, NÃO O SEU FIM


Brasil 247 - A revista norte-americana Time publicou uma análise política sobre o Brasil um dia após o impeachment de Dilma Rousseff, em que afirma que o afastamento da petista é apenas o começo da crise brasileira, não o seu fim.

O texto avalia que o modo controverso como se deu o impeachment irá dividir o Brasil por pelo menos "uma geração". A Time destaca que o substituto de Dilma, Michel Temer, ainda sentiu a necessidade de negar, em sua primeira fala como presidente, que ele tinha praticado um "golpe" contra sua ex-companheira de chapa.

Para a revista dos Estados Unidos, o peemedebista, criticado por não ter nomeado uma mulher em sua equipe ministerial e vaiado na abertura da Olimpíada, tem "um difícil trabalho em suas mãos".

Um especialista político consultado pela reportagem, Juliano Griebeler, da consultoria Barral M Jorge, enxerga que "teremos um congresso forte e um executivo fraco" daqui para a frente. " Temer vai enfrentar algumas negociações muito difíceis", acredita.

Leia a íntegra da reportagem da Time, em inglês:

Dilma Rousseff’s Impeachment Is the Start of Brazil’s Crisis—Not the End

'People will disagree about this for a generation'

In the aftermath of the downfall of Brazil’s first female president, the country has begun to count the cost of a case that has sharply divided its citizens.

After a watershed day for the world’s fourth-largest democracy, as Dilma Rousseff was finally impeached by a overwhelming congressional vote on charges of budget manipulation, there was—perhaps surprisingly, given the heated nature of the year-long debate that has gripped Brazil —no great public outpouring of emotion.

In an impassioned statement, Rousseff said senators who had voted for impeachment had “condemned an innocent” in “one of the great injustices”. Her replacement, Michel Temer, while trying to maintain a statesmanlike tone in his first address as president—his position was interim before impeachment was completed—still felt the need to deny at length that he had led a “coup” against his former running mate.

“The narrative that Temer has stabbed her in the back will be polarizing for a long time in Brazil,” says Harold Trinkunas, a director of the Latin America Initiative at the Brookings Institute. “People will disagree about this for a generation.”

Defiant until the end, Rousseff’s removal came with a hiss not a bang.Small groups of protesters gathered in Brasilia, Rio de Janeiro and São Paulo, but nothing like the millions that have deluged the streets at times over the past three years. Rousseff lost the vote in Brazil’s senate 61-20, far beyond the two-thirds majority needed. She has suggested she will now appeal the case to the Supreme Court, although that body has so far repeatedly chosen not to interfere in the case.

The impeached president must now vacate the Palácio da Alvorada, the presidential palace that became her bunker, so Temer can serve out the remaining two years and three months of her term. He was sworn in by congress on Wednesday and has flown to China to attend the G20 summit at Hangzhou.

An unexpected decision yesterday by Chief Justice Ricardo Lewandowski, however, to allow a separate senate vote on whether Rousseff should be barred from office for eight years—which she won 42-36—means the impeachment president can immediately return to politics. She may contest a senate seat in her home Rio Grande do Sul state in 2018. The decision by the Chief Justice—acting as the presider over the impeachment trial, not as part of Brazil’s Supreme Court, surprised experts. “That decision would appear to have been highly unconstitutional,” says David Fleischer, a professor of politics at the University of Brasília. The constitution states that an impeached president is barred from public office for eight years.

Argentina: Marcha contra Macri prepara greve geral


Carta Maior

A Argentina viveu, nesta sexta-feira (2/9), mais uma multitudinária manifestação contra a administração do presidente Mauricio Macri. A chamada Marcha Federal reuniu mais de 200 mil opositores ao atual governo no centro de Buenos Aires, além de outros protestos menores que se replicaram em outras províncias do país.

Centenas de milhares de pessoas foram às ruas contra uma política econômica macrista. Medidas que vão do aumento das tarifas de serviços básicos (água, gás e energia elétrica) ao corte de despesas com programas sociais, além de outros ajustes que levaram ao aumento do desemprego, da inflação e também dos níveis de pobreza.

O desagrado da população com as políticas de Macri conseguiu unir até mesmo algumas entidades com diferenças históricas, especialmente as centrais sindicais. A marcha foi convocada por mais de cem organizações sociais diferentes. Todas elas estavam representadas nas ruas de Buenos Aires.

Alguns sindicatos aproveitaram a mobilização para anunciar sua intenção de realizar um novo protesto no dia 16 de setembro, desta uma greve. A possível comunhão destas iniciativas pode se transformar na primeira greve geral a ser enfrentada pela direita argentina, menos de um ano depois de reassumir o poder – a data sugerida não foi escolhida por acaso, já que, no mesmo dia, haverá uma Audiência Pública determinada pela Justiça para se discutir a legitimidade e os efeitos do aumento da tarifa de gás, uma das medidas macristas mais contestadas pela população.

Para o líder sindical Hugo Yasky, da CTA (Central dos Trabalhadores da Argentina), “este ato marca um novo momento de confluência do movimento sindical com os movimentos sociais, com o movimento estudantil, com os organismos de direitos humanos, os pequenos produtores, os trabalhadores informais, unidade com as organizações de esquerda, com os cooperativistas, todo o mapa do campo popular que o neoliberalismo quer ver quebrado, dividido”. Yasky assumiu que sua entidade viu no atual cenário uma oportunidade para relevar desavenças do passado em nome de uma ação conjunta pelos interesses de todos. “Se construímos unidade para a luta por justiça social e emancipação, seremos invencíveis, e o hoje é o dia para plantear isso. Somos os protagonistas de uma mudança profunda, porque este povo não se ajoelhará diante do poder econômico e da repressão”, afirmou ele, recordando que outros protestos sindicais realizados este ano enfrentaram a ação violenta da polícia argentina.


A Marcha Federal rememora a experiência da resistência ao neoliberalismo nos Anos 90. Há cerca de vinte anos, uma marcha federal também sacudiu o país, constituindo um marco de resistência às políticas de ajuste e privatização adotadas naquele então pelo governo de Carlos Menem. Agora, a história se repete, mas a teoria já diz que isso nunca acontece do mesmo jeito. Em artigo para o jornal argentino Página/12, o analista político Diego Conno explica que “o formato atual do neoliberalismo na Argentina não é mera cópia do passado, e sim sua versão mais acabada, e por isso mesmo muito mais virulenta. Por outro lado, a situação dos setores populares tampouco é idêntica: há uma experiência sedimentada das lutas e da resistência, em cada ato, e cada mobilização”. Conno acredita que essa mesma lógica da experiência das lutas vale não só para a Argentina, mas também para toda a América Latina, incluindo o Brasil.

Repercussões de um só lado

Muitas figuras opositoras ao governo de Macri estiveram presentes na Marcha Federal, ou manifestaram seu apoio através de declarações ou mensagens pelas redes sociais. Entre os que estiveram in loco, se destacam muitas figuras históricas do kirchnerismo, como os ex-ministros Jorge Taiana (Relações Exteriores), Daniel Filmus (Educação), Carlos Tomada (Trabalho) e Agustín Rossi (Defesa), além do ex-candidato presidencial (derrotado por Macri em 2015) e ex-governador da Província de Buenos Aires, Daniel Scioli.

Jorge Taiana, que além de ex-ministro é o atual presidente do Parlasul (o Parlamento do Mercosul), afirmou que “as mais de 200 mil pessoas presentes (na marcha) mostram que os trabalhadores argentinos não se resignam a perder os seus direitos”. Por sua parte, o também ex-ministro Daniel Filmus considera que “o mais importante da marcha foi mostrar o caráter transversal da insatisfação com o governo, porque aqui não está só um setor político, estão os trabalhadores, os estudantes, as organizações sociais e principalmente os argentinos das províncias ou das regiões periféricas de Buenos Aires, que são os que mais estão sofrendo com os aumentos das tarifas”.

Essa impressão contrasta com a única reação governista a respeito da Marcha Federal, de autoria do ministro do Trabalho, Jorge Triaca. Segundo ele, “a manifestação mostrou claras motivações políticas e ideológicas”, porém, afirmou também que “a Argentina é um país que permite o dissenso, pois há liberdade, e apesar de que devemos reconhecer este momento de dificuldades, acredito que estamos transitando a um cenário melhor no futuro”. Triaca foi o único membro do governo a dar declarações sobre os protestos. Embora o presidente Mauricio Macri tenha podido driblar facilmente o tema com a viagem à China para a reunião do G-20, outras figuras importantes da cúpula macrista também alteraram as suas agendas com viagens ao interior, como a própria vice-presidente Gabriela Michetti e os subsecretários da área econômica, que não viajaram à Ásia.

Através das redes sociais, a ex-presidente argentina Cristina Kirchner contestou o comentário de Triaca, embora sem fazer alusão direta ao seu autor. “Creio que o governo (de Macri) é muito ideológico. Eles sempre atribuem a nós uma carga ideológica, mas as medidas deles são muito mais, pois eles acham que o modelo pode funcionar até mesmo com um índice de desemprego de dois dígitos, e ainda assim insistem na precarização e flexibilização do mercado laboral. É incompreensível que, diante desses efeitos, eles não estejam pensando `bom, vamos mudar as políticas´”, afirmou a ex-mandatária, através das suas redes sociais.

Demissões, educação sabotada e medo de represálias

Muito mais que políticos conhecidos, as ruas de Buenos Aires se encheram de histórias de problemas cotidianos e maiores dificuldades causadas pelas medidas neoliberais de Mauricio Macri.

Histórias como a do trabalhador Hugo Balderrama, que participa de uma cooperativa de construção na província de Jujuy (noroeste do país), e que afirma que “as políticas orçamentárias do governo para com as regiões visam sabotar os programas de infraestrutura e de serviços básicos”. Ele conta que, no caso dos serviços, até mesmo os salários estão sendo afetados, afetando a centenas de funcionários públicos da saúde e da educação só em sua província.

Balderrama também foi a Buenos Aires para protestar contra a prisão de Milagro Sala, a líder social de Jujuy, cuja prisão, em janeiro deste ano, é considerada uma prisão política por parte das organizações sociais argentinas.

O caso de Milagro Sala fez com que muitas organizações sociais tenham receios em expor nomes e rostos a reportagens jornalísticas. Por exemplo, a professora Juana Cartes, da Associação de Professores da Província de Cuyo (no centro-oeste do país), diz que muitos dos seus colegas preferem evitar a identificação dos participantes da marcha, com medo de represálias por parte do poder público local, aliado de Macri. Ela mesma aceitou dar entrevista ao jornal Página/12, mas pediu para não ser fotografada.

Quem também reclama das medidas de Macri, mas especialmente no caso da política para a educação, é a professora Rocío Rodríguez, de Mar del Plata. “Estamos aqui porque estão destruindo todos os planos educativos pelos quais nós lutamos, um retrocesso muito graves, causado pelas demissões, pelo corte de verbas e pelo descaso com os pedidos por melhor infraestrutura”. Rodríguez reclama que as políticas públicas que estão sendo prejudicadas “eram os primeiros avanços a um maior acesso e melhor qualidade na educação dos mais pobres”. Por sua parte, seu esposo, Ignacio Iriarte, denunciou uma maior repressão policial na cidade de Mar del Plata, cujo intendente (Carlos Arroyo) é do mesmo partido de Mauricio Macri, e que desde o começo do ano tem havido maior impunidade na região a respeito das ações de grupos neonazis.

* Com informações do jornal argentino Página/12.

Trump: 'EUA têm uma economia muito falsa' e 'juros têm que subir'


O candidato presidencial republicano à presidência dos EUA, Donald Trump, disse nesta segunda-feira (5) que o Federal Reserve está mantendo as taxas de juros baixas para evitar uma recessão econômica e que "em algum momento" os juros deverão subir.

"Eles estão mantendo as taxas baixas para que tudo o mais não caia", disse o magnata, em entrevista concedida em seu próprio avião, respondendo a uma pergunta sobre a possibilidade de o Federal Reserve subir as taxas de juros em setembro.

"Nós temos uma economia muito falsa", acrescentou o candidato. "Em algum momento as taxas vão ter que mudar", afirmou Trump, que estava em campanha no estado de Ohio nesta segunda-feira. "A única coisa que é forte é o mercado de ações artificial", acrescentou.

Sputniknews



‘Terroristas en Alepo se unen a Ejército turco tras recibir $400’


Combatientes del grupo terrorista Yaish al-Fath.

Un gran número de los terroristas que luchan en Alepo, norte de Siria, se unen al Ejército de Turquía tras recibir 400 dólares, según un informe.

La agencia siria de noticias Al-Mahawer ha afirmado este lunes que la fuga de los terroristas a las fronteras turco-sirias es una de las razones por las que las fuerzas sirias volvieron a restablecer el cerco impuesto sobre las zonas en el este de la ciudad norteña de Alepo.

El cerco se completó el domingo tras la recaptura de unas academias militares en las afueras de Alepo, donde las fuerzas especiales del Ejército sirio lograron expulsar a los integrantes de varios grupos terroristas, entre ellos los de la coalición denominada Ejército de la Conquista (Yeish al-Fath).

“Turquía consideró pagar 400 dólares a cada terrorista que quería luchar en las filas del Ejército turco y pudo enviar los terroristas a las regiones que están bajo su influencia”, ha añadido el informe.

Mirar: www.youtube.com/watch?time_continue=19&v=DEqQqMh-Rf8

Un gran número de los terroristas de Yeish al-Fath, revela el informe, dejaron de luchar en las filas de la banda y se unieron a las fuerzas tucas desplegadas en el norte de Siria, luego de recibir dinero.

El pasado 24 de agosto, el Ejército de Turquía inició una operación militar terrestre bautizada como ‘Escudo del Éufrates’, so pretexto de “combatir” al EIIL (Daesh, en árabe) y a milicianos kurdos en la ciudad de Yarabulus (norte de Siria). Las fuerzas turcas, con el apoyo del autodenominado Ejército Libre Sirio (ELS), se hicieron con el control de dicha localidad. Damasco calificó la operación militar de Turquía de flagrante violación de su soberanía nacional.

En este sentido, el Ministerio de Asuntos Exteriores sirio describió el pasado lunes la operación turca en Yarabulus de una ‘puesta en escena’, en la que no se disparó ni un solo tiro contra Daesh.

alg/ctl/nal/HispanTv

Inteligencia venezolana revela intento de golpe para el miércoles


El director del Servicio Bolivariano de Inteligencia Nacional (SEBIN), Gustavo González López.

La Inteligencia de Venezuela revela algunos detalles sobre los planes de la oposición venezolana para llevar a cabo un golpe de Estado el próximo 7 de septiembre.

El director del Servicio Bolivariano de Inteligencia Nacional (SEBIN), Gustavo González López, informó que una investigación de esta institución determinó que la oposición venezolana tenía planeado perpetrar un golpe de Estado el próximo 7 de septiembre, el mismo día que la derecha convocó una nueva movilización nacional hacia las sedes regionales del Consejo Nacional Electoral (CNE).

"Los planes que fueron frustrados el 1 de septiembre tienen orden de ejecutarse el próximo 7 de septiembre, así que las intenciones de golpe se mantienen(...) de allí las medidas preventivas que hemos tomado(...) aquí no hay represión, hay una anticipación", explicó González López en rueda de prensa en Venezolana de Televisión.

Aseguró también que la oposición cuenta con paramilitares colombianos contratados con financiamiento de los diputados de la Asamblea Nacional (AN) y del expresidente colombiano Álvaro Uribe Velez para reimpulsar la espiral de violencia de las guarimbas de abril de 2014.

“Las intenciones de golpe se mantiene y los factores golpistas irán adecuando la agenda violenta en las próximas semanas”, recalcó el funcionario venezolano, además de justificar las acciones preventivas para frustrar el presunto plan.

Tras estas declaraciones, el Partido Socialista Unido de Venezuela (PSUV) reiteró a la oposición que atienda el llamado al diálogo realizado por el presidente Nicolás Maduro y que cuenta con el respaldo de organismos internacionales como la Unión de Naciones Suramericanas (Unasur).

El pasado jueves, Venezuela vivió una jornada de manifestaciones, denominada por el chavismo 'Toma de Venezuela' en defensa de la paz y ‘Toma de Caracas’ por la oposición que una vez más exigía al CNE, dar la fecha exacta para terminar el proceso de recolección de firmas a fin de convocar el revocatorio contra el presidente Maduro.

lvs/ncl/rba/HispanTv

Los puntos claves del G-20, según Vladímir Putin



Durante una rueda de prensa el presidente ruso Vladímir Putin abarca los aspectos y temas principales de la Cumbre G-20, que se celebra en Hangzhou, China.

El presidente de Rusia, Vladímir Putin, ha señalado que en la Cumbre del G-20, que ha tenido lugar del 4 al 5 de septiembre en la ciudad china de Hangzhou, "se ha llevado a cabo un trabajo serio".

Metas económicas: un desarrollo innovador

Entre los temas que los políticos han tratado se encuentran las fuentes de crecimiento económico a largo plazo. El mandatario ruso destacó la importancia del desarrollo de mecanismos innovadores y del "intercambio de la información y cooperación en este ámbito". "Comenzamos la discusión sobre la creación de las reglas en el sector de inversiones", ha indicado Putin, señalando que es necesario garantizar los principios y objetivos de desarrollo.

Las relaciones con Japón

El presidente ruso también ha indicado la importancia de resolver ciertos asuntos económicos en las relaciones bilaterales con Japón y de fomentar condiciones para resolver aspectos políticos. Putin ha asegurado que en las negociaciones con los socios japoneses Rusia no irá "a callejones sin salida" y que ambas partes intentarán encontrar una solución conjunta.

La disputa territorial por las islas Kuriles que mantienen Rusia y Japón, surgió como resultado de la Segunda Guerra Mundial. Putin ha precisado que según el acuerdo firmado por la URSS y Japón, "dos islas del sur pasan a la parte japonesa, pero no se habla de las condiciones ni de soberanía". Como "Japón se negó a cumplir con el acuerdo", este quedó congelado.

La 'reanimación' de las relaciones con Turquía

Pese a que la 'reanimación' de las relaciones bilaterales con Turquía no va "tan rápido como querrían los socios turcos", ya se ha creado una base para restablecer las relaciones a gran escala. "Vemos el deseo del Gobierno turco de restablecer las relaciones", ha asegurado Putin, señalando que "el pueblo turco da la bienvenida" a este paso.

La renovación de las relaciones turco-rusas se debe en gran medida al arresto del piloto que realizó un ataque contra el avión ruso Su-24 y la persona que disparó contra los pilotos rusos que se catapultaron de la aeronave.
Por el momento, Rusia espera los resultados de la investigación oficial de lo sucedido.

La cuestión siria y otros asuntos por tratar con EE.UU.

En el marco de la Cumbre G-20 Putin ha participado de una serie de reuniones con líderes de diferentes países. Durante la reunión con el presidente estadounidense, Barack Obama, que duró más de una hora, los líderes mantuvieron una conversación personal, discutieron temas referentes a los conflictos en Siria y Ucrania, y acordaron que ambos países continuarán trabajando en conjunto para buscar posibles soluciones y avanzar en estos temas.

Putin estima que ha conseguido una comprensión mutua con su homólogo estadounidense respecto a los problemas que afrontan ambos países. "Quedan por terminar ciertos momentos de carácter técnico, si [el secretario de Estado de EE.UU.] Kerry y [el ministro de Asuntos Exteriores ruso] Lavrov consiguen hacerlo, daremos un paso adelante respecto a la solución de la situación en Siria". El mandatario ruso sostiene que es posible llegar "en los próximos días" a los acuerdos sobre Siria, que mejorarán e intensificarán la lucha conjunta contra los grupos terroristas.

El presidente ruso ha señalado que Estados Unidos es uno de los principales socios de Rusia en cuestiones de seguridad y otros aspectos y que Moscú está abierta a los contactos en este ámbito. No obstante, también ha indicado que el intercambio comercial está a niveles mínimos.
"Los precios del petróleo tienen que ser justos"

Mientras que los precios del crudo actuales convienen a Rusia, "podrían ser más altos", ha afirmado Putin. "El precio tiene que ser justo. Podría ser un poco más alto", ha declarado.

Comentando las relaciones con Arabia Saudita, el presidente de Rusia ha indicado su carácter amistoso y ha destacado la necesidad de cooperación mutua en el mercado petrolero.

Rusia apoya a China en la disputa territorial en el mar de la China Meridional


Moscú no interviene en la disputa territorial sobre las islas en el mar de la China Meridional, pero apoya la postura de China que, por su parte, rechaza las decisiones del tribunal de La Haya.

Putin también ha subrayado la importancia de China como socio desde el punto de vista del intercambio comercial y ha indicado que ambos países tienen importantes proyectos conjuntos en la esfera de la construcción de aviones y la colaboración en el espacio, entre otros.

Actualidad RT

Rusia y Arabia Saudita discuten congelar la producción de petróleo



Rusia y Arabia Saudita están discutiendo un acuerdo para congelar la producción de petróleo, según el ministro de Energía ruso.

Moscú y Riad están negociando un acuerdo sobre la congelación de la producción de petróleo, ha anunciado en un comunicado el ministro de Energía ruso, Alexánder Novak, después de reunirse con su homólogo saudita.

"Hemos acordado con el ministro de Energía de Arabia Saudita una acción conjunta destinada a estabilizar la situación en el mercado del petróleo. Consideramos que una congelación de la producción es la herramienta más eficaz; en este momento se están discutiendo parámetros concretos", ha explicado Novak.

Según ministro, Arabia Saudita está considerando limitar la producción durante un mes, tres meses o más.
Los mayores productores mundiales de petróleo están estudiando la congelación de la producción a los niveles de julio, agosto o septiembre de este año, ha precisado el ministro de Energía de Rusia.

"La congelación de la producción debe ser acordada con la OPEP para la reunión en Argelia a finales de septiembre"

Por otro lado, el ministro ruso ha señalado que la posibilidad de reducir la producción de petróleo debe ser discutida con los países miembros de la OPEP hasta su reunión informal en Argelia, que podría celebrarse a finales de septiembre.

"Todos los temas serán discutidos en Argelia, porque la posición debe ser acordada con todos los países", ha apuntado Novak, citado por Interfax.

"Los demás productores han expresado su interés en la coordinación"

Por su parte, el ministro de Energía, Industria y Recursos Minerales de Arabia Saudita, Khalid A. Al-Falih, ha llamado a otros grandes jugadores en el mercado del petróleo a unirse al acuerdo de cooperación mutua entre Rusia y Arabia Saudita, y ha añadido que "todos los demás productores han expresado su interés en la coordinación (...) con Arabia Saudita y otros países afines para llegar a un consenso".

El ministro saudita se ha mostrado esperanzado acerca de que "la reunión de Argel proporcione un foro", y las consultas previas a la misma llevarán a "algún tipo de decisiones coordinadas". Pero aunque no haya consenso, Riad y Moscú estarán dispuestos a tomar "medidas conjuntas cuando sea necesario", ha afirmado.

El ministro de Energía ruso ha confirmado que la congelación de la producción de petróleo no solo es la posición de Rusia, sino también la de "nuestros socios de Arabia Saudita y otros países miembros de la OPEP", como Venezuela.

El profesor titular de economía política Joaquín Arriola celebró en declaraciones a RT este nuevo paso de Moscú y Riad, que según él, "supone un cambio de situación estratégica muy importante" y constituye una medida necesaria para que los precios del petróleo "alcancen de nuevo un nivel de equilibrio".

Rusia y Arabia Saudita firman un acuerdo para lograr la estabilización del precio del petróleo

Rusia y Arabia Saudita han alcanzado este lunes un acuerdo de cooperación mutua y con otros productores mundiales, con el objetivo de lograr la estabilización en el mercado del petróleo y el soporte de las inversiones petroleras a largo plazo, según informó TASS. El acuerdo ha sido suscrito por el ministro de Energía de Rusia Alexánder Novak, y el ministro de Energía, Industria y Recursos Minerales de Arabia Saudita Khalid A. Al-Falih.

Los ministros han resaltado el compromiso de los países productores de crudo para la ejecución de tácticas a largo plazo, como la disminución de los proyectos de exploración y el retraso de los programas de inversión que han sido la causa de la volatilidad e inestabilidad del mercado del petróleo.
Además, el ministro de Energía ruso indicó que el país podría frenar la extracción del crudo en caso de que se acuerde este procedimiento y aseguró que "la declaración de Rusia y Arabia Saudita es un momento histórico en las relaciones de la OPEP y los países que no pertenecen a esta organización".

Actualidad RT

domingo, 4 de setembro de 2016

90% são favoráveis a proposta em consulta sobre novas eleições no Brasil


Uma consulta pública no portal do Senado Federal, com a proposta de ocorrer novas eleições chegou neste sábado (3) com 90% dos participantes favoráveis a novas eleições presidenciais antes de 2018. A consulta refere-se a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 20/2016. O projeto antecipa o pleito para substituir Michel Temer.

A emenda "Insere artigo no Ato das Disposições Constitucionais Transitórias, para prever a realização de eleições presidenciais simultaneamente às eleições municipais de 2016."

Pela PEC, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) será o responsável pela convocação e regulamentação do plebiscito, ao qual o eleitor deverá responder “sim” ou “não” para a seguinte pergunta: Devem ser realizadas, de imediato, novas eleições para os cargos de presidente e vice-presidente da República?

Até às 21 horas deste sábado, o portal registrava 99.643 a favor e 10.698 contra. Os cidadãos podem se manifestar, opinando no Link do e-Cidadania na página do Senado Federal

De acordo com a PEC, se o número de votos em favor da realização de novas eleições imediatas for igual ou superior à maioria dos votos válidos, o TSE convocará o novo sufrágio para 30 dias após a proclamação do resultado do plebiscito. Pelo texto, o mandato dos eleitos finaliza em 31 de dezembro de 2018.

A iniciativa do plebiscito segue a mesma linha de proposições elaboradas por um grupo de senadores que, recentemente, apresentou outra proposta, a PEC 20/2016, que prevê novas eleições presidenciais em outubro deste ano.

"A consulta no portal funciona como uma espécie de escuta. Pode servir para o Senado se sintonizar com a vontade da população de mudar os rumos da administração. A opinião dos cidadãos pode servir como uma pressão popular, já que muitos senadores disseram que iam esperar a opinião das pessoas para se posicionar", disse Walter Pinheiro, autor da PEC.

Vermelho com informações do Jornal do Brasil

Jornalista britânico reconhece sequestrador entre militantes apoiados pela CIA


Anthony Lloyd, um repórter do jornal britânico Times, reconheceu o homem que o sequestrou em 2014 na Síria nas imagens de um grupo de rebeldes apoiados pelos EUA.

Em um artigo publicado no Times este sábado (3), Lloyd conta que estava assistindo a um vídeo no Facebook de um grupo apoiado pela CIA quando ele identificou um de seus captores entre os combatentes que brandiram fuzis de assalto Kalashnikov festejando a vitória perto da cidade de al-Rai, na fronteira sírio-turca. "Era a cara do homem que tinha visto na última vez em maio de 2014 quando ele se inclinou e atirou duas vezes quase a queima-roupa no meu tornozelo esquerdo, quando eu estava de mãos amarradas", escreve Lloyd.

Antes disso, adicionou Lloyd, o militante havia batido nele, lhe chamando de espião da CIA.

Ele está surpreso com o fato de que grupos rebeldes que levam a cabo raptos, torturas e execuções em massa agora fazem parte da chamada oposição síria moderada e lutam contra o Daesh. O Comando Central dos EUA não explicou ao Times como «um sequestrador tão conhecido, que tem ligações com os extremistas, poderia ter passado nos filtros de seleção norte-americanos».

Antony Lloyd e o fotógrafo Jack Hill foram sequestrados em 2014 vindos da Turquia a caminho de Aleppo. Sua tentativa de fuga falhou, após disso eles foram espancados. Depois, os jornalistas foram libertados.

A Anistia Internacional, uma organização global que defende os direitos humanos, publicou um artigo em julho passado em que relata que pelo menos dois grupos rebeldes responsáveis por raptos, torturas e execuções em Aleppo e Idlib foram apoiados pelos EUA e seus aliados.

Sputniknews

8 meses de cárcel por escribir que Auschwitz era campo de trabajo


Un agente indica dónde sentarse a la investigadora revisionista alemana Ursula Haverbeck en su juicio en Detmold (oeste de Alemania) por negar que Auschwitz fuera un “campo de exterminio”, 2 de septiembre de 2016.

Condenan a prisión a la escritora revisionista alemana Ursula Haverbeck por escribir una carta a un alcalde afirmando que Auschwitz no fue un campo de exterminio.

La anciana escribió en febrero una carta dirigida, entre otros, al alcalde de Detmold, en el oeste alemán, en la que calificaba de “claramente reconocible” como campo de trabajo, y no de “exterminio”, el campo de concentración mantenido por fuerzas alemanas en Auschwitz (Polonia) durante la Segunda Guerra Mundial, informó el viernes la cadena gubernamental Deutsche-Welle.

Los 8 meses de prisión —sin posibilidad de libertad condicional— se sumaron el viernes a otra pena de 10 meses, pendiente de recurso, que pesa ya sobre Haverbeck por haber declarado en abril de 2015 a una cadena televisiva de gran audiencia que “el Holocausto es la mentira más grande y mantenida en el tiempo de la Historia”.

La entrevista de 2015 dio tal repercusión a los estudios revisionistas del llamado “Holocausto” en Internet que llevó a las autoridades de Berlín a exigir a la red social estadounidense Facebook que se plegase a la censura alemana al respecto.

HispanTv

¿Qué hacían banderas israelíes en la marcha Toma de Caracas?



Sale a la luz un vídeo de la marcha denominada Toma de Caracas que evidencia que los israelíes también estuvieron presentes entre los manifestantes opositores en Venezuela.

En la grabación hay imágenes en las que se ven banderas del régimen israelí ondeando entre las banderas de los manifestantes opositores venezolanos.

El diario israelí Haaretz indicó ayer sábado que los israelíes venezolanos esperan un cambio en el sistema económico y político de Venezuela.

Según Haaretz, los israelíes en Venezuela están en el centro de la batalla por el cambio económico en el país latinoamericano.

La Toma de Caracas fue como se denominó a la marcha convocada por la oposición venezolana para pedir la activación de un referédum revocatorio contra el mandato del presidente Nicolás Maduro.

oma/ctl/msf/HispanTv