quinta-feira, 14 de julho de 2016
Temer prepara o maior desmonte do Brasil
Editorial do site Vermelho:
O dia 12 de maio, há exatos dois meses, ficará no calendário como a data aziaga em que o golpe em curso alçou Michel Temer à presidência da República.
Mesmo sendo interino – pois Dilma Rousseff, eleita em 2014 com 54,5 milhões de votos, mantém a titularidade da presidência da República – Temer age com a desenvoltura de um presidente efetivo e deu início ao maior desmonte do Estado já visto na história.
Recentemente o ocupante do ministério da Fazenda, Henrique Meirelles, revelou à imprensa os planos deste governo impostor cujo objetivo é destruir a Constituição Cidadã. Ele falou em “um esforço extraordinário” que consiste em cortes na saúde e na educação, na privatização de empresas estatais, e no aumento de impostos. Mas não disse que este esforço será jogado nas costas do povo e dos trabalhadores...
Michel Temer também eliminou a política externa independente e autônoma, e age contra a Petrobras e a exploração soberana e sob controle nacional do pré-sal, que pretende abrir para empresas privadas – principalmente dos EUA.
Colocou em prática um extenso rol de medidas radicalmente neoliberais, para favorecer apenas aos muito ricos, à especulação financeira, ao rentismo e ao imperialismo.
Imediatamente após sua investidura como presidente interino, Temer cortou ministérios importantes e enfraqueceu outros, além de criar o chamado Programa de Parcerias de Investimentos (PPI) destinado a privatizar o patrimônio público.
A pretexto de “economizar”, Temer extinguiu os ministérios da Cultura, de Ciência e Tecnologia, dos Direitos Humanos, e acabou com a representação, no primeiro escalão do governo, das mulheres, juventude e negros.
Eliminou organismos de combate à corrupção do governo, como a Controladoria-Geral da União (CGU). Na área social, acabou com o corpo técnico do Fórum Nacional de Educação (FNE) – uma instituição que coordenava as Conferências Nacionais de Educação e acompanhava o cumprimento das metas do Plano Nacional de Educação.
Tudo aquilo que foi feito durante os governos Lula e Dilma, para criar melhores oportunidades para todos, está sob risco. O orçamento do Ministério da Educação, por exemplo, foi multiplicado por três, passando de R$ 43 bilhões em 2002 para R$ 131 bilhões em 2015.
Os golpistas têm a pretensão de impor seu programa neoliberal a qualquer governo nos próximos 20 anos. Querem inscrever na Constituição um teto máximo para os gastos nas áreas sociais, entre elas a saúde e a educação, obrigando os próximos governos a se manterem dentro do rígido neoliberalismo representado pela PEC 241, que tramita na Câmara dos Deputados. Ela pretende limitar os gastos públicos até 2037 e, caso seja aprovada, vai simplesmente rasgar a Constituição e inviabilizar, entre outras coisas, os esforços para assegurar uma educação de qualidade para todos. Inviabilizará o SUS, atendendo aos interesses das empresas que vendem convênios médicos a altos preços e mau atendimento. E vai por aí...
Os gastos públicos que a PEC malsinada abrange são aqueles voltados às áreas sociais e de investimento do governo. As despesas oficiais com pagamento de juros e amortização da dívida (que interessam aos grupos financeiros dominantes) ficam fora desse controle e podem se expandir à vontade.
O desmonte do Estado levado a ferro e fogo contra os interesses da nação tem alvo certo, sendo mais radical do que o neoliberalismo já praticado no país e que se julgava superado devido às derrotas eleitorais que sofreu desde 2002.
Este alvo é formado por empresas que pertencem ao patrimônio nacional e são estratégicas para a retomada do desenvolvimento. Empresas como a Caixa Econômica Federal, a Eletrobrás, o Banco do Brasil e a Petrobras. Querem o desmonte do projeto soberano de desenvolvimento, e pretendem permitir que empresas estrangeiras atuem na estratégica área de reatores nucleares.
Tudo isso faz parte do sonho privatista da ganância neoliberal e rentista e das exigências imperialistas às quais o governo interino se subordina.
Privatizar tudo o que puderem. Eliminar direitos trabalhistas e sociais. Reduzir e praticamente acabar com a aposentadoria na pretendida reforma da Previdência. Impor a pauta conservadora e direitista. Querem mudar a lei de menoridade penal e acabar com o Estatuto da Criança e do Adolescente. Restringir os direitos da mulher. Eliminar direitos da comunidade LGBT. Pôr fim à educação livre e crítica impondo temas de orientação religiosa (contrariando a Constituição inclusive). Abalar a soberania nacional impondo o realinhamento com os EUA.
Este é o caminho que o impopular Michel Temer e os golpistas querem impor ao país. São dois meses de destruição do Estado, do governo e dos direitos sociais. E de volta ao passado anterior à Constituição de 1988. Os brasileiros permitirão este retrocesso? Esta é a pergunta que cabe, num primeiro passo, ao Senado que julgará o impeachment da presidenta eleita Dilma Rousseff.
A resposta dos brasileiros já é conhecida – ela está nas ruas das cidades de nosso país e também no exterior. E exige alto e bom som: Fora Temer!
Rússia recomeça ataques de bombardeiros de longo alcance, grupo Daesh sofre pesadas baixas
Seis bombardeiros russos Tu-22M3 atacaram na quinta-feira posições do Daesh, diz o Ministério da Defesa da Rússia.
"Hoje [dia 14 de julho] de manhã, seis bombardeiros russos de longo curso Tu-22M3 decolaram de um aeródromo situado na Federação da Rússia e efetuaram um segundo ataque concentrado contra posições do Daesh recentemente detetadas na região a leste de Palmira, bem como nas cidades de Es-Suhne, Arak e estação do transvasamento de petróleo T-3, na província de Homs", se diz na declaração.
Em resultado foram eliminados um posto de comando, um acampamento da organização terrorista do Daesh, duas refinarias e uma quantidade significativa de homens e maquinaria do grupo, diz o Ministério da Defesa russo.
Desde 12 de julho os caças da Força Aeroespacial da Rússia fizeram mais de 50 ataques nesta região contra militantes e equipamento do grupo terrorista.
Sputniknews
Aviones israelíes bombardean una aldea en la Franja de Gaza
Una columna de humo y fuego se levanta de un área en la ciudad de Gaza tras un ataque de la aviación israelí.
Aviones de combate israelíes volvieron a bombardear, la noche del miércoles, una localidad en la asediada Franja de Gaza, según fuentes locales.
La aviación israelí lanzó dos misiles contra un área localizada al este de la aldea de Juhor ad-Dik, en el sur del enclave costero palestino, informó la agencia de noticias palestina Al-Youm, citando varias fuentes.
No hubo informes inmediatos sobre posibles víctimas o daños como consecuencia del ataque.
Los recientes bombardeos israelíes se llevan a cabo en momentos en los que la cercada población de Gaza aun no se ha recuperado de la mortífera agresión que lanzó el ejército israelí contra el enclave costero entre julio y agosto de 2014, una guerra que en 50 días mató a casi 2200 palestinos, entre ellos 577 niños, de acuerdo con las cifras proporcionadas por la Organización de las Naciones Unidas (ONU).
Otros 11.100 palestinos, incluidos 3374 niños, 2088 mujeres y 410 personas de edad avanzada, también resultaron heridos en los ataques israelíes del año 2014. Aunque la guerra concluyó el 26 de agosto de ese mismo año la aviación israelí sigue atacando con frecuencia las zonas residenciales en Gaza.
La Asociación de Agencias de Desarrollo Internacional (AIDA, por sus siglas en inglés), una organización que agrupa a más de 80 entidades no gubernamentales y sin fines de lucro internacionales que trabajan en los territorios ocupados palestinos, condenó recientemente más de una década del asedio israelí contra la Franja de Gaza.
La AIDA denunció que el régimen de Israel esté "obstaculizando gravemente la reconstrucción y recuperación" de la Franja de Gaza, que sufrió grandes daños por los 50 días de bombardeos israelíes.
El responsable de Oxfam, Chris Eijkemans, en nombre de las ONG integradas en la AIDA, afirmó que “mientras no sea levantado (el bloqueo), los palestinos de Gaza no van a poder vivir con libertad, dignidad y seguridad”.
Unas 18.000 viviendas quedaron destruidas durante la ofensiva israelí de 2014 en Gaza, de las que apenas un 10 % han podido ser reconstruidas a causa de las restricciones impuestas por Israel a la entrada de materiales necesarios.
Israel limita la entrada de cemento, acero y maderas gruesas al enclave palestino debido al bloqueo que le mantiene impuesto desde 2007.
ftm/anz/msf/HispanTv
Video: Rusia aplasta al Estado Islámico cerca de Palmira
Las fuerzas aéreas de Rusia han aumentado la intensidad de los ataques contra las instalaciones terroristas en el área de Palmira, informa el Ministerio de Defensa ruso.
La mañana de este jueves seis bombarderos de largo alcance Tu-22m3, que partieron de bases aéreas ubicadas en Rusia, atacaron puestos recién descubiertos del Estado Islámico al este de Palmira, en Siria, informa el Ministerio de Defensa ruso.
Como resultado del ataque han sido destruidos un punto de control, un campamento terrorista, dos puntos de refinería y equipo militar y varios terroristas han muerto.
Todas las aeronaves han regresado a sus bases. El Ministerio ha subrayado que para garantizar la seguridad de las operaciones aéreas en el momento de los ataques y mientras los aviones realizaban sus vuelos, se informó a los representantes de la coalición internacional.
Asimismo, se ha señalado que la Fuerzas Aérea de Rusia ha aumentado la intensidad de los ataques contra las instalaciones militares de organizaciones terroristas internacionales en el área de la ciudad siria. Desde 12 de julio, la aviación rusa ha realizado más de 50 ataques aéreos contra el Estado Islámico en la zona.
Rusia arrasa las posiciones del EI en Siria
Los bombarderos Tu-22M3 ya han actuado varias veces durante la operación rusa en Siria. Por ejemplo, en enero de 2016 los aviones realizaron 18 incursiones, atacando las posiciones del Estado Islámico alrededor de Deir ez Zor.
El 12 de julio, seis Tu-22M3 bombardearon un gran campamento terrorista, tres almacenes de municiones y tres tanques al este de Palmira. Un gran número de terroristas murieron en el ataque.
Unos días antes, el 8 de julio, dos pilotos militares rusos fallecieron en el área de Palmira. Ambos impidieron una ofensiva terrorista pagando por ello con su vida mientras sobrevolaban la ciudad.
Palmira, liberada del EI pero en ruinas
Palmira, una ciudad siria de importancia histórica y simbólica, fue invadida por los yihadistas del Estado Islámico en mayo de 2015. Antes de salir de la ciudad, el Ejército sirio había evacuado a la mayoría de sus habitantes y había puesto a salvo varias piezas del Museo Central de Palmira. Sin embargo, durante estos meses los terroristas han destruido varios templos catalogados como patrimonio de la humanidad por la Unesco y han saqueado reliquias de miles de años de antigüedad.
El 27 de marzo de 2016, Damasco pudo lanzar una ofensiva para retomar la ciudad después de que fuera acordada una tregua, mediada por Rusia y Estados Unidos, entre el Gobierno sirio y los grupos armados de la oposición, y liberar completamente la ciudad.
El 24 de marzo, un equipo de RT acompañó a las unidades del Ejército de Siria mientras se acercaban a Palmira. Una grabación exclusiva muestra a las fuerzas gubernamentales durante su avance y cómo toman el control de las colinas del sudoeste de la ciudad siria.
La liberación de Palmira supone una gran victoria para el Ejército y el pueblo sirio. A parte de ser patrimonio de la humanidad, su recuperación ayuda al Ejército sirio a abrirse camino hacia la provincia oriental de Deir al Zor, controlada en su mayoría por la organización extremista. Asimismo, allana el camino para la liberación de Raqa, la autodenominada 'capital del Estado Islámico'.
Actualidad RT
Um Nuremberg para Bush e Tony Blair
Robert Fisk, no site Outras Palavras:
Acho que um julgamento em Nuremberg seria melhor local para analisar as minúcias dos crimes Blair-Bush que todos os britânicos cometemos ao ir à guerra no Oriente Médio. Causamos a morte de mais de meio milhão de pessoas, a maioria das quais muçulmanos, tão completamente inocentes quanto Blair foi culpado. Uma corte semelhante à de Nuremberg poderia concentrar-se mais detidamente no caso das massas árabes vítimas de nossa odiosa expedição criminosa, que na culpa hedionda e na “profunda lástima” – palavras dele, claro – do ex-primeiro-ministro, Lord Blair.
Claro, Blair mentiu quanto à inteligência sobre armas de destruição em massa antes de ir à guerra; mentiu depois novamente quanto aos alertas do Foreign Office sobre o caos que tomaria conta do Iraque; e hoje Blair novamente mente, insistindo que o Relatório Chilcot o teria inocentado, quando, isso sim, o relatório faz exatamente o contrário.
Mas um estudo aprofundado do relatório, em vez do resumo edulcorado que querem nos meter goela abaixo nas últimas horas, pode produzir linhas do relatório que são muito mais perturbadoras que as conclusões da versão simplificada, mais curta e fácil de regurgitar, que foi passada aos veículos da mídia. Além disso, nossa concentração sobre o iníquo Blair e suas mentiras, embora seja resposta compreensível a Chilcot, oferece preocupante versão da mendacidade que ainda hoje acomete todos os políticos, nossos primeiros-ministros e líderes de partido, e a atitude insultante que todos eles assumem na relação com os que eles dizem representar.
Ouvir as primeiras notícias sobre o épico trabalho de literatura deSir John Chilcot justamente quando viajava pela Síria, foi para mim uma experiência perturbadora. Não só porque a praga da crueldade terrorista avança para fora a partir de Raqqa foi (e não importa que tipo de nonsense Blair diga e repita) resultado direto do inferno iraquiano; mas também porque, em dezembro passado, nosso próprio atual, embora desacreditado, primeiro-ministro usou mais mentiras e falsidades Blairistas para persuadir os deputados do Parlamento a bombardear alvos do Estado Islâmico (ISIS) na Síria.
Lembram as sandices sobre os 70 mil rebeldes “moderados” que precisavam de nossa ajuda, apesar de nem existirem e de terem sido fabulados pela mesma Comissão Conjunta de Inteligência na qual Blair confiou integralmente para sua aventura criminosa?
E quando os membros do Parlamento questionaram essa conversa oca, foram desmoralizados pelo general Gordon Messenger, vice-chefe do gabinete da Defesa, que disse que, por razões de segurança as tais unidades rebeldes não podiam ter seus nomes divulgados – por mais que todos conheçamos a identidade dessa ralé de crias da CIA e da incapacidade delas para lutar contra seja o que for. O muito apropriadamente chamado Messenger [ing. “mensageiro”] manteve a fantasia de David Cameron e foi devidamente promovido; como John Scarlett, diretor da Comissão Conjunta de Inteligência (JIC) que forneceu a Tony Blair toda aquela “inteligência” vagabunda, foi adiante condecorado.
E assim os britânicos fomos à guerra contra o ISIS na Síria – exceto, claro, quando o ISIS atacasse o governo de Assad, caso em que não fazíamos coisa alguma, apesar de todos os ultrajados discursos de Hilary Benn sobre fascismo pré-guerra. Condenaremos Blair, o desgraçado, mas não pense que alguma coisa mudou nos seis anos queSir John levou para escrever seu tomo de proporções bíblicas.
E aí está o problema. Quando Blair pode dizer, como disse no momento em que o Relatório Chilcot foi publicado, que [o relatório] “deveria ter evitado acusações [sic] de má fé, mentiras e calúnias” – sem que o povo se levante nas ruas contra a má fé, as mentiras e calúnias do próprio Blair – nesse caso pode-se ter certeza que seus sucessores continuarão a ludibriar o povo mais e mais vezes, sem parar. Afinal, qual a diferença entre as Armas de Destruição em Massa (ADMs) iraquianas que não existem; os ‘alertas’ de 45 minutos, todos falsos; 70 mil “moderados” sírios inexistentes e o fim (inventado) do Serviço Nacional de Saúde da Grã-Bretanha (NHS) se o país deixasse a União Europeia?
Há muitas versões – e citações erradas – do que disse aquele mais cínico dos propagandistas nazistas, Joseph (“quanto maior a mentira, melhor”) Goebbels, mas é impossível não se sentir tocado por algumas das observações dele. “O segredo essencial da liderança britânica não depende de qualquer inteligência especial” – escreveu Goebbels em 1941. “Depende, isso sim, de notável, impenetrável estupidez. Os britânicos seguem o princípio de que suas mentiras têm de ser sempre mentira gigantesca; e a mentira vale para sempre, ninguém jamais se desmente. Os britânicos mantêm as mentiras deles, mesmo ao risco de se mostrarem ridículos.”
O mais assustador dessas palavras não é aquele tempo de guerra passada de que falava Goebbels, nem a evidência de que Churchill (alvo real do comentário do alemão) realmente mentiu. Dada a luta contra o nazismo – e apesar do que disse Churchill, que a verdade, em tempo de guerra, tem de ser protegida por uma escolta de mentiras –, os britânicos mantiveram uma habilidade virtuosa no conflito 1939-45 de dizer a verdade, até quando uma pitada de enganação Blairista teria bastado para encobrir as derrotas britânicas. Não. O mais assustador é que as palavras de Goebbels aplicam-se muito dolorosamente aos políticos britânicos de hoje.
Quem dos nossos conhecidos, depois do relatório, insiste em manter as próprias grandes mentiras, ao risco de se mostrar ridículo? Temo horrivelmente que homens pequenos que se metem a andar com salto alto – que realmente acham que seriam Churchill e levam o país à guerra – estão mentindo as mesmas mentiras das quais seus ancestrais políticos foram, em grande parte, inocentes. Talvez a chave para compreender tudo isso esteja no argumento de Sir John, para quem Blair confiou demais nas próprias “crenças” – seja lá o que se oculte nessa palavra perigosa – e na opinião de outros.
Blair assume a responsabilidade
Por isso pode nos dizer – e disse-me, a mim, enquanto eu chegava pelo deserto sírio à cidade de Palmyra e até onde chegaram as práticas vis dos autores do desastre iraquiano que Blair ajudou a criar – que “não creio [que a remoção de Saddam Hussein] seja a causa do terrorismo que vemos hoje no Oriente Médio ou noutros pontos do mundo”. Toda essa duplicidade, é claro, é para ser parte do “debate total” que Blair agora ameaça, como resultado do relatório Chilcot.
Blair diz que dará – Deus nos livre e guarde! – “todas as lições que creio que futuro líderes devem aprender de minha experiência”. Mas Blair não precisa nos entediar outra vez com suas mentiras. Elas já foram incorporadas por Dave “70 mil moderados” Cameron e os caras do Brexit que agora se autodestroem cercados das próprias mentiras que contam – e que podem afinal conseguir precisamente tudo que Goebbels sempre quis para esse país: o fim do Reino Unido.
Nesse contexto, o relatório Chilcot nem é tanto um maciço trabalho de investigação dos pecados que nos levaram para a guerra em 2003, mas apenas outro capítulo na história da inabilidade dos britânicos para controlar um mundo no qual relações públicas de políticos britânicos ameaçam o próprio povo, com desprezo; matam seus próprios soldados; e massacram centenas de milhares de estrangeiros, sem qualquer remorso real.
* Publicado originalmente no jornal The Independent. Tradução de Vila Vudu.
quarta-feira, 13 de julho de 2016
GLOBO ATIRA CUNHA AO MAR E ADVERTE TEMER PARA QUE ELE NÃO SALVE O ALIADO
Em mais um editorial extraordinário, o Globo, de João Roberto Marinho, atira o deputado afastado Eduardo Cunha (PMDB-RJ) ao mar e faz um alerta ao interino Michel Temer, para que ele não tente salvar seu aliado; "Ele precisa se preservar para fazer o que já tem inclusive anunciado, no campo econômico e social", diz o texto; segundo o editorial, a manobra para devolver o processo de Cunha ao conselho de ética, que contou com o aval de Temer (segundo o próprio Globo), é "pornográfica"; "Qualquer Parlamento com um nível mínimo de seriedade não pode ficar inerte diante deste quadro, agravado pela própria crise do país. Manter o mandato de Eduardo Cunha é trabalhar contra os esforços para a imperiosa superação das dificuldade no mais curto espaço de tempo possível", diz o texto
Brasil 247 – O grupo Globo, que foi peça central no processo de ascensão de Michel Temer ao poder, fez um duro alerta ao aliado. Em editorial extraordinário, publicado nesta segunda-feira, João Roberto Marinho adverte Temer e diz que ele não deve se mover para salvar seu aliado Eduardo Cunha.
Segundo o editorial, a manobra para devolver o processo de Cunha ao conselho de ética, que contou com o aval de Temer (segundo o próprio Globo), é "pornográfica". Leia abaixo:
Editorial: Cunha tem de ser cassado já
É conhecida a enorme dimensão da crise política, cujo encaminhamento para a solução é peça-chave na superação da também histórica turbulência econômica. Inútil esperar que um Congresso nas condições em que se encontra, em particular a Câmara, permita a superação dos obstáculos na rapidez que o país necessita.
Neste contexto é que se coloca a perniciosa permanência do deputado Eduardo Cunha como parlamentar. Iludem-se os que consideram a renúncia de Cunha à presidência da Câmara, da qual já estava afastado por decisão do Supremo, a solução final deste problema.
Não por acaso, aliados do deputado, tão logo ele comunicou a saída voluntária do cargo, na quinta-feira, começaram a tratá-lo como carta fora do baralho. Balela. Cunha se mantém no jogo, sempre por debaixo da mesa, como é do seu estilo. E para isso renunciou.
A tática é antiga no Congresso: renuncia-se a anéis para preservar a mão grande. Não causou surpresa, como noticiado pelo GLOBO, que, logo no dia seguinte à renúncia, Eduardo Cunha estivesse manobrando junto ao PMDB e à "sua" bancada de apaniguados, para influenciar na escolha do sucessor, o que é inaceitável.
A conjugação do verbo manobrar é de absoluto conhecimento de Cunha. Prova disso é o recurso para que seu processo de cassação volte ao Conselho de Ética, com base no escandaloso argumento de que ele fora condenado na condição de presidente da Casa, não de deputado, que por enquanto ainda é. É fazer pouco da inteligência alheia. O argumento é tão pornográfico como o de que contas bancárias em nome de "trust" não têm pessoas físicas por trás.
Qualquer Parlamento com um nível mínimo de seriedade não pode ficar inerte diante deste quadro, agravado pela própria crise do país. Manter o mandato de Eduardo Cunha é trabalhar contra os esforços para a imperiosa superação das dificuldade no mais curto espaço de tempo possível.
O alerta serve também para o Planalto do presidente interino Michel Temer. Ele precisa se preservar para fazer o que já tem inclusive anunciado, no campo econômico e social.
"Há jornalistas responsáveis pela guerra mundial que se aproxima"
O presidente russo estava em conferência de imprensa com jornalistas estrangeiros na conclusão do Fórum Econômico Internacional de S.Peteresburgo quando decidiu que era hora de deixar perfeitamente claro que o mundo caminha por uma trilha que pode levar a uma guerra nuclear.
Putin acusou os jornalistas de só contarem "histórias", repetindo sempre, cegamente, só mentiras e desinformação, que os EUA os mandam repetir sobre os sistemas norte-americanos de anti-mísseis balísticos que estão sendo montados no leste da Europa. Disse que desde o acordo nuclear com o Irã, o mundo já sabe que o sistema não foi implantado e lá permanece como proteção contra mísseis iranianos. Que a versão que se lê todos os dias nos jornais não passa de um amontoado de mentiras.
O presidente russo disse aos jornalistas que a Rússia prevê que, dentro de poucos anos, os EUA terão conseguido ampliar o alcance daquele sistema para 1.000 quilômetros. Nesse momento, o arsenal nuclear russo - e portanto o equilíbrio nuclear entre EUA e Rússia - estará em risco.
Putin perdeu completamente a paciência com os jornalistas. Acusou-os de nada fazer para impedir, e de estarem, de fato, trabalhando a favor de uma confrontação nuclear, cada vez que repetem sem qualquer reflexão ou investigação jornalística, a propaganda que os EUA distribuem. Virtualmente requereu, em nome da paz mundial, que os jornalistas mudem de toada:
"Nós sabemos, ano a ano, o que acontecerá, e eles sabem que nós sabemos. O amontoado de sandices que os EUA dizem, eles dizem exclusivamente para que vocês, jornalistas, ouçam e repitam e disseminem entre os cidadãos de seus respectivos países. E vocês absolutamente nada percebem? Vocês não veem que há grave risco iminente? Aí está o que mais me preocupa. Como é possível que não vejam que o mundo está sendo empurrado numa direção irreversível? E todos, sempre, a fingir que não está acontecendo coisa alguma? Eu já não sei o que fazer para conseguir que vocês entendam o que realmente se passa."
Será que ninguém, nessa pilha de lixo fedido que é a mídia-empresa ocidental dominante, tem consciência? Mas será que não têm nem inteligência para compreender o que Putin está dizendo - que há jornalistas trabalhando para empurrar o mundo para a 3ª Guerra Mundial?
Clearing House
França fecha missão diplomática na Turquia
Na quarta-feira (13), a missão diplomática francesa na Turquia informou que a embaixada e o consulado-geral da França serão fechados até nova ordem.
A embaixada em Ancara e o consulado-geral da França em Istambul fecham hoje (13) a partir das 13h00 (horário local, 10h00 — horário de Brasília) até nova ordem, diz o comunicado divulgado no site da embaixada francesa na Turquia.
"Informamos as autoridades turcas sobre esta decisão e permanecemos em contato com elas", diz-se no comunicado.
A cônsul-geral francês na Turquia, Muriel Domenach, também destacou que as recepções marcadas para 14 de julho, feriado nacional na França, em Ancara, Istambul e Izmir foram canceladas por "razões de segurança".
Sputniknews
Defensa de la patria: Fuerza Armada Nacional tomará el mando de los puertos en Venezuela
El presidente venezolano informa de que la Fuerza Armada Nacional Bolivariana (FANB) tomará el mando de los puertos del país en un plan para superar la crisis.
“Hoy tomamos cinco puertos fundamentales del país: Guanta (norte), La Guaira (norte), Puerto Cabello (norte), Maracaibo (noroeste) y Guamache (norte)”, anunció el martes el jefe de Estado venezolano, Nicolás Maduro, en su programa Contacto con Maduro transmitido por el canal Venezolana de Televisión (VTV), tras una reunión con el ministro de Defensa de Venezuela, Vladimir Padrino López.
Al mismo tiempo, Maduro indicó que como primera medida para reorganizar la situación que vive su país ha decidido nombrar una autoridad única para cada uno de los referidos puertos y, además, designar al general Efraín Velasco Lugo como presidente de la estatal Bolivariana de Puertos, que dirige las instalaciones de carga marítima.
El mandatario manifestó que tales medidas fueron tomadas con la finalidad de ejercer control total sobre los puertos agregando que tras el despliegue de militares, ordenado desde el lunes en puertos, aeropuertos y empresas se encontró “caos, un desorden”, que atribuyó a la “corrupción”.
En esta línea, pidió vencer a la guerra no convencional, promovida por la derecha nacional e internacional, con la finalidad de llevar adelante la revolución económica que necesita la nación venezolana, una nación independiente, soberana y antimperialista, agregó.
Por su parte, el ministro de Defensa durante un encuentro del Consejo Nacional de Economía anunció que las nuevas medidas se realizan con el propósito de establecer orden y disciplina en el proceso de distribución de las necesidades básicas haciendo hincapié en que no es para militarizar el tema.
“No es un asunto de militarizar... No me gusta la intervención militar en los asuntos que no son de naturaleza militar, pero esto es un asunto de seguridad y defensa de la patria”, explicó Padrino López refiriéndose a las afirmaciones de algunos opositores, quienes dijeron que con esa decisión le dan a los militares un mayor control de la Economía.
ftn/ktg/nal/HispanTv
Ejército sirio defiende sus posiciones en una autopista estratégica en Alepo
Integrantes del Ejército de Siria.
Las fuerzas sirias siguen defendiendo sus posiciones en Alepo (noroeste) frente a las consecutivas ofensivas de los terroristas y los grupos armados.
Según ha informado este miércoles la agencia iraní Fars, el Ejército sirio sigue defendiendo sus posiciones en la autopista estratégica de Castello y la zona de Mallah, que sufren ataques constantes y consecutivos de los terroristas y los grupos armados.
En el curso de dichos enfrentamientos murieron al menos 215 miembros de varios grupos, entre ellos el Frente Al-Nusra, filial de Al-Qaeda en Siria, de los que más de 25 eran cabecillas, además de dejar decenas de heridos. No hay datos sobre las víctimas del Ejército sirio durante estos combates.
Debido a las muchas derrotas y ofensivas fallidas de los terroristas y los elementos armados para recuperar el control de Mallah y Castello, ya muchos de los integrantes de dichos grupos se niegan a participar en más ofensivas dado que están fuertemente desmoralizados.
También muchos, tras ver perecer a sus camaradas en estas ofensivas, ya consideran los ataques a las posiciones de las fuerzas sirias en las mencionadas zonas como un suicidio y acusan a su liderazgo de ser incompetentes.
Por su parte, otra sección de las fuerzas sirias ha conseguido acercarse aún más a otra zona estratégica cuya liberación le haría más fácil al Ejército sirio completar el cerco a la ciudad de Alepo, bastión principal de los grupos armados sirios.
La liberación total de Alepo de grupo armados como el autodenominado Ejército Libre Sirio (ELS), además de sus beneficios en el ámbito militar, daría la ventaja al Gobierno sirio en posibles futuras negociaciones de paz de Siria.
Desde su inicio en 2011, la crisis siria —protagonizada por varios grupos terroristas apoyados por ciertos países de la región y occidentales— se ha cobrado la vida de más de 270.000 personas, de acuerdo con las estadísticas del opositor Observatorio Sirio para los Derechos Humanos (OSDH), con sede en Londres (capital británica).
hgn/ktg/nal/HispanTv
‘Departamento de Estado de EEUU pagó $350 mil para expulsar a Netanyahu’
El presidente de EE.UU., Barack Obama, (derecha) y el premier israelí, Benyamin Netanyahu.
Estados Unidos financió a un grupo que intentó desbancar al premier israelí, Benyamin Netanyahu, el año pasado con casi 350 mil dólares.
La noticia se dio a conocer tras la publicación el martes de una investigación del Senado estadounidense, en la que asegura que la financiación fue pagada por parte del Departamento de Estado del país norteamericano.
El dinero fue destinado al Movimiento OneVoice que luego se convirtió en la campaña Victory 15 (V15) para expulsar a Netanyahu y promover así la solución de dos estados entre israelíes y palestinos, de ahí que el ente ve a Netanyahu como un obstáculo para esta solución.
El informe del Senado, no obstante, asegura que no hubo irregularidades por parte del Departamento de Estado, pero denuncia que esta cantidad de dinero, proveniente de los fondos estatales, fue utilizado para influir en el proceso político interno de uno de los aliados más cercanos de EE.UU. en el Oriente Medio.
El informe, hecho por el subcomité permanente sobre las investigaciones del Comité de Seguridad Nacional y los Asuntos Gubernamentales del Senado, detalla que el Departamento transfirió unos 350.000 dólares a OneVoice, pero el dinero finalmente terminó en manos de V15.
La pesquisa señala que así el Departamento de Estado financió indirectamente al movimiento V15 que hizo campaña para que los electores israelíes votaran a cualquiera excepto a Netanyahu en las elecciones generales de marzo de 2015, pues arremetió contra la citada institución por no controlar el destino de su financiación.
Por su parte, OneVoice destacó la parte del citado informe sobre el hecho de que no hubo ningún tipo de irregularidades en su colaboración con el ente estadounidense, para después afirmar que “OneVoice continuará su importante trabajo promoviendo la paz y la reconciliación entre israelíes y palestinos”.
Tanto antes como después de los comicios generales, hubo muchas críticas sobre la supuesta influencia que intentaba tener la Administración del presidente Barack Obama para que Netanyahu no sea reelecto, dado el hecho de que ambos líderes vivían momentos de tensión sobre diversos temas en todo el mundo por sus diferentes puntos de vista.
zss/ktg/nal/HispanTv
Portaaviones estadounidense entra en aguas yemeníes
El portaaviones estadounidense USS Dwight D. Eisenhower (CVN-69) junto con otros buques de guerra.
El portaaviones estadounidense USS Dwight D. Eisenhower (CVN-69) entró el martes en las aguas territoriales de Yemen.
Según informó el martes la Marina de Estados Unidos, mediante un comunicado, el portaaviones entró en las aguas de Yemen, donde tiene planeado quedarse por un periodo indeterminado en la zona y participar en la campaña de ataques aéreos contra grupos terroristas.
“Este equipo de ataque llevará a cabo operaciones de seguridad marítimas, esfuerzos para mantener la estabilidad y misiones de apoyo para la Operación Resolución Inherente (la campaña liderada por EE.UU. contra el grupo terrorista EIIL en Irak y Siria)”, se lee en el comunicado.
Este portaaviones también podría servir como punto de partida de aeronaves de combate y el centro de operaciones e inteligencia para llevar a cabo ataques aéreos contra las posiciones de Al-Qaeda en el territorio yemení.
Además, es posible que este portaaviones se use para llevar a cabo ataques aéreos en países como Somalia en los que EE.UU. realiza bombardeos con el uso de aeronaves no tripuladas.
A este portaaviones le acompañan los cruceros de misiles USS Nitze (DDG-94) y USS San Jacinto (CG-56), además de varios destructores y decenas de unidades de cazabombarderos F/A-18E Super Hornet estacionados sobre el USS Dwight D. Eisenhower.
EE.UU. inició el pasado 8 de agosto sus bombardeos en Irak, so pretexto de combatir al grupo terrorista EIIL (Daesh, en árabe), y el 23 de septiembre amplió su campaña a Siria, en el marco de una coalición en la que participan varios de sus aliados regionales y occidentales.
Sin embargo, estos bombardeos no han dado el resultado esperado y muchos críticos y analistas atribuyen este estrepitoso fracaso al hecho de que varios países de la mencionada coalición anti-EIIL, incluido EE.UU., brindan apoyo logístico y financiero, y también envían armas, a los mismos terroristas que deben bombardear.
hgn/ktg/nal/HispanTv
Pekín pone en servicio un nuevo destructor el día del fallo sobre el mar de la China Meridional
El Tribunal Permanente de Arbitraje de La Haya falló, ante la demanda de Filipinas, que Pekín no tiene "derecho histórico" sobre las zonas en disputa en el Mar de la China Meridional.
Este martes del 12 de julio entró en servicio en las Fuerzas Armadas chinas el cuatro destructor de misiles guiados 052D Yinchuan, informa Defence Blog. La ceremonia tuvo lugar en el puerto de Sanya, en el sur de la isla de Hainan.
El navío, de unos 150 metros de eslora y 20 metros de manga, está equipado con sistemas de armas avanzadas y es capaz de realizar tareas de defensa aérea, operaciones antisubmarinas y misiones en el mar, lo que lo convierte en uno de los buques más sofisticados de China.
La entrada en servicio del nuevo destructor llega nada más conocerse el fallo del Tribunal Permanente de Arbitraje de La Haya a favor de Filipinas en su denuncia presentada en 2013 contra China por la soberanía de una zona en disputa en el mar de la China Meridional. Poco después, el miércoles, el viceministro chino de Exteriores, Liu Zhenmin, anunció que su país tiene derecho a declarar una zona de identificación de defensa aérea sobre el mar de la China Meridional. El político destacó que la decisión dependerá del tipo de amenaza a la que el país se enfrente y que Pekín espera volver a las conversaciones bilaterales con Manila sobre el asunto.
Este martes el Tribunal Permanente de Arbitraje ha decidido que China no tiene "derecho histórico" sobre los territorios en disputa en el mar de la China Meridional.
De esta forma, La Haya falla a favor de Filipinas en su litigio con China sobre las islas Spratly y las islas Paracelso.
Pekín niega que La Haya tenga competencia para dirimir el caso.
Actualidad RT
Assinar:
Comentários (Atom)















