terça-feira, 21 de junho de 2016
Jornalistas denunciam magistrados do Paraná na Comissão de direitos Humanos da ALEP
O Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Paraná (SindijorPR) esteve nesta segunda-feira (20) no gabinete do deputado estadual e presidente da Comissão de Direitos Humanos e Cidadania (CDH) da Assembleia Legislativa do Paraná (Alep), Tadeu Veneri (PT), para entregar denuncia à perseguição dos magistrados contra cinco profissionais, três deles jornalistas, do jornal Gazeta do Povo.
Os jornalistas Chico Marés, Euclides Lucas Garcia e Rogério Galindo sofrem 45 processos judiciais, movidos sob orientação da Associação dos Magistrados do Paraná (Amapar), após denunciarem na Gazeta do Povo os supersalários que os magistrados recebem. Eles estão percorrendo todo o Paraná para participar de audiências. Caso não compareçam, eles correm o risco de serem julgados à revelia.
O deputado informou ao diretor-presidente do SindijorPR, Gustavo Vidal, de que irá levar o pedido do Sindicato para a comissão e ao plenário da Alep para dar visibilidade ao caso e também por entender que a atitude dos magistrados fere o exercício profissional e a liberdade de imprensa.
“Os fatos já tomaram uma proporção nacional. Não podemos aceitar que o judiciário se posicione de uma maneira tão arbitrária e abusiva, a ponto de tentar constranger os jornalistas pelo simples fato deles relatarem a verdade. Esperamos que a Alep e esta comissão defendam os interesses públicos e se posicionem contra esta tentativa de censura”, diz Vidal.
O diretor-presidente do SindijorPR garantiu que o Sindicato não aceitará calado os descabimentos dos magistrados e que vai lutar para que o exercício do jornalismo seja respeitado. “Buscaremos todas as instâncias para estancar esse constrangimento aos profissionais. O Sindicato está preparando denúncia formal ao Conselho Nacional de Justiça (CNJ), órgão fiscalizador do Judiciário nacional para conter o uso abusivo de ações judiciais”, afirma Vidal.
Na denuncia, o SindijorPR condena a tentativa de silenciar o trabalho de jornalistas, que não devem ter cerceado este dever, neste caso, um direito da sociedade de ser informada. “O papel da imprensa livre é fundamental para esclarecer desvios de natureza moral e ética. As denúncias possibilitam o bom funcionamento da Justiça. Surpreende que o Judiciário paranaense, ao invés de utilizar a oportunidade de corrigir seus vícios apresentados pela imprensa, prefira adotar o caminho obscuro da retaliação aos jornalistas e a um jornal que revelaram os supersalários. Imprensa e Judiciário não devem atuar como adversários”, diz trecho do documento entregue à CDH.
Além desta denúncia, o SindijorPR, via Federação Nacional dos Jornalistas, levou o caso ao Ministério da Justiça, Ministério Público Federal e Organização dos Estados Americanos (OEA).
sindijor-PR
Centro comercial evacuado em Bruxelas devido ameaça de explosão
Um centro comercial de Bruxelas foi evacuado devido a uma ameaça de bomba, informou nesta terça (21) a agência RTL.
Um terrorista suspeito foi detido na sequência de uma ameaça de bomba em um centro comercial localizado no centro de Bruxelas. De acordo com o primeiro-ministro belga, Charles Michel, a situação é "muito séria", disse a agência.
Ele chamou uma reunião de emergência.
A área do centro comercial City 2 está cercada pala polícia e os sapadores ficam no local, de acordo com a emissora.
"Um homem foi detido esta manhã as 5h30 pelo horário local (00h30 em Brasília). Suspeita-se que, possivelmente, procurasse o local para instalar os explosivos. A equipe antibomba do Exército está verificando o local," afirmou o porta-voz da promotoria de Bruxelas, citado pela Reuters.
"Existe a ameaça porque a polícia foi informada de que um homem estava carregando um cinto de explosivos, que poderia ainda ficar neste edifício", disse um repórter da RTL.
Em 22 de março de 2016, uma série de explosões teve lugar em Bruxelas, capital da Bélgica. Duas delas sacudiram o aeroporto internacional de Zaventem e uma atingiu a estação de metrô de Maelbeek. A cidade foi praticamente paralisada pois ficou quase sem transporte público.
Como resultado dos atentados no aeroporto, realizados pelos homens-bomba Ibrahim Bakraoui e Najim Laachraoui, morreram mais de 30 pessoas, mais de 170 ficaram feridas.
O terceiro homem-bomba, Mohamed Abrini, falhou em se explodir, se pôs em fuga mas foi arrestado em abril.
Sputniknews
segunda-feira, 20 de junho de 2016
Brasil: A instabilidade política vai continuar
Por Maurício Puls, na Revista Brasileiros:
Professor titular da Unicamp, o cientista político Armando Boito Jr. sustenta que a atual crise política começou quando o empresariado nacional retirou seu apoio ao governo Dilma Rousseff, provocando o colapso da frente neodesenvolvimentista. Foi a ruptura dessa coalizão de classes que enfraqueceu o Executivo e motivou a rebelião dos parlamentares liderada pelo presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB).
Boito critica o conceito de presidencialismo de coalizão, pois confere aos partidos políticos uma importância no processo decisório que eles a rigor não possuem: o governo Fernando Henrique Cardoso nunca foi um governo do PSDB, assim como os governos de Lula e Dilma não eram governos do PT. No Brasil, diz ele, vigora um presidencialismo autoritário: o Executivo consegue impor a sua agenda ao Legislativo em troca de pequenas concessões aos congressistas. Mas estes aceitam essa imposição porque suas bases sociais concordam com as diretrizes do governo.
Isso acabou em 2015: a recessão levou o empresariado a romper com o governo, enquanto o desemprego desmobilizou os sindicatos e os movimentos sociais, que não conseguiram opor uma resistência eficaz aos setores de classe média que foram às ruas pedir o impeachment. Segundo Boito, o Judiciário, o Ministério Público e a Polícia Federal são os segmentos da burocracia que vocalizam os anseios dessas camadas, que rejeitam qualquer política voltada para a redução das desigualdades sociais.
Boito argumenta que o governo Michel Temer será um período de instabilidade. Ninguém sabe se ele conseguirá se consolidar, devido às contradições internas na sua base de apoio e ao crescimento da reação popular contra o golpe, o que pode abrir uma janela para um retorno do governo Dilma Rousseff, agora numa versão mais à esquerda.
O senhor sustenta que o conceito de presidencialismo de coalizão está equivocado e que nós vivemos de fato em um presidencialismo autoritário. Por quê?
A noção de “presidencialismo de coalizão” comporta a ideia de que nós temos no Brasil governos de partido ou de partidos. Tal noção confere aos partidos brasileiros uma importância no processo decisório governamental que eles de fato não possuem. A Presidência não depende dessa coalizão de partidos porque o que existe no Brasil é um presidencialismo autoritário: com pequenas concessões a diferentes legendas, o governo pode compor uma base aliada para aprovar projetos na Câmara e governar praticamente por meio de medidas provisórias. No Brasil, você tem uma série de mecanismos à disposição do governo para controlar a agenda do Congresso e definir o que vai ser votado e aprovado. O governo Fernando Henrique Cardoso não foi um governo do PSDB. O PSDB e o DEM formavam a base de apoio desse governo, mas não participavam, como partidos, das decisões governamentais. A mesma coisa aconteceu nos governos Lula e Dilma. A insatisfação do PT com a política dos governos Lula e Dilma é notória. No seu segundo mandato, Dilma foi perdendo o controle do Congresso. Se tivéssemos uma coalizão de partidos deveria haver uma negociação entre Executivo e Congresso, mas não é assim que as coisas funcionam. O normal é o Congresso e os partidos da base aliada dizerem amém ao Executivo. Saiu disso, é crise.
Por que esse presidencialismo autoritário entrou em crise?
Entrou em crise como decorrência da crise de hegemonia da grande burguesia interna no bloco no poder: uma mudança na correlação política de forças entre as classes abalou o domínio do Executivo sobre o Congresso. A política governamental possui várias dimensões: a política econômica, que administra os conflitos no interior da classe capitalista e define uma estratégia de desenvolvimento; a social, que é voltada para as classes trabalhadoras; e a externa, que projeta os interesses das classes dominantes brasileiras no cenário internacional. Em cada governo há uma articulação entre essas políticas. O governo FHC era um governo do grande capital internacional: sua política econômica poderia ser resumida na abertura da economia brasileira ao capital financeiro e produtivo estrangeiro e nas privatizações; sua política social consistiu na supressão de direitos dos trabalhadores; e a política externa era seguir os Estados Unidos. No governo Lula essas três políticas mudaram: a política neoliberal foi substituída por uma política neodesenvolvimentista. Não se revogaram as privatizações e a abertura, mas as medidas de política econômica passaram a se valer da intervenção do Estado para estimular o crescimento econômico; a política social passou a atender, ainda que de maneira superficial, interesses de diferentes segmentos das classes populares; e a política externa passou a priorizar a obtenção, para o Estado brasileiro, de uma margem de manobra maior frente ao imperialismo estadunidense. O acontecimento mais importante nessa área foi a criação dos BRICS. Essa aproximação do Brasil com Rússia, Índia, China e África do Sul destoa da hegemonia estadunidense e incomoda muito o imperialismo. No final do primeiro mandato de Dilma e durante todo o seu segundo mandato, o capital internacional, os setores da burguesia brasileira a ele integrado e a alta classe média iniciaram uma ofensiva contra a política econômica, social e externa do governo petista. Cada uma dessas classes ou frações de classe tinha o seu alvo preferencial, mas todas convergiram na luta contra o petismo. Tratava-se de uma ofensiva restauradora que queria retomar o programa neoliberal da década de 1990 e que, agora no governo Temer, já iniciou a implantação de novas reformas neoliberais. Foi em 2015 que essa ofensiva passou a uma etapa superior: colocou-se o objetivo de depor o governo eleito. O enfraquecimento do Executivo fez o Legislativo erguer a cabeça: os deputados passaram a cobrar mais caro pela sua obediência. No caso do governo Dilma, o problema era mais grave porque boa parte da base de apoio do governo no Congresso aderira ao governo não por causa da política econômica, social, externa e cultural de Dilma, mas apesar dessas políticas. Tínhamos um governo de centro-esquerda, superficialmente reformista, e uma base congressual que possuía uma parte muito conservadora. Fora o poder de atração do Executivo, que garantira a adesão e a submissão dessa base aliada. Contudo, quando o governo perdeu força, acuado pela campanha da mídia, pela ação seletiva do Ministério Público e do Judiciário e pelas manifestações de rua, a autoridade governamental sobre o Congresso foi abalada. O marco aqui é a eleição de Eduardo Cunha para a presidência da Câmara. Dilma não conseguia mais governar da forma normal como se governa no Brasil, que é com a Presidência legislando no lugar do Legislativo.
Essas crises ocorreram em outras ocasiões, como em 2005, com Severino Cavalcanti, mas elas refluíram. Por que a rebelião contra Dilma teve sucesso?
São conjunturas muito diferentes. Em 2005 estava começando uma retomada do crescimento econômico, enquanto em 2014 e em 2015 a economia estava numa trajetória descendente. A frente de classes que sustentou os governos petistas entrou em crise. Ela era integrada pela grande burguesia interna, que foi a fração mais beneficiada pela política governamental: grandes empresas brasileiras (construção pesada, construção naval, agronegócio, bancos) obtiveram financiamento barato do BNDES, proteção para seus produtos e expandiram seus negócios no exterior graças à política externa Sul-Sul. No início de 2013, a grande imprensa criticava a redução dos juros, as desonerações, a depreciação do câmbio, as medidas protecionistas. Mas todas essas medidas eram aplaudidas com entusiasmo pelas associações que reúnem as grandes empresas brasileiras. Elas estavam firmes com o governo. Mas era uma frente de classes. Segmentos importantes das classes populares foram, ainda que moderadamente, beneficiados pela política social do governo. Essa frente ampla, que denomino frente neodesenvolvimentista, foi forte o suficiente para colocar na defensiva, de 2006 a 2012, o campo neoliberal ortodoxo, vinculado ao capital internacional. Com a crise econômica internacional e nacional, a situação mudou. Não só o campo subordinado ao capital internacional iniciou uma ofensiva como logrou atrair boa parte da burguesia interna para sua proposta de restauração do programa neoliberal. Basta ver a atuação espetaculosa da Fiesp a favor do impeachment.
Com a crise econômica, o programa neodesenvolvimentista perdeu prestígio junto à grande burguesia interna, mormente porque Dilma optou por uma política de ajuste que penalizava os trabalhadores, mas também setores da grande burguesia. A burguesia interna pareceu também incomodada com o crescimento das greves e das conquistas sindicais. Durante a crise, parte dela foi atraída por esse discurso neoliberal, abandonou Dilma e passou para o lado do golpe.
A candidatura de Eduardo Campos foi um dos sinais do afastamento desse empresariado nacional do governo Dilma?
Penso que sim. Na cena política tudo foi mudando: as centrais sindicais, que apoiaram unanimemente Dilma em 2010, dividiram-se já no seu primeiro mandato. Na crise do impeachment a Força Sindical estava ativa na oposição. O PMDB dividiu-se e, em 2014, o PSB lançou Eduardo Campos. Essa candidatura recebeu muito apoio do setor sucroalcooleiro. Esse setor, que dispensara firme apoio ao governo Lula, foi se afastando da Dilma conforme a política energética se deslocava do etanol para o petróleo do pré-sal. O controle do preço da gasolina tirou a vantagem comparativa do etanol e levou muitas usinas a uma situação difícil ou falimentar. Foi um deslocamento de um setor da burguesia interna para o campo da oposição.
E nos setores populares, também houve divisão?
Sim. Não foi apenas a grande burguesia interna que abandonou o governo. Algo semelhante aconteceu com os setores populares. O segundo governo Dilma vinha tomando várias medidas que provocaram a insatisfação dos setores populares. Ela iniciou um ajuste fiscal pesado que aprofundou a crise e aumentou o desemprego. Nesse quadro, o discurso contra a corrupção pegou muito fortemente nos meios populares. Muitos militantes que atuam na periferia de São Paulo, no MTST, MST e outros movimentos, que tentaram organizar manifestações contra o golpe, relataram que a periferia estava dividida: metade queria que a Dilma caísse mesmo.
A situação criada pela política de ajuste fiscal implantada pelo governo Dilma favoreceu a ofensiva política contra o governo dela. O fato de ela ter feito a campanha com um discurso mais à esquerda e começar governando fazendo todo tipo de concessão aos conservadores facilitou muito a tarefa da ofensiva conservadora. A capacidade de reação do PT e do governo Dilma não esteve à altura da crise. Grande parte da cúpula do governo e da direção do PT acreditava que a luta toda iria se circunscrever no nível da cúpula do Estado, com ações no STF e acordos no Congresso. Lula só passou a se mobilizar depois que tentaram levá-lo preso a Curitiba. Só aí ele começou a falar em público. Antes, ele não falava, não ia aos atos.
A própria Dilma nunca participava das manifestações.
Ela só foi no último comício do Anhangabaú. Durante o ano de 2015, com toda aquela direita mobilizada nas ruas, ela dizia que aquilo era uma “festa da democracia”. Lamentável. A reação do PT e do sindicalismo esteve muito aquém do que seria necessário. O sindicalismo é um grande ausente nas manifestações. Você vê os balões da CUT e da CTB, mas os grandes sindicatos não participaram da mobilização. Quem participou mais das manifestações contra o golpe foi o movimento popular, o MST e o MTST, e não o movimento operário. Por quê? Porque a direita ganhou a luta nas ruas. É verdade que a esquerda veio num crescendo nos últimos meses, mas a direita levou a melhor. Tinha a mídia a seu favor, que fazia as convocações para as manifestações. Mas a baixa capacidade de resistência do PT, do governo e do movimento sindical foi um trunfo para a caminhada até aqui vitoriosa do golpe do impeachment. E justamente esse movimento sindical que é riquíssimo graças às contribuições compulsórias dos trabalhadores. Possui sedes suntuosas que não encontramos nem nos sindicatos da Inglaterra ou da França. Um grande aparelho que permaneceu inerte na crise.
E o governo Temer? Quais são as perspectivas desse empresariado nacional no atual governo, que ameaça retomar a política de abertura que caracterizou o governo FHC?
A plataforma neoliberal é muito diversificada e atinge de modo desigual diferentes setores do empresariado. O governo Temer está propondo internacionalização, privatização, desregulamentação. É todo um retorno à década de 1990. A grande burguesia interna apoiou a experiência do governo FHC, mas esse apoio começou a se desgastar em seu segundo mandato, quando ela começou a se aproximar das propostas neodesenvolvimentistas do PT. Aí ficaram juntos com o PT na década de 2000 e boa parte da década de 2010. Agora estão voltando. É uma espécie de pêndulo. Neste momento não dá para saber se as medidas que Temer está anunciando vão desgastar sua relação com essa burguesia interna. Pode ser que isso aconteça. Existem alguns indícios nesse sentido. O presidente da Fiesp, Paulo Skaf, já declarou que, se o presidente interino quiser recriar a CPMF, ele vai “colocar o pato na rua de novo”. Da mesma forma, parte da classe média que apoiou o golpe já está reticente. O próprio Hélio Bicudo, que foi um dos signatários da peça jurídica do impeachment, fez circular na internet um vídeo em que reclama do ministério de Temer por contemplar inúmeros investigados na Operação Lava Jato. E todo aquele pessoal que estava acampado em frente à Fiesp está aderindo à palavra de ordem “Fora Temer”. Com certeza, o governo Temer será um período de instabilidade política e nem sabemos se ele logrará se consolidar. Além das contradições internas na sua base de apoio, ainda tem a luta popular contra o golpe do impeachment, que não está morta. Agora, o governo Temer pode se consolidar, embora não seja uma coisa certa: se apenas três ou quatro senadores mudarem seus votos, o governo interino de Temer acaba e Dilma reassume. Eu não estou entre aqueles que acham que a luta contra o golpe do impeachment acabou. Tem que levantar a palavra de ordem “Fora Temer”. Essa luta não está de todo decidida, não.
A direita abandonou as ruas, mas a esquerda não.
Quem são os grandes beneficiários do golpe? A grande burguesia internacional e grande parte da burguesia brasileira. Mas não foram eles que se mobilizaram na Paulista, na zona sul do Rio, no Farol da Barra em Salvador. Quem se mobilizou contra Dilma, quem foi às ruas foi a classe média, e particularmente a fração superior da classe média, a classe média abastada. Eles se mobilizaram porque são antipetistas. Eles convergiram com a burguesia internacional no antipetismo, mas a política que eles defendem não é necessariamente a que o Temer vai fazer. Eles definiram o PT como inimigo principal: não queriam mais a política social do PT porque esta política estava reduzindo as diferenças entre a classe média e as classes populares, e isso os incomodava muito. Mas eles não querem uma política recessiva, um ajuste fiscal que destrua empregos, que reduza o poder aquisitivo deles. E eles podem acabar tendo exatamente isso. A política econômica do Temer vai produzir recessão e perda de empregos. Então a situação é complicada: eles não estão mais nas ruas, mas puseram as barbas de molho. Eles não eram a favor do Temer. Eles eram contra o PT. É diferente.
O senhor assinalou em uma conferência que os procuradores, os juízes e os delegados da Polícia Federal pertencem a essa classe média abastada. Qual é a sua visão sobre a Lava Jato?
A Lava Jato é um setor da burocracia do Estado que passou a vocalizar os interesses e a ideologia dessa classe média abastada. Esse setor passou a agir como um grupo político perseguindo o PT, a Petrobras e as empresas nacionais da construção pesada. Daí o caráter seletivo das investigações. Quando o combate à corrupção é seletivo, isso significa que existe um critério para fazer a seleção. Esse critério é combater o PT e a sua política. Por que esse setor da burocracia de Estado converteu-se numa espécie de partido político da alta classe média? Os delegados da Polícia Federal, os procuradores e os juízes gozam de uma situação que nenhum outro trabalhador brasileiro goza. Uma juíza de Campinas, segundo reportagem da Caros Amigos, recebia mais de R$ 100 mil por mês. O teto salarial é R$ 33,5 mil, mas eles têm auxílio-paletó, auxílio-moradia, auxílio-viagem, auxílios de todo tipo. E gozam de uma autonomia que nenhum outro segmento do funcionalismo tem. São segmentos privilegiados no corpo dos funcionários públicos que se identificam muito com a parcela mais rica da sociedade brasileira e que constituem uma barreira contra qualquer governo reformista no Brasil. São, enquanto integrantes da burocracia do Estado, funcionários da ordem: não são como os professores ou o pessoal da saúde cuja função é prestar serviço e assistência à população. Há indícios de que delegados, promotores e juízes preferem, na média, a política de ordem autoritária dos governos do PSDB à política de ordem mais flexível dos governos do PT. Judiciário, Ministério Público e Polícia Federal estão se convertendo em uma verdadeira trincheira do conservadorismo no Brasil. Dentro do Estado, eles podem boicotar ou combater qualquer governo reformista no Brasil. Foi o que eles fizeram com o PT.
E com isso eles atingiram setores que apoiavam essa política, como a construção civil.
A Lava Jato visou também a construção civil. Eles não procuraram apenas punir os diretores das empresas. Eles estão dificultando e impedindo os acordos de leniência. Estão impondo multas impagáveis, estão levando o setor à falência. Há dois pesos e duas medidas. Eles processam e prendem políticos do PT e não fazem o mesmo com os do PSDB. Mas não é só o PT e o PSDB que são tratados de maneira desigual. São as empresas: há um tratamento desigual para empresas nacionais e estrangeiras. Há um tratamento persecutório contra o PT e as empresas nacionais, de um lado, e um tratamento condescendente com o PSDB e as empresas estrangeiras, de outro. Cabe ao analista da política brasileira juntar essas peças.
Vivemos o fim de um ciclo?
É cedo para termos uma resposta taxativa. Muitos fatores conspiram contra o prosseguimento da política neodesenvolvimentista dos governos do PT: a crise econômica internacional, que restringe o espaço de conciliação de interesses no interior da frente neodesenvolvimentista, a própria crise do PT, que foi o instrumento político do neodesenvolvimentismo, o avanço do movimento popular, que adquiriu uma visão mais crítica do reformismo muito superficial do PT. Contudo a história é um processo muito complexo, repleto de surpresas, e que aconselha não sermos taxativos na análise prospectiva. Há vários cenários possíveis. Pode ser que estejamos ingressando numa etapa longa de sucessivos governos conservadores. Mas a instabilidade do governo Temer, que em poucos dias já foi obrigado a vários recuos e a demitir o ministro Romero Jucá – que involuntariamente explicitou que um dos objetivos dos deputados golpistas era parar a Operação Lava Jato –, pode abrir uma janela para a volta do governo Dilma, agora numa versão mais à esquerda. Ela não terá como voltar ao governo e governar sem apoio popular. Outra hipótese é Temer se manter e, em 2018, a plataforma neodesenvolvimentista ser retomada sem, necessariamente, ter à frente um candidato do PT.
LAS IMÁGENES DEL TERROR POLICIAL CONTRA MAESTROS EN OAXACA. Hay muertos y heridos
Resumen Latinoamericano - En Nochixtlán, Oaxaca, la policía federal ha comenzado a reprimir al magisterio y a la población que mantenían barricadas para impedir el paso de las fuerzas policiacas a la capital del país.
En Nochixtlan Oaxaca se viven momentos que sin duda formarán parte de la historia en el país, de acuerdo a publicaciones hechas desde ese Estado describen encuentros violentos entre policías federales y maestros, les compartimos algunas fotografías y una de tantas publicaciones que narran parte de lo que está ocurriendo en ese lugar.
domingo, 19 de junho de 2016
Brasil: Senado é a Casa mais rejeitada
Das quatro instâncias legislativas que formam o sistema político brasileiro, o Senado Federal, que julgará em breve o impeachment da presidente afastada Dilma Rousseff (PT), é atualmente a que tem maior rejeição do eleitorado do Recife. A pesquisa IPMN aponta que 80,1% dos entrevistados responderam "não" quando questionados sobre se admiram a Casa Alta.
Para o coordenador da pesquisa, Adriano Oliveira, as constantes denúncias de corrupção envolvendo políticos da alta cúpula do Congresso Nacional, esmiuçadas na Operação Lava Jato, casadas com as delações premiadas, que tem revelado bastidores das negociatas políticas, têm sido mola propulsora para o descrédito da categoria política em todas as esferas.
Atualmente, o foco das últimas delações tem recaído, justamente, sobre senadores tarimbados, como o atual presidente da Casa Alta, Renan Calheiros (PMDB), o senador Romero Jucá (PMDB) e o ex-senador José Sarney (PMDB).
Mas a Câmara dos Vereadores do Recife vem logo atrás no quesito rejeição, com 79,7%. A Câmara dos Deputados, por sua vez, apesar de toda a discussão em torno do afastamento do presidente Eduardo Cunha (PMDB) e da celeuma quanto ao impedimento de Dilma, foi mal avaliada por 76,6% dos recifenses.
Em Pernambuco, a Assembleia Legislativa (Alepe) também está mal vista, mas é a Casa Legislativa com menor negação (75,2%).
Para os entrevistados, no quesito "contribuição para melhorias do País", os senadores também aparecem com menor desempenho de todo o Legislativo. A avaliação para 63,5% dos ouvidos é que o Senado, composto por 81 representantes, não contribui para melhorar a imagem do Brasil. Em seguida, a Câmara dos Deputados e seus 513 membros também caem no descrédito perante à população.
Para 58,1% dos ouvidos, os parlamentares não contribuem para o País.
Trazendo o universo para Pernambuco, a Alepe tem números mais positivos na comparação com a Câmara do Recife. Apesar de a pesquisa ter sido realizada na capital pernambucana, os entrevistados responderam que os deputados estaduais contribuem mais para melhoria de Pernambuco do que os vereadores para o desenvolvimento da cidade.
CIFRAS
Quando o assunto é remuneração dos legisladores, a opinião é bem dividida para as quatro instâncias.
Do vereador ao senador, a maioria dos ouvidos avaliam que os políticos devem, sim, receber salários. Mais uma vez, os senadores é que aparecem em situação mais complicada, quando 49,2% dos entrevistados discordam que eles recebam vencimentos. Hoje, os 513 deputados custam, em média, R$ 86 milhões ao contribuinte todo mês.
Ou R$ 1 bilhão por ano, de acordo com levantamento do Congresso em Foco. Cada senador custa R$ 33,7 milhões, além dos benefícios como apartamento funcional, plano de saúde, cota parlamentar, passagens aéreas. Regalias semelhantes também se aplicam aos deputados federais. Como os deputados estaduais, por lei, podem ganhar até 75% do que é pago pela Câmara os políticos aumentaram no início da legislatura - ano passado - os salários de dos atuais R$ 20.042,35 para R$ 25.045,00.
DADOS
As entrevistas para o levantamento do IPMN foram realizadas nos dias 14 e 15 de junho. Ao todo, 624 pessoas foram ouvidas. Desse total, 55,6% são mulheres. A confiabilidade é de 95% e a margem de erro é quatro pontos percentuais.
Turquía abre fuego contra refugiados sirios, mata a una familia de 11 miembros
Guardias fronterizos de Turquía matan a tiros a 11 miembros de una familia siria, entre ellos mujeres y niños, so pretexto de haber intentado cruzar la frontera sirio-turca.
Según un informe de este domingo de la cadena televisiva Sky News Arabia, los militares turcos supusieron que la familia intentaba cruzar la frontera y entrar en el territorio turco, y por eso abrieron fuego en su contra.
El ataque ha tenido lugar cerca del poblado de Yisr al-Shugur, en la provincia siria de Idlib, donde un gran número de la población civil está desplazada e intenta huir de la ola de violencia terrorista.
La noticia de la muerte de los miembros de esa familia siria por militares turcos ha sido confirmada también por la autodenominada Coalición Nacional Siria (CNS).
Por medio de un comunicado emitido en su página Web, la CNS afirma que “las autoridades turcas deben recordar a sus tropas en la frontera que no usen la fuerza contra los refugiados ni por error ni con intención”.
No es la primera vez que militares turcos abren fuego contra refugiados sirios cerca de sus fronteras, el pasado mes de abril mataron a tiros a ocho civiles sirios mientras intentaban cruzar la frontera turco-siria para escapar del grupo terrorista EIIL (Daesh, en árabe).
En el mismo mes de abril, el Observatorio de Derechos Humanos (HRW, por sus siglas en inglés), denunció la extrema desesperación que se cierne sobre los ciudadanos sirios que huyen ante los recientes avances del EIIL ya que tanto los terroristas como los guardias fronterizos turcos les disparan con munición real.
Con anterioridad, Amnistía Internacional (AI) había denunciado a las fuerzas turcas por disparar “a diario” contra los refugiados sirios en la frontera.
tas/ktg/hnb/HispanTv
Ejército sirio llega a 15 km de estratégica base aérea en Al-Raqa
El Ejército sirio, apoyado por los Halcones del Desierto, ha conseguido este domingo liberar más zonas y llegar cerca de la base aérea Al-Tabqa.
Según ha informado el portal Web Almasdarnews, las fuerzas sirias han conseguido liberar los campos petrolíferos de Thawrah que quedan a menos de 15 kilómetros de la estratégica base aérea de Al-Tabqa, en la provincia de Al-Raqa, donde también se encuentra el bastión principal del grupo terrorista EIIL (Daesh, en árabe) en Siria.
Durante los combates en dicha zona decenas de terroristas han muerto y muchos otros han resultado heridos mientras que algunos han sido capturados por las fuerzas sirias y enviados a cárceles bajo control del Gobierno de Damasco.
Al mismo tiempo, los Halcones del Desierto, grupo militar fundado en 2013 que incluye a exmilitares sirios y que luchan junto con el Ejército de Siria, han avanzado en la carretera que llega a la ciudad de Al-Tabqa, bajo control de Daesh, abriendo así el camino para las tropas gubernamentales.
Además, a cara de una eventual batalla en la ciudad de Al-Tabqa, las Fuerzas Aeroespaciales de Rusia han realizado bombardeos sobre varias zonas, provocando gran destrucción a la mencionada urbe.
Se espera que luego de tomar Al-Tabqa, las fuerzas sirias se dirijan hacia el bastión de EIIL en Siria. En estos momentos las fuerzas kurdas que se encuentran al norte de Al-Raqa también se preparan para iniciar una gran ofensiva para liberar esta urbe.
Al-Raqa fue invadida por la banda extremista Daesh en 2014 y fue proclamado como centro de la mayor parte de las tareas administrativas y de control de los terroristas. Su caída sería un golpe duro al EIIL.
hgn/rha/rba/HispanTv
Ataque de Orlando: ¿descubierta una nueva bandera falsa?
Carlos Santa María - Actualidad RT
¿Son los modernos terroristas aficionados a los Medios por lo que llaman al 911 para informar con antelación de sus fechorías? ¿Son los modernos terroristas de tan alta educación que llevan sus pasaportes a los lugares donde cometen atentados?
La respuesta devela la ilógica de la información de los Estados neocoloniales al intentar mostrar una realidad que no es, falseando los datos a través de una reiteración que aliena. Por ello aún no dan una contestación a la interrogante internacional: ¿es la muerte de los ciudadanos estadounidenses superior a la muerte de niños sirios?
Obviamente respecto al ataque a un club gay en Orlando por un ciudadano estadounidense, todo asesinato debe ser condenado especialmente cuando de seres indefensos se trata independientemente de su orientación sexual, la que tiene que ser respetada en tanto toda persona es un ser con derechos. Sin embargo, definitivamente según el espíritu de la Excepcionalidad (teoría fratricida de los gobiernos de EE.UU.), las personas de nacionalidades diferentes a este país, Inglaterra y Francia básicamente, son consideradas inferiores, razón de que los atentados en dichas naciones pese a ser muchísimo menores en fallecimientos son destacados como noticias de importancia mundial, ocultando o disminuyendo el valor de otros hechos similares por no ser convenientes a sus propios intereses o simplemente por una política de segregación marcada.
Después de los discursos de Barack Obama atribuyendo a los terroristas el atentado en un bar gay perpetrado por Omar Mateen, matizado con lágrimas en los ojos, complementado por la utilización prosaica de la masacre por Hillary Clintoninvocando el regreso "del espíritu del 12 de septiembre" (que dio origen a la cruenta invasión de Irak), y la solicitud de juicio a la esposa del autor del atentado pues se supone que ésta sabía lo que sucedería, se han conocido hechos que marcan un giro diferente a la información dada por las agencias de inteligencia las que apuntaban a una vinculación directa de este sujeto con los takfiríes de Daesh.
En primer lugar, en cuanto al trabajo desempeñado por Mateen en G4S, la mayor compañía de seguridad del mundo según “The Guardian”, fue su empleado como oficial de seguridad y llevaba un arma como parte de sus funciones durante casi 10 años, por lo que es extraño que fuese un criminal islámico ya que se conoce que dichas empresas hacen un riguroso estudio de su personal por la labor que ejercen en cuanto a vigilancia, control y represión en lo que son especialistas, por tanto, es factible que hayan descartado su peligrosidad en cuanto terrorismo pues ser homosexual no determina violencia implícita.
En segundo lugar, la documentación existente confirma su homosexualidad, sus deseos reprimidos, todo ello ratificado por su esposa a la cual han presionado para que se mantenga en silencio ya que es posible el enjuiciamiento por cargos muy graves como ser cómplice del asesinato de medio centenar de muertos y heridos en el atentado. Ante dicha amenaza ella ha optado por callar.
En tercer lugar, en cuanto a la confiabilidad de la información sobre la supuesta “masacre terrorista” aportada por FBI, éste ha quedado en deuda pues son graves las inconsistencias al manifestar que el asesino llamo al 911-Emergencias para indicar su afiliación a Daesh, que poseía contactos con los supuestos autores del atentado en Boston y que se conocía su historial afecto al Estado Islámico, amén de reiterar su “descendencia afgana”. Es importante mencionar que el FBI entrevistó a Mateen en 2013 y en 2014, pero ellas "no resultaron concluyentes, por lo que no había motivo para mantener la investigación en marcha".
En cuarto lugar, la manipulación de la información ha sido tan burda que muy pronto pasará de moda tenerla en primera página pues se conoce de la inmensidad de datos que demuestra una manipulación procaz donde los Medios subalternos han dado información errónea, sin sustento lógico y basada en supuestos. Cabe informar la intencionalidad obligada pues, por ejemplo, a finales de mayo varios hombres armados mataron a tiros a siete personas y dejaron heridas a muchas más en un bar gay de Veracruz, pero la cobertura mediática de aquella masacre fue ínfima y casi no tuvo repercusión.
Analizando la realidad de esta bandera falsa, incluso Yahoo ha confirmado varios datos sobre el autor insistiendo en su tendencia sexual y manifestando que se ha iniciado una investigación a la esposa por su supuesta responsabilidad penal con lo cual lo básico-homosexualidad-se distorsiona para desviar la investigación evitando la verdad: un atentado no terrorista político sino debido a la personalidad sociopática del asesino.
Las preguntas son muy fuertes: si apoyaba a Al Nusra según la inteligencia secreta, ¿entonces apoyaba a EE.UU?; ¿por qué quejarse de su propio hombre haciendo el trabajo para el cual había sido entrenado?; ¿por qué si el FBI mantuvo bajo vigilancia a Omar Mateen suspendió sus investigaciones?
Los comentarios en la red no dejan de sorprender por las interrogantes claras que presenta manifestando que esta historia “no tiene ni pies ni cabeza”: ¿desde cuándo un terrorista realiza un juramento de lealtad al ISIS y Frente al Nusra, mediante el número de emergencias estadounidense 911? Sólo puede explicarse como una constancia exigida por el FBI lo que demostraría su vinculación con la CÍA a través de su trabajo en seguridad transnacional. Lo objetivo es que “nació en USA, estudio en USA, trabajó en USA, compró armas en USA de fabricación estadounidense, masacró a 50 compatriotas en USA”… y su resultado es un terrorista islámico.
Analistas serios coinciden en que el FBI quiere tapar que existe un sicariato dentro de su propio territorio diciendo que pertenece a grupos terroristas, desconociendo el historial de asesinos seriales más grande en el mundo y que nacen en dicho país. En esencia, fue un ataque homofóbico intentando convertirlo en terrorista probablemente con anhelos poco santos, insistiendo reiteradamente en las noticias en su origen afgano pese a ser estadounidense e involucrando el odio a los musulmanes, ocultando otros hechos que desmienten la supuesta teoría del terrorismo que hizo a Obama “llorar” y a Hillary insistir en su campaña presidencial, utilizando este atroz atentado para sus intereses particulares y sin inmutarse. Si el director del FBI, James Comey, manifestó la existencia de "fuertes indicios de radicalización", sus conexiones con Al Qaeda y Hezbollá, y su relación con los hermanos Tsarnáyev (que perpetraron el doble atentado de la maratón de Boston en abril de 2013): ¿por qué le permitieron una libertad total para portar armas? La respuesta no ha sido entregada.
Finalmente dos reflexiones:
Primera, testimonios comprueban que Mateen utilizaba aplicaciones de citas para gays, que había estado en varias ocasiones en el club nocturno Pulse de Orlando y que había interactuado con hombres en apps gays, lo que conduce a inferir una “homofobia internalizada” que motivó dicho acto. El padre de Mateen también sugirió que su hijo albergaba fuertes opiniones antigay, lo cual apoya la visión generalizada de que el ataque estuvo motivado por una homofobia extrema. También su ex esposa, Sitora Yusufy, le dijo a CNN que era muy factible que tuviera sentimientos ocultos, de angustia o muy contradictorios sobre ser gay. Lo anterior ha conducido a sustentar la hipótesis de la estimulación debido a un poderoso sentimiento de aversión sobre su propia sexualidad, tal como muchos políticos que han cuestionado esta condición descubriéndose posteriormente que poseían dicha tendencia.
Segunda, el debate sobre armas de fuego es un señuelo pues en la medida que dicha nación siga siendo aterrorizada por la supuesta agresión rusa-iraní-china-venezolana o la invasión musulmana, sin resolver sus problemas internos de segregación, pobreza, discriminación, desigualdad, desempleo, control ciudadano, agresión a inmigrantes y afroamericanos, manipulación comunicacional, etc., la situación de crisis continuará.
Es fundamental denunciar la manipulación de un evento atroz por élites frías las que han desnudado su intencionalidad: aprovechar el atentado para insistir en proyectos armamentísticos e invasivos de otras naciones.
La esperanza es que crímenes de horror como éste no se sigan manifestando, a la vez que es obligatoria la denuncia de los crímenes del terror producto de la invasión a países de menor poder para que no continúen realizándose por las élites neoliberales. Asimismo, evidenciar que las banderas falsas muy pronto se vuelven en contra de sus gestores pues siempre la mentira se convierte en un instrumento que doblega al ejecutor.
sábado, 18 de junho de 2016
Conservadores celebram ataque à boate gay que matou 49 em Orlando
Extrema direita dos EUA celebra ataque que matou 49 em boate gay de Orlando: 'Obra divina para eliminar pecadores: Deus enviou o atirador'
O ataque à boate LGBT Pulse que matou 49 pessoas e feriu mais de 50 na madrugada do último domingo (12) foi comemorado por uma parcela de cristãos de extrema direita dos Estados Unidos.
Pastores discursaram sobre o maior massacre causado por um único atirador na história dos EUA e disseram que a tragédia foi uma obra divina para eliminar “pecadores” e que “Deus enviou o atirador” para tirar suas vidas.
O pastor Roger Jimenez, da igreja batista da Verdade, de Sacramento, recebeu aplausos após dizer que achava ótimo o ataque que matou “50 sodomitas”: “Então você está triste pelos 50 sodomitas que foram mortos hoje? Não… Eu acho ótimo. Eu acho que isso ajuda a sociedade. Eu acho que Orlando e a Flórida está um pouco mais segura esta noite”, disse o pastor.
A igreja Batista Westboro culpou as vítimas pelo ataque e disse nas redes sociais que “Deus mandou o atirador” para matá-los.
O evangelista Dave Daubenmire sugeriu que o ataque fizesse parte de uma estratégia para promover o controle de armas nos Estados Unidos e desproteger os cristãos.
“O demônio está disposto a sacrificar alguns dos seus para chegar a nossos grandes jogadores”, disse Dave em seu programa. Ele afirma que o massacre seria um plano para desarmar os cristãos conservadores, para “se curvarem ao islamismo”.
No Brasil, as declarações da extrema direita cristã não foram muito diferentes. O pastor Marco Feliciano comentou no Twitter que era “triste” a tentativa de grupos LGBT de usarem a tragédia em Orlando para “se promoverem”. “Como se a razão deste ataque fosse apenas homofobia”, ironizou o pastor.
HuffpostBrasil
Wall Street Journal é citado em ação por crime contra a honra por autoridade venezuelana de alto escalão
NOVA YORK - PRNewswire -- As empresas controladoras do jornal The Wall Street Journal, Dow Jones & Company, Inc. e News Corp., foram intimadas nesta semana em uma ação fundada em crime contra a honra promovida por Diosdado Cabello-Rondón, um político venezuelano de alto escalão que alega ter sido difamado em um artigo do jornal publicado no dia 18 de abril que o relacionava com o tráfico de drogas e lavagem de dinheiro.
Cabello, vice-presidente do Partido Socialista Unido da Venezuela atualmente no poder e o presidente interino do país durante um golpe de estado mal sucedido em 2002, argumenta que o artigo "Autoridades venezuelanas suspeitas de transformar o país no centro global da cocaína" usou fontes anônimas para afirmar incorretamente que ele era o "principal alvo" de uma investigação do Departamento de Justiça dos Estados Unidos sobre tráfico de drogas e lavagem de dinheiro. A ação afirma que as alegações que o relacionam com o lançamento de uma grande remessa de cocaína da península de Paraguaná na Venezuela são falsas e difamatórias.
"Os réus não obtiveram nenhuma informação sobre o alegado envolvimento de Cabello em tal remessa de ninguém envolvido em uma investigação oficial", diz Elio Perez, o advogado de Cabello.
Além disso, disse Perez, o artigo do The Wall Street Journal, subtitulado "Os EUA têm como alvo da investigação a autoridade Número 2 Diosdado Cabello, vários outros, na suspeita de tráfico de drogas e lavagem de dinheiro" gerou um "tsunami" de republicações de alegações caluniosas por vários canais dos Estados Unidos e internacionais.
"Cabello é um eminente politico venezuelano e líder militar que serviu seu país e seu povo fielmente por décadas", disse Perez. "As alegações de seu envolvimento com crimes sérios são irresponsáveis, incorretas e prejudiciais para sua profissão como autoridade pública."
A ação afirma que Dow Jones e News Corp. fizeram declarações com malícia intencional, "com conhecimento de que as declarações eram falsas ou desconsiderando irresponsavelmente o fato de essas declarações serem falsas ou não". Afirma ainda que as inverdades alegadas não se relacionam com os papéis oficiais assumidos por Cabello na Venezuela e equivalem a "no mínimo negligência".
Elio Perez Law Offices
sexta-feira, 17 de junho de 2016
LAVA JATO ADMITE NÃO TER INDÍCIOS PARA PRENDER LULA
Procuradores da República que atuam na Operação Lava Jato em Curitiba já estão convictos de que os episódios que envolvem o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva não têm indícios suficientes para justificar a sua prisão.
A opinião tem se firmado a partir das investigações já realizadas pela Polícia Federal (PF) e também da denúncia feita contra Lula pelo Ministério Público de São Paulo, informa nesta sexta-feira 17 o jornalista Humberto Trezzi, colunista do jornal Zero Hora.
Os procuradores da República estão decididos a agir com cautela. Primeiro porque não existem, no entender deles, indícios que justifiquem a prisão do ex-presidente. Ele não chegou a intimidar testemunhas ou mover dinheiro no exterior, nem tentou eliminar provas, como ocorreu com outros réus da Lava Jato, ponderam.
Para os investigadores, o único caso contra Lula que poderia justificar um pedido de prisão seria o da tentativa de nomeá-lo ministro, feita pela presidente Dilma Rousseff antes de ser afastada do cargo. Mas o principal indício de que a nomeação era "proteção" a Lula, um diálogo telefônico entre ele e Dilma interceptado pela PF, foi invalidado pelo Supremo Tribunal Federal (STF), o que fere mortalmente o argumento de que Lula interferiu na Lava Jato e, mais ainda, o embasamento para um pedido de prendê-lo.
Em tese, o ex-presidente pode responder por corrupção passiva (dois a 12 anos de prisão) e lavagem de dinheiro (três a 10 anos de reclusão) nos casos do sítio em Atibaia (SP) e do triplex no Guarujá (SP). Abundam indícios coletados pela PF no inquérito.
Nesta semana, Lula e sua família ingressaram na Procuradoria-Geral da República com ação contra o juiz Sérgio Moro por abuso de autoridade no caso da divulgação dos grampos.
Brasil 247
Alemães agridem jornalistas brasileiros na Eurocopa
"A dor não é física, é moral e psicológica. Parece que o resto da vida vamos ter de nos desculpar por sermos negros e minoria". Jornalista Sônia Blota foi chutada por torcedores da Alemanha e o cinegrafista Fernando de Oliveira, negro, levou um tapa no rosto; agressores ainda proferiram xingamentos racistas
Uma equipe de reportagem da TV Bandeirantes foi hostilizada e agredida verbal e fisicamente por torcedores da Alemanha em Paris durante a Eurocopa.
Entre ofensas racistas, o cinegrafista Fernando Henrique de Oliveira, 33 anos, foi agredido com um tapa no rosto, enquanto a repórter Sonia Blota, 45, recebeu um chute. Desde o início do torneio, há sete dias, 323 hooligans de várias nacionalidades já foram detidos e 196 foram mantidos em prisões em razão de distúrbios violentos.
O incidente envolvendo a equipe de jornalistas brasileiros aconteceu às 16h30, em frente à estação de trens Gare du Nord, no centro da capital. Lá passam os trens que levam ao Stade de France, e por essa razão havia um grande movimento de torcedores alemães e poloneses, além de franceses que acompanhariam o jogo Alemanha x Polônia, em Saint-Denis.
A equipe tinha a intenção de conversar com torcedores dos dois países para falar da expectativa do jogo, mas foi abordada por um grupo de torcedores alemães.
“Um cara acompanhado de um grupo de cerca de uns 50 torcedores veio e gritou: ‘Get out, niggars!'”, contou o cinegrafista, que é negro. O torcedor tinha um bastão, com o qual empurrou Oliveira, antes de chutar Sonia. “Pedi para que não batessem nela e, quando nós estávamos saindo, ouvi de novo o ‘Get out niggars!’ e levei um tapa na cara”, diz Oliveira. “A dor não é física, é moral e psicológica. Parece que o resto da vida vamos ter de nos desculpar por sermos negros e minoria.”
Os jornalistas brasileiros, que têm imagens dos agressores, prestaram queixa à polícia, que em um primeiro momento se recusou a intervir no caso.
Iniciada na última sexta-feira, a Eurocopa tem sido um sucesso de público, com estádios lotados, mas grupos minoritários de torcedores, em especial ingleses e russos, têm preocupado as autoridades. Segundo dados divulgados nesta quinta pelo Ministério do Interior, 24 pessoas foram conduzidas à fronteira e expulsas do país por participarem de distúrbios.
Pragmatismo Político
Rússia e Venezuela se unem para extrair gás no Atlântico
Em julho deste ano, a companhia petrolífera russa Rosneft e a Petróleos de Venezuela (PDVSA) vão assinar um acordo para desenvolver um projeto conjunto de extração de gás offshore na costa nordeste do país latino-americano, segundo anunciou o presidente da estatal venezuelana, Eulogio del Pino.
O presidente da PDVSA, que participa do Fórum Econômico Internacional de São Petersburgo, na Rússia, detalhou que as partes estão muito perto de rubricar o acordo, o qual fará parte do projeto Mariscal Sucre e envolverá os campos de gás de Mejillones e Patao.
Segundo Pino, o CEO da Rosneft, Igor Sechin, viajará à Venezuela no final do próximo mês.
Ambas as empresas ratificaram o memorando de entendimento desta iniciativa no fórum econômico de 2015 em São Peterburgo.
A joint venture deverá produzir 25 milhões de metros cúbicos de gás por dia.
Sputniknews
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