quarta-feira, 1 de junho de 2016

Golpista e governo dos EUA desejam a radicalização no Brasil


Os Estados Unidos substituíram o embaixador no Brasil.

Sai Liliane Ayalde e vem Peter McKinley.

Isto quer dizer alguma coisa? Sim, muito.

Liliane primeiro foi embaixadora em Honduras, houve um golpe de Estado e derrubaram o presidente Manuel Zelaya, o Lula deles, em 2009.

Consumado o golpe em Honduras, Liliane veio para o Paraguai, onde houve um golpe de estado nos mesmos moldes do que está ocorrendo aqui, quando o presidente Fernando Lugo, o Lula paraguaio, foi derrubado, em 2012.

Consumado o golpe no Paraguai, Liliane veio transferida para o Brasil, logo acontecendo as chamadas passeatas de junho, puxadas pela direita e ligadas aos Estados Unidos.

Agora parece que os americanos consideram o golpe consumado, pois chamaram Liliane, que deverá ir para outro país (segundo fofocas diplomáticas, para a Venezuela, se é que Maduro vai aceitá-la).

Em seu lugar chega Peter McKinley.

Observando-se o currículo de Kinley, ele é especialista em conflitos internos (Liliane é em golpes).

Antes de chegar aqui ele trabalhou na Colômbia, durante a guerra das drogas, quando o povo colombiano esteve rachado.

Depois foi para o Afeganistão e pouco a dizer, a mídia mostrou a desgraceira toda.

Kinley chega por acordo prévio, feito entre os golpistas e autoridades americanas, há meses atrás.

Como o moço é especialista em conflitos internos, é claro que os norte-americanos e os golpistas brasileiros, subalternos deles, estão esperando que o caldeirão brasileiro ferva.
A minha dúvida é o motivo: esperam a confirmação do impeachment no Senado, sem que o povo aceite, ou apostam que se o Senado não confirmar o impeachment, os golpistas assumem abertamente o golpe e não entregam o poder, com consequente reação popular?

Há uma terceira hipótese também: o Senado confirma o impeachment, não há reação imediata, mas na medida em que a “Ponte para o Futuro” for sendo construída, empobrecido e com cada vez menos direitos, o povo finalmente acorde e resolva cortar cabeças.

O programa de Temer aponta para isso, e o aprovado nesta semana, no Congresso, foi o início.

Acho engraçado quando coxinhas, e até companheiros de esquerda, afirmam que estou vendo coisas, com neurose da teoria da conspiração, quando aponto o governo norte-americano conduzindo o golpe.

Essa troca de embaixadores, nesse momento, me poupa de ter que desenhar.

Francisco Costa

PARA O MP, DELAÇÃO DA OAS SÓ VALE SE FOR CONTRA LULA


Reportagem dos jornalistas Mario Cesar Carvalho e Bela Megale, publicada nesta quarta-feira, aponta a tentativa de direcionamento da delação premiada do executivo Léo Pinheiro, da OAS, pelo Ministério Público; segundo eles, a delação de Pinheiro travou porque ele se negou a incriminar o ex-presidente Lula nos episódios do "triplex do Guarujá" e do "sítio em Atibaia"; no primeiro caso, o presidente diz ter feito as obras por vontade própria, sem que Lula prometesse nada em troca; no segundo, as reformas teriam sido feitas a pedido de Paulo Okamotto – e não do ex-presidente; como os procuradores não gostaram das explicações, travaram toda a delação – o que pode mandar Léo Pinheiro de volta para a prisão

247 – Uma reportagem dos jornalistas Mario Cesar Carvalho e Bela Megale, publicada nesta quarta-feira, aponta a tentativa de direcionamento da delação premiada do executivo Léo Pinheiro, da OAS, pelo Ministério Público.

Segundo os dois jornalistas apuraram, a delação de Pinheiro travou porque ele se negou a incriminar o ex-presidente Lula nos episódios do "triplex do Guarujá" e do "sítio em Atibaia".

No primeiro caso, o presidente diz ter feito as obras por vontade própria, sem que Lula prometesse nada em troca.

No segundo, as reformas teriam sido feitas a pedido de Paulo Okamotto – e não do ex-presidente.

"A reforma do sítio, de acordo com o empresário, foi solicitada em 2010, no último ano do governo Lula, por Paulo Okamotto, que preside o Instituto Lula. Okamotto confirmou à PF que foi ele quem pediu as obras no sítio", diz a reportagem. "Já a reforma no tríplex do Guarujá, pela versão de Pinheiro, foi uma iniciativa da OAS para agradar ao ex-presidente. A empresa gastou cerca de R$ 1 milhão na reforma do apartamento, mas a família de Lula não se interessou pelo imóvel, afirmou ele a seus advogados que negociam a delação, em versão igual à apresentada por Lula."

Como os procuradores não gostaram das explicações, travaram toda a delação – o que pode mandar Léo Pinheiro de volta para a prisão.

Em sua pré-delação, Pinheiro havia relatado propinas na construção da Cidade Administrativa de Minas Gerais, nos governos de Aécio Neves e Antonio Anastasia, ambos do PSDB.

terça-feira, 31 de maio de 2016

Sem Terra do Paraná vai concorrer no Miss América em julho


Acampamento Dom Tomás Balduíno, em Quedas do Iguaçu-PR. Foto: Joka Madruga/Terra Sem Males

Jaires Santos Gomes é a garota da foto do pôster do jornal Terra Sem Males, feita por Joka Madruga. Ela conta sua história de luta pela vida e pela reforma agrária

Por Paula Zarth Padilha
Terra Sem Males

Em fevereiro de 2016, o Terra Sem Males foi ao acampamento do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra Dom Tomás Balduíno, em Quedas do Iguaçu-PR, para contar a história das famílias que vivem por lá. A foto escolhida para o pôster do jornal traz a mensagem que, para o Terra Sem Males, resume a luta e as dificuldades de vida dessas pessoas: “Em busca de um sonho”.

Jaires Santos Gomes tem 20 anos. Ela é a garota da foto. Quando viu a imagem circulando pelas redes sociais, entrou em contato com o Terra Sem Males.

Jaires é conhecida como “Baiana” e mora no acampamento Dom Tomás Balduíno com seu irmão mais novo, que tem 16 anos. Seus pais estão acampados no Herdeiros da Terra, no município vizinho de Rio Bonito do Iguaçu.

“Meus pais me chamaram pra vir, falaram sobre a reforma agrária popular e as vivências do acampamento que eles se somavam. Então, decidi vir”. Jaires nasceu e cresceu em Valença, na Bahia e foi criada numa comunidade rural com pai, mãe, mais seis irmãs e irmãos mais velhos e um irmão mais novo.

Jaires está inserida na escala de atividades do acampamento. Seja na “produção”, que são roçadas, plantio, colheita; na “Infra”, que são atividades da parte estrutural do acampamento, como alguma reforma na escola, limpeza de nascente; ou nos serviços gerais, como lavar o barracão coletivo. “No fim da tarde eu vou para a cidade, para trabalhar como babá”. Jaires também cuida de atividades domésticas de sua casa e de seu “lotinho”.


Nas horas vagas, Baiana é miss.

“Eu sempre tive vontade de ser modelo, cheguei até fazer uma seleção quando morava no Espírito Santo, mas não deu em nada”. Foi abordada por seu padrinho de carreira quando participava de um encontro de jovens no acampamento. “O professor Fabiano Zanatta sugeriu que eu tinha um perfil pra ser Miss Paraná. Ele me orientou sobre as etapas desse processo e me apoiou pra que eu me inscrevesse no concurso municipal. A partir daí eu pensei ‘É isso que eu quero pra mim, me encontrei!’”, conta.

Se inscreveu no concurso Miss Paraná e recebeu o título de Miss Paraná ExpoWorld 2016. Em julho, vai participar do concurso Miss América.

“Eu tenho total apoio da minha família, dos meus amigos e companheiros de luta. Pra eles, é um orgulho muito grande ter “uma de nós” representando as bandeiras de lutas sociais mundo afora. Já no mundo do glamour das passarelas, eu sou a mesma Baiana, acampada, só que num vestido chique e maquiada”.


Miss Quedas do Iguaçu.

Trabalho na cidade financia concursos

“De forma geral, lido bem com as diferenças de status e com a transição de tirar as botas cheias de barro, pra colocar um salto alto. Minha única dificuldade real acaba sendo financeira, para transporte, estadia, inscrições. Se não fosse meu trabalho na cidade, eu não teria condições de seguir carreira”, explica a miss e sem terra.

“Os títulos que eu conquistei e os que pretendo conquistar representam todo o conjunto de valores que carrego comigo. Sou, primeiramente sem terra e a partir disso tenho como missão mostrar às pessoas que não há o que impeça um sonho de ser realizado quando se tem força de vontade”.

Jaires destaca sua participação em reuniões de formação política do MST como fundamentais no dia a dia no acampamento e que trazem como consequência sua evolução como pessoa. “Não entendo como contraditório, mas como direito de qualquer pessoa, trabalhar para estar onde se deseja estar. Historicamente, negros, principalmente pobres, são excluídos de muitas partes da sociedade. Eu luto pelo meu pedaço de chão, mas também pra que toda pessoa tenha seus direitos garantidos, inclusive, de acabar com a ideia de que pobre não é limpo, não é bonito. Eu sou sem terra, sou negra, pobre, mas por que não, participar desse mundo glamouroso que quase toda menina sonha desde pequena? Acho que eu estaria sendo contraditória se, levantando a bandeira das causas sociais, acreditasse que só algumas pessoas nasceram pra conquistar sonhos”.

Baiana conta que é normal ser questionada por outras pessoas sobre ser sem terra. “O preconceito está presente no cotidiano de uma pessoa como eu, em todos os aspectos. O principal prêmio que eu recebi como Miss foram as portas que se abriram”, finaliza.

REQUIÃO DENUNCIA: “TEMER ESTÁ CONTRA OS INTERESSES DO BRASIL”


Brasil 247 - Na avaliação de Requião, o mercado não se importa se o governo vai ficar nas mãos de Temer ou Dilma, mas quer apenas a garantia da globalização — o que, segundo o senador, significa o enfraquecimento dos governos e dos parlamentos e o fortalecimento do capital especulativo. Ele também disse que Temer é um instrumento de todo esse processo e será julgado, assim como Dilma, pelo conjunto da obra do seu governo

Do blog do Esmael – O senador Roberto Requião (PMDB-PR) criticou nesta segunda-feira (30) as medidas econômicas do governo interino de Michel Temer. Para ele, as medidas podem comprometer as conquistas do bem-estar social adquiridas nos últimos anos.

Assista o vídeo: https://www.youtube.com/watch?time_continue=1&v=7RrbXu4rymk

Na avaliação de Requião, o mercado não se importa se o governo vai ficar nas mãos de Temer ou Dilma, mas quer apenas a garantia da globalização — o que, segundo o senador, significa o enfraquecimento dos governos e dos parlamentos e o fortalecimento do capital especulativo. Ele também disse que Temer é um instrumento de todo esse processo e será julgado, assim como Dilma, pelo conjunto da obra do seu governo.

O senador se definiu como um nacionalista, disse trabalhar pelo interesse do Brasil e chegou a questionar o que esperam ganhar os que apoiam o impeachment e as medidas econômicas de Temer. Na opinião de Requião, será muito difícil a votação final do Senado confirmar o impeachment da presidente afastada Dilma Rousseff, pois há um grande número de senadores preocupados com as questões nacionais.

— Não acredito que o Senado da República, com as informações que tem, que adquiriu até este momento, queira abrir mão, não da Dilma, mas do Estado Nacional — afirmou Requião.

Déficit

Roberto Requião também cobrou mais coerência da classe política e dos economistas. Ele mencionou o déficit orçamentário de R$ 170,5 bilhões, aprovado pelo Congresso Nacional na semana passada. Requião lembrou que se trata do maior déficit da história do Brasil. E destacou que muitos parlamentares e setores da imprensa criticaram o pedido de Dilma de revisão da meta fiscal, mas apoiaram o valor pedido pelo governo Temer. Muitos economistas, continuou, diziam que o crescimento de um déficit público era o pesadelo da economia, e agora, segundo Requião, apoiam o valor do déficit. Para o senador, as regras e as réguas que valem para um também deveriam valer para o outro.

Relações entre OTAN e Rússia nunca serão como antes


Os países da OTAN partilham uma visão comum de que as relações com a Rússia não poderão se basear no princípio "bussiness as usual", disse o chefe de Bureau de Segurança Nacional da Polônia, Pawel Soloch.

Soloch participou de uma reunião de altos responsáveis em Varsóvia, na qual também esteve presente o secretário-general da OTAN, Jens Stoltenberg. O tema da visita de Stoltenberg à Polônia são os trabalhos preparatórios para a cúpula da OTAN, marcada para o início de julho, bem como as decisões que deverão ser tomadas nela.

"Apesar dos rumores e notícias na mídia, há unanimidade dentro de aliança em relação ao fato de que o regresso ao princípio 'bussiness as usual' com a Rússia não acontecerá", disse Soloch à agência de notícias polonesa PAP.

Independentemente da posição russa sobre este assunto, Soloch destacou que a cúpula em Varsóvia será crítica. Na cúpula serão tomadas decisões relacionadas com a expansão da OTAN para leste.

"Embora não sejam bases [militares] clássicas, será uma presença internacional permanente, o objetivo da qual será a proteção dos estados-membros e não somente exercícios", esclareceu Soloch.

A escala desta presença está ainda em discussão. Entretanto, segundo o político polonês, a Polônia fará todo o possível para aumentar a presença da aliança no Leste da Europa, para assegurar a proteção contra "ameaças clássicas como a guerra e a agressão".

Sputniknews

Greve dos petroleiros e o capacho de FHC


Por Altamiro Borges

O Conselho Deliberativo da Federação Única dos Petroleiros (FUP) aprovou nesta segunda-feira um indicativo de greve geral de 24 horas para 10 de junho. Conforme informa a convocatória da entidade sindical, "esta data marcará a primeira grande mobilização nacional que as frentes Brasil Popular e Povo Sem Medo realizarão contra o governo ilegítimo de Michel Temer". O objetivo da paralisação da aguerrida categoria será denunciar "os ataques à Petrobras, ao pré-sal e aos direitos e conquistas da classe trabalhadora, que estão sendo desmontados pelos golpistas".

Ainda segundo a nota, "as medidas econômicas do governo ilegítimo, anunciadas na semana passada e já em curso, revelam o que vínhamos alertando: o objetivo do golpe é derrubar as conquistas que garantimos a duras penas ao longo dos últimos anos. É retirar direitos da classe trabalhadora, arrochar os salários, reduzir os investimentos do Estado na educação, saúde, habitação e outras áreas sociais, privatizar as empresas públicas, entregar o Pré-Sal e o que restou das nossas riquezas. Estas medidas atendem à Fiesp, às transnacionais, ao mercado de capitais e aos demais financiadores do golpe".

A greve nacional dos petroleiros também servirá como denúncia à nomeação de Pedro Parente para a presidência da Petrobras. Conforme alerta a FUP, em carta dirigida ao conselho da estatal, este gestor "responde na Justiça a ação por improbidade administrativa, que causou prejuízos de mais de US$ 1 bilhão à companhia". A indicação de Michel Temer ainda não foi aprovada, mas causa temores entre os petroleiros e os acionistas da empresa. "Se isso realmente se confirmar, será a desmoralização do Conselho de Administração e do chamado 'teste de integridade', ao qual Parente deve ser submetido, como determina o estatuto da Petrobras" - afirma a carta, assinada pelo coordenador-geral da FUP.

"O ex-faz tudo de FHC"

De fato, Pedro Parente não seria aprovado por qualquer "teste de integridade". Até a Folha tucana, ao noticiar a sua indicação pelo "presidente interino", tratou o gestor como o "ex-faz-tudo de FHC" - ou seja, como capacho do grão-tucano entreguista e privatista. Conforme registrou a reportagem, Pedro Parente "teve cargos importantes nos governos Sarney e Collor. Com FHC, foi secretário-executivo do Ministério da Fazenda, ministro do Planejamento e da Casa Civil. Ele foi também o chefe do 'Ministério do Apagão', grupo criado na crise energética de 2001, que derrubou a economia e a fama de bons gestores dos tucanos". Com as quatro derrotas presidenciais do PSDB, Pedro Parente virou presidente do grupo de comunicação RBS, afiliado da TV Globo, e da multinacional Bunge.

Agora, com o Judas Michel Temer, o "ex-faz-tudo de FHC" volta ao governo num cargo estratégico para a soberania do Brasil. Privatista convicto, ele terá a missão de agilizar o plano dos entreguistas, detalhado no documento "Ponte para o futuro" do PMDB, de entregar o pré-sal às multinacionais do petróleo. Ele também não vacilará em reduzir os investimentos na Petrobras, preparando o terreno - sempre sonhado pelos tucanos - para reduzi-la a uma "Petrobrax". Como alerta a carta ao conselho de administração, "a indicação de Pedro Parente coloca em risco o futuro e a credibilidade da empresa".

Colômbia: Brutal repressão do governo de Santos contra indígenas e camponeses


Um manifestante foi morto e dois ficaram feridos por causa da repressão policial do Estado colombiano para acabar com o protesto dos indígenas e camponeses que acontece em Valle del Cauca (sudoeste).

A Organização Nacional Indígena da Colômbia (ONIC) confirma que a repressão do Esquadrão Móvel Antidisturbio (ESMAD) até agora foi morta uma pessoa atropelada por um veículo blindado militar, dois feridos por tiros e quatro desaparecidos.

O secretário-geral, Juvenal Arrieta denuncia que, se o governo do presidente Juan Manuel Santos havesse atendido às exigências deste sector, a manifestação de hoje seria de respaldo e não de protesto.

Mais de mil índios, convocados em uma mobilização pacífica denominada Minga National Agraria, Campesina, Étnica e Popular, lançaram nesta segunda feira uma greve agrária para exigir do Governo o fim do paramilitarismo e o reconhecimento dos seus direitos.

A principal queixa da comunidade se concentra nas leis, das Zonas de Interesse de desenvolvimento Rural, Econômico e Social ( ZIDRES), pelas quais o Governo pretende desenvolver o sistema agro-industrial nessas zonas mencionadas e deixar para trás o cultivo artesanal dos indígenas e camponeses locais .

Além disso, o governo de Santos autorizou a exploração de minas sem consultar as populações afetadas nessas regiões.

Os manifestantes afirmam que vão continuar o protesto até que o governo cumpra os compromissos acordados durante a greve nacional em 2013.
Os camponeses colombianos têm repetidamente denunciado o não cumprimento das promessas e acordos por parte do Governo de Santos.

msm / CTL / nal

Rusia frustrará amenazas de la OTAN desde el mar Negro


Buques de guerra de la OTAN en el mar Negro.

Rusia advierte a la Organización del Tratado del Atlántico Norte (OTAN) que frustrará sus intentos de extender la confrontación al mar Negro.

“En la actualidad, la OTAN está intentando desatar una confrontación en el mar Negro (…) tomaremos todas las medidas para neutralizar las posibles amenazas y las tentativas de presión militar a Rusia desde el sur”, indicó el embajador ruso ante la Alianza Atlántica, Alexandr Grushkó, en declaraciones publicadas el lunes por el diario Rossiyskaya Gazeta.

El diplomático ruso denunció asimismo que la tendencia hacia el deterioro de las relaciones entre Rusia y la OTAN se intensificó a raíz de la estrategia adoptada por la OTAN de “contención” de Rusia, pese a sus propios llamamientos al diálogo político.

También recordó los pronunciamientos del presidente de Turquía, Recep Tayyip Erdogan, que hace poco tiempo urgió a impedir que el mar Negro se convirtiera en un “lago ruso”.

En este contexto, afirmó que la Alianza “entiende perfectamente que el mar Negro nunca pasará a ser un lago de la OTAN”.

En otro momento de sus declaraciones, el diplomático ruso alertó que el rechazo del Acta Fundacional Rusia-OTAN suscrita en 1997, significaría una “invitación directa a una nueva etapa de la carrera armamentista”.

“Este escenario desestabilizaría significativamente la situación en Europa y no responde a los intereses europeos”, sostuvo.

Rusia y la Alianza Atlántica han tenido roces constantes desde el estallido de la crisis en el este de Ucrania en 2014.

Estas tensiones se han agudizado tras la activación por parte de la OTAN de un sistema antimisiles estadounidense Aegis Ashore en la base de Deveselu, en Rumanía, a unos 600 kilómetros al oeste de la península rusa de Crimea.

mjs/rha/nal/HispanTv

¿Malcorra en la ONU? un chiste que se completará en Argentina


Susana Malcorra, ministra de Exteriores de Argentina.

La candidatura de la canciller de Argentina, Susana Malcorra, para la Secretaría General de la ONU requerirá del apoyo de Venezuela y sus aliados, un tema que desafía su postura ante la crisis venezolana.


El diario argentino La nación en un artículo publicado este martes sostiene que la ministra de Exteriores de Argentina, patria del papa Francisco y el mejor jugador de fútbol del mundo, Lionel Messi, no es favorita para ocupar este puesto ya que a su criterio ahora le tocaría a Europa del Este.

Citando a ciertos críticos, se refiere a un conflicto de interés que mantendrá Malcorra con el Gobierno de Venezuela para poder conseguir su apoyo para dicho cargo como un país miembro del Consejo de Seguridad de las Naciones Unidas (CSNU), y por otra parte, recuerda el peso de Argentina en los debates de la Organización de Estados Americanos (OEA) para presionar a Caracas a que cumpla con los acuerdos democráticos regionales.

“Seguimos manteniendo una posición muy firme con respecto a Venezuela. No creemos que la crisis de Venezuela se pueda resolver sin que las dos partes (el Gobierno y la oposición) se sienten a la mesa y encuentren un camino hacia adelante en común”, ha dicho Malcorra en respuesta a una pregunta del periodista del diario en cuanto a la postura de Argentina frente a la situación actual de Venezuela.

De igual forma, sobre la decisión de la oposición venezolana de impulsar referendo revocatorio para la salida del poder del presidente Nicolás Maduro declaró que la medida forma parte de los instrumentos democráticos establecidos en la Constitución venezolana y si el proceso está puesto en marcha, pues tiene que avanzar.

Sin embargo, en cuanto a la propuesta opositora que pide a la OEA la aplicación de la Carta Democrática contra Venezuela, la jefa de la Diplomacia argentina señaló que “hay que ser cuidadosos con este tema y que (la Carta Democrática) es un instrumento muy delicado” y que todavía las “condiciones no se han dado” para su aplicación.

De acuerdo con esa Carta, en caso de que haya “cualquier alteración o ruptura inconstitucional del orden democrático” en algún país de la OEA, la Asamblea General del ente puede –con una mayoría de dos tercios– suspender a cualquier Estado miembro.

El artículo concluye que Malcorra podría ser una magnífica secretaria general de la ONU, pero es difícil creer que ella pueda respaldar la democracia en Venezuela.

msm/rha/nal/HispanTv

‘Irán salvó a Bagdad y Damasco de la ofensiva terrorista’


El presidente iraní, Hasan Rohani, ofrece un discurso ante una gran multitud de residentes de Mahabad, ciudad ubicada en la provincia de Azerbaiyán Occidental (noroeste de Irán), 31 de mayo de 2016.

El presidente iraní ha destacado el papel de Irán en la lucha contra el terrorismo, y recuerda cómo la asesoría militar del país persa impidió la caída de Bagdad y Damasco en manos de terroristas.

Si no fuera por Irán, los grupos terroristas como EIIL (Daesh, en árabe), y el Frente Al-Nusra (rama local de Al-Qaeda en Siria), podrían capturar Bagdad (capital iraquí), Erbil (capital del Kurdistán iraquí), y Damasco (capital siria), ha asegurado este martes Hasan Rohani.

Durante su intervención ante una gran multitud de residentes de Mahabad, ciudad ubicada en la provincia de Azerbaiyán Occidental (noroeste de Irán), Rohani ha señalado que los terroristas que están masacrando a la gente en Oriente Medio en nombre del Islam, no tienen nada que ver con esta religión divina.


Decenas de miles de residentes de Mahabad, en la provincia de Azerbaiyán Occidental (noroeste de Irán), reciben al presidente Rohani, 31 de mayo de 2016.


Ellos “no creen en el Islam, ni en el Corán, y tampoco en la humanidad. Ya que el sagrado Corán prohíbe la matanza de personas inocentes, y rechaza la discriminación entre” los seres humanos, ha subrayado el presidente.

Ha advertido sobre complots urdidos por ciertas partes que buscan sembrar discordia entre los musulmanes suníes y chiíes en la región, y ha instado a una convivencia pacífica entre todos los pueblos de Oriente Medio.

Ha reiterado el compromiso de Teherán con estrechar lazos con todos los países del mundo, incluidos los vecinos, y “aquellos que actúen sin hostilidad”, y ha asegurado que ningún país alcanzará progreso sin que mantenga “vínculos amistosos y constructivos” con otros.

La República Islámica ha advertido en reiteradas ocasiones sobre los complots de los enemigos para incitar a conflictos sectarios en la comunidad islámica y asegura que las discrepancias en la región sólo benefician al régimen de Israel y su aliado estadounidense.

ftm/rha/nal/HispanTv

Primeras imágenes: El Ejército iraquí entra en la ciudad de Faluya, ocupada por el Estado Islámico


Soldados del Equipo élite de Respuesta Rápida detuvieron su avance durante la noche debido a la fuerte resistencia por parte de los combatientes del EI.

Con un gran despliegue de fuerza bélica que incluye tanques, helicópteros artillados y hasta francotiradores, el Ejército de Irak ha logrado entrar a la ciudad de Faluya, que desde 2015 se ha convertido en uno de los bastiones del grupo terrorista Estado Islámico (EI).

La operación para recuperar Faluya continúa a toda marcha y ha empezado a dar sus primeros frutos, según queda patente en un reciente video publicado por las autoridades iraquíes.

Mirar: https://www.youtube.com/watch?v=TL8-vtrO9Iw

Las fuerzas armadas ya han izado la bandera del país en el edificio del departamento de Policía en el sur de la ciudad de Faluya, según lo anunció este lunes el centro de información militar del Ministerio de Defensa de Irak.

Hace una semana el ministro iraquí de Defensa, Haider al Abadí, anunció el inicio de la operación militar para retomar la ciudad de Faluya, tomada por terroristas del EI. Según Al Abadí, la ofensiva fue programada hace más de dos meses, pero fue aplazada debido a varias crisis políticas y algunos problemas de seguridad.

Mirar: https://www.youtube.com/watch?v=0Cc28iNkC6k

El Estado Islámico contraataca

Los combatientes del EI opusieron una fuerte resistencia durante la noche del lunes ante la avanzada del Ejército iraquí, informaron este martes fuentes oficiales.

Soldados del Equipo élite de Respuesta Rápida detuvieron su avance durante la noche a unos 500 metros del distrito de al-Shuhada, parte sureste de la principal zona urbanizada de la ciudad, informó un comandante del Ejército, citado por Reuters.

"Nuestras fuerzas fueron atacadas con dureza. Están bien atrincherados en trincheras y túneles", dijo el comandante desde campamento Tariq, base militar de la retaguardia al sur de Faluya, a 50 kilómetros al oeste de Bagdad.

Un miembro del personal del principal hospital de Faluya señaló que el lunes recibieron información sobre la muerte de 32 civiles, cifra que no ha podido ser confirmada por una segunda fuente.

Actualidad RT

ABC censura a un empresario español en Venezuela que reveló que hay supermercados para ricos


El diario español ABC censura una noticia sobre un empresario español que muestra cómo la clase media - alta no pasa hambre en Venezuela a través de fotografías en su Facebook.

“Pongo estas fotos porque ya estoy harto de todos los que me llaman o escriben diciéndome que en Venezuela no hay comida y que vivimos como en Somalia o Etiopía”, así se expresaba Agustín Otxotorena, un empresario vasco residente en Caracas, en su perfil de Facebook, el pasado 20 de mayo.

Otxotorena decidió entonces comenzar a publicar fotografías de los supermercados y tiendas de alimentos de los sectores de la clase media - alta de la capital venezolana para demostrar que “si tienes pasta en Caracas, no te falta de nada”.

Y esta era, precisamente, la afirmación de Otxotorena que acompañaba a la noticia que ayer, domingo, algún periodista del ABC decidió publicar. Sin embargo, poco después, este medio retiraba la información de su web. Su rastro sigue estando activo en las búsquedas de Internet, pero cuando intentamos acceder a la noticia ya no está disponible.

“Es importante resaltar como la derecha española que tanto cacarea libertad de expresión (…) a Venezuela me ha censurado en su propio periódico (…). No han tardado en quitarla dada la repercusión e imagino que le están aplicando descargas eléctricas al pobre periodista que recogió con objetividad la noticia”, ironiza el empresario este lunes en su perfil de Facebook.

La explicación del desabastecimiento, según Otxotorena

El empresario también explica en su Facebook cómo se origina el fenómeno del desabastecimiento desigual.

Mientras “las grandes cadenas de distribución venezolanas (…) importan directamente y trabajan con los importadores privados mas fuertes (…) y sus productos están dolarizados a la venta (…), los productos que el gobierno dictamina que son básicos (...) están regulados en bolívares a precios muy bajos. Accesibles para la clase trabajadora”, explica Otxotorena.

De esta manera, “mientras el precio del petróleo aguantó, el gobierno venezolano trajo y trajo comida y de todo, y dio dólares a los importadores que básicamente estafaban al gobierno poniendo sobreprecios en dólares y de mil formas y maneras, corrompiendo a los funcionarios para que certificasen que, por ejemplo, habían traído tres contenedores de repuestos de automóviles...cuando solo habían traído uno y lo habían pasado tres veces por la aduana (...)”

A esta explicación, el empresario vasco añade las consecuencias del contrabando de bienes esenciales con destino a Colombia y la práctica del acaparamiento y reventa de productos subsidiados conocida como “bachaqueo”, dirigida y controlada por organizaciones colombianas con la complacencia de la oposición.

“Y en esa guerra está el pueblo venezolano, tratado con simpleza por unos medios internacionales que alientan estos comportamientos golpistas y criminales, que no soportarían ni aguantarían ni en la décima parte si estos comportamientos se produjesen en sus países”, concluye el empresario vasco.

Actualidad RT

segunda-feira, 30 de maio de 2016

Sauditas e norte-americanos enviaram drogas e bebidas alcoólicas ao Yemen


Hoje no Yemen, o Comitê Revolucionário dos Houthis apreendeu muitas bebidas e drogas na fronteira com a Arábia Saudita. O contrabando de drogas e bebidas tinha como destino o Yemen e foi enviado por sauditas e norte-americanos, que fazem guerra ao país.

Os yemenitas, como bons nacionalistas que são, destruíram e queimaram TUDO! O líder dos Houthis postou as imagens com uma frase interessante que vale a pena compartilhar: "Nossos inimigos enviam drogas para corromper nosso povo".

O papel do Reino da Arábia Saudita na guerra ao Yemen é mais uma prova de submissão dos sauditas aos imperialistas e sionistas, inimigos mortais dos muçulmanos. Por estes e outros motivos, o líder da República Islâmica do Irã tem afirmado que os monarcas sauditas não tem moral nem competência para proteger os lugares sagrados do Islã.