domingo, 22 de maio de 2016

Dono de helicóptero apreendido pela PF cheio de cocaína vai ser ministro do governo Temer


Momento da prisão dos ocupantes do helicóptero dos Perrela, cheio de cocaína

O filho do ex-presidente do Cruzeiro e senador Zezé Perrella, Gustavo Perrella, 33, aceitou o convite e deve assumir a secretaria Nacional do Futebol e de Defesa dos Direitos do Torcedor.

Ele foi chamado pelo ministro Leonardo Picciani (PMDB) para compor a nova equipe.

Gustavo Perrella, que já foi deputado estadual em Minas Gerais, espera a oficialização por meio do Diário Oficial da União na semana que vem.

Na última quarta-feira (18), o novo ministro afirmou que não colocaria membros da chamada “bancada da bola”, grupos de parlamentares ligados à CBF na APFut (Autoridade Pública de Governança do Futebol).

Se confirmada a entrada de Gustavo Perrella para a secretaria, estará no comando do Futebol o filho de um dos maiores representantes desta bancada.

Além de ser ex-presidente do Cruzeiro, Zezé Perrella tem atuado, durante todo o seu mandato, desde 2011, pelos interesses dos dirigentes da confederação, como foi também no caso da aprovação da lei de refinanciamento das dívidas, o Profut, que contrariou alguns clubes, como o Flamengo.

O convite feito a Perrella foi publicado inicialmente por Marcos Paulo Lima, no “Correio Braziliense”.

Pai e filho, os Perrella foram alvo de uma operação da Polícia Federal, que flagrou e apreendeu 445 kg de cocaína em helicóptero pertencente ao então deputado.

Não foram achados indícios de autoria dos dois no caso e, por isso, eles não responderam judicialmente.

Blog do Francisco Castro

AMORIM: ‘BRASIL VOLTARÁ AO CANTINHO DA CENA MUNDIAL’


Esta é a previsão do ex-chanceler do governo Lula, Celso Amorim, com José Serra no comando do Itamaraty; em artigo publicado neste domingo, o ex-ministro critica a primeira ação do atual titular do Ministério das Relações Exteriores ao enviar uma carta a "governos de países amigos do Brasil" repudiando críticas sobre o processo de impeachment no Brasil, considerado um golpe por eles; "Um misto de prepotência e de arrogância pode ser lido nas entrelinhas, como se o Brasil fosse diferente e melhor do que nossos irmãos latino-americanos", afirma Amorim; para ele, "o que mais preocupa", porém, "é o afã em diferenciar-se de governos anteriores, acusados de ação partidária, como se esta só existisse na esquerda do espectro político"; com Serra no Itamaraty, "o Brasil voltará ao cantinho pequeno de onde nunca deveria ter saído", ressalta


Com o senador José Serra (PSDB-SP) no comando do Ministério das Relações Exteriores, cargo para o qual foi empossado na última semana, "o Brasil voltará ao cantinho pequeno de onde nunca deveria ter saído", avalia Celso Amorim, ex-chanceler do governo Lula e ex-ministro da Defesa durante o governo Dilma.

Em artigo publicado neste domingo, o ex-ministro critica a primeira ação do tucano ao enviar uma carta a "governos de países amigos do Brasil" repudiando críticas sobre o processo de impeachment no Brasil, considerado um golpe por esses governos.

"Um misto de prepotência e de arrogância pode ser lido nas entrelinhas, como se o Brasil fosse diferente e melhor do que nossos irmãos latino-americanos", observa Amorim.

Para o ex-chanceler, "o que mais preocupa", porém, "é o afã em diferenciar-se de governos anteriores, acusados de ação partidária, como se esta só existisse na esquerda do espectro político".

Dilma: É minha absoluta obrigação resistir contra o golpe


A presidenta Dilma Rousseff participou da abertura do 5º Encontro de Blogueiros e Ativistas Digitais em Belo Horizonte (MG). Ao chegar, ela foi recebida por cerca de 40 mil manifestantes que a aguardavam do lado de fora do Hotel em que acontecia o evento. Após saudar os manifestantes e ouvir as falas no Encontro fez uso da palavra e se sentindo à vontade, não conteve a emoção. "Iremos resistir. Eu agradeço a vocês a imensa energia dessa recepção", disse.

A 5ª edição do Encontro Nacional dos Blogueiros e Ativistas Digitais foi organizada pelo Centro de Estudos da Mídia Alternativa Barão de Itararé, pelo Sindicato dos Jornalistas de Minas Gerais e pela Comissão Nacional de Blogueiros e Ativistas Digitais. A presidenta Dilma encerrou a abertura do encontro que foi aberta pelo coordenador-geral do Barão, Miro Borges. Falaram ainda no encontro, o ex-ministro do Desenvolvimento Social e Combate à Fome do governo Lula, o mineiro Patrus Ananias, e pela presidenta do Fórum Nacional pela Democratização da Comunicação (FNDC), Renata Mielli.

O tão aguardado pronunciamento da presidenta Dilma ocorreu já por volta das 21 horas, mas enquanto ela falava o público aplaudia e cantavam palavras de ordem de apoio e solidariedade à presidenta afastada. Dilma ressaltou que irá lutar até o fim contra o impeachment no Senado, no Supremo e nas ruas. Ela afirmou ainda que aqueles que ocuparam seu espaço provisoriamente no Executivo querem vê-la isolada dentro do Palácio da Alvorada, onde o deputado federal Jorge Viana (PT-AC) denunciou, na última quinta-feira (19), que a presidenta estava sitiada, cercada por policiais e com dificuldades de receber visitas.

Dilma destacou que o presidente afastado da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha, continua a ditar as regras dentro da Casa. “Os jornais não conseguiram ocultar a presença dessa pessoa [Eduardo Cunha] nas decisões da Câmara”, disse a presidenta. "Ele comanda tudo o que é aprovado lá. Por isso, o Congresso e suas comissões estão parados desde o começo do ano, mas a mídia silencia", denunciou.


A presidenta mencionou a influência de Cunha também no governo ilegítimo de Temer e nas indicações ao ministério provisório, principalmente para o cargo da Justiça. Como é o caso do indicado por Temer para assumir a pasta da Justiça, Alexandre de Moraes, que foi advogado de Cunha.

Dilma usou o caráter extremamente conservador do Congresso para explicar o agravamento da crise política, que travou o país nos últimos meses. “Cunha conseguiu colocar cerca de 230 deputados de sua confiança na Câmara, o que travou o funcionamento do país e sabotou nossas tentativas de combater a crise, gerando instabilidade Nenhuma Comissão da Câmara ou Comissão Mista (com deputados e senadores) conseguiu prosperar este ano. Só a do impeachment”, disse.

Dilma se mostrou reticente em relação a qualquer reforma da mídia enquanto a composição do Congresso se manter como a atual, extremamente conservadora. Por isso, a presidenta considera a reforma política como a prioritária para tocar as demais reformas do país.

E encerrou dizendo que tem fé numa reviravolta no processo do impeachment no Senado: “É minha absoluta obrigação resistir. Vou lutar contra isso até o fim”. E comentou a sua satisfação em poder explicar ao STF, porque ela tem usado a palavra "golpe": “Gostei muito, vou fazer um grande esclarecimento; além disso, ninguém pode impedir ninguém de falar em golpe”.

Desmontando a 'falsa polêmica' do patrocínio

Em sua fala de a abertura do 5º Encontro de Blogueiros e Ativistas Digitais, Altamiro Borges, blogueiro e presidente do Barão de Itararé, criticou o comportamento de alguns jornalistas da grande mídia, que repercutiram a ordem de Temer suspender patrocínio da Caixa ao evento. Segundo Miro, a mídia chia quanto ao financiamento público de projetos de democratização da mídia e liberdade de expressão ao mesmo tempo que cala para o financiamento bilionário que o governo dá aos veículos hegemônicos.


Em matéria divulgada na quinta-feira (19), a Folha de S.Paulo criticou o Encontro, que começou nesta sexta-feira (20) e vai até este domingo (22), na capital mineira, e afirmou que o governo ilegítimo de Temer cancelaria o patrocínio, celebrado em contrato entre os organizadores do encontro e a Caixa Econômica antes da presidenta Dilma ser afastada.

Miro afirmou que, no caso de a Caixa ]cancelar o patrocínio, o banco será processado. “Acertamos a realização do 5º encontro em setembro do ano passado e assinamos o contrato, que não pode ser rompido. A presença de Dilma na abertura do evento já estava nos planos desde o começo, assim como a presença de mais de mil pessoas no evento, incluindo caravanas de estudantes de jornalismo que viriam do país inteiro. Tivemos que reduzir o número de participantes porque a campanha do golpe afetou diretamente a nossa captação de recursos”, explicou o jornalista antes da chegada da presidenta.


Do Portal Vermelho, com Barão de Itararé e agências

Principal comandante dos EUA para o Oriente Médio faz viagem secreta à Síria


O comandante do Comando Central dos EUA (CENTCOM), responsável por Oriente Médio, norte da África e Ásia Central, fez uma viagem secreta à Síria para discutir a ofensiva em Raqqa.

O general do Exército americano Joseph Votel, que lidera o CENTCOM, responsável por Oriente Médio, norte da África e Ásia Central, fez uma viagem secreta à Síria, informou a imprensa americana. O enviado especial presidencial para a Coalizão Global contra o Daesh confirmou a notícia.

Votel chegou à Síria para uma visita de um dia, quando vai conhecer locais de operações especiais dos EUA e encontrar forças locais treinadas por especialistas americano, relatou a CNN. Segundo o canal, Votel é o principal oficial militar americano a visitar a Síria desde o início da guerra civil no país.

Desde o início do conflito sírio, com forças governamentais combatendo vários grupos de oposição - inclusive terroristas -, os EUA e seus aliados vêm fornecendo apoio militar a grupos rotulados por eles como “oposição moderada”. Além disso, os EUA pedem a renúncia do Presidente Bashar Assad.

Washington também já enviou centenas de soldados de operações especiais para treinar e equipar rebeldes “moderados” no combate a radicais islâmicos.

Sputniknews

Al Qaeda y el Estado Islámico se preparan para la 'gran guerra' por Siria


Al tiempo que el Estado Islámico sufre pérdidas, Al Qaeda inicia una discreta 'invasión' de Siria, donde planea crear un 'emirato' propio más próximo a Europa.

Los líderes de Al Qaeda en Pakistán han llegado a la conclusión de que el futuro de esta organización terrorista se encuentra en Siria, por lo que han enviado a este país árabe a decenas de combatientes veteranos para establecer sedes, informa 'The New York Times' citando altos cargos de la inteligencia de EE.UU. y de Europa.

Además de estar más cerca de Europa para atacarla, Al Qaeda podría gozar en Siria del apoyo de yihadistas de Irak, Turquía, Jordania y Líbano, explica la publicación.

Por ello, Al Qaeda prepara una base para la futura guerra contra el Estado Islámico (EI) por la hegemonía en el país presidido por Bashar al Assad. El Frente al Nusra actuaría como aliado de Al Qaeda en Siria, que pretende establecer en esta su propio 'emirato' una vez certifique que goza del apoyo suficiente entre los sirios según el diario estadounidense.

Sin embargo, no será una tarea fácil, ya que el EI tiene más combatientes, entre 19.000 y 25.000, los cuales estan divididos entre Siria e Irak. Entretanto, Al Nusra cuenta únicamente con unos 5.000-10.000 milicianos, aunque todos se encuentran en Siria. Pero la ventaja de Al Nusra es que su estrategia es completamente diferente a la del EI.

Tácticas diferentes

Mientras el EI optó por ocupar rápidamente grandes territorios férreamente y unilateralmente controlados, Al Nusra optó por ejercer influencia sobre las zonas que quiere controlar en Siria y sobre distintos grupos de rebeldes armados, escribe 'The New York Times' citando la opinión que comparten varios expertos.

Pese a que ambos grupos comparten la misma "ideología brutal", Al Nusra actúa de manera paciente, buscando ganarse apoyo entre los sirios, mientras el EI está "haciendo simplemente cosas disparatadas, muy violentas", para atraer combatientes a sus filas, explica el experto Ali Soufan en una conferencia del Centro de la Seguridad Nacional de la Universidad de Forham el mes pasado

Esta táctica le hizo ganarse numerosos seguidores al principio y también mucha atención desde los países occidentales, que centraron su lucha antiterrorista en su contra, pero ahora la organización sufre no solo pérdidas en combates y de territorios, sino también defecciones.

Las atrocidades del EI han servido de "cortina de humo" a Al Qaeda para ocultar sus planes en Siria, algo que esta está aprovechando, explica Ali Soufan, citado por Business Insider. Con el EI de telón de fondo, a ojos de muchos Al Nusra parece un "buen tipo", lo que hace que incluso en Washington se puedan escuchar propuestas de "apoyar" a la organización radical, ya que "probablemente lucharía contra el EI", lamenta el experto.

"Al Qaeda, vía el Frente Al Nusra, es una organización que se ha llevado los últimos cinco años echando profundas y duraderas raíces entre la oposición siria y la sociedad revolucionaria", mientras el EI "tiene raíces poco profundas, ya que fue diseñado no para ganarse el apoyo popular, sino para controlar a las poblaciones", afirma el experto Charles Lister, del Instituto de Oriente Medio, en declaraciones citadas por Business Insider.

Actualidad RT

Fuerzas sirias acaban con un cabecilla de Ahrar al-Sham en Latakia


El abatido comandante militar del grupo terrorista Ahrar al-Sham, Ismail Ali Pasha.

Un alto comandante militar del grupo terrorista Ahrar al-Sham murió el sábado en combates con soldados sirios en el norte de la provincia occidental de Latakia.

De acuerdo a un informe publicado por el canal iraní de noticias en árabe, Al-Alam, Ismail Ali Pasha, alias Abu Zaa Banesh, fue abatido en el cerro de Al-Hadadah, donde las unidades militares sirias han lanzado una gran operación para terminar con la presencia de las bandas extremistas.

La muerte del cabecilla terrorista también ha sido confirmada en algunas páginas Web cercanas a miembros de Ahrar al-Sham, que coopera con el Frente Al-Nusra, filial siria de Al-Qaeda.

mjs/ctl/nal/HispanTv

OSDH: Cazas rusos lanzan ataques aéreos en ciudad siria de Alepo


Cazabombardero ruso Sujoi Su-34 en la base aérea de Hmeimim, noroeste de Siria.

Los aviones de combate de Rusia llevan a cabo ataques aéreos en la ciudad siria de Alepo, por primera vez desde el inicio de la tregua entre el Gobierno y los grupos armados, según informa el Observatorio Sirio de Derechos Humanos (OSDH).

"Aviones rusos y sirios atacaron el domingo 40 veces la carretera del Castello (norte de Alepo). Es la primera vez que los aviones rusos entraron en acción en Alepo desde el inicio de la tregua", ha afirmado Rami Abdel Rahman, director del OSDH.

El pasado viernes, el ministro ruso de Defensa, Serguei Shoigu, denunció la masiva violación del alto el fuego (acordado entre Moscú y Washington) en Siria por parte de grupos terroristas como el Frente Al-Nusra (rama local de Al-Qaeda) y sus aliados, y advirtió que responderá a los facciones armadas que no respeten la tregua en Siria.

myd/ktg/rba/HispanTv

Israelíes irritados por el nombramiento de ‘ministro de guerra’


Israelíes protestan en Tel Aviv contra el nombramiento de Avigdor Lieberman como ministro de asuntos militares, 21 de mayo de 2016.

Centenares de activistas salieron a las calles de la ciudad de Tel Aviv para condenar el nombramiento del ultraderechista Avigdor Lieberman como ministro de asuntos militares del régimen de Israel.

De acuerdo a los medios locales, los enfurecidos se congregaron el sábado por la noche en la plaza HaBima, para alzar su voz en contra de la coalición “más derechista” que ha atestiguado el régimen de Israel en toda su “historia”.

Los manifestantes coreaban consignas contra el primer ministro, Benyamin Netanyahu. “Fracasaste Bibi, vete a casa”, gritaban, usando el apodo de Netanyahu. “No queremos más víctimas”, fue otro lema clamado en las protestas.

Para los activistas, “Lieberman es un ministro de guerra” y Netanyahu, con esta decisión, está empujando al régimen de Tel Aviv hacia una nueva guerra contra los palestinos.


El viernes, el exministro israelí de asuntos militares, Moshe Yaalon renunció a su cargo debido a discrepancias y conflictos que mantuvo en los últimos días con Netanyahu.

Por su parte, Netanyahu ofreció el puesto a Lieberman, que durante la última campaña electoral abogó por “coger un hacha y cortar la cabeza” a los árabes “desleales”. Esta polémica decisión será oficial este domingo.

Desde un principio, los grupos palestinos se expresaron en contra del nombramiento de Lieberman. El jueves, la Cancillería palestina adujo que la designación del ultraderechista evidencia que el régimen de Israel camina hacia un mayor extremismo, en lugar de hacia la paz.

La designación de Lieberman además, provocó duras críticas por parte de figuras políticas del régimen de Tel Aviv. El ex primer ministro israelí, Ehud Barak advirtió de las “semillas de fascismo” presentes en el nuevo ejecutivo.

mjs/ctl/nal/HispanTv

sábado, 21 de maio de 2016

Deputados portugueses de três partidos acusam golpe no Brasil e criticam Temer


Crítica foi feita durante um ato chamado Portugal Pela Democracia, convocado pelo ator brasileiro Gregório Duvivier, em Lisboa. Evento foi marcado por discursos a favor da democracia e críticas ao governo interino de Michel Temer

Três parlamentares portugueses participaram, nesta sexta-feira, de um ato em defesa da democracia brasileira promovido pelo ator Gregório Duvivier no Teatro Tivoli, na região central de Lisboa. Joana Mortágua, deputada do Bloco de Esquerda (BE), Isabel Moreira, deputada do Partido Socialista (PS) e Miguel Tiago, deputado do Partido Comunista Português (PCP), foram os primeiros a discursar no ato e condenaram o processo de destituição da presidenta Dilma Rousseff.

O ato contou com a presença de cerca de 300 pessoas e aconteceu pouco antes de um show do ator brasileiros na mesma casa. Gregório optou por abrir o espaço para a realização de um ato em defesa do Brasil e convidou diversas personalidades portuguesas. Duvivier disse que gostaria de fazer um ato pelo “fica, Dilma”, mas em razão do afastamento já ter sido consumado, sugeriu uma campanha por diretas já. “O que aconteceu no Brasil foi um golpe dos derrotados nas últimas eleições”, disse o ator, ao abrir o evento.

O ator lembrou uma frase que ouviu em Portugal e que resume o atual quadro da crise política no Brasil: “Quando os políticos nos fazem rir nos restam os humoristas para nos fazerem pensar”.

Na sequência, Duvivier convidou várias personalidades a usar o microfone. Foram vários discursos condenando o golpe da direita no Brasil e criticando o governo interino de Michel Temer. Além dos três deputados, ainda fizeram discursos favoráveis ao Brasil a apresentadora portuguesa Rita Ferro Rodrigues, o poeta Sérgio Godinho, a jornalista Anabela Mota Ribeiro, o antropólogo Miguel Vale de Almeida e o escritor angolano José Eduado Agualusa.
A presidenta da Fundação José Saramago, Pilar del Río, foi convidada a participar, mas não pode comparecer. No entanto, ela enviou um vídeo onde diz que “é direito” de todos opinar sobre o que está acontecendo em “um país que nos é próximo”. “É nossa obrigação como cidadãos opinar sobre o que está acontecendo no Brasil e dizer que é necessário restituir a democracia. É preciso restituir um governo da cultura e que contemple cidadãos e cidadãs”, afirmou a jornalista na mensagem.

O ato terminou com todos os participantes ocupando a frente do palco para um foto com a faixa “golpe nunca mais”. O evento encerrou uma semana de intensas atividades relacionadas ao Brasil em Lisboa.

A presença de um grupo de deputados e senadores, que estiveram na capital portuguesa desde o início da semana, incentivou a realização de debates e atos contra o impeachment e contra o governo Temer. Uma organização de brasileiros nascida após os primeiros protestos, chamada Coletivo Andorinha, tem organizado uma série de atividades para discutir a política brasileira em Portugal.

Lucas Rohan - Sputniknews

40 MIL PESSOAS OVACIONAM DILMA EM MG: VOLTA, QUERIDA


Cerca de 40 mil pessoas recepcionaram a presidente Dilma Rousseff, em Belo Horizonte, na noite desta sexta-feira (20); ela está na capital mineira para participar do Encontro de Blogueiros e Ativistas Digitais; antes de entrar para o evento, a presidente foi ovacionada pela população; a multidão gritou palavras de ordem como "Volta, Dilma", "Volta, querida" e "Dilma, guerreira da pátria brasileira"; Dilma agradeceu o apoio: "Nós iremos resistir. Eu agradeço a vocês essa manifestação de carinho, força e luta. Quero dizer a vocês: obrigado queridos, muito obrigado"

247 - Cerca de 40 mil pessoas aguardavam pela presidente Dilma Rousseff, em Belo Horizonte, na noite desta sexta-feira (20). Ela está na capital mineira para participar do Encontro de Blogueiros e Ativistas Digitais. Antes de entrar para o evento, a presidente foi ovacionada pela população. A multidão gritou palavras de ordem como "Volta, Dilma", "Volta, querida" e "Dilma, guerreira da pátria brasileira".

Em rápido discurso, a presidente agradeceu o apoio. "Nós iremos resistir. eu agradeço a vocês essa manifestação de carinho, força e luta. Pode ter certeza que nós vamos resistir. Eu agradeço a imensa energia dessa recepção, a força e luta. Quero dizer a vocês: obrigado queridos, muito obrigado.

Confira a recepção e o discurso de Dilma no vídeo: https://www.facebook.com/DilmaRousseff/videos/1124482997605290/

Homem-bomba ataca coluna de automóveis no Afeganistão


No Afeganistão um homem atacou uma coluna de militares americanos no bairro de Bagram, no centro de país, onde está localizada a base da Força Aérea dos EUA, informa a agência Khaama Press.

De acordo com relatos de testemunhas, o homem fez colidir um carro recheado de explosivos contra uma coluna militar dos EUA.

O grupo islamita Talibã assumiu a responsabilidade pelo ataque e relatou sobre a existência de inúmeras vítimas do atentado terrorista. No entanto, as autoridades ainda não confirmaram as informações.
A missão militar da OTAN no Afeganistão confirmou a ocorrência de um ataque terrorista mas negou a declaração sobre vítimas entre o pessoal da missão.

"Apesar da afirmação de Talibã e de mensagens na mídia, o pessoal da coalizão não ficou ferido", indica a declaração de missão da OTAN, citada pela agência.

A coalizão liderada pela OTAN completou a missão de combate no Afeganistão em 31 de dezembro de 2014. A partir de 1 de janeiro de 2015 a aliança lançou no país uma nova missão não militar "Apoio Resoluto" com 12 mil soldados, para realizar o treinamento e assessoria das forças de segurança afegãs. Os ministros das Relações exteriores dos países membros da OTAN no dia20 de maio anunciaram a decisão de continuar a missão depois de 2016.

Sputniknews

Lula da Silva a RT: "No admitiremos que en pleno siglo XXI un Gobierno ilegitimo gobierne Brasil"


El expresidente brasileño ha comentado en exclusiva a RT el 'impeachment' a Dilma Rousseff y otros temas de actualidad de su país.

Luiz Inacio Lula da Silva, quien fue presidente de Brasil en el periodo 2003-2010, ha concedido una entrevista exclusiva a RT, en la que ha expuesto su opinión sobre el 'impeachment' que ha apartado temporalmente del poder a la presidenta Dilma Rousseff; la actitud del actual Gobierno interino, así como el futuro de su país.

Respecto a la destitución de la presidenta brasileña, Lula da Silva sostuvo que el Senado brasileño ha despreciado la ley y cometió "un golpe de Estado contra la democracia".

"Yo creo que al meterse con la democracia esa gente disminuyó el tamaño y la grandeza de Brasil ante el mundo, que esperaba mucho más de Brasil", denuncia el exmandatario.

El día en que "se desmoronó un proyecto de sueños"

Al recordar el día en que Dilma Rousseff fue destituida de manera temporal de su cargo, Lula da Silva lo describe como "una sangría".

"Fue casi como una violación cometida a la democracia brasileña, que permitió que la presidenta Dilma dejase la presidencia antes de terminar su mandato", señala el político. En su opinión, "no se trataba solo de una presidenta que estaba dejando la presidencia de forma abrupta, sino de todo un proyecto, un proyecto de sueños, de inclusión social, un proyecto que mostró al mundo que es fácil gobernar un país y resolver los problemas de pobreza del pueblo cuando se incluye a los pobres en el presupuesto del país, cuando se deja de tratarlos como apenas una estadística o un problema social y se les trata como gente, como seres humanos que tienen derechos y deberes". "Y yo vi cómo aquello se desmoronaba", lamenta.

Sin embargo, el exdirigente de Brasil cree "que ese proyecto volverá a gobernar este país, porque los pobres apenas han experimentado las conquistas sociales cuando ya están queriendo arrebatárselas". En ese sentido, afirma que "queda mucha lucha y quedan muchas conquistas para el pueblo brasileño: conquistar los cimientos de una vida digna y decente, como la que ya han conquistado muchos países evolucionados del mundo".


El Gobierno interino actúa "con mucha falta de respeto"

El exmandatario de Brasil sostiene que el Gobierno en funciones "debería comportarse como interino, porque de aquí a 20 días, a un mes, a dos meses o a tres, puede haber una votación y el Senado puede cambiar de posición, por lo que el Gobierno interino tendría que salir y el Gobierno de derecho de este país volvería a asumir el poder".

"Así que no creo necesario ni correcto que el Gobierno interino actúe como si fuese el Gobierno definitivo, como si ya se hubiese votado el proceso de destitución, como si Dilma ya hubiese sido condenada definitivamente", resalta Lula, explicando que "el Gobierno interino está actuando con mucha falta de respeto al poder que le ha otorgado el Senado".

Según Lula, "ha habido un golpe del actual Gobierno a partir de la decisión que ha tomado el Senado", y "eso le costará caro al país", por lo cual, hay que "ir a las calles, reivindicar que la sociedad ejerza presión para que Dilma vuelva a gobernar este país".

Sin embargo, el político brasileño asegura que "vamos a trabajar en todo lo que sea necesario para que Brasil tenga tranquilidad, que la democracia vuelva a funcionar y que asuma el Gobierno quien fue elegido por el voto directo".

"La única cosa que nosotros no podemos admitir y con la que no nos podemos conformar es que en pleno siglo XXI tengamos un Gobierno ilegitimo gobernando Brasil", aclara.

Brasil "necesita cambios"

Con todo, Lula considera que Brasil necesita muchos cambios y la propia presidenta "es consciente de que, si vuelve, tendrá que corregir muchas cosas".

Así, a juicio del predecesor de Dilma Rousseff, su país necesita "una profunda reforma política", que debe hacerse dentro del Congreso Nacional, ya que, argumenta, "no es posible gobernar el país tal y como está organizado hoy" este órgano legislativo.

En segundo lugar, prosigue Lula, se requiere que haya una política económica dirigida a los trabajadores "que le indique a la sociedad la posibilidad de que vuelva el crecimiento".

"Lo que pasa es que en Brasil hoy, tal como estamos, el Estado no tiene capacidad de recaudación; los empresarios no tienen ganas de invertir porque no tienen seguridad política; los bancos no están poniendo créditos a disposición de las personas ni los privados ni los públicos; los municipios y estados no están en condiciones de hacer inversiones", enumera el político, que considera necesario "tener la actitud adecuada para hacer que la economía vuelva a crecer".

La erradicación de la pobreza es un logro que "molesta a la élite"

Por otro lado, el expresidente brasileño estima que uno de los mayores éxitos de su país es el "salto cualitativo" que ha dado Brasil en cuanto a la erradicación de la pobreza.

Lula considera que lo que ha sucedido en Brasil "fue algo que despertó al mundo" pues, hasta que aplicaron sus medidas, "no había ningún ejemplo de país que, en tan poco tiempo, hubiera aumentado la clase media en 40 millones de personas y que hubiera sacado a 36 millones de personas de la miseria".

El antiguo mandatario valora que eso "molesta a una parte de la élite brasileña" y a quienes piensan que "los pobres deben existir", porque se preguntan: "¿A quién daremos limosna?' o "'¿Cómo practicaremos la caridad, si no hay pobres?'".

Lula da Silva tiene otra visión del mundo, ya que su sueño es "construir una sociedad en la que todos puedan desayunar, almorzar y cenar, en la que todos tengan su casa, su auto, su televisor, su nevera, su computadora" y que les permita "ir al cine, al teatro o a un restaurante", porque "es lo mínimo que podemos ofrecer al pueblo". Sin embargo, opina ese proyecto "corre peligro" y vaticina que "deberemos prepararnos para muchas luchas más".

La injerencia externa "siempre es posible"

Respecto a la posible injerencia externa en la actual crisis política de Brasil, el exmandatario señala que "siempre es posible", y que "tenemos ejemplos históricos de muchas fuerzas externas movilizándose para evitar que Brasil sea un protagonista internacional". En este sentido, indica que el hecho de que Brasil comenzara a volverse un actor global con influencia en toda América Latina; el hecho de haber creado el Mercosur, la Unasur, la CELAC, el BRICS, entre otros proyectos internacionales, "molestó a mucha gente".

"O sea, es como si hubiera una fiesta en la que solamente hay personas blancas de ojos azules y de pronto llega un brasileño a participar en la misma. No sería bienvenido", explica Lula.

¿Se presentará como candidato a la presidencia?

Lula no descarta presentarse como candidato a la presidencia de Brasil en 2018, aunque confiesa que "no le gustaría serlo". En concreto, sobre las posibilidades de ser candidato, sostiene que "existen todas y ninguna", ya que pertenece a un partido político, "y este grupo decide lo que se va a hacer".

"A mí, personalmente, no me gustaría serlo, se lo digo con sinceridad. Ya lo fui. Ya he pasado por esa experiencia, y creo que lo hice con éxito. Ahora pienso que debemos tener otras personas", explica Lula.

"¿Qué me haría volver a ser candidato si tengo salud? La reconstrucción de un proyecto de inclusión social, que ha sido la cosa más bella que ha sucedido en este país en este siglo XXI", concluye el expresidente brasileño.

Actualidad RT

Pilotos de un Boeing se duermen en pleno vuelo y envían dos cazas F-16 al rescate


15 horas después del accidente del vuelo MS804, varios cazas griegos salen al encuentro de esta aeronave, que no contestaba a las llamadas de control porque, posiblemente, sus responsables "se durmieron".

Los pilotos de un Boeing de pasajeros que volaba de Francia a Kuwait 15 horas después de la catástrofe del A320 de EgyptAir dejaron de responder a los controladores de vuelo de Italia y Grecia, presumiblemente porque se quedaron dormidos, según apunta una fuente de RIA Novosti.

Esta versión indica que varios cazas militares griegos despegaron de emergencia al encuentro de ese avión por el temor a que se tratase de una acto terrorista.

Cuando el avión sobrevoló Croacia y Albania "los controladores aéreos de Italia dejaron de recibir respuesta de los pilotos" y, después de que el aparato abandonara el espacio aéreo italiano (FIR), "los controladores griegos tampoco obtuvieron respuesta", por lo que Grecia declaró el estado de emergencia y envió "dos cazas F-16" al encuentro del Boeing", ha detallado la fuente.

Los aviones militares griegos llegaron a la altura del Boeing y confirmaron que sus pilotos se encontraban en sus puestos, pero estaban dormidos. Cuando los auxiliares de vuelo del avión comercial se dieron cuenta de que les escoltaban unos cazas militares "se dirigieron a la cabina" para averiguar qué sucedía y despertaron a los responsables del aparato, que "habían puesto la nave en modo piloto automático" y tenían "una frecuencia incorrecta" en la radio, según aclaran algunos medios de Grecia citando al Ministerio de Defensa de su país.

Los pilotos de Flydubai son forzados a "trabajar hasta la muerte"

En marzo pasado, un excapitán de la aerolínea declaró a RT que los pilotos de Flydubai, sobrecargados de trabajo, apenas disponen de tiempo para dormir entre vuelos. El denunciante, que sostiene que los pilotos se ven obligados a trabajar en estado de agotamiento, confesó que él mismo fue forzado a "trabajar hasta la muerte" a pesar de las quejas. Según él, los directivos de Flydubai eran conscientes del problema, pero no hicieron nada para resolverlo.

RT revela las negligentes prácticas de la aerolínea Emirates

Ese mismo mes los pilotos de Emirates revelaron a RT las manipulaciones de horarios y tácticas de intimidación que practica la aerolínea, provocando en sus empleados un constante miedo y estado de agotamiento. Así, los trabajadores afirmaron que la empresa manipula ilegalmente los horarios de tal manera que se añaden horas de trabajo a los pilotos, a quienes intimidan para que no se den de baja por enfermedad ni informen de malestar o fatiga.

Actualidad RT