segunda-feira, 9 de maio de 2016

Um golpe dos donos de escravos no Brasil?


A revista americana The Nation destaca que entre os grupos que buscam promover o golpe, há um pouco discutido: o das empresas que lucram com a escravidão.

The Nation, a revista mais antiga dos Estados Unidos, fundada em 1865, e uma das mais bem conceituadas por sua seriedade, publica artigo devastador sobre interesses por trás do golpe em curso no Brasil.

Um golpe dos donos de escravos no Brasil?

Entre os opositores da combatida – e ameaçada de perder o cargo – presidente do Brasil, Dilma Rousseff, existe um grupo com interesses comuns que se pensava haver perdido seu poder político há cerca de um século: os donos de escravos. Há alguns dias um artigo no The New York Times, que documentou os muitos crimes dos políticos envolvidos no processo de impeachment, disse o seguinte acerca de Beto Mansur, um ardoroso deputado em sua oposição ao Partido dos Trabalhadores (ou PT): “Ele é acusado de manter 46 trabalhadores em suas fazendas de soja no Estado de Goiás em condições tão deploráveis que os investigadores disseram serem eles tratados como escravos modernos.”

A escravidão não é, claro, o principal eixo de conflito entre o governo do PT e seus opositores. Outros – incluindo Mark Weisbrot, Glenn Greenwald, David Mirada, Andrew Fishman, Gianpaolo Baiocchi, Ben Norton e Dave Zirin – documentaram os muitos e diferentes interesses de classe e de status que se aliaram, usando o bordão da “anti-corrupção” tanto para desviar a atenção de sua própria venalidade como para começar a reversão das políticas levemente redistribucionistas do PT, que vem governando o Brasil desde 2003 . Quando se menciona a escravidão, isto é geralmente feito como uma herança. O Brasil importou mais africanos escravizados que qualquer outra nação americana, e foi o último país do hemisfério a abolir a instituição, em 1888. Como é o caso das nações historicamente fundadas sobre o colonialismo e a escravidão, a política econômica federal do PT, orientada para o alívio da pobreza e redução da desigualdade, tem um viés racial. Isto era verdade em 1964 quando um governo levemente reformista foi derrubado em um golpe (como minha colega da MYU, Barbara Weinstein, escreve em seu maravilhoso novo livroThe Color of Modernity: São Paolo and the Making of Race and Nation in Brazil - A Cor da Modernidade: São Paulo e a Formação da Raça e da Nação no Brasil). E é verdade hoje, 56 anos depois.


Mas, na verdade, a escravidão ainda existe no Brasil, na Amazônia (como escrevi em Fordlândia, com base nesta investigação da Bloomberg), e cada vez mais nas plantações de soja do interior. A escravidão moderna é, como um funcionário do Ministério do Trabalho o declara, uma "parte essencial da economia globalizada, orientada para a exportação, sobre a qual o Brasil prospera." Os trabalhadores são coagidos quer por meios violentos, quer por força de seus débitos a fornecer trabalho sem compensação e forçados a suportar as condições mais desumanas. Eles forjam ferro-gusa para alimentar a indústria de aço do Brasil, colhem soja, derrubam florestas tropicais, cortam cana-de-açúcar e servem como empregadas domésticas.

Uma das primeiras coisas que o governo do PT fez quando assumiu em 2003, depois que Luiz Inácio Lula da Silva alcançou a presidência, foi criar uma “lista suja” de “centenas empresas e empregadores individuais que foram investigados por fiscais trabalhistas e descobertos como usuários de escravos. Os empregadores nesta lista estão impedidos de receber empréstimos do governo e têm restrições colocadas sobre as vendas de seus produtos." O PT também intensificou os esforços para "emancipar "os escravos modernos:" Em 2003, um plano nacional de erradicação do trabalho escravo atualizou a legislação e introduziu um sistema de procuradores e juízes do trabalho. "Entre 2003 e 2015," o governo resgatou 44.483 trabalhadores do que chama "condições análogas à escravidão."

A "lista suja", juntamente com outras iniciativas abolicionistas do PT, provocou uma reação por parte daqueles interesses econômicos que lucram com a escravidão moderna. No final de 2014, a Suprema Corte do país, que tem apoiado decididamente os que desejam o impeachment da Dilma, emitiu uma liminar contra o Ministério do Trabalho para que este suspendesse o lançamento de uma nova lista de donos de escravos. A decisão foi tomada para favorecer a associação dos proprietários e construtoras do Brasil. E muitos desses interesses, incluindo políticos ruralistas como Beto Mansur, encontram-se entre aqueles que pressionam para a queda de Dilma e a destruição do PT. O principal grupo de lobby da agro-indústria brasileira, a Confederação Nacional da Agricultura e Pecuária, que apoia a derrubada de Dilma, tem se oposto à "lista suja" há anos. Uma investigação feita pelo Repórter Brasil, uma ONG que combate o trabalho forçado, revela que os partidos políticos por trás do impeachment (incluindo o Partido do Movimento Democrático do Brasil, o partido de Eduardo Cunha, o líder do Congresso da Câmara dos Deputados do Brasil e que organizou o impeachment) são aqueles que receberam a maior parte das doações políticas de empresas que lucraram com o trabalho escravo.

Os lucros produzidos pelo trabalho escravo no Brasil são relativamente insignificantes se comparados à riqueza dos principais promotores da crise política: as elites ligadas às finanças, à energia, à mídia e à industria. Mas a luta em torno da escravidão no Brasil revela o que em última análise está em jogo no conflito. Muitos dos políticos agora que procuram derrubar Dilma ficaram espetacularmente ricos ou representam outros que se enriqueceram espetacularmente durante os bons tempos da primeira década dos mandatos do PT, aproximadamente de 2003 a 2013, durante os dois termos de Lula e o primeiro da Dilma. No entanto, eles jamais aceitaram a ideia de que deveriam subordinar seus interesses particulares ao projeto maior do PT, a despeito do fato de que foi este projeto – incluindo uma leve redistribuição – que impulsionou o consumo interno e os tornou espetacularmente ricos. A exportação de soja explodiu sob o governo do PT, dando origem a toda uma classe de barões no interior, alguns dos quais, incluindo homens como Mansur detêm assentos no Congresso. E apesar dos esforços agressivos do PT para erradicar a escravidão moderna, o trabalho forçado na verdade aumentou sob seu governo, na medida em que cresceram as indústrias que utilizaram trabalho forçado, entre as quais eles a da soja, a do etanol e a do açúcar.

A escravidão, conquanto relativamente pequena frente ao quadro maior do mercado de trabalho do Brasil, representa a fina borda de um princípio mais amplo: o direito das elites brasileiras de explorarem os seres humanos e a natureza tão implacavelmente quanto o desejarem. Como já está amplamente divulgado, a presidente eleita duas vezes no Brasil está hoje prestes a ser afastada do cargo, o que pode acontecer logo na primeira semana de maio. Sua destituição pode ser chamada de muitas coisas, entre elas um golpe da mídia e um golpe constitucional. Pelo menos em parte, ela é também um golpe dos donos de escravos.

Veja o texto original em inglês: (http://www.thenation.com/article/a-slavers-coup-in-brazil) - Traduzido por Anivaldo Padilha

MST OCUPA FAZENDA LIGADA A TEMER EM SP


Integrantes do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) anunciaram a ocupação de uma fazenda no interior de São Paulo que seria ligada ao vice-presidente Michel Temer; segundo o MST, a ocupação visa denunciar as "conspirações golpistas" do peemedebista, além de ser uma cobrança pela reforma agrária; movimento também denuncia o plantio de eucalipto no local e o não cumprimento de direitos trabalhistas dos funcionários do local; MST reconhece, porém, que não existem documentos ligando Temer a propriedade, mas "é recorrente para os moradores da cidade a noção de quem é o verdadeiro dono da área"

Integrantes do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) anunciaram que ocuparam, no início da manhã desta segunda-feira (9), uma fazenda no interior de São Paulo que seria ligada ao vice-presidente Michel Temer. Por meio de nota, o MST diz que ocupação visa denunciar as "conspirações golpistas" do peemedebista, que pode assumir a Presidência da República caso a presidente Dilma Rousseff venha a ser afastada pelo Senado por meio do processo de impeachment.

O MST denunciou, ainda, o cultivo de eucalipto na propriedade, que seria prejudicial ao solo, e o não cumprimento de direitos trabalhistas dos funcionários do local. A fazenda ocupada está localizada entre os municípios de Duartina, Gália, Fernão e Lucianópolis, nas proximidades de Bauru.

O MST reconhece, porém, que não existem documentos ligando Temer a propriedade, mas "é recorrente para os moradores da cidade a noção de quem é o verdadeiro dono da área". A fazenda possui 1,5 mil hectares e pertenceria à empresa Argeplan.

Brasil 247

NOBEL DA PAZ: CHEGA DE GOLPES NA AMÉRICA LATINA


Argentino Adolfo Pérez Esquivel, ganhador do Prêmio Nobel da Paz em 1980, alerta que a situação que o Brasil vive hoje afeta a todos os povos da região; "A oposição aponta contra Dilma procedimentos contábeis já praticados por governos anteriores, e inclusive por muitos dos acusadores da presidente. Trata-se de uma situação semelhante aos golpes brancos que já vimos recentemente em Honduras e no Paraguai"; segundo ele, as organizações sociais brasileiras resistem com esperança, pois sabem que a luta é justa: "Elas contam com a solidariedade de várias entidades internacionais. Não queremos mais golpes de Estado na América Latina"

O argentino Adolfo Pérez Esquivel, ganhador do Prêmio Nobel da Paz em 1980, defendeu novamente o mandato da presidente Dilma Rousseff contra o golpe em curso no Congresso. Ele alerta que a situação que o Brasil vive hoje afeta a todos os povos da região: "As organizações sociais brasileiras resistem com esperança, pois sabem que a luta é justa. Elas contam com a solidariedade de várias entidades internacionais. Não queremos mais golpes de Estado na América Latina", disse.

Leia no artigo abaixo:

Chega de golpes na América Latina

A democracia, cuja conquista nos custou tanto, está novamente em risco na América Latina. A situação que o Brasil vive hoje afeta a todos os povos da região.

Em minha passagem recente pelo Brasil, reuni-me com a presidente Dilma Rousseff para oferecer meu apoio e o de muitas organizações, dado que a oposição no Congresso procura destituí-la do cargo, que ela assumiu pelo voto majoritário, por meio de impeachment baseado em um delito inexistente.

A oposição aponta contra Dilma procedimentos contábeis já praticados por governos anteriores, e inclusive por muitos dos acusadores da presidente.

Trata-se de uma situação semelhante aos golpes brancos que já vimos recentemente em Honduras e no Paraguai. Todos motivados por procedimentos ilegais para violentar a vontade popular, com um aumento da repressão e das políticas contra o povo.

Há, por trás desse processo de destituição, um projeto econômico explícito de maior dependência, privatização e desnacionalização.

Provável futuro presidente da República, Michel Temer já manifestou sua intenção de impor ao Brasil políticas econômicas contrárias às escolhidas pelos eleitores, como privatizar tudo o que for possível da infraestrutura do país e reduzir as políticas sociais das quais dependem os setores mais vulneráveis.

O Senado Federal do Brasil convidou-me cordialmente a oferecer uma mensagem na sessão do dia 28 de abril, e ali transmiti minhas saudações e a preocupação com a possibilidade de um golpe de Estado no Brasil. Lamentavelmente, a resposta dos senadores da oposição não foi levantar dúvidas sobre o processo que promovem, mas pedir que as palavras "possível golpe", contidas em minha breve mensagem, fossem cortadas da versão estenografada.

Após a sessão, tivemos um encontro com dom Leonardo Steiner, secretário-geral da CNBB (Conferência Nacional dos Bispos do Brasil), que nos manifestou sua preocupação com a situação do país, com o aumento do ódio, da intolerância e da descrença na política e na institucionalidade.

Steiner mostrou-se também aflito com a atitude da direção política opositora, que, na sessão da Câmara dos Deputados que aprovou o impeachment, permitiu que parlamentares fizessem apologia da ditadura e da tortura, sem sofrerem qualquer reprimenda. Ele teme que o clima exaltado das ruas transcenda os limites do respeito.

Por sua parte, o presidente do Supremo Tribunal Federal, Ricardo Lewandowski, de maneira muito respeitosa, transmitiu-nos sua inquietação diante de uma crise política de tal magnitude, que não se imaginava mais possível após a redemocratização do Brasil.

Encerrei minha visita compartilhando o Dia do Trabalho com os movimentos sociais que lutam para defender os direitos de nossos povos à terra, ao teto, ao trabalho e à democracia. A ansiedade desses grupos não é pouca, levando em conta que os deputados da Frente Parlamentar da Agropecuária já estão pedindo a Temer que use as Forças Armadas para reprimir protestos sociais e desalojar assentamentos rurais e indígenas.

As organizações sociais brasileiras resistem com esperança, pois sabem que a luta é justa. Elas contam com a solidariedade de várias entidades internacionais. Não queremos mais golpes de Estado na América Latina.

Brasil 247

Rússia criará base militar em Palmira


A Rússia transformou parte da cidade síria de Palmira em base militar para preparar tropas para operações antiterroristas, informou nesta segunda (9) o site Lenta.ru citando a agência Al Masdar News.

O artigo, divulgado pelo portal árabe, diz que o jornalista da agência France Presse publicou um vídeo que mostra o território da base cercada, onde se encontram sistemas de artilharia antiaérea móvel "Pantsir-C1".

Como afirma Al Masdar News, os analistas acreditam que a nova base no deserto sírio confirma as intenções da Rússia de ampliar a zona de operações antiterroristas até a cidade de Deir ez-Zor e a cidade de Raqqa, que o grupo Daesh considera como sua capital.

Também a agência afirma que, por enquanto, no aeroporto militar de Palmira não tem caças da Força Aeroespacial da Rússia. No entanto, espera-se que em breve a aviação militar russa seja deslocada para a cidade.

Desde setembro do ano passado a Rússia ajuda o governo da Síria a combater contra o grupo terrorista Daesh (proibido na Rússia). Por exemplo, em março deste ano foi liberada a cidade de Palmira. As forças militares da Síria conseguiram reaver o controlo sobre a cidade com o apoio da sua aviação e da aviação russa.

Em meados de março, a Rússia começou a retirada das forças da república árabe. Os militares russos na Síria continuam a usar o aeródromo de Hmeymim, perto de Latakia, e a cidade de Tartus como centro da logística.

Sputniknews

Militares sírios, iranianos e do Hezbollah tem nova vitória em Aleppo


As fotos abaixo são do resultado do confronto entre militares sírios, iraniano e do Hezbollah contra terroristas financiados pela OTAN, EUA, Turquia, Israel e Arábia Saudita em Jan Tuman, nas proximidades de Aleppo, na Síria.

Centenas de terroristas e mercenários estrangeiros foram mortos durante fortes combates onde mais uma vez, venceram as forças do bem, os militares da Síria, Irã e do Hezbollah. Esses combates se somam a outros importantes na libertação definitiva de Aleppo e na eliminação do terrorismo praticado pelo Daesh (Isis) financiado por governos estrangeiros para mudar a política na Síria, tentando submeter o país ao imperialismo e ao sionismo.



Adelante hacia la victoria: Siria da un primer golpe contra terroristas en Jan Tuman


Unidad de artillería del Ejército sirio.

Las posiciones terroristas cerca de la ciudad siria de Alepo (noroeste) han sido golpeadas bajo intenso fuego de las unidades de artillería y bombardeos aéreos del Ejército sirio.

“Los bombardeos aéreos se alternan con ataques artilleros a grupos terroristas en el oeste de Jan Tuman (a unos 10 kilómetros de Alepo), así como a sus canales logísticos”, ha comunicado este domingo una fuente militar siria a la agencia rusa Sputnik.

La ciudad de Jan Tuman, fue ocupada el viernes por las bandas insurgentes y terroristas, incluido el Frente Al-Nusra, rama local de Al-Qaeda. Los terroristas hace días avanzan hacia esta localidad, de suma importancia por estar cerca de la carretera Alepo-Damasco (capital).

La ocupación de Jan Tuman dio pie a fuertes enfrentamientos; según el opositor Observatorio Sirio de Derechos Humanos (OSDH), al menos 43 terroristas de Al-Nusra y sus aliados, además de 30 soldados gubernamentales y los aliados de este murieron el viernes en combates en la zona.

Durante las operaciones de hoy en las que además de soldados sirios, han participado, entre otros, los combatientes del Movimiento de Resistencia Islámica de El Líbano (Hezbolá), los terroristas han sufrido bajas y han perdido una parte de sus vehículos y armas.


“En ese momento en que les estoy hablando, las fuerzas sirias están lanzando duros ataques contra los centros y las vías de suministro de armas de los terroristas procedentes de las regiones adyacentes”, ha asegurado la referida fuente militar siria.

Todo esto, ha proseguido, es como un primer golpe contra los “enemigos del país”, de hecho, las fuerzas gubernamentales están preparando el terreno “para un posterior ataque a gran escala” que resultaría en la recuperación completa de esta ciudad.

En la actualidad, miles de fuerzas extremistas se encuentran en Jan Tuman, por lo que su eventual liberación, podría acabar con la vida de la totalidad de ellos. “Se está haciendo todo lo posible para que los terroristas no puedan escapar de aquí vivos”, ha subrayado la fuente.

El sábado, el vicecanciller iraní para Asuntos Árabes y Africanos, Husein Amir Abdolahian, al criticar la ocupación de Jan Tuman, pidió a la comunidad internacional “condenar a todos los grupos terroristas y las formaciones armadas en Siria, para que de tal manera se pueda encontrar una vía dialogada al conflicto”.

mpv/rha/hnb/HispanTv

Cameron augura guerra mundial si el Reino Unido sale de la UE


El primer ministro británico, David Cameron, tras un discurso en Peterborough (centro de Inglaterra), 6 de mayo de 2016.

Una eventual salida británica de la UE incrementaría el riesgo de una nueva guerra mundial, sugiere la campaña contra el brexit del premier británico, David Cameron.

El primer ministro británico sostendrá esta amenazante perspectiva en un discurso anunciado para este lunes, en el marco de la propaganda a favor de la permanencia del Reino Unido en la Unión Europea, que, de hecho, se decidirá en el referendo previsto para el 23 de junio.

Cameron se referirá al papel del Reino Unido en las dos guerras mundiales (1914-1918 y 1939-1945), argumentando que la cooperación internacional es vital para poner fin a conflictos dilatados, según han hecho conocer distintos medios de comunicación británicos.

El jefe del Ejecutivo británico también llamará la atención sobre los costes que supondría para su país “dar la espalda” a la UE.

“Siempre que damos la espalda a Europa, tarde o temprano acabamos lamentándolo. Siempre hemos tenido que volver a entrar, y siempre a un coste mucho mayor”, dirá David Cameron.

Según la disyuntiva que plantea la campaña contra el brexit de Cameron, “o influenciamos nosotros (el Reino Unido) a Europa, o es ella quien nos influencia. Pero no finjamos que si las cosas salen mal en Europa, podemos permanecer inmunes a las consecuencias”, defenderá el dirigente conservador.

El premier británico se referirá a lo que podría ser el futuro de la UE en ausencia de un liderazgo británico. “¿Podemos estar seguros más allá de toda sombra de duda, de que la paz y la estabilidad están garantizadas en nuestro continente?”, preguntará.

El presidente de la Comisión Europea (CE), Jean-Claude Juncker, ha mantenido posturas coincidentes con las de Cameron, alertando de las “consecuencias impredecibles” para la UE en caso de la salida británica.

El brexit tendría “con seguridad consecuencias impredecibles para la cooperación europea, sobre las cuales no deseo en absoluto hacer conjeturas porque estoy seguro de que los británicos tomarán la decisión razonable”, ha dicho Juncker en una entrevista con el grupo de prensa Funke Mediengruppe, que se publicará también este lunes.

Por su parte, el secretario del Tesoro británico, George Osborne, aseguró ayer domingo que el abandono de la UE sería “catastrófico” para el empleo en el Reino Unido.

El Reino Unido se unió a la Comunidad Económica Europea (CEE), antecedente de la UE, en 1973. Dos años más tarde, esa entrada en el bloque europeo fue respaldada por el 67 % de los participantes en un referendo sobre la cuestión.

Los efectos del posible brexit sobre la seguridad, el empleo, los salarios y el comercio son los principales campos de batalla dialéctica entre las campañas propermanencia y prosalida.

En la campaña ha intervenido incluso el presidente estadounidense, Barack Obama, reclamando que el Reino Unido se quede en la UE con el argumento de que el brexit enviaría a Londres “al final de la cola” en materia de acuerdos comerciales con Washington.

mla/nii/HispanTv

Quedó revelado el papel de EEUU en la dimisión del primer ministro de Turquía


El presidente turco,Recep Tayyip Erdogan, tomó la decisión de sacar al primer ministro del país de la arena política tras enterarse del encuentro planeado entre Ahmet Davutoglu y el mandatario de EEUU, informa el periódico Al Monitor.


La reunión de Barack Obama con Ahmet Davutoglu fue confirmada por la Casa Blanca y debía tener lugar el día 5 de mayo, pero finalmente la misma fue suspendida. Según destacan las fuentes de Al Monitor, el trato benevolente de Washington con el primer ministro otomano, el que contrasta con la disposición que mostró EEUU hacia Erdogan en marzo de este año, despertó sospechas en el presidente turco y su equipo.

En los círculos cercanos a Erdogan se temía que al gozar del apoyo de Washington, Ahmet Davutoglu pudiera aumentar su peso político, ampliando sus poderes en calidad de primer ministro del país. Para no perder su poder, Erdogan decidió lanzar un ataque preventivo, subraya el periódico. Cuando Davutoglu estaba de visita en Catar, los dirigentes del Partido de Justicia y Desarrollo —el partido del Gobierno- tomaron una "decisión oprobiosa para el primer ministro": le quitaron el derecho de nombrar a los dirigentes regionales, explica la situación Al Monitor.

Las relaciones entre los dos políticos empeoraron el año pasado. En febrero de 2015 los militares turcos evacuaron la tumba de Solimán Schah, ascendente del fundador del Imperio Otomano, Osmán I, desde territorio sirio que en aquel entonces estaba bajo el control de Daesh (organización terrorista proscrita en Rusia y otros países). El presidente turco se enfadó ya que Davutoglu se reunió con los militares para discutir dicha operación en su ausencia.

Erdogan calificó lo sucedido como "un golpe a su estatus de comandante en jefe", agrega la edición. Sin embargo, el presidente no mostró su ira. Al poco tiempo se difundieron rumores sobre la inminente dimisión de Ahmet Davutoglu.

Las discrepancias entre el primer ministro turco y el presidente, Recep Tayyip Erdogan, sobre temas espinosos como la cuestión kurda y las detenciones de periodistas en Turquía, han salido a la superficie en los últimos meses.

Ria Novosti

Un estadounidense en Siria: "Me siento más seguro en Damasco que en cualquier ciudad de EE.UU."


El neoyorquino Thomas Webber se mudó a Siria hace 41 años para ser profesor de ciencias en un colegio privado. Pese a la guerra civil, no se arrepiente de su elección.


Según los medios estadounidenses, Thomas Webber, de 71 años, podría ser el último ciudadano de Estados Unidos que permanece en Siria, aún en tiempos del sangriento conflicto que, según estimaciones de la ONU, se cobró más de 250.000 vidas el año pasado.

"Me siento más seguro en Damasco que en cualquier ciudad grande de Estados Unidos. Pensarán que estoy loco con este comentario, pero es verdad", comentó el hombre a 'La Tercera'. No obstante, Webber no niega la existencia de los peligros que hay en la capital siria. Hace un año quedó atrapado en un fuego cruzado de disparos de cohetes fuera de su casa.

Webber se trasladó a Siria a los 30 años cuando le ofrecieron un puesto de profesor de ciencias en un colegio privado de Damasco y desde entonces se convirtió al islam y se casó con una siria. Ahora tiene tres hijos, 11 nietos y un bisnieto, y da clases de inglés en el colegio Lycée Français Charles de Gaulle.


Contando sobre la vida en Siria, el hombre señala que pese a los desafíos económicos y la inflación, los precios del combustible son bastante bajos y en la ciudad hay muchas frutas frescas y verduras. Sin embargo, agrega que la relativa tranquilidad de Damasco se ha visto afectada en los últimos meses debido a que los partidos opositores abandonaron las negociaciones de paz en Ginebra y ahora sobre la ciudad se ven aviones a diario.

Además, tanto en Damasco como en Alepo ha aumentado el número de atentados con coches bomba. Cada día el hombre revisa su auto y de vez en cuando se asegura de tener una ruta de escape desde su casa.

Actualidad RT

domingo, 8 de maio de 2016

Dilma: impeachment é contra uma forma de governo a favor dos mais pobres


Na Agência Brasil.

Dilma: impeachment é motivado pela escolha do governo de gastar com os pobres

Mariana Jungmann - Repórter da Agência Brasil

A presidenta Dilma Rousseff voltou a afirmar que o processo de impeachment contra ela é uma tentativa de golpe e disse que vai “resistir até o fim”. Durante cerimônia de inauguração da Embrapa Pesca e Aquicultura, em Palmas (TO), a presidenta destacou que o pedido de afastamento é motivado pelo fato de ela ter escolhido gastar o dinheiro do governo com os mais pobres.

“Nós fizemos escolhas porque o dinheiro é finito, então, você tem de escolher onde gastar. Nós escolhemos ampliar o gasto na agricultura, na produção e nos programas sociais. Na área da agricultura familiar e assentamentos, nós saímos de menos de R$ 2,5 bilhões para R$ 30 bilhões. Na agricultura comercial, nós saímos de menos de R$ 25 bilhões para R$ 202 bilhões [de estímulos econômicos]. Nós fizemos, de fato, uma escolha diferente da dos nossos antecessores”, afirmou.

Para a presidenta o que está ocorrendo no país, “mais que um golpe, é uma tentativa clara de fazer uma eleição indireta para colocar no governo quem não tem voto suficiente para lá chegar”. Segundo ela, o novo governo que será formado, caso ela seja afastada, pretende reduzir o Bolsa Família aos 5% mais pobres do país, o que significa 10 milhões de pessoas. Atualmente, o programa atende a 46 milhões de brasileiros.

“O foco é tirar do Bolsa Família 36 milhões de pessoas. Isso porque eles sabem que o gasto do Bolsa Família é de menos de 1% do PIB, um dos menores do país. E aí querem fazer economia com o dinheiro dos pobres? Jamais se elegeriam”, afirmou.

Dilma também voltou a dizer que é honesta, não tem contas no exterior nem recebeu dinheiro de propina. Para ela, como não era possível apontá-la como criminosa por isso, tentam criar um fato em torno da edição de decretos que “todos os outros governos também fizeram”.

“São decretos que dão recursos para o Tribunal Superior Eleitoral fazer concurso, para o Ministério da Educação pagar hospitais, para o Ministério da Justiça complementar recursos para escoltas. Não são recursos que a presidência pegou para ela”, disse.

Ela também voltou a alegar que não participou das definições sobre o Plano Safra em 2015 porque a lei determina que isso seja feito pelo ministro da Fazenda. “Ora, o que está em questão são atos que eu sequer participei. Todos atos que são regulares, mas além disso eu não estive em nenhum deles”, disse.

No discurso, a presidenta disse ainda que o novo governo não terá condição de “quebrar” todos os seus programas, mas alertou o público presente de que “eles vão tentar”. Ela conclamou as pessoas a lutarem pelos seus direitos. “Nós todos temos que lutar para que não haja retrocesso. Eu tenho de lutar contra o impeachment, e vocês tem que defender o interesse de vocês. Nós temos que lutar pela democracia”, disse.

Ex-ministros

Antes da fala da presidenta Dilma em Palmas, a ministra da Agricultura, Kátia Abreu, também discursou e voltou a defender o governo. Após declarar que se sente orgulhosa da presidenta Dilma, Kátia Abreu repreendeu os ex-ministros deste governo que votaram a favor da continuidade do processo de impeachment na Comissão Especial do Senado e os acusou de traidores.

“Esses políticos que até ontem eram ministros de vossa excelência, que foram ministros durante cinco anos do seu governo, agora lhe viram as costas, lhe enfiam a faca pelas costas. Mas antes usufruíram do seu mandato”, disse a ministra.

A ministra concluiu o discurso citando a frase “não toque os pés no barco que te ajudou a atravessar o rio”, numa referência ao que ela considerou uma “deslealdade” com a presidenta.

Edição: Lílian Beraldo

Operação Venezuela: 12 passos para um golpe


Por Héctor Bernardo*

Buenos Aires (Prensa Latina) Recentemente veio à tona um documento do Comando Sul dos Estados Unidos intitulado “Venezuela Freedom 2 – Operation”, no qual se propõem 12 passos para desestabilizar e gerar um final abrupto ao governo do presidente Nicolás Maduro.

O relatório, que foi reproduzido em vários meios de comunicação, está assinado pelo almirante e atual chefe do Comando Sul, Kurt Tidd. No texto propõe-se gerar, mediante ações de violência, condições para conseguir substituir o governo de Maduro por um governo de transição, uma coalizão composta por dirigentes da oposição, líderes sindicais e as onipresentes ONGs.

O texto, que se tornou público pela organização venezuelana Missão Verdade, propõe 12 passos que dariam as forças especiais, junto à oposição reunida na Mesa da Unidade Democrática (MUD), para derrubar Maduro.

Cabe recordar que o programa estratégico do Pentágono divide o planisfério em 10 partes, e em cada uma os Estados Unidos têm um comando militar para controlar essa área. Dentro dessa estratégia, ao Comando Sul está atribuído o controle da América Latina e do Caribe.

Também faz referência à queda internacional do preço do petróleo que, assegura, obrigará o governo de Maduro a suspender programas sociais.

O jornalista e analista político Carlos Aznarez opinou que “este documento que vazou agora é, aparentemente, a segunda parte de um similar que lançou o anterior chefe do Comando Sul, John Kelly”.

E apontou: “Neste documento fica claro que parte do que ali se diz já está sendo executado há algum tempo na estratégia de assédio e derrubada do governo de Nicolás Maduro. Podemos ver os cinco pontos fundamentais, ali aparece o emprego de uma estratégia que possa justificar o desenvolvimento de uma política hostil por parte da oposição, o isolamento internacional, a desqualificação como sistema democrático do governo venezuelano e a geração de um clima propício para a aplicação da Carta Democrática da OEA. Tudo isso já está em marcha e tudo tende, pelo menos no documento, a que a saída seja de características violentas”.

Aznarez ressaltou que “o tema da violência está posto acima de qualquer outra possibilidade de saída. Entretanto, a oposição está propondo a possibilidade do referendo revogatório e também impulsionar a aplicação da Carta Democrática da OEA, o que não poderá fazer porque não estão dadas as condições, mas já estão se gerando nestes dias as “guarimbas”, como as que foram produzidas há dois anos e que provocaram 43 mortos. Por isso é importantíssimo ter em conta a proposta do presidente Nicolás Maduro, a necessidade da unidade do povo venezuelano e a mobilização permanente, para deixar claro à oposição que o povo não está disposto a ceder”.

“No documento do Comando Sul fala-se de um governo de transição conformado por dirigentes da oposição, alguns dirigentes sindicais e a famosas ONGs, que sempre fervilham por estes lugares. Estão preparando uma saída com a mesma ideia de 2002, quando realizaram o golpe de Estado contra Chávez”, concluiu o analista.

Entre os pontos dessa primeira fase estariam: “Pôr em evidência o caráter “autoritário” do governo de Maduro, gerar isolamento internacional e desqualificação como sistema democrático, gerar um clima propício para a aplicação da Carta Democrática da OEA, colocar na agenda a premissa da crise humanitária que permita uma intervenção com apoio de organismos multilaterais, incluindo a ONU”.

O almirante Kelly assegura: “nossa intervenção oportuna tem permitido delinear um caminho para uma saída rápida do regime. Todavia, está se invocando o caminho pacífico, legal e eleitoral, e tem crescido a convicção de que é necessário pressionar com mobilizações de rua, buscando fixar e paralisar importantes contingentes militares que terão que se dedicar a manter a ordem interna e segurança do governo, situação que se tornará insustentável na medida em que se desencadeiem múltiplos conflitos e pressões de todo tipo. Inscrita nessa perspectiva, proponho examinar um conjunto de recomendações para a segunda fase da Operation Venezuela Freedom 2”.

Como desenvolvimento da fase 2, o texto propõe “um conjunto de recomendações que permita um planejamento efetivo de nossa intervenção na Venezuela”. Essas recomendações seriam:


1- Gerar um cenário abrupto que pode combinar ações de rua e o emprego dosado da violência armada.

- Sob um enfoque de “cerco e asfixia”, utilizar a Assembleia Nacional como garras para obstruir o governo: convocar eventos e mobilizações, interpelar os governantes, negar créditos, revogar leis.

3- No plano político interno insistir no governo de transição e nas medidas a tomar após a queda do regime, incluindo a conformação de um gabinete de emergência, onde possam se incluir setores empresariais, hierarquia eclesial, sindicatos, ONGs, Universidades.

4- Para chegar a esta fase terminal, contempla-se impulsionar um plano de ação de curto prazo (6 meses com um fechamento da 2a fase para julho-agosto de 2016), aplicar as garras para asfixiar e paralisar, impedindo que as forças chavistas possam se recompor e se reagrupar.

5- Manter a campanha ofensiva no terreno propagandístico, fomentando um clima de desconfiança, incitando medos, tornando ingovernável a situação.

6- Dar particular importância à exploração dos temas como a escassez de água, de alimentos e de eletricidade.

7- Posicionar a matriz de que Venezuela entra em uma etapa de crise humanitária por falta de alimentos, água e medicamentos, é necessário continuar com a manipulação do cenário onde a Venezuela está “próxima do colapso e de implodir” exigindo da comunidade internacional uma intervenção humanitária para manter a paz e salvar vidas.

8- Insistir na aplicação da Carta Democrática, tal como foi acordado com Luis Almagro Lemes, secretário geral da OEA e os ex-presidentes, encabeçado pelo ex-secretário da OEA César Gaviria Trujillo (…) Aqui faz-se relevante a coordenação entre organismos da Comunidade de Inteligência (IC) e outras agências como as organizações não governamentais (ONGs), corporações privadas de comunicação, como a SIP, e diversos meios privados (TV, Imprensa, Redes, circuitos de rádio).

- Não pode se deixar de lado o esforço que temos realizado para vincular o governo de Maduro à corrupção e à lavagem de dinheiro (…) Nestas coordenadas, é necessário desenvolver campanhas midiáticas com as testemunhas protegidas que colaboram com a aplicação do decreto de 9 de março de 2015.

10- Em outro âmbito, temos que prestar atenção à questão militar. Todavia, até agora tem sido exitosa a campanha que impulsionamos para dissuadir e ganhar adeptos em setores institucionalistas (…) Por isso, devemos sustentar o trabalho de debilitar essa liderança e anular sua capacidade de comando.

1- Leitura similar é necessário fazer em relação ao emprego que fará o governo das chamadas milícias e coletivos armados. A presença deste pessoal combatente e fanático nas cidades priorizadas no plano convertem-se em obstáculos para as mobilizações de rua de forças aliadas e grupos opositores, sendo também um impedimento para o controle efetivo de instalações estratégicas. Dali a demanda de sua neutralização operacional nesta fase decisiva.

12- Os treinamentos e preparações operacionais dos últimos meses, com a Força-Tarefa Conjunto Bravo na base de Palmerola, em Comayagua, Honduras, a Força-Tarefa Conjunta Interagencial Sul-Jiatfs, permite colocar tais componentes em condições de agir rapidamente em um arco geoestratégico apoiado nas bases militares de “controle e monitoramento” nas ilhas antilhanas de Aruba (Reina Beatriz) e Curazao (Hato Rey); em Arauca, Larandia, Tres Esquinas, Puerto Leguízamo, Florencia e Leticia na Colômbia; tudo isso como Bases de Operações Avançadas (FOL com projeções sobre a região central da Venezuela onde se concentra o poderio político-militar).

Neste aspecto devemos manter a vigilância eletrônica sobre esta zona de influência, sobretudo na costa atlântica, mantendo as incursões dos RC-135 COMBAT equipados com sistemas eletrônicos que permitiram recentemente coletar inteligência, interceptar e bloquear comunicações, tanto do governo como de contingentes militares (Ver relatório confidencial respectivo). Também deve ser posto OK o Primeiro Batalhão 228 do Regimento do Ar com seus 18 aviões e helicópteros UH-60 Blackhawk e CH-47, aproximando-os do terreno, preferivelmente nas instalações de Hato Rey em Curazao. Já estabelecemos as diretrizes e ordens vinculantes.

*Jornalista e analista político argentino, colaborador da Prensa Latina.

Grupo de jihadistas depõe armas na Síria


De acordo com uma fonte da administração da cidade de Homs, um grupo de 210 militantes depôs as armas neste domingo e aderiu ao programa da reconciliação nacional.

Os jihadistas depuseram as armas no âmbito do programa da reconciliação, segundo o qual os cidadãos que combatem do lado dos terroristas podem depor as armas e passar por um procedimento de reabilitação para regressar à vida civil.

“O trabalho de reabilitação de antigos militantes da área industrial de Hisya começou após eles terem deposto as armas. Ao todo são 210 pessoas” comunica a fonte.

A Síria vive desde 2011 em estado da guerra permanente e, segundo os dados da ONU, já perdeu mais de 250 mil pessoas. As tropas do governo sírio combatem vários grupos rebeldes e organizações militares, bem como grupos terroristas, inclusive o Daesh e a Frente al-Nusra, ambos proibidos na Rússia.

Sputniknews

Buques de guerra y marines de EEUU entran en territorio yemení


El buque de asalto anfibio USS Boxer (medio) junto con sus buques escoltas, USS Gonzalez y USS Gravely.

Al menos 200 soldados estadounidenses y tres buques de guerra junto con su tripulación de más de 1200 marines están desplegados en el territorio yemení.

Según informaron el sábado medios yemeníes, entre ellos la televisión estatal Al-Masirah, 200 soldados estadounidenses han sido desplegados en la provincia central de Hadramut, mientras que el buque de asalto anfibio USS Boxer (LHD-4), junto con los buques de guerra que lo escoltan, USS Gonzalez (DDG-66) y USS Gravely (DDG-107), ya está en las aguas yemeníes en el Golfo de Adén a la espera de órdenes.


Además indican que los militares estadounidenses fueron desplegados en la ciudad portuaria de Al-Mukala y actualmente están fortificando sus posiciones para luego, supuestamente, emprender ofensivas contra el grupo terrorista Al-Qaeda en la Península Arábiga (AQPA), que se ha expandido en el territorio yemení en gran parte gracias a la agresión saudí.

Asimismo, seis helicópteros de transporte militar Sikorsky UH-60 Black Hawk y un helicóptero de ataque Boeing AH-64 Apache del Ejército de Estados Unidos llegaron en los últimos días al territorio yemení, mientras que varios tanques y vehículos militares fueron enviados ahí.

El Pentágono, además de reconocer su presencia militar en Yemen, confirmó el viernes la presencia de los buques de guerra y soldados estadounidenses en suelo yemení.

Estas tropas estadounidenses se unen a las 100 fuerzas especiales de EE.UU. que el jueves fueron desplegadas en la base aérea de Al-Anad, en la provincia de Lahij (suroeste del territorio yemení).

El 21 de marzo de 2015, EE.UU. replegó sus tropas de Yemen, fecha en la que Washington evacuó a sus fuerzas de la base aérea Al-Anad en el sur del país “debido al deterioro de la seguridad”.

hgn/rha/msf/HispanTv