segunda-feira, 25 de abril de 2016

Lavrov: "Para progresar en las negociaciones sirias no se puede dar un portazo"



Las negociaciones para la normalización de la situación en Siria siguen desarrollándose sin pausa, afirma el ministro de Exteriores Serguéi Lavrov en declaraciones recogidas por RIA Novosti.

El canciller ruso ha subrayado que "la situación podría ser mucho mejor si una de las delegaciones de la oposición siria no abandonara Ginebra según sus propias palabras 'temporalmente'". "Las negociaciones siguen, no hay ninguna demora", ha zanjado Lavrov.

"Para alcanzar un acuerdo en seis, cinco o hasta cuatro meses no vale dar un portazo como lo hicieron unos delegados del llamado 'grupo de Riad', aunque de hecho la influencia principal sobre este grupo la ejerce Turquía, lo que se sabe perfectamente", ha aseverado Lavrov durante una rueda de prensa.

La ONU ha insistido en que continúen las negociaciones sobre Siria a pesar de que Comité Supremo para las Negociaciones (CSN), uno de los representantes de la oposición siria más importantes, decidió interrumpir su participación en el proceso. El enviado especial de la ONU para Siria, Staffan de Mistura, ha anunciado la prolongación de las conversaciones hasta el día 27 de abril.

Rusia y EE.UU. mantienen un diálogo diario

Además Lavrov ha explicado que Rusia y EE.UU. ya han puesto en marcha un sistema de control para cualquier acción y operación militar que se realice en territorio sirio. Sin embargo, el ministro ha criticado la idea de Washington de dividir Siria en "zonas de influencia", que considera una posición simplificada.

Según Lavrov, Rusia y EE.UU. mantienen un diálogo diario "a nivel profesional" que es "bastante productivo", lo que "ayuda sin politizaciones a resolver los asuntos prácticos". "El sistema de control funciona a pesar de que el Pentágono y últimamente el Departamento de Estado nieguen públicamente la cooperación entre los militares estadounidenses y rusos y aseguren que los contactos se reducen a acuerdos para excluir posibles accidentes aéreos", ha aseverado el titular ruso de Exteriores.

"Lo más importante es la lucha contra el terrorismo", ha insistido Lavrov. El jefe de la diplomacia rusa ha recordado que EE.UU. no cumple los acuerdos previamente alcanzados con Moscú sobre la retirada de las tropas de la oposición. Estas se encuentran aún cerca de Alepo, lo que dificulta la lucha contra los yihadistas.

Actualidad RT

Obama anunciará el aumento de personal militar en Siria


El presidente estadounidense tiene previsto anunciar este lunes los planes de envío de 250 especialistas militares a Siria, informa 'The Wall Street Journal'.

El presidente de EE.UU., Barack Obama, tiene previsto anunciar este lunes el envío de 250 militares a Siria, aumentando de este manera el contingente estadounidense en este país hasta las 300 personas, informa 'The Wall Street Journal'. Según un alto cargo militar que habló con el diario, el mandatario estadounidense ya ha firmado un decreto al respecto.

De los 250 militares, varios son agentes de las fuerzas especiales, que irán acompañados por otros miembros del servicio, incluidos médicos y agentes de Inteligencia y logística.

Según el diario, el objetivo de los militares estadounidenses será ayudar a las "fuerzas locales" en su lucha en contra del Estado Islámico.

Hasta ahora, el aliado más fiable y eficaz de EE.UU. en Siria eran los kurdos, motivo de ira para otro socio estadounidense: Turquía. Al enviar sus militares a Siria, Washington trata de asegurar a Ankara que intentará persuadir a más árabes suníes para que se involucren en la lucha contra del EI, en lugar de los kurdos, afirman altos funcionarios bajo condición de anonimato, según el diario.

Esta medida significa que Obama no solo faltó a su promesa de poner fin a la presencia militar de EE.UU. en Irak y Afganistán, sino que además añadió una zona de tensión 'extra' al mapa del Pentágono, concluye el diario.

La paz en Siria

Desde el pasado mes de febrero rige en Siria un régimen de cese de hostilidades acordado por varias partes del conflicto, salvo el Frente Al Nusra, el Estado Islámico y aquellos grupos que decidieron no respetar la tregua. Mientras tanto, el Gobierno sirio y varios grupos opositores intentan llegar a un acuerdo en varias rondas de negociaciones sobre la paz que tienen lugar en Ginebra.

Las semana pasada, el Alto Comité Negociador, el grupo opositor sirio que reside en la capital de Arabia Saudita, decidió suspender su participación en las negociaciones en Ginebra hasta que terminen unos combates en Siria, que –afirma– corren a cargo del Ejercito de Siria. El enviado especial de la ONU para Siria, Staffan de Mistura, calificó esta postura de presuntuosa e invocó continuar la semana que viene las negociaciones con los grupos restantes.

Moscú ha pedido en varias ocasiones que se involucre en las negociaciones de Ginebra a representantes de los kurdos sirios, cuya participación es bloqueada por Turquía. Según EE.UU., las unidades militares kurdas han podido arrebatar al EI el control de un 16% del territorio ocupado.

Actualidad RT

domingo, 24 de abril de 2016

Daesh congela 45 desertores no Iraque


O Daesh matou 45 combatentes como um aviso para os potenciais desertores. Em uma tentativa de fazer as execuções ainda mais aterrorizantes, os terroristas trancaram os seus desertores em um congelador por um dia.

De acordo com a agência de notícias iraquiana Al Sumaria News, 45 militantes do Daesh tentaram fugir do campo de batalha durante os recentes combates no Iraque. Os desertores foram executados ficando presos em congeladores do necrotério de Mossul durante 24 horas, condenados a uma morte lenta e agonizante. Os seus corpos seriam, em seguida, estendidos ao longo dos lados da estrada nas entradas da cidade, servindo de aviso para qualquer outro lutador que pode ter segundos pensamentos.

Os comandantes do Daesh estão recorrendo a formas mais brutais de meter medo do que antes, quando as forças do governo iraquiano estão retomando grandes cidades e, lentamente, empurrando os terroristas em direção à fronteira com a Síria.

Enquanto o grupo terrorista perde o território aos seus adversários, bem como o dinheiro devido aos ataques aéreos à sua infraestrutura de petróleo, muitos dos combatentes desertam. O Daesh sujeita frequentemente os seus cativos a métodos de execução horríveis e elaborados – e os filma como parte da sua campanha de propaganda.

De acordo com relatos da mídia, os seus métodos selvagens incluem fazer homens afogar em uma piscina dentro de uma gaiola, pôr cintas explosivas nas cabeças dos homens ajoelhados e queimar os reféns vivos em gaiolas.

O grupo terrorista Daesh (proibido na Rússia e reconhecido como terrorista pelo Brasil) autoproclamou-se "califado mundial" em 29 de junho de 2014, tornando-se imediatamente uma ameaça explícita à comunidade internacional e sendo reconhecido como a ameaça principal por vários países e organismos internacionais.

Sputniknews

L'Humanité: A direita do Brasil não digere o ciclo progressista


Uma maioria de deputados votou, domingo passado, pela destituição da presidenta de esquerda, Dilma Rousseff. A bola está, agora, com o Senado, e os apoiadores da chefe de Estado prometem continuar o braço de ferro nas ruas.

Por Cathy Ceïbe, do L'Humanité

Até recentemente golpes de estado, na América Latina, levantavam com razão uma onda de indignação. E agora. Como será? Depois de Honduras, em 2009, e do Paraguai, em 2012, agora é o Brasil que está às voltas com um golpe de estado institucional, e os motivos oficiais são mais do que obscuros.

Pode-se apostar que a ex-guerrilheira, que conheceu a prisão durante a ditadura militar (1964-1985), não renunciará às suas funções, a despeito das adversidades. E as direções dos partidos políticos que apoiam o Parido dos Trabalhadores, no poder, deverão se reunir nesta semana, da mesma forma como os movimentos sociais mobilizados nos últimos meses, em favor da democracia.

Nada está escrito. A presidenta Dilma Rousseff "lutará ao lado de todos os que defendem a democracia no Brasil. Uma pessoa que acredita em causas como estas vai até o fim da luta para escrever uma história da qual não se afasta. Se é vítima de uma ação orquestrada (...) cabe a ela lutar com todas as forças para evitar uma brecha na democracia que foi duramente conquistada", alertou o ministro José Eduardo Cardozo, após o voto pela remoção da inquilina do Palácio do Planalto. Cabe agora ao Senado decidir sobre este processo. Uma maioria simples será suficiente para excluir Dilma Rousseff, durante 180 dias, enquanto durar seu “julgamento” parlamentar. E o vice-presidente Michel Temer, no caso do impeachment, seria o interino. Aconteça o que acontecer, os partidários da presidenta, e da esquerda, não desistirão de dizer que a acusação é vazia.

Um voto dedicado ao sinistro carrasco Ustra

Ao contrário do que repete a direita brasileira, Dilma Rousseff não é acusada pelos escândalos de corrupção que minam a sociedade brasileira. A direita e ex-aliados do Partido dos Trabalhadores (PT), como o Partido do Movimento Democrático Brasileiro (PMDB) se aproveitam do mecanismo de destituição para afastar a esquerda e chegar ao poder que as urnas não lhes dá desde 2003.

Para isso, a presidenta deve ser reconhecida como responsável por um crime, ou um delito, de responsabilidade. As acusações feitas pelos detratores de Dilma Rousseff se baseiam-no fato de que ela teria falhado na execução do orçamento nacional, teria tomado medidas administrativas e financeiras excepcionais, em razão da crise econômica que sacode a oitava economia mundial, para assegurar a manutenção dos programas sociais. Seus antecessores haviam recorrido às mesmas medidas, mas com outros fins políticos, e sem despertar a mesma reprovação.

Os três dias de debate parlamentar que precederam o voto dos deputados demonstraram a grosseira farsa, sob a presidência de Eduardo Cunha, do PMDB, que é acusado pelo Ministério Público de ter contas milionárias na Suíça, depois de desviar dinheiro da companhia nacional de petróleo, a Petrobras.

As justificações dos 367 deputados que se pronunciaram pela destituição da presidenta, contra os 137 favoráveis a ela, dizem muito sobre suas motivações. Esses parlamentares falaram em nome de “Deus”, de sua “tia”, de sua “filha”, ou também em “garantias ao Brasil”. O ex-militar Jair Bolsonaro ousou dedicar seu voto ao coronel Ustra, sinistro carrasco reconhecido como tal pela justiça, pelas torturas que praticou durante a ditadura brasileira (1964-1985). Outros também votaram pela destituição achando que assim colocariam fim à “Central Única dos Trabalhadores e seus marginais”, e para “parar de dar dinheiro aos desempregados”. Para não esquecer: a maioria desses deputados são alvo da justiça, acusados de crimes de corrupção.

A oposição neoliberal não digere a política de Lula

"Tenho vergonha de ser parte desta farsa, desta eleição indireta conduzida por um ladrão, chocada por um traidor e apoiada por torturadores, covardes e analfabetos políticos. Em nome dos direitos da população LGBT, pessoas negras exterminadas na periferia, os trabalhadores da cultura, sem teto, sem-terra, voto contra o golpe ", criticou o deputado Jean Wyllys, do Partido Socialismo e Liberdade, sob vaias homofóbicas da direita.

Uma semana antes, em uma manifestação de apoio a Dilma Rousseff, o ex-presidente Luís Inácio Lula da Silva lembrou que a crise atual é parte da luta de classes no Brasil.

O jornal Zero Hora publicou uma pesquisa recente que revelou o perfil das pessoas que, nas últimas semanas, participaram de manifestações contra a presidenta. Mostrou que 91% são brancos, apenas 27% tem algum membro da família desempregado, 40 % tem renda acima de 10 salários mínimos. Enfim, 76 % votaram no candidato da direita Aécio Neves na última eleição presidencial, de 2014.

Aquela foi a quarta derrota consecutiva da direita depois da primeira eleição vencida pela esquerda desde 2002; ela está na origem do movimento golpista. A oposição neoliberal não digere mais o ciclo progressista iniciado por Lula após a vitória de 2002, a despeito de alguns aspectos controversos de sua gestão. "O que está em jogo não é o meu mandato. (...) O que está em jogo é o respeito da vontade soberana do povo brasileiro, o respeito pelas urnas. O que está em jogo são as conquistas sociais e direitos dos brasileiros ", disse Dilma Rousseff, em discurso à nação, algumas horas antes daquela votação.

Não tendo êxito em anular os resultados da eleição de 2014, depois de exigir uma recontagem dos votos, a direita recorre outra vez aos velhos demônios golpistas.

L’Humanité, tradução José Carlos Ruy - Portal Vermelho

Ciro: A presidenta Dilma está sendo ameaçada por uma quadrilha


O ex-ministro Ciro Gomes (PDT), não anda nada satisfeito com o clima de golpe imposto no país. Segundo informações do jornal Folha de São Paulo, Ciro participou de uma palestra nesta sexta-feira em Cambridge, nos Estados Unidos, que reúne políticos e empresários para analisar estratégias para o futuro do país.

Ciro criticou as práticas fisiológicas e perniciosas de membros do PMDB. “O Michel Temer é absoluta e indissociavelmente ligado ao Eduardo Cunha em tudo, inclusive nas suas piores práticas”. Nesta altura, o Temer está calculando como se livrar deste trambolho. E não tem a menor autonomia para se livrar, porque se o Cunha um dia for preso – e eu acho que ele vai – será a maior delação premiada da história da humanidade, leva o Michel Temer e mais 250 deputados", afirmou.

Além das duras palavras sobre o comportamento do PDMB, o ex-ministro criticou a hipocrisia de envolvidos em esquemas de corrupção poderem julgar uma pessoa que não tem seu nome envolvido em nenhum esquema ilícito. “A Dilma não praticou nenhum crime de responsabilidade. Você tem uma pessoa ameaçada de ruptura de seu mandato, sem ser acusada de nenhuma ilegalidade ou corrupção, sendo ameaçada de ser derrubada por uma quadrilha de ladrões, réus no STF.Impeachment não é remédio para governo ruim” denunciou.

Portal Vermelho

Datanálisis: 68,9% de los venezolanos quiere que el presidente Maduro termine su mandato


Desde el Aula Magna de la Universidad Rafael Urdaneta en Maracaibo, este jueves, el presidente de Datanálisis, Luis Vicente León, ofreció una conferencia en la que disertó sobre las dificultades que presenta la nación, además de una evaluación estadística.

A juicio del analista económico, “el 68,9 % de los venezolanos quiere que Maduro culmine su mandato”, al mismo tiempo indicó que un “65 % votaría a favor del revocatorio”.

León, destacó que “el principio de Venezuela es el petróleo”, no obstante atraviesa una “caída salvaje”, dijo.

Agregó que “Venezuela recibirá el 25 % de lo que recibía en 2014 y 50% con respecto al 2015”. Asimismo expresó que al contrario de nosotros “en el resto de los países petroleros, no hay colas, ni crisis en el sector farmacéutico”, porque estos países han sabido “surfear” su economía.

En consecuencia, aseguró que el aprieto es originado por un “modelo económico agotado de precios y ahora lo está viendo en su esplendor”.

Entre otros puntos, mencionó que la derecha venció “contundentemente”, luego de 17 años de chavismo por faltas de la fracción revolucionaria.

El también profesor, insistió que de manera general en las encuestas la población venezolana apoya una salida pacífica y constitucional.

Panorama - Agências - Aporrea

EEUU entrenó a terroristas que se convirtieron en líderes de Daesh


Un terrorista del grupo takfirí EIIL.

EE.UU. entrenó a un grupo de terroristas que se convirtieron en líderes del EIIL (Daesh, en árabe), la banda takfirí que ocupa amplias zonas en Libia, Siria, Irak y Afganistán.

El diario tunecino Alshruq, en un informe publicado el sábado, destacó que EE.UU. con el fin de derrocar al presidente sirio, Bashar al-Asad, decidió entrenar a un grupo de integrantes de la llamada oposición, pero estos elementos se convirtieron en líderes de grupos takfiríes como Daesh y Frente Al-Nusra, rama siria de Al-Qaeda.

Añadió que Jordania, los países árabes ribereños del Golfo Pérsico y Turquía apoyaron la medida antisiria de EE.UU. que buscaba crear el nuevo Oriente Medio mediante la división de los países de esta zona.

Además, el rotativo indicó que, desde el inicio de la crisis siria en 2011, los países árabes del Golfo Pérsico proporcionaron ayuda militar a los grupos de la oposición siria y así dificultaron una solución política para este conflicto.

A su vez, Jordania, albergó a miles de miembros de la banda terrorista Daesh en su suelo, donde con el apoyo de militares británicos, franceses y de ciertos países árabes les ofrecieron cursos militares, denunció.

Turquía también abrió sus fronteras para facilitar a los integrantes de Daesh su paso al territorio sirio, pese a que sabía que se trata de una agrupación extremista que ha cometido todo tipos de crímenes de lesa humanidad en el país árabe.

Los miembros del EIIL, algunos de los cuales fueron entrenados en 2012, siguen recibiendo formación de Washington. El pasado 19 de febrero, Estados Unidos y Turquía firmaron un acuerdo para entrenar y armar a quienes llaman militantes moderados en Siria con el pretexto de prepararles para luchar contra los extremistas de Daesh, aunque de acuerdo con varios documentos, hasta el momento, cientos de elementos entrenados por EE.UU. se han unido a las bandas terroristas.

mkh/ncl/msf/HispanTv

El misil balístico ruso RS-26 Rubezh: Protección a Siria con disuasión nuclear


Por Dr. Lajos Szaszdi Leon-Borja - HispanTv

En mi blog anterior mencioné sobre la posibilidad que Rusia despliegue su nuevo misil balístico intercontinental (ICBM) RS-26 Rubezh (“Frontera” en ruso), en el sur de Rusia para ofrecer desde su territorio un paraguas de disuasión nuclear a favor de Siria en el teatro de operaciones del Cercano Oriente.

De ser desplegado el misil Rubezh en la región de la ciudad rusa de Krasnodar, no lejos del Mar Negro y donde Rusia además desplegaría su misil balístico de corto alcance (SRBM) Iskander-M, cubriría también con su alcance el teatro de operaciones de Europa para contrarrestar la amenaza que la defensa antimisil europea de la Organización del Tratado del Atlántico Norte (OTAN) representa para Moscú, contra sus fuerzas de misiles balísticos intercontinentales basados en la Rusia europea, al oeste de los Montes Urales. El misil RS-26 sería así utilizado como si fuese un misil balístico de teatro de operaciones (TBM por sus siglas en inglés). Cabe añadir que los misiles Iskander-M desplegados en Siria tendrían una función de misil balístico de teatro de operaciones (MBTO). Dicho sea de paso, el despliegue del misil Iskander-M en Krasnodar tendría la finalidad como misil de teatro de operaciones militares de contrarrestar los sistemas de defensa antimisil que EE.UU. y la OTAN desplegarían en la región del Mar Negro, en Rumanía y Turquía y en navíos de guerra con capacidad de defensa antimisil.

De ser desplegado en la región de Krasnodar, el misil balístico Rubezh ofrecería una defensa escalonada de Siria y de los misiles balísticos Iskander-M allí desplegados, garantizando con su disuasión nuclear y paraguas nuclear la disuasión posiblemente nuclear que los misiles balísticos de corto alcance rusos Iskander-M proporcionan al país árabe, estrecho aliado de Moscú desde el siglo XX. Tanto la disuasión nuclear que pueden proporcionar los misiles Iskander-M como los misiles crucero Iskander-K (basados en el misil crucero Club 3M14 de ataque a blancos terrestres) basados en Siria, como la disuasión nuclear del misil balístico intercontinental Rubezh desplegado en el sur de Rusia y al norte de las montañas del Cáucaso, cubriendo a Siria con su paraguas nuclear, tendrían la intención de advertir con la amenaza de un contragolpe nuclear a países que entretuviesen invadir o llevar a cabo un ataque aéreo y de misiles masivo contra Siria.

Dichos países en particular son Turquía, Israel, Arabia Saudita y EE.UU., países que como he mencionado antes están entre los principales patrocinadores del terrorismo radical sunita que ha destruido internamente a buena parte de Siria, al intentar dichos países derrocar al Gobierno Sirio, destruir al Ejército Sirio, destruir al Estado Sirio y fragmentar su territorio por medio del terrorismo. Otros países que se han afanado en patrocinar al terrorismo radical sunita en Siria, en estrecha colaboración con las mencionadas potencias, son Qatar, Reino Unido, Francia, Alemania, Jordania, la Libia post-Gadafi, Emiratos Árabes Unidos y Kuwait.

El argumento detrás del despliegue ruso de los misiles Iskander-M en Siria – y potencialmente también los Iskander-K – sería para disuadir a Turquía, Israel, Arabia Saudita, EE.UU. y otros de los estados mencionados, de que no atrevan a invadir o atacar a Siria, en un desesperado intento de tumbar al Gobierno Sirio con una ofensiva militar para así lograr militarmente lo que no lograron al patrocinar al terrorismo radical sunita por ya más de cinco años desde 2011. La lógica de la disuasión nuclear sería que de atreverse los estados patrocinadores del terrorismo mencionados a invadir o atacar a Siria, Rusia respondería contra ellos con ataques de misiles balísticos de corto alcance Iskander-M – y posiblemente también de misiles crucero Iskander-K – armados potencialmente con ojivas nucleares.

No debe de olvidarse en este contexto, que Siria para Rusia es un aliado vital e importante para sus intereses en la región del Cercano Oriente, como Corea del Sur lo es para EE.UU. en el Extremo Oriente. Pero en caso de que dichos países -Turquía, Israel, Arabia Saudita, EE.UU. - atacasen primero a los misiles Iskander-M en suelo sirio para que al destruirlos no obstaculizasen sus planes de invasión o de ataque a Siria, Rusia podría lanzar un ataque punitivo de teatro de operaciones con los misiles balísticos intercontinentales RS-26 Rubezh basados en Rusia, ataque que sin duda sería nuclear. Tomando en cuenta estas consideraciones, Moscú podría desplegar en el sur de Rusia a los misiles Rubezh para respaldar con su paraguas nuclear a Siria y a las fuerzas rusas en este país, incluyendo a los misiles balísticos Iskander-M para hacer su disuasión más creíble.

Se estima que el RS-26 Rubezh es un misil balístico que fue desarrollado por la Federación Rusa para reemplazar al misil de alcance intermedio soviético SS-20 (según el sistema de identificación de la OTAN) de 5,500 km de alcance, que fue eliminado por el Tratado de Fuerzas Nucleares de Alcance Intermedio (INF) de 1987 firmado por el líder soviético Mijail Gorbachev y por el Presidente de EE.UU. Ronald Reagan. El misil Rubezh tendría un alcance de 6,000 km, pero podría alcanzar objetivos a 7,500 km de distancia si se considera que el Rubezh sería un sucesor del misil SS-20, habiéndose reportado que antes de ser el SS-20 eliminado por el Tratado INF de 1987, iba a ser sucedido por una versión más avanzada y con mayor alcance, misil que la OTAN en aquel entonces llamó SS-28 y que habría tenido un alcance de 7,500 km.

De Rusia desplegar el misil balístico móvil Rubezh en la región de Krasnodar, y de éste misil poseer un alcance máximo de 7,500 km, podría ampliamente cubrir con su alcance a toda Europa, pudiendo por ejemplo alcanzar a las Islas Azores – donde se halla la Base Aérea de Lajes usada por EE.UU. - sin problemas a unos 5,300 km de distancia. El misil Rubezh se usaría en el teatro de operaciones europeo, entre otros objetivos militares, para derrotar a la defensa antimisil de la OTAN. Aunque se sabe poco del misil Rubezh, arma secreta rusa, se ha reportado que el misil poseerá la capacidad para evadir sofisticadas defensas antimisiles, que incluye el uso de vehículos de reentrada maniobreros (MARV) que maniobrarían tanto en el espacio exterior como dentro de la atmósfera terrestre para evadir defensas antimisiles, según se deduce de los datos sobre el nuevo misil balístico intercontinental ruso RS-24 Yars en el libro IHS Jane’s Weapons: Strategic 2012-2013 por Duncan Lennox.

El misil RS-26 Rubezh es también llamado Yars-M al ser una versión más moderna del misil balístico RS-24 Yars, aunque de menor peso y dimensiones que el misil Yars de 120 toneladas de peso de lanzamiento del misil, de acuerdo al Comandante de las Fuerzas de Misiles Estratégicos de Rusia, el Coronel-General Sergei Karakayev. El misil Rubezh tendría un peso de lanzamiento menor de 80 toneladas, y sus menores dimensiones en comparación al misil Yars facilitarían su camuflaje, aumentando su supervivencia antes de ser lanzado por su vehículo transportador-erector-lanzador (TEL), añadiendo además Karakayev que el nuevo misil RS-26 podrá ser “desplegado además sobre suelos diferentes y en diferentes áreas de posicionamiento”.

El RS-26 Rubezh puede ir armado con un solo vehículo de reentrada MARV o por ojivas múltiples MARV. Según se deduce de Lennox en IHS Jane’s Weapons: Strategic 2012-2013, podría estar armado de 3 MARV – el misil SS-20 que reemplazaría también iba armados de tres ojivas nucleares - acompañados de señuelos para confundir las defensas antimisiles. Las tres ojivas nucleares MARV tendrían una potencia de 150 kilotones ó 150,000 toneladas de TNT cada una, la misma potencia de las ojivas en los vehículos de reentrada múltiple que hacen blanco de manera independiente (MIRV) del ya inexistente misil SS-20. En base a datos sobre el misil balístico intercontinental ruso RS-12M2 Topol-M según Lennox en IHS Jane’s Weapons: Strategic 2012-2013, misil en base al cual se habría desarrollado el más reciente misil RS-24 Yars, los MARV con ojivas nucleares del misil RS-26 Rubezh (Yars-M) también podrían soportar una explosión nuclear a menos de 500 metros de distancia sin ser inutilizados y podrían ser reprogramados en plena trayectoria hacia un objetivo para cambiar de blanco. Según los datos recogidos de Jane’s y de Sputnik, el misil RS-24 Yars, de mayor peso de lanzamiento y dimensiones que el Rubezh (Yars-M), podría llevar de 4 a 6 MARV con una potencia de 150 a 300 kilotones.

La precisión de los MARV con ojivas nucleares del misil Rubezh podría ser de un error circular probable (CEP) de 2 a 5 metros como la del MARV del misil Iskander-M, éste último dato según Lennox en IHS Jane’s Weapons: Strategic 2012-2013. Tal precisión le permitiría al misil Rubezh ser también un misil balístico antinavío (ASBM), precisión que podría obtenerse con un sistema de guía terminal a base de radar láser (LADAR ó LIDAR) e imagen por infrarrojo (IIR) y con un sistema de navegación que incluiría navegación inercial y por satélite.

Con un alcance de 7,500 km y operando desde la región de Krasnodar en Rusia, el misil RS-26 Rubezh cubriría todo el Cercano Oriente, pudiendo alcanzar blancos estratégicos en Turquía, Israel, Arabia Saudita e inclusive en la Isla de Diego García en el Océano Índico, isla donde hay importantes bases de EE.UU., de sus fuerzas aéreas, navales y espaciales. De tener un alto nivel de precisión, el Rubezh podría atacar barcos enemigos en el Mar Mediterráneo y el Mar Rojo, en el Golfo Pérsico y el Océano Índico, como también en el Océano Atlántico Norte, incluyendo a portaaviones de propulsión nuclear, a portaaeronaves de guerra anfibia, y a cruceros y destructores de misiles teledirigidos utilizados para el sistema de defensa antimisil europeo.

Tampoco podría Israel interceptar al misil Rubezh con su nuevo misil de defensa antimisil (ABM) Arrow 3, cuya capacidad de intercepción se limitaría a misiles balísticos enemigos con entre 1,500 y 2,500 km de alcance, de acuerdo a Lennox en IHS Jane’s Weapons: Strategic 2012-2013. Rubezh tendría un alcance de 6,000 a 7,500 km. Con el misil balístico intercontinental Rubezh, el paraguas nuclear ruso protegería a Siria, Irak e Irán, dejando a cualquier agresor expuesto a la lluvia radioactiva de su fuerza disuasoria.

Pionyang: "Si EE.UU. detiene sus maniobras con Corea del Sur, suspenderemos las pruebas nucleares"


"Si seguimos en este camino de confrontación, esto dará lugar a resultados catastróficos, no solo para los dos países, sino también para el mundo entero", sostuvo el canciller norcoreano Ri Su-yong.

Corea del Norte está dispuesta a poner fin a sus pruebas nucleares si Estados Unidos suspende sus ejercicios militares anuales con Corea del Sur, afirmó el ministro de Asuntos Exteriores de Corea del Norte a la agencia AP.

"Suspendan los ejercicios militares en la península coreana, y nosotros también suspenderemos nuestras pruebas nucleares", afirmó el canciller Ri Su-yong al hablar por primera vez con un medio de comunicación occidental. "Si seguimos en este camino de confrontación, esto dará lugar a resultados catastróficos, no solo para los dos países, sino también para el mundo entero", sostuvo.

Al mismo tiempo, Ri Su-yong hizo hincapié en que su país tiene derecho a mantener una fuerza de disuasión nuclear y no será intimidado por las sanciones internacionales. El diplomático norcoreano remarcó, asimismo, que el desarrollo armamentístico de su país es una acción en defensa propia impulsada por la actitud de Estados Unidos. Su-yong sugirió que la suspensión de los ejercicios militares con Seúl podría abrir la puerta a negociaciones y a reducir las tensiones.

Su-yong llegó a Nueva York el viernes para una ceremonia oficial de la ONU, donde más de 160 países firmaron un acuerdo sobre el cambio climático alcanzado el año pasado en una cumbre en París.

En respuesta a los comentarios, un funcionario estadounidense afirmó a AP que la participación en ejercicios militares en Corea del Sur demuestra el compromiso de Washington a la alianza con Seúl y ofrece una oportunidad para actualizar las técnicas militares existentes.

"Instamos nuevamente a Corea del Norte a abstenerse de acciones y la retórica que elevan aún más las tensiones en la región, y en lugar de esto, centrarse en tomar pasos concretos hacia el cumplimiento de sus compromisos y obligaciones internacionales", sostuvo el funcionario bajo condición de anonimato.

Corea del Norte lanza un misil balístico desde un submarino

Corea del Norte ha anunciado este domingo que ha llevado a cabo una exitosa prueba bajo el agua de un misil balístico lanzado desde un submarino estratégico. La prueba del misil tenía por objetivo "confirmar la estabilidad bajo el agua del sistema de lanzamiento balístico en la profundidad", según la agencia china Xinhua.

"Los sistemas de StratCom (Comando Estratégico de Estados Unidos) identificaron y siguieron lo que consideramos el lanzamiento de un misil desde un submarino de Corea del Norte en el mar de Japón", informaba un comunicado de las Fuerzas Armadas de Estados Unidos.

El 15 de abril Seúl informó sobre un intento fallido de Corea del Norte de lanzar un misil balístico. Supuestamente, el misil desapareció de los radares tras explotar en el aire.

Desde el comienzo del año, Pionyang ha intensificado sus actividades militares. Entre ellas, las más importantes son la cuarta prueba de un arma nuclear llevada a cabo el 6 de enero y el lanzamiento el 7 de febrero de un satélite con un cohete portador, que según Seúl, podría ser utilizado para un ataque nuclear a una distancia de 12.000 kilómetros.

El 2 de marzo el Consejo de Seguridad de la ONU aprobó por unanimidad las sanciones más duras contra Corea del Norte en 20 años, como respuesta a la prueba nuclear y el lanzamiento de un cohete con satélite.

Actualidad RT

La carta que le escribió Mempo Giardinelli a Mauricio Macri


El escritor y periodista kirchnersita publicó una serie de pedidos en el diario Página/12

El escritor y periodista kirchnerista Mempo Giardinelli difundió hoy una carta pública dedicada al nuevo presidente, Mauricio Macri, en la que le recrimina el "sainete" generado en la previa de la asunción. Además, le escribe una serie de requerimientos de cara a su futuro gobierno.

El artículo, publicado en la contratapa del diario Página/12, sostiene que el voto "de la mitad mayoritaria de los argentinos" estuvo "equivocado" y plantea pedidos vinculados a la política económica, el eventual acuerdo con los fondos buitre y la necesidad de una reforma judicial, entre otros temas.

La carta completa

Sr. Mauricio Macri: Usted será desde ahora, y por los próximos cuatro años, también mi Presidente. No me alegra, pero respeto incondicionalmente el voto de la mitad mayoritaria de los argentinos. Por eso, y más allá de pensar que fue un voto equivocado, quiero decirle con el mayor respeto, como merece su investidura, lo siguiente:

1 Ante todo, que fue lamentable el sainete que usted y los suyos montaron para asumir. Festín de los mentimedios que lo sostuvieron y que son los verdaderos triunfadores del pasado 22N, fue una innecesaria muestra de rencor y autoritarismo. Pésimo comienzo.

2 De todos modos, y de cara al futuro, deberá recordar usted que la inmensa mayoría de los argentinos queremos -los que no lo votaron y muchísimos que sí- una economía nacional sometida al poder político y al servicio de los intereses populares, y no al revés.

3 Por eso no queremos que se ceda y se pague a fondos buitre a los que usted ya mandó a buscar 48 horas antes de asumir. Y no lo queremos no sólo por razones ideológicas o técnicas, sino también porque cada vez que nos endeudan sus economistas (muchos otrora servidores de la dictadura y el menemismo), lo hacen porque reciben comisiones fenomenales de los bancos, los buitres y los organismos multinacionales.

4 Queremos una reforma judicial que termine de una vez con esa corporación o "familia" cuasi mafiosa, que es arcaica, prebendaria, partidizada y corrupta. Y queremos una Corte Suprema que deje de ser funcional a sus mandantes mediáticos y a su partido, y que retome el espíritu de la Corte de 2004.

5 Queremos que Aerolíneas Argentinas e YPF sigan en manos del Estado. Que se mantengan y actualicen las AUH y se respeten y mejoren las condiciones de millones de jubilados. Que nunca más vuelvan las AFJP como se sabe que amigos suyos están planeando. Que continúe la restauración y mejoramiento de los ferrocarriles, a cargo y en manos del Estado. Que se sostenga y fortalezca el Plan Procrear para que más familias accedan a viviendas propias y dignas. Y que el fútbol siga siendo para todos y no lo reconviertan en negocio de dirigentes y empresarios.

6 Queremos que se defiendan las Universidades Públicas, se mantenga la gratuidad y en 2018 se celebre el Centenario de la Reforma Universitaria, que ha sido y es ejemplo en el mundo. Queremos que se sigan repatriando científicos y se coloquen más satélites Arsat en el espacio; que continúen las políticas educativas y culturales inclusivas, y que el mejoramiento de la calidad educativa no sea un negocio. No queremos economistas puestos a educadores.

7 Queremos que se apoye por todos los medios a la Industria Nacional, que da trabajo y genera divisas, y no que se reabran las importaciones basura que ya nos infectaron en los 90.

8 Queremos que continúen las políticas de Derechos Humanos, y bueno sería que usted se retracte públicamente de haber dicho que son "un curro". Y que prosigan los juicios a los militares responsables de la dictadura, y se procese también a empresarios y civiles cómplices.

9 Queremos que continúen las vacunaciones gratuitas y que se mejore la salud pública en todo el país, en cantidad y en calidad. Que se siga con la fertilización asistida, el matrimonio igualitario y la ley de identidad de género, a todo lo cual usted y su partido se opusieron y votaron en contra.

10 Queremos que su gobierno persista en la recuperación de las islas Malvinas por vías pacíficas, como bien hizo el gobierno saliente.

Y queremos muchas cosas más, Sr.Presidente, y entre ellas garantizarle algo importante: que no llamaremos "yegua" a su vicepresidenta ni a la gobernadora bonaerense, así como no los amenazaremos con la horca aunque roben, ni ofenderemos a sus familiares, vivos o muertos.

Y por supuesto también queremos que cesen los beneficios judiciales que le está brindando a usted ese fiscal rápido para los mandados que lo ayudó en la causa en que está usted procesado y además recortó en 12 horas el mandato de la Presidenta, perfeccionando así una última ofensa gratuita con una medida que es, además, absolutamente contraria a la Constitución aunque la apruebe una veterana jueza siempre oportuna.

En abril de 2010 escribí en este diario una nota rechazando la Medalla del Bicentenario que otorgara su gobierno municipal a la Fundación que presido en el Chaco. Lo hice para no tener que darle mi mano, que estaba y sigue limpia, y porque yo tenía, como tengo, una muy mala opinión respecto de sus cualidades personales, de gestión y sobre todo éticas. Ahora sigo pensando que es usted una persona por lo menos insincera que obviamente no es el presidente que la mitad apenas minoritaria de los argentinos quería. Pero así es la democracia y por eso no puedo sino desearle todo lo mejor por el bien de mi país. Que no es estrictamente el suyo.

Finalmente, corresponde recordarle que somos muchos, muchísimos los argentinos que esperamos que su paso por la primera magistratura de esta república dure sólo cuatro años y no sea especialmente dañosa. Confiamos en ello porque muy estrecha fue su mayoría y porque el pueblo argentino siempre vuelve. Y nosotros volveremos, no lo dude.

Reciba mi más respetuoso saludo.

Discurso del líder de la Revolución cubana, Fidel Castro Ruz, en la clausura del 7º Congreso del Partido Comunista de Cuba


El pueblo cubano vencerá

Constituye un esfuerzo sobrehumano dirigir cualquier pueblo en tiempos de crisis. Sin ellos, los cambios serían imposibles. En una reunión como esta, en la que se congregan más de mil representantes escogidos por el propio pueblo revolucionario, que en ellos delegó su autoridad, significa para todos el honor más grande que han recibido en la vida, a este se suma el privilegio de ser revolucionario que es fruto de nuestra propia conciencia.

¿Por qué me hice socialista, más claramente, por qué me convertí en comunista? Esa palabra que expresa el concepto más distorsionado y calumniado de la historia por parte de aquellos que tuvieron el privilegio de explotar a los pobres, despojados desde que fueron privados de todos los bienes materiales que proveen el trabajo, el talento y la energía humana. Desde cuándo el hombre vive en ese dilema, a lo largo del tiempo sin límite. Sé que ustedes no necesitan esta explicación pero sí tal vez algunos oyentes.

Simplemente hablo para que se comprenda mejor que no soy ignorante, extremista, ni ciego, ni adquirí mi ideología por mi propia cuenta estudiando economía.

No tuve preceptor cuando era un estudiante de leyes y ciencias políticas, en las que aquella tiene un gran peso. Desde luego que entonces tenía alrededor de 20 años y era aficionado al deporte y a escalar montañas. Sin preceptor que me ayudara en el estudio del marxismo-leninismo; no era más que un teórico y, desde luego, tenía una confianza total en la Unión Soviética. La obra de Lenin ultrajada tras 70 años de Revolución. ¡Que lección histórica! Se puede afirmar que no deberán transcurrir otros 70 años para que ocurra otro acontecimiento como la Revolución Rusa, para que la humanidad tenga otro ejemplo de una grandiosa Revolución Social que significó un enorme paso en la lucha contra el colonialismo y su inseparable compañero, el imperialismo.

Quizás, sin embargo, el peligro mayor que hoy se cierne sobre la tierra deriva del poder destructivo del armamento moderno que podría socavar la paz del planeta y hacer imposible la vida humana sobre la superficie terrestre.

Desaparecería la especie como desaparecieron los dinosaurios, tal vez habría tiempo para nuevas formas de vida inteligente o tal vez el calor del sol crezca hasta fundir todos los planetas del sistema solar y sus satélites, como gran número de científicos reconocen. De ser ciertas las teorías de varios de ellos, las cuales los legos no ignoramos, el hombre práctico debe conocer más y adaptarse a la realidad. Si la especie sobrevive un espacio de tiempo mucho mayor las futuras generaciones conocerán mucho más que nosotros, aunque primero tendrán que resolver un gran problema. ¿Cómo alimentar los miles de millones de seres humanos cuyas realidades chocarían irremisiblemente con los límites de agua potable y recursos naturales que necesitan?

Algunos o tal vez muchos de ustedes se pregunten dónde está la política en este discurso. Créanme que me apena decirlo, pero la política está aquí en estas moderadas palabras. Ojalá muchos seres humanos nos preocupemos por estas realidades y no sigamos como en los tiempos de Adán y Eva comiendo manzanas prohibidas. ¿Quién va a alimentar a los pueblos sedientos de África sin tecnologías a su alcance, ni lluvias, ni embalses, ni más depósitos subterráneos que los cubiertos por arenas? Veremos que dicen los gobiernos que casi en su totalidad suscribieron los compromisos climáticos.

Hay que martillar constantemente sobre estos temas y no quiero extenderme más allá de lo imprescindible.

Pronto deberé cumplir 90 años, nunca se me habría ocurrido tal idea y nunca fue fruto de un esfuerzo, fue capricho del azar. Pronto seré ya como todos los demás. A todos nos llegará nuestro turno, pero quedarán las ideas de los comunistas cubanos como prueba de que en este planeta, si se trabaja con fervor y dignidad, se pueden producir los bienes materiales y culturales que los seres humanos necesitan, y debemos luchar sin tregua para obtenerlos. A nuestros hermanos de América Latina y del mundo debemos trasmitirles que el pueblo cubano vencerá.

Tal vez sea de las últimas veces que hable en esta sala. He votado por todos los candidatos sometidos a consulta por el Congreso y agradezco la invitación y el honor de escucharme. Los felicito a todos, y en primer lugar, al compañero Raúl Castro por su magnífico esfuerzo.

Emprenderemos la marcha y perfeccionaremos lo que debamos perfeccionar, con lealtad meridiana y la fuerza unida, como Martí, Maceo y Gómez, en marcha indetenible.

sexta-feira, 22 de abril de 2016

Relatório das ações terroristas dos grupos terroristas armados, perpetradas contra a população civil da Síria.


Período de 11/04/2016 a 19/04/2016.

- Em 11/04/2016, grupos terroristas armados lançaram três mísseis contra o Bairro do Aeroporto, na cidade de Deraa, atingindo nove cidadãos com ferimentos, dentre os quais duas mulheres.
- Vários mísseis foram lançados contra os bairros de Karm Elloz, Arman e Zahra, na cidade de Homs, atingindo nove pessoas, dentre as quais sete estudantes.
- O lançamento de um míssil contra o bairro de Ramussa, em Aleppo, resultou no ferimento de um cidadão sírio.
- Em 14/04/2016, grupos terroristas armados lançaram vários mísseis e botijões de gás contra os bairros residenciais de Sulaimaniyeh, Maidan e Ashrafiyeh, localizados na cidade de Aleppo, provocando ferimentos em nove cidadãos, dentre os quais mulheres e crianças.
- Uma criança foi ferida em consequência do lançamento de um míssil, por parte de grupos terroristas armados, contra o bairro de Ashrafiyeh, na cidade de Homs.
- Um cidadão foi atingido por um tiro, no bairro de Harabesh, em Deir El Zour, disparado por grupos terroristas ligados ao ISIS.
- Um grupo terrorista armado, ligado ao ISIS, lançou um tiroteio contra um grupo de jornalistas do canal “Noticiário da Síria”, enquanto o grupo fazia a cobertura das operações realizadas pelo Exército e pelas Forças Armadas contra esta organização takfirista no vilarejo de Jafra, localizada a sete quilômetros ao leste da cidade de Deir El Zour. Durante o tiroteio, o cinegrafista Ibrahim Alhamaui foi atingido.
- Em 16/04/2016, onze cidadãos sírios, dentre os quais crianças, morreram e outros vinte ficaram gravemente feridos em consequência do lançamento de botijões de gás por parte dos grupos terroristas armados, contra os bairros de Hamdaniyeh, Saladino, Khaldiyeh e Aadamiyeh, na cidade de Aleppo.
- A explosão de duas minas terrestres, em Ras El Ein e Shaddadi, na cidade de Hasaka, resultou na morte de uma criança e atingiu dois cidadãos com ferimentos.
- O lançamento de seis mísseis contra o bairro da Tahtouh, em Deir El Zour, resultou na morte de um cidadão e no ferimento de uma mulher.
- Em 19/04/2016, quatro pessoas morreram, dentre as quais três crianças, e outras nove ficaram feridas, entre elas três crianças, em decorrência do lançamento de mísseis contra as cidades de Kafraya e Fouaa, na província de Idleb.
- Mísseis lançados contra a cidade de Skelbiyeh e a cidade de Nahr El Bared, em Hama, causaram a morte de um cidadão e o ferimento de vários outros cidadãos sírios, dentre os quais mulheres e crianças.
- Dois mísseis lançados contra os bairros de Hamdaniyeh e Aziziyeh, em Aleppo, causaram a morte de seis cidadãos, dentre os quais duas crianças.
- A explosão de uma mina terrestre plantada por grupos terroristas no bairro de Matmoura, em Hasaka, causou a morte de dois cidadãos sírios.

Fonte: Embaixada da República Árabe da Síria
Tradução: Jihan Arar

Brasil: el trasfondo antidemocrático de un juicio político


Darío Salinas Figueredo

ALAI AMLATINA -La actual coyuntura política brasileña constituye escenario de aguda confrontación dentro y fuera de las instituciones legales. En su dinámica concurren abigarradamente diversas expresiones de descontento, vinculadas con la corrupción inocultable que permea importantes esferas del poder y el impacto de la crisis económica que sigue su curso. Por otro lado, la ofensiva multiforme de restauración conservadora que se extiende a lo largo de una franja de la región latinoamericana, con enormes recurso desestabilizadores articulados, en marcha desde hace un tiempo y cuyo objetivo estratégico consiste en erosionar y destituir gobiernos no alineados a la hegemonía hemisférica y retrotraer los avances democratizadores. En la perspectiva de tales propósitos, caracteriza muy bien lo que se ha dado en llamar “golpes de última generación”.

Los mecanismos que se diseñaron para llevar a cabo el “juicio político” en Paraguay, que culminó aquel fatídico 22 de junio de 2012 con la destitución del presidente Fernando Lugo, pueden considerarse un laboratorio de experimentación para golpes institucionales bajo ropaje parlamentario. Después de escuchar las inenarrables intervenciones de los diputados que votaron mayoritariamente a favor del golpe el domingo 17 de abril de 2016, queda claro que ese proceder muy poco tiene que ver con la tarea de representar a sus representados. Que la institucionalidad vigente lo permita es una cuestión muy grave que no se limita a solamente al caso brasileño. El sistemático e implacable hostigamiento del poder legislativo, aunado a algunas decisiones de los aparatos de justicia y policial a lo largo del período político más reciente, terminaron por desgastar la capacidad de maniobra legal del gobierno. Así como en aquel entonces en Asunción, aquí también no pocas son las dudas que se extienden sobre la validez y legitimidad de las bases que sustentan el juicio en proceso contra la presidenta constitucional de Brasil.

El juego de fuerzas que se ha movilizado dentro de la legalidad parlamentaria es la dinámica dentro la cual se instalado principalmente la maquinaria de los grandes intereses de la derecha política y la oligarquía para provocar la involución de la democracia. Ese núcleo de poder dispones de partidos, presencia en el corazón de la estructura gubernamental, en los espacios legislativos y en los propios circuitos aledaños a la misma presidencia. Los rostros más visibles, sin ser los únicos, se ratifican vergonzosa y definidamente en los operadores del impeachment. Allí están, nada menos y nada más, la misma cabeza de la Cámara de Diputados y el Vice-presidente.

Para nadie es un secreto que los recursos del poder político de las esferas promotoras del juicio contra la presidenta aparecen asociados a verdaderos aparatos de corrupción. Todo el mundo sabe que muchos diputados de la actual legislatura están señalados por delitos de corrupción. Los generosos recursos financieros de grandes empresas formatearon el comportamiento político de la franja legislativa golpista, incluso desde el mismo momento en que fueron candidatos al parlamento. Toda una amalgama de recursos para instrumentar indebidamente la legalidad. Allí se encuentran instalados los puentes para movilizar al gran poder mediático que construye la vida visible de la política brasileña, verdadero triturador de conciencias, capaz de diseñar exactamente al enemigo al que hay que aniquilar. La presidenta está sometida a una acusación para destituirla sin que haya un delito por comprobar. Atroz paradoja política, cuando en realidad sus acusadores se encuentran moral y políticamente en las antípodas de su conducta pública. Esta coyuntura brasileña puede ser perfectamente leída al revés. No es la acusada sino los acusadores quienes debieran ser investigados.

¿Cuál es el trasfondo de este indignante juicio político? Si el actual proceso llegara a concluir con la destitución de la presidenta, quienes promovieron este amañado juicio pasarán a la historia política de la región a engrosar la fila de los verdaderos golpistas. En tal escenario, quien ocupe la presidencia, sustituyendo a la presidenta defenestrada, será el portador de un proyecto abiertamente involutivo con relación al sentido de las políticas aplicadas durante la última década. Basta con examinar el posicionamiento políticos de los opositores al gobierno para concluir que la pretensión neoliberal se siente plenamente entronizada en las actuales circunstancias, esperando el momento para la aplicación autoritaria de políticas sociales regresivas, privatizadoras de los recursos y una conducta exterior con giros hacia la dominación de las grandes transnacionales, los bancos, las multinacionales, perfectamente coherente con los planes estratégicos y geopolíticos de la hegemonía estadunidense. Este perfil de futuro no es descabellado. Es completamente verosímil. Es el proyecto de la llamada “clase política” brasileña, cuya política de clase cuenta con aparatos partidarios, como el PMDB y los de mayor tradición en su alianza ideológica con la burguesía y, a no dudarlo, con los recursos necesarios que no serán regateados para la restauración conservadora golpista. Su proyección regional y hemisférica ensombrece los proyectos multilaterales y los esquemas de integración no subordinados. Es un golpe también a los equilibrios de la gobernabilidad regional. Sin embargo, si todo esto resulta como viene ocurriendo para infortunio de la democracia brasileña, queda claro que la deplorable destitución no será la solución para la crisis que afecta a la sociedad. Por el contrario, el potencial escenario que se puede configurar es de mayor conflictividad, de importantes y justas luchas sociales, de legítima respuesta popular al golpismo, de defensa de los derechos conquistados, tal como de hecho están apareciendo en la inmensa periferia de la legalidad, aunque tales expresiones están sistemáticamente invisibilizadas por los monopolios mediáticos.

- Darío Salinas Figueredo
Profesor-investigador emérito de la Universidad Iberoamericana. Miembro de la Red de Intelectuales y Artistas en Defensa de la Humanidad, Capítulo México.