quarta-feira, 20 de abril de 2016
EEUU y Arabia Saudí aumentan cooperaciones militares contra Irán
El secretario de Defensa estadounidense, Ashton Carter (izquierda), se reúne con el ministro de Defensa y también el príncipe heredero adjunto saudí, Mohamad Bin Salman, en Riad, capital de Arabia Saudí.
Los titulares de Defensa de EE.UU. y de Arabia Saudí, Ashton Carter y Mohamad Bin Salman, respectivamente, abordaron el martes lo que llaman las “injerencias de Irán” en la región del Oriente Medio.
Según los medios locales, en la reunión realizada en Riad (capital saudí), las partes hablaron asimismo del aumento de las cooperaciones militares y las vías para garantizar y fortalecer estas colaboraciones.
Mientras Al Saud acusa a la República Islámica de Irán de intervenir en los asuntos de los países árabes y EE.UU. mantiene tropas en la zona para “contrarrestar” a Irán, Teherán rechaza enérgicamente cualquier intervención en los asuntos de otros países.
zss/ktg/nal/HispanTv
Putin: El apoyo de Rusia a Damasco permitió evitar la desintegración de Siria
El presidente ruso Vladímir Putin ha destacado este miércoles el papel de Rusia en la resolución del conflicto sirio. "El apoyo de Rusia al Gobierno legítimo de Siria ayudó a evitar el colapso del sistema estatal, el propio Estado; ayudó a preservar las instituciones de poder y evitar más bajas masivas entre la población civil", ha sostenido durante su discurso en la ceremonia de presentación de las cartas credenciales de los embajadores extranjeros.
Con la ayuda de la Fuerza Aérea de Rusia, las tropas sirias liberaron 400 localidades, eliminaron a miles de militantes, incluidos los provenientes de Rusia, ha señalado el mandatario.
Gracias a la cooperación con Estados Unidos y otros socios Rusia logró iniciar el proceso político en Siria, ha afirmado el presidente. Según Putin, la situación en Siria reafirmó la capacidad de la comunidad internacional de lograr resultados mediante el trabajo conjunto. "Lo más importante es que la situación de Siria ha confirmado una vez más que la comunidad internacional puede lograr resultados tangibles mediante el trabajo conjunto con la confianza en la ley internacional y el papel central de Naciones Unidas", ha señalado.
Actualidad RT
A Washington esto no le gusta: El misil DF-41 que prueba China podría alcanzar EE.UU. en 30 minutos
El nuevo misil chino representa una amenaza estratégica importante para EE.UU., ya que tiene un alcance mayor que otros misiles balísticos intercontinentales, señala el portal Free Beacon.
En un contexto de crecientes tensiones con Estados Unidos sobre las islas en disputa en el mar de la China Meridional, Pekín ha probado con éxito un misil balístico intercontinental DF-41 de largo alcance capaz de transportar entre 6 y 10 ojivas nucleares a una distancia de más de 10.000 kilómetros, informa el portal Free Beacon, que cita una fuente del Pentágono.
Según señala el portal, el nuevo misil chino representa una amenaza estratégica importante para EE.UU., ya que tiene un alcance mayor que otros misiles balísticos intercontinentales. No en vano, el misil podría alcanzar cualquier punto de Estados Unidos en 30 minutos, indica el medio.
El DF-41, que podría ser desplegado en cinco años, fue registrado por los sistemas de localización por satélite de Estados Unidos. Sin embargo, la fuente no especifica dónde se produjo el lanzamiento. La prueba anterior, que tuvo lugar el 5 de diciembre de 2015, fue llevada a cabo por el Ejército chino desde un contenedor de transporte colocado en una plataforma ferroviaria.
En el marco del conflicto entre EE.UU. y China, el Pentágono acusa a China de construir en secreto bases militares en las islas en disputa, mientras que Pekín acusa a Washington de militarizar el mar mediante el despliegue de buques de guerra y el fortalecimiento de alianzas regionales.
La información sobre el desarrollo en China de nuevos misiles balísticos de tercera generación apareció por primera vez en julio de 2014, cuando Estados Unidos publicó un informe sobre tendencias en el ámbito militar y de seguridad, según el cual China mejora su nivel de armamentos e intensifica el entrenamiento militar, lo que representa una amenaza para Washington.
Actualidad RT
terça-feira, 19 de abril de 2016
'Estou tendo meus direitos torturados, mas sei que a democracia é o lado certo da história', diz Dilma
'Não vi uma discussão sobre crime de responsabilidade', diz a presidenta, sobre votação na Câmara dos Deputados
Em sua primeira declaração após a abertura do processo de impeachment, a presidente Dilma Rousseff disse, nesta segunda-feira (18), em coletiva no Palácio do Planalto, que se sente injustiçada pela decisão da Câmara dos Deputados. Dilma disse que viu todas as declarações dos deputados e que nenhum deles a acusou de crime de responsabilidade.
“Não vi uma discussão sobre o crime de responsabilidade, a única maneira de se julgar um presidente da República no Brasil. Isso porque a Constituição assim o prevê. Ela prevê que é possível [o impeachment] e está escrito, mas a Constituição estipula que é necessário a existência do crime de responsabilidade para que um presidente possa ser afastado do cargo. Isso depois de receber os votos majoritários da população. Recebi 54 milhões de votos e me sinto indignada”, afirmou.
A presidenta falou também que tem certeza de que os deputados sabem que ela não cometeu crime de responsabilidade. “Além disso não há contra mim nenhuma acusação de desvio de dinheiro público, enriquecimento ilícito, não fui acusado de ter contas no exterior.”
Dilma afirmou ainda que não vai desistir de lutar em nenhum momento e que não está em questão o seu mandato, mas sim a democracia. “Estou tendo meus direitos torturados, mas não vão matar a esperança, porque eu sei que a democracia é sempre o lado certo da história. E isso quem me ensinou foi a historia de meus País. Foram dezenas, centenas, milhares de pessoas que lutaram pela democracia.”
Sobre a continuidade do processo, a presidenta demonstrou confiança em ser absolvida no Senado e se disse preparada para o “quarto turno”, numa referência às disputas políticas que enfrenta desde sua vitória no segundo turno das eleições de 2014. Ela reclamou que o Congresso não deu trégua nos últimos 15 meses e citou, como exemplo, as chamadas pautas bombas, que aumentariam o rombo no Orçamento em R$ 140 bilhões. “Vejam vocês que, contra mim, praticaram sistematicamente a tática do quanto pior melhor. Pior pro governo, melhor para a oposição. As pautas bombas chegaram, no ano passado, a 140 bilhões.”
Em respostas a jornalistas, Dilma afirmou que a sociedade não gosta de traidores e reclamou de como a tática foi utilizada de forma explícita dentro do seu governo. “É estarrecedor que um vice-presidente, no exercício de seu mandato, conspire abertamente contra a presidenta. Em nenhuma democracia do mundo uma pessoa que fizesse isso seria respeitada, porque cada um de nós sabe a injustiça e a dor que se sente quando se vê a traição no ato”.
Questionada a respeito de uma eventual ação recorrendo ao Superior Tribunal Federal por não terem sido citadas as pedaladas pelos congressistas, a presidenta não disse que sim, nem que não.“Nós não vamos abrir mão de nenhum instrumento que temos para defender a democracia. Não se trata de judicializar o processo, mas de exercer, em todas as dimensões e consequências, o direito de defesa”.
Blog do Planalto
Brasil - Golpe: A luta só começou
A dantesca sessão que autorizou o prosseguimento do processo de impeachment da presidenta Dilma Rousseff na Câmara dos Deputados entra para os anais da História como uma farsa. Muitos parlamentares envolvidos até o pescoço em denúncias de corrupção, como o presidente Eduardo Cunha, julgaram uma mulher honesta num verdadeiro tribunal de inquisição. A hipocrisia jamais chegou tão fundo no poço.
Por Jandira Feghali
Num púlpito cenográfico e rodeado por diversos deputados de discurso desqualificado politicamente, aconteceu de tudo. O pior deles foi proferido pelo militante dos torturadores da Ditadura, o deputado Jair Bolsonaro. Meu repúdio a sua intolerância e discurso de ódio, e minha solidariedade aos familiares de inúmeros brasileiros que um dia lutaram pela liberdade desse país. É a esses que devo muito de minhas palavras naquele dia.
Apesar de vivermos um golpe em curso, hoje ele não reside mais na ponta das baionetas como em 1964. Hoje ele é formulado numa sombria e traiçoeira conspiração político-midiática. De um lado, o réu no Supremo Tribunal Federal, Cunha, e de outro, o traidor da pátria, vice-presidente Michel Temer. Abraçados a inúmeros parlamentares corruptos e que respondem por processos. Esta é a face do golpe, desnudada domingo (17) para todos os brasileiros.
Esse grupo que ataca a democracia é a mesma que planeja anistiar Eduardo Cunha do processo de cassação do mandato que já se arrasta no Parlamento. Bancadas conservadoras, pautadas por uma ideologia reacionária, deram o tom do impeachment golpista.
Segundo levantamento no Tribunal Superior Eleitoral, dos parlamentares que são réu ou já foram condenados criminalmente, ao menos 70% deles endossaram o impeachment. Dos 23 investigados da Lava-Jato, 17 quiseram afastar uma presidenta que tem vida ilibada.
Então qual o crime de Dilma?
Não há. A motivação que consta no parecer do deputado Jovair Arantes é pífia: falsas pedaladas fiscais e decretos orçamentários regulares autorizados pela lei orçamentária. Sem motivo, Dilma segue sendo julgada por parlamentares sob suspeição. Mas saibam eles que a instabilidade política só aumentou. Nas ruas, movimentos sociais, sindicais, estudantis, de mulheres e homens do campo e da cidade, militantes dos direitos humanos e civis aumentarão sua pressão pela manutenção de nosso Estado democrático de Direito. Será uma força avassaladora indo em direção àqueles que optam pelo golpe.
Isso ficará mais insustentável ainda quando mais e mais pessoas forem percebendo a caixinha de surpresas que será um eventual Governo Temer. Já exposto na imprensa, o atual vice-presidente planeja flexibilizar direitos trabalhistas, romper com orçamentos vinculados à Constituição na Saúde e Educação, além de assumir a política de privatizações. Esta é a resposta do apoio de empresários aos seus acordos.
O Senado Federal tem uma enorme responsabilidade agora, que é ter sensibilidade para impedir tamanho retrocesso e não acatar um processo sem legitimidade. Forjados na luta popular e nos sonhos, saibam que a luta só a começou para nós. Até a vitória! A democracia vencerá!
*Jandira Feghali é médica, deputada federal (PCdoB/RJ) e vice-líder do Governo
Prestando solidariedade a presidenta Dilma no Palácio, a deputada Jandira dá um abraço sincero e comovente.
Síria: Rebeldes declaram nova guerra
Vários grupos rebeldes desencadearam uma ofensiva de grande escala na região noroeste e central da Síria na segunda-feira (18), o que representa um novo golpe nas negociações de paz entre Damasco e os líderes da oposição moderada, informa a agência de notícias iraniana Fars.
Na declaração emitida na segunda-feira (18) os líderes de quase uma dúzia de grupos armados, inclusive sauditas, anunciaram a formação de um órgão conjunto para coordenar os novos ataques contra as forças do governo.
A declaração apareceu horas depois de Mohammed Alloush, o chefe negociador da oposição síria na delegação em Genebra, ter apelado a ignorar o cessar-fogo, que dura já um mês, e a continuar a luta contra as forças do governo.
O governo sírio e a oposição armada trocaram acusações de violar o acordo de trégua que entrou em vigor no dia 27 de fevereiro. O acordo exclui o Daesh e Fronte al-Nusra (proibidos na Rússia), grupos terroristas que estão operando no leste e no norte do país.
O cessar-fogo duramente conquistado começou a ser violado com os intensos confrontos perto de Aleppo, a segunda maior cidade síria, neste mês, informou Fars.
Na segunda-feira, os militantes lançaram um ataque feroz contra as forças do governo sírio na província de Latakia e Hama, entre fortes ataques aéreos do governo na província de Homs, no sul.
Uma fonte militar síria confirmou os intensos combates na área.
"Hoje eles atacaram zonas rurais no norte de Latakia, violando o acordo da cessação das hostilidades, e também no noroeste de Hama, no campo", disse a fonte militar.
Em 22 de fevereiro foi publicada uma declaração conjunta dos EUA e da Rússia sobre a Síria, referente o cessar-fogo entre as tropas do governo sírio e os grupos armados da oposição a partir de 27 de fevereiro, sem o mesmo, no entanto, ser aplicado ao Daesh, Frente al-Nusra e outras organizações que a ONU considera como terroristas.
Pouco antes de o cessar-fogo ter entrado em vigor, o Conselho de Segurança da ONU adotou a resolução 2268 sobre este acordo russo-americano.
Esta é mais uma tentativa de pôr fim à guerra civil no país, iniciada em março de 2011 e que resultou em mais de quatro de milhões de pessoas refugiadas e desalojadas, além de um número de mortos que, para organismos como a ONU, atinge 250 mil.
Sputniknews
¿Aliados distanciados?, EEUU: Al-Qaeda se fundó con dinero saudí
Presidente de EE.UU., Barack Obama (dcha.), durante una reunión con el rey saudí, Salman bin Abdulaziz.
Al-Qaeda fue fundado con el dinero de multimillonarios y altos funcionarios saudíes y algunos miembros de sus familias, afirma un alto funcionario de la Casa Blanca.
“Una gran cantidad de dinero, sobre todo de dinero inicial para el proyecto que sirvió para fundar Al-Qaeda, vino de Arabia Saudí”, reconoció el lunes el asesor de Seguridad Nacional de la Casa Blanca, Ben Rhodes.
En referencia al Gobierno saudí, Rhodes lamentó que Riad prestó atención “insuficiente” al flujo de fondos destinado a fundar y engrosar al grupo terrorista.
“Hubo una cierta falta de atención por parte del Gobierno de Riad, sobre el destino de los fondos de su aparato estatal”, subrayó, descartando que el reino árabe hubiera procurado evitar que “esto sucediera”.
Estos pronunciamientos de Rhodes tienen lugar en víspera de la visita el próximo miércoles del presidente estadounidense, Barack Obama, a Arabia Saudí, afrontando las tensiones entre los dos aliados.
Miembros del grupo terrorista Al-Qaeda.
Durante la última semana, las familias de las víctimas de los atentados del 11 de septiembre de 2001, han criticado de manera abierta a Obama debido a informaciones que apuntan que su Administración estaría tratando de evitar la revelación de un informe del Congreso que podría inculpar al Gobierno saudí.
De acuerdo al rotativo The New York Times, muchos de los familiares de las casi 3000 personas muertas el 11-S, coinciden en que Riad jugó un rol en los ataques, puesto que 15 de los 19 terroristas que secuestraron los aviones eran ciudadanos saudíes.
Varios senadores reclaman desde hace tiempo que se desclasifiquen 28 páginas del informe final del Congreso sobre los atentados, y aseguran que los documentos prueban que dos de los terroristas saudíes recibieron apoyo directo de Riad mientras estaban en Estados Unidos.
mjs/rha/mrk/HispanTv
Sanders: EEUU debe dejar de derrocar Gobiernos en América Latina
El aspirante a la nominación demócrata a la Casa Blanca, Bernie Sanders.
El precandidato a la presidencia de EE.UU., Bernie Sanders, critica a Washington por su implicación en el derrocamiento de Gobiernos latinoamericanos y pide el fin de esta política intervencionista.
“Tenemos que ser honestos. La historia de EE.UU hacia Latinoamérica ha sido la de una nación poderosa con el Ejército más fuerte del mundo diciendo: 'No nos gusta este Gobierno, vamos a derrocarlo”, afirmó el senador demócrata, recordando el “caos” y las “masacres” que siguieron a estos golpes de Estado.
Washington no puede seguir “interviniendo”, “derrocando” o “desestabilizando” a Gobiernos latinoamericanos por razones económicas, agregó Sanders, en una conversación con el vocalista del grupo puertorriqueño Calle 13, René Pérez.
En concreto, Sanders se refirió al golpe de Estado contra el Gobierno chileno de Salvador Allende en 1973, lamentando que como consecuencia del derrocamiento de ese Gobierno por la Agencia Central de Inteligencia (CIA, por sus siglas en inglés) de EE.UU., surgió una dictadura neofascista que mató a miles de personas. “Eso no es aceptable”, sostuvo.
Por último, manifestó su apoyo a que Puerto Rico, actualmente un Estado Libre Asociado con el país norteamericano, obtenga el estatus de un estado de pleno derecho de EE.UU., y la celebración de una consulta para que sus ciudadanos decidan incluso sobre la independencia de la isla.
El senador por Vermont (noreste), que lucha junto a la exsecretaria de Estado Hillary Clinton por la nominación de su partido en las presidenciales de noviembre de 2016, prosiguió que en caso de suceder a Barack Obama, abrirá un nuevo capítulo enmarcado en el “respeto mutuo” con Latinoamérica.
Durante su campaña, el senador autoproclamado “socialista”, censuró repetidamente las políticas adoptadas por Washington hacia los países latinoamericanos. En un debate con Clinton en marzo pasado, Sanders opinó que su país “hizo mal” intentando invadir Cuba y derrocar al Gobierno sandinista de Nicaragua y de Guatemala, al tiempo que pidió el levantamiento del bloqueo que pesa sobre la mayor de las Antillas.
mjs/rha/mrk/HispanTv
Lacayos: Opositores de Brasil viajaron a EEUU despues de la votación contra Rousseff
Aloisyo Nunes, uno de los opositores que viajó a EEUU
TeleSUR- Glenn Greenwald- Andrew Fishman- David Miranda
Londres, abril 19 - La Cámara Baja del Congreso de Brasil votó este domingo para destituir a la presidenta de ese país, Dilma Rousseff. Ahora el proceso está en manos del Senado.
En un acto cargado de mucho simbolismo, quizá sin intención, el diputado Bruno Araujo fue quien impulsó la destitución que superó los 342 votos, pese a que, según un documento que lo incrimina, recibió ilegalmente fondos del gigante de la construcción Odebrecht, en medio de un escándalo de corrupción de enormes proporciones.
Cabe destacar que Araujo pertenece al partido de centro derecha PSDB, cuyos candidatos han perdido cuatro elecciones seguidas frente al Partido de los Trabajadores (PT) de Dilma Rousseff, cuya última victoria fue hace 18 meses cuando 54 millones de brasileños reeligieron a Dilma.
Estas acciones de Araujo enfatizan la naturaleza surrealista y sin precedentes del procedimiento que se dio el domingo en Brasilia, la capital del quinto país más grande del mundo. Los partidos políticos que han tratado de derrotar electoralmente por dos décadas al PT, se han propuesto desconocer el voto popular del año 2014 y destituir a Dilma bajo los argumentos que, tal como señala el New York Times, son absolutamente dudosos. Incluso el diario The Economist, que aborrece al PT y sus programas contra la pobreza y que desea a Dilma fuera de la presidencia, ha dicho que “si no hay pruebas criminales, la destitución es injustificada” y “luce como un pretexto para sacar del poder a un presidente impopular”.
El procedimiento del pasado domingo, que se llevó a cabo en nombre del combate a la corrupción, fue presidido por uno de los políticos corruptos más descarados del mundo democrático, Eduardo Cunha. Recientemente se descubrió que tiene millones de dólares en cuentas secretas en Suiza que muy posiblemente sean producto de actos de corrupción.
Cunha, además, mintió bajo juramento cuando negó ante una investigación del Congreso brasileño que él tenía cuentas en bancos extranjeros. Según el Globe and Mail, de los 513 miembros del Congreso de Brasil, “318 están bajo investigación o enfrentan cargos”, su víctima, la presidenta Rousseff, en cambio, “no tiene ningún alegato de irregularidades financieras”.
Uno a uno, los diputados acusados de corrupción se dirigieron al micrófono para votar "sí" a la destitución y expresar a Cunha que estaban horrorizados por los actos de corrupción. Como preámbulo de sus votos, citaron una serie de argumentos disparatados que van desde "los fundamentos de cristiandad", no ser "tan rojos como Venezuela y Corea del Norte", la "nación evangélica" y la "paz de Jerusalén". Jonathan Watts de The Guardian retrató parte de la farsa: Sí, votó Paulo Maluf, quien se halla en la lista roja de la Interpol por conspiración. Sí, votó Nilton Capixaba, que está acusado de lavado de dinero. "¡Por amor a Dios, Sí!", expresó Silas Camara, quien está bajo investigación por falsificación de dinero y, malversación de fondos públicos.
Es muy probable que el Senado acepte los cargos, por consiguiente se suspenderá a la presidenta Dilma de su cargo y el vicepresidente proempresarial, Michel Temer, del PMBD, tomará posesión de la presidencia. El vicepresidente, según el New York Times, “está bajo investigación debido que se está supuestamente involucrado en un negocio de venta de etanol”. Recientemente, Temer reveló que uno de los candidatos a liderar su equipo económico sería Paulo Leme, jefe de Goldman Sachs en Brasil.
Si después del juicio, dos tercios del Senado vota para procesar a Dilma, la presidenta será separada de su cargo permanentemente. Se cree que el objetivo principal de este proceso contra Rousseff es proveer una especie de catarsis al público de que se está combatiendo con fuerza la corrupción, además, de que es perfecto para que Temer evite más investigaciones de las docenas de casos de verdadera corrupción entre los políticos de los principales partidos en Brasil.
Es interesante que Estados Unidos haya permanecido casi mudo en este tumulto en el segundo mayor país del hemisferio, de hecho su posición apenas se ha debatido en los grandes medios. No es difícil suponer por qué. Estados Unidos ha pasado años negando, de manera tajante, que hubiese estado involucrado en el golpe militar de 1964 que derrocó al gobierno de izquierda brasileño que había sido electo democráticamente.
Como consecuencia de ese golpe de Estado, Brasil vivió por 20 años una brutal dictadura militar de derecha auspiciada por Estados Unidos. Sin embargo, documentos y grabaciones secretas que han salido a la luz pública prueban que la nación norteamericana colaboró activamente en el golpe de Estado. Una comisión de la verdad del año 2014 documentó que Estados Unidos y Reino Unido apoyaron de manera agresiva a la dictadura e incluso “entrenaron a interrogadores brasileños en técnicas de tortura”.
Ese golpe de Estado apoyado por EE.UU. y la dictadura militar se cierne sobre la actual controversia. La presidenta Rousseff y sus defensores han explicado detalladamente que el intento de destituirla de la presidencia no es más que un golpe. Un importante diputado a favor de la destitución y que muy probablemente se lance a la presidencia, el derechista Jair Bolsonaro, ha alabado a la dictadura militar y, además, ha elogiado abiertamente al coronel Carlos Alberto Brilhante Ustra, el jefe de torturadores durante la dictadura (responsable de las torturas a Dilma). El hijo de Bolsonaro, Eduardo, también diputado, dijo que su voto por la destitución iba por los “militares del 64”: los que dieron el golpe e impusieron la dictadura militar.
La interminable invocación de Dios y la Familia por los partidarios de la destitución evocaba la consigna del golpe de 1964: “La Marcha de la Familia con Dios por la Libertad”. Tal como hizo la oligarquía mediática que apoyó el golpe de 1964 y que lo consideró necesario contra la corrupción de la izquierda, ellos también, utilizando la misma lógica, han apoyado e incitado, en conjunto, el actual movimiento de destitución en contra del PT.
La relación de Dilma y Estados Unidos ha sido tensa por años y se magnificó por sus denuncias en contra del espionaje de la NSA a industrias brasileñas, su población e incluso a la presidencia, además, de las estrechas relaciones de negocios con China. Su predecesor, Lula da Silva, apartó a muchos funcionarios estadounidenses por, entre otras cosas, unirse a Turquía para negociar un acuerdo independiente con Irán por su programa nuclear cuando Washington intentaba organizar una presión global sobre Teherán. Fuentes en Washington han dejado en claro que Brasil ya no es visto como un país seguro para sus capitales.
Sin embargo, Estados Unidos tiene una larga historia en la organización de desestabilizaciones y golpes en contra de Gobiernos latinoamericanos de izquierda democráticamente electos y que no son de su agrado. Más allá del golpe de 1964 en Brasil, Estados Unidos, apoyó la intentona contra el expresidente venezolano Hugo Chávez en 2002 y tuvo un rol clave en el derrocamiento del presidente de Haití Jean-Bertrand Aristide; mientras que la secretaria de Estado Hillary Clinton fue vital para legitimar el golpe en Honduras en 2009. Esos son solo unos cuantos ejemplos.
Muchos en la izquierda brasileña creen que Estados Unidos está detrás del proceso de desestabilización en su país con el objetivo de sacar del camino al partido de izquierda que confía en el comercio con China y en su lugar virar en torno a un gobierno pro empresarial y pro estadounidense que, de otro modo, jamás podrían ganar unas elecciones por sí solos.
Aunque no existe evidencia real que pruebe esta teoría, un viaje, de muy bajo perfil a Estados Unidos, de un líder opositor brasileño podría alimentar esas preocupaciones. Hoy, un día después de la votación para la destitución, el Senador Aloysio Nunes del PSDB estará en Washington por tres días para sostener reuniones con varios funcionarios estadounidenses, además de diferentes asesores muy cercanos a Clinton y otras figuras políticas.
El Senador Nunes se reunirá con el director y miembro del Comité Relaciones Exteriores del Senado, Bob Corker y Ben Cardin; además del subsecretario de Estado y exembajador de Estados Unidos en Brasil, Thomas Shannon. Asimismo, asistirá a un almuerzo el martes auspiciado por la Albright Stonebridge Group, una firma de cabildeo en Washington, encabezada por la exsecretaria de Estado de Bill Clinton, Madeleine Albright y el exsecretario de Comercio de Bush y CEO de la compañía Kellog, Carlos Gutiérrez.
La embajada brasileña en Washington y la oficina del senador Nunes declararon a The Intercept que no tenían información adicional sobre ese almuerzo del martes. En un correo electrónico, el Albright Stonebridge Group señaló que no habrá “medios” en el evento; es para las “políticas de Washington y la comunidad empresarial” y una lista de invitados, los temas no se harán públicos.
Nunes es una figura de oposición muy importante y, reveladora, para asistir a estos eventos de alto nivel en Estados Unidos. Él fue candidato presidencial en 2014 por el PSDB y perdió ante Dilma. Nunes es una de las figuras de oposición claves liderando la batalla para que Dilma sea destituida en el Senado.
Nunes, como presidente del Comité Relaciones Exteriores del Senado de Brasil, ha defendido repetidamente que Brasil debe aliarse, nuevamente, con Estados Unidos y Reino Unido. Sin embargo, Nunes está profundamente involucrado en casos de corrupción. En septiembre un juez ordenó una investigación criminal, luego que un informante, un ejecutivo de una compañía de construcción, declaró a los investigadores que le había dado al senador Nunes 500.000 reales para su campaña, 300.000 de manera transparente y otros 200.000 en sobornos, para obtener contratos con Petrobras. No es la primera acusación de esa índole en su contra.
El viaje de Nunes a Washington fue ordenado por Temer, que ya está ejerciendo funciones como si fuese el presidente de Brasil. Temer está furioso por lo que él percibe como un cambio radical y muy desfavorable en el discurso internacional, el cual ha mostrado que la destitución es un intento antidemocrático e ilegal de la oposición, liderada por Temer, para hacerse del poder sin haberlo ganado.
El aspirante a la presidencia Temer envió a Nunes a Washington, según el diario Folha, para lanzar “una contraofensiva en las relaciones públicas” que combata el sentimiento antidestitución en el mundo entero, el cual, según Temer ha dicho, está “desmoralizando a las instituciones brasileñas”. Asimismo, ha demostrado una creciente preocupación sobre las crecientes percepciones del intento de destitución de Dilma por parte de la oposición brasileña. Nunes dijo que en Washington “vamos a explicar que no somos una república bananera”. Un representante de Temer expresó que esta percepción “está contaminando la imagen de Brasil a nivel internacional”.
“Este es un viaje de relaciones públicas”, señaló en una entrevista con The Intercept, Mauricio Santoro, profesor de Ciencias Políticas en la universidad estatal de Rio de Janeiro. “El desafío más importante que enfrenta Aloysio no solo es el gobierno estadounidense, sino la opinión pública de ese país. Allí es donde está perdiendo la batalla la oposición”.
Sin duda, la opinión pública internacional está en contra de la destitución de Dilma por parte de los partidos de oposición. Mientras que hace un mes los medios occidentales presentaban las protestas antigobierno en las calles, ahora, de manera rutinaria solo resaltan que los argumentos legales para la destitución son turbios y que los líderes del movimiento para destituir a Dilma están más implicados en actos de corrupción que la presidenta.
En particular, se informó que Temer estaba preocupado y furioso por las denuncias sobre el proceso de destitución de la Organización de Estados Americanos (OEA). El secretario general de la organización, Luis Almagro, estaba “preocupado por el proceso contra Dilma que no ha sido acusada de nada” y “porque los que están impulsando el proceso son miembros del Congreso con acusaciones corrupción y algunos culpables de ella”, El jefe de la Unasur, Ernesto Samper, también dijo que la destitución “es una razón muy seria para preocuparse de la seguridad en Brasil y la región”.
El viaje a Washington de estos líderes opositores implicados en actos de corrupción, el día después de la votación para destituir a Dilma, al menos levanta interrogantes sobre la posición de Estados Unidos hacia la remoción de la presidenta. Y también trae interrogantes en la izquierda brasileña sobre el rol estadounidense en la desestabilización de su país. Asimismo, resalta muchas de las dinámicas que no se han debatido sobre la destitución, incluido el deseo de que Brasil se acerque más a Estados Unidos y se acomode en los intereses económicos globales y las medidas de austeridad a expensas de la agenda política que los votantes brasileños han decidido en cuatro elecciones nacionales seguidas.
Venezuela rechaza declaraciones intrusivas e intervencionistas del Secretario de Estado de EEUU
Prensa MPPRE - Ante la nueva arremetida del secretario de Estado de Estados Unidos (EE.UU.), John Kerry, contra la democracia venezolana al señalar que, en su concepto, el presidente Nicolás Maduro tiene estancado al país e "ignora" la voluntad de su pueblo el ministerio de Relaciones Exteriores emitió el siguiente Comunicado.
REPÚBLICA BOLIVARIANA DE VENEZUELA
MINISTERIO DEL PODER POPULAR PARA RELACIONES EXTERIORES
COMUNICADO
La República Bolivariana de Venezuela rechaza categóricamente las declaraciones difundidas en medio radioeléctrico por el Secretario de Estado de los Estados Unidos de Norteamérica en fecha 17 de abril del corriente, que pretenden vulnerar la estabilidad democrática en Venezuela.
El gobierno de los Estados Unidos reincide en su obsesión intrusiva e intervencionista contra Venezuela, vulnerando los principios y propósitos de la Carta de las Naciones Unidas y en franca contravención del Derecho Internacional.
Las declaraciones del Secretario Kerry evidencian la participación y responsabilidad del gobierno estadounidense en el plan intervencionista e insurreccional contra la democracia en Venezuela, y alientan a los factores violentos y extremos a acudir a vías inconstitucionales para derribar al gobierno legítimo del Presidente Nicolás Maduro.
La República Bolivariana de Venezuela responderá en todos los escenarios que promueva el gobierno estadounidense para atentar nuevamente contra la democracia en nuestro país, al tiempo que haremos valer el Estado de derecho nacional e internacional para preservar la integridad y la paz de Venezuela. Con nuestro Libertador Simón Bolívar decimos: “El amor por la Patria vencerá”.
Caracas, 18 de abril de 2016
Misiles hipersónicos de EE.UU.: ¿Una chispa que encenderá la Tercera Guerra Mundial?
Los misiles hipersónicos de EE.UU. podrían acercarlos aún más a una guerra nuclear, debido al temor de no poder defenderse de otras dos superpotencias nucleares: Rusia y China.
Según informes, EE.UU. ha desarrollado un misil hipersónico como parte del desarrollo de la tecnología hipersónica del Pentágono.
De momento el Ejército de Estados Unidos tiene previsto usar estos misiles con cargas convencionales en lugar de nucleares, en medio de una intensa carrera armamentista con China y Rusia, sostiene un artículo del portal británico Internacional Business Times.
Los nuevos misiles, sugiere la información publicada el 13 de abril, alcanzan velocidades de entre 5 y 10 Mach, lo que los hace prácticamente indetectables por los radares enemigos. Los ingenieros de varias compañías estadounidenses que desarrollan estas armas todavía están trabajando en tecnologías del control en vuelo y maniobras de evasión.
La Agencia de Proyectos de Investigación Avanzados de Defensa (DARPA, por sus siglas en inglés) ha gastado más de 34 millones en proyectos de aviones y armas hipersónicas capaces de superar la velocidad de 5 Mach y más velocidades del sonido.
Nuevos temores nucleares
En un artículo titulado 'El problema con los misiles hipersónicos del Pentágono', publicado por el portal Defense One, se estudian tres proyectos hipersónicos: el Falcon Hypersonic Technology Vehicle 2, un programa de Lockheed Martin, el Hypersonic Air-breathing Weapon Concept, de Raytheon, y el Tactical Boost Glide, que se desarrolla conjuntamente por Raytheon y Lockheed.
El portal indica que aunque el mando militar estadounidense prevé usar los misiles hipersónicos dotados con ojivas convencionales, su aparición podría desencadenar la producción y el desarrollo de nuevas armas nucleares por parte de otras dos superpotencias nucleares: Rusia y China.
Las preocupaciones rusas y chinas se centran en que los misiles hipersónicos permitirían a EE.UU. lanzar armas nucleares capaces de atacar objetivos a distancias más largas, en menos tiempo que los misiles balísticos convencionales, y que se mueven a tal velocidad que los actuales antimisiles y aviones de combate no podrían interceptarlos, indica Defense One.
Actualidad RT
El país que se ahoga en sangre mientras la comunidad internacional mira hacia otro lado
Cientos de miles de personas huyen de los sangrientos combates cotidianos de Burundi. El desastre humanitario es cada vez peor, pero la comunidad internacional parece mirar hacia otro lado.
"En Burundi, la sangre fluye en cualquier sitio", cuenta a 'The Guardian' un joven que huyó de su país a Tanzania. Como él un cuarto de millón de personas se han exiliado tratando de escapar de la violencia y la muerte.
El pequeño país de África central, considerado como una de las naciones menos desarrolladas del mundo, está viviendo un feroz enfrentamiento entre el Gobierno y la oposición. Mientras los rebeldes se entrenan en países vecinos, las autoridades tienen miedo a perder el poder y recurren al discurso de odio étnico, escribe el periódico británico. La crisis adquiere contornos preocupantes sobre el telón de fondo de la violenta historia del país.
Antigua colonia belga, Burundi, que ya vivió dos guerras civiles por motivaciones étnicas, vive instalada en una permanente crisis política, ya que la mayoría de su población parece rechazar la toma de poder del presidente Pierre Nkurunziza, que violando la Constitución se postuló en 2015 por tercera vez para un mandato presidencial. Un golpe de Estado fallido y protestas masivas dieron paso a una situación de violencia constante.
Pese a la escalada de violencia, la comunidad internacional no actúa de manera urgente para poner fin a la crisis. Al igual que las organizaciones de ayuda humanitaria no ayudan de manera adecuada a los refugiados en Tanzania, Ruanda, Uganda y la República Democrática del Congo, cuyo número asciende a unas 250.000 personas (con 100 personas llegando cada día solo a Tanzania). Burundi cuenta con 10 millones de habitantes, cuyo destino está ahora amenazado.
"No tienen intención de regresar a su país, tampoco el deseo. Se trata de una situación grave y con consecuencias a largo plazo", indica el responsable del Comité Internacional de Rescate David Miliband: "Creo que tenemos que prepararnos para el peor escenario posible, es decir, una crisis que se prolongue durante años y con un flujo constante de refugiados".
Sin la atención de la comunidad internacional Tanzania tampoco puede ofrecer condiciones especiales. El flujo constante de refugiados y la escasez financiera solo permite organizar campamentos saturados con una sola comida diaria. "Nuestro país está al borde de la guerra y tenemos un sentimiento de abandono", explica Genevieve Kanyange, un alto mando del partido en el gobierno que desertó.
Las redadas son habituales tanto en calles como en casas. "Lo cierto es que entran en tu casa porque creen que militas en otro partido político y te dicen que están buscando armas. Incluso si no encuentran lo que buscan, se llevan a la gente y no los vuelves a ver", cuenta Fabrice, de 54 años y también refugiado. Las fuerzas de seguridad usan también bayonetas para apuñalar y amputar y realizar otras torturas, revela el periódico.
En medio de esta profunda crisis puede producirse una guerra civil abierta. El discurso de odio promovido por el Gobierno puede llevar al empeoramiento de la situación. "Creemos que el gobierno está intentando propiciar un conflicto étnico", indica Richard Moncrieff, analista sobre África central del International Crisis Group. Una grave amenaza está en la posibilidad de que se produzcan enfrentamientos en el seno del ejército. Según Moncrieff, "los militares leales al gobierno y los disidentes se están matando entre ellos" y si la comunidad internacional no interviene se espera más violencia.
Actualidad RT
segunda-feira, 18 de abril de 2016
União Nacional dos Estudantes repudia votação na Câmara dos Deputados
Nota da União Nacional dos Estudantes do Brasil - UNE - sobre votação na Câmara dos Deputados
A União Nacional dos Estudantes repudia o resultado da sessão plenária da Câmara dos Deputados que, na data do dia 17 de abril, aprovou de forma viciada o pedido de impeachment da presidenta da República Dilma Rousseff. O resultado da votação dá sequência ao processo ilegítimo capitaneado pelo presidente da Câmara Eduardo Cunha de apunhalar o estado democrático de direito com a condução do impedimento presidencial sem as bases legais requeridas pela lei federal 1079/50, constituindo dessa forma um sério golpe às instituições brasileiras.
Claramente motivado por interesses escusos e réu no Supremo Tribunal Federal por exigir e receber propinas em contratos da Petrobras, Cunha também é gravemente acusado de outros crimes como corrupção, lavagem de dinheiro e por irrigar contas milionárias e ilegais na Suíça para benefício próprio. A votação do impeachment presidencial sem provas, levada a cabo por este personagem, é uma mancha dolorosa na história da Câmara dos Deputados e do Brasil, um corte profundo na jovem democracia nacional.
A União Nacional dos Estudantes e o conjunto da juventude brasileira denunciam a farsa encenada hoje nessa casa e anunciam mobilização total para impedir a ruptura da ordem democrática, agora sob a guarda do Senado Federal. A UNE, que em quase oitenta anos de história já enfrentou alguns dos piores momentos da história da República, alerta o conjunto da sociedade para o risco da continuidade desse processo. Os estudantes não sairão das ruas e defenderão o seu país sob quaisquer circunstâncias.
União Nacional dos Estudantes
17 de abril de 2016
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