segunda-feira, 18 de abril de 2016

Impeachment de Dilma ainda precisa passar pelo Senado; saiba como vai funcionar


Escrito por Karine Melo, na Agência Brasil

Com o sinal verde dado neste domingo pela Câmara dos Deputados para abertura do processo de impeachment da presidenta Dilma Rousseff, o futuro do mandato presidencial está agora nas mãos dos 81 senadores. Para senador Paulo Paim (PT-RS), nesta Casa impeachment não passa

Com o sinal verde dado neste domingo (17) pela Câmara dos Deputados para abertura do processo de impeachment da presidenta Dilma Rousseff, o futuro do mandato presidencial está agora nas mãos dos 81 senadores.

Nesta segunda-feira (18), o processo será enviado ao Senado e no dia seguinte (19) lido no plenário da Casa. Ainda na terça-feira, os líderes partidários deverão indicar os 42 parlamentares que vão compor a comissão que analisará o assunto no Senado, com 21 titulares e 21 suplentes. A comissão tem prazo de 48 horas para eleger o presidente e o relator. Por causa do feriado de 21 de abril, nesta quinta-feira, isso deverá ocorrer somente na segunda-feira (25).

Os integrantes da comissão especial serão definidos conforme a proporcionalidade dos partidos ou dos blocos partidários. A partir daí, o colegiado terá dez dias para apresentar um relatório pela admissibilidade ou não do processo de impeachment. O que ainda não está claro é se são dias corridos ou dias úteis. O parecer será votado na comissão e independentemente do resultado também será apreciado pelo plenário do Senado. Em ambos os casos, a votação será por maioria simples.

Afastamento

Caso aprovada a admissibilidade do processo pelo Senado, o que deve ser decidido entre os dias 10 e 11 de maio, a presidenta Dilma Rousseff será notificada e afastada do cargo por um prazo máximo de 180 dias, para que os senadores concluam o processo. O vice-presidente da República, Michel Temer, assume o posto. Mesmo se for afastada, Dilma manterá direitos como salário, residência no Palácio da Alvorada e segurança. Nesse período, ela fica impedida apenas de exercer suas funções de chefe de Estado.

Instrução processual

Nesta etapa, o processo voltará à comissão especial para a fase de instrução. É aí que a presidenta terá até 20 dias para apresentar sua defesa. A comissão analisará todos os elementos para o impedimento e a defesa de Dilma Rousseff. Também serão juntados documentos, provas, mas, para isso, não há prazo definido em lei.

Um novo parecer com as conclusões, com base no que for reunido, será votado na comissão especial e no plenário da Casa, também por maioria simples. Se aprovado mais esse parecer a favor do impeachment, o julgamento final do processo será marcado. A sessão, no Senado, será presidida pelo presidente do Supremo Tribunal Federal (STF). Nessa última votação, feita apenas no plenário do Senado, é preciso dois terços dos votos para que o impedimento seja aprovado. Ou seja, 54 dos 81 senadores.

Dúvidas

O processo de impeachment de Dilma Rousseff chega ao Senado em meio a uma série de dúvidas sobre o que determina a legislação e o regimento interno a respeito de prazos processuais.

Até terça-feira (19), o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), deverá reunir os líderes dos partidos e consultar o presidente do STF, Ricardo Lewandowski, sobre o rito do processo na Casa. A opinião de Lewandowski é considerada fundamental para que o rito não seja questionado judicialmente por partidos. A expectativa é que a partir daí o calendário de tramitação no Senado sofra alterações.

O próprio início da participação do presidente do STF no julgamento é motivo de dúvidas. Em 1992, o ministro Sydney Sanches, que presidiu a condução do processo de impeachment do ex-presidente Fernando Collor, assumiu o comando do processo no Senado a partir de sua admissibilidade. Agora, a avaliação é que o presidente do Supremo lidere o processo apenas no dia do julgamento.

Outra dúvida diz respeito a composição da comissão que avaliará previamente a admissibilidade do processo. Ainda não está definido se o presidente e o relator da comissão serão designados, como tradicionalmente, respeitando a maior bancada, ou se haverá eleição.

O prazo que a comissão teria para apresentar um relatório e votá-lo também é motivo de questionamentos. Diferentemente da Câmara, que considerou 10 sessões plenárias, a previsão em lei é de dez dias no Senado. Não está claro, entretanto, se serão contados dias corridos ou úteis.

Forças turcas matam civis curdos na Síria


A guerra do governo turco contra os militantes do PKK (Partido dos Trabalhadores do Curdistão, na sigla inglesa) no sudoeste do país se transformou em repressão contra os civis curdos não só na Turquia, mas também fora das fronteiras, na Síria, informa o canal televisivo RT.

Os civis curdos que vivem no norte da Síria são regularmente atacados pelas forças turcas que lutam contra o PKK. As pessoas estão sofrendo diariamente bombardeiros na fronteira.

“Pelo menos duas pessoas, incluindo uma criança, foram mortas na cidade de Qamishli em resultado do bombardeio que continua desde março… Em média mais de 10 projéteis de artilharia atingem Qamishli todos os dias”, informou o RT citando um jornalista que está no local, Akram Barkat.

O jornalista conseguiu obter a informação da cidade de Qamishli, que se situa a cerca de 200 metros da posição das forças turcas.
“Eu fui à parada e depois ouvi uma explosão. Parei e percebi que havia sido atingida. Depois acordei no hospital”, disse Fatima Fattouche, residente em Qamishli, ao RT.
As tensões entre Ancara e os curdos escalaram em julho de 2015, com o reinício da luta entre o PKK, considerado terrorista por Ancara, e as forças turcas. Ancara introduziu a hora do recolher obrigatório em algumas cidades com a população curda, para evitar a fuga das regiões sob a operação militar.

No mês passado, outro jornalista do RT, William Whiteman, conseguiu se infiltrar e obter um vídeo exclusivo da cidade de Cizre, ocupada pelas forças turcas, revelando as inúmeras atrocidades da operação militar de Ancara no Curdistão turco.
“Todos os edifícios tinham buracos de balas. Quando viramos a esquina, eu vi ruínas em toda a rua onde as crianças estavam jogando…Entrei no primeiro edifício. Havia uma sala toda cheia de balas com sangue no soalho. Os habitantes locais me disseram que isto era o lugar onde as tropas da milícia curda tinham sido executadas”, disse Whiteman.
Depois, o jornalista disse que ele tinha visitado um porão onde 50 pessoas vivas tinham sido queimadas. Entretanto, as forças turcas removeram todos os corpos para esconder o fato.

De acordo com Ancara, durante a operação foram liquidados mais de 1.000 terroristas. Ao mesmo tempo, os habitantes locais dizem que 500-600 civis foram matados em Cizre.
“Penso que as mil pessoas foram mortas no sudeste da Turquia durante a operação. Às vezes as forças turcas são muito brutais. Eles introduzem o recolher obrigatório e depois bombardeiam com artilharia pesada. No porão de um edifício foram queimadas 150 pessoas”, disse o jornalista.
A Síria não é o único país cujos residentes têm sido bombardeados pelas forças da Turquia. Em março, a Forças Aérea turca enviou seis caças para bombardear as aldeias do norte do Iraque, por suspeitar que os membros do PKK estivessem escondidos nesta zona.

Sputniknews

Gravações contrariam representação midiática de Bin Laden, diz pesquisador


DIOGO BERCITO - MADRI - Carcará

O professor americano Flagg Miller passou os últimos 13 anos na companhia do terrorista saudita Osama bin Laden e de outros militantes.

Não fisicamente, mas em seu fone de ouvido. Único pesquisador com acesso à biblioteca de fitinhas cassete da organização radical Al Qaeda, Miller ouviu uma coleção de mais de 1.500 gravações, totalizando ao redor de 3.000 horas de áudio.

O Bin Laden que ele encontrou nas fitas é diferente daquele representado pelos discursos políticos ou pela imprensa — menos preocupado em atacar os EUA, e mais incomodado com a corrupção dos próprios regimes muçulmanos em sua região.

Além disso, os militantes da rede terrorista Al Qaeda parecem ser, nas gravações, menos radicais de como são retratados. É uma imagem menos espetacularizada, diz.

Essa coleção de cassetes foi encontrada durante a invasão americana de 2001, em Kandahar, no Afeganistão. Aquela tinha sido a base de Bin Laden desde 1997. Um dos edifícios utilizados pela Al Qaeda abrigava as 1.500 fitinhas, que foram saqueadas por uma família afegã.

As gravações foram levadas a um mercado local, para serem apagadas e reutilizadas. Um cinegrafista da rede americana CNN convenceu o vendedor a devolver o material. Dali, a biblioteca da Al Qaeda passou pelas mãos de universidades nos EUA.

Miller foi o único pesquisador que se interessou pelas fitinhas. Ele publicou, como resultado de seu estudo, o livro "The Audacious Ascetic" (O asceta audacioso, sem tradução para o português).


CORRUPÇÃO

Bin Laden costuma ser descrito como um terrorista preocupado principalmente com seu arqui-inimigo, os EUA. Mas, nas fitinhas que Miller estudou, essa discussão está quase ausente.

Os diálogos registrados entre militantes da Al Qaeda e, em alguns casos, os discursos de Bin Laden se ocupam de outro assunto: a corrupção entre muçulmanos. "Seu inimigo eram os próprios líderes muçulmanos."

A diferença, para Miller, está em como a história foi contada. "A 'narrativa Bin Laden' apareceu nos EUA durante os esforços em identificar um inimigo claro, depois do fim da Guerra Fria."

Naqueles anos, cortes americanas investigavam o atentado de 1993 ao World Trade Center. "O nome de Bin Laden começou a aparecer, apesar de não haver evidência o suficiente para um julgamento", afirma Miller.

Atento à narrativa que era construída ao seu redor, o líder terrorista aproveitou o ensejo para construir sua própria imagem de acordo.

"Nessa época, Bin Laden vivia o momento mais baixo de sua carreira. Todos estavam tentando matá-lo. Ele perdeu a cidadania saudita e sua riqueza. Precisava de uma história grande", diz.

Uma das gravações estudada por Miller registra, por exemplo, uma conversa entre o motorista de Bin Laden e uma equipe de jornalistas.

"O motorista pergunta a eles sobre o que estão trabalhando, se acham que Bin Laden é culpado, e de quê", diz. "Bin Laden e seus companheiros próximos estavam tentando entender que históra o Ocidente queria ouvir, para poder entregá-la."


POESIA

Outro exemplo de como a imagem de Bin Laden foi construída é seu célebre discurso em Tora Bora, conhecido como sua declaração de guerra aos Estados Unidos.

Bin Laden de fato cita os EUA. Mas Miller argumenta que a citação é feita para criticar a corrupção dos líderes muçulmanos, vistos por ele como os principais culpados.

Segundo o professor, a maior parte das traduções desta "declaração de guerra" ignora um quarto do discurso: 15 poemas. O trecho pareceu pouco importante nas transcrições oficiais. Mas, para Miller, é sua parte mais forte.

"São poemas emotivos que fazem referência à história árabe, dizendo que os líderes muçulmanos venderam seu próprio povo. Bin Laden diz que os jihadistas, ao longo da história, tomaram a questão nas suas próprias mãos."

Miller caminha por seu próprio campo, quando estuda esse poema. Ele é especializado em linguística antropológica, e um de seus principais estudos, publicado em outro livro, trata da poesia em fitas cassete no Iêmen. Essas gravações eram àquela época, em toda a região, um poderoso instrumentos entre os militantes.

"A mídia, controlada pelo Estado, não deixava que as pessoas dissessem algumas coisas. Eles copiavam e circulavam fitas. Há conteúdos bem revolucionários em cassete. A arte da oratória tem, nas fitinhas, um poder imenso, e elas ainda são usadas em locais como o Iêmen."

A trajetória de Miller e seu conhecimento extensivo da língua árabe fizeram ele uma das únicas pessoas com ferramentas o suficiente para lidar com a biblioteca de fitas cassete da Al Qaeda. Até agora ninguém mais procurou o arquivo para estudá-lo.

"Os funcionários da Inteligência não têm o treinamento para isso, ou não estavam interessados. São gravações de conversas ordinárias, de poesia, coisas que tinham fugido ao radar deles", afirma.

Alternativa para Alemania lanza una ofensiva contra el Islam


Frauke Petry, líder del partido populista de derecha islamófoba Alternativa para Alemania.

El partido de derecha populista Alternativa para Alemania (AfD) se decanta decididamente por la islamofobia, tras sus polémicas campañas contra la acogida de solicitantes de asilo que huyen de la guerra y el terrorismo.

“El Islam en sí es una ideología política incompatible con la Constitución” germana, afirma la eurodiputada por la AfD, Beatrix von Storch, en una entrevista publicada ayer domingo por el diario Frankfurter Allgemeine Zeitung.

Apoyándose en la crisis de refugiados de Europa y en el creciente descontento con la política de asilo de la canciller alemana, Angela Merkel —en virtud de la cual han entrado en Alemania más de un millón de solicitantes de asilo—, AfD irrumpió con las elecciones de marzo, con porcentajes de dos dígitos, en los parlamentos regionales de Baden-Wurtemberg (15,1 %), Renania-Palatinado (12,6 %) y Sajonia-Anhalt (24,3 %).

El nuevo énfasis del partido en la islamofobia llega al extremo de defender la prohibición de“los alminares, los almuédanos y el velo integral”, dice Von Storch.

El partido de Merkel, la Unión Demócrata Cristiana (CDU, en alemán), también defiende la prohibición del Hiyab en sus modalidades más rigurosas, pero afirmar que el Islam podría ser incompatible con la Ley Fundamental alemana es, además, de una novedad, mera demagogia xenófoba.

“El Islam no es una religión como el cristianismo católico o protestante, sino que va más o menos siempre asociado intelectualmente a la toma del Estado”, asegura el dirigente de AfD en Brandeburgo (noreste), Alexander Gauland. “Por eso es un peligro la islamización de Alemania”, advierte.


Niñas musulmanas agitan banderas alemanas.


El vicecanciller alemán, Sigmar Gabriel —socialdemócrata— ha reaccionado a las declaraciones de los derechistas declarando que le recuerdan los términos utilizados por el régimen nacionalsocialista de Adolf Hitler (1933-1945).

En febrero, la principal líder de AfD, Frauke Petry, suscitó un vivo rechazo al señalar que, según la legislación alemana, la policía de fronteras alemana debería disparar con armas de fuego contra quienes tratasen de entrar en el país de manera ilegal.

“La fuerza armada es un último recurso, pero la policía debe impedir que los refugiados entren al territorio alemán”, dijo Petry al diario regional Mannheimer Morgen.

El jefe de gabinete de la Cancillería alemana, Peter Altmeier, tachó la idea de “inhumana y absurda” y aseguró: “Con esa sugerencia, AfD ha revelado sus verdaderas intenciones”.

La subida de AfD, alimentada por la angustia ante la afluencia masiva de solicitantes de asilo, coincide con la aparición de tendencias similares entre otros partidos antinmigración, como el Frente Nacional de Marine Le Pen en Francia.

Europa se enfrenta a lo que se ha calificado como su peor crisis de refugiados desde la Segunda Guerra Mundial, ya que multitudes de solicitantes de asilo procedentes de regiones asoladas por los conflictos de África y el suroeste de Asia tratan de acceder al continente.

La crisis, sumada a una serie de atentados terroristas y muestras de barbarie de la banda takfirí EIIL (Daesh, en árabe), ha provocado un aumento progresivo de la islamofobia y la xenofobia en el Occidente.

mla/nii/HispanTv

¡Nuevo trabajo!: EEUU usó en Irak niños soldados de Sierra Leona


EEUU‬ contrató a una empresa militar privada ‪británica‬ que empleaba a niños soldados de Sierra Leona para mantener la seguridad de sus bases en ‪‎Irak‬, revela una nueva investigación.

Según el documental danés titulado Børnesoldatens Nye Job (Nuevo Trabajo de Niños Soldados) que se emitirá este lunes, la firma británica Aegis Defence Services reclutó a un contingente de 2500 soldados sierraleoneses para participar en operaciones en Irak, entre ellos, niños soldados, que recibían un suelo de 16 dólares al día.

James Ellery, director de Aegis Defence Service entre 2005 y 2015, explica que los contratistas tenían la "obligación" de reclutar en países como Sierra Leona, "donde hay alto desempleo y una fuerza de trabajo decente", con el objetivo de bajar los costos de la presencia militar de Estados Unidos en el territorio iraquí.

"Cuando la guerra se lleva al exterior, las compañías tratan de contratar a los mercenarios más baratos de todo el mundo. Creo que es importante concienciar al Occidente de las consecuencias de la privatización de la guerra", afirmó el director del documental, Mads Ellesøe, citado por el diario británico The Guardian.


Aegis Defence Service se había hecho con una serie de contratos valorados en cientos de millones de dólares para proporcionar mercenarios a fin de proteger las bases militares estadounidenses en Irak desde 2004.

Aegis fue fundada por Tim Spicer en 2002. Su anterior empresa Sandline se hizo famosa por su implicación en el caso del envío de toneladas de armas a Sierra Leona en 1998 para apoyar a las fuerzas leales al Gobierno del país africano.

Se estima que unos 10 000 niños soldados participaron en el conflicto militar en Sierra Leona (1991-2002).

rba/nii/HispanTv

Después de hoy Brasil será otro: Movimiento Sin Tierra


La Jornada

Después de este domingo Brasil será otro país, sostiene Joao Pedro Stédile, coordinador del Movimiento de los Trabajadores Rurales sin Tierra, que ayer movilizó a miles de militantes en una decena de estados contra el golpe institucional que se votará hoy en una sesión extraordinaria de diputados. Este sábado, miles de partidarios de la presidenta Dilma Rousseff realizaron un mitin en Brasilia, en el cual Luiz Inacio Lula da Silva calificó el juicio político de intento para hacer retroceder los logros en favor de los pobres, por lo que llamó a defender la democracia. En la imagen, el ex presidente con Stédile.

Después del domingo Brasil será otro país, pero hasta entonces no se sabe cuál, sostiene João Pedro Stédile, coordinador del Movimiento de los Trabajadores Rurales Sin Tierra, que ayer congregó a miles de simpatizantes de una decena de estados contra el golpe institucional que será votado hoy en una sesión extraordinaria de diputados.

Economista con posgrado en la Universidad Autónoma de México, Stédile es miembro de Vía Campesina, que reúne a organizaciones de decenas de países. Si se repele la escalada destituyente, la semana próxima comenzará a formarse el “gobierno Lula III”, prevé.

–¿Por qué Lula III?

–El gobierno de Rousseff, tal como lo conocemos actualmente, es decir, de 2014 y 2015, acabó como consecuencia del desgaste sufrido después de soportar la hostilidad del Congreso durante todo ese tiempo. El gobierno que puede surgir después del domingo será uno que tendrá a Lula como coordinador. Uno surgido de una nueva alianza con la sociedad. Por eso en el movimiento popular lo llamamos gobierno Lula III. Si se frena el golpe habrá un gabinete con una nueva política económica para remontar la crisis como forma de evitar males mayores a las clases trabajadoras. Por eso es muy importante la movilización de este domingo. Es parte de una disputa mayor, más prolongada por la hegemonía. Estamos disputando un campeonato. Tendremos luchas por largo tiempo, probablemente hasta 2018 o hasta después de las elecciones de ese año. Ahora vamos a perder algunos partidos, otros los vamos a ganar. Ya tuvimos otras crisis históricas en las décadas de 1930, 1960 y 1980, y en esos momentos históricos demoramos 10 años, hasta encontrar una salida.

–¿Si vence el impeachment y asume el vicepresidente Temer?

–Un gobierno de Michel Temer y su partido, el Partido Movimiento Democrático Brasileño, representa el proyecto de las élites. Lo que está en juego es el regreso al neoliberalismo. Ellos necesitan voltear a Rousseff para esa restauración neoliberal. Es ese el elemento central de este momento de la lucha de clases que se intensificó. La votación del impeachment es fundamental, porque explicita los intereses de las clases dominantes y su decisión de descargar en las clases trabajadoras los perjuicios de la crisis económica mundial. Este domingo se juega un partido decisivo, como si fuera la final de la copa del mundo.

–¿Cómo definiría a Temer?

–Es nuestro Mauricio Macri. Temer es un lumpen burgués, tan vanidoso que quiere ser presidente antes de que termine su vida útil como político, que está acabándose. Pero más que hablar de su figura, digamos que políticamente representa a las parcelas de la burguesía subordinadas a los intereses de Estados Unidos, los bancos y las corporaciones multinacionales que buscan recomponer sus tasas de ganancias a expensas de atacar los derechos y las conquistas de los trabajadores. Un gobierno de Temer sería insostenible. Se desatará el caos en el país, porque los trabajadores van a reaccionar. Por eso creo que Temer no será una solución a la crisis económica y política que estamos viviendo.

–Un personaje central del bloque opositor es el jefe de diputados, Eduardo Cunha, correligionario de Temer, figura ascendente a pesar de su prontuario penal y arquitecto delimpeachment. ¿Quién es Cunha?

–Es otro lumpen burgués, como Temer. Cunha es alguien que vive regiamente de recursos públicos. Es reo en el Supremo Tribunal Federal y espero que esa instancia tenga el coraje de acelerar el proceso en su contra para pague rigurosamente por haber violado la ley. ¿Por qué tiene tanto poder en el Congreso? Su fuerza se debe a que él montó hace muchos años un esquema de corrupción a través de acuerdos con empresas que financiaron sus campañas electorales. Cunha es el que articula ese aparato donde hay muchos diputados, y éstos son los que le dan poder.

–Las clases medias levantan como principal bandera la lucha contra la corrupción e idolatran al juez del Petrolao Sergio Moro. ¿Ese es el problema principal de Brasil?

–El país vive una grave crisis económica, política, social y ambiental, y en ese contexto la corrupción es parte del modus operandi histórico de una burguesía que siempre se apropia de los recursos públicos en provecho de sus empresas o personal. La causa judicial por el Petrolao, dirigida por Moro, no sirve para nada. Atacar a operadores de la cadena de corrupción no resuelve el problema. Lo que necesitamos es una reforma política surgida de una asamblea constituyente, pero para eso se necesita mucha presión popular de las calles. Es un proceso que puede demorar bastante tiempo, quizá años. El problema de Brasil es que todavía somos una de las sociedades más desiguales e injustas del mundo.

Gobierno alineado a EU

–Barack Obama eludió respaldar a Rousseff, en lo que algunos interpretaron como forma disimulada de apoyo a Temer. ¿Qué opina de esa lectura?

–Un gobierno de Temer sería totalmente alineado a los intereses estadunidenses. Como ya dije Temer sería nuestro Macri, pero sin haber sido electo. Centrándonos en Estados Unidos, creo que lo más grave es que están aplicando una política para que sus empresas dominen nuestra economía. El modus operandi consiste en aliarse con parlamentarios brasileños para lograr esa dominación. Esto pasó con la petrolera Chevron, que a través del senador José Serra, del Partido de la Socialdemocracia Brasileña, impulsa la modificación de la ley para avanzar hacia la privatización de los recursos en aguas ultraprofundas. Junto con estas maniobras privatizadoras hay otras articulaciones ideológicas amplias que relacionan el proyecto histórico de la burguesía, los intereses de Estados Unidos y los medios de comunicación defensores de las privatizaciones que son el partido ideológico del capital.

–¿Puede comentar esta crisis desde sus implicaciones internacionales?

–En años recientes se diseñaron tres grandes proyectos en América Latina. El neoliberal, el neodesarrollismo, que fue un intento de conciliación de clases entre una parte de la burguesía que dependía del mercado interno y los trabajadores, pero este modelo se agotó porque el capitalismo periférico entró en crisis y tornó inviable esa conciliación. Y luego tuvimos el proyecto capitaneado por el presidente Hugo Chávez, que proponía un modelo antineoliberal y antimperialista, pero ese modelo también entró en crisis.

Por tanto, ahora tenemos tres modelos en crisis y frente a esto lo importante es concientizar a las clases populares. Se deben rearticular y producir un gigantesco movimiento de masas para formular nuevas alternativas.

Brasil: Oposición logra los 342 votos necesarios "el primer paso" rumbo a un juicio contra Dilma Rousseff


Votación agitada, incluso con cusparadas

Una larga jornada de votación de seis horas se desarrolló este domingo, ya para esta noche, la suerte de la actual mandataria Dilma Rousseff parecía cantada, la “maquinaria opositora” estaba afinada y engrasada para lograr sus 342 votos necesarios y así conducir a la primera mujer presidenta del Brasil, camino al inicio de un “juicio político”. Rousseff obtuvo un respaldo de 171 votos negativos que según los analistas locales hubieran frenado el "golpe blando" en marcha.

En un ambiente de extrema agitación, con diputados que gritaban "No al golpe" o "Impeachment ya" se inició una larga jornada de plenaria que decidiría el futuro de la presidenta brasileña

Qué viene ahora?

En este largo proceso de unos seis meses o un poco mas. Una vez aprobado este primer paso contra la presidenta Dilma Rousseff, el trámite pasará a la Cámara del Senado, la cámara acusadora deberá crear una -comisión especial- que tendrá 10 días como plazo para emitir un dictamen acerca de la recomendación de la Cámara de Diputados.

El Senado deberá llevar el caso a votación, y aprobar por mayoría simple, al menos 41 votos sobre 81 legisladores. Si en esa votación -para la cual no hay plazo establecido- la cámara alta ratificara el juicio político, Rousseff deberá dejar el cargo por un término máximo de 180 días, durante los cuales sería juzgada.

Durante este proceso judicial, el Poder Ejecutivo quedaría a cargo del vicepresidente Michel Temer.

Medios internacionales entre tanto reportan un gran desconcierto popular entre los seguidores de la presidenta Dilma Rousseff quienes se encuentran en las áreas adyacentes al Congreso de la República Federativa de Brasil.

Aporrea

¿Devastadores terremotos en Japón y Ecuador significan un repunte de la actividad sísmica global?



De acuerdo con el estudio geológico, que vigila los terremotos en todo el mundo, últimamente el promedio de sismos por año es sorprendente constante.

El terremoto de magnitud 7,8 que sacudió Ecuador este 16 de abril ha dejado más de 272 muertos y muchas pérdidas materiales. Un día antes, fuertes temblores en Japón (el mayor de ellos de 7,3 de magnitud) se llevaron la vida de más de 41 personas. ¿Podrían estar vinculados los dos desastres naturales entre sí? De acuerdo con los científicos, es poco probable, publica el diario estadounidense 'The New York Times'.

Los dos sismos se produjeron a alrededor de 14.000 kilómetros de distancia. Eso es demasiado lejos para que haya alguna conexión entre ambos, afirman científicos. Habitualmente, grandes terremotos llevan a más temblores, pero solo en la misma región: las réplicas. A veces, un temblor grande puede estar vinculado a un seísmo más pequeño que ocurrió antes: un sismo premonitor.

¿Aumento de la actividad sísmica global?

Los científicos tranquilizan respecto a que dos terremotos de magnitud superior a 7,0 ocurridos el mismo día no significan el aumento de la actividad sísmica global. De acuerdo con el estudio geológico, que vigila los terremotos de todo el mundo, últimamente el promedio de sismos por año es sorprendente constante. Según los cálculos de los terremotos de magnitud entre 7,0 y 7,9, el promedio es más de uno por mes, y por casualidad, a veces dos terremotos ocurren el mismo día. Además, accidentalmente, el mundo puede vivir más de un mes sin fuertes sismos, como ocurrió entre el 27 de julio y el 16 de septiembre del año pasado.

A pesar de la similar magnitud de ambos temblores, el de Ecuador habría sido seis veces más fuerte que el del país asiático. Así lo afirma David Rothery, profesor de Geociencias de la universidad inglesa The Open University, según lo recoge la agencia Associated Press.

Actualidad RT

domingo, 17 de abril de 2016

Brasil: Traidores colocam o gigante de joelhos


O processo de impeachment contra a presidente Dilma Rousseff do Brasil é ilegal, equivale a nada menos que uma tentativa de golpe de Estado através de mecanismos endemicamente corruptos e, em alguns casos criminais; a elite política, dominada por Washington, está irritada com as quatro presidências consecutivas do Partido dos Trabalhadores.

Em que país o presidente, democraticamente eleito, pode ser cassado dois anos depois de ter ganho através de uma eleição livre e justa? O Brasil. Depois de décadas de terrorismo sociais praticado pelos partidos políticos de direita, alimentados por um bando corrupto de criminosos, estupradores, assassinos e fraudadores que, em alguns casos, ocuparam os altos escalões das instituições políticas brasileiras, surgiu no Palácio do Planalto, no início deste milênio, uma luz brilhante, o Partido dos Trabalhadores, que anunciava o despertar de um gigante adormecido: o Brasil.


Aquele país que era motivo de chacota por parte da comunidade internacional, tornou-se, com Lula e hoje com Dilma, importante e respeitado ator no cenário mundial, com influência internacional, fazendo com que sua voz seja ouvida com reverência, respeito e diligência já que o Brasil estendeu os músculos dentro de casa e levou milhões de pessoas da pobreza e à classe média, lançou programas sociais e educacionais em uma escala nunca antes vista e, no exterior, atingiu os mercados que tinham ocupado, anteriormente, apenas lugares nos mapas. Lula, Dilma e o Partido dos Trabalhadores deram ao Brasil uma posição bem acima de apenas um destino tropical que oferece futebol, Carnaval e cachaça.

Hoje, e graças a Lula e Dilma, o Brasil é respeitado do Japão à Jamaica, da Cidade do Cabo, na ponta mais meridional da África até a Casablanca; na América do Norte, Central e do Sul, dos Andes ao Alasca e do outro lado do oceano: na Oceania, na Ásia e no Oriente Médio.

Não é assim, ao que parece, entre um instável grupo de dessituados, ingratos, superficiais e agitadores de rua facilmente manipuláveis às ruas que, se perguntados, não têm a menor noção do que estão reivindicando nem por quê, instigados por um bando de traidores ambiciosos e criminosos que afirmam Dilma é culpada de manipular estatísticas com o intuito de apresentar uma segunda candidatura mais interessante à Presidência dois anos atrás, ao contornar a lei fiscal. O advogado-geral, no entanto, afirma que não há nenhuma denúncia contra a presidente, que a acusação é falha desde o início e que todo o processo cheira a um golpe de Estado.

Investigar aqueles que votam pelo impeachment

Não tem ninguém no Congresso brasileiro que tenha ouvido esta expressão: "Quem estiver sem pecado entre vós, que ele seja o primeiro a atirar uma pedra..."? E assim, coloquemos isso em prática, investigue-se todos especialmente cada um dos que votaram contra a presidente Dilma na votação do impeachment deste fim de semana, e que sejam nomeados e envergonhados publicamente. Repito, cada deputado que vota a favor doimpeachment da presidente democraticamente eleita do Brasil, deve ser devidamente investigado e os detalhes do processo contra eles apresentados publicamente para que todos possam ter acesso.

Se fosse para fazer uma viagem ao inferno, o que se encontraria? Um grande número dos que hoje infestam a Câmara dos Deputados, um esfaqueamento pelas costas, um mesquinho grupo de dessituados sem um pingo de decência, ou sem força moral em muitos casos, desprovidos de quaisquer normas de ética, moralidade e de práticas eficientes. O tipo de pessoa que você aperta a mão e deve depois verificar se está com todos os dedos no lugar, para nem mencionar o anel de casamento.

Por causa de um bando destes auto-denominados políticos, que têm manipulado a opinião pública com base em um processo elaborado por três pessoas ajudadas principalmente pelo lixo euro-gringo do Sul que corre cantando pelas ruas, o Brasil é mais uma vez visto pela comunidade internacional como motivo de piada.

Os golpistas estão esfaqueando o Brasil pelas costas

A propalada credibilidade, boa vontade e respeito serão traduzidos amanhã como falta de negócios, menos contratos no exterior e mais desemprego e aumento da pobreza. A elite de direita do Brasil será mais uma vez a que manda, vai vender os interesses do país a mando de seus padrinhos de Washington, os super-ricos ficarão ainda mais ricos e os programas sociais, deixados de lado tanto quanto as companhias internacionais de petróleo mudam-se para a Amazônia. E isso será o fim do sonho brasileiro, esfaqueado pelas costas pelo próprio Congresso brasileiro.

Será que aqueles que estão iniciando este processo neste fim de semana de preocupam com isso? É claro que não, já que terão os bolsos cheios de dinheiro - de dólares, não de reais -, mas resta assegurar ao eleitorado brasileiro o direito de saber quem votou para quê e conhecer os resultados da investigação sobre os negócios particulares dos que supostamente, repito, supostamente representam o povo.

Esperemos que os dois terços dos votos necessários para enviar o pedido de impeachmentao Senado fracasse, e que o Brasil possa continuar com suas políticas sociais a fim de fazer o mundo um lugar melhor para se viver, alimentando aqueles setores oprimidos há décadas no Brasil pelas mesmas pessoas que, hoje, atentam contra a democracia.

Haverá sufrágio universal daqui a dois anos. Faça uso dele!


Timothy Bancroft-Hinchey - Pravda Ru

'Silêncio dos EUA é apoio a golpe no Brasil', diz especialista norte-americano


“O governo dos Estados Unidos vem guardando silêncio sobre esta tentativa de golpe, mas há poucas dúvidas quanto à sua posição.” A frase é de Mark Weisbrot, codiretor do Centro de Pesquisa Econômica e Política, em Washington, e presidente da Just Foreign Policy, organização norte-americana especializada em política externa. Para ele, a campanha do impeachment é, sim, um golpe de Estado capitaneado pela elite nacional, algo impensável nos Estados Unidos.

O especialista norte-americano comparou as pedaladas fiscais de Dilma a expedientes utilizados recentemente pelo presidente norte-americano Barack Obama. “Quando os republicanos se negaram a elevar o teto da dívida, em 2013, a administração Obama recorreu a vários truques de contabilidade para adiar o prazo final no qual se alcançaria o limite. Ninguém se incomodou com isso”, escreveu Weisbrot em artigo para o jornal Folha de S.Paulo.

Ele frisou que a articulação do golpe vem da elite nacional “para obter por outros meios aquilo que não conseguiu conquistar nas urnas nos últimos anos”. “O juiz Sergio Moro lidera uma bem executada campanha de difamação de Lula”, escreveu o especialista norte-americano.

Para Weisbrot, o golpe prospera no silêncio conveniente dos Estados Unidos. “Há poucas dúvidas quanto à sua posição”, disse. “Eles sempre apoiaram golpes contra governos de esquerda no hemisfério, incluindo, apenas no século 21, o Paraguai em 2012, Haiti em 2004, Honduras em 2009 e Venezuela em 2002.”

Ele lembra que recentemente Obama foi à Argentina para “derramar-se em elogios ao novo governo de direita, pró-EUA”. “E hoje, no Brasil, a oposição é dominada por políticos favoráveis a Washington. Seria mais uma coisa lamentável se o Brasil perdesse boa parte de sua soberania nacional, além de sua democracia, com este golpe sórdido.”

Revista Brasileiros

Mujica: há grande interesse em atrapalhar carreira política de Lula


O senador e ex-presidente uruguaio Pepe Mujica é o entrevistado do mês na revista La Garganta Poderosa. Na publicação, coordenada pelo movimento social argentino La Poderosa, Mujica falou sobre a situação política da América Latina e, em especial, do Brasil.

“Há interesses muito grandes para evitar que Lula siga sua carreira política. Estão querendo destruir o Brasil, seu setor produtivo e o Partido dos Trabalhadores. Temos que ser solidários e evitar que venha abaixo sua democracia”, ressaltou.

Ele afirmou ainda que tem confiança no povo brasileiro e manifestou solidariedade diante dos ataques sofridos pelo líder petista, que considera um amigo. “Estamos enfrentando uma direita irracional, fascistóide, que só quer acumular mais e mais poder, que não quer repartir nada, nem que seja só um pouquinho do que tem”, destacou.


Revista Fórum

Irán tiene capacidades necesarias para enfrentarse a su principal enemigo; EEUU


El comandante de la Fuerza Terrestre del Ejército de la República Islámica de Irán, el general de brigada Ahmadreza Purdastan.

Un alto cargo militar iraní asegura que el grupo terrorista EIIL (Daesh, en árabe) no constituye una seria amenaza para Irán, y dice que el principal enemigo del país es EE.UU.

“Daesh no constituye una amenaza seria para Irán, debido al amplio conocimiento que tienen las Fuerzas Armadas y de Inteligencia de Irán sobre la situación de la región”, dijo el comandante de la Fuerza Terrestre del Ejército de la República Islámica de Irán, el general de brigada Ahmadreza Purdastan, en alusión al grupo extremista que opera principalmente en Irak y Siria.

Hablando en un programa televisivo transmitido en vivo el sábado por el Canal 1 de la Televisión nacional iraní, el general Purdastan sostuvo que la banda extremista EIIL “es un pequeño enemigo de Irán, siendo EE.UU. el principal adversario de la República Islámica, y ésta tiene amplias capacidades para afrontar (sus posibles amenazas)”.

Destacó la plena seguridad con la que cuentan las fronteras de Irán y agregó que la estrategia del Ejército se basa en destruir Daesh antes de llegar a los límites geográficos del país.

El programa televisivo estaba dedicado al Día Nacional del Ejército, que se celebra el 17 de abril de cada año en Irán, cuando se dan a conocer los últimos logros de defensa del país en los desfiles militares.

El Ministerio iraní de Defensa a su vez, en un mensaje emitido con ocasión del Día del Ejército destacó su compromiso para aumentar la capacidad defensiva de las Fuerzas Armadas ante las amenazas enemigas.

“Hoy en día, el Ejército de Irán cuenta con amplias capacidades, equipamientos sofisticados y tecnología moderna (…) De forma que es uno de los ejércitos más avanzados y eficientes de la región y del mundo”, reza la nota.

El viernes, el general Purdastan aseguró que “las fuerzas de Inteligencia del Ejército y el Cuerpo de Guardianes de la Revolución Islámica (CGRI)” están totalmente preparadas para “eliminar toda amenaza por parte de los grupos terroristas creados por Estados Unidos más allá de las fronteras”.

ftm/ctl/msf/HispanTv

El Parlamento Europeo contrató conductores que eran integrantes de Daesh


Una sesión del Parlamento Europeo, en Bruselas, capital de Bélgica.

Algunos de los conductores que trabajaban para el Parlamento Europeo (PE) engrosaban las filas del grupo takfirí EIIL (Daesh, en árabe), según un informe.

La revista alemana Der Spiegel que cita a diputados del PE informó el sábado de que dos conductores de una compañía privada que trabajaban para el Parlamento Europeo tenían en su poder discos compactos con propaganda de Daesh.

Los conductores que fueron despedidos, normalmente transportaban a los diputados del PE a través de las ciudades de Estrasburgo (Francia) y Bruselas (Bélgica), añadió la fuente. La Policía está investigando el caso.

Hasta el momento, el órgano europeo no ha hecho declaraciones ni comentarios al respecto, alegando las cuestiones de seguridad, subrayó Der Spiegel.

También, se detectaron antecedentes penales de otros conductores, razón por la cual el PE decidió contratar a partir de ahora a sus choferes de forma directa.

La revista indicó que el Parlamento cuenta actualmente con 65 conductores de empresas privadas en Bruselas y otros 85 en Estrasburgo para los 751 eurodiputados. Otros 23 son ya empleados directos de la institución.

A principios de abril, se supo ya que un sospechoso de los atentados del 22 de marzo en el aeropuerto de Bruselas y en una estación de metro, que dejaron más de 30 muertos había trabajado en los servicios de limpieza del Parlamento Europeo hace seis o siete años.

Después de los atentados del aeropuerto de Bruselas y el ataque de la estación de Maalbeek del metro bruselense, cuya autoría fue reivindicada por el grupo terrorista takfirí EIIL (Daesh en árabe), Bélgica permanece en estado de alerta.

mkh/ctl/msf/HispanTv