quinta-feira, 14 de abril de 2016

Unasul emite nota de apoio a Dilma e mostra preocupação com Brasil


A aprovação do processo de impeachment de Dilma Rousseff, na Comissão Especial da Câmara, começa a elevar a mobilização de importantes entidades no exterior. O secretário-geral da União das Nações Sul-Americanas (Unasul), Ernesto Samper, divulgou nota em que manifesta apoio a Dilma e preocupação com a segurança jurídica no Brasil.

Em mensagem pelo Twitter, Samper afirma que a destituição da presidente só seria legítima se houvesse a comprovação de algum delito cometido por parte do Executivo. O secretário da entidade (que reúne 12 países da região) afirmou ainda que aceitar o afastamento de um mandatário por supostas irregularidades em atos de caráter administrativo levaria a uma perigosa criminalização do exercício de governo por razões meramente políticas.

Na última segunda-feira (11), a Comissão Especial da Câmara aprovou o processo de pedido de impeachment de Dilma por 38 votos a favor e 27 contra. O destino do processo ocorrerá neste domingo, 17, quando os 513 deputados da Câmara votarão sobre o tema em plenário. A presidente precisa obter 172 votos contra a moção de censura para arquivar o processo e evitar que chegue ao Senado.

Em entrevista à Sputnik, Ernesto Samper foi enfático: “Não creio que a presidente do Brasil deva encarar um julgamento político, porque para mim está claro que não há fundamentação que o legitime.”

O secretário da Unasul expressou ainda preocupação “pela difícil governabilidade, fruto dessa situação de origem política”, e manifestou esperança de que “o processo se opere dentro das normas do Estado de Direito que a Constituição estabelece sobre o devido processo de legítima defesa”.

Por iniciativa do Uruguai, que ocupa a presidência temporária da entidade, a Unasul tinha estudado emitir uma declaração de apoio à presidente brasileira em fins de março, mas a iniciativa não avançou.

Vermelho

Hipocrisia sem precedentes: EUA acordaram trégua na Síria para arruiná-la?


JONATHAN ERNST / POOL

Na terça-feira (12), tornou-se público que os EUA preparam um plano alternativo para a Síria. Se é verdade, será que os EUA agem de modo hipócrita de novo?

Em 22 de fevereiro, foi publicada uma declaração conjunta dos EUA e da Rússia sobre a Síria, referente ao cessar-fogo entre as tropas do governo sírio e os grupos armados da oposição a partir de 27 de fevereiro, sem o mesmo, no entanto, ser aplicado ao Daesh, à Frente al-Nusra e a outras organizações que a ONU considera terroristas.

Desde o começo da trégua, as duas partes repetidamente disseram que precisam aumentar a cooperação para a sua consolidação e acordaram tomar medidas adicionais para obstaculizar as tentativas de abastecer o Daesh, a Frente al-Nusra e os seus aliados com armamentos do estrangeiro.Ao mesmo tempo, a questão do destino do presidente sírio, Bashar Assad, nas negociações entre a Rússia e os EUA lembra um balanço. No início de abril, o representante oficial do Departamento de Estado norte-americano, Mark Toner, disse que os EUA estavam de acordo com a Rússia que o destino de Assad deveria ser decidido pelo povo sírio. Em seguida, a representante oficial da chancelaria russa, Maria Zakharova, afirmou que havia uma aproximação entre as posições da Rússia e dos EUA sobre Assad. A diplomata disse que a política norte-americana na região levou vidas de muitos civis, as ações da coalizão internacional liderada pelos EUA não atingiram resultados desejáveis e, por isso, o destino de Assad foi retirado do topo da lista de prioridades, mas permaneceu na agenda norte-americana.

Parece que agora há uma nova reviravolta na posição norte-americana, ou, o que é mais correto, na sua retórica sobre o futuro do líder sírio. O presidente da Comissão de assuntos internacionais da Duma de Estado (câmara baixa do parlamento russo), Aleksei Pushkov, disse que “pelo visto, a luta contra o Daesh não é a prioridade para os EUA, mas que a sua prioridade é atingir a regularização na Síria que os EUA consideram benéfica para si próprios”, acrescentando que é por isso que a Rússia e os EUA têm visões diferentes sobre o futuro do governo atual na Síria.


O jornal norte-americano The Wall Street Journal divulgou na terça-feira (12) as informações sobre o plano B para a parte norte-americana caso o cessar-fogo na Síria seja arruinado. O Wall Street Journal diz que a CIA e os seus parceiros regionais prepararam um plano de abastecer a oposição moderada síria com armamentos mais potentes caso o cessar-fogo no país seja frustrado. Segundo o jornal, o foco do plano é abastecer a oposição moderada síria com sistemas militares capazes de atacar aviões e posições de artilharia do regime sírio. Na quarta-feira (13), o porta-voz da CIA, Ryan Trapani, disse à Sputnik que a agência americana se recusa a comentar essas informações.O Ministério das Relações Exteriores russo disse que Washington não discutiu nenhum plano com Moscou e não sabe sobre a sua existência. Mas, se tal plano existe, é uma desilusão e uma preocupação.

O conselheiro principal do Instituto Russo de Estudos Estratégicos, Vladimir Kozin, disse em entrevista para a rádio Sputnik que o plano B realmente existe e que o seu objetivo é frustrar o processo de paz na Síria.

“O plano B dos EUA é pérfido […] e o seu objetivo final é frustrar o processo de paz que agora se desenvolve de modo muito lento e está relacionado com muitas dificuldades e provocar na República Árabe da Síria mais uma onda de violência”, disse Kozin.

Na sua opinião, esse plano pode ter impacto sobre os interesses russos na Síria.

“Como se trata da aviação, pode tocar diretamente nos interesses de defesa da Rússia na Síria. Além disso, é pouco provável que a parte russa receba quaisquer explicações sobre o conteúdo desse plano. Tendo em conta o vazamento na mídia norte-americana, temos todas as razões para prevenir potenciais fornecedores de armamentos e eliminar todas as rotas de abastecimento sem piedade”, afirmou o especialista.

Kozin ecoou a opinião de Pushkov dizendo que a existência do plano significa que os EUA lutam na Síria não contra os terroristas, mas contra Assad.

“O foco do plano é destinado contra Assad, porque nem os norte-americanos nem os seus aliados mais próximos na OTAN e na região alteraram a sua posição negativa em relação ao presidente sírio. Penso que, no futuro, farão tudo que depender deles para derrubá-lo e colocar no poder um líder pró-ocidental que fará tudo o que disserem Washington, Riad, Londres etc”.

Kozin afirmou que Moscou deve manter firmeza no que diz respeito ao processo de paz na Síria.

“É preciso realizar um jogo que é orientado a um objetivo com os norte-americanos: se sentirem fraqueza nos nossos esforços de regularizar o conflito sírio, no futuro, agirão de forma insolente, e isso não levará a algo bom. Por todos os lados onde agiram os norte-americanos, há sangue, problemas e conflitos não resolvidos”, concluiu Kozin.

A única conclusão que pode ser feita é que os EUA não querem, de maneira alguma, ver a Síria pós-guerra como uma aliada da Rússia. As posições da Rússia e dos países ocidentais nunca coincidirão. Se o plano B realmente existe, se calhar, podemos esperar por mais provocações excitadas pelos EUA e os seus aliados para arruinar a trégua na Síria. As consequências disso podem ter caráter terrível, e o Oriente Médio não deixará de arder em consequência de mais conflitos e atividades terroristas.

Sputiniknews

Informe: HAMAS está creando bases para luchar contra EIIL en Irak


Integrantes de la Brigadas de Ezzeddin al-Qassam, la rama militar de HAMAS.

El Movimiento de Resistencia Islámica Palestina (HAMAS) podría estar preparándose para participar en combates en Irak contra el grupo terrorista EIIL (Daesh, en árabe).

Según informó el miércoles la agencia de noticias Russia Today, HAMAS está buscando una oficina en Bagdad, la capital iraquí, y se está preparando para desplegar parte de las Brigadas de Ezzeddin al-Qassam, la rama militar de HAMAS.

Las fuentes citadas por dicho medio aseguran que las autoridades iraquíes están al tanto de este hecho y mantienen coordinaciones con los responsables de HAMAS sobre el asunto.

hgn/ncl/rba/HispanTv

¡Asesores de EEUU se reúnen en secreto con líderes de Daesh en Irak!


Terroristas de Daesh en la ciudad de Faluya, en Al-Anbar.

Fuentes iraquíes revelaron que recientemente generales del Ejército estadounidense se han reunido en secreto con líderes del grupo takfirí EIIL (Daesh, en árabe) en el norte del país.

"Siete asesores militares estadounidenses que coordinan las operaciones del Ejército iraquí, las fuerzas kurdas (Peshmerga) y los combatientes populares iraquíes contra Daesh se han encontrado, en al menos dos ocasiones, con líderes de esta banda extremista, entre ellos Abu Ahmad al-Alwani, en las proximidades de la ciudad de Mosul", informó el miércoles la agencia kurda iraquí de noticias Dwarozh.

Al-Alwani, que actualmente dirige las operaciones de Daesh en Mosul, era un excomandante del Ejército iraquí y miembro del Partido del Renacimiento Árabe Socialista, Baas, agrupación política del exdictador Saddam Husein fundada en 1947, precisó la fuente.

Una de las reuniones de los generales estadounidenses, que se realizó bajo la mediación de la tribu Shemer, tuvo lugar el 7 de noviembre de 2015 cerca de Mosul, mientras que la siguiente fue llevada a cabo el pasado 3 de febrero con la cooperación de la tribu Yabur en la ciudad de Hawija, en Kirkuk, añadió la agencia kurda.

La agencia kurda alegó que el objetivo de los militares estadounidenses a la hora de celebrar tales reuniones es convencer a los miembros del Baas de que abandonen las filas del EIIL.

El pasado domingo, la Policía iraquí denunció que los aviones estadounidenses brindan apoyo a Daesh en la provincia de Al-Anbar, oeste de Irak.

El presidente de la Asamblea Suprema Islámica de Irak, Seyed Amar al-Hakim, solicitó en febrero de 2015 explicaciones al comandante del Comando Central de EE.UU., el general Lloyd Austin, sobre el constante envío de armas, por aviones estadounidenses, a los terroristas que operan en el país árabe.

mkh/anz/msf/HispanTv

Rusia advierte de posible ataque químico de terroristas takfiríes en Europa


Activistas recogen pruebas del supuesto ataque químico en Zamalka, a las afueras de Damasco, capital de Siria.

Rusia alertó el miércoles que los terroristas takfiríes que cometen acciones violentas en Siria, podrían llevar a cabo ataques químicos en países europeos.

"No estamos haciendo nada ante la posibilidad de que los terroristas estén preparándose para producir armas químicas", declaró el embajador ruso ante la Organización de las Naciones Unidas (ONU), Vitali Churkin, quien además alertó sobre la posibilidad de que los terroristas lleven a cabo ataques con ese armamento en ciudades europeas.

El diplomático ruso, que hablaba tras una reunión a puertas cerradas del Consejo de Seguridad de las Naciones Unidas (CSNU) sobre el progreso de las investigaciones respecto a los ataques químicos en Siria, calificó de "reales" y "plausibles" las amenazas de los terroristas sobre un posible uso de armamento químico.

"No he escuchado a nadie decir que esté preocupado por el hecho de que el Gobierno sirio pueda usar armas químicas en un metro en una ciudad europea”, recalcó el representante ruso, para luego afirmar que todas estas cosas están sucediendo con los terroristas.

En este sentido, el alto diplomático ruso hizo hincapié en la necesidad de que la ONU actúe, sobre todo, tras las informaciones sobre el uso de armas químicas en Siria y en Irak.


Al señalar que miles de terroristas takfiríes han llegado a Europa, Churkin se preguntó: “¿Podrían algunos de ellos traer consigo componentes de armas químicas?, ¿Podrían algunos de ellos traer a una ciudad europea o país europeo su conocimiento de cómo construir armas químicas?".

Durante la reunión del CSNU, los representantes de Rusia y China ante la ONU presentaron un proyecto de resolución que condena el uso de armas químicas por los terroristas en Siria.

De igual manera, pide a todos los países, especialmente a los vecinos de Siria, supervisar e informar de las actividades de los terroristas relacionadas con las armas químicas en el país árabe.

Algunos de los países vecinos de Siria están en el punto de mira por supuestamente facilitar explosivos y sustancias químicas al grupo terrorista EIIL (Daesh, en árabe) valorados en cerca de dos millones de dólares.

hnb/anz/msf/HispanTv

Imperio desesperado: The Washington Post pide una intervención para Venezuela


Laiguana.tv

El imperio estadounidense vuelve a asomar sus narices en asuntos que no le competen y esta vez fue el diario "The Washington Post" el que arremetió contra el país con un duro editorial en el que asegura que la situación de Venezuela “requiere desesperadamente una intervención política”.

En sus líneas, el diario de la tierra del Tío Sam apeló a la Carta Democrática Interamericana que aprobó la Organización de Estados Americanos (OEA) como “mecanismo para proteger la democracia de la región” y además hace acusaciones al Gobierno venezolano como una en la que aseguraron que llenaron ilegalmente de simpatizantes (del Gobierno) el Tribunal Supremo de Justicia (TSJ).

Por si esto fuera poco, el diario también hace responsable al Gobierno venezolano de acercarse a “un colapso calamitoso” debido a que en los establecimientos faltan “comida y medicamentos básicos”.

"El Gobierno está a meses de entrar en incumplimiento de pagos. Los cortes importantes de agua y electricidad se han multiplicado en las últimas semanas. La inflación está en cifras de tres dígitos y el crimen violento se está disparando", dice el diario con respecto a la situación del país.

Asimismo el “editorial” critica que se haya tomado la medida de declarar los viernes no laborables, el hecho de que el TSJ haya declarado como inconstitucional la llamada Ley de Amnistía y asegura que Venezuela “está distraída” con la situación de Brasil.

¿Será esta editorial otra amenaza imperial contra Venezuela?, ¿Acaso estas líneas buscan justificar una intervención en la tierra de Bolívar argumentada en una crisis que ellos mismos han financiado y apoyado?

Presidente Maduro denuncia conspiración golpista orquestada desde Washington


El presidente de la República, Nicolás Maduro, denunció este miércoles que desde Washington, Estados Unidos (EEUU), se orquesta una conspiración golpista para derrocar al Gobierno Bolivariano.

"La conspiración golpista para derrocar el gobierno revolucionario y acabar con la patria venezolana está en marcha, hay una conspiración golpista dirigida desde Washington", alertó el Jefe de Estado durante la instalación de la plenaria nacional del Congreso de la Patria, actividad que se realizó en el Poliedro de Caracas.

En el acto, el Mandatario indicó que el presidente de EEUU, Barack Obama, develó sus verdaderas intenciones tras pedir abiertamente durante una entrevista con la empresa de comunicación CNN un golpe de Estado contra el Gobierno Bolivariano.

"Por primera vez un presidente de los Estados unidos en tiempo de revolución pide públicamente y llama a la 'sustitución pronta', como dice él, del gobierno constitucional y legítimo de Venezuela", alertó el Presidente, al tiempo que explicó que la desesperación de los voceros de la derecha —quienes atacan desde la Asamblea Nacional al pueblo— obedece a esta orden de ejes imperiales.

Maduro refirió que el injerencismo contra Venezuela se intensificó tras la derrota que recibió el gobierno de Obama en la Cumbre de las América celebrada en Panamá el año pasado, en la que todos los países de América Latina y El Caribe rechazaron el decreto de EEUU que agrede a Venezuela.

Ante este escenario —y ante los nuevos ataques que la Casa Blanca emprende en contra de los pueblos de América Latina y El Caribe— el Jefe de Estado convocó a los integrantes del Congreso de la Patria a levantar la voz antiimperialista que caracteriza a la Revolución Bolivariana, en defensa al derecho de la autoderminación.

"Este Congreso de la Patria (...) debe levantar la voz de la dignidad y rechazar el injerencismo golpista del gobierno de los Estados Unidos en los asuntos que sólo nos concierne a los venezolanos", exhortó en transmisión conjunta de radio y televisión.

De igual forma convocó al pueblo venezolano a fortalecer el trabajo por la Revolución Bolivariana y a no caer en la agenda provocadora de la derecha nacional.

Prensa Presidencial

Corea del Norte prepara el lanzamiento de misiles de mediano alcance


El equipamiento militar se encuentra cerca de la ciudad de Wonsan, capital de la provincia Kangwon.

Corea del Norte supuestamente ha desplegado uno o dos misiles balísticos de mediano alcance en la costa este, informa Yonhap. Posiblemente, el país prepara su lanzamiento este viernes, día del nacimiento del exlíder norcoreano, Kim Il-sung.

Así, este jueves ha sido visto un lanzador móvil transportando hasta dos misiles Musudan (BM25). Esto ocurre después de la cuarta prueba nuclear de Corea del Norte en enero, seguida por el lanzamiento de un cohete con un satélite, lo que llevó a nuevas sanciones de la Organización de las Naciones Unidas. Se informa que el equipamiento militar se encuentra cerca de la ciudad de Wonsan, capital de la provincia Kangwon.

Se estima que el Musudan tiene un alcance de al menos 3.000-4.000 kilómetros y se desconoce si ha sido probado con anterioridad, según expertos y el Ministerio de Defensa de Corea del Sur.

Corea del Norte desafía las sanciones internacionales

El 4 de marzo Pionyang rechazó la resolución del Consejo de Seguridad de la ONU sobre las sanciones contra el país y manifestó su intención de seguir desarrollando su programa nuclear. "El fortalecimiento de nuestro programa de disuasión nuclear es la aplicación legítima de nuestro derecho a la autodefensa mientras continúa la política hostil de EE.UU.", reza un comunicado del Ministerio de Exteriores de Corea del Norte.

Anteriormente el 2 de marzo el Consejo de Seguridad de la ONU aprobó por unanimidad las sanciones más duras contra Corea del Norte en 20 años. Esta medida llegó en respuesta a la prueba nuclear y el lanzamiento de un cohete con un satélite realizados por Pionyang.

La resolución, elaborada por EE.UU., China y Rusia, prevé la prohibición de las importaciones de Corea del Norte de carbón, hierro, titanio, vanadio, oro y otros metales preciosos, así como el embargo al suministro a este país de todos los combustibles de aviación. Además, el documento obliga inspeccionar toda la carga que se dirija a Corea del Norte en busca de productos y tecnologías prohibidos. El Consejo de Seguridad decidió también reforzar el embargo de armas y ampliar las sanciones financieras en el sector bancario. Un apartado especial del documento está dedicado a refuerzo del embargo de los artículos de lujo a Corea del Norte, el que ahora se extiende a los relojes, motos de nieve y yates.

Actualidad RT

quarta-feira, 13 de abril de 2016

Brasil contra o golpe, 'Furacão 2000' quer 100 mil pessoas em Copacabana no domingo


Recente manifestação de apoio à presidenta Dilma na Lapa, no Rio de Janeiro

Furacão 2000 vai pela primeira vez à orla de Copacabana. E não se trata de um simples baile funk, mas de um ato contrário ao golpe, no próximo domingo (17). Grupo espera a presença maciça dos moradores de comunidades próximas

A Furacão 2000 vai pela primeira vez à orla de Copacabana. E não se trata de um simples baile funk, mas de um ato contrário ao impeachment da presidente Dilma Rousseff. No domingo, dois carros de som serão responsáveis por mobilizar o povo contra o que a organização chama de “golpe”.

Rômulo Costa, fundador da Furacão 2000 e idealizador da manifestação, explica que a expectativa é colocar mais de 100 mil pessoas na orla. Para isso, conta com a presença maciça dos moradores de comunidades próximas, como Rocinha, Vidigal, Pavão Pavãozinho e Cantagalo.

A fim de convocar os residentes de regiões mais afastadas da Orla, Costa tem uma ideia ambiciosa: negociar a liberação, durante um certo período de tempo, das catracas da Supervia e do Metrô Rio.
Não há, porém, nada confirmado nesse sentido, assim como no que diz respeito aos MC’s que estarão no ato. “Teremos uma reunião amanhã (hoje) à noite para definir e liberar o nome deles”, esclarece.

Fã do ex-presidente Lula, Costa rechaça as críticas ao petista, principalmente a preocupação alheia com os bens do político. “Ele tinha que morar em um prédio de dez andares na Vieira Souto, por tudo o que já fez pelo país”, opinou.

O principal alvo do funkeiro é o presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha. “Temos um presidente ilegítimo para comandar o processo. O paraíso fiscal do Cunha, no Rio, é a Assembleia de Deus”, acusa Costa, que, apesar de evangélico e frequentador da Igreja Universal, tece fortes críticas ao modo como as igrejas são conduzidas, com isenção de impostos. “E os evangélicos de Brasília não me representam”, concluiu.

O Dia

Dilma chama vice presidente Michel Temer de traidor


Durante ato de professores em defesa da democracia, presidenta afirmou que "caiu a máscara" dos golpistas

A presidenta Dilma Rousseff fez um duro discurso no Palácio do Planalto na manhã desta terça-feira (12) contra os golpistas e chamou de farsa e traição o vazamento do áudio do vice-presidente, Michel Temer, em que fala numa possível vitória do golpe.

“Se ainda havia alguma dúvida sobre o golpe, farsa e traição em curso, hoje não há mais. Ontem ficou claro que existem, sim, dois chefes do golpe que agem em conjunto e de forma premeditada”, disse a presidenta.

Em alusão que seria a Temer e ao presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), ela citou que o vazamento é parte de um esquema de conspiração. “Caiu a máscaras dos conspiradores. Conspiram à luz do dia para destituir uma presidenta legitimamente eleita por 54 milhões de votos”, alertou.

Ela disse ainda que impeachment sem base jurídica para o seu afastamento é golpe. “Vou repetir o que já disse aqui: impeachment sem base legal e sem crime de responsabilidade é golpe sim”.

Cresce apoio

Na semana decisiva para derrotar o golpe, a presidenta recebeu apoio de estudantes e professores em defesa da democracia, nesta terça-feira (12), no Palácio do Planalto.

No seu discurso duro contra o impeachment, o ministro da Educação, Mercadante, alertou para as “justificativas de legalidade ao golpe”. “Não se enganem. O golpe está sempre buscando uma tentativa de legalidade. Com o Jango não foi diferente”, reafirma.

Durante o ato, os participantes gritavam palavras de ordem como “no meu país eu boto fé porque ele é governado por mulher”, “não vai ter golpe, vai ter luta”.

“A população brasileira não aceita uma pessoa que é considerada réu venha condenar uma pessoa honesta. Não aceitaremos”, disse Heleno Araújo, coordenador do Fórum Nacional de Educação (FNE),

Para a presidente da União Nacional dos Estudantes (UNE), Carina Vitral, os estudantes não aceitam a manobra da imprensa. “É por isso que as universidades se levantam contra o impeachment. Não serviremos de manobra da veja, da Globo e da revista machista Istoé”.

As conquistas na área social através Prouni, Pronatec e Fies, que levaram jovens negros das periferias às universidades nos últimos anos foi lembrado por Maria Lucia Cavalli, da Associação Nacional das Instituições de Ensino Superior. “Com a lei de cotas raciais, Prouni e Pronatec, vimos a população chegar às universidades”.

CUT

‘Patrocinadores externos’ preparam armas letais para rebeldes


A CIA (Agência Central de Inteligência dos EUA) se prepara para munir os rebeldes sírios com mais armas letais para o caso se a cessão das hostilidades na República Arábica da Síria fracassar, informa a mídia americana citando fontes oficiais.

O assunto da entrada em vigor do Plano B se a trégua fracassar e as negociações conduzirem para nada foi discutido durante o encontro pessoal do chefe da CIA, Jonh Brennan, e do secretário de Estado dos EUA, Jonh Kerry, com os colegas russos.

“Os patrocinadores externos dobrarão e triplicarão as apostas, lançando à Síria tudo o que eles têm, incluindo mais armas letais”, disse na terça-feira (12) um oficial superior da Administração de Barack Obama, citado pelo jornal Wall Street Journal.

A CIA e os seus parceiros regionais estão considerando vários tipos de armas anti-aéreas com o intuito de fornecê-las aos rebeldes sírios, embora os oficiais dos EUA e do Oriente Médio se recusem a especificar quais são exatamente, alegando a sensitividade do programa e contra-medidas possíveis dos defensores do governo sírio.

O assim chamado Plano A de cessação das hostilidades entre as forças do governo sírio e grupos rebeldes (excluindo a rede dos terroristas no país) entrou em vigor em 27 de fevereiro.

Em 23 de fevereiro, no dia seguinte depois das negociações russo-americanas sobre o cessar-fogo, Josh Earnest, o porta-voz da Casa Branca, disse que os EUA “não estava preparando nenhum plano B” em caso de fracasso da tregúa.

Sputniknews

Se avecina un desastre nuclear: Centro nuclear israelí tiene GRAVE problema técnico


La central nuclear de Dimona, en el desierto del Néguev, en el sur de los territorios ocupados palestinos.

Las instalaciones nucleares de Dimona, en el sur de los territorios ocupados palestinos, tienen un grave problema técnico que ha puesto en peligro la seguridad en la zona y los países cercanos.

Según un informe confidencial redactado por Joseph Shapira, el inspector general de Dimona, publicado el lunes, informa el diario israelí Haaretz, el problema técnico es de tal magnitud que, además de causar el cese de todas las actividades de la central, podría provocar un desastre nuclear.

El informe no ha sido publicado en su totalidad razón por la que se desconoce con exactitud a qué fallo se refiere Shapira y hasta es posible que el régimen de Israel no permita la publicación de la versión completa de este texto.

En 2012 el inspector general de Dimona tenía planeado divulgar este reporte pero las autoridades israelíes impidieron su publicación bajo el pretexto de que pondría en peligro la seguridad de dicho régimen.

No obstante, en las partes del informe que están a disposición del público se puede apreciar que Shapira ya había advertido, hacía años, de que se había acabado la vida útil de Dimona y que constituía un riesgo permitir que siguiera en funcionamiento.

Expertos e ingenieros nucleares habían fijado la vida útil de Dimona en 30 años, no obstante, el régimen israelí ha seguido usándola por más de 50 años, casi el doble de su vida útil, hecho que ha causado múltiples problemas técnicos en sus instalaciones.

La construcción de Dimona, que se llevó a cabo con la ayuda del Gobierno francés, finalizó en 1962 y en los próximos años el régimen israelí utilizó Dimona para desarrollar bombas y ojivas nucleares. Actualmente se cree que el régimen de Tel Aviv posee entre 100 y 200 ojivas nucleares.

Hay poca información sobre el estado actual de este centro nuclear, ya que Tel Aviv nunca ha permitido la inspección de sus centros nucleares y hace oídos sordos a las llamadas internacionales a que suscriba el Tratado de No Proliferación Nuclear (TNP).

hgn/anz/rba/HispanTv

Plan B: CIA dará armamentos antiaéreos a la ‘oposición moderada’ en Siria si fracasa la tregua


La Agencia Central de Inteligencia de EE.UU. (CIA, en inglés) está preparándose para brindar más armas letales a la oposición armada siria en el caso del fracaso de la tregua en Siria, reveló el martes un informe.

“La CIA y sus socios regionales han elaborado planes para suministrar armas más poderosas a los rebeldes moderados en Siria en la lucha contra el régimen apoyado por Rusia”, según un informe del diario estadounidense The Wall Street Journal.

Citando a varios oficiales y fuentes de la Casa Blanca, el rotativo asegura que en el caso del fracaso del alto el fuego en Siria, iniciado el pasado 27 de febrero, la CIA desplegará todo lo que pueda en Siria, “incluyendo más armamentos letales”.

El informe explica que la CIA y sus aliados regionales consideran entregar armamentos antiaéreos a los insurgentes que luchan para derrocar al Gobierno de Bashar al-Asad, sin especificar el modelo de estos sistemas, al declarar que ni los oficiales estadounidenses ni los del Oriente Medio detallaron al respecto.

El mencionado diario revela, asimismo, que las preparaciones para el denominado “Plan B” se discutieron en una reunión de los servicios secretos estadounidense y mediorientales el pasado 27 de febrero, justo antes de la entrada en vigor de la tregua.

Aunque en el citado encuentro se acordó sobre las líneas generales del llamado “Plan B”, su ejecución necesita la aprobación de la lista de armas específicas por parte de la Administración del presidente Barack Obama.

Mientras hay informes de las violaciones del cese el fuego, se asegura que las partes respetan en gran parte la tregua. Sin embargo, Rusia sigue cuestionando el compromiso de Estados Unidos para mantener el cese de las hostilidades en Siria.

Entre tanto, continúan los esfuerzos políticos para poner fin a la crisis siria, de hecho, durante la última ronda de consultas, del 14 al 24 de marzo, los representantes del Gobierno de Damasco y de la oposición mantenían encuentros por separado con el enviado especial de las Naciones Unidas para Siria, Staffan de Mistura, y estos diálogos se reanudarán este miércoles en Ginebra (Suiza).

zss/ktg/mrk/HispanTv