segunda-feira, 11 de abril de 2016

Síria: Terroristas devem participar das negociações de paz?


O grupo rebelde Jaysh Al-Islam deve ser excluído das negociações de paz na Síria porque usa armas químicas

Em 7 de abril foi perpetrado um ataque tóxico contra as Unidades curdas de Proteção Popular (YPG) e contra civis em Aleppo. Nas vítimas hospitalizadas foram descobertos sinais de cloro.

Mais tarde, o Jaysh Al-Islam admitiu o uso das armas “proibidas” nas hostilidades contra os curdos. O grupo armado também pediu desculpas por alguns dos seus comandantes terem usado armas “não autorizadas”.

Segundo Larry Jonhson, não é surpreendente que o Jaysh Al-Islam tenha usado armas químicas.

É conhecido que os principais grupos islamistas radicais, o Daesh e a Frente al-Nusra em particular, têm especialistas treinados no desenvolvimento de armas químicas.

Em março as YPG anunciaram que os combatentes do grupo islâmico Ahrar ash-Sham haviam disparado contra os arredores de Sheikh Maqsood munições brancas (ou amarelas) de fósforo.

Apesar de ser difícil definir de onde os militantes recebem as armas, é sabido que os principais armamentos chegam da Arábia Saudita e do Qatar.

“A Turquia facilita o transporte das armas. Então, estes países desempenham um papel importante no equipamento destes grupos”, disse Jonhson.

Estes países tem intensificado o seu apoio, incluindo armas químicas, aos militantes porque querem reduzir a influência do Irã na região, adicionou Jonhson.
Presentemente, o Jaysh al-Islam participa das negociações de paz na Síria, o que é uma situação inadmissível.

“É preciso eliminar este grupo do processo. Não podemos permitir a um grupo que usa armas químicas que participe e seja tratado como civilizado, porque isto é uma conduta não civilizada”.


Crianças sírias vítimas de arma química usada pelo grupo Jaysh Al-Islam

Ali Rizk, especialista em assuntos do Oriente Médio, considera que os ataques químicos em Aleppo podem ser “tentativas de sabotar as negociações de paz em Geneva”.

Há um desacordo sobre o futuro do presidente sírio Bashar Assad. Enquanto a delegação governamental rejeita a saída do presidente, a oposição insiste na sua resignação.

Em acordo com um analista, os ataques do Jaysh al-Islam poderiam ser uma tentativa de levar a uma nova escalada na Síria e fazer frustrar o cessar-fogo.

Mais tarde, o Partido Democrático Curdo (PYD) declarou que o Conselho da Segurança da ONU deverá incluir Jaysh al-Islam na lista das organizações terroristas.

“O Jaysh al-Islam deve ser incluído na lista dos terroristas. O problema mais importante é: quem lhes fornece as armas químicas? E por que razão eles as usam contra os curdos? Penso que as organizações com mentalidade semelhante à Al-Qaeda devem ser incluídas na lista terrorista da ONU”, disse o copresidente do PYD, Saleh Muslim, à Sputnik.

O grupo Jaysh al-Islam é reconhecido como organização terrorista na Síria e na Rússia.

Sputniknews

‘Obama deve abdicar do Nobel da Paz e dá-lo às crianças líbias’


“Obama deve abdicar do seu prêmio Nobel da Paz e dá-lo às crianças da Líbia”, disse o deputado russo Aleksei Pushkov.

Além desta declaração, o chefe do Comitê da Duma (câmara baixa do parlamento russo) para as Relações Exteriores criticou a candidatura de Hillary Clinton ao cargo de presidente, recordando o papel que ela desempenhou durante a intervenção militar dos EUA na guerra civil na Líbia.

Comentando as palavras de Obama sobre a intervenção, Pushkov escreveu na sua conta do twitter: "Obama considera a intervenção na Líbia o seu erro mais grave. E quais foram os gritos da ‘Vitória na Líbia’ dos EUA e OTAN em 2011! É hora de celebrar réquiem".

Além disso, o político russo ofereceu Obama redar o prêmio Nobel da Paz às crianças líbias.

"Se a guerra na Líbia foi o erro mais grave da administração de Obama, então que direito tem Hillary Clinton, que simplesmente exigiu esta guerra, de ocupar a Casa Branca?" sublinhou.

Cabe mencionar que Clinton é atualmente uma dos líderes da corrida presidencial nos EUA, que chegará a fim em 8 de novembro de 2016. Na altura do conflito na Líbia, Clinton ocupava o posto de Secretária de Estado.

Mais do que isso, desde a derrubada e assassinato em 2011 do líder Muammar Khadafi, a Líbia vive em estado de crise gravíssima. Pelo menos quatro fações armadas estão lutando pelo poder no país.
A guerra já matou cerca de 30.000 pessoas, 30% das quais eram civis.

Sputniknews

As armas de destruição em massa


Os já não tão jovens hão de se lembrar do dia em que Collin Powell, secretário de Defesa do Governo Bush, se apresentou, com mapas e fotos de satélite, se apresentou mostrando o suposto arsenal de armas de destruição em massa do Iraque.

Era incontestável.

Então os satélites americanos, com capacidade de fotografar um botão de rosa num jardim iam se equivocar assim?

Ainda mais com a reconhecida capacidade, para o bem e para o mal, dos analistas do Pentágono?

Nenhum grande jornal no mundo, e menos ainda aqui, pôs em dúvida.

Um autor de best-sellers, Frederick Forsyte chegou a escrever um livro, sobre um imaginário canhão, quilométrico, enterrado sob uma montanha, de onde Saddam Hussein iria dispara uma “bala” contendo uma bomba atômica.

Invadiu-se o Iraque, acabou-se com o já capenga equilíbrio da região, matou-se gente às dezenas de milhares, e vieram as cenas chocantes de tortura na prisão de Abu Ghraib, depois Guantánamo; vieram a Al Qaeda, o World Trade Center e, finalmente, o Exército Islâmico.

Tudo isso foi real, mas não eram reais as tais armas de destruição em massa que foram o estopim desta escalada de barbárie.

Nunca as encontraram, sua memória apagou-se, serviram apenas para destruir um país que, 15 anos depois, ainda tenta se livrar das sequelas da guerra e do domínio do fanatismo.

O Globo divulga, hoje, uma matéria sobre um suposto atropelo do Governo à Caixa, sacando dinheiro a descoberto do banco para pagar o Bolsa-Família e o Seguro-Desemprego. Não houve e as operações tiveram o aval do Banco Central e do TCU. A mesma prática foi realizada durante 20 anos, desde 1994. E, afinal de contas, o “rombo” sequer inexistia, pois na apuração dos saldos a Caixa teve de pagar R$ 144 milhões em juros sobre os valores desta conta, o que quer dizer que seu saldo médio foi positivo em favor da União.

Não importa.

É como foram as “armas de destruição em massa”, apenas um pretexto para o que se queria.

Lá, o petróleo. Aqui, quem sabe, também.

A Operação “Choque e Pavor”, como escreveram seus criadores Harlan Ullman e James Wade, consiste em “ganhar controle do ambiente e paralisar ou sobrecarregar de tal forma a percepção e entendimento dos eventos por parte do adversário que este seria incapaz de resistência tática e estratégica”.

Lembra algo que esteja se passando aqui, onde o “bombardeio cirúrgico” dos vazamentos e delações atinge só quem se quer atingir e o Jornal Nacional dispara, toda noite, seus mísseis Tomahawk ?

Sob o comando do “moralizador” Eduardo Cunha, os deputados se preparam para destituir o governante eleito pela população e dividir o governo entre…eles próprios.

Como as armas de destruição em massa, pouco importa se existiram ou não. Importa é transformar o Brasil num Iraque tropical.

Fernando Brito - tijolaço

Presidente do Santander Brasil: golpe contra Dilma levará o Brasil ao caos


Presidente do Santander Brasil considera que ruptura levará ao caos

O presidente do Santander no Brasil, Sérgio Rial, afirmou em entrevista ao jornal Folha de São Paulo nesse domingo que o Brasil em breve emergirá da crise. Para isso, o executivo de um dos maiores bancos privados que atuam no Brasil considera que é necessário manter a ordem democrática: “Não é a ruptura que vai levar a uma solução. Aliás, não há solução na ruptura. Só há o caos”.

Perguntado se a presidente Dilma Rousseff ainda tem condições de recuperar a confiança dos empresários e consumidores o presidente do Santander afirmou que sim. “Não há nenhum ponto tão baixo que não possa melhorar”.

Para o Rial, o pior da crise econômica já passou. “Acho que a atividade econômica tem tudo para voltar a melhorar a partir de agora. O setor privado já fez o seu ajuste”.

Também em relação ao desemprego, o presidente do banco é otimista: “o desemprego que a gente vê na rua é consequência do ajuste feito desde 2015”. Uma retomada econômica, inclusive na atividade industrial, seria a responsável por essa mudança.

Para Sérgio Rial, já há sinais dessa recuperação: “A indústria de calçados começa uma retomada e o setor têxtil pode voltar a ser forte, já que a importação da China ficou cara. O agronegócio vai bem”.

Esse cenário de recuperação, entretanto, seria rompido se houvesse uma ruptura democrática: “O governo que está aí foi eleito democraticamente. Isso é superimportante”.

Portal Vermelho

Ejército sirio mata al cabecilla de Ahrar al-Sham en Alepo


Militares del Ejército sirio en la provincia central de Homs.

El Ejército sirio ha matado a un cabecilla del grupo terrorista Ahrar al-Sham en el sur de la provincia de Alepo, en el noroeste de Siria.

"Abdolá Mohamad al-Hasm, el líder kuwaití de Ahrar al-Sham, murió el sábado en las operaciones del Ejército sirio en el sur de Alepo", ha informado este domingo la agencia libanesa de noticias Alahed.


Ahrar al-Sham, junto con el grupo terrorista Frente Al-Nusra, rama local de Al-Qaeda en Siria, y el grupo takfirí EIIL (Daesh, en árabe) desempeñó un rol destructivo en el conflicto armado en Siria.

Este nuevo golpe a las filas terroristas se produce después de que anteriormente el cabecilla del grupo terrorista Ahrar al-Sham, Abu Rateb al-Homsi, fuera abatido en una localidad bajo su control en la provincia occidental siria de Homs.

mkh/rha/hnb/HispanTv

‘Puente egipcio-saudí es una declaración de guerra a Israel’


El rey de Arabia Saudí, Salmán bin Abdulaziz (izda.), y el presidente egipcio, Abdel Fatah al-Sisi, durante la ceremonia de la firma de los tratados bilaterales por los ministros de ambos países en El Cairo, 8 de abril de 2016.

El régimen israelí considera como una amenaza la construcción del puente anunciado por Arabia Saudí y Egipto sobre el mar Rojo para unir ambos países.

“La construcción del puente sobre las dos islas de Tirán y Sanafir (ubicadas en la entrada del golfo de Aqaba) se considera como una amenaza estratégica para Israel (…)”, ha informado este domingo la radio israelí.

A continuación, la fuente ha recordado que el régimen de Israel ha reiterado en muchas ocasiones que la clausura del estrecho de Tirán es una declaración de guerra.

alg/ctl/msf/HispanTv

Detenido alto oficial de la Marina de EEUU por espiar para China


El teniente comandante Edward Lin, detenido por espiar para China.

Las autoridades estadounidenses han detenido a un oficial de la Marina de Estados Unidos por presuntamente revelar información secreta a China y espiar para dicho país.

El oficial detenido, según informa este lunes el rotativo británico Reuters, es el teniente comandante Edward Lin, que trabajaba en la oficina de la Marina para la sección de Inteligencia fuera de las fronteras estadounidenses.

Debido a su alto cargo en la Marina de EE.UU., se sospecha que el acusado podría haber facilitado información clasificada de gran valor a países extranjeros, en especial a China, que se considera rival de Estados Unidos.

Las acusaciones no señalan directamente a China como el país para el que presuntamente espió este oficial de alto mando; no obstante, fuentes de la Marina citadas por los medios confirman que el acusado estuvo en comunicación con el Gobierno chino y, posiblemente, también con Taiwán.

También se baraja la posibilidad de que el sospechoso haya facilitado información clasificada a otros países.

Esta noticia se da a conocer pocos días después de que un empresario chino se declarara culpable de colaborar con dos personas en China para robar miles de terabytes de archivos y documentos militares de EE.UU., gran parte de ellos relativos a los cazabombarderos F-35 Lightning II y F-22 Raptor, diseñados por la empresa estadounidense Lockheed Martin.


Unidad de hackers del Ejército de China.


Este asunto alarmó de manera significativa a EE.UU., ya que, al parecer, China ya ha usado datos robados para avanzar el diseño de sus nuevas aeronaves furtivas como es el caso, según aseguran los analistas, del cazabombardero de quinta generación Chengdu J-20, “muy” similar, de hecho, al F-22 y el F-35.

hgn/nii/HispanTv

La autora de la falsa imagen del desabastecimiento en Venezuela: "Lo que han hecho es mentira y es estúpido"


Aporrea-elmundo.es

La foto icónica del desabastecimiento se tomó en Nueva York y no en Venezuela como medios de toda América Latina, la oposición venezolana -congregada en la Mesa de Unidad Democrática- y las redes sociales hicieron creer a la opinión pública, tras manipularla recortándola y pixelándola, con el fin de denunciar la escasez de productos básicos que atraviesan los supermercados de la república bolivariana. Una manipulación descubierta por FCINCO que ha pasado desapercibida incluso para su autora, la fotógrafa americana Alison Joyce.

"No tenía ni idea sobre cómo había circulado la foto, de hecho no me acordaba casi de ella", cuenta sorprendida Joyce al otro lado del teléfono desde su hotel en Mumbay, India. La fotógrafa, que cambió en 2013 las calles de Nueva York por el sudeste asiático para hacer fotografías sociales sobre la vida en la región, ha tildado este mal uso de su imagen como problemático. "Es problemático porque es una mentira. No tiene nada que ver con Venezuela ni yo tampoco", argumenta.

Asimismo, Joyce tilda lo sucedido con su imagen como "estúpido". "Todos quieren ser los primeros en contar una historia y compartirla en las redes sociales pero se olvidan de comprobar si es cierta", critica.

Esta foto posiblemente hubiese pasado inadvertida en el imaginario colectivo, como lo ha hecho para la propia autora durante todos estos años, de no ser porque el 13 de enero de 2012 un bloguero la utilizó para la ilustrar una información sobre la escasez de productos básicos que había copiado y pegado del diario bonaerense Infobae. Desde entonces, la foto se ha replicado en más de 300 ocasiones y ha cobrado una nueva vida propia ajena a su intencionalidad original: mostrar la situación que se vivía en la ciudad de Nueva York un día antes de la llegada del huracán Irene.

La escasa relevancia que incluso la propia autora daba a esta instantánea se hace patente cuando le cuesta recordar la situación en la que se hizo. "He tenido que hacer memoria", reconoce. "Recuerdo que la tomé un día antes de que el huracán llegase y había mucho pánico. La gente estaba protegiendo las ventanas de sus casas y todo el mundo acudía a comprar agua y alimentos básicos al supermercado, como es habitual en este tipo de situaciones en Estados Unidos", recuerda.

Durante aquellos días, Joyce rememora una situación de pánico. "La parte de alimentación estaba más tranquila pero había mucho caos en el pasillo de herramientas", indica. Como narraba el pie de foto original, la gente se estaba preparando y haciendo acopio de alimentos y materiales para asegurar sus viviendas, vehículos y barcos ante la llegada del huracán Irene.

Sin embargo, la foto se ha convertido en un símbolo de la escasez de productos básicos que vive Venezuela. Esta carestía económica se ha ido deteriorando rápidamente durante los últimos meses por culpa de una inflación mensual del 16,2%, la mayor del mundo. Una situación que el gobierno de Nicolás Maduro achaca a una guerra económica de los productores y que la oposición atribuye a una mala gestión económica del ejecutivo.

"Es sorprendente que hayan querido trasladar mi foto a Venezuela para eso", se lamenta Joyce. Una manipulación empleada de forma masiva a través de blogs, foros, medios de comunicación e incluso la web de la propia Mesa de Unidad Democrática (MUD), en la que se encuentra presente el partido de Leopoldo Lopez (Voluntad Popular) y el de Henrique Capriles (Primero Justicia). El uso de la imagen una y otra vez para ilustrar la carestía en el país caribeño ha terminado engañado al propio Google y ha provocado que el mayor buscador de internet indexe la foto bajo los términos "escasez Venezuela", independientemente de que el usuario realice la búsqueda con la instantánea original o con uno de los cientos de manipulaciones que circulan por la red.

La fotógrafa es consciente de que tiene poco margen de maniobra para enmendar lo sucedido. "No tengo la posibilidad de hacer nada yo sola pero espero que sirva para que la gente sea más responsable a partir de ahora", comenta. "Al igual que hacen los medios de comunicación, los consumidores deben asegurarse de que lo que consumen es veraz", incide.

Asimismo, la fotógrafa aprovecha para hacer una llamada de atención a los medios de comunicación y a sus audiencias: "Todo el mundo comparte noticias inexactas y eso es muy irresponsable por parte de los medios y los consumidores", se queja Joyce.

Enfrentamiento entre Sendero Luminoso y ejército deja un saldo de 4 muertos y siete heridos en Perú


A solo horas de iniciarse las elecciones presidenciales en Perú tres militares y un civil fueron asesinados y otros siete soldados resultaron heridos en dos ataques del grupo armado Sendero Luminoso.

El hecho ocurrió específicamente en la localidad de Santo Domingo de Acobamba, en el Vraem (Valle de los ríos Apurímac, Ene y Mantaro), en la selva central peruana, a las 05H00 hora local del sábado.

El Comando Conjunto de las Fuerzas Armadas de Perú conformó el hecho a través de un comunicado en el que se precisó que el suceso ocurrió cuando se produjo un enfrentamiento entre el grupo armado y una patrulla militar que se dirigía a prestar seguridad en los comicios de este domingo.

Al respecto, el jefe del Comando Conjunto, Jorge Moscoso, informó que continúan las operaciones militares para dar con los responsables. Asimismo, detalló que hay seis militares heridos que ya están siendo atendidos en el centro de salud de Pichari, cerca de donde ocurrió el hecho.

Asimismo, el ministro del Defensa peruano, Jackke Valakivi, condenó el hecho y dijo que "se trata de un hecho aislado, de una emboscada cobarde".

El presidente de Perú, Ollanta Humala, también se pronunció. Rechazó el hecho y expresó sus condolencias a las familias de los militares y el chofer que fueron asesinados.

Por su parte, el jefe de la Oficina Nacional de Procesos Electorales (ONPE), Mariano Cucho, declaró que "este ataque no empaña los comicios”.

En Contexto

El ataque se produce en la víspera de celebración de elecciones presidenciales de este domingo donde los casi 23 de millones de peruanos habilitados a votar acudirán a las urnas para elegir al presidente de Perú, dos vicepresidentes, más de 100 congresistas y los parlamentarios andinos para el período 2016-2021.

El grupo armado Sendero Luminoso se originó en la población de Ayacucho a inicios de los años 80. Los enfrentamientos de fuerzas del Estado contra esa guerrilla y contra el Movimiento Revolucionario Tupac Amaru se extendieron por dos décadas (1980-2000), un período catalogado como "guerra sucia".

Durante esos 20 años las confrontaciones dejaron un saldo de 16 mil desaparecidos, según un informe del Comité Internacional de la Cruz Roja. De esa cifra, hasta el momento solo han sido recuperados los restos de 3.202 e identificado a 1.833, casi todos entregados a sus familias.

A su vez, el Gobierno peruano mantiene un programa de pagos de reparaciones a las víctimas de la violencia de esa etapa.

Telesur - Aporrea

Irán confirma la primera entrega del sistema ruso de defensa antiaérea S-300


"Anteriormente declaramos que cumpliríamos este contrato, a pesar de que en el pasado hubo algunas demoras, y hoy anuncio que la primera parte de ese armamento llegó a Irán, y la entrega continuará en el futuro", cita al portavoz de Exteriores iraní la agencia de noticias RIA Novosti.

El contrato de venta de los S-300

Rusia e Irán firmaron en el año 2007 un contrato para el suministro de los S-300. Tras la adopción de la resolución 1929 del Consejo de Seguridad de la ONU, que prevé la imposición de sanciones contra Irán, la ejecución del contrato había sido suspendida.

Rusia anuló un contrato de venta de los S-300 a Irán en el 2010, pero el presidente ruso, Vladímir Putin, levantó el embargo en abril de 2015 tras un acuerdo nuclear preliminar entre Irán y el Sexteto de mediadores internacionales. Las largas negociaciones dieron lugar a la adopción de un plan de acción global conjunta, cuya ejecución eliminará por completo las sanciones económicas y financieras que pesan sobre Irán impuestas por parte del Consejo de Seguridad de la ONU, EE.UU. y la Unión Europea, a cambio de que Teherán se comprometa a no desarrollar, buscar ni obtener ningún tipo de arma nuclear.

Las consecuencias de la entrega

Según el director del segundo departamento asiático del Ministerio de Exteriores ruso, Zamir Kabúlov, los S-300 que recibe Irán son unas armas puramente defensivas que proporcionarán seguridad al país, en particular sus instalaciones nucleares pacíficas.

El analista de The Daily Beast Dave Mujamdar, afirma que la entrega a Irán de misiles rusos S-300 imposibilitará un ataque a este país desde la mayoría de los aviones existentes, e incluso lo hará difícil para las aeronaves furtivas.

Actualidad RT


domingo, 10 de abril de 2016

Site oficial revela grande entrega de armas dos EUA à al-Qaeda


Um pedido de transporte encontrado em um site federal revela que o governo americano continua enviando armas para a al-Qaeda e outros grupos na Síria.

Segundo a agência de informação militar britânica Jane’s, dois pedidos de transporte foram encontrados em no site FedBizGov.org (Federal Business Opportunities, ou oportunidades de negócio federais, em português) que buscavam empresas de logística para transportar material explosivo de Constanta, na Romênia, até o porto de Aqaba, na Jordânia, em nome do Comando Militar da Marinha dos Estados Unidos.

“O carregamento listado no documento incluía rifles AK-47, metralhadoras multipropósito PKM, metralhadoras pesadas DShK, lançadores de foguetes RPG-7 e sistemas guiados antitanque 9K111M Faktoria”, diz a agência Jane’s.

O pedido foi feito em novembro de 2015. Um navio com quase mil toneladas de armas e munição saiu de Constanta, na Romênia, em dezembro, e viajou até Agalar, um porto militar na Turquia, e então até Aqaba, na Jordânia. Outro navio com mais de duas mil toneladas de armas e munição partiu no fim de março, fez a mesma rota e teve sua chegada em Aqaba registrada no dia 4 de abril.

Segundo o Zero Hedge, o peso do carregamento equivale a milhões de rifles, metralhadoras e morteiros, bem como milhares de armas leves e pesadas e centenas de mísseis antitanque.

Nem a Turquia nem a Jordânia usam armas desse tipo, projetadas na União Soviética. Isso sugere que as armas estão indo até a Síria, onde, de acordo com relatos de várias fontes, metade delas vai diretamente para a al-Qaeda, que opera na Síria com o nome de Jabhat al-Nusra.

Sputniknews


Usaid, os Panama Papers e as especulações


O porta-voz do Departamento de Estado dos Estados Unidos, Mark Toner, ao admitir que Washington financiou jornalistas que hackearam computadores de um escritório de advogados e montaram o show chamado de Panama Papers, criou um alvoroço internacional.

Por Luis Manuel Arce Isaac, na Prensa Latina

Toner argumentou que o financiamento por via da Agência de Ajuda ao Desenvolvimento (USAID) a um grupo para que violasse informação privada empresarial do escritório Mossack-Fonseca, não foi para "perseguir certos objetivos ou pessoas", mas para investigações jornalísticas independentes.

O erro de Toner é que, ao revelar o financiamento público de uma ação delinquente como hackear, admite responsabilidade sobre atitude ilícita de uma instituição oficial, mesmo se considerar que a Usaid tenha agido sem conhecimento de causa, algo sumamente difícil de pensar com os péssimos antecedentes dessa instituição que depende do Departamento de Estado.

A Usaid tem uma longa história negativa na América Latina, no Caribe e em outras partes com denúncias e processos judiciais muito recentes por ações ilegais, de ingerência e de espionagem que provocaram sua expulsão da Bolívia em maio de 2013, da Rússia em 2012, e condenação unânime pelo projeto subversivo de Twitter Cubano, conhecido como ZunZuneo.

Que o Consórcio Internacional de Jornalistas de Investigação (ICIJ), com sede em Washington, receba dinheiro da Usaid confirma sua pouca credibilidade ao integrar a estrutura de tanques pensantes (Think Tanks, centros de elaboração e disseminação teórica) criados pelos círculos de poder real dos Estados Unidos para suas campanhas ideológicas contra líderes políticos progressistas e campanhas de desestabilização social.

A afirmação de seu diretor, Gerard Ryle, de que se trata de "demonstrar que o jornalismo pode ser feito de maneira responsável" é um insulto à inteligência humana, pois na realidade não fizeram nem jornalismo nem investigação, mas um hacking puro e duro e mal intencionado, porque revelaram seletivamente uma mínima parte dos 11,5 milhões de papéis usurpados em uma ação criminosa que deveria ser resolvida nos tribunais.

Os Panama Papers são uma gambiarra e alguém no Departamento de Estado, na União Européia ou na Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico, de onde parece ter surgido a ideia, deve estar passando mal com o resultado.

O fracasso não significa que o capítulo esteja fechado, pois agora a informação está correndo solta em todas partes e não será tão fácil evitar as consequências, como o que está acontecendo na Argentina com a duvidosa intenção do presidente Mauricio Macri de abrir três empresas offshores e escondê-las. Esta aventura colocou em cheque personagens do mundo político que não estavam no plano original.

O suposto objetivo principal do "escândalo", prejudicar a imagem internacional do presidente russo Vladimir Putin depois do sucesso de sua política na Síria, fracassou totalmente.

Pelo contrário, recebemos evidências de que os paraísos fiscais reais não estão no Panamá, nas ilhas do Caribe nem do Pacífico, mas em terra firme na Europa e nos Estados Unidos. Isso sim estimula a análise e a investigação jornalísticas verdadeira e profissional.

Há quem especule que os Panama Papers são, mais que isso, um ensaio dos grandes centros de poder capitalistas, criadores dos serviços das offshores, em busca de maior controle real sobre uma gigantesca massa de dinheiro calculada em mais de US$ 30 trilhões que o sistema financeiro precisa limitar, não tanto porque as grandes potências deixam de receber dezenas de milhares de milhões por evasão de impostos, mas devido ao desequilíbrio que gera nas finanças internacionais.

Há enormes bancos muito comprometidos com esse dinheiro que não é aplicado como fundo nacional e está fora do planejamento das grandes economias. Nas análises de crises financeiras como a de 2008, cujas consequências ainda persistem, nenhum governo menciona esse dinheiro na adoção de medidas anticrise como as relacionadas a taxas de juros, emissão monetária ou as políticas tributárias, por mencionar algumas.

A ideia não é tão incoerente se considerarmos que há uma concentração acelerada do capital financeiro mundial em umas 30 famílias muito poderosas que agem acima dos estados nacionais e inclusive de suas entidades, como a OCDE, ainda que as dominem, e que sonham com um novo sistema financeiro internacional que consolide seu império.

Quem sabe se os Panama Papers (poderiam ter sido de outros países inclusive dos Estados Unidos) não sejam também um exercício de aquecimento para empreendimentos mais complexos como o plano de substituir o dinheiro de papel por uma moeda virtual que funcione como uma câmara de vídeo que permita a esse império vigiar a todo momento a fortuna ou a miséria de qualquer ser humano onde quer que esteja?

*Jornalista da Prensa Latina


ERHARD MOSSACK. Es el primero por la derecha. En noviembre de 1942, fue adscrito a uno de los escuadrones de las temibles Totenkopf (cabeza de muerto), cuya insignia era una calavera. Estas unidades eran responsables, entre otros, de la custodia y gestión de los campos de concentración.

Verónika: a candidata que defende o fim do neoliberalismo no Peru


Entre as propostas defendidas por Verónika Mendoza, candidata franco-peruana para o país, estão mudar a Constituição neoliberal de 1993 e implementar reformas econômicas e sociais de caráter progressista, com maior presença do Estado na economia. As eleições no Peru serão neste domingo (10) e Verónika tem reais chances de ir ao segundo turno contra Keiko Fujimori, filha do ex-presidente Alberto Fujimori.

Se Verónika Mendoza, nascida em 9 de dezembro de 1980, fosse um mês mais nova, teria que esperar até 2021 para se candidatar à presidência do Peru por não cumprir a idade mínima legal para postular a vaga. Ela cumpriu os 35 anos exigidos apenas um mês antes de vencer o prazo de inscrição no JNE (Júri Nacional de Eleições), após ganhar as prévias, na qual venceu, inclusive, o ex-sacerdote Marco Arana, líder do Terra e Liberdade, principal partido da coalização Frente Ampla.

Se cumprir o objetivo de ganhar a disputa pela Presidência do Peru, Verónika Mendoza será a chefe de Estado mais jovem da história do país, recorde mantido atualmente por um de seus rivais, o neoliberal Alan García, que chegou ao cargo em 1985, quando ela tinha cinco anos.
Entre as propostas defendidas por ela para o Peru estão mudar a Constituição neoliberal de 1993 e implementar reformas econômicas e sociais de caráter progressista, com maior presença do Estado na economia, poder de decisão sobre a exploração dos recursos naturais, luta contra a corrupção e maior participação cidadã na política.

Nascida na cidade de Cusco — histórica capital do império Inca —, filha de mãe francesa, Gabrielle Frisch, e pai peruano, Marcelino Mendoza, Verónika tem ambas as nacionalidades.

Estudou Psicologia, Educação e Antropologia na França e, como escreveu em uma autobiografia de 2011, a permanência em Paris "não só contribuiu com minha formação acadêmica, mas também e principalmente com a minha consciência política". Surpreendentemente, foi no país europeu que Mendoza aprendeu a falar quéchua.

"A vida política dinâmica e associativa francesa me enriqueceu muito e assim compreendi que sem lutas não há vitórias, que o bem-estar social nunca é um presente das elites, mas uma conquista do povo organizado", escreveu em sua autobiografia. "Apropriei-me da história política de meus pais: meu pai foi militante da Esquerda Unida e fundador do SUTEP (sindicato dos professores); minha mãe foi militante do Partido Socialista Unificado Francês e partícipe da revolução cultural, social e política de Maio de 1968", contou.

Em 2004, se integrou na França a um núcleo de peruanos em apoio ao nascente Partido Nacionalista, do hoje presidente Ollanta Humala, no qual desempenhou diversas funções no âmbito das relações internacionais. Em 2011 foi eleita parlamentar, representando Cusco.

Entretanto, em junho de 2012 renunciou ao Partido Nacionalista por divergências políticas, devido à repressão de um protesto ambientalista dos moradores da província cusquenha de Espinar. Ela se integrou à bancada da coalizão parlamentar Frente Ampla-Ação Popular, que faz oposição a Humala.

Já em 2015, formou o grupo Sembrar, que a promoveu na eleição interna para a candidatura da Frente Ampla à presidência, ganhando de forma inesperada, pois o favorito era o ex-sacerdote Arana.

Com uma campanha modesta, percorreu o país e recebeu, no trecho final da disputa, um apoio crescente. Segundo dados do Instituto Datum divulgados em 2 de abril, oito dias antes das eleições, Verónika tem 14,8% das intenções de voto e está tecnicamente empatada com Pedro Pablo Kuczynski (do “Peruanos por el Kambio”), com chances reais de disputar o segundo turno com Keiko Fujimori — filha do ex-ditador Alberto Fujimori —, que lidera as pesquisas com 36,1% de preferência dos eleitores.

Portal Vermelho