quarta-feira, 23 de março de 2016
Alerta Rio 2016: Brasil tem que prestar atenção no terrorismo internacional
A homenagem prestada pelo Rio de Janeiro às vítimas dos atentados de terça-feira, 22, em Bruxelas, ao mesmo tempo que recebeu elogios pela sua solidariedade também suscitou manifestações de crítica: o que estamos fazendo para evitar atos terroristas nos Jogos do Rio 2016?
Da mesma forma que outras grandes cidades do mundo – Paris, Roma, Amsterdã, Berlim, Varsóvia –, o Rio homenageou as vítimas da tragédia belga. A cidade iluminou o Cristo Redentor e o Estádio do Maracanã em vermelho e amarelo, cores que, com o preto, compõem a bandeira da Bélgica.
Os atentados que deixaram dezenas de mortos e centenas de feridos no aeroporto internacional e numa estação de metrô de Bruxelas chamaram mais uma vez a atenção mundial para a ameaça do terrorismo internacional, em particular nos países que estão para sediar grandes eventos, como é o caso do Brasil, que vai receber os Jogos Olímpicos e Paralímpicos 2016.
“Nós estamos distraídos com outras coisas e não estamos nos preocupando com essa questão [do terrorismo], que é fundamental”, alerta Ricardo Cabral, professor de Relações Internacionais, colaborador da Escola de Guerra Naval e especialista em assuntos ligados ao extremismo.
“Olhamos muito para Curitiba [o centro da Operação Lava Jato] e não para as áreas de fronteira [a região de Foz do Iguaçu], áreas onde há grandes populações islâmicas, que têm com certeza membros radicalizados, que não são acompanhados com a devida preocupação a que os eventos de agosto [as Olimpíadas e Paralimpíadas] nos remetem. Isso é preocupante”, diz o especialista.
O Professor Ricardo Cabral observa que as organizações terroristas “têm um poder de arregimentação muito grande, pela religião, por clérigos radicais, e essa arregimentação ocorre em todo o mundo”.
“Nós recentemente tivemos a visita de um xeque saudita, Muhammad al-Arif, que andou por São Paulo, Paraná e Santa Catarina, falando com jovens islamizados e fazendo discursos extremamente radicais. Isso foi nas nossas barbas, e nós não fizemos nada. Isso na Europa não passa despercebido, é acompanhado com muito mais atenção.”
Sputniknews
Revista da Alemanha também denuncia golpe no Brasil
Pragmatismo Político
Depois da denúncia do site norte-americano The Intercept, através do jornalista Glenn Greenwald, agora é a vez da revista alemã Der Spiegel publicar matéria sobre a tentativa de “golpe frio” no Brasil. Publicação fala de conluio entre oposição, TV Globo e parte da Justiça para derrubar o atual governo
Sob o título “Crise de estado no Brasil: golpe frio”, uma reportagem da revista semanal de notícias Der Spiegel, da Alemanha, publicada no último sábado (19), analisou a crise política e a possibilidade de golpe em vigor no Brasil. O autor da reportagem, o jornalista Jens Glüsing, diz o que ocorre no País hoje é uma tentativa de “golpe frio”. Na semana passada, o site The Intercept também havia denunciado a tentativa de golpe no Brasil.
A revista comparou o tom violento dos protestos anti-PT, no dia 13 de março, com os ocorridos a favor do governo na última sexta-feira (18). Para ela, nas manifestações a favor da presidenta Dilma Rousseff e do ex-presidente Lula quase não se viu discursos de ódio, enquanto nos protestos de domingo havia “cada vez mais golpistas, extremistas de direita e intolerantes”.
De acordo com a Der Spiegel, o sucesso subiu à cabeça de Sérgio Moro e que, agora, “o juiz faz política, o que não para ele”. A publicação também lembrou que acusados de corrupção terão o papel de julgar o impeachment de Dilma. “O fato de que tais figuras tenham um papel chave para derrubar uma presidenta que não possui nenhuma culpa anterior mina a legitimidade de todo o processo”. Leia o texto da Der Spiegel abaixo.
Um golpe frio
O Poder Judiciário do Brasil infla a caça às bruxas sobre o Ex-Presidente Lula. O apoio é recebido por extremistas de direita e manifestantes de sempre (ou seja, reacionários). Eis o perigo para a democracia do País.
Os adversários de Lula alcançaram o que sua frágil sucessora não conseguiu desde a posse como Presidenta da República: unificaram a base do Partido dos Trabalhadores, de sindicatos e de movimento sociais.
Milhares de simpatizantes de Lula foram às ruas do País na noite da última sexta-feira contra a tentativa de remover a Presidenta da República de seu cargo por meio de um processo de crime de responsabilidade (impeachment). Na Avenida Paulista, o verdadeiro termômetro dos protestos, os manifestantes ocuparam onze quarteirões. Os manifestantes permaneceram pacíficos, Lula mostrou-se conciliador, não atacou a Justiça, e chamou ainda para o diálogo. Falas de ódio quase não foram ouvidas nas manifestações do Rio e de São Paulo.
Tudo muito diferente dos protestos em massa contra o governo do final de semana anterior, dos quais golpistas, radicais de direita e os manifestantes reacionários de sempre participaram ativamente. Ainda que estes grupos não sejam a maioria dos manifestantes, estes têm sido atraídos cada vez para os protestos contra o governo. Eis o que é preocupante para a ainda jovem democracia brasileira.
Pela primeira vez desde o fim da ditadura militar dos anos 80, uma autêntica crise de Estado ameaça o maior pais da América Latina; crise que pode comprometer todas as conquistas dos últimos trinta anos. Parte da oposição e do Poder Judiciário atiçam, em conjunto com o poderoso conglomerado de televisões TV Globo, uma verdadeira caça às bruxas contra o Ex-Presidente Lula.
Sérgio Moro, um ambicioso juiz de Curitiba, persegue claramente um único objetivo: por o Ex-Presidente atrás das grades. Moro dirige as investigações no escândalo de corrupção da estatal de petróleo, a Petrobras; investigações que resultaram no envolvimento de centenas de executivos, lobistas, políticos, entre os quais significativas figuras do Partido dos Trabalhadores.
Como um furacão, o juiz Moro varreu a elite política e econômica do Brasil, ao revelar desvios bilhonários. Mais de cem suspeitos estão presos, a maioria sem julgamento. Muitos brasileiros celebram o juiz como um herói nacional.
Indícios frágeis.
O sucesso subiu claramente à cabeça de Moro. O juiz faz política, que não é sua função. A divulgação de escutas telefônicas entre Lula e a Presidenta Dilma Rousseff poucas horas antes da nomeação de Lula como Ministro de Estado persegue apenas um objetivo político, e é extremamente contestada juridicamente, para dizer o mínimo.
Até o momento, Moro não conseguiu juntar uma acusação robusta contra Lula, apesar de dúzias de membros do Ministério Público e da Polícia Federal de Curitiba investigarem por meses as finanças e as relações pessoais do Ex-Presidente. Os indícios permanecem frágeis.
Lula não tem um centavo em contas na Suíça, como o poderoso Presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha. Este é acusado de corrupção e lavagem de dinheiro. Tal fato não o impede, porém, de manter o controle sobre a comissão que será responsável pelo impeachment da Presidenta.
Em tal nobre comissão, possui assento Paulo Maluf, Ex-Governador de São Paulo, que foi condenado por corrupção na França, sem ter sido extraditado, já que é brasileiro nato.
Que referidas figuras detenham voto sobre o destino do cargo da Presidente, contra a qual até o momento nada foi provado, é um aspecto a comprometer a legitimidade de todo o processo de impeachment.
Os partidários de Lula advertem sobre um frio golpe contra a democracia brasileira. E esta preocupação não vem do nada.
Tradução de Martonio Mont’Alverne Barreto Lima, da Universidade de Fortaleza
América Latina se levanta contra o golpe no Brasil
Diversos líderes da América Latina têm se manifestado contra a iminência de um golpe no Brasil. Por trás das campanhas midiáticas a favor do impeachment de Dilma e da prisão do ex-presidente Lula, ganha força a tese de uma articulação de interesses estrangeiros com movimentos de direita para desestabilizar governos de esquerda no continente.
Na sexta-feira (18), o secretário-geral da Organização dos Estados Americanos (OEA), Luis Almagro, defendeu a continuidade da Operação Lava Jato, mas reiterou que não há fundamento jurídico para tirar a presidenta Dilma Rousseff do cargo. Segundo ele, a líder da nação demonstra, pelo contrário, um claro compromisso com a transparência institucional e com a defesa dos ganhos sociais alcançados pelo país na última década.
“Neste momento, a sua coragem e honestidade são ferramentas essenciais para a preservação e o fortalecimento do Estado de Direito”, disse Almagro.
Também na sexta-feira, os governos do Uruguai, da Bolívia e da Venezuela se manifestaram contra o golpe orquestrado no Brasil.
Uruguai
"Fiel defensor do princípio de não intervenção nos assuntos internos de outros Estados, mas ao mesmo tempo respeitoso do Estado de Direito e dos valores democráticos, o Uruguai confia que as diferenças internas existentes no Brasil serão resolvidas no marco do regime democrático", afirma o comunicado da chancelaria uruguaia.
Em entrevista ao jornal La República publicada no domingo (20), o ex-vice-chanceler uruguaio Roberto Conde, candidato à presidência do país pela coalizão de esquerda Frente Ampla, também disse que uma das “prioridades imediatas” que Montevideo deve encarar é a agressividade crescente dos movimentos de direita, tanto no Uruguai como no contexto internacional, de onde age uma direita “muito agressiva” que provoca divisões territoriais e guerras e viola reiteradamente o princípio de não-intervenção que rege a relação entre Estados soberanos.
Bolívia
"A direita no Brasil quer voltar por meio de um golpe no Congresso e um golpe judicial para castigar o Partido dos Trabalhadores, o partido do companheiro Lula, e para tirar e julgar a companheira Dilma", afirmou o presidente da Bolívia, Evo Morales, em reunião com mineiros no povoado de Colquiri, no oeste do país, acrescentando que a "direita sul-americana e a direita americana" querem "castigar" Lula para que um dirigente sindical nunca mais volte a ser presidente.
Equador
Segundo afirmou o chefe de Estado do Equador, Rafael Correa, em entrevista veiculada na televisão estatal do país, está em curso no continente latino-americano um "novo plano Condor" contra os governos progressistas da região, do qual faria parte o ataque jurídico-midiático ao governo Dilma.
"Já não se precisa mais de ditaduras militares, se precisa de juízes submissos, se precisa de uma imprensa corrupta que inclusive se atreva a publicar conversas privadas, o que é absolutamente ilegal", disse Correa.
Venezuela
O presidente da Venezuela Nicolas Maduro, por sua vez, já havia se pronunciado na quinta-feira (17) sobre o assunto.
"Há um golpe de estado midiático e judicial contra a presidenta Dilma Rousseff e contra Lula da Silva, líder do Brasil e da nossa América", disse Maduro, discursando no Palácio de Miraflores.
Segundo ele, vários presidentes latino-americanos estão muito preocupados com a situação no Brasil.
Argentina
Até mesmo o líder argentino Mauricio Macri defendeu, em entrevista ao jornal La Nación publicada no domingo (20), a decisão de Dilma de nomear Lula ministro da Casa Civil, manifestando um "apoio institucional" de Buenos Aires à presidenta.
"Quero crer que ela fez isso para fortalecer seu governo do ponto de vista operacional, não para encobrir uma causa judicial. Desse ponto de vista, é absolutamente válido. Agora, não cabe a segunda intenção, que não me consta", disse Macri, expoente da direita liberal.
Em todos esses países, a popularidade de partidos e movimentos da direita aparenta estar crescendo, ensejada pelo aprofundamento da crise econômica regional — na qual a queda internacional dos preços do petróleo, patrocinada pelos EUA em conluio com a Arábia Saudita, exerce papel de considerável destaque — e pela crise política, em meio às denúncias de corrupção que, apesar do escopo fenomenal, têm sido acompanhadas seletivamente pela grande mídia.
Segundo muitos analistas, de fato, a crise vai além das dificuldades econômicas e políticas particulares a cada nação e envolvem interesses de grandes corporações e o respaldo velado dos EUA.
Sputnik
Rápido y mortal: El 'celular' que dispara
A primera vista, esta pistola de doble cañón parece un 'smartphone'. Sin embargo, con un simple movimiento de la mano se convierte en un arma real.
Esta pistola de doble cañón de calibre 380 desarrollada por la empresa estadounidense Ideal Conceal cuenta con una empuñadura plegable, que oculta el gatillo y el guardamonte. Gracias a su diseño, el arma se asemeja a un 'smartphone' y no requiere funda, por lo cual se puede llevar en un bolsillo sin despertar sospechas.
La compañía destaca que la seguridad de esta pistola es máxima, así que cuando está bloqueada no representa peligro para su portador. El arma, creada para la autodefensa, estará disponible a mediados de este año a un precio de 395 dólares.
Actualidad RT
Visita de Obama es una "provocación y un despropósito" de Macri
LA LÍDER DE MADRES DE PLAZA DE MAYO LÍNEA FUNDADORA, NORA CORTIÑAS
Madres de Plaza de Mayo rechazan que la visita del presidente de EE.UU. a Argentina coincida con la conmemoración del golpe de Estado de 1976.
La líder de Madres de Plaza de Mayo Línea Fundadora, Nora Cortiñas, calificó este martes fuera de lugar la visita del presidente de Estados Unidos, Barack Obama, a Argentina durante las actividades conmemorativas por el 40° aniversario del golpe de Estado de 1976.
A su juicio, la estadía del presidente estadounidense en su país es una "provocación y un despropósito" de Mauricio Macri para llevar a Argentina al fracaso. Recalcó que los argentinos tienen memoria histórica y que la visita de Obama viene a fortalecer las políticas neoliberales de Macri.
Lamentó que Macri haya aceptado que vinieran funcionarios de Estados Unidos en días tan importantes para el país. Recomendó que en momentos difíciles es necesario que los argentinos se mantengan unidos para evitar acciones injustificadas por parte del Gobierno actual.
"El Gobierno de Estados Unidos mata, persigue y está haciendo desastres en muchos países del mundo. ¿Cómo quedaríamos a los ojos de las miles y miles de víctimas que en la Argentina le rindiéramos un homenaje a Obama, que estuviéramos agarrándole las manos diciéndole gracias", expresó la defensora de los Derechos Humanos.
Recalcó que la lucha por los Derechos Humanos "es un compromiso visceral que no tiene punto final" e insistió en que la visita de Obama es inoportuna por tratarse de un presidente que poco ha hecho para frenar la violencia en su propio país.
Pronosticó que la Casa Blanca enviará "con tachaduras" los documentos desclasificados de la última dictadura argentina, donde unas 30 mil personas desaparecieron y al menos 500 niños fueron robados a sus madres que los parieron en cautiverio.
Previamente la titular de Madres de Plaza de Mayo, Hebe de Bonafini, denunció que la fecha de la visita de Obama al país, era una estrategia para empañar las actividades que se realizan todos los 24 de marzo por el fin de la dictadura militar impuesta por Rafael Videla.
TeleSur - Aporrea
Terror en Bruselas: "La política criminal de la UE se ha vuelto en su contra"
La política criminal del cambio de régimen en Siria está contragolpeando ahora con un terror horrible en el corazón de Europa, afirma el analista Finian Cunningham.
Bruselas, la capital administrativa de la EU y sede de la alianza militar de la OTAN, se ha convertido "en una zona de guerra" tras una serie de las mortales explosiones producidas este martes, escribe el analista Finian Cunningham en su artículo para RT, donde analiza las razones encubiertas de estos ataques.
En su opinión, los atentados en Bruselas plantean preguntas a las autoridades belgas acerca del mantenimiento de la seguridad, como por ejemplo, por qué el país no fue puesto en el más alto nivel de alerta tras la dramática redada y captura de sospechosos de terrorismo la semana pasada en los alrededores de la capital.
"La pregunta es: ¿por qué las autoridades belgas no aumentaron el nivel de alerta de seguridad al máximo los días anteriores a los últimos ataques?", reflexiona el experto, explicando que "el temor es que si el centro político de la UE puede ser atacado con aparente facilidad a pesar de la fuerte presencia de soldados y policías, entonces más ataques son posibles".
Otra de las preocupaciones, prosigue Cunningham, es que se sabe que en varios países de la UE, entre ellos el Reino Unido, Francia, los Países Bajos y Alemania, hay "centenares de terroristas yihadistas" que viajaron a Siria para participar en la guerra, y muchos de los cuales habrían regresado a sus países de origen tras el alto el fuego en el país árabe.
¿Los pollos vuelven al nido?
Con todo, una pregunta de gran importancia para el analista es si estamos ante "un caso en que los pollos vuelven al nido".
Y es que, según Cunningham, "la UE puede negar oficialmente cualquier conexión, pero el hecho es que los países europeos han sido cómplices de alimentar el conflicto en Siria".
En particular, el experto recuerda que el Reino Unido y Francia han suministrado armas a los llamados 'rebeldes moderados' en Siria tratando de derrocar al presidente Al Assad. Esas armas han acabado en las manos de brigadas terroristas vinculadas a Al Qaeda como el Estado Islámico, "que reivindicó los ataques de París y que sin duda está involucrado en las atrocidades de esta semana en Bruselas".
A juicio de Cunningham, la guerra encubierta que la UE, EE.UU. y sus aliados regionales fomentaron en Siria, inspiró a los aspirantes a yihadistas de toda Europa para ir a luchar en ese país árabe, y "un adiós a las armas no se espera de estos yihadistas aunque hayan regresado a Europa".
"La política criminal encubierta del cambio de régimen en Siria, de la que la UE ha sido cómplice, en parte está contragolpeando ahora con un terror horrible en las calles de Europa, de hecho, en el corazón de Europa", lamenta el autor del artículo para concluir que "los políticos europeos no dudarán en recurrir a medidas de emergencia más draconianas a raíz de la matanza, pero, en última instancia, es la política criminal de la UE la que se ha vuelto en su contra".
Actualidad RT
terça-feira, 22 de março de 2016
Atentado terrorista ao metrô de Bruxelas mata 15 pessoas e deixa 55 feridas
Uma explosão atingiu a estação de metrô de Maelbeek em Bruxelas, informou a mídia belga.
Segundo a emissora belga RTBF, a circulação de trens na linha de metrô onde fica a estação está interrompido.
A estação fica perto dos edifícios da Comissão Europeia e do Conselho da União Europeia em Bruxelas.
Na terça-feira (22), o primeiro-ministro belga, Charles Michel, afirmou que a explosão na estação de metrô foi um atentado.
Mais cedo houve informações provocatórias falsas sobre explosões em estações vizinhas.
A rua onde fica a entrada para a estação de Maelbeek foi totalmente evacuada e fechada.
Todas as estações de metrô em Bruxelas estão fechadas, informou a empresa de transporte belga STIB/MIVB na sua página no Twitter.
Segundo a STIB, em resultado de explosão no metrô em Bruxelas morreram 15 pessoas, 55 ficaram feridas, 10 das quais estão em estado de saúde muito grave.
Os mortos no atentado do metrô e no aeroporto de Bruxelas chegam a 24 e o número deve subir.
Sputniknews
Mercosul pode suspender Brasil se o golpe vingar
O Mercosul avalia suspender o Brasil caso haja golpe contra o governo da presidente Dilma Rousseff. O anúncio foi feito pela chanceler do governo argentino, do presidente Mauricio Macri, Susana Malcorra.
Segundo ela, há uma cláusula democrática do bloco que prevê sanções aos países que desrespeitarem os processos eleitorais. Por isso, está sendo organizada uma reunião de emergência entre chanceleres dos países do Mercosul para tratar da crise brasileira.
"Há uma cláusula democrática no Mercosul e é preciso ver se algum dos requisitos existe e pode ser aplicado. Não estou segura de – e não discutimos ainda – quais seriam as condições", disse Malcorra, segundo reportagem do correspondente em Buenos Aires Rodrigo Cavalheiro, do Estado de S. Paulo.
"Não está, agora, em nossa agenda que se aplique uma desvinculação temporária de Brasil do Mercosul, mas poderia eventualmente existir", afirmou ainda a chanceler argentina na tarde desta segunda-feira 21. Segundo ela, o Mercosul pretende divulgar "o mais rápido possível" uma nota em apoio institucional ao governo da presidente Dilma.
Um caso recente de punição por suspensão do Mercosul foi o Paraguai, em 2012, quando o então presidente Fernando Lugo foi destituído pelo Congresso. A suspensão só pode ser aplicada, porém, quando há votação unânime dos sócios do bloco. Sobre a situação do Brasil, não há unificação entre os líderes de países vizinhos.
Brasil 247
Pesquisa: Maioria da população dos EUA apoia fim do bloqueio a Cuba
No dia em que o presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, se reúne no Palácio da Revolução, sede do governo cubano, com o presidente de Cuba, Raúl Castro, uma pesquisa de opinião indica que mais da metade da população norte-americana apoia a reaproximação entre os dois países e o fim do bloqueio econômico dos EUA contra Cuba.
A pesquisa realizada pelo jornal norte-americano The New York Times e pela rede CBS News divulgada nesta segunda-feira (21) concluiu que a população dos EUA está majoritariamente otimista com a retomada de relações entre Washington e Havana, anunciada em dezembro de 2014.
Entre os 1.022 adultos entrevistados pelo telefone entre 11 e 15 de março, 62% acreditam que a reaproximação será boa para os EUA e 55% apoiam o fim do bloqueio econômico contra a ilha.
O estudo registrou também a mudança na atitude com relação a Cuba entre os norte-americanos. Metade dos entrevistados disseram ter uma opinião positiva sobre a ilha caribenha, mais de 10 pontos percentuais acima da última sondagem, realizada no fim de 2014. Há dez anos, apenas 21% dos norte-americanos tinham opinião favorável sobre Cuba, e há 20 anos, esse índice ficava em 10%.
Pouco mais da metade dos entrevistados – 52% – disseram aprovar a política do presidente dos EUA, Barack Obama, com relação a Cuba. Entre os democratas, este índice chega a 78%, e entre os republicanos, cai para 23%, com 55% desaprovando a política de Obama. A pesquisa concluiu também que entre democratas o apoio e o otimismo com a retomada de relações é muito maior do que entre republicanos.
Cerca de 70% dos entrevistados expressaram também o apoio ao fim de um benefício oferecido a imigrantes cubanos, que permite que eles sejam liberados da inspeção de imigração e peçam a permanência legal nos EUA um ano após a chegada no país, indicando que eles devem ser tratados como todos os outros imigrantes que chegam nos EUA.
Opera Mundi
Brasil: Plataforma de Armínio para o pós-golpe atenta contra trabalhadores
Em entrevista à Folha de S. Paulo, o ex-presidente do Banco Central Armínio Fraga se coloca mais uma vez ao lado dos que não aceitam o resultado das urnas. Adepto do terrorismo econômico, ele se antecipa e já apresenta o receituário neoliberal para o pós-golpe. A agenda que propõe atenta contra políticas sociais e direitos trabalhistas. Deixa claro que o projeto defendido pela oposição, ignorando as regras democráticas, é anti-povo, concentrador de renda e riqueza.
Fraga, que foi responsável pelo plano de governo da campanha presidencial do tucano Aécio Neves, insiste em fazer valer a sua plataforma, rejeitada nas eleições pela maioria da população. Aproveita a crise – política e econômica – para pregar o retrocesso.
À Folha, ele defende abertamente uma “troca de governo (...), enquanto se aguardam eleições e uma liderança com mandato para ir mais fundo nas mudanças”. Ignora que o Brasil passou por um processo eleitoral há pouco mais de um ano, do qual a presidenta Dilma Rousseff sagou-se vencedora.
Para o economista e professor da UFRJ João Sicsú, o que está em jogo, no país, não é o combate à corrupção ou mesmo a tentativa de impedimento da presidenta por crime de responsabilidade e, sim, a disputa de dois projetos para as próximas décadas.
“Há, de um lado, o projeto de concentração de renda e riqueza [defendido por Fraga], e, do outro, um projeto de geração de empregos, inclusão social e distribuição de renda, que fica mais claro com a chegada – ou a tentativa de chegar – do ex-presidente Lula ao governo”, apontou.
De acordo com o professor, é para levar adiante este projeto impopular, que beneficia a minoria da população, que Armínio Fraga defende medidas como “um orçamento base zero, desvinculado e desindexado (...), além de reformas tributária, trabalhista e previdenciária”.
Tomar o governo para controlar o orçamento
“Para haver esse projeto, é preciso que o orçamento federal fique a serviço dele. Ou seja, é preciso recursos para desonerar empresários, pagar mais juros àqueles que têm títulos da dívida pública e dar incentivos de toda maneira ao andar de cima. Isso inclui reduzir ou eliminar programas sociais, rebaixar salário, retirar direitos trabalhistas e previdenciários”, criticou.
Sicsú completou, afirmando que a tentativa de derrubar Dilma ocorre não pelas razões alegadas, mas para viabilizar o retorno a esse projeto. “Para implementar isso, é preciso estar no governo. Por isso, estão ao lado de Aécio Neves, Eduardo Cunha e tantos outros que são denunciados por corrupção, mas que querem derrubar o governo Dilma. (...) A tomada do governo é para controlar o orçamento e colocá-lo a serviço do projeto de concentração de renda e riqueza”.
Mais que o desrespeito à vontade popular e à democracia, Armínio Fraga – como porta voz da oposição – defende uma volta ao passado. As medidas que sugere para o país enfrentar a crise estão alinhadas com o documento apresentado pelo PMDB no ano passado e que, ironicamente, se chama Ponte para o Futuro.
De acordo com Sicsú, a proposta de orçamento base zero de Fraga significa cortar gastos em áreas sensíveis. “A ideia é só avançar nas despesas quando se tem receitas. Mas como as receitas estão deprimidas pela recessão, o primeiro passo será cortar gastos públicos. E, quem está nesse projeto [da oposição], pensa logo em cortar gastos de custeio, que são os salários de funcionários públicos, a compra de medicamentos, os programas sociais”, descreveu.
A Constituição de 1988 estabelece determinados compromissos em relação ao gasto público, percentuais mínimos a serem investidos em áreas estratégicas, como saúde e educação. Fraga, contudo, defende que todas essas vinculações constitucionais devem acabar. Para Sicsú, estas são regras que dão rigidez ao orçamento justamente para proteger a sociedade.
“A ideia deles é acabar com essas barreiras para poder o orçamento federal ficar mais flexível para que possam pagar mais juros, fazer mais desonerações, dar mais incentivos para o andar de cima”, condenou o professor.
Reformar para manter concentração
Sicsú alertou ainda para o tipo de reformas que Fraga e seus aliados defendem. Em relação à Reforma Tributária, o objetivo, avaliou, está longe de ser a justiça fiscal. “O andar de cima paga muito pouco imposto no Brasil, mas tem que fazer muita ginástica tributária, contratar verdadeiros departamentos de planejamento. E isso implica custo. O que querem agora é simplificar a forma de pagar o pouco imposto que lhes cabe. Não querem atacar a regressividade do sistema ou combater a injustiça fiscal que existe no país”, afirmou.
Em relação às reformas tributária e previdenciária, o economista sinaliza que a ideia do projeto defendido pelos tucanos é reduzir direitos, como forma de aumentar ainda mais a renda e a riqueza da parcela mais rica da sociedade.
“Trabalhadores no Brasil têm menos direitos que os europeus, mas mais direitos que muitos da América Latina. O que se deseja é flexibilizar todas as regras para diminuir o custo para os empresários. Querem que possam ser feitos acordo dentro de cada categoria, que valeriam por cima do que determina hoje a legislação”, disse, referindo-se à proposta de acordo coletivo especial, na qual o "negociado prevalece sobre o legislado".
Sicsú chama a atenção para o risco da proposta. “Basta o empresário dizer na fábrica que vai demitir 40% dos trabalhadores, a não ser que aceitem um acordo para não ter 13º salário, por exemplo. Os trabalhadores, temerosos, aceitariam o acordo, para manter seus empregos. Então a ideia é flexibilizar geral. A legislação não valeria mais nada”, lamentou.
Na entrevista à Folha, apesar de defender medidas tão impopulares, Armínio Fraga afirma que a maior vítima do atual governo tem sido o povo. “Na verdade, quem está nesse projeto [defendido pela oposição] entende muito pouco de povo”, disparou Sicsú.
Por Joana Rozowykwiat, do Portal Vermelho
Sondeo: aprobación de presidente argentino en caída libre
La aprobación de la gestión del presidente argentino, Mauricio Macri, registra un constante descenso debido a sus políticas, muestran los resultados de un sondeo, publicado este lunes.
La encuesta, realizada durante marzo por el Centro de Estudio de Opinión Pública (CEOP) revela que el índice de apoyo a la Administración Macri cayó 10 puntos, mientras que han aumentado sus opositores al 45 % frente al 35 % de sus partidarios, luego de tres meses en el poder.
Según el estudio, en diciembre de 2015, los simpatizantes eran más que los opositores, pero el alza de precio y los despidos en masa hicieron que la imagen de Macri comenzara a bajar aunque levemente.
Adoptando una serie de “medidas reformistas”, en particular, en el sector económico y laboral, nada más instalarse en la Casa Rosada, Macri se enfrenta a críticas y manifestaciones de la nación argentina en su conjunto.
mjs/ncl/hnb/ HispanTv
Nasrolá: Hezbolá puede golpear cualquier blanco israelí
El secretario general de Hezbolá, Seyed Hasan Nasrolá, aseguró que los misiles de la Resistencia libanesa pueden alcanzar cualquier blanco israelí en los territorios ocupados palestinos.
“Si queremos, podemos atacar cualquier blanco en la Palestina ocupada (…) Disponemos de una lista de objetivos en los territorios ocupados que incluyen sus instalaciones nucleares y centros de la investigación biológica”, indicó Nasrolá en una entrevista transmitida el lunes en vivo por la televisión libanesa Al-Mayadeen.
El clérigo libanés resaltó que el Movimiento de Resistencia Islámica de El Líbano (Hezbolá) se reserva el derecho de contar con diferentes tipos de armamento para defenderse, pues, adujo, son constantes los desafíos de seguridad. “Nosotros tenemos el derecho de enfrentarnos al enemigo”, precisó.
Nasrolá se mostró convencido de que la sistemática penetración de los cazas y drones (aviones no tripulados) de reconocimiento israelíes al espacio aéreo libanés forma parte del plan del régimen de Tel Aviv para organizar una agresión eventual en contra de El Líbano.
No obstante, el líder de Hezbolá descartó la posibilidad de que Israel lance cualquier ataque en un futuro cercano, ya que, explicó, los israelíes saben que Hezbolá neutralizará, con sus misiles y armamentos, cualquier ofensiva contra su patria, sin observar líneas rojas ni limitaciones.
“Nuestra ecuación es clara: daremos una respuesta adecuada a cualquier agresión contra El Líbano (…) Los israelíes no iniciarán una guerra contra El Líbano porque no son tontos”, recalcó Nasrolá para luego añadir que una guerra resultará muy costosa para el régimen usurpador israelí.
Además, tras indicar que el régimen de Tel Aviv no entrará en una guerra contra el país árabe sin la luz verde de Estados Unidos, Nasrolá insistió en que ve probable que el presidente de Estados Unidos, Barack Obama, en su último año de mandato, le otorgue esa autorización.
En cuanto a la lucha antiterrorista de Hezbolá en Siria, puso de manifiesto que el Movimiento de la Resistencia seguirá combatiendo en el territorio sirio hasta que los extremistas del grupo terrorista EIIL (Daesh, en árabe) y del Frente Al-Nusra, la rama de Al-Qaeda, sean derrotados. "Fuimos a Siria para ayudar a que el país no caiga en manos de Daesh y de Al-Nusra", recalcó.
En otro momento de sus declaraciones, opinó que Arabia Saudí y Turquía obstaculizan el proceso de las conversaciones de paz entre Damasco y la oposición, que buscan poner fin a una crisis que ha durado más de cinco años y ha dejado más de 270.000 muertos, en su mayoría civiles, de acuerdo con las últimas cifras divulgadas por el Observatorio Sirio para los Derechos Humanos (OSDH), con sede en el Reino Unido.
“Lo que interrumpe cualquier proceso político (en Siria) primero es Arabia Saudí y luego es Turquía”, comentó Nasrolá.
El pasado 18 de marzo, el embajador sirio ante las Naciones Unidas, Bashar al-Yafari, criticó que los opositores siguen la agenda de Occidente en los diálogos, cuya meta es conseguir que el presidente sirio, Bashar al-Asad, renuncie a su cargo.
ask/ncl/hnb/ HispanTv
‘Lobby sionista en Rusia presiona a Moscú a aumentar lazos con Israel’
El presidente ruso, Vladmir Putin, rodeado por un grupo de judíos rusos.
La comunidad judía en Rusia está ejerciendo presiones contra los tomadores de decisiones del Kremlin para que defiendan los intereses del régimen de Israel en el mundo, según un informe.
"El lobby sionista en Rusia, después de la intervención rusa en Siria, que provocó una cooperación israelí-rusa al respecto, se esfuerza mucho por convertir a Moscú en un aliado estratégico para Israel con el fin de utilizar la influencia regional e internacional de Rusia para satisfacer sus intereses", ha informado este martes la agencia palestina Paltoday, que cita un informe publicado en el diario Israel Hayom.
Cabe señalar que Rusia comenzó a finales de septiembre de 2015 una campaña de ataques aéreos contra objetivos del grupo terrorista EIIL (Daesh, en árabe) y otros grupos extremistas en Siria, después de que el presidente de este país árabe, Bashar al-Asad, pidiera asistencia militar en su lucha contra el terrorismo.
"La comunidad judía en Rusia ha desempeñado un rol significativo en el reciente acercamiento entre Israel y Rusia", ha añadido la fuente.
Por su parte, Michael Lobovikov, el presidente del partido Likud en Rusia ha asegurado que ahora que el régimen de Israel está sufriendo grandes pérdidas debido a las actividades del movimiento Boicot, Desinversión y Sanciones (BDS), es necesario mantener relaciones con una potencia mundial que goza de mucha influencia en el mundo entero.
El BDS, lanzado hace una década por activistas de la causa palestina, ha obtenido un éxito creciente, especialmente en las esferas académica y artística, hasta el punto de ser calificado de amenaza "estratégica" por el exdirector de la Agencia Central de Inteligencia de EE. UU. (CIA, por sus siglas en inglés), David Petraeus.
Por su parte, la radio israelí afirmó el lunes que el acercamiento con Rusia, se debe a que EE.UU., el aliado más cercano a Israel, perdió su rol importante en el Oriente Medio.
mkh/rha/mrk/ HispanTv
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