quinta-feira, 10 de março de 2016

Forças sírias eliminam túnel secreto do Daesh em Aleppo


As unidades do Exército sírio que agem na cidade de Aleppo descobriram e eliminaram o túnel que os terroristas usaram como armazém, disse a agência noticiosa iraniana FARS na quarta-feira (9).

“As tropas sírias tomaram controle de um túnel largo dos terroristas em um dos bairros de Aleppo”, informou a FARS citando fontes militares que estão na frente de batalha.

Outras fontes acrescentaram que o túnel podia levar militantes para as posições do Exército sírio e centros de concentração em Jamiyeh al-Zahra no bairro de al-Maliyeh.

Na terça-feira (8), os grupos terroristas Frente al-Nusra e Jund al-Aqsa confirmaram a perda de pelo menos 26 terroristas e alguns veículos militares depois de uma série de ataques contra as posições das forças governamentais em Tal al-Eiss no sudeste de Aleppo, todos os dos quais fracassaram.

Ao mesmo tempo, o Exército sírio, apoiado pelas forças populares, restauraram segurança em 8 vilarejos no sul da província de Aleppo e avançou para as regiões sob o controle dos terroristas.

As forças sírias também continuam lutando contra os restos militantes em aéreas já liberadas do controle terrorista.

Em 22 de fevereiro foi publicada a declaração conjunta dos EUA e da Rússia sobre a Síria, sobre o cessar-fogo entre as tropas do governo sírio e os grupos armados da oposição a partir de 27 de fevereiro, sem o mesmo, no entanto, ser aplicado ao Daesh, Frente al-Nusra e outras organizações que a ONU considera como terroristas.

Pouco antes de o cessar-fogo ter entrado em vigor, o Conselho de Segurança da ONU adotou a resolução 2268 sobre este acordo russo-americano.

Sputniknews

FMI: economia global está perto da falência


A instabilidade dos mercados de matérias-primas e do setor financeiro nos últimos meses, bem como os últimos dados negativos provenientes da China, mostram que a economia global está perto da falência, opinou o vice-chefe do FMI David Lipton

O vice-diretor-geral do Fundo Monetário Internacional (FMI), citado pelo Financial Times, acha que é óbvio que a economia mundial está em um estado muito grave. Segundo ele, na situação atual, altos funcionários e governantes de todos os países devem tomar medidas urgentes para combater esta instabilidade.

As medidas que Lipton sugere visam estimular o crescimento da demanda.

A razão dos problemas na economia mundial, de acordo com o economista, é a “diminuição brusca do volume de capital global e dos fluxos comerciais”.

"Está na hora de apoiar a atividade econômica e colocar a economia mundial em uma base mais sólida", opina.

Cabe lembrar que, em fevereiro, o volume das exportações e importações da China caiu significativamente: os dados das exportações foram os piores desde 2009. Além disso, em 2015 o PIB chinês registrou o valor mais baixo dos últimos 25 anos.

Sputniknews

EUA: Primárias do Dia da Mulher fortalecem Trump e Hillary


O senador Bernie Sanders venceu as prévias de Michigan e segue vivo na corrida pela nomeação

O republicano Donald Trump e a democrata Hillary Clinton fortaleceram as possibilidades de irem ao confronto pela Casa Branca em novembro, depois de obter mais delegados que seus rivais nas primárias desta terça-feira (8), Dia Internacional da Mulher.

Ontem, o multimilionário nova-iorquino Trump, apesar dos esforços de seus três adversários na disputa e da máquina partidária para deter seu avanço, obteve vitórias expressivas no Mississipi, Michigan e no caucus do Havaí, enquanto o senador Ted Cruz conseguiu uma vitória em Idaho.

A jornada não foi tão vitoriosa para Hillary, que viu o senador de Vermont, Bernie Sanders, emergir vitorioso em Michigan, em uma contenda apertada que terminou em 50% a 48% dos votos.

Não havia nenhuma pesquisa indicando esta vitória para Bernie, mas desde o início ele estabeleceu uma ligeira vantagem que se manteve durante todo o dia e à noite na votação, apesar das previsões o situarem abaixo de Hillary por dois décimos.

Sanders ganhou quatro das últimas seis primárias na corrida pela nomeação e tudo indica que permanecerá na luta até a convenção nacional, apesar de Hillary o superar amplamente na partilha de delegados.

No estado do Mississipi, por exemplo, a candidata obteve 83% dos votos, que lhe deram 28 delegados contra só um de Sanders e sete ainda sem outorgar, segundo contagem não oficial, enquanto em Michigan o senador levaria ao menos 63, Clinton 52 e outros 15 sem definição.

Hillary manteve a vantagem de delegados eleitos, enquanto a diferença de superdelegados a seu favor é mais ampla. Segundo estimativas não oficiais, a candidata tem 1.220 delegados contra apenas 571 contrários, e um candidato precisa de 2.383 para ser o escolhido pelo Partido Democrata.

No caso dos republicanos, Trump teve outro resultado que desconcertou mais ainda seus rivais, depois de se ver submetido a um bombardeio de ataques.

Segundo pesquisa, ele foi o alvo de 76% dos ataques, e o resultado abre o caminho para eliminar as possibilidades do senador Marco Loiro nas primárias da Flórida em 15 de março, onde estarão em jogo 99 delegados.

Ao mesmo tempo, o triunfo de Cruz em Idaho reforça seu argumento de que é a única figura entre os membros do Grand Old Party que pode ser uma alternativa para derrotar o chamado "showman" republicano.

As primárias na Flórida estarão precedidas de debates, os democratas nesta quarta-feira e os republicanos na quinta-feira (10).

Prensa Latina

Documentos de EIIL revelan datos personales de 22.000 terroristas


Cientos de documentos confidenciales del grupo terrorista EIIL (Daesh, en árabe) divulgados revelan las identidades de unos 22.000 integrantes de esa banda extremista.

Tales documentos, según ha informado este jueves el rotativo británico The Independent, contienen información detallada de los integrantes de Daesh como sus fechas de nacimiento, países de origen, numero telefónicos y hasta sus grupos sanguíneos.

Al mismo tiempo, en dichos textos se puede ver que los puestos de control de Daesh exigen información detallada de todos los que desean entrar en los territorios bajo su control e incluso les dan la opción de elegir si quieren servir como soldados o suicidas.

También dejan al descubierto que dos tercios de los integrantes de esta banda extremista son ciudadanos de Arabia Saudí, Túnez, Marruecos y Egipto mientras que solamente 1,7% de sus miembros son sirios.

Aparentemente, un exmiembro del grupo terrorista robó estos documentos y los puso a la disposición de medios internacionales para que los usaran e identificaran a los terroristas y posiblemente a los que les radicalizaron.

El exintegrante asegura que una de las principales razones de su deserción ha sido el hecho de que en estos momentos la gran mayoría de los cabecillas y altos mandos de Daesh son exoficiales de la era del exdictador iraquí Saddam Husein.

Los organismos de Inteligencia occidentales han mostrado gran interés, dado que estos datos dejan al descubierto información personal de cientos de miles de sus ciudadanos que se han unido a Daesh.

El EIIL, con miles de integrantes europeos y estadounidenses, controla algunas zonas del norte de Siria, desde donde pudo, en junio de 2014, infiltrarse en el territorio iraquí; en ambos países comete crímenes de lesa humanidad, entre ellos ejecuciones sumarias, secuestros masivos, violaciones y torturas.

hgn/ctl/msf - HispanTv

Nicarágua: Surgen nuevos "contras", equipados con armas estadounidenses


Un rebelde durante una entrevista en las montañas de Nicaragua con el diario etadounidense The New York Times.

Un nuevo grupo armado antisandinista ha surgido en las montañas de Nicaragua para hacer frente al Gobierno de Daniel Ortega.

Un artículo publicado recientemente por el diario estadounidense The New York Times afirma que Nicaragua parece regresar a la década de los 80 con el resurgimiento de los "contras".

“No es una guerra gigantesca”, ha dicho un miembro del nuevo grupo guerrilla, identificado como “Tyson”, mientras viste ropa camuflada de la Armada de EE.UU. y porta un vetusto fusil AK-47, añadiendo que sus capacidades no les permiten atacar todos los días las posiciones gubernamentales.

De acuerdo con el informe, a Tyson y sus hombres les llaman “los rearmados”, son contras sí como los que en los ochenta recibieron dinero y armas estadounidenses durante el Gobierno de Ronald Reagan (1981-1989), para derrocar al Gobierno de Ortega.

Tras alegar que Ortega no era nadie y ahora es dueño de la mitad de Nicaragua, Tyson se ha quejado de que “los rearmados” están en la quiebra y afirmado que no son más exitosos porque no tienen el apoyo internacional, como el que tenían los "contras" durante los años de Reagan.

Por su parte, la Administración sandinista rechaza que haya rebeldes en el país, a pesar de los varios ataques ocasionales a estaciones de policía y asesinatos de sandinistas y contras conocidos.

En este contexto, el jefe del Ejército de Nicaragua, Julio César Avilés, ha asegurado que no hay grupos armados en el país.

alg/ctl/msf - HispanTv

EE.UU. despliega bombarderos capaces de llevar armas nucleares en Asia-Pacífico


Tres bombarderos estratégicos B-2 Spirit han sido transferidos desde la base militar Whiteman en Misuri (EE.UU.) a la región de Asia-Pacífico.

La Fuerza Aérea de EE.UU. ha desplegado tres bombarderos estratégicos B-2 Spirit de la base militar Whiteman (estado de Misuri) en la región de Asia-Pacífico, informa 'Air Force Times'. Se trata de la base naval Diego Garcia, que se encuentra en el Territorio Británico del Océano Índico. Como indica la fuente, el envío de bombarderos capaces de transportar armas nucleares forma parte de la rotación regular de las fuerzas armadas del país.

En este contexto, el almirante Cecil Haney, jefe del Comando Estratégico de EE.UU., afirmó que "estos vuelos aseguran que seguimos dispuestos para disuadir un ataque estratégico, ahora y en el futuro".

Asimismo, según según el comandante de la Fuerza Aérea de EE.UU. en Asia y Pacífico, el general Laurie Robinson, "los recientes acontecimientos demuestran la continua necesidad de proporcionar fuerza aérea constante y creíble a toda la región de India-Asia-Pacífico". Además, los bombarderos estratégicos ayudan a Washington a cooperar con sus socios regionales.

El aumento de la presencia estadounidense en Asia y Pacífico se produce tras la prueba de una bomba de hidrógeno realizada por Corea del Norte el pasado 6 de enero. Después del incidente, Washington envió a la región un portaaviones nuclear además de otro portaaviones que meses antes ya había sido transferido al mismo lugar.

EE.UU. planea enviar bombarderos B-1 en Australia

Al mismo tiempo, los gobiernos de EE.UU. y Australia están llevando a cabo negociaciones de alto nivel sobre el despliegue de bombarderos pesados de largo alcance ​​en Australia. Se trata de la transferencia temporal de bombarderos estadounidenses B-1 y aviones cisterna en el Territorio del Norte (Australia). De este modo, en el contexto del aumento de tensión en la región, la Fuerza Aérea estadounidense realizará el control de la zona y fortalecerá lazos con sus aliados australianos.

Actualidad RT

Pionyang dispara misiles en plenos ejercicios militares de EE.UU. y Seúl


Pionyang ha disparado dos misiles balísticos de corto alcance en el mar de Japón, informa la agencia Yonhap citando al Ejército de Corea del Sur.

De acuerdo con el jefe de Estado Mayor surcoreano, los dos misiles fueron disparados en la madrugada de este jueves desde la provincia de Hwanghae del Norte e impactaron en aguas de la ciudad portuaria de Wonsan, en la costa este del país.

Según las fuentes, los misiles se desplazaron unos 500 kilómetros. "El Ejército está siguiendo de cerca la situación y está preparado para hacer frente a cualquier provocación de Corea del Norte", ha afirmado el militar.



El lanzamiento se ha producido en medio de los ejercicios conjuntos a gran escala que realizan EE.UU. y Corea del Sur que, según Corea del Norte, infringen su soberanía.

Corea del Norte anula todos los acuerdos económicos con Seúl

Pionyang ha anunciado este jueves que que anula todos los acuerdos transfronterizos de cooperación económica y liquida los activos surcoreanos en el país en respuesta a las últimas sanciones de Seúl.

"A partir de este momento, vamos a ver como no válidos todos los acuerdos que las dos Coreas han realizado sobre cooperación económica y los intercambios", ha declarado el Comité para la gestión de los asuntos intercoreanos. Asimismo, las autoridades norcoreanas han anunciado que venderán todos los activos de las empresas surcoreanas en su territorio.

La situación en la Península coreana se intensificó después de que el pasado mes de enero Corea del Norte realizara la cuarta prueba de armas nucleares y, posteriormente, el pasado 7 de febrero lanzara un satélite con la ayuda de un cohete portador. En respuesta el Consejo de Seguridad de la ONU aprobó una resolución que intensifica el aislamiento económico de Corea del Norte, pese a las garantías de Pionyang de que sus acciones se basan en la necesidad de protegerse de EE.UU.

Pese al endurecimiento de las sanciones, la semana pasada Corea del Norte lanzó una serie de misiles de corto alcance en aguas del mar de Japón. Las autoridades surcoreanas confirmaron que todos los misiles cayeron en el mar después de recorrer entre 100 y 150 kilómetros.

Actualidad RT

Pancho Villa invade Estados Unidos, el 9 de marzo de 1916


Con sólo quinientos hombres, atacó en Columbus, un regimiento de caballería del ejército norteamericano.

Con esta incursión obligó al “Columbus State Bank”, pagara unos cheques expedidos por el general, y, por otro lado, los hermanos Ravel no habían entregado provisiones ya pagadas por Villa, además de que le habían enviado una remesa de municiones en mal estado.

La acción de Villa provocó el reclamo del gobierno de Wilson a Venustiano Carranza, alegando su incapacidad para establecer el orden y proteger los intereses de la población extranjera. Por su parte, el Primer Jefe comparó este asalto con las incursiones sufridas por México a costa de los apaches en el siglo pasado y aludió a un viejo tratado que permitía a las tropas de ambos países traspasar las fronteras para capturar asaltantes.

Esto significó una gran hazaña, ya que desde 1812, los Estados Unidos de América, no habían sido invadidos, jamás habían sido atacados en su territorio; hasta que Pancho Villa al mando de 500 hombres decidió invadir la población de Columbus en la madrugada del 9 de marzo de 1916.

Regeneración R

quarta-feira, 9 de março de 2016

O plano de levar Lula para Curitiba poderia ter acabado em tragédia


Jari Mauricio da Rocha, via Carta Maior

Cerca de 100 soldados da Polícia da Aeronáutica cercaram o jatinho que levaria Lula a Curitiba. A equipe da Lava-Jato desiste do plano A.

O que teria, de fato, atrapalhado os planos de levarem o ex-presidente Lula para Curitiba é uma das questões mais levantadas após a última tentativa da equipe de Moro.

Aeroporto de Congonhas, sexta-feira, 4 de março, cedo da manhã.

Soldados da Polícia da Aeronáutica estranham a movimentação de outros policiais armados.

Bloqueiam a entrada e não deixam eles entrarem no aeroporto. Não teriam reconhecido a farda que foi usada pela Polícia Federal, que estava fortemente armada.

Um dos soldados avisa ao coronel o que está ocorrendo.

O coronel fica furioso.

O reforço é chamado. Em poucos minutos a Polícia da Aeronáutica está preparada com centenas de homens para, se preciso for, confrontar os policias da PF.

A confusão é enorme, então descobre-se que o ex-presidente estava sendo conduzido. Neste momento, o coronel assume o comando do aeroporto e dá ordens para que 100 homens da Polícia da Aeronáutica cerquem o jatinho que, segundo lhe informaram, levaria o ex-presidente Lula para Curitiba.


Mais tensão.

Sabe-se então que Lula está na sala da PF para interrogatório. Neste instante é aventada a decisão de invadir a sala para resgatar o ex-presidente. Há uma negociação, mas o coronel, que segundo consta é legalista, teria perguntado: “O que vocês pensam que estão fazendo com um ex-presidente?”

Em meio a isso, o ex-deputado professor Luisinho já estaria protestando contra a detenção de Lula e há uma baderna enorme defronte a sala da PF. Manifestantes contra Lula entram em êxtase.

Desmentidos surgem, mas o coronel do aeroporto não dá sinais de recuar. A PA permanece a postos, pronta para qualquer tentativa de condução de Lula.

A equipe da Lava-Jato desiste do plano A, que seria levar Lula à Curitiba, onde deputados de oposição já estariam comemorando.

Além disso, decidem reduzir o tempo do interrogatório, que era para ser bem mais longo e, consequentemente, mais cansativo ao ex-presidente.

A Polícia da Aeronáutica, sob o comando do coronel, não arreda pé.

Diante do impasse, o juiz Sérgio Moro teria dado ordens para abortar a operação.

O ex-presidente Lula é libertado.

A operação fracassou.

Quem forneceu essas informações, relatou tudo isso, exatamente desta forma.

Provavelmente quem esteve no local, naquela fatídica manhã de sexta-feira, possa ter visto parte desse impasse.

Sobre a veracidade desta versão, cabem duas questões: de fato aconteceu desta maneira, a partir da ótica do narrador; ou, como disse a personagem do filmeCortina de Fumaça, Paul Benjamin, interpretado por William Hurt, após ouvir a história de Natal de Auggie Wren (Harvey Keitel): “Para se contar uma boa história tem-se que saber apertar as teclas certas. E nisso, você é mestre”.

Quando o narrador dessa história terminou de contar, me disse: “Podia ter acontecido uma tragédia. Foi muito tenso”.

A mim coube apenas a fidelidade do relato sem o uso de qualquer recurso literário.

‘Mundo deve estar pronto para uma nova guerra em breve’


O fundador da empresa de inteligência norte-americana Stratfor, George Friedman, disse em entrevista à publicação Business Insider que o mundo deve estar preparado para uma nova grande guerra.

Segundo Friedman, na história mundial não houve um único século sem uma guerra que “pusesse em choque toda a ordem mundial da altura”.

“A Guerra dos Sete Anos na Europa, as guerras napoleónicas do século XIX, as grandes guerras mundiais – cada século teve algo. Quer apostar que neste século não haverá algo? Aceitarei”, afirmou Friedman.

Ele explicou como começam tais guerras sistémicas. Quando países como a Alemanha, a Rússia e a China entram em decadência, o seu lugar é ocupado por outros. O perigo desta situação é que os novos países “ainda não atingiram o equilíbrio”.

“Em 1871 foi a reunificação da Alemanha e, em resultado, começou um inferno. No início do século XX, o Japão aumentou o seu poderio e depois tornou-se em um caos”, exemplificou. “Agora também observamos uma mudança sistémica. Estejam preparados para uma guerra!”, concluiu Friedman.

Na sua opinião, a mesma situação descrita de substituição da liderança de uns países por outros não é perigosa. O que é perigoso é a posição que os novos países assumem.

Segundo Friedman, os territórios principais onde podem ser iniciados conflitos são o Japão, a Polônia e a Turquia. São os países que mais provavelmente substituirão as potências que estão perdendo a sua influência.

Assim, Friedman prediz conflitos no Oriente Médio e na Europa Oriental e uma guerra marítima entre o Japão e os EUA.
Ao mesmo tempo, na sua opinião, há pequena probabilidade de um país usar armas nucleares contra o inimigo.

Sputniknews

Encontro entre chanceleres terá enfoque na Coreia e Síria


Na sexta-feira, 11, o ministro das Relações Exteriores russo, Sergei Lavrov, e o seu colega chinês, Wang Yi, terão um encontro no âmbito do qual discutirão um leque de assuntos ligados à situação na Síria e à Coreia do Norte.

Wang chega a Moscou em 10 de fevereiro por convite de Lavrov.

Segundo o site oficial da pasta, "os diplomatas discutirão um vasto leque de assuntos da agenda bilateral e internacional com um enfoque nos assuntos-chave da cooperação russo-chinesa no âmbito mundial, inclusive no âmbito dos principais formatos multilaterais".

Além disso, está prevista uma "troca de opiniões sobre problemas de grande importância, inclusive a situação em torno da península da Coreia e os esforços de regulação da crise na Síria".

Sputniknews

Brasil: Globo incita a entrada em cena dos militares


Lindbergh Farias

A Rede Globo tem um projeto para o Brasil: repetir a história do golpe militar de 1964 como farsa. Através das colunas de Merval Pereira e Ricardo Noblat, publicadas na edição de O Globo de hoje e na internet, de maneira artificial e imaginosa, instigam pela entrada em cena dos militares na crise política, reeditando a tradição autoritária do bonapartismo brasileiro.

O grande consórcio, que permitiu a uma empresa familiar detentora da concessão de um jornal e uma estação de rádio, se transformar num império de comunicação, foi a sociedade com a ditadura militar e o capital externo, no pagamento régio da contrapartida de a Globo ajudar ativamente no cerceamento das liberdades democráticas, enquanto nos porões a tortura campeava.

Sem dúvida, se não tivesse havido uma ditadura militar de mais de vinte anos no Brasil, não existira o monopólio da Rede Globo. Mas houve também o consórcio externo. O conglomerado de comunicação já nasceu sujo: os anais da história registram, nos anos de 1965 e 1966, a CPI Globo-Time Life, ocasião na qual o dirigente dos Diários Associados e também deputado, João Calmon, denunciou, ao arrepio da lei do nosso país, o consórcio dos dólares americanos no financiamento daquele grupo de comunicação. Quem quiser se aprofundar no tema, sugiro a leitura da bibliografia de Assis Chateaubriand, escrita por Fernando Morais.

Enquanto o artigo de Noblat é mais panfletário, o de Merval, metido a analítico, esboça alternativas de “saída” para a crise política que passam pela interrupção do mandato de Dilma, ou seja, que passam pelo desrespeito da vontade popular e dos mandamentos constitucionais. A esse respeito, continuo afirmando que a saída da crise só é possível de acontecer pela via do respeito à democracia brasileira. Os atalhos golpistas, as soluções ad hoc das elites como semipresidencialismo e governo de coalizão sem o PT, apenas aprofundarão ainda mais a crise.


No artigo de Merval, ele invoca o artigo 142 da Constituição Federal, lembrando que as forças armadas possuem o mandando da Constituição Federal na “missão de garantir da ordem pública”. Esquece o jornalista, porém que, também de acordo com a constituição, a presidenta é a comandante suprema das forças armadas, como deve ser numa democracia regida pelo Estado Democrático de Direito. Parece que o jornalista, embora de maneira alusiva, sugere a ultrapassagem de uma espécie de perigoso Rubicão, avocando às forças armadas, como no passado republicano do século XX, o papel de uma arbitragem superior ao próprio poder executivo. Até parece uma adesão às propostas de Jair Bolsonaro e dos grupos que nas manifestações de direita pregar uma intervenção militar no Brasil. No passado, se chamava os que usavam e abusavam dessa prática nefasta de “vivandeiras de quartéis”.

Merval entrevê a possibilidade de “venezualização” do país. Pergunto: de onde parte a radicalização? Afirmo sem medo, o principal agente desestabilizador na crise política é a Rede Globo, que mente e distorce sistematicamente a realidade. Para confirmar o que digo, basta relembrar a edição do Jornal Nacional de ontem (05/030), toda montada no sentido de justificar, sem conseguir, o arbítrio, que todo Brasil acompanhou, da injusta condução coercitiva do presidente Lula.

A semana que começa amanhã será dura e faço um apelo a que estejamos atentos. Não é hora de sossegar. Nesta semana, mais que nunca, é hora de persistir e resistir na estratégia de defesa do mandato de Dilma, ou seja, da vontade popular e da democracia. Como em dezembro do ano passado, armam-se novamente mais um ataque especulativo do mandato da presidenta. Não passarão!

Ataques armados contra kirchneristas aumentam tensão na Argentina


A violência sofrida por militantes kirchneristas na Argentina no último final de semana aumentou a tensão política no país. Na noite desta segunda-feira (07), o presidente Maurício Macri emitiu um comunicado repudiando o atentado com arma de fogo que deixou dois feridos. Organizações de direitos humanos, como as Avós da Praça de Maio também se manifestaram.

No sábado (6), homens armados dispararam contra cerca de 400 militantes que participavam da inauguração da nova sede do Nuevo Encuentro — grupo liderado por Martín Sabatella, importante dirigente kirchnerista. Como saldo, duas mulheres ficaram feridas e tiveram que ser levadas para o hospital. Um dia antes, a organização juvenil La Cámpora, dirigida por Máximo Kirchner — filho de Cristina e Néstor — também foi alvo de um atentado com balas durante uma ação na cidade de Mar del Plata.

“O fato ocorre em um clima crescente de violência discursiva promovido pelo governo nacional contra o kircherismo”, escreveu Sabatella em seu Twitter.

Para Sabatella, a ação foi uma tentativa de homicídio. Ele relatou ainda que, em conversa com a ex-presidenta Cristina Kirchner, ela afirmou que o ataque “a transportou para as piores épocas de 1955, quando a perseguição política era todos os dias”.

Repercussão

Diante dos ataques, o secretário dos Direitos Humanos argentino, Claudio Avruj, publicou, em sua conta do Twitter nesta segunda, uma nota condenando a onda de intolerância que cresce no país.
“Repudio energicamente o ataque ao local do Nuevo Encuentro. Estou à disposição das pessoas feridas”, disse em um de seus posts. E completou: “esses atos de violência não podem ser tolerados.

Nossa missão é construir uma sociedade pacífica, em que não haja lugar para estes episódios”.
As Avós da Praça de Maio lembraram que os ataques aos dois centros políticos são uma “preocupação inusitada após 32 anos de recuperação da democracia” no país.

A elas se juntaram o Sindicato da Imprensa e o PCA (Partido Comunista da Argentina). O Sindicato demandou, em nota divulgada nesta segunda, que as ações de “revanchismo e intolerância social e política” sejam cessadas.

“São ataques de ordem constitucional e às liberdades democráticas que nos remetem às épocas mais terríveis que nos coube viver, principalmente tendo em conta que aconteceram poucos dias antes de se cumprir o 40º aniversário do golpe cívico-militar de 1976”, disse o PCA também em comunicado.
O ex-presidente peronista, Ricardo Alfonsín, também manifestou solidariedade com os militantes em seu Twitter. O ex-candidato à presidência Daniel Scioli também utilizou a rede de microblog para se pronunciar.

Ataque neonazista

O ganhador do Prêmio Nobel da Paz, Adolfo Pérez Esquivel, disse que sua casa em Mar del Plata foi invadida, saqueada e vandalizada por grupos neonazistas: “isso é preocupante. Esses grupos voltam a ressurgir com muita força, em muitos lugares. Como também os assaltos, as destruições das casas”, afirmou.

Ele pediu que o prefeito de Mar del Plata atue para impedir essas ações: “esses grupos neonazistas devem ser controlados e punidos porque são violentos, provocam uma situação de insegurança muito grande. Há uma grande responsabilidade do município, do prefeito em particular; também das forças segurança para ver o que está ocorrendo e como se contêm essas manifestações de ódio”.

Blog da Resistência