sábado, 30 de janeiro de 2016
¿A qué se debe el pánico del mando militar estadounidense?
Especialista observando un misil de crucero estadounidense / Wikimedia.org
La administración Obama prevé asignar un billón de dólares en los próximos 30 años para modernizar sus armas.
El Gobierno de Barack Obama, que comenzó su mandato con planes para librarse de armas nucleares, está dispuesto a gastar un billón de dólares —unos 150 % del ya abultado presupuesto anual de defensa de Estados Unidos— en los próximos 30 años para modernizar el arsenal de armas nucleares del país, escribe 'The Economist'.
El motivo de esa decisión es el que el arsenal de misiles de crucero de EE.UU. ha quedado desfasado, como ha demostrado el funcionamiento de los Kalibr rusos contra los objetivos terroristas en Siria, que ha terminado con el mito de la hegemonía de Estados Unidos en este tipo de armas de alta precisión.
El almirante William Gortney, el jefe del Comando de Defensa Aeroespacial de Norteamérica (NORAD, por sus siglas en inglés) y del Comando Norte (NORTHCOM) considera que "Rusia está avanzando hacia su objetivo, que consiste en instalar misiles de crucero de largo alcance equipados con ojivas convencionales en bombarderos pesados, submarinos y buques de guerra".
Este alto mando militar norteamericano aseguró ante el Congreso de EE.UU. que "si esta tendencia continúa, con el tiempo nos enfrentaremos a más riesgos para defendernos contra la amenaza de los misiles de crucero rusos con base en aire y mar".
Por su parte, el subdirector del centro de estudios de la potencia naval estadounidense de Hudson, Bryan McGrath, señaló que "ninguno de nuestros buques puede destruir una nave enemiga con armas convencionales si se encuentra a una distancia superior a 100 kilómetros [el alcance del misil antibuque estadounidense Harpoon]".
El único misil de crucero de la principal potencia militar del mundo es el veterano Tomahawk. Diseñado con ojiva nuclear en el apogeo de la guerra fría y, posteriormente, armado con una ojiva convencional, este modelo ha protagonizado la mayoría de las campañas aéreas estadounidenses desde la primera guerra del Golfo.
El plan para desarrollar el sucesor de largo alcance del Tomahawk es el elemento clave del plan de la administración Obama. La razón es que este misil subsónico tarda alrededor de tres horas en volar a su rango máximo y, en función de la capacidad de las naves enemigas y de los avances tecnológicos, ha quedado algo obsoleto. Las opciones para mejorar esta arma son aumentar drásticamente su velocidad y dotarla de un nuevo sistema de guiado, según explica el portal de defensa ruso Novosti VPK (Noticias del complejo militar-industrial).
Actualidad RT
¿Libertad de navegación o acción ofensiva? EE.UU. sigue desafiando a China en aguas en disputa
"Vamos a seguir hasta navegar libremente en el mar de la China Meridional como lo hacemos en todo el mundo", afirma el jefe del Comando del Pacífico de EE.UU.
Washington seguirá desafiando las reivindicaciones territoriales de Pekín en las aguas en disputa del Mar de la China Meridional, según aseveró este miércoles el jefe del Comando del Pacífico de EE.UU., el almirante Harry Harris, reporta el portal Breaking Defense.
Harris se mostró firme y aseguró que la Marina de su país continuará realizando operaciones marítimas en una región cargada de tensión al igual que hizo en octubre. Entonces un destructor estadounidense navegó cerca de islas artificiales que China está construyendo en las aguas en disputa.
EE.UU. apela a la "libertad de operaciones de navegación" para justificar sus acciones. "En general, vamos a seguir hasta navegar libremente en el mar de la China Meridional como lo hacemos en todas las partes del mundo", señaló Harris. El representante militar estadounidense aseguró que en el mar de la China Meridional habrá más presencia de buques de "cada vez mayor complejidad y alcance".
Además, el alto representante militar insistió que la presencia militar estadounidense ha ayudado al derecho internacional. "Creo que la operación Lassen impugnó algunos aspectos de las alegaciones de China", afirmó. "Por ejemplo, la obligación de dar aviso previo antes de dar un paso inofensivo", precisó.
A finales de octubre la Armada de EE.UU. envió el destructor USS Lassen a las aguas del mar de la China Meridional. El buque de guerra permaneció a unos 22 kilómetros de los arrecifes de Subi y Mischief, que forman parte de las disputadas islas Spratly.
Como respuesta, las autoridades del país asiático convocaron al embajador de EE.UU. por el paso de su destructor, subrayando que las acciones de EE.UU. eran una amenaza para "la soberanía e intereses de la seguridad de China" y dañaban "la paz y la estabilidad regionales".
Actualidad RT
sexta-feira, 29 de janeiro de 2016
Latino-americanos querem substituir OEA pela CELAC
A Quarta Reunião de Cúpula da CELAC (Comunidade de Estados Latino-americanos e Caribenhos), realizada em Quito na quarta-feira, 27 de janeiro de 2016, foi marcada pela apresentação de diversas propostas de integração regional. Uma das propostas de maior repercussão foi apresentada pelo anfitrião do encontro, o Presidente Rafael Correa, do Equador.
Correa propôs a seus colegas chefes de governo e estado que a CELAC substitua a OEA (Organização dos Estados Americanos) como órgão representativo dos interesses dos países latino-americanos e caribenhos. Rafael Correa foi além, afirmando que a OEA representa os objetivos dos Estados Unidos e, assim, este país deve ficar de fora da nova estrutura. A proposta de Rafael Correa foi analisada pelo Professor de Relações Internacionais Jonuel Gonçalves, da Universidade Federal Fluminense.
Para o especialista, a abordagem desta questão já era esperada:
“A exclusão dos Estados Unidos da representação dos países das Américas já estava subentendida desde que a CELAC foi criada em 2010. É uma tentativa de sair um pouco daquele círculo vicioso da OEA que, de fato, era um instrumento de política exterior dos Estados Unidos e, embora tenha se democratizado, ficou com muitas marcas anteriores, ou seja, o governo americano tem muita dificuldade em desmentir sua política anterior. A CELAC foi criada para libertar os demais países das Américas da influência dos Estados Unidos sobre a Organização dos Estados Americanos. Isso, no entender de alguns dos fundadores, não excluía a possibilidade de a OEA continuar funcionando, de que as Américas, incluindo Estados Unidos e Canadá, continuassem a ter um órgão representativo e que a CELAC funcionasse mais como elemento de defesa da América Latina e do Caribe, como força de pressão para democratizar e atualizar a OEA. Tornou-se evidente que todo o sistema pan-americano deve ser revisto, reexaminado, e os Estados Unidos têm de pensar seriamente não só na revisão de sua política internacional mas, sobretudo, nos seus vizinhos. É uma tarefa que já não vai incumbir ao Presidente Barack Obama mas a quem vier a substituí-lo.”
Na opinião do Professor Jonuel Gonçalves, a possível exclusão dos Estados Unidos deste órgão representativo poderá afetar um outro país da América do Norte:
“Geralmente só se fala no afastamento dos Estados Unidos mas este processo acabaria envolvendo também o Canadá. O Presidente da Bolívia, Evo Morales, é favorável à mesma tese e o Presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, também. O governo anterior da Argentina, da Presidente Cristina Kirchner, também era favorável a um grande reforço da CELAC ainda que em prejuízo da OEA, o que se acentuou quando começou o litígio entre Buenos Aires e Washington sobre o congelamento de bens da Argentina. O governo argentino considerava que a diplomacia norte-americana estava muito agressiva em relação aos demais países das Américas. Com a mudança de governo na Argentina, eu não sei qual será a posição do atual Presidente, Maurício Macri, que procura manter boas relações com Washington.”
Para o Professor Jonuel Gonçalves, a OEA se tornou anacrônica:
“A entidade parou no tempo, e está mais atrasada e do que diversas organizações que têm sido criadas na Ásia, todas dotadas de muita atualidade, e muita capacidade de atuação. Não é de se excluir a hipótese que, no quadro de uma grande negociação do sistema pan-americano, chegue-se à conclusão de que a OEA já faz parte da história e nada mais.”
Sputniknews
Galeria de bandidos do FMI: vigaristas, violadores e trapaceiros
por James Petras
O FMI é a principal organização monetária internacional cujo objetivo público é manter a estabilidade do sistema financeiro global através de empréstimos relacionados com propostas a promover a recuperação econômica e o crescimento.
Na realidade, o FMI tem estado sob o controlo dos EUA e dos estados da Europa Ocidental e as suas políticas têm sido concebidas para aumentar a expansão, o domínio e os lucros das suas principais empresas multinacionais e instituições financeiras.
Os EUA e os estados europeus praticam uma divisão de poderes: os diretores executivos do FMI são europeus; os seus homólogos no Banco Mundial (BM) são norte-americanos.
Os diretores executivos do FMI e do BM funcionam em estreita ligação com os seus governos e, em especial, com os departamentos do Tesouro, para decidir prioridades, para decidir quais os países que vão receber empréstimos, quais as suas condições e quanto.
Os empréstimos e condições estabelecidos pelo FMI são estreitamente coordenados com o sistema bancário privado. Quando o FMI assina um acordo com um país devedor, isso é um sinal para que os grandes bancos privados emprestem, invistam e avancem com uma série de transações financeiras favoráveis. Pelo acima exposto, pode-se deduzir que o FMI desempenha o papel de comando geral para o sistema financeiro global.
O FMI abre o caminho para os principais bancos conquistarem os sistemas financeiros dos estados vulneráveis em todo o mundo.
O FMI assume o fardo de fazer todo o trabalho sujo através da sua intervenção. Isto inclui a usurpação da soberania, a exigência de privatizações e a redução das despesas sociais, dos salários e das pensões, assim como a garantia da prioridade do pagamento da dívida. O FMI atua como uma ‘cortina’ dos grandes bancos, desviando a crítica política e o desassossego social.
Diretores executivos como capangas
Que espécie de pessoas têm os bancos como diretores executivos do FMI? A quem confiam a tarefa de violar os direitos de soberania dum país, de empobrecer o seu povo e de corroer as suas instituições democráticas?
A lista inclui um vigarista financeiro condenado; a atual diretora, que está a ser julgada por acusações de má utilização de fundos públicos, enquanto ministra das Finanças; um violador; um defensor da diplomacia da canhoneira e o promotor do maior colapso financeiro na história de um país.
Diretores executivos do FMI em tribunal
A atual diretora executiva do FMI (julho 2011-2015), Christine Lagarde, está a ser julgada em França, por negligência quanto a um pagamento de 400 milhões de dólares ao magnata Bernard Tapie, quando era ministra das Finanças no governo do presidente Sarkozy.
O anterior diretor executivo (novembro 2007-maio 2011), Dominique Strauss-Kahn, foi forçado a demitir-se depois de ser acusado de violar uma empregada de quartos num hotel de Nova Iorque e foi posteriormente preso e julgado por proxenetismo na cidade de Lille, em França.
O seu antecessor, Rodrigo Rato (junho 2004-outubro 2007), era um banqueiro espanhol que foi preso e acusado de evasão fiscal, escondendo ?27 milhões de euros em 70 bancos ultramarinos e defraudando milhares de pequenos investidores a quem convenceu a pôr dinheiro num banco espanhol, o Bankia, que foi à falência.
O seu antecessor, alemão, Horst Kohler, demitiu-se depois de ter afirmado uma verdade inadmissível – nomeadamente, que a intervenção militar ultramarina era necessária para defender os interesses económicos alemães, como vias de comércio livre. Uma coisa é o FMI agir como instrumento dos interesses imperialistas, outra coisa é um executivo do FMI falar sobre isso publicamente!
Michel Camdessus (janeiro 1987-fevereiro 2000) foi o autor do “Consenso de Washington”, a doutrina subjacente à contra-revolução neoliberal global. O seu mandato assistiu ao apoio e financiamento de alguns dos piores ditadores da época, incluindo as suas fotos com o general Suharto, o homem forte e o assassino de massas da Indonésia.
Com Camdessus, o FMI colaborou com o presidente da Argentina, Carlos Menem, na liberalização da economia, na desregulamentação dos mercados financeiros e na privatização de mais de mil empresas. As crises, que se seguiram, levaram à pior depressão da história da Argentina, com mais de 20 mil falências, 25% de desemprego e taxas de pobreza acima dos 50% em bairros da classe trabalhadora… Camdessus, posteriormente, lamentou os seus “erros políticos” em relação ao colapso da Argentina. Nunca foi preso ou acusado de crimes contra a humanidade.
Conclusão
O comportamento criminoso dos executivos do FMI não é uma anomalia nem obstáculo para a sua seleção. Pelo contrário, foram escolhidos porque refletem os valores, os interesses e o comportamento da elite financeira global: vigarices, evasão fiscal, suborno, transferências em grande escala de riqueza pública para contas privadas, são a norma para a instituição financeira. Estas qualidades adequam-se à necessidade que os banqueiros têm de confiar nos seus homólogos “sósias” no FMI.
A elite financeira internacional precisa de executivos no FMI que não hesitem em usar padrões duplos e que passem por alto as grosseiras violações dos procedimentos usuais. Por exemplo, a atual diretora executiva, Christine Lagarde, empresta 30 mil milhões de dólares ao regime fantoche na Ucrânia, apesar de a imprensa financeira descrever com grande pormenor como os oligarcas corruptos roubaram milhares de milhões, com a cumplicidade da classe política ( Financial Times, 12/21/15, pg. 7). A mesma Lagarde muda de regras quanto ao reembolso da dívida [NR] , permitindo que a Ucrânia não cumpra o pagamento da sua dívida soberana à Rússia. A mesma Lagarde insiste que o governo grego de centro-direita reduza ainda mais as pensões na Grécia, abaixo do nível de pobreza, levando a que o regime acomodatício de Alexis Tsipras apele ao FMI para se manter fora do resgate ( Financial Times, 12/21/15, pg.1).
Evidentemente, o corte selvagem dos padrões de vida, que os executivos do FMI decretam por toda a parte, não deixa de estar ligado à sua história pessoal criminosa. Violadores, vigaristas, militaristas, são as pessoas certas para dirigirem uma instituição que empobrece 99% e enriquece 1% dos super-ricos.
Resistir
Líbia: violência imperialista é item que nunca falta
Violência imperial é item que nunca falta.
Depois que os EUA mentiram ao Conselho de Segurança da ONU sobre ameaças que Ghaddafi teria feito contra “manifestantes” em Benghazi, o CS-ONU permitiu o uso da força para proteger os tais “manifestantes” Rússia e China abstiveram-se de votar, em vez de vetar a resolução.
Os EUA e seus aliados da OTAN deram uso criminoso à resolução da CS-ONU. Armaram os tais “manifestantes”, bombardearam o país até reduzir a Líbia a um monte de escombros e assassinaram as principais figuras do estado líbio, inclusive o coronel Muhammar Ghaddafi.
Foi quando a secretária de Estado, o monstro La Clinton, zombou desavergonhadamente (vídeo): “Fomos, vimos, ele morreu”.
Aquela resolução do CS-ONU é a razão pela qual o presidente Medvedev da Rússia não pôde concorrer a um segundo mandato. E Putin assumiu.
Putin, hoje presidente – naquele momento era primeiro-ministro e só cuidava de política interna – disse que, lendo aquela Resolução do CS-ONU, encontrou tais buracos no modo como o texto foi redigido, que por eles podia passar um exército inteiro. Medvedev cometeu erro gravíssimo, ao deixar que passasse. Medvedev sair e Putin entrar no comando da política exterior da Rússia foi o único resultado positivo do ataque da OTAN contra a Líbia.
Agora, os EUA querem outra vez atacar a Líbia:
O general Joseph Dunford Jr., comandante do Estado-maior das Forças Armadas dos EUA, disse a jornalistas na 6ª-feira, que funcionários militares estavam “considerando empreender ação militar decisiva” contra o Estado Islâmico, ou ISIS, na Líbia, onde funcionários ocidentais estimam que o grupo terrorista mal chegue a 3 mil homens.
Funcionários do governo Obama dizem que a campanha na Líbia pode começar em semanas. Adiantam que será conduzida com o auxílio luxuoso de um punhado de aliados europeus, dentre os quais Grã-Bretanha, França e Itália.
Será como sempre: bombardeio, forças especiais dos EUA em solo, combatentes alugados no local e treinados pelos militares dos EUA ou por empresas privadas, os quais imediatamente depois se converterão em esquadrões (locais) da morte e aterrorizarão a população (local).
O caos é total na Líbia, como era previsível e foi previsto aqui , quando começou o ataque contra a Líbia. Há incontáveis grupos armados e dois parlamentos, e dois semigovernos, um do leste, outro no oeste. A ONU bem que tentou criar um terceiro, de unidade, mas falhou:
O parlamento líbio internacionalmente reconhecido votou na 2ª-feira e rejeitou um governo de unidade proposto sob um plano apoiado pela ONU para resolver a crise política e o conflito armado. (…) Desde 2014, a Líbia têm dois parlamentos e dois governos, um com sede em Trípoli e o outro no leste. Ambos são apoiados por alianças pouco estáveis de grupos armados e ex-rebeldes que ajudaram a derrubar Muanmar Gaddafi in 2011.
Muitos dos “rebeldes” que foram pagos pelo Qatar e outros para derrubar o governo da Líbia são islamistas. Muitos partiram da Líbia para a Síria para combater contra o governo sírio e os EUA ajudaram a fornecer armas da Líbia para aqueles terroristas estrangeiros na Síria.
É improvável que o real interesse dos EUA seja agora combater contra os poucos combatentes do Estado Islâmico que restam na Líbia. A maioria dos seguidores do Estado Islâmico na Líbia são locais que não participaram dessa ou de daquela gangue islamista. Os EUA querem todo o país sob seu controle, mas só conseguiram até agora, no máximo metade do ‘projeto’:
As forças armadas aliadas do governo ocidental são lideradas pelo general Khalifa Haftar, ex-aliado de Gaddafi. Também combateu contra militantes islamistas na cidade oriental de Benghazi e converteu-se em uma das figuras mais controversas da Líbia, com forte apoio do ocidente, mas desprezado por forças aliadas do governo em Trípoli.
Haftar esteve ao lado de Ghaddafi mas foi ostracizado depois de um fracasso na guerra com o Chade. Por volta de 1990, tentou derrubar Ghaddafi, mas o golpe fracassou. Haftar mudou-se então para os EUA, ganhou cidadania norte-americana e trabalhou para aCIA. Em 2011 estava de volta à Líbia, outra vez tentando derrubar Ghaddafi.
Em 2011, os EUA fracassaram na tentativa de impor um governo-fantoche na Líbia. E agora volta a fazer outra tentativa para controlar todo o país e todos os seus muitos recursos. Implantado na Líbia os EUA podem subjugar vários países no norte da África.
É fácil ver que aí está o projeto de mais e mais guerras, mais terror e mais refugiados que terão de abandonar a própria terra e a própria casa. Violência imperial é item que nunca falta.*****
Moon of Alabama
Nota da Redação:
Se ninguém se lembra ou a imprensa marrom fingiu que não entendeu, no dia que Obama autorizou que a Otan bombardeasse a Líbia, ele estava no Brasil, (a convite não sabe-se de quem, com promoção da Rede Esgoto de Televisão), dentro do Teatro Municipal do Rio de Janeiro, no dia 20 de março de 2011, quando no intervalo do discurso, atendeu uma ligação e ao vivo, autorizou o ataque da Otan àquele país africano.
Mas o que Bobama queria, deu errado! Ele presumia que Lula o receberia no Rio e estaria no teatro com ele e que, a forma de autorizar a invasão da Líbia em nome da’ democracia’, ao lado de Lula, (uma liderança política da América do Sul na época), daria maior legitimidade ao ato criminoso!
Todavia, Lula um vacinado de esquerda e anti-imperialista, manteve-se bem distante, preferindo afazeres com a família em São Paulo, do que reunir-se com um espertinho.
Naval Brasil
Macri vai incendiar a Argentina
Em seu arrivismo neoliberal, o presidente Mauricio Macri está brincando com fogo e pode incendiar a Argentina em curto espaço de tempo. A cada dia, nestes quase dois meses de governo, o empresário mafioso adota uma medida antipopular e provoca a conhecida rebeldia dos argentinos. Nesta quarta-feira (27), ele anunciou o fim dos subsídios para a energia elétrica, o que aumentará a conta de luz em até 350%. A decisão foi anunciada com arrogância como mais um passo para enterrar o "populismo" da ex-presidenta Cristina Kirchner e para garantir a "austeridade fiscal", tão ao gosto dos banqueiros e dos ricaços que financiaram a sua apertada vitória eleitoral em novembro do ano passado.
Segundo o novo governo, o corte reduzirá o déficit público e viabilizará o pagamento dos títulos da dívida aos rentistas. O Ministério da Fazenda, controlado por banqueiros, argumenta que os subsídios "kirchneristas" abocanham cerca de 4% do PIB. A meta é reduzir esse índice para 1,5% ainda neste ano. O aumento da conta de luz, porém, vai pressionar a inflação, sabotando a principal bandeira de campanha de Mauricio Macri. Até os chamados "analistas do mercado", porta-vozes dos banqueiros, já avaliam que com a medida a inflação passará dos 30% neste ano. As maiores vítimas desta alta inflacionária serão os trabalhadores, que já prometem greves pela reposição salarial a partir de março.
Conhecido por seu autoritarismo, o novo presidente tende a rechaçar as pressões com mais violência. Após 12 anos sem cenas de repressão, a Argentina voltou a ser palco de bombas de gás, cassetetes e tiros da polícia. Servidores públicos demitidos - mais de 15 mil - foram baleados e críticos das medidas antipopulares já foram presos - como a líder camponesa Milagro Sala, deputada do movimento Tupac Amaru. Centenas de decretos de "urgência" também foram baixados de forma autoritária, como o que impôs dois ministros para a Suprema Corte de Justiça e extinguiu as duas agências de regulação dos meios de comunicação. O império midiático do Clarín aplaudiu as medidas ditatoriais, mas a rejeição popular nas ruas já se fez sentir, com enormes manifestações de protestos.
Em entrevista ao site espanhol 'Rebelión', o economista Cláudio Katz avalia que Mauricio Macri terá dificuldades para encerrar seu mandato. "Em seu primeiro mês, Macri confirmou que encabeça um típico governo de direita, que funciona com ajustes e repressão. Terminada a campanha eleitoral, os chamados à concórdia sumiram e a cada dia despertamos com um novo pesadelo. O mais grave são as demissões, que já somam mais de 15 mil servidores públicos. Com a alta da inflação nestas primeiras semanas do ano, a situação vai se agravar... Há uma campanha oficial para facilitar demissões porque o governo sabe que estrategicamente somente com um desemprego maior ele poderá lograr uma forte recomposição dos lucros dos empresários".
"Há um cenário de repressão que explica porque Macri governa por decreto. O homem que falava em concertação, diálogo e consenso, não para de baixar decretos. Demissões e repressão necessitam de um governo autoritário... Este é um governo das classes capitalistas de forma descarada. Os que hoje remarcam os preços são gerentes que estavam no setor privado e que hoje controlam a administração pública... É um governo da classe dominante de forma explícita e descarada". No cenário desenhado pelo economista Cláudio Katz, fica a pergunta: quanto tempo vai durar o reinado do mafioso Mauricio Macri? A conferir!
Altamiro Borges em seu blog
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Macri retira subsídios de Cristina, e conta de luz subirá 350% na Argentina
O presidente argentino, Mauricio Macri, começou a retirar os subsídios que foram implementados na economia do país por sua antecessora, Cristina Kirchner.
A medida vinha sendo tratada desde a campanha eleitoral, no ano passado. O primeiro corte se dará na energia, com um aumento de cerca de 350% na conta de luz a partir de fevereiro.
A medida deverá pressionar a inflação, um dos grandes problemas de Macri.
Em 2015, os preços avançaram 26,9% apenas em Buenos Aires. Para este ano, o governo projeta que subam entre 20% e 25%. Economistas, porém, preveem que, com a redução dos subsídios, a inflação passará dos 30%.
Maduro critica “injerencia” de Argentina en los asuntos internos de Venezuela
El presidente venezolano, Nicolás Maduro, vuelve a rechazar la injerencia de Buenos Aires en los asuntos internos de su país, esta vez, en voz de la vicepresidente argentina.
Después de que Mauricio Macri, como nuevo presidente de Argentina, diera un cambio significativo a las anteriores fuertes relaciones con Venezuela, ambos países se han enzarzado en un nuevo cruce de críticas y tensiones bilaterales.
El más reciente ocurrió el miércoles en la ciudad de Quito (capital de Ecuador), donde la vicepresidenta de Argentina, Gabriela Michetti, en un un encuentro a puerta cerrada, cuestionara a Maduro por la situación de los derechos humanos en el país bolivariano.
De hecho, la critica de Michetti se enmarca en la postura de la Administración de Macri, que aboga por varios presos políticos venezolanos, en particular por el líder opositor Leopoldo López. “Es necesario superar algunas prácticas del Gobierno (venezolano) contrarias a la defensa de los derechos humanos”, opinó Michetti en ese encuentro previo a la IV Cumbre de la Comunidad de Estados Latinoamericanos y Caribeños (Celac).
Según informan medios locales, ante las afirmaciones de la vicepresidenta argentina, Maduro igual que otros funcionarios de su Gobierno que ya se habían pronunciado en contra de la “ilegitima injerencia macrista", urgió a Argentina a “no involucrarse en los asuntos internos del Estado venezolano”.
En tono subido, el mandatario venezolano rechazó y denunció además las anteriores declaraciones de su par argentino a favor de la liberación de los presos políticos en Venezuela, en particular el dirigente opositor López, condenado a casi 14 años de prisión por incitar a la violencia y infligir daños a la propiedad en las marchas de febrero de 2014, en las que murieron decenas de personas.
El caso del líder opositor venezolano así como otros políticos encarcelados por su vinculación con las violentas manifestaciones antigubernamentales, ha sido objeto de críticas por parte de las autoridades argentinas desde que se instalaron en diciembre en la Casa Rosada.
El mandatario venezolano había anticipado que pedirá en IV Cumbre de Celac cese de injerencia contra Gobiernos de América Latina, en clara alusión a las posturas del nuevo Gobierno argentino y las declaraciones del presidente del Gobierno español en funciones, Mariano Rajoy, quien hace poco criticó a Venezuela en la misma línea que el conservador Macri.
mpv/ncl/hnb - HispanTv
Gran mufti saudí reconoce que leyes de EIIL y Arabia Saudí son similares
El gran mufti saudí Adel al-Kalbani (segundo desde izquierda).
Un gran muftí saudí reconoce que Arabia Saudí y el grupo terrorista EIIL (Daesh, en árabe) tienen una ideología idéntica y siguen la misma línea de pensamiento salafista.
“Seguimos la misma ideología de EIIL pero la aplicamos de una manera más refinada (…) ellos sacan sus ideas de lo que está escrito en nuestros propios libros, de nuestros propios principios”, afirmó el sheij Adel al-Kalbani durante una entrevista con el canal emiratí MBC, según informó el miércoles el instituto de ideas Integrity, con sede en el Reino Unido.
Al-Kalbani aseguró que las atrocidades que comete Daesh están totalmente permitidas y en consonancia con las practicas salafistas y recordó que la ideología de dicho grupo extremista tiene sus raíces en Arabia Saudí.
Por ello, afirmó el muftí, Arabia Saudí no critica la ideología salafista, en la que se basa Daesh para justificar sus crímenes.
A su juicio, la decapitación y ejecución de periodistas y ciudadanos occidentales por parte de Daesh es totalmente admisible dado que estos actos forman parte de las órdenes religiosas (fatwa) salafistas.
Ejecución de una mujer en Arabia Saudí
“Su sangre fue derramada según fatwas de las enseñanzas salafistas”, dijo Al-Kalbani, en alusión a la decapitación del periodista estadounidense James Foley a manos de un verdugo de Daesh.
Mencionó también que las agencias de inteligencia de otros países, sin nombrar ninguna, proveen apoyo armamentístico y de logística a Daesh y alegó que algunas de estas ayudaron a dicha banda takfirí desde sus inicios cuando necesitaba respaldo financiero.
Desde el primer momento que el grupo takfirí consiguió atraer la atención mundial por sus atrocidades y rápidos avances en Irak y Siria, un gran número de personajes políticos, analistas y funcionarios, entre otros, han señalado las muchas similitudes entre el régimen de Riad y Daesh.
Uno de los más recientes ha sido una publicación del diario estadounidense The New York Times que consideró a Arabia Saudí como la versión “blanca” de la banda extremista EIIL dado que los saudíes igual que Daesh, decapitan, asesinan, lapidan y cortan las manos a la gente.
hgn/ncl/hnb - HispanTv
Caza ruso intercepta avión espía de EEUU sobre mar Negro
Caza Sujoi Su-27 de la Fuerza Aérea del Ejército ruso.
Un avión de combate de Rusia interceptó un avión espía de EE.UU. que sobrevolaba el mar Negro, según el Departamento de Defensa estadounidense.
La teniente Michelle L. Baldanza, portavoz del Departamento de Defensa de EE.UU., dijo el jueves a la cadena local Fox News que el avión estadounidense estaba en su ruta de vuelo regular en el espacio aéreo internacional sobre el mar Negro, cuando el caza ruso Su-27 lo interceptó de “una manera insegura y poco profesional”.
Añadió que todos los detalles del incidente serán estudiados e investigados profundamente para aclarar el evento a fin de evitar el aumento de posibles tensiones.
De acuerdo con Fox News, el Pentágono mantuvo en la misma jornada una videoconferencia con los funcionarios militares rusos para discutir la seguridad del vuelo sobre Siria “para evitar (posibles) accidentes y confrontaciones no deseados entre la coalición anti-Daesh y las fuerzas rusas (…)”, indicó el portavoz del Pentágono, Peter Cook.
En este contexto, Baldanza aseveró que las partes no abordaron la intercepción “amateur” durante la videoconferencia.
Por su parte, el portal Washington Free Beacon informó que el caza ruso se acercó a 6 metros del avión de reconocimiento estadounidense RC-135 que sobrevolaba el lunes el mar Negro.
Un funcionario familiarizado con los detalles del incidente, citado por la fuente, añadió que el empujón provocado por el Su-27 interrumpió la controlabilidad de la RC-135.
El pasado mes de junio, la Armada norteamericana reveló un video en el que un caza ruso tipo SU-24 forzó al destructor USS Ross a retirarse hasta las aguas neutrales en el este del mar Negro por su comportamiento “provocador”.
Desde el aumento de tensiones entre Washington y Moscú debido a la crisis de Ucrania, EE.UU. y sus aliados en la Organización del Tratado del Atlántico Norte (OTAN) han reforzado sus actividades cerca de las fronteras marítimas rusas.
alg/ctl/rba - HispanTv
Jefe del Pentágono, “muy muy enfadado” al ver la captura de marines de EEUU en Irán
El secretario de Defensa estadounidense, Ashton Carter, durante una conferencia de prensa en el Pentágono, el 28 de enero de 2016.
El secretario de Defensa de EE.UU., Ashton Carter, dijo el jueves que estaba “muy muy enfadado” al ver el vídeo de la captura de 10 marines estadounidenses por las fuerzas iraníes tras entrar en las aguas persas.
“Viendo nuestro hombres en esa situación en la televisión iraní (en rodillas y con las manos sobre sus cabezas), eso no es bueno”, dijo Carter durante una conferencia de prensa en el Pentágono.
Las fuerzas navales del Cuerpo de Guardianes de la Revolución Islámica de Irán (CGRI) interceptaron el pasado 12 de enero dos buques estadounidenses con 10 marines a bordo en las aguas iraníes del Golfo Pérsico y los fueron puestos en libertad y conducidos fuera de las aguas jurisdiccionales persas tras aclararse que se había debido a un fallo de los sistemas de navegación, y el hecho de que el marinero —que parecía estar al mando de los demás— se disculpara por el traspaso.
Mirar: https://youtu.be/rExyl8PiYzw
zss/ctl/rba - HispanTv
Un comandante de Marina de EE.UU., procesado por vender secretos militares a cambio de prostitutas
El comandante de la Marina estadounidense acusado de aceptar viajes de lujo, prostitutas y entradas para un concierto de Lady Gaga de parte de un contratista de defensa de Malasia a cambio de información clasificada se declaró culpable este jueves de dos de los cargos que se le imputaban.
El comandante Michael Vannak Khem Misiewicz compareció ante una Corte de Distrito en San Diego, EE.UU., para responder a los cargos de conspiración para cometer cohecho y soborno de un funcionario público a raíz de su participación en un escándalo en el que también está involucrado el contratista malasio Leonard Francis, cuya empresa reparaba barcos de la Flota del Pacífico de la Armada de EE.UU.
Misiewicz admitió proporcionar entre 2011 y 2013 información clasificada valorada en millones de dólares al empresario, apodado 'Fat Leonard'.
Traición a la patria
A cambio, Misiewicz recibió prebendas tales como viajes, estancias en hoteles de lujo y cinco entradas para un concierto de Lady Gaga en Tailandia en mayo de 2012, según la acusación.
"A cambio de vacaciones de lujo, regalos y otros gastos, el comandante Misiewicz traicionó su juramento, a los hombres y mujeres de la Marina de EE.UU. y a los contribuyentes estadounidenses por dirigir contratos gubernamentales lucrativos a su patrón financiero", dijo la vicefiscal general Leslie Caldwell en un comunicado citado por Reuters.
La información entregada al empresario malasio incluía el movimiento de buques. El comandante también prestó colaboración para la organización de visitas de los navíos de la Armada estadounidense a los puertos donde la compañía de Francis con sede en Singapur, Glenn Davis Marina Asia Ltd, tenía contratos de prestación de servicios tales como remolcadores, seguridad, abastecimiento de combustible, eliminación de residuos y otros servicios, dijeron los fiscales del caso.
En el caso están involucradas otras nueve personas, cómplices de Misiewicz, entre las cuales figuran cuatro oficiales de la Marina de EE.UU. Ocho de ellos se han declarado culpables y uno ya ha sido condenado a 27 meses de prisión.
Actualidad RT
El futuro de Siria en juego: Arrancan las duras negociaciones en Ginebra
Las negociaciones sobre Siria penden de un hilo, pero funcionarios confirmaron que se celebrarán a partir de este viernes en Ginebra.
Este viernes arrancan en Ginebra las negociaciones de paz para poner fin a la guerra de Siria, que, según distintas estimaciones, se ha cobrado entre 150.000 y 350.000 vidas. La ONU estima que el número total de personas que han muerto en la guerra es de 250.000, además de 6,6 millones de desplazados internos y 4,3 millones de personas que han huido del país.
Aunque en diferentes medios circuló la idea de un posible aplazamiento de la reunión, Khawla Mattar, la secretaria de prensa del enviado especial de la ONU para Siria, Staffan de Mistura, ha confirmado que las negociaciones se celebrarán según lo planeado este 29 de enero.
En un primer momento se fijó la conferencia en Ginebra para la primera quincena de enero, pero luego su fecha de inauguración se pospuso al 25 de enero. Según algunos pronósticos, las reuniones durarán unos 6 meses.
No se conoce con exactitud qué participantes que se sentarán a la mesa para discutir el alto el fuego y el aumento del suministro de la ayuda humanitaria, así como la gestión, el orden constitucional y las futuras elecciones en Siria.
¿Por qué se estancan las negociaciones?
La principal razón de la demora es la posición de uno de los principales grupos opositoras del Gobierno sirio, representado por el Comité Supremo para las Negociaciones (CSN), que proponía una serie de exigencias a las autoridades sirias. Sin embargo, el vicedirector del servicio de prensa del Departamento de Estado de EE.UU., Mark Toner, hizo hincapié en que la oposición debe cumplir una serie de puntos incluidos en la invitación para las conversaciones en Ginebra "sin hacer condiciones previas".
En este sentido, el secretario general de EE.UU., John Kerry, declaró que "si no van [a Ginebra], ello podría afectar a su imagen pública y podría afectar a la cantidad de ayuda que reciben de sus amigos".
Casi toda la agenda fue acordada por las partes en las negociaciones de Viena, que se celebraron en los pasados meses de octubre y noviembre, cuando fue firmado un comunicado de nueve puntos para arreglar el conflicto en Siria.
¿Qué se acordó en Viena?
Según el plan de paz que se acordó en Viena con la participación de 19 delegaciones, el Gobierno sirio y la oposición deberán formar un "gobierno creíble, inclusivo y laico" en un periodo de 6 meses, es decir, para el verano de 2016 que se dedique a la elaboración de la nueva Constitución, después de un alto el fuego mutuo.
Además, según el comunicado firmado en la reunión, las instituciones de Siria deben actuar con integridad y amparar los derechos de todos los sirios. Asimismo, las partes acordaron incrementar los esfuerzos diplomáticos para poner fin al conflicto armado.
Por su parte, en diciembre de 2015, el Consejo de Seguridad de la ONU aprobó por unanimidad una resolución sobre el futuro de Siria, que fijó un calendario para resolver el conflicto por la vía política. En concreto, la resolución obligaba a Damasco y a la oposición siria a sentarse a la mesa de negociaciones en enero de 2016.
El documento subrayaba la importancia de mantener "la soberanía e integridad territorial de Siria" y hacía hincapié en que el futuro del país debe ser decidido únicamente por el pueblo de ese país.
¿No invitan a los kurdos?
A instancias de Turquía, que amenazó con boicotear las conversaciones de Ginebra, la ONU no envió la invitación al principal partido kurdo de Siria, Partido de la Unión Democrática (PUD) pese a que los kurdos son las fuerzas armadas más efectivas que luchan contra el movimiento yihadista del Estado Islámico en el territorio sirio.
Las autoridades turcas han intensificado últimamente su cruel represión de los kurdos, persiguiendo y, en muchos casos, eliminando no solo a supuestos milicianos extremistas, sino también a civiles. Además, el Gobierno encabezado por el presidente turco, Recep Tayyip Erdogan, ha ampliado el toque de queda de 24 horas a cinco distritos más en la provincia kurda de Diyarbakir para "restablecer el orden público". Desde diciembre el Ejército turco afirma haber matado a 134 combatientes kurdos.
Actualidad RT
quinta-feira, 28 de janeiro de 2016
Maurício Macri: o inimigo mora ao lado
O novo presidente da Argentina, Maurício Macri, assumiu a presidência há um mês e meio e desde então já deixou bem claro a que veio. Com um discurso conciliador “nem direita, nem esquerda” não tardou em colocar para fora as “garrinhas” neoliberais. Até porque, não é de hoje que se sabe: normalmente os defensores da tese de que “não existe polarização” são de direita.
Por Mariana Serafini
Macri tem a cara da nova direita latino-americana. É homem, jovem, branco, empresário bem sucedido, pai de uma família tradicional e usa o futebol como ferramenta para aumentar a popularidade e esconder o coronelismo familiar. Milimetricamente construído para omitir a face ítalo-fascista de quem enriqueceu durante a ditadura militar argentina, uma das mais sanguinárias do continente, e não hesita em abrir mão da própria soberania em troca de voltar a ser o quintal ianque.
É fácil perceber que em menos de dois meses o país já sofreu um giro completo à direita. É como se fosse o “despertar da força” (desculpa, Star Wars) inimigo. Macri representa essa direita que se fortaleceu enquanto os progressistas assumiam os governos e agora retorna com força e com um discurso mais leve e repaginado. A essência, porém, é a mesma que privatizou, entregou recursos naturais e leiloou a soberania de nossos Estados durante a década de 90.
Em seu discurso de posse, no dia 10 de janeiro, afirmou que trabalharia para construir uma “Argentina para todos os argentinos”, exceto para os que pensarem diferente dele, afinal, mais de 24 mil funcionários públicos já foram demitidos. Muitos dos quais passaram até por interrogatórios sobre o posicionamento político e a militância. Uma verdadeira caça às bruxas, sem auditorias, fiscalizações ou justificativas plausíveis. A vice-presidenta, Gabriela Michetti, argumenta que são funcionários “nhoques” (como eles chamam os “fantasmas”), mas o sindicato dos servidores públicos já afirmou: “impossível existirem tantos ‘nhoques’, não foram feitas auditorias, muitos dos funcionários foram injustiçados”.
Os ares de modernidade não escondem a essência e assimcomo em outros tempos, a direita de hoje também precisa de símbolos para punir como exemplo. Neste caso das demissões foi o jornalista Victor Hugo Morales, um dos mais respeitados e conceituados do país que trabalhou durante 30 anos na emissora de rádio Continental, apresentando um programa matinal. Quando faltava apenas dez minutos para entrar no ar, ele recebeu a notícia de que seria demitido. A empresa alegou “corte de gastos” e “falhas”. Durante os 30 anos, Morales não deixou de apresentar seu programa sequer uma vez, mas não teve a oportunidade de se despedir de sua fiel audiência. Não titubeou em afirmar imediatamente após a demissão: “foi uma perseguição política”.
E se Victor é o símbolo da onda de demissões. Macri também mandou um recado para as organizações de esquerda ao prender a dirigente indígena e deputada do Parlasul, Milagro Sala. Uma operação policial com mais de 40 oficiais a levou presa, de dentro de sua casa na província de Jujuy, no sábado (16). Antes de ser levada ela conseguiu fazer uma última postagem em sua conta oficinal no Twitter e afirmou: “isso é como uma ditadura”.
Acusada de “fechar vias” e “perturbar a ordem”, a dirigente que fundou a organização de esquerda Tupac Amaru é a primeira presa política da Argentina. Para denunciar a violação aos direitos humanos que sofreu ela está em greve de fome desde o dia da detenção. Dezenas de manifestações já tomaram conta da Argentina, a bancada progressista do Parlasul emitiu uma nota de repúdio ao governo e organizações sociais de várias partes do mundo começam a se mobilizar pela libertação de Milagro.
Durante todo o período do governo de Néstor e Cristina Kirchner (2003 – 2015) nenhuma manifestação – independente do cunho ideológico – foi reprimida com balas de borracha ou cassetete. No entanto, poucos os que saíram às ruas a partir de dez de dezembro passado e foram bem recebidos com suas faixas e cartazes. A repressão de Macri tomou proporções assustadoras. E cada vez mais a pressão popular cresce, à mesma medida que o investimento em operações de policiais.
Na Argentina há um instrumento constitucional chamado Decreto de Necessidade de Urgência (DNU), que só pode ser utilizado em situações extremas pelo Executivo. A ex-presidenta Cristina Kirchner usou este recurso 29 vezes em oito anos de governo, Macri até a última contagem, já havia feito mais de 260 decretos, muitos deles contra a Constituição.
Malvinas? Não são mais argentinas. O presidente já falou. Fundos abutres? Sim, a Argentina vai ignorar a luta e a coragem de Cristina Kircher de defender a soberania nacional e vai pagar a dívida, por mais abusiva que ela seja. Venezuela? Sistema autoritário, disse o presidente dos 260 decretos em 30 dias. Brasil? Precisa se “abrir para o mundo”. Por “mundo” leia-se “Estados Unidos”, porque todo o resto é só o resto mesmo.
Nesta quarta-feira (27) começa a 4ª Cúpula da Celac (Comunidade de Estados Latino-americanos e Caribenhos) no Equador, que deixará a presidência pró-tempore do organismo. Este seria o primeiro encontro “Macri vs. Maduro” desde que o argentino assumiu a presidência e começou a anunciar seu descontentamento com a presença da Venezuela no Mercosul. No entanto, a Casa Rosada anunciou que o presidente não poderá participar da Cúpula devido a um acidente doméstico que sofreu no dia 8 de janeiro. Será o único, dos 33 chefes de Estado a não comparecer. Independente disso, a direita está bem representada pelo seu dirigente intransigente, intempestivo e autoritário, mas com ares de bom moço.
Portal Vermelho
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