quarta-feira, 27 de janeiro de 2016

Dinamarca aprueba una ley para confiscar los bienes de los refugiados


Se trata del decomiso de dinero y posesiones cuando superen los 1.340 euros.

El Parlamento danés ha aprobado este martes una controvertida ley mediante la cual se podrá confiscar a los refugiados sus objetos de valor con el fin de costear de este modo su mantenimiento, informa AFP. La medida pretende dificultar las condiciones de acogida de los desplazados y disminuir así su llegada.

Los refugiados que entren en el país podrán tener posesiones por un valor máximo de 1.340 euros. Los artículos de valor sentimental, como los anillos de boda, estarán exentos.

Según las autoridades, las reformas pondrán a los inmigrantes al mismo nivel que los daneses desempleados, los cuales deben vender objetos de valor que superen un cierto nivel para solicitar ayudas.

Además, el Parlamento ha respaldado los planes para retrasar los encuentros familiares de los solicitantes de asilo.

Inmediatas críticas internacionales

En Dinamarca, país en el que residen 5,6 millones de personas, se han registrado 21.000 solicitudes de asilo en 2015, por lo que es uno de los destinos principales de la UE per cápita para los refugiados. La polémica decisión ha provocado una fuerte crítica de la comunidad internacional, que alega que la reforma viola los derechos humanos y de los refugiados.

Asimismo, el pasado 15 de enero, cuando la ley aún no se había aprobado, en una carta dirigida a la ministra de Inmigración e Integración, Inger Stojberg, el experto en derechos humanos del Consejo de Europa Nils Muiznieks afirmó que la propuesta de ley tiene "problemas de compatibilidad" con el Convenio Europeo de Derechos Humanos.

Por su parte, el canciller Kristian Jensen defendió la nueva ley la semana pasada en un encuentro ante la ONU para la revisión de la política de derechos de Dinamarca: "El Estado de bienestar danés se basa en el muy simple principio de que el Estado va a proporcionar y pagar por aquellos que no pueden cuidar de sí mismos, no por aquellos que sí pueden hacerlo". Jensen y Stojberg se expresaron en la misma línea el pasado lunes al responder a las preguntas de los parlamentarios europeos en la Comisión de Libertades Civiles.

Actualidad RT

El virus del Zika amenaza a Europa: Confirman el primer contagio en Dinamarca


El zika parece estar vinculado con daños cerebrales registrados en miles de niños en Brasil.

A un residente de Dinamarca que ha viajado fuera del país se le ha diagnosticado el virus del Zika, informa Reuters citando la cadena danesa Danmarks Radio. Las autoridades de salud pública de la segunda ciudad más grande del país, Aarhus, han comunicado que el paciente había viajado a Suramérica y Centroamérica.

Otro caso de zika se ha registrado también en Suecia, informa la cadena local TV4.

En España y EE.UU. ya se han registrado varios casos de zika. El virus, de origen africano, es una rara enfermedad tropical que apareció en Brasil en mayo de 2015 y se propagó rápidamente por casi toda América Latina. El zika se transmite por la picadura de mosquitos vectores del género 'Aedes'.

Para la población en general, el virus es poco peligroso y se cura solo. No obstante, el zika parece estar vinculado con daños cerebrales registrados en miles de niños en Brasil. En concreto, existen sospechas de que el zika cause microcefalia fetal.

Tratamiento

No existe una vacuna ni un medicamento específico contra el virus. El tratamiento sintomático consiste en reposar, consumir líquidos y tratarse con medicamentos contra la fiebre y los dolores.

Prevención

Para evitar la picadura de los mosquitos que trasmiten el virus del zika, se recomienda cubrir la piel con ropa de manga larga, pantalones y sombreros, usar mosquiteros en ventanas y puertas y usar repelente. Además, se recomienda no almacenar agua en recipientes o contenedores a la intemperie o cubrirlos al menos para evitar que se conviertan en criaderos de mosquitos.

Actualidad Rt

terça-feira, 26 de janeiro de 2016

Dilma: Brasil não parou nem vai parar


O Brasil passa por um período de "transição econômica" e "dificuldades temporárias", mas não está paralisado. Esta é a avaliação feita pela presidenta Dilma Rousseff em entrevista ao jornal 'El Comercio', do Equador. Ela viajou ao país para participar de cúpula da Comunidade de Estados Latino-americanos e Caribenhos (Celac).

"O Brasil está passando por um momento de transição econômica. Estamos fazendo um grande esforço para nos adaptarmos à nova realidade global, que está tomando forma com o fim do super ciclo das commodities", disse Dilma, ao jornal.

Segundo a presidenta, garantir a estabilidade e o crescimento económico é essencial para o Brasil. "Para isso, estamos a fazer um ajuste fiscal severo. (...) Essa recuperação do equilíbrio fiscal permitirá a retomada da atividade econômica em bases mais sólidas e sustentável. Simultaneamente a esse esforço fiscal, lançamos programas para fazer avançar o investimento, particularmente em conjunto com o setor privado", afirmou.

De acordo com Dilma, isso tudo tem sido feito sem descuidar dos direitos trabalhistas e sociais e tendo em vista a preservação dos ganhos dos últimos 13 anos. "Confio em que a economia brasileira vai superar esses desafios e emergir ainda mais forte e mais competitiva", declarou.

"Não vamos retroceder em políticas exitosas de inclusão social e não vamos nos descuidar daqueles que mais necessitam. Mesmo em um contexto de ajuste, mantivemos os programas sociais e os principais investimentos", defendeu.

A presdienta destacou que , nos últimos anos, enquanto o mundo enfrentou graves problemas económicos e sociais, o Brasil foi capaz de "sustentar o crescimento com baixa inflação e com os mais baixos níveis de desemprego de sua história".

"Em que pesem as dificuldades temporárias, o Brasil não parou nem vai parar. Não retrocederemos na inclusão social ou nos investimentos sociais", garantiu.

Sem base jurídica

Na entrevista, Dilma voltou a dizer que não há respaldo jurídico para o pedido de abertura de processo de impeachment contra ela, e que a melhor saída quando há "divergência de ideias" é o debate. "Não é aceitável, em uma sociedade democrática e participativa, tirar um presidente apenas por divergência política, sem nenhum respaldo jurídico."

A presidenta também destacou que "implacável contra a corrupção" desde seu primeiro mandato, e garantiu que em seu governo a Polícia Federal e o Ministério Público têm total autonomia de investigação.

"Não transigirei no combate a qualquer tipo de ação criminosa cometida por qualquer pessoa. O povo brasileiro é honesto e trabalhador e jamais aceitarei que pequenos grupos tentem se beneficiar do dinheiro público em proveito próprio", afirmou.

Relações internacionais

Segundo a presidenta, é em momento de maiores dificuldades que os blocos como a Celac se tornam mais importantes. Ela defendeu a relevância de ter posições comuns e de buscar em conjunto soluções para ps problemas.

Indagada sobre mudanças no rumo político em países região, a presidente afirmou ver com "naturalidade a alternância de poder". Ela também minimizou eventuais impactos nas relações do Brasil com países como a Argentina e Venezuela, diante da eleição de Maurício Macri e da vitória da oposição nas eleições legislativas, respectivamente..

"As relações do Brasil com seus vizinhos sul-americanos são, antes de tudo, relações entre Estados, fundamentadas em interesses compartilhados e projetos muito concretos de integração."

Dilma foi incisiva ao responder a pergunta sobre a postura brasileira diante da crise política e econômica na Venezuela. "Tivemos de tudo, menos silêncio por parte do Brasil em relação à Venezuela.Acompanhamos com muita atenção os acontecimentos no nosso vizinho do norte, país irmão com o qual mantemos excelentes e sólidas relações. E estamos muito presentes e atuantes, de forma individual ou em conjunto com os demais membros da Unasul (União das Nações Sul-Americanas)", argumentou a presidente, citando os "princípios básicos de não ingerência e autodeterminação dos povos".

Na entrevista, Dilma reconheceu que a Venezuela passa por momentos difíceis.. "Com a instalação da nova Assembleia Nacional venezuelana temos a expectativa de que todos os atores políticos mantenham e aperfeiçoem o diálogo e a boa convivência, que devem ser a marca por excelência das sociedades democráticas", afirmou.

"Não há lugar na América do Sul do século 21 para soluções políticas a margem da institucionalidade e do mais absoluto respeito à democracia e ao Estado de Direito", disse.

Do Portal Vermelho, com agências

Político alemão sobre conflito na Síria: sem Putin, nada dará certo


A participação da Rússia no conflito sírio deve ser saudada, declarou o vice-presidente do partido no poder.

Segundo declarou o vice-presidente da União Democrata-Cristã (CDU na sigla em alemão), Armin Laschet, no ar do canal de TV alemão Das Erste, citado pelo site InoTV, a resolução da crise síria é impossível sem a participação russa.

De acordo com Laschet, o Ocidente deve se ocupar da “política real” e não cooperar só com “aqueles estadistas de que todo o mundo gosta”. O político sublinhou que queria falar nomeadamente do presidente turco, Recep Tayyip Erdogan, dizendo “quer que eu goste ou não, atualmente ele é o presidente da Turquia”.

“É preciso fazer política com as pessoas que há. E a guerra na Síria só acabará se a Rússia, os EUA, a UE, a Arábia Saudita e o Irã vão conjuntamente – o que é bastante difícil – combater o Daesh [grupo terrorista proibido na Rússia]. Caso isso não aconteça, a guerra vai continuará ainda por muito tempo”, disse.


Cabe mencionar que a chanceler da Alemanha, Angela Merkel, também faz parte do mesmo partido, CDU. No ano 2015 a popularidade do CDU atingiu os níveis mais baixos desde as últimas eleições, realizadas em 2013, em função da política adotada para com os imigrantes.

Sputniknews

O próximo presidente dos EUA não será um socialista


Embora Sanders não seja socialista, as políticas que ele defende são, de longe, as mais progressistas já apresentadas por candidatos à presidência dos EUA

Garry Leech, CounterPunch

Com as últimas pesquisas mostrando o candidato presidencial pelo partido dos Democratas, Bernie Sanders, liderando frente a rival Hillary Clinton dias antes das primeiras duas primárias em Iowa e New Hampshire, muitos americanos estão contemplando a possibilidade de terem um presidente socialista na Casa Branca. Mas mesmo se Sanders ganhar as eleições, os Estados Unidos não terão um presidente socialista. Por que não? Porque Sanders não é um socialista.

Sanders tem dito frequentemente que ele é “um socialista democrata” e, no último novembro, ele definiu esse termo para o povo norte-americano. Pouco depois de a revista Forbes ter publicado um artigo dizendo, “O que ele está falando, seja lá o que for, não é socialismo de nenhuma maneira.” E ao menos uma vez a Forbes estava certa, Sanders não é um socialista de nenhuma maneira. Ao menos não de acordo com o conteúdo de suas declarações públicas e plataforma de campanha. Mas se Sanders não é um socialista, então o que ele é? Ele é um social democrata; o que é radicalmente diferente do que ser um socialista democrata.

É verdade que Sanders está defendendo que se vá atrás das elites abastadas que dominam a economia aumentando impostos, fechando brechas fiscais e paraísos fiscais, e ao mesmo tempo, duplicar o salário mínimo para ajudar os trabalhadores de baixa renda. E é verdade que ele está propondo redistribuir a riqueza de maneira a fundar uma assistência médica universal, universidades gratuitas e projetos de infra-estrutura necessários. Mas nada disso constitui socialismo.
Políticas públicas que redistribuem a riqueza gerada pelo setor privado na forma de programas sociais constituem democracia social, o que ainda é capitalismo. O pilar fundamental do capitalismo é o direito à propriedade privada, o que significa o direito de estabelecer um negócio privado, ou uma corporação, e produzir para o mercado de modo a gerar lucros. Democracia social não desafia o principio de propriedade privada; deixa o pilar fundamental do capitalismo intacto e somente procura redistribuir uma parte da riqueza gerada pelo setor privado. Em resumo, é um capitalismo regulado.

Em contraste, no socialismo, não há setor privado. Isso porque não existe o direito à propriedade privada. Karl Marx argumentava que o direito à propriedade privada garante que uma minoria pequena e privilegiada domine a economia e que a economia serviria inevitavelmente aos interesses dessa minoria pequena ao invés de assegurar o bem-estar de todos. A convocação de Marx para abolir a propriedade privada não pertencia à propriedade pessoal ou pertences; procurava proibir que um indivíduo possuísse um negócio para seu próprio ganho enquanto reduz os trabalhadores à nada além de escravos forçados a trabalhar sob uma estrutura corporativa autoritária.
No socialismo, trabalhadores – a maioria esmagadora de pessoas – teriam todos uma voz democrática atuante sobre como seus locais de trabalho operam (determinando salários, horários, benefícios, produção e distribuição de mercadorias, etc.). Em outras palavras, a democracia existiria em ambas esferas econômica e política da sociedade, ao invés de somente na esfera política, o que é a realidade por trás do capitalismo. Além disso, sob controle democrático, a economia seria gerenciada provavelmente de modo que garantisse as necessidades básicas de todos ao invés de priorizar a geração de lucro para a minoria.

É por isso que a União Soviética não era socialista, nem refletiu a filosofia de Marx de nenhum jeito. Constituiu uma forma de estado socialista autoritário no qual uma parcela da elite que controla a economia (elites capitalistas) são trocadas com uma outra parcela da elite que controla a economia (elites políticas). Em ambos os sistemas, os trabalhadores são efetivamente reduzidos à serventes servindo aos interesses das elites. Em contraste, no “socialismo democrático”, os trabalhadores teriam uma voz democrática atuante na esfera econômica de suas vidas. Esse não é o caso em uma “social democracia”, em que os poderes e privilégios das elites capitalistas continuam firmes e os trabalhadores continuam sem poder e alienados como trabalhadores assalariados.

A descrição de socialismo democrático dada por Sanders reflete melhor a democracia social que ganhou destaque nos Estados Unidos com o “New Deal” keynesiano do presidente Franklin Delano Roosevelt do que qualquer coisa exposta por Marx. Por exemplo, como Sanders declarou, “socialismo democrático significa que em uma sociedade civilizada e democrática os mais ricos e as maiores corporações devem pagar sua parcela justa de impostos.” Na realidade, no socialismo democrático, essas corporações privadas não existiriam. Seriam entregues para que os trabalhadores às gerenciassem como cooperativas laborais ou como empresas estatais co-gerenciadas por trabalhadores. De qualquer maneira, os trabalhadores teriam voz em seu local de trabalho, o que não somente iria distribuir de forma igualitária a riqueza gerada, como também iria redistribuir o poder.

Além disso, de acordo com Sanders, “socialismo democrático, para mim, significa que devemos criar uma democracia vibrante baseada no principio de uma pessoa, um voto.” Mas tal visão estreita de democracia como existindo somente na esfera política também não existiria no socialismo democrático. O componente “democrático” do socialismo democrático pretende a ambas esferas da economia e política da sociedade. Como mencionado anteriormente, os trabalhadores teriam voz em todos os aspectos de suas vidas – na gestão publica e em seu trabalho.

Não há duvidas de que as políticas sociais democráticas defendidas por Sanders irão redistribuir alguma riqueza para beneficiar os norte-americanos mais pobres, mas também irão deixar o capitalismo intacto. E desde seu nascimento, o capitalismo exigiu uma estrutura global imperialista para assegurar que corporações de nações ricas pudessem explorar os recursos naturais do Terceiro Mundo para garantir nosso “desenvolvimento” às custas da maioria da população mundial. Desde o genocídio dos indígenas nas Américas até a escravidão de mais de 12 milhões de africanos até as guerras imperialistas ao redor do Terceiro Mundo para a tal guerra ao terror, usamos violência para acessar os recursos de outros de maneira a garantir nosso estilo de vida privilegiado.

A exploração – e o imperialismo – continuam hoje com a globalização neoliberal, que tem sido protagonizada pelas preferências do Fundo Monetário Internacional, o Banco Mundial e a Organização Mundial de Comércio e por meio de pactos de livre comércio regionais e bilaterais. Mesmo durante a era keynesiana pós-segunda guerra mundial, a desigualdade global aumentou, a ofensiva do capitalismo contra a natureza continuou, e qualquer pessoa que ousasse desafiar a hegemonia do capitalismo era derrotada pelos Estados Unidos. Apenas vejam o Irã, Guatemala, Indonésia, Vietnã, Chile, Argentina, Nicarágua e El Salvador, sem mencionar as inúmeras agressões contra Cuba.

Embora Sanders não seja um socialista, as políticas keynesianas que ele defende são, de longe, as mais progressistas já postas à frente por candidatos presidenciais sérios há muitas décadas. Além do mais, sua campanha tirou a palavra “socialismo” da lata de lixo e iniciou um debate saudável sobre capitalismo e socialismo nos Estados Unidos. Talvez o mais importante, há mais de uma década que entramos no século 21, parece que estamos finalmente começando a reconhecer que a União Soviética não foi uma representação correta do socialismo.

As propostas de políticas de Sanders representam um desafio à retórica da ala da direita neoliberal e à agenda de políticas que tem dominado a política dos EUA desde os anos de Reagan. Mas não somente as políticas de Sanders não são socialistas, como também representam uma ameaça ao socialismo. Se eleito, as políticas de Sanders provavelmente iriam moderar o modelo capitalista globalmente e domesticamente, mas deixariam intactas as injustiças globais inerentes ao sistema capitalista. E quando essas políticas capitalistas implementadas por um auto-declarado socialista falharem ao tocar em assuntos de injustiça global será o socialismo que sairá perdendo.

Finalmente, não somente as desigualdades fundamentais no poder e a riqueza que é inerente ao capitalismo continuarão no mesmo lugar, irão continuar dentro dos Estados Unidos. Afinal, com o presidente Sanders, as elites corporativas norte-americanas ainda irão viver luxuosamente com a renda de milhares de milhões de dólares por ano ao invés de bilhões. Enquanto isso, um trabalhador de horário integral ganhando o salário mínimo estipulado por Sanders terá que sobreviver com $30,000 por ano e continuará sem voz e alienado em seu local de trabalho. Tal desigualdade em riqueza e poder não constitui socialismo democrático sob nenhuma definição. Mas claro, vamos eleger Sanders, mas votemos nele pelo capitalista que ele é: um social-democrata.

MSF exige investigar ataques saudíes contra instalaciones médicas


Un niño yemení en recibe tratamiento médico en un hospital en Saná, la capital.

La organización internacional Médicos Sin Fronteras (MSF) ha pedido una investigación completa sobre los ataques perpetrados por la Aviación saudí contra sus instalaciones en Yemen.

La MSF ha solicitado una investigación independiente a cargo de la Comisión Internacional Humanitaria de Encuesta (CIHE) sobre el ataque aéreo de los cazas saudíes cometido el pasado 10 de enero contra el hospital Shiara, en Saada, en el noroeste de Yemen, ha afirmado este lunes, Raquel Ayora, directora de Operaciones de MSF, según informa Reuters.

“Vemos que cada vez más estos ataques contra instalaciones médicas se minimizan o son definidos como errores", ha lamentado Ayora para luego advertir de que" ha llegado el momento de tomar decisiones e ir más allá de meras declaraciones de indignación y condena".

Igualmente, ha afirmado que "los lugares públicos están siendo bombardeados en escala masiva, ni siquiera los hospitales están a salvo, a pesar de que los servicios médicos estén protegidos explícitamente por el derecho internacional humanitario".

"Somos testigos de que estos bombardeos tienen devastadoras secuelas para las personas que viven atrapadas en zonas de conflicto”, advierte Ayora.

Cabe señalar que centros apoyados por MSF en Yemen han sufrido cuatro ataques en menos de tres meses, dos de estos en el mes en curso. El 10 de enero, un ataque saudí a una clínica de esta organización provocó la muerte de seis personas en Saada, mientras que el día 21, el conductor de una ambulancia perdió la vida en la misma región.

A finales de marzo de 2015, Arabia Saudí emprendió sin el aval de las Naciones Unidas, pero con la luz verde de Estados Unidos, una campaña militar contra Yemen, en un intento por eliminar de la esfera política a Ansarolá y por restaurar en el poder al expresidente fugitivo yemení Abdu Rabu Mansur Hadi, fiel aliado de Riad.

Las incursiones aéreas del régimen de Al Saud contra el territorio yemení, que han recibido duras críticas regionales e internacionales, han dejado más de 32.000 víctimas, entre muertos y heridos, en su mayoría civiles, en base a las últimas estadísticas de las Naciones Unidas.

mkh/ncl/hnb - HispanTv

Tropas sirias avanzan por Daraa y retoman estratégica ciudad


Soldados del Ejército sirio.

El Ejército sirio avanzó el lunes por la provincia suroccidental de Daraa, donde arrebató a los grupos terroristas el control de una estratégica ciudad.

El opositor Observatorio Sirio para los Derechos Humanos (OSDH) confirmó que las tropas gubernamentales sirias lograron hacerse con el dominio de la ciudad de Al-Sheikh Maskin tras fuertes enfrentamiento con los restantes miembros de los grupos armados atrincherados en las zonas periféricas de la referida urbe.

Durante los combates, las unidades militares sirias contaron con el apoyo desde el aire de los cazas rusos. Las fuentes de seguridad sirias señalaron que decenas de terroristas resultaron muertos.

Al-Sheikh Maskin, una localidad fronteriza situada en una carretera que conecta Daara con la capital siria, Damasco, se consideraba uno de los bastiones más importantes de los grupos armados en el suroeste de Siria.

mjs/rha/nal - HispanTv

Argentina: La planilla de Nisman


Por Horacio Verbitsky / Resumen Latinoamericano / Página /12 - Macrì acordó con Netanyahu la provisión de tecnología de inteligencia, seguridad y defensa. Un milmillonario, socio del fondo buitre NML Elliot, financió a Netanyahu y a Nisman. El gobierno procura resucitar su denuncia contra CFK, que ya es cosa juzgada. Cuenta para ello con el regreso de Stiuso. La emergencia en seguridad permitirá comprar sin licitación.

Una planilla que tuve a mi vista, aunque no recibí autorización para obtener un facsímil, detalla los pagos que una empresa de uno de los principales socios del fondo buitre NML Elliot, Sheldon Adelson, ordenó a favor del ex fiscal general Natalio Alberto Nisman. Adelson también es uno de los mayores aportantes al Partido Republicano y, a través de sociedades, al gobernante partido derechista Likud, del primer ministro de Israel Benjamin Netanhayu, los principales opositores al acuerdo nuclear con Irán que el presidente Barack Obama logró perfeccionar este mes. Adelson es uno de los 18 hombres más ricos del mundo, según la edición de junio pasado de la revista Forbes.
El jueves, en Davos, el presidente Maurizio Macrì volvió a reunirse con Netanyahu. Ya se habían visto en Israel, durante la visita de Macrì en junio de 2014. Macrì reveló entonces que habían hablado del fallo del juez de Wall Street, Thomas Griesa, a favor de los fondos buitre. “Habrá que pagar al contado”, opinó Macrì entonces, quien dijo que Netanyahu estaba de acuerdo. También coincidieron en el rechazo al Memorando de Entendimiento con Irán. Ahora las negociaciones con los buitres están abiertas y el Memorando no existe más. Modi Ephraim, sudirector del Departamento de América Latina y el Caribe de Israel, le dijo a la Agencia Judía de Noticias (AJN) que era la cita más importante para Netanhayu en Davos, encomió a Nisman y expresó su satisfacción por “algunos pasos muy positivos del gobierno para seguir con el trabajo” del ex fiscal, como la decisión de no apelar la declaración de inconstitucionalidad del Memorando y el proyecto de ley de juzgamiento en ausencia de los acusados por la explosión. La Argentina de Macrì será el mejor aliado del gobierno de Netanyahu en América, dijo, y anunció una ola de inversiones de empresas israelíes. Los dos jefes de Estado acordaron en Davos la cooperación israelí en tecnología de inteligencia seguridad y defensa. Esos negocios se harán sin licitación, que es una de las motivaciones centrales para la declaración de la emergencia en seguridad. El decreto que la dispuso incluye una de las condiciones del Frente Renovador para brindar el apoyo de sus legisladores nacionales y provinciales al gobierno de Cambiemos: la pena de muerte sin juicio previo para sospechosos de cometer determinados delitos, si lo intentan mediante el uso de aeronaves. Aparte de violar el Pacto de San José, que tiene rango constitucional, también soslaya la prohibición de que el Poder Ejecutivo legisle ni siquiera en forma transitoria en materia penal, contenida en el inciso 3 del artículo 99 de la Carta reformada en 1994. El patético rol de Sergio Massa en Davos, ungido por el monarca en muy leal oposición a su majestad, exime de mayores comentarios.


El Panteón de la Patria
Los turbios manejos económicos de Nisman y su relación promiscua con la derecha republicana e israelí están entre los principales obstáculos para su exaltación al Panteón de los Próceres de la Patria. Pero aun así, el gobierno nacional se propone resucitar su acusación a la entonces presidente CFK reabriendo un caso judicial cerrado como cosa juzgada, por ausencia de delito. Cuenta para ello con el regreso, previsto para el 28 de febrero, del ex jefe de Contrainteligencia, Horacio Antonio Stiuso. Durante la investigación por la muerte de Nisman, Stiuso declaró ante la fiscal Viviana Fein que no estaba de acuerdo con la denuncia de su colaborador judicial. Lo que no aclaró fue si su disenso se refería al contenido del escrito de Nisman o apenas a la oportunidad. El propio Nisman le anticipó en 2014 a la ex abogada de la DAIA Marta Nercellas que tenía pruebas muy grandes que conducirían a la detención de Cristina, pero que “lo voy a hacer después de que deje el poder”. El temor a ser relevado del cargo y la oportunidad del atentado terrorista en París contra Charlie Hebdo le hicieron adelantar el cronograma. Ahora el presidente es Macrì y la jueza Fabiana Palmaghini se abocó a la causa. La destrucción del kirchnerismo, sus dirigentes y emblemas, es uno de los principales objetivos del nuevo gobierno que, con sus pequeños bloques de diputados y senadores, necesita que tampoco sean revocados por el Congreso los decretos con los cuales está derogando leyes y reformateando la política económico-social. Si fuera más expresivo, Macrì podría decir: “Nada personal. Esto es sólo política”. Antes de partir hacia Davos para pregonar ese cambio, Macrì recibió a las hijas de Nisman y altos funcionarios de su gobierno participaron en un acto en el que cada orador se refirió como si fuera un hecho indiscutible al “asesinato” del ex fiscal, de lo cual hasta ahora hay tan pocas pruebas como de los delitos que él le imputó a Cristina y a su canciller Héctor Timerman.

Intimación a los medios
El ex directivo de la DAIA Jorge Elbaum suministró en la edición de este diario del 29 de septiembre de 2015 la primera noticia acerca del dinero recibido por Nisman de una empresa propiedad de Sheldon G. Adelson, uno de los mayores empresarios del juego en el mundo, principal socio de Paul Singer y mecenas de la Task Force Argentina. Este es un instrumento de presión que para conseguir el pago a los fondos buitre se especializó en la presentación de denuncias contra el anterior gobierno argentino, al que asoció con el eje del mal formado por Irán y Venezuela. Elbaum citó a “empleados de una filial bancaria con sede en Uruguay”, según quienes Nisman recibió del grupo periodístico Israel Hayom 280 mil dólares, girados entre 2010 y 2014 a una cuenta del Bank Hapoalim de la ciudad de Colonia, de la República Oriental del Uruguay. Elbaum agregó que el ex fiscal no declaró esas transferencias, que los ejecutivos del grupo periodístico justificaron como honorarios por conferencias, “a pesar de no existir registro alguno de esas presentaciones”. A raíz de la publicación, este diario recibió una comunicación de los abogados del multimillonario estadounidense, que se publicó el 27 de noviembre, con el título “Aclaración de Israel Hayom”. Su texto decía que ni el diario de mayor circulación en Israel ni Adelson realizaron negocios “a través o con la oficina uruguaya del Banco Hapoalim”, ni hicieron “pagos impropios o ilegales para evadir impuestos”. También negaron estar implicados “en algún tipo de conspiración” para presionar a la Argentina. Una notificación similar fue enviada al diario Buenos Aires Herald, que entrevistó a Elbaum sobre el tema. Los abogados de Adelson advirtieron al Herald sobre inminentes acciones legales en la jurisdicción que ellos eligieran si no rectificaban la información, retiraban su registro de Internet y pedían disculpas. Las autoridades del diario porteño que se edita en inglés respondieron que la ley argentina protege la libertad de prensa, que la cita había sido correcta, con clara identificación de la fuente y sin dar nada por hecho, por lo que rechazaron el pedido. En cambio ofrecieron espacio para una réplica y solicitaron una entrevista con Adelson. Hasta hoy no han recibido respuesta.

El banco de los trabajadores
La planilla con las transferencias a favor de Nisman lleva el membrete de la sucursal en la ciudad uruguaya de Colonia del BHI (Bank Hapoalim, que en hebreo quiere decir Banco de los Trabajadores. Fue fundado en 1921 por la central sindical Histadrut, durante los años del proyecto sionista socialista, pero se privatizó en 1996, en el apogeo mundial del neoliberalismo). La fuente de las transferencias es identificada como Israel Hayom. Se trata de un diario de distribución gratuita, que se puede traducir al castellano como “Israel al día” y cuyo principal accionista es el empresario del juego legal Sheldon G. Adelson, con casinos en Las Vegas. La cuenta bancaria internacional de referencia se identifica como 9700-7548-MAJ-6325-AC874 y como titular de pago (Holder paid) figura Nisman, Natalio.
La planilla tiene dos columnas. La de la izquierda dice Date of Accreditation, es decir la fecha en la que se recibió la transferencia, y la de la derecha el monto, expresado en dólares de los Estados Unidos. La primera transferencia se acreditó el 26 de octubre de 2010, un mes después de un seminario sobre la penetración de Irán en América Latina, coorganizado por la DAIA, el Congreso Judío Latinoamericano y la fundación Israel Allies Caucus, financiadas por Adelson, durante el cual Nisman se reunió con Roger Noriega, cuyo American Enterprise Institute también es sostenido por el Rey del Juego. Transferencias similares, siempre por 23.500 dólares cada una, se realizaron otras once veces en los años siguientes, hasta el 14 de agosto de 2014, según el siguiente detalle, que totaliza 282.000 dólares:

Transferencias a Nisman en el Banco Hapoalim de Colonia, Uruguay. Las fechas están indicadas en este orden: mes,día, año.
Una leyenda significativa indica: “Not Swift Code. Schedule Trustees. Received”. Es decir: “Sin Código Swift. Anexo de Fiduciarios. Recibido”. El Código Swift es un formato mundial normalizado de identificación bancaria, que las entidades utilizan para las transferencias de dinero entre ellas, en especial las electrónicas o por cable. Tiene ocho caracteres obligatorios, y otros tres opcionales si además se especifica la sucursal en la que el cliente tiene la cuenta. Que las transferencias a Nisman se hayan efectuado al margen del Código Swift significa que no quedaron registradas legalmente fuera de la sucursal Colonia del BHI. Swift es la sigla de la Society for Worldwide Interbank Financial Telecommunication, con sede en La Hulpe, Bélgica. El Código Swift del Banco Hapoalim de Latinoamérica en el Uruguay es POALUYMM.
En diciembre de 2014, el Banco Central del Uruguay hizo una evaluación crítica del cumplimiento de la normativa sobre lavado de dinero por parte de varios bancos, entre ellos el Hapoalim. Así lo admitió la oficial de cumplimiento del Hapoalim, María Pilar Pedrazzini, durante una jornada de capacitación sobre lavado. Nisman murió al mes siguiente, y poco después el Hapoalim decidió el cierre de su sucursal Colonia, que era la puerta de salida para la fuga de capitales desde la Argentina hacia Israel. Hoy sólo quedan la central en Montevideo, que a la sigla añade el número 001, y la de Punta del Este, con el añadido 002.
Con un informe de quinientas páginas presentado a mediados de 2013, poco después de la firma del Memorando argentino-iraní, Nisman fue una pieza central del esquema de hostigamiento tanto al gobierno argentino de CFK como al estadounidense de Barack Obama. No logró impedir la concreción del acuerdo nuclear con Irán pero contribuyó al cambio político en la Argentina. Su mamotreto sobre la penetración del gobierno teocrático de Irán en América Latina, que no tenía relación alguna con la causa DAIA-AMIA y cuya información provenía de servicios internacionales de Inteligencia, fue citado en audiencias de la Comisión de Relaciones Exteriores del Congreso estadounidense, en julio de 2013 y en marzo de 2015 convocadas por los legisladores republicanos Jeff Duncan e Ileana Ros-Lehtinen. En su informe, Nisman describe una red de inteligencia encubierta que Irán habría desarrollado en América Latina con estaciones clandestinas en Bolivia, Brasil, Chile, Colombia, Guyana, Paraguay y Perú. Nada dice sobre las playas de Cancún, que son la única zona de la región que conocía de primera mano. Tampoco menciona las Chacras de Manantiales, en Punta del Este, donde compró tres terrenos, tampoco declarados.

Medios y jueces

En una columna publicada el 1 de enero en el diario The New York Times, Paul Krugman puso a Adelson como ejemplo de su tesis sobre “Privilegios, patología y poder”. Según el premio Nobel de Economia “Adelson estuvo involucrado en complejos procedimientos judiciales sobre acusaciones de inconducta en sus operaciones en Macao, incluyendo vínculos con el crimen organizado y la prostitución. Dado la índole de su negocio esto no es sorprendente, pero lo que sí resultó asombroso fue su actitud ante el tribunal, donde se negó a responder preguntas de rutina y discutió con la jueza Elizabeth Gonzalez. Luego Adelson compró el mayor diario de Nevada, cuyos redactores recibieron la directiva de abandonar todos los temas en los que estaban trabajando y concentrarse en la investigación sobre la jueza Gonzalez y sus dos colegas del tribunal. El diario nunca publicó los resultados de esa investigación, pero en un pequeño diario de Connecticut, que pertenece a uno de los socios de Adelson apareció un ataque a la jueza Gonzalez, con una firma que parece ficticia. Está bien, ¿pero a quién le importa? El gasto político de Adelson lo ha convertido en un gran jugador de la política Republicana, al punto que los periodistas suelen hablar de la primaria de Adelson, en la cual los candidatos peregrinan a Las Vegas para prometer obediencia”, agrega Krugman. Antes de comprar el diario, Adelson recusó a Gonzalez pero la Suprema Corte de Nevada la confirmó. Tanto la Comisión de Valores como la Secretaría de Justicia abrieron una investigación sobre el caso, de potencial riesgo para su licencia como operador de casinos en Nevada. Según The New York Times, Adelson pagó la irresistible suma de 140 millones de dólares por el único diario importante del estado, Las Vegas Review Journal. Lo hizo a través de una compañía recién creada en el limbo fiscal de Delaware, encabezada por un pequeño editor de diarios de Connecticut. Adelson y su familia no figuraron, pero debieron admitir que eran los compradores cuando la prensa lo reveló. El diario neoyorquino también describe los métodos políticos de Adelson: sus aportes en las campañas electorales fueron para derrotar a candidatos demócratas que lo molestaban. En 2012, según un colaborador de la jueza Gonzalez, dos personas le dijeron que allegados a Adelson las tentaron para que se presentaran de modo de impedir que ella fuera reelecta.
Cualquier semejanza con hechos y personajes de otras latitudes no es casual.

fuente: Página 12

El Estado Islámico crea campamentos secretos en Europa para lanzar nuevos ataques "a gran escala"


"Esto se suma a la amenaza de ataques de actores solitarios, que no ha disminuido".

Los terroristas del Estado Islámico están planeando atentados masivos que ocasionen numerosas víctimas en Europa, tal y como ocurrió en la masacres perpetradas en Francia el año pasado, según la agencia de lucha contra el crimen de la Unión Europea.

El grupo extremista asegura contar con cientos de milicianos en países de todo el viejo continente, listos para sembrar el caos con ataques a gran escala, advierte la agencia Europol, creada para compartir datos de Inteligencia, técnicas de lucha contra la delincuencia y reforzar la cooperación policial transfronteriza.

"El Estado Islámico podría perpetrar otro ataque terrorista en Europa"

La Europol considera que existen "muchas razones para esperar que el EI, terroristas inspirados en ellos u otros grupos terroristas de inspiración religiosa, lleven a cabo de nuevo un ataque terrorista en algún lugar de Europa con la intención de causar bajas masivas entre la población civil", explica Rob Wainwright, director de la Europol, informa 'Daily Mail'.

"Esto se suma a la amenaza de ataques de actores solitarios, que no ha disminuido", señaló Wainwright durante la presentación de un informe de seguridad de la agencia europea, en el que se sostiene que los yihadistas han creado pequeños campos de entrenamiento terrorista en la UE y los Balcanes.

Nuevo estilo de combate yihadista

Wainwright destaca que el Estado Islámico "ha desarrollado una nueva capacidad de estilo de combate para llevar a cabo una campaña de ataques terroristas a gran escala en un escenario global, con un enfoque particular en Europa".

Según sus datos, el EI está preparando más ataques realizados por extremistas armados con ametralladoras, repitiendo las tácticas utilizadas en París el pasado 13 de noviembre.

La Inteligencia europea sugiere que el EI ha desarrollado un "comando de acciones exteriores" entrenado para lanzar operaciones al estilo de las fuerzas especiales en el extranjero, según recoge el informe sobre los cambios en la forma en que operan los grupos terroristas islamistas, publicado durante el lanzamiento de un Centro Europeo contra el Terrorismo con sede en La Haya, Países Bajos.

Actualidad RT

Una fábrica de refugiados políticos cubanos


Manuel E. Yepe

ALAI AMLATINA - Que Estados Unidos esté realizando redadas masivas para deportar a migrantes de México y Centroamérica, y que ya sean dos millones y medio las personas deportadas por el gobierno de Barack Obama (462 mil el pasado año, es decir mil 265 al día), apenas se ha informado por los medios corporativos de Estados Unidos y de otros países del continente donde se hace sentir la dictadura mediática que impone Washington.

Ello contrasta con la tan reiterada noticia de que unos siete mil migrantes cubanos quedaron varados en Costa Rica cuando viajaban a Estados Unidos, atraídos por los ofrecimientos de la llamada Ley de Ajuste Cubano que promueve, desde 1966, la emigración irregular de cubanos hacia Estados Unidos con vistas a la captación de talento cubano y como aporte propagandístico a la campaña hostil contra la Isla que lleva a cabo Washington hace más de medio siglo.

Así lo indica en el sitio digital Cubainformación, basado en España, su coordinador José Manzaneda, quien apunta que, a diferencia de los migrantes habituales, los acogidos a la Ley de Ajuste reciben de Estados Unidos ayuda social, papeles y documentos de residencia que les convertirán automáticamente en “refugiados políticos”. “El cinismo de este doble juego migratorio de Washington se hace aún más evidente cuando son los propios organismos de Naciones Unidas quienes catalogan a estas personas como migrantes económicos y la Organización Internacional para las Migraciones ha reconocido cuánto el Gobierno de Cuba ha repetido que estos cubanos salieron de manera regular, pueden seguir saliendo y van a seguir saliendo del país para lograr sus objetivos como migrantes económicos que son”.

Se comprende que, entre los aspirantes a emigrar a Estados Unidos en las privilegiadas condiciones de la Ley de Ajuste, cundió el pánico cuando el 14 de diciembre de 2014 los Presidentes de Cuba y Estados Unidos anunciaron la intención de normalizar relaciones entre sus naciones comenzando por el restablecimiento de los vínculos diplomáticos.

Esto hizo surgir en ellos el temor de que dicha Ley de Ajuste estaría llamada a ser prontamente derogada por su contenido totalmente anormal y muchos de ellos optaron por acelerar sus planes de emigración.

En el gran escándalo de los emigrados cubanos varados en Centroamérica hay un solo responsable - la enfermiza hostilidad de Estados Unidos contra Cuba-, pero son muchos los perjudicados y humillados.

Han sufrido la prepotencia imperial varios países de América Central que han visto violada o amenazada su seguridad a causa de un problema que no es específicamente de ellos pero que les contamina con la acción siempre peligrosa y nociva de las bandas de traficantes de personas y narcóticos que pululan en el área.

Las noticias sobre la suerte de los cubanos pusieron de relieve, por contraste, la humillante discriminación que aplica Estados Unidos a sus vecinos latinoamericanos mientras “privilegia” a los cubanos por su independencia. Incluso el The New York Times calificaba el privilegio migratorio de Cuba como “un absurdo de la política estadounidense” y pedía su derogación.

Por último, hay una pregunta a la que ningún medio parece dispuesto a responder: ¿por qué los migrantes cubanos no vuelan directamente a EEUU desde su país, dado que –como se ha podido comprobar- tienen dinero para hacerlo? Ellos cumplen los requisitos legales que fijan las leyes migratorias cubanas. Pero la respuesta dejaría al descubierto por completo el cinismo de la Casa Blanca, dado que Estados Unidos les había denegado la visa de entrada a todos ellos o de alguna manera les había hecho suponer que no se la concedería con la prontitud necesaria para aprovechar la vigencia de la Ley de Ajuste.

Algunos declararon que, para costearse el viaje, vendieron sus casas, automóviles y otros bienes con tal de acceder al paraíso estadounidense que les aseguraba la Ley de Ajuste, que no le es ofertado a ningún ciudadano no cubano del universo.

Pero lo insólito es que si estas personas recorren 5.500 kilómetros, pagan miles de dólares a los coyotes y arriesgan su vida para entrar ilegalmente a Estados Unidos, entonces sí pueden aplicar por el estatus de “refugiados” y les sería concedida la residencia. ¡Algo alucinante, maquiavélico y kafkiano!, dice Manzaneda.

segunda-feira, 25 de janeiro de 2016

Novas intervenções dos EUA em África


Os Estados Unidos estão planejando novas intervenções militares na África, a pretexto das "crescentes ameaças" de terrorismo no continente.


Por Carlos Lopes Pereira, no Jornal Avante

O Africom, o comando militar norte-americano para África, com sede na Alemanha, elaborou um "plano de campanha" de cinco anos, apontando as prioridades no teatro de operações africano.

A primeira é "neutralizar o grupo terrorista" Al-Shabab, na Somália, e transferir para a missão da União Africana (Amisom) a responsabilidade de o combater. Especialistas norte-americanos treinam, equipam e abastecem as tropas da Amisom, enviadas pelo Quênia, Etiópia e Uganda, cujos governos são amigos firmes de Washington. Deste modo, os EUA garantem uma forte presença militar no Leste de África.

Outra prioridade do Africom é o "Estado falhado da Líbia", visando conter a "instabilidade" no país – que, como bem se sabe, foi provocada pela bárbara agressão da Otan, em 2011.

Uma terceira linha de ação visa conter o Boko Haram na África Ocidental. O bando atua na Nigéria, mas também nos Camarões, no Níger e no Chade. Não por acaso, os EUA têm tropas nos Camarões e uma base de drones no Níger e cooperam com as forças armadas da Nigéria, a primeira economia africana e grande produtor de petróleo.


Em quarto lugar, o Africom vai reforçar o combate contra a pirataria e outras "atividades ilícitas" no Golfo da Guiné e na África Central.

A quinta prioridade do comando militar dos EUA pretende reforçar com os seus parceiros africanos as capacidades locais de manutenção da paz e de assistência em casos de catástrofes.

Os pormenores deste plano quinquenal contra "grupos terroristas" não foram revelados por qualquer revista africana ou jornal progressista europeu, mas pelo próprio Africom, no seu website.

Líbia e Burkina


Os EUA têm a sua grande base militar africana em Camp Lemonnier, no Djibuti, na zona estratégica do Corno de África. Mas o Africom confirma que dispõe no continente de 15 outras "bases não ativas", que são utilizadas só em casos de emergência. Essas bases, como por exemplo a de Dakar, no Senegal – ativada em 2015, durante a epidemia de ébola na África Ocidental –, permitem também intervenções para "proteger vidas e bens" de americanos.

Presidente do Afeganistão quer 'enterrar o Daesh


O presidente do Afeganistão, Ashraf Ghanio Ahmadzai, declarou que o grupo terrorista Daesh (também conhecido como Estado Islâmico) será derrotado em breve no seu país.

Em uma entrevista concedida à emissora britânica BBC, o mandatário afegão disse que o Daesh "enfrentou as pessoas erradas", referindo-se às tentativas dos jihadistas de se estabelecerem no Afeganistão.

"O Estado Islâmico não é um fenômeno afegão", ressaltou Ghani Ahmadzai, indicando a necessidade de intensificar a luta.

"Isso poderá ser o ponto de não retorno para o Daesh; vamos enterrar o Daesh", frisou o presidente.

As informações sobre a passagem de militantes e a instalação de bases secretas do Daesh no Afeganistão começaram a surgir em meados de 2015, menos de um ano após a proclamação, em Raqqa (Síria), do "califado mundial" pelo líder do Daesh (então mundialmente conhecido como "Estado Islâmico do Iraque e do Levante", ou nas siglas ISIL, em inglês, e EI, em português). Em uma sessão da Estrutura Antiterrorista da Organização para Cooperação de Xangai (SCO), a parte russa apresentou dados da inteligência que apontavam para um certo crescimento, no Norte do Afeganistão, de elementos radicais que não eram partidários do Talibã.

Talibã

O Talibã é um grupo terrorista que atua no Afeganistão e no Paquistão. O governo do Afeganistão tem assumido o compromisso de combatê-lo e, em meados do ano passado, fez uma tentativa de pacificar a situação através de negociações — inclusive com a participação da China.

Em outubro, o Talibã ocupou a cidade estratégica de Kunduz. Logo depois, as forças da OTAN assestaram um golpe aéreo contra um hospital da organização internacional Médicos Sem Fronteiras (MSF) situado nessa cidade; o comando militar informou que havia relatos sobre a presença de militantes no interior do local. Assim, o confronto entre o Talibã e as forças militares estrangeiras voltaram a ser uma manchete mundial.

Na entrevista à BBC, Ghani destacou que o conflito pode se agravar caso as negociações não sejam retomadas até o mês de abril.

"O tempo não espera. Todos compreendemos que os meses de fevereiro e março são muito importantes", frisou o presidente.

Três províncias e 'jogos terroristas'

O representante da ONU no Afeganistão, Nicholas Haysom, disse à agência de notícias russa RIA Novosti que há três províncias no Afeganistão onde o Talibã e o Daesh lutam entre si.

O Daesh atuava inicialmente em certas áreas da Síria e do Iraque. Depois, vários grupos terroristas de tendência islamista em outros países, como o Boko Haram, na Nigéria, juraram fidelidade ao Daesh.

Em 30 de setembro de 2015, as autoridades da Federação da Rússia enviaram o primeiro lote de aviões militares para responder a um pedido do governo sírio e começar a prestar ajuda aérea no combate ao Daesh nesse país.

Sputniknews

Portugal elege Marcelo Rebelo de Sousa como presidente


Marcelo Rebelo de Sousa foi eleito, neste domingo, presidente de Portugal. Com mais de 50% dos votos, não será necessária a realização de segundo turno, que estava prevista para o dia 14 de fevereiro.

Com cerca de 50% das urnas apuradas, Marcelo já havia recebido telefones de adversários que lhe davam os parabéns pela vitória como Marisa Matias e Maria de Belém.

Atualmente, Portugal é governado por um governo de minoria socialista, com o apoio do Partido Comunista e do Bloco de Esquerda radical. A atual gestão tem derrubado medidas de austeridade econômica impopulares introduzidas após a crise financeira.

Marcelo Rebelo de Sousa, de 67 anos, disse durante a campanha que iria buscar estabilidade e consenso. Ele tentou se posicionar como um candidato independente que está perto das pessoas, que muitas vezes o chamam de "professor Marcelo".

Em outubro passado, Portugal afundou em uma crise política após uma coalizão liderada pelo então primeiro-ministro Pedro Passos Coelho, um membro do partido de Rebelo de Sousa, vencer a eleição no parlamento, mas perder a maioria. O líder socialista António Costa, em seguida, reuniu o apoio de três partidos de extrema esquerda, incluindo o Bloco de Esquerda, para ganhar a maioria e formar um novo governo.

Sputniknews