domingo, 24 de janeiro de 2016
Inglaterra: A mídia à beira de um ataque de nervos
Por Glenn Greenwald, no site Outras Palavras:
A elite política e a mídia britânica perderam pouco a pouco a cabeça, após a eleição de Jeremy Corbyn para a liderança do Partido Trabalhista – e ainda não parecem capazes de se recuperar. Nos Estados Unidos, Bernie Sanders é bem menos radical; os dois não estão sequer na mesma constelação política. Mas, especialmente em temas econômicos, Sanders é um crítico mais robusto e sistêmico do que os centros do poder oligárquico julgariam tolerável. Sua denúncia contra o controle da vida política pelas corporações é uma ameaça grave. Por isso, ele é visto como a versão norte-americana do extremismo de esquerda e uma ameaça ao poder do establishment.
Para quem já tinha observado os desdobramentos da reação britânica à vitória de Corbin, é fascinante constatar que as reações de Washington e da elite do Partido Democrata à emergência de Sanders replicam o caso inglês, seguindo idêntico script. Pessoalmente, creio que a escolha de Hillary é extremamente provável, mas as evidências de um movimento crescente em favor de Sanders são inquestionáveis. Trata-se de algo consistente, que está desconcertando os dirigentes do partido, como seria de esperar.
Uma pesquisa revelou, semana passada, que Sanders tem uma clara liderança entre os eleitores mais jovens inclusive as mulheres. Como a revista Rolling Stone notou, “as mulheres jovens apoiam Bernie Sanders por larga margem”. O New York Times admitiu que, em New Hamphire, Sanders “já abriu uma vantagem de 27 pontos”, o que é “espantoso para os padrões do Estado”. O Wall Street Journal reconheceu, em editorial, que “já não é impossível imaginar este socialista de 74 anos candidato pelo Partido Democrata”
Como no caso de Corbyn, há uma correlação direta entre a força de Sanders e a intensidade e amargura dos ataques baixos desencadeados contra ele por Washington, a estrutura partidária e a mídia. No Reino Unido, esta curiosa revolta elitista passou por sete fases; e nos EUA, a reação a Sanders segue a mesma trajetória. Ei-la:
Fase 1: Condescendência polida diante do que é percebido como algo inofensivo (achamos realmente ótimo que ele possa expressar seus pontos de vista).
Fase 2: Ironia leve e casual à medida em que cresce a confiança dos apoiadores do candidato (não, caros, um extremista de esquerda não vencerá, mas é muito bom ver vocês tão animados)
Fase 3: Auto-piedade e lições graves de etiqueta dirigidas aos apoiadores, após a constatação de não estão cumprindo seu dever de rendição MEEK, temperada com doses pesadas de (ninguém é tão rude com os jornalistas, ou os ataca tanto, nas redes sociais, como estes radicais, e isso, infelizmente, está enfraquecendo as causas de seu candidato)
Fase 4: Tentar colar, no candidato e em seus apoiadores, insinuações de sexismo e racismo, afirmando falsamente que apenas homens brancos os apoiam (você gosta deste candidato porque ele é branco e homem como você – não devido a sua ideologia ou políticas, nem porsua oposição às políticas pró-guerra e pró-corporações da elite do partido).
Fase 5: Difusão escancarada de ataques de direita para demonizar e marginalizar o candidato, quando as pesquisas comprovarem que ele é uma ameaça real (ele é fraco contra o terrorismo, irá render-se ao ISIS, faz alianças bizarras e é um clone de Mao e Stalin).
Fase 6: Lançamento de alertas graves ou histéricos sobre o apocalipse à frente, em caso de derrota do candidato do establishment, quando a possibilidade de perder torna-se imenente (suas ideias irão sofrerderrotas por décadas, talvez por várias gerações, se você desobedecer nossas advertências sobre que candidato escolher).
Fase 7: Derretimento completo, pânico, reprovações, ameaças,recriminações, cotoveladas presunçosas, associação aberta com a direta, completa fúria (Eu não posso mais, em sã consciência, apoiar este partido de aloprados, adoradores de terroristas, comunistas e bárbaros).
O Reino Unido está bem na Fase 7, e talvez seja capaz de inventar em breve um novo estágio (militares britânicos anônimos ameaçaram promover um motim, caso Corbyn seja eleito democraticamente primeiro-ministro). Nos EUA o establishment político e a mídia pró-Partido Democrata estão na Fase 5 há semanas, e parecem prestes a entrar na Fase 6. A passagem à Fase 7 é certa, caso Sanders vença as primárias em Iowa.
É normal e legítimo, nas eleições, que as campanhas de cada candidato critiquem duramente os demais. Não há nenhum problema nisso: seria ótimo que os contrastes aparecessem claramente, e quase não surpreende que isso seja feito com agressividade e aspereza. As pessoas chegam a extremos, para obter poder. É da natureza humana.
Mas isso não impede as pessoas de pesar os ataques que fazem, nem significa que estes estejam imunes a críticas (a exploração grosseira e cínica dos temas de gênero pelos apoiadores de Hillary, para sugerir que o apoio a Sanders baseia-se em sexismo foi especialmente desonesta, quando se que os grupos de esquerda que hoje defendem o candidato tentaram, por meses, lançar a candidatura de Elisabeth Warren – para não dizer do vasto número de apoiadoras do senador).
Gente de todos os partidos, e em todo o espectro político, está enojada com as disputas em Washington. Não surpreende que um amplo número de adultos norte-americanos busquem uma alternativa a uma candidata como Hillary. Mergulhada no dinheiro de Wall Street (tanto política quanto pessoalmente), ela mostra-se incapaz de desaprovar uma única guerra, e sua única convicção parece ser a que qualquer coisa pode ser dita ou feita, para assegurar sua própria vitória.
A natureza dos establishments é baterem-se desesperadamente pelo poder, e atacar com fervor sem limites qualquer um que desafie ou ameace aquele poder. Foi o que ocorreu no Reino Unido com a emergência de Corbyn e o que se repete nos EUA com a ascensão de Sanders. Não surpreende que os ataques a ambos sejam tão parecidos – a dinâmica dos privilégios do establishment é a mesma – mas não deixa de ser chocante que os scripts sejam idênticos.
* Publicado originalmente no site The Intercept. Tradução de Antonio Martins.
Turquia entra em pânico após avistar engenheiros russos na fronteira síria
Na crescente tensão entre Moscou e Ancara, o presidente turco, Recep Tayyip Erdogan, mostrou-se preocupado com a suposta presença de engenheiros russos perto da fronteira com a Síria.
O governo turco se mostra alarmado com a campanha aérea russa na Síria desde setembro do ano passado. Ao longo da fronteira com a Síria, a Turquia cavou trincheiras e aumentou a presença de forças de segurança, apesar de Moscou seguidamente afirmar que seu objetivo é combater terroristas na Síria.
Na sexta-feira, o Presidente Erdogan expressou novos níveis de pânico, soando o alarme devido à suposta presença de inspetores russos em um aeroporto próximo à fronteira entre Síria e Turquia.
“Afirmamos isto desde o início: não vamos tolerar tais formações (no norte da Síria) na área que vai da fronteira com o Iraque até o Mediterrâneo”, disse Erdogan a jornalistas. “Mantemos nossa sensibilidade com essa questão."
“Posso dizer que a Turquia está observando cada movimento militar em suas fronteiras e especialmente a fronteira com a Síria”, declarou uma fonte do governo turco, que falou sob condição de anonimato.
Erdogan, contudo, não ataca a causa para a tensão na zona fronteiriça: o caça russo derrubado pela Turquia em espaço aéreo sírio. Após o incidente, a Rússia foi forçada a posicionar sistemas de defesa S-400 na base aérea de Hmeymym, na Síria.
“Eles pensavam que nós iríamos virar e correr. Não, a Rússia não é esse país”, disse o presidente russo, Vladimir Putin, no mês passado. “Aumentamos nossa presença na Síria, aumentamos o número de aeronaves de combate posicionados lá. Não havia sistema de defesa antiaéreo — agora há o S-400. Se antes a Turquia violava o espaço aéreo sírio, que eles tentem agora.”
Moscou também enviou navios de guerra ao Mediterrâneo para ajudar na campanha contra o terrorismo e na defesa de caças russos.
Sputniknews
sábado, 23 de janeiro de 2016
Estado Islâmico enfrenta deserção em massa na Síria, anuncia Defesa
Cerca de 600 bases do grupo terrorista foram atingidas nos últimos quatro dias. Número de desertores pode ser ainda maior devido a ataques a Salma, afirmam militares russos.
Cerca de 30 homens deixaram as fileiras do grupo Estado Islâmico (EI) na Síria, após aviação russa realizar 157 missões a 579 alvos de infraestruturas terroristas nas províncias de Aleppo, Deir ez-Zor, Homs, Hama, Latakia e Raqqa, nos últimos quatro dias.
“No povoado de Kabaklia, localizado na província de Latakia, bombardeiros Su-34 atacaram posições do EI em elevada altitude”, anunciou o porta-voz do Ministério da Defesa, o major-general Igor Konachenkov.
“Como resultado direto do ataque foram destruídos quatro veículos utilitários com metralhadoras pesadas, e cerca de 20 homens foram mortos”, completou Konachenkov. A iniciativa teria, então, estimulado a deserção de 30 combatentes do Estado Islâmico no domingo passado (17).
Ainda segundo informações dos militares russos, depois de as tropas sírias terem libertado a cidade de Salma, com o apoio das Forças Aeroespaciais russas, teriam sido detectados novos casos de deserção em massa e a recusa de unidades inteiras em prosseguir nos combates.
As operações do Exército sírio em Salma, na província síria de Latakia, tiveram início no último dia 12 de janeiro.
Segundo o chefe de operações do Estado-Maior, o tenente-general Serguêi Rudskoi, um destacamento da oposição conhecido como “Falcões do Deserto” ajudou na libertação da região, considerada um dos “principais bastiões do Estado Islâmico”.
ROSSIYSKAIA GAZETA
Planeta do Medo
Pepe ESCOBAR, Strategic Culture Foundation
Parar de frente para a skyline coruscante de Doha num inverno no Golfo Persa tem o mérito de garantir perspectiva panorâmica. Muitas nações em torno dele vão derreter e as que restarem – com a exceção do Irã – não mostram nem a liderança política nem a infraestrutura econômica e institucional para fazer outra coisa que não seja aceitar mansamente qualquer o tsunami que desabe sobre suas praias. Não passam de espectadores assustados.
O Império do Caos tem máquinas de guerra preposicionadas, a distância de uma cusparada, em quantidade suficiente para converter em cinzas todo o sudoeste da Ásia – com a gangue dos suspeitos de sempre no Departamento de Estado, neoconservadores e neoliberais conservadores, que ainda não encontraram cura para aquela comichão de “realmente vencer a próxima guerra”, numa espécie de “Choque e Pavor” exponencial.
O medo reina supremo. Jim Rickards, autor deCurrency Wars [Guerra das Moedas, Lisboa: Ed. Presença], economista e agente da CIA, acaba de lançar novo livro, The Big Drop, com mensagem bem sombria. Por seu lado, Jim Rogers, codinome “Sábio de Cingapura”, que passa quase todo o tempo ensinando à elite chinesa onde pôr seus investimentos, tem perspectiva nuançada sobre o ocidente, e culpa a China por todo o tumulto atual que agita a economia global.
Segundo Rogers, “sim, a China está desacelerando. Mas principalmente o mundo está desacelerando. O Japão, dos maiores parceiros comerciais da China está oficialmente em recessão. Em grande parte da Europa, é ainda pior. O mercado de ações dos EUA esteve em baixa em 2015 enquanto o mercado de ações chinês era um dos mais fortes do mundo”.
Rogers acrescenta, “as coisas vão piorar em todo o mundo, e todos sofrerão e é ‘culpa’ de alguém. A fonte original [das culpas] é o Federal Reserve dos EUA e aqueles juros deles, ridículos, artificiais, causados por massiva emissão de dinheiro, que o mundo copiou. Todos lançados em dívida descomunal, pelos aumentos da dívida pelo governo dos EUA [que o mundo também copiou], e que em breve será o inferno para pagar “.
Portanto, não é surpresa que rumores apocalípticos de guerra sejam hoje o novo normal – ainda que os passadistas fales de “apenas” uma “boa velha guerra mundial à moda antiga”, como se trocas nucleares não fossem parte da equação. Umas poucas cabeças firmes no eixo atlanticista preocupa-se que, se Il DuceTrump vence as próximas eleições presidenciais dos EUA, a coisa venha a traduzir-se em bancarrota garantida para os EUA, e – e o que poderia ser? – guerra, se Il Trumpissimo implementa metade do que se gaba de que fará.
Encolha qualquer petróleo que você tenha aí
O festival anual de conversa fiada de Davos está para começar; é uma dessas ocasiões quando os Masters of the Universe – que usualmente decidem tudo a portas fechadas – mandam seus capitães-do-mato para “debater” o futuro das suas holdings. O debate atual está centrado em se ainda estamos em plena Terceira Revolução Industrial – digitalizada – e a Internet das Coisas [ing. Internet of Things] – ou se já estamos entrando na Quarta.
Mas no mundo real, todo o cacarejo só tem a ver, mesmo com a idade do velho petróleo fora de moda. O que nos leva às miríades de efeitos da estratégia do petróleo barato aplicada pela Casa de Saud sob ordens de Washington.
Corretores no Golfo Persa, off the record, não têm dúvidas em afirmar que não há nenhum excedente (ing. surplus) real consequente de petróleo, porque todo o petróleo bombeado foi injetado no mercado obedecendo àquelas ordens de Washington.
Petroleum Intelligence Weekly estima que o excedente esteja num máximo de 2,2 milhões/dia, mais 600 mil barris/dia que vêm adiante, ainda nesse ano, do Irã. O consumo de petróleo dos EUA – e, 19,840 milhões de barris/dia, 20% da produção mundial – não aumentou; os outros 80% é que estão absorvendo a maior parte do óleo injetado no mercado.
Alguns corretores chaves no Golfo Persa não vacilam ao afirmar que o petróleo estará começando a subir já na segunda metade de 2016. É o que explica por que a Rússia não está em pânico com o petróleo já despencando rumo a $30 o barril. Moscou sabe perfeitamente bem que os “parceiros” comandam a manipulação do mercado de petróleo contra a Rússia e, ao mesmo tempo, antevê que não vai durar muito.
Isso explica por que o vice-ministro das Finanças da Rússia, Maxim Oreshkin tenha lançado uma espécie de mensagem tipo “calma, fiquem firmes”: ele espera que os preços do petróleo permaneçam no patamar de $40-60 por pelo menos os próximos sete anos, e a Rússia bem pode viver nesse quadro.
Os Masters of the Universe – exatamente como os russos – já perceberam que o negócio deles, de manipular petróleo, não é coisa que possa durar muito. Previsivelmente, a histeria já tomou conta. Por isso ordenaram que grandes corretoras de Wall Street livrem-se de petróleo, pagando em dinheiro. A obediente mídia-empresa norte-americana recebeu ordens para ‘noticiar’ que uma falta de dinheiro (orig. ashortfalls) durará para sempre. A meta é fazer o preço do barril de petróleo cair, se possível, a $7.
A estratégia original dos Masters of the Universelevaria eventualmente a ‘mudança de regime’ na Rússia, com os oligarcas suspeitos de sempre de volta às rédeas, para reiniciar operação massiva de saque que a Rússia sofreu nos anos 1990s.
Uma Casa de Saud trêmula de medo é reles peão nessa estratégia. Assumindo-se que o plano funcione, a Casa de Saud governada pelo – já praticamente demente – rei Salman, confinado agora a uma sala em seu palácio em Riad – passaria por ‘mudança de regime’, em ação de militares sauditas treinados no ocidente e recrutados por agentes ocidentais. Como brinde, a República Islâmica do Irã também colapsaria, com “moderados” (rebeldes?) assumindo o poder.
Implica dizer que a estratégia dos Masters of the Universe resume-se, na essência a uma ‘mudança de regime’ na Rússia, no Irã e na Arábia Saudita, levando para lá elites/vassalos amigas/os do Excepcionalistão; em suma, o capítulo derradeiro da Guerra (global) por Recursos. Mas, até agora, o único ‘efeito’ desse ‘plano’ é a Casa de Saud feito barata tonta, sem nem ideia do que lhes pode acontecer; os reis em Riad talvez suponham que estejam ‘minando’ a ordem no Irã e na Rússia; no fim, talvez descubram que só aceleraram o próprio fim.
Perder minha religião
Na Europa, é como se estivéssemos de volta a 1977, quando The Stranglers cantaram No More Heroes. Agora, heróis nunca mais, e ideais nunca mais. Ainda que alguns jovens europeus dos melhores e mais brilhantes tenham tentado combater a violência imensa que é o neoliberalismo, via o altermundismo (“Outro mundo é possível”), os mais pobres dentre os jovens estão agora mergulhados em violência e em niilismo suicidário – o wahhabismo extremo que aprenderam online. Mas nada disso tem a ver com Islã, e não é guerra ‘de religião’, como aquele zilhão de partidos de extrema direita em toda a Europa nunca se cansam de rotineiramente insistir que seria.
Em todo o espectro, movida pelo medo, a mistura tóxica de instabilidade política e econômica continua a se alastrar, levando alguns insiders a considerar que é possível que os dois, o Fed e o Comitê Central do Politburo em Pequim, realmente não tenham ideia do que está acontecendo.
É o que basta para outra vez inflar as hordas dos queredores de guerra, para as quais aquela “boa velha guerra mundial fora de moda” é sempre a bola da vez. Cancele toda a velha dívida; emita caminhões de títulos de dívida nova; converta arados e iPhones em canhões. E depois de um pequeno intercâmbio termonuclear, bem vindos todos ao pleno emprego e a uma nova (desperdiçada) terra Waste Land de oportunidades.
É nesse contexto que, sob o vulcão, surge um ensaio de Guido Preparata, especialista ítalo-norte-americano em economia política agora trabalhando no Vaticano. Em The Political Economy of Hyper-Modernity [Economia política da hipermodernidade], a ser publicado em breve numa antologia editada por Palgrave/Macmillan, Preparata oferece um balanço dos últimos 70 anos da história/dinâmica monetária EUA/internacional, usando um único indicados: o balanço geral de pagamentos dos EUA – que não é divulgado desde 1975.
Mas a mais importante conclusão do ensaio parece ser que “o motor neoliberal, que tem de girar principalmente com combustível doméstico, demonstrou (…) resiliência apreciável”. O Tesouro dos EUA e o Federal Reserve, “juntos” deram jeito de erigir um “muro de dinheiro”.
Mesmo assim “Tecnocratas dos EUA parecem ter-se desiludido da máquina neoliberal”. Assim, “como alternativa de momento, os tecnocratas convocaram uma espécie de ‘reequilibramento global'”.
O sistema comandado pelos EUA “parece estar em transição para regime neomercantilista”. E a resposta são as ‘parcerias’, a Parceria Trans-Pacífico [TPP, Trans-Pacific Partnership] e a Parceria Transatlântica para Comércio e Investimento [TTIP, Transatlantic Trade and Investment Partnership] acordos comerciais que, juntos, “porão os EUA no centro de uma zona comercial aberta que representa cerca de 2/3 do produto econômico global”.
Implicaria algum tipo de saída “Façam Comércio, Não Façam Guerra”. Nesse caso, por que tanto medo? Porque na feroz batalha intestina que se trava entre os próprios Masters of the Universe, os neoliberais conservadores ainda não impuseram sua última palavra. Por isso, todo o cuidado com os Falcões de Guerra.
O bispo polonês Tadeusz Pieronek diz que o holocausto é uma invenção judaica
"O Holocausto, como tal, é uma invenção dos judeus".
A frase é do bispo polonês Tadeusz Pieronek.
O bispo Tadeusz era amigo do papa João Paulo II e ex-porta-voz da Conferência Episcopal da Polônia.
E ele disse mais: “O Holocausto, como tal, é uma invenção judaica usada para obter vantagens que muitas vezes são injustificadas. (...) Embora seja inegável que a maioria dos que morreram nos campos de concentração eram judeus, havia também os ciganos, poloneses, italianos e católicos na lista(...). Portanto, não é admissível se apropriar desta tragédia para fazer propaganda".
O bispo acusou também os judeus de "arrogância intolerável e de gozar do beneplácito da imprensa, porque são apoiados por poderosos grupos financeiros, além do apoio incondicional dos Estados Unidos".
O bispo criticou o muro da vergonha construído por Israel para segregar os palestinos “que sofrem uma colossal injustiça e que são tratados como animais, cujos direitos são violados, para dizer o mínimo”.
Moshe Kanto, presidente do Congresso Judaico Europeu disse que “ficou chocado” com as declarações do bispo.
“Entendemos que é inaceitável uma importante figura da Polônia tenha feito tais declarações, apenas alguns dias após o Dia Internacional da Recordação do Holocausto”.
Hoje no site http://www.pontifex.roma.it/ o bispo diz que foi mal compreendido...
E aqui http://www.ynetnews.com/articles/0,7340,L-3839440,00.html o que a imprensa israelense publicou a respeito.
Continuo achando que proibir a discussão sobre o holocausto é um grande equívoco e só serve para aumentar as dúvidas. Esta não é a primeira e nem será a última vez que o holocausto será posto em dúvidas. Permitam que os estudiosos realizem seu trabalho e a verdade virá a tona. Mas não podemos perder de vista que toda vez que morre um ser humano, o Universo morre um pouco com ele.
Georges Bourdoukan em seu blog
China sai em defesa do Estado palestino
A questão do Estado palestino não deve cair no esquecimento, enquanto o processo de paz no Oriente Médio deve ser apoiado, disse o presidente chinês, Xi Jinping, discursando hoje (21) na capital do Egito
Pequim é favorável à criação de um Estado palestino dentro das fronteiras pré-guerra de 1967, com Jerusalém Oriental como sua capital, segundo afirmou o presidente da China, dirigindo-se à Liga Árabe, no Cairo.
“Somos a favor da criação de um novo mecanismo para promover a paz como quanto à questão do Oriente Médio, e apoiamos os esforços feitos pela Liga Árabe e pela Organização de Cooperação Islâmica para este fim”, frisou o mandatário chinês, citado pela agência de notícias Xinhua.
O presidente da China também prometeu alocar 50 milhões de yuans (cerca de US$ 7,6 milhões nas taxas de câmbio atuais) para os palestinos, bem como apoiar um projeto que visa instalar estações de energia solar em suas terras, de acordo com a agência de notícias.
Sputniknews
EUA adotarão medidas adicionais se Moscou impedir atuação diplomática americana na Rússia
O Departamento de Estado dos EUA disse nesta sexta-feira que Washington tomará as medidas necessárias se Moscou interferir no trabalho diplomático norte-americano na Rússia.
"Nós estamos preparados para tomar novas medidas apropriadas se houver esforços adicionais para impedir nossas atividades diplomáticas e consulares na Rússia", declarou o vice-porta-voz Mark Toner.
Mais cedo, o Ministério das Relações Exteriores da Rússia demonstrou grande insatisfação com a decisão dos EUA de retirar as credenciais de cinco cônsules honorários russos, baseados em Utah, Califórnia, Minnesota, Flórida e Porto Rico, alegando ser uma resposta ao fechamento do Centro Americano em Moscou e à suposta perseguição a seus diplomatas na Rússia.
De acordo com a Embaixada norte-americana em Moscou, o fechamento desses consulados honorários russos não afetará as atividades das missões diplomáticas formais da Rússia nos Estados Unidos.
Através de um comunicado oficial, a porta-voz da chancelaria russa, Maria Zakharova, acusou Washington de estar disseminando propaganda antirrussa, ao mesmo tempo em que a inteligência americana provoca diplomatas russos nos EUA e em outras partes do mundo.
Sputniknews
Militares norte-americanos danificam míssil nuclear
O incidente ocorreu durante trabalhos de manutenção técnica da unidade de munição no silo do míssil. Este erro custou ao exército 1,8 milhões de dólares.
O incidente, que teve lugar em maio de 2014 por erro de três soldados da Força Aérea dos EUA, provocou danos ao míssil balístico Minuteman III, informou neste sábado (23) a agência Associated Press, citando o respectivo comunicado da Força Aérea norte-americana.
A razão divulgada do incidente foi a falha de um chefe e de dois soldados de uma brigada de manutenção, que não seguiram as orientações técnicas.
Segundo a agência, os culpados no incidente foram privados da sua certificação que permite trabalhar com armas nucleares, o míssil danificado foi retirado do silo, tendo sido iniciada uma investigação.
De acordo com os regulamentos da Força Aérea dos EUA, os resultados da investigação devem ser tornados públicos. Mesmo assim, a íntegra do texto da investigação foi declarada secreta por decisão de general Robin Rand em novembro de 2015, após este passar a chefiar o Comando de Ataque Global da Força Aérea norte-americana em julho de 2015.
A informação sobre o incidente só foi enviada pela Força Aérea à Associated Press na sexta-feira (22) e especifica que se trata do silo de um míssil localizado no estado de Colorado e que a manutenção técnica foi realizada pelo 320º esquadrão de mísseis do 90º Missile Asa da Força Aérea dos EUA.
Outros detalhes do incidente não foram divulgados por razões de segurança.
Sputniknews
Israel sigue atendiendo a terroristas heridos en Siria
Médicos israelíes trasladan a un miliciano de la llamada oposición siria a un hospital israelí en la ciudad de Safed.
El régimen de Israel sigue ofreciendo atención médica a los terroristas que resultan heridos en Siria en un hospital en la ciudad de Safed, en el norte de los territorios ocupados palestinos.
El diario británico The Independent informó el viernes que el centro médico de Ziv, que cuenta con un servicio de traumatología especializado en lesionados de guerra y colabora oficialmente con las fuerzas armadas de Israel, presta atención médica a los milicianos heridos del llamado Ejército Libre Sirio (ELS) e integrantes del grupo terrorista Frente Al-Nusra, rama de Al-Qaeda en Siria.
En este contexto, el rotativo británico realizó una entrevista con un miembro del ELS internado en dicho hospital de Safed que perdió una de sus piernas en los bombardeos de la Fuerza Aérea de Rusia.
“Vladimir Putin (presidente de Rusia) es el gran Satán, y Bashar al-Asad (mandatario sirio) es el pequeño Satán, pero Israel es nuestro amigo y nos está ayudando”, afirmó Aala, integrante del ELS.
La fuente también señaló que ese centro sanitario no solo trata a los heridos del ELS, sino que, anteriormente, muchos terroristas del Frente Al-Nusra fueron atendidos en este lugar.
Médicos y fuerzas israelíes se preparan para trasladar a un terrorista sirio a hospitales israelíes.
"Esta guerra no terminará durante mucho tiempo. Así que tengo que empezar a practicar cómo utilizar el cañón antiaéreo con una sola pierna", subrayó Aala en otra parte de sus declaraciones.
Desde el inicio de la crisis siria en 2011, el régimen de Israel ha brindado todo tipo de ayudas a los grupos terroristas que operan en Siria con el fin de derrocar el Gobierno del presidente de Siria, Bashar al-Asad, hasta el punto que, unos 1300 terroristas han sido atendidos en los hospitales israelíes.
En septiembre de 2014, el primer ministro israelí, Benyamin Netanyahu había sido fotografiado en ese mismo hospital mientras visitaba y felicitaba a los terroristas de Al-Qaeda.
La ayuda del régimen israelí no se limita a los tratamientos médicos. El diario israelí Haaretz confirmó el pasado enero los informes sobre el amplio apoyo del régimen israelí a los grupos terroristas vinculados a Al-Qaeda en los altos de Golán, la meseta que el régimen de Tel Aviv anexó a los territorios ocupados en 1981.
mkh/ncl/msf - HispanTv
Rusia despliega soldados en base aérea de Kuweires, Siria
El Ejército de Rusia desplegó a al menos 50 soldados en la base aérea de Kuweires, en la parte oriental de la provincia noroccidental de Alepo, informan fuentes.
Los soldados rusos desplegados, según informa el portal noticiero Al-Masdar News, aterrizaron la mañana del jueves en la base aérea de Kuweires, la cual estaba, hasta hace poco, bajo el asedio del grupo terrorista EIIL (Daesh, en árabe).
Fuentes locales, citadas por dicho medio, también han confirmado que las fuerzas rusas han traído consigo varias armas pesadas y equipos de artillería móviles para reforzar la seguridad de la referida base aérea.
Al mismo tiempo, tras la llegada de los uniformados rusos, varios sistemas de misiles han sido desplegados en las cercanías de Kuweires para velar por la seguridad de dicho estratégico aeródromo.
No se sabe con seguridad la labor que realizarán los soldados rusos, pero algunos de ellos, de acuerdo con las fuentes, han empezado a adiestrar a la Brigada 103 de la Guardia Republicana del Ejército de Siria y otras unidades de batalla sirias desplegadas en el lugar.
Hasta el momento, no ha habido comentario alguno por parte del Kremlin o el Gobierno de Damasco sobre este despliegue.
Desde el 30 de septiembre de 2015, cuando Rusia anunció oficialmente el comienzo de su campaña aérea contra los grupos terroristas en el territorio sirio, el Ejército ruso ha aumentado cada vez más su presencia en Siria.
El martes también se llegó a saber que unos 100 soldados rusos fueron desplegados en una base militar del Ejército sirio en la provincia nororiental de Al-Hasaka, cerca de la frontera con Turquía, donde EE.UU., según reportes, podría estar ampliando un aeródromo para usarlo como centro de operaciones.
hgn/anz/rba - HispanTv
"Armas alemanas terminan en manos de terroristas en Irak"
Armas de fabricación alemana expuestas en un mercado del Kurdistán iraquí.
El Parlamento iraquí advierte de las graves consecuencias de la venta de armas por las fuerzas kurdas iraquíes (Peshmerga) en los mercados del Kurdistán iraquí.
La diputada iraquí Awatef Naeme pidió el viernes al Gobierno de Bagdad investigar la venta de armas de fabricación alemana en la región autónoma iraquí que sacó a luz un informe de reporteros de dos cadenas alemanas. El reporte indica que dichas transacciones se realizan en mercados de Erbil y Sulaimaniya (provincias del Kurdistán iraquí).
La noticia, que ha provocado un nuevo escándalo en torno a las armas suministradas por los países occidentales a esa región, ha sido inmediatamente rechazada por los kurdos que han acusado al Ejército iraquí de los hechos.
En este contexto, Naeme advirtió a Bagdad de las consecuencias negativas de esta medida, ya que, en su opinión, esas armas pueden caer en manos de los integrantes del grupo terrorista EIIL (Daesh, en árabe) y, de hecho, instó al Gobierno a tomar cartas en el asunto.
Anteriormente, autoridades iraquíes habían advertido sobre las devastadoras consecuencias de la medida estadounidense de suministrar armas a los kurdos y grupos suníes en Irak sin la supervisión del Gobierno central.
“El suministro de armas al Kurdistán iraquí por parte de los países occidentales contradice la Constitución iraquí y las leyes internacionales”, recalcó la parlamentaria.
Las armas que suministra Occidente, en particular Alemania, al Kurdistán iraquí —prosiguió— al final acaban en los arsenales de Daesh, en especial cuando los funcionarios kurdos y los Peshmarga dejan de recibir sus sueldos por parte del Gobierno central durante meses.
Finalmente, Naeme pidió el fin del suministro directo de armas al Kurdistán iraquí por parte de Occidente y urgió al Gobierno del primer ministro iraquí, Haidar al-Abadi a investigar los hechos.
Recientemente, las cadenas alemanas NDR y ARD emitieron un informe sobre la venta de armas alemanas, en las que se puede apreciar el número de serie grabado en alemán sobre las armas expuestas en los mercados de dos de las ciudades más importantes del Kurdistán iraquí.
De acuerdo con el informe, las armas también son vendidas por miembros peshmerga que se encuentran en apuros económicos. Estas armas, dice el reporte, pertenecen al Ejército alemán.
No obstante, el comité de seguridad del Parlamento del Kurdistán iraquí ha rechazado el informe, alegando que todo el suministro armamentístico germano ha sido registrado por completo por las autoridades kurdas, por lo tanto, insiste, en que es imposible este tipo de transacciones.
Asimismo, acusa al Ejército iraquí y apunta que posiblemente las armas encontradas pertenecen a soldados iraquíes que abandonaron sus armas tras retirarse de las regiones dominadas por Daesh.
“Muchas armas del Ejército iraquí han caída en manos de los integrantes de Daesh y la población en ciudades como Mosul (noroeste), Tikrit (centro) y Kirkuk (norte), que incluyen armas alemanas”, detalló Nazim Harki vicepresidente del comité de Seguridad del Parlamento del Kurdistán iraquí.
Amir Musavi, reportero de la cadena germana NDR, demuestra un rifle de fabricación alemana extraída del mercado kurdo.
Hasta el momento el Gobierno iraquí no se ha pronunciado sobre este nuevo escándalo que salpica su Ejército, mientras que durante los últimos meses al menos en dos ocasiones aviones cargados de armamento para el Kurdistán iraquí fueron confiscados en el aeropuerto de Bagdad y los abandonaron días después en plena censura mediática.
Estas armas, son suministradas en su mayoría por países como Canada, Suecia y Alemania, desde sus bases militares en Kuwait y Turquía e incluyen armas prohibidas como armas equipadas con silenciador sin utilidad en los Ejércitos.
Autoridades y partidos políticos iraquíes, en reiteradas ocasiones, han manifestado su oposición a esta medida, la cual pretende armar a los kurdos sin la supervisión del gobierno central de Irak.
Los detractores a la medida insisten en que el suministro de armas de cualquier tipo con cualquier fin tiene que canalizarse a través del Gobierno iraquí.
mep/ncl/msf - HispanTv
Maduro deplora negativa del Parlamento al decreto de emergencia económica
El presidente de Venezuela, Nicolás Maduro, durante una reunión en el Palacio de Miraflores, en Caracas, el 22 de enero, 2016.
El presidente de Venezuela, Nicolás Maduro, lamentó el viernes el rechazo de la Asamblea Nacional (AN) al decreto de emergencia económica propuesto por su Gobierno.
“Lamento mucho este giro negativo, muy negativo, que se corresponde más a otros planes que con el deseo real de que afrontemos y llevemos adelante iniciativas económicas que nos permitan cabalgar y trasmontar esta situación compleja”, declaró Maduro durante una reunión con empresarios.
El Parlamento de Venezuela, de mayoría opositora, rechazó la misma jornada del viernes el decreto anunciado por el jefe de Estado como un instrumento para superar la crisis económica que atraviesa la nación suramericana.
El mandatario venezolano tachó de una “torpeza gigantesca” la negativa de la bancada opositora a la aprobación de dicho decreto que considera en defensa del pueblo venezolano.
“La emergencia económica es algo más que un decreto, es una realidad, así que negarla es una torpeza gigantesca”, expresó.
Maduro afirmó que los opositores no tienen la intención de solucionar los problemas económicos que vive el país y añadió que temas delicados deben ser tratados con prudencia y no bajo alegatos sin argumento.
Tras la victoria de la coalición opositora Mesa de la Unidad Democrática (MUD) en las elecciones parlamentarias del pasado mes de diciembre en Venezuela, la oposición hasta el momento ha hecho todo lo posible para enfrentarse al Poder Ejecutivo.
tmr/ncl/msf - HispanTv
Gambito de Rajoy: ¿Qué le espera a España ahora?
La decisión de Rajoy de declinar la propuesta del rey indica su intención de ganar el apoyo de los partidos con los que quiere formar una gran coalición en un futuro Gobierno.
Este viernes el presidente del Gobierno de España en funciones, Mariano Rajoy, declinó la propuesta del rey de someterse a la investidura como presidente del Gobierno, dando así la oportunidad a Pedro Sánchez (PSOE). Rajoy afirmó que no está en condiciones de presentarse a la investidura, ya que no tiene los apoyos suficientes. No obstante, el líder del PP señaló que no retira su candidatura a la presidencia de un futuro Gobierno. Esta decisión inesperada de Rajoy hace surgir la pregunta: ¿Cuál es el futuro que le espera a España?
Pasos siguientes
Según informa 'El País', Patxi López, el presidente del Congreso, referente a esta situación ha afirmado que probablemente en esta nueva etapa política española, que se inició con el primer caso en que el candidato del partido que obtuvo más votos en las elecciones rechazó la investidura, van a aparecer "muchas otras circunstancias inéditas". "Esto nos tiene que hacer entender que hace falta hablar mucho", ha comentado López, señalando que el rey tendrá que decidir quién será el nuevo candidato a la Presidencia del Gobierno en una nueva ronda de consultas que comenzará la semana que viene.
Después de que un candidato acepta la propuesta de formar un nuevo Gobierno, está previsto por la Constitución un plazo de dos meses para componer un Ejecutivo antes de que se convoquen nuevas elecciones.
¿Cuál es la intención de Rajoy?
Según 'El País', la decisión de Rajoy de declinar la propuesta del rey indica su intención de ganar apoyo de los partidos con los que quiere formar una gran coalición en un futuro Gobierno liderado por el PP: Ciudadanos y PSOE o los minoritarios.
El mismo presidente del Gobierno de España en funciones apuntó que sus propuestas estaban claras. "Planteé un gobierno entre PP, PSOE y Ciudadanos. Esto es lo más sensato y moderado", expresó.
Todo depende de Pedro Sánchez
La fuente sostiene, que la resolución de la situación actual depende de Pedro Sánchez, ya que este ahora tiene que elegir entre Podemos o el PP.
Anteriormente este viernes el líder del partido Podemos, Pablo Iglesias, anunció estar dispuesto a formar un gobierno "de cambio" con el Partido Socialista e Izquierda Unida. En rueda de prensa desde la Zarzuela, el líder de Podemos explicó sus propuestas y los pasos que pretende seguir, indicando que él ocuparía la Vicepresidencia del Gobierno.
No obstante, los miembros del PSOE tienen dudas sobre el rol de su partido en la formación del nuevo Gobierno: por un lado, afirman no apoyar a Mariano Rajoy, por otro, no se fían de las intenciones de Pablo Iglesias y su propuesta.
Actualidad RT
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