sexta-feira, 22 de janeiro de 2016
Militares sírios libertam Homs do Daesh
O Exército sírio e as milícias populares libertaram os territórios que estavam sob o controle do Daesh na província síria de Homs, cortando efetivamente as rotas de abastecimento dos jihadistas, informou a agência noticiosa FARS na quinta-feira (21).
“As unidades do Exército sírio e grupos populares de defesa tomaram o controle sobre um número de colinas estratégicas, inclusive os montes Thaniet Rashed, na parte oriental da província de Homs”, disse a fonte militar na quinta-feira (21).
a quarta-feira (20), a Força Aérea síria bombardeou centros de concentração de militantes do Daesh e Frente al-Nusra na província de Homs, eliminando muitos terroristas e causando danos significativos às suas linhas de abastecimento.
“Caças sírios seguiram e alvejaram as posições do Daesh perto da cidade de Maheen e nos arredores da antiga cidade assíria de Quaryatayn na parte sudeste da província de Homs, que terminou com a destruição de muitas armas e veículos”, disse o Exército.
Ao mesmo tempo, um caça sírio atacou a linha de defesa da Frente al-Nusra em Tir Maala e perto de Um Sharshouh, deixando muitos terroristas mortos e feridos e destruindo a maior parte do seu equipamento.
Sputniknews
Rússia reforçará tropas na Crimeia se for necessário
Hoje o comandante das tropas terrestres, coronel-general Oleg Salyukov, disse aos jornalistas que a Rússia reforçará em 2016 as tropas no ocidente e no centro do país.
“Em 2016 serão formadas três divisões na direção oeste e uma na central”, disse.
O comandante destacou que as novas divisões serão formados na base das unidades militares já existentes.
“A formação de novas divisões é uma das medidas de resposta à intensificação crescente dos exercícios dos países da OTAN que observamos recentemente”, sublinhou Salyukov.
Além disso, o responsável militar afirmou que agora na Crimeia não há unidades de tropas terrestres.
“Ali não há unidades ou regimentos das tropas terrestres. Na península estão instaladas somente unidades e regimentos militares da Frota do Mar Negro”, frisou.
O coronel-general disse ainda que “se tal objetivo for colocado, iremos atingi-lo”.
A península da Crimeia foi reintegrada ao território da Rússia em 2014 na sequência de um referendo em que 96 por cento da população local, predominantemente de etnia russa, votou a favor da reunificação. A decisão popular foi feita após os protestos da Praça Maidan, em Kiev, terem culminado com a derrubada do governo eleito da Ucrânia, em fevereiro de 2014.
Sputniknews
FSM: Ex-ministro diz que Brasil vive cerco impiedoso da mídia
Para Roberto Amaral, risco à democracia é ainda maior do que em 64
Por Lúcia Rodrigues, em Porto Alegre/Caros Amigos
O ex-ministro da Ciência e Tecnologia do governo Lula, Roberto Amaral, classificou como cerco impiedoso, o que os meios de comunicação impõem ao país. A afirmação foi feita no Fórum Social Temático, em Porto Alegre, durante a mesa de debates sobreDemocracia e desenvolvimento em tempos de golpismo e crise.
Para ele, a democracia corre risco gravíssimo. “Eu vivi 64 e, hoje, os meios de comunicação comandam a política brasileira, os partidos de centro, de direita, as associações de classe. Querem destruir a atividade civil”.
Amaral frisa que por trás do pedido de impeachment da presidente Dilma Rousseff há algo mais preocupante. “Alguns pensam que a ameaça é sobre o mandato da Dilma. Mas esse é o menor dos perigos. O que eles querem é destruir o PT, e depois destruir todos os partidos de esquerda e progressistas. Não vão se contentar com a destruição de Dilma, em seguida vão querer aniquilar o presidente Lula. Por que tanto ódio?”, questiona.
Ele ressalta que não há motivos para esse tipo de reação. “Em nenhum momento (o governo) ameaçou o capitalismo e a hegemonia de poder. Não fizemos a reforma agrária, a reforma política, a reforma tributária, não peitamos os meios de comunicação.”
“A direita latino americana aceita quase tudo, menos a participação popular. Para eles, é imperdoável o aumento do salário mínimo. Isso uniu a direita contra nós. Por isso, é preciso esmagar o ovo da serpente fascista”, enfatiza o ex-ministro.
O Fórum Social Temático continua nesta quinta, 21, com várias mesas de debates. O vice-presidente da Bolívia, Álvaro García Linera, é um dos debatedores ao lado do ex-governador de Porto Alegre, Olívio Dutra, na atividade que discute a resistência contra a ofensiva imperialista na América Latina. Em outra mesa também na Assembleia Legislativa do Rio Grande do Sul, a filosofa Marilena Chauí e o ex-ministro da Justiça, Tarso Genro, ao lado de outros convidados debatem a luta contra o monopólio da mídia.
O Fórum Social Temático termina neste sábado, 23, com a assembleia de movimetnos populares. Em agosto, em Montreal, no Canadá, será realizado o Fórum Social Mundial. Esta será a primeira vez que um encontro do Fórum ocorre em um país do primeiro mundo. A cidade foi indicada por ativistas canadenses na última edição do evento, que ocorreu no ano passado, na capital da Tunísia.
Responsable estadounidense: Rusia planea construir una base aérea en la frontera sirio-turca
Un helicóptero ruso despega de la base de Hmeymim, en la ciudad de Latakia (oeste de Siria).
Rusia planea ampliar sus operaciones militares en Siria con la apertura de una nueva base aérea en Siria cerca de la frontera con Turquía, según un informe.
Un grupo de militares rusos, incluido cierto número de ingenieros, ha sido avistado en las inmediaciones de un aeródromo abandonado en la ciudad de Qamishli, en el noreste de Siria, fronteriza con Turquía —miembro de la Organización del Tratado del Atlántico Norte (OTAN)—, según ha afirmado este jueves a la cadena estadounidense Fox News un funcionario de alto rango de Washington.
Una gran parte de dicha zona está bajo control de los kurdos sirios, que según el funcionario, comparten con Rusia a Turquía como enemigo común.
“Es otro caso de (líos) entre los rusos y los turcos”, dice el funcionario, que observa atentamente los acontecimientos.
De acuerdo con la cadena, varios responsables del Departamento de Defensa de Estados Unidos coinciden en que Rusia podría establecer una nueva base aérea, similar a la que tienen en Hmeymim, en la ciudad de Latakia (oeste de Siria).
“Esta podría ser otra base como la de Latakia”, concluye el responsable anónimo entrevistado por Fox.
A juicio del funcionario, el despliegue de los militares rusos en el noreste de Siria podría provocar nuevas tensiones en la región. Ya en noviembre, la aviación turca derribó un caza ruso Sujoi-24 que (supuestamente) había violado el espacio aéreo de Turquía.
Desde el 30 de septiembre, Rusia lleva a cabo operaciones militares contra los grupos terroristas presentes en Siria, incluida la banda takfirí EIIL (Daesh, en árabe), a petición del Gobierno del país árabe.
El jefe del Departamento Operativo Principal del Estado Mayor de las Fuerzas Armadas de Rusia, Serguei Rudskoi, confirmó en diciembre que con el apoyo de las tropas rusas, las fuerzas progubernamentales sirias siguen combatiendo a las bandas terroristas en todo el país.
Por su parte, el canciller sirio, Walid al-Moalem, ha certificado que los ataques aéreos de Rusia contra los terroristas son mucho más eficientes que los realizados por la coalición anti-EIIL liderada por Estados Unidos.
alg/mla/rba - HispanTv
El Ejército turco inicia operación en Siria con luz verde de Daesh
Tanques del Ejército de Turquía toman posición, en el distrito sureño de Suruç, cerca de la frontera con Siria, 29 de septiembre de 2014.
Un gran número de tropas turcas ha llevado a cabo una incursión en una ciudad del norte de Siria controlada por Daesh sin ninguna resistencia de la banda terrorista, según informes.
Testigos presenciales han informado este jueves de que las fuerzas turcas no hallaron resistencia alguna por parte de los combatientes del grupo takfirí EIIL (Daesh, en árabe) en laciudad siria de Jarabulus, cerca de la frontera con Turquía, lo que, según los medios, pone de relieve una vez más la cuestión de la colaboración entre Turquía y Daesh.
De acuerdo con el informe, las tropas de Turquía intervinieron en Siria para frenar un avance de los combatientes de las Unidades de Protección del Pueblo Kurdo (YPG, por sus siglas en kurdo) en el norte de Siria.
El informe se ha revelado un día después de que las fuerzas turcas bombardearan una sede militar de las YPG en la ciudad norteña de Tal Abyad.
El temor de las autoridades turcas a los kurdos de Siria se debe a su rápido avance de en el norte del país, que podría permitirles conectar la ciudad de Afrin, en la provincia de Alepo (noroeste), a la ciudad de Kobani (norte), con lo que ―a juicio de Ankara― formarían un Estado kurdo unido con apoyo del Partido de los Trabajadores del Kurdistán (PKK).
Ante estas afirmaciones, Habun Osman, portavoz de las YPG, ha hecho hincapié en que Turquía atacó el miércoles a sus fuerzas en Tal Abyad para ayudar al grupo terrorista Daesh.
Hay numerosos indicios de la asistencia del Gobierno turco a Daesh en múltiples ámbitos, como el tráfico de petróleo, la movilización de recursos y de combatientes takfiríes desde Turquía a Siria y viceversa, e incluso el suministro de electricidad a los terroristas.
alg/mla/rba - HispanTv
Netanyahu: La opción más ‘benigna’ para Siria es su ‘balcanización’
El primer ministro del régimen de Israel, Benyamin Netanyahu, sostiene que la opción “más benigna” para Siria sería una “balcanización” o fragmentación del país árabe.
“Yo diría que una balcanización benigna, una fragmentación benigna de Siria es lo mejor que se podría obtener”, ha afirmado este miércoles Netanyahu en el Foro Económico Mundial celebrado en la localidad de Davos, en Suiza.
En referencia al futuro de Siria, el primer ministro ha aseverado que tiene “dudas” de que un Estado sirio unitario vuelva gobernar el país.
En reiteradas ocasiones, Siria ha denunciado el apoyo que brinda el régimen de Tel Aviv a los grupos terroristas que operan en su territorio, con el fin de facilitar el derrocamiento del Gobierno de Damasco, considerado uno de los pilares de la resistencia antisraelí en la región.
Numerosos analistas han señalado también que los grupos terroristas, y en particular EIIL (Daesh, en árabe), sirven los intereses del régimen de Tel Aviv, que según fuentes de la República de Azerbaiyán financia a los takfiríes mediante la compra de petróleo robado a Siria y a Irak.
Ya anteriormente habían salido a la luz imágenes e indicios del apoyo del régimen de Tel Aviv a los terroristas y hombres armados que luchan en Siria, entre sí y contra las fuerzas gubernamentales.
En febrero del año pasado, hasta llegaron a divulgarse imágenes de Netanyahu visitando a terroristas en un hospital militar en los ocupados altos de Golán.
Durante una reunión en Suiza con la jefa de la Diplomacia de la Unión Europea (UE), Federica Mogherini, el premier del régimen israelí ha afirmado que la UE debe adoptar respecto a Tel Aviv una política similar a la que, a su juicio, mantienen los Estados árabes "moderados" de la región.
En este sentido, Netanyahu asegura que el reforzamiento de las relaciones entre la UE y Tel Aviv mejoraría a su vez los lazos entre Tel Aviv y los palestinos.
Antes de reunirse con Mogherini, Netanyahu había dicho —en una entrevista con un corresponsal de la cadena estadounidense CNN—, que espera que la política de la UE respecto a Israel y los palestinos "refleje simplemente la política predominante árabe hacia Israel y los palestinos”.
“Estábamos acostumbrados a pensar que si resolvíamos el conflicto israelí-palestino, se resolvería el conflicto de nivel superior israelí-árabe”, puntualizó.
Palestina y el régimen de Tel Aviv interrumpieron en septiembre de 2010 sus conversaciones directas por la negativa de los dirigentes israelíes a detener la construcción de asentamientos ilegales en Cisjordania y Al-Quds.
Después de tres años, exactamente el 29 de julio de 2013, dichos diálogos se retomaron en Washington con la mediación de EE. UU., sin embargo, se volvieron a trabar por la insistente medida colonizadodra del régimen de Tel Aviv..
alg/mla/rba - HispanTv
Cameron desalienta a Macri: "Las Islas Malvinas seguirán siendo británicas"
El presidente argentino ha señalado que quería suavizar las tensiones en torno a la soberanía de las islas.
El primer ministro británico David Cameron se reunió este jueves con el presidente de Argentina, Mauricio Macri, en el Foro de Davos en Suiza y le dijo que las disputadas Islas Malvinas permanecerán inequívocamente bajo soberanía británica, informa el periódico 'Mirror'.
Un portavoz de Cameron en Downing Street, ha comentado al diario que la postura del premier en la materia era cristalina. "El primer ministro ha mostrado claramente que nuestra posición sigue siendo la misma y que el reciente referéndum era absolutamente claro en el deseo de los isleños a seguir siendo británicos", dijo el vocero.
Londres ha añadido que el mandatario de Argentina indicó que quería suavizar las tensiones sobre el tema. "Es evidente que el nuevo presidente ha entrado y ha señalado que está dispuesto a tener una mejor relación en torno a las Malvinas", dijo.
De acuerdo con los informes, Macri y Cameron también discutieron en Davos sobre reformas económicas, comercio e inversión.
El 4 de enero, el nuevo gobierno del presidente Mauricio Macri dio a conocer su primera declaración oficial sobre las islas. "Durante décadas, la comunidad internacional ha considerado la cuestión de las Malvinas como un colonialismo que debe ser detenido y ha instado a Argentina y al Reino Unido a encontrar una solución pacífica y duradera a la disputa de soberanía a través de negociaciones bilaterales", dijo el Ministerio de Relaciones Exteriores de Argentina.
Actualidad RT
A galope: La OTAN se aproxima desafiante a las fronteras con Rusia
Contingentes aéreos, navales y terrestres de la Alianza ya están basados de forma permanente en los países de Europa del Este.
La OTAN ya tiene presencia permanente de sus tropas en las fronteras de Europa del Este cerca de las fronteras con Rusia, y no existe ninguna diferencia entre la presencia rotativa o permanente, dijo el presidente del Comité Militar de la Alianza, el general Petr Pavel, informa la agencia RIA Novosti.
"Creo que usamos términos diferentes para referirnos a lo mismo. Algunos usan el término permanente, otros, constante y otros de rotación. Pero todos hablan de la misma cosa. Como parte de las medidas para fortalecer la confianza de nuestros aliados de Europa del Este, contamos con un determinado número de soldados proporcionados por otros aliados", dijo Pavel al ser preguntado sobre las perspectivas de establecer una base permanente de la OTAN en Polonia.
La "solidaridad" de los aliados más ricos de la OTAN con los demás
"Estos soldados son una especie de posición avanzada de la Alianza, que tienen como objetivo no solo tranquilizar a nuestros aliados en el flanco oriental, sino que también son una señal de solidaridad por parte de otros aliados", agregó el general checo.
Además señaló que en la reunión ministros europeos de Defensa de la OTAN que tendrá lugar en Bruselas el próximo 10 y 11 de febrero, se propondrá "mantener un equilibrio entre las fuerzas de posición avanzada y las fuerzas de respuesta" en todo el territorio europeo.
Por su parte, el comandante en jefe de las fuerzas de la OTAN en Europa, el general Philip Breedlove, dijo que "estamos diseñando la prolongación de las medidas existentes para fortalecer la presencia aérea, marítima y terrestre" de la coalición. "Queremos demostrar una presencia multinacional de rotación permanente", comentó el general estadounidense.
Mientras tanto, el Gobierno de Polonia quiere que la Alianza del Tratado del Atlántico Norte despliegue tropas en su territorio, pero la iniciativa polaca no cuenta con el apoyo de varios países europeos.
La respuesta de Rusia ante las amenazas externas
La OTAN ha incrementado significativamente su presencia militar a lo largo de las fronteras rusas, en particular en los países bálticos y en Europa del Este.
Este martes, Moscú anunció que incrementará su poder militar en el mar Negro motivado por las acciones y declaraciones de la Alianza, y en particular de algunos de sus miembros, de establecer una flota permanente de buques de guerra en esa región cerca de la frontera marítima rusa.
Actualidad RT
quinta-feira, 21 de janeiro de 2016
25 anos da guerra que marcou o início da “nova ordem”
Manlio Dinucci REDE VOLTAIRE
Há vinte e cinco anos, nas primeiras horas do dia 17 de janeiro de 1991, começava no Golfo Pérsico a operação “Tempestade do deserto”, a guerra contra o Iraque que abriu a fase histórica que estamos vivendo. Esta guerra foi desencadeada no momento em que, após a queda do Muro de Berlim, serão dissolvidos o Pacto de Varsóvia e a própria União Soviética. Isto criou, na região europeia e centro-asiática, uma situação geopolítica inteiramente nova. E, em escala mundial, desaparecia a superpotência capaz de fazer face aos Estados Unidos.
“O presidente Bush aproveitou esta mudança histórica”, conta Colin Powell. Washington traça imediatamente “uma nova estratégia de segurança nacional e uma estratégia militar para sustentá-la”. O ataque iraquiano contra o Kuweit, ordenado por Saddam Hussein em agosto de 1990, “fez com que os Estados Unidos pudessem pôr em prática a nova estratégia exatamente no momento em que começavam a torna-la pública”.
Saddam Hussein, que se torna o “inimigo número um”, é o mesmo que os Estados Unidos apoiaram nos anos 1980 na guerra contra o Irã de Komeiny, então o “número um” para os interesses estadunidenses no Oriente Médio. Mas quando em 1988 termina a guerra contra o Irã, os Estados Unidos temem que o Iraque, graças também à ajuda soviética, conquistasse um papel dominante na região. Então, recorreram à tradicional política de “dividir para reinar”. Sob a direção de Washington, muda também a atitude do Kuweit: este exige o pagamento imediato da dívida contraída pelo Iraque e, explorando a jazida de Rumaila que se estende pelos dois territórios, eleva sua produção petrolífera para além da cota estabelecida pela Opep. Assim, acarreta prejuízo ao Iraque, que saiu da guerra com uma dívida externa de mais de 70 bilhões de dólares, dos quais 40 com o Kuweit e a Arábia Saudita. Saddam Hussein pensa sair do impasse “reanexando” o território kuweitiano que, com base nas fronteiras traçadas em 1922 pelo procônsul britânico Sir Percy Cox, impede o acesso do Iraque ao Golfo.
Washington dá a entender a Bagdá que vai ficar fora da disputa. Em 25 de julho de 1990, enquanto os satélites do Pentágono mostram que a invasão é iminente, a embaixadora estadunidense em Bagdá, April Glaspie, assegura a Saddam Hussein que os Estados Unidos desejam ter as melhores relações com o Iraque e não pensam em interferir nos conflitos interárabes. Saddam Hussein cai na armadilha: uma semana depois, no dia 1º de agosto de 1990, as forças iraquianas invadem o Kuwait.
Washington, tendo formado uma coalizão internacional, envia então para o Golfo uma força de 750 mil homens, dos quais 70% são estadunidenses, sob as ordens do general Schwarzkopf. Durante 43 dias, a aviação estadunidense e aliada efetua, com 2.800 aviões, mais de 110 mil incursões, lançando 250 mil bombas, inclusive de fragmentação que espalham 10 milhões de munições. Participam nos bombardeios, com os EUA, forças aéreas e navais britânicas, francesas, italianas, gregas, espanholas, portuguesas, belgas, holandesas, dinamarquesas, norueguesas e canadenses. Em 23 de fevereiro de 1991, as tropas da coalizão, compreendendo mais de meio milhão de soldados, lançam a ofensiva terrestre. Esta termina em 28 de fevereiro com um “cessar-fogo temporário” proclamado pelo presidente Bush. A guerra é sucedida pelo bloqueio, que provoca na população iraquiana mais vítimas do que a guerra: mais de um milhão, das quais cerca da metade são crianças.
Imediatamente após a guerra do Golfo, Washington lança aos adversários e aos aliados uma mensagem inequívoca: “Os Estados Unidos são o único Estado com uma força, uma envergadura e uma influência em todas as dimensões – política, econômica e militar – realmente mundiais. Não existe nenhum substituto à liderança norte-americana”. (Estratégia de segurança nacional dos Estados Unidos, agosto de 1991).
A guerra do Golfo é a primeira guerra em que a República Italiana participa sob comando estadunidense, violando assim o artigo 11 da Constituição. A Otan, sem participar oficialmente como tal na guerra, põe à disposição suas forças e estruturas para operações militares. Alguns meses mais tarde, em novembro de 1991, o Conselho Atlântico promulga, na esteira da nova estratégia dos EUA, o “novo conceito estratégico da Aliança”. No mesmo ano é promulgado na Itália o “novo modelo de defesa” que, derrubando a Constituição, indica como missão das forças armadas “a tutela dos interesses nacionais em toda parte que seja necessário”.
Assim nasceu com a guerra do Golfo a estratégia que conduziu a guerras sucessivas sob o comando estadunidense, apresentadas como “operações humanitárias de manutenção da paz”: Iugoslávia 1999, Afeganistão 2001, Iraque 2003, Líbia 2011, Síria desde 2013, acompanhadas no mesmo quadro estratégico, pelas guerras de Israel contra o Líbano e Gaza, da Turquia contra os Curdos do PKK (Partido dos Trabalhadores do Curdistão), da Arábia Saudita contra o Iêmen, a formação do chamado estado Islâmico e outros grupos terroristas funcionais à estratégia da dupla EUA/Otan, a utilização de forças neonazistas para o golpe de Estado na Ucrânia servindo à nova guerra fria contra a Rússia.
Proféticas, mas no sentido trágico, as palavras do presidente Bush em agosto de 1991: “A crise do Golfo passará à história como a incubadora da nova ordem mundial”.
Manlio Dinucci Geógrafo e geopolítico. Últimas publicações : Laboratorio di geografia, Zanichelli 2014 ; Geocommunity Ed. Zanichelli 2013 ; Escalation. Anatomia della guerra infinita, Ed. DeriveApprodi 2005.
Novo presidente da Guatemala: de palhaço a dono do circo
Desde a queda do presidente Jacobo Arbenz, em 1954, a Guatemala jamais parou sua autoimolação. Desde o golpe organizado pelo Departamento de Estado e executado pela CIA, que ungiu como presidente um de seus mais lascivos vassalos, o coronel Carlos Castillo Armas, executado em 1957, se consolidaram razões para a guerra civil que deixou 300 mil mortos, 80 mil desaparecidos e mais de um milhão de refugiados, entre 1960 e 1996, quando se firma o Acordo de Olso.
Por Guadi Calvo*, para o Vermelho
Em 1960, 62% das terras do país estavam nas mãos de 2% da classe dominante. A discriminação contra a etnia Maya-K’iche, que representa 45% da população, mais outros 45% dos “ladinos” (mestiços), impedia que eles tivessem acesso à educação, saúde e qualquer tipo de representação política. Eram, e seguem sendo, submetidos a todo tipo de arbitrariedades do Estado e da classe dominante: desde a superexploração trabalhista à proibição de praticar seus rituais ancestrais.
A discriminação colaborou para a consolidação das condições objetivas para iniciar uma guerra revolucionária. Diferentes organizações de inspiração marxista como as F.A.R. (Forças Armadas Rebeldes), MR-13 (Movimento Revolucionário 13 de novembro), O.R.P.A. (Organização do Povo em Armas), E.G.R. (Exército Guerrilheiro dos Pobres), terminariam aglutinadas em 1982 na URNG (Unidade Revolucionária Nacional Guatemalteca), que resistiu durante 36 anos a todos os embates do exército guatemalteco e comandos especiais como Kaibiles – especialistas em tortura treinados por Israel e Estados Unidos – e grupos paramilitares como Movimento de Ação Nacionalista Organizado, Nova Organização Anticomunista, Conselho Anticomunista da Guatemala, Olho por Olho e Jaguar Justiceiro, que atuaram especialmente contra comunidades indígenas e camponesas. Esta guerra civil deixou 200 mil mortos, 50 mil desaparecidos e um milhão e meio de exilados.
A partir de 1996, uma sucessão de governos neoliberais, que acataram as orientações e aplicaram sem anestesia as recomendações do Fundo Monetário Internacional, aprofundou a crise econômica que a esta altura já era endêmica.
A diferença social entre ricos e pobres se agigantou, ao passo que os índices de criminalidade dispararam geometricamente, convertendo a Guatemala em um dos países mais violentos do mundo.
Maras, feminicídio, linchamentos, cartéis & CIA LTDA
A partir do atentado de 2001, os Estados Unidos começaram a aplicar ferrenhamente diferentes leis sobre a imigração, o que fez com que nos quatro anos subsequentes mais de 20 mil jovens criminosos, de origem centro-americana, fossem devolvidos a seus países de origem.
Aqueles milhares de jovens recém-chegados envolvidos em gangues, junto aos outros milhares que viviam sem rumo nas ruas dos bairros pobres das cidades e povoados guatemaltecos, salvadorenhos e hondurenhos, constituíram a base do que mais tarde seria conhecido como Maras [espécie de gangues], incontáveis organizações criminais que em poucos anos conseguiram dominar toda a gama de delitos, desde extorsão ao tráfico de drogas, do mercado negro de armas ao tratamento de imigrantes. A partir de 2002 as Maras começaram a ter uma presença avassaladora em todos os atos de violência da Guatemala, El Salvador e Honduras.
A Guatemala, particularmente, tem uma taxa de criminalidade de quase 43% a cada 100 mil habitantes, o que significa em torno de 15 a 18 mortes violentas por dia. Apesar de os assassinatos de mulheres serem por outras razões, morrem ao dia mais de duas, colocando o país como o primeiro no mundo em número de feminicídio. A insegurança da sociedade guatemalteca gerou anticorpos extrajudiciais que, como acontece sempre, agravam mais o que tentam resolver. Há alguns anos começaram a promover linchamento de suspeitos por diferentes delitos, ação esta que deu margem às vinganças pessoais. Não é necessário mais que um boato sobre alguém para que este termine golpeado e muitas vezes morto, quando poderia tratar-se apenas de uma discussão entre vizinhos, um parente ou um sócio incômodo. Foram registrados quase dois mil episódios deste tipo nos últimos cinco anos.
Como se isso fosse pouco, pistoleiros pertencentes ao cartel mexicano dos Zetas se fortaleceram em povoados cafeeiros do norte da Guatemala. A polícia se converteu em escolta dos narcotraficantes e juízes e fiscais aterrorizados se desligaram de toda responsabilidade, enquanto alguns operam para o Cartel. Enquanto isso, as autoridades de migração produzem, sem muita burocracia, passaportes guatemaltecos aos traficantes mexicanos.
O exército está encarregado de resistir à invasão e fica com a pior parte. Com armamento obsoleto, sem treinamento e com a população contra (já que os traficantes se estabelecem com milhões de dólares e geram prosperidade na região), deve combater um inimigo com treinamento, armamento e salário melhor. Os Zetas estão vencendo a guerra por território com o objetivo de converter o Norte da Guatemala em uma grande pista de aterrisagem para receber os envios dos cartéis colombianos.
Todos os dias centenas de aviões com mais de mil quilos de cocaína cada um chegam nesta região para então ir ao México, onde seguem a caminho dos Estados Unidos.
Da vez do assassino à vez do palhaço
Frente à derradeira violência que vivia o país, as promessas de ordem e pulso firme do general Otto Pérez Molina iriam se impor nas eleições presidenciais de 2012. Graduado na Escola das Américas, foi chefe de inteligência militar durante a presidência do ditador José Efraín Riós Montt (1982-1983), um dos genocidas mais implacáveis que o continente teve notícia. Os organismos de direitos humanos o culpam pela morte de 70 mil indígenas durante sua presidência que durou apenas 16 meses.
O presidente Pérez Molina foi acusado de participar da onda de corrupção de funcionários estatais entre os quais se inclui a vice-presidenta, Roxana Baldetti. A rede de corrupção conhecida como “A linha”, roubou cerca de US$ 130 milhões dos cofres públicos.
Depois que as denúncias foram comprovadas, Pérez Molina foi deposto de seu cargo em setembro de 2015, quando se abriu um novo processo eleitoral que acabou por transferir o poder a outro representante da direita guatemalteca, o ator Jimmy Morales, que com seus mais de 15 anos de carreira na televisão alcançou grande popularidade.
Morales chega à presidência através da Frente Convergência Nacional (FCN), uma organização de direita fundada em 2008 por militares aposentados, envolvidos em um largo processo de violação dos direitos humanos durante a guerra civil que terminou em 1996.
Jimmy Morales, evangélico de 46 anos, se define como: “empresário, professor universitário, comunicador, acadêmico, filantropo e político”. Ao longo de sua carreira com bobo da corte não perdeu uma única oportunidade de zombar dos povos indígenas, justificando a tortura e o assassinato deste e de outros grupos sociais. Contra o aborto e homofóbico, como presidente tenta calar as vozes de quem pede justiça pelo genocídio promovido pelos militares e pela oligarquia, mas apesar disso se define como “defensor da família” e se diz “temeroso a Deus”.
Os assessores de Jimmy Morales são os mesmos militares e empresários que estavam ao redor de Pérez Molina, por isso se crê que ele dará continuidade às políticas neoliberais de seu antecessor, que atualmente está preso à espera de um julgamento.
Pelo que é possível extrair de seu plano de governo, apresentado em apenas meia dúzia de páginas, Morales pretende encabeçar um governo de unidade nacional.
Entre outras propostas “revolucionárias” para a educação, pretende monitorar com dispositivos GPS a localização dos professores e garantir desta forma o horário das aulas. Considera ainda a possibilidade de criar uma Secretaria da Transparência para combater a corrupção.
Aumentará consideravelmente a quantidade de agentes da polícia, espera modernizar a equipe de segurança e ampliar a logística, ao passo que já anunciou a redução de todos os programas sociais.
Morales, que acabou de assumir a presidência, em 14 de janeiro, deverá trabalhar sobre dois eixos fundamentais: combater a pobreza do país cuja taxa é de 59% para uma população de 16 milhões de pessoas e diminuir drasticamente a violência que causa 35,4 homicídios para cada 100 mil habitantes. Um quadro demasiado dramático para ser resolvido com piadas.
Lula: Não permitirei que destruam o projeto de inclusão que começamos
Em entrevista coletiva a jornalistas blogueiros, nesta quarta-feira no Instituto Lula, em São Paulo, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva reafirmou seu compromisso com o país e disse: “Não vou permitir que ninguém destrua o projeto de inclusão social que nós começamos a fazer em janeiro de 2003”.
Para o ex-presidente é isso de fato o que incomoda a elite conservadora. “Eles não vão destruir esse projeto, porque esse povo aprendeu a conquistar coisas. Esse povo aprendeu que pobre não nasceu pobre, ele ficou pobre por conta do sistema que existe nesse país”, enfatizou. E acrescentou: “Embora a gente governe pra todos, nós temos lado! E a gente tem que mostrar que tem lado! Temos que defender a inclusão social”.
Numa conversa franca e objetiva, Lula abordou diversos assuntos da conjuntura política e econômica. O ex-presidente repeliu as manobras da oposição tucana na tentativa de dar um golpe contra o mandato da presidenta Dilma Rousseff por meio do impeachment. “Os democratas não podem se conformar com essa tentativa de golpe explícito. Democracia é coisa séria que a gente não pode brincar. Toda vez que tentam brincar com a democracia houve um golpe. Eles brincam com a democracia negando a política”, afirmou.
Ainda sobre o conflito de classe, Lula afirmou que a elite, mesmo ganhando o dinheiro que ganhou, “não aceita” a ascensão social da população. “Aqui no Brasil é visível o ódio por causa do aumento para empregadas domésticas. É visível a bronca porque pobre anda de avião”, afirmou. “Tento tratar isso democraticamente, mas permitir que a direita faça o discurso fascista que faz”, disse.
Sobre a política econômica, Lula afirmou que acredita que a presidenta Dilma vai ser mais ousada, pois um momento de crise permite que se faça tudo aquilo que não faria em um período de normalidade. “O Brasil vai voltar a crescer, vai melhorar, voltar a gerar emprego e a gerar esperança”, disse.
Para Lula, o governo precisa criar condições para a retomada do crescimento, com controle da inflação e aumento da geração de emprego. “O emprego deve ser uma obsessão para nós, e a inflação não pode avançar. Quem perde é o trabalhador, quem ganha são os especuladores. Precisamos continuar investindo em inovação para o país se transformar num país que tenha ascendência mundial”, afirmou.
Lula resgatou que durante a crise de 2008, o governo colocou R$ 100 bilhões do Tesouro para financiar o desenvolvimento. “Na primeira levada que colocamos, os bancos privados não criaram crédito a partir dos títulos do Tesouro. Então fomos com os bancos públicos, compramos o Banco Votorantim para financiar carro, o Bradesco tinha parado de financiar motocicleta e nós fizemos o financiamento para motocicleta nos bancos públicos”, destacou.
Para ele, o momento é de aquecer a economia ofertando crédito às 14 milhões de microempresas e pequenas empresas e toda a cadeia produtiva. “Isso tem de ser feito com mais rapidez. Tem de ter uma política de financiamento de infraestrutura com mais rapidez, e do consumo. Se não tem consumo, ninguém investe. Poderia se tentar ver como está o crédito consignado e fazer uma forte política de crédito consignado, acertado com o movimento sindical e os empresários”, opinou.
“Infraestrutura é central, não apenas ferrovias, mas muitas coisas que você precisa investir. Eu se fosse a Dilma, fazia como os russos: chamava a China e pactuava um grande projeto de investimentos e dava como garantia o petróleo. Eles precisam e nós temos”, lembrou.
Quanto pior melhor
Lula também repeliu a política do quanto pior melhor da oposição tucana. “Acredito que o povo brasileiro precisa repudiar de forma veemente todas aquelas pessoas que trabalham para atrapalhar o desempenho do Brasil, pois na verdade não estão prejudicando o governo, quem sofre é o povo mais necessitado deste país”, afirmou o ex-presidente.
Lula também falou sobre o comportamento da imprensa que tem atuado como partido da oposição. “Admito a politização porque eles têm lado, mas não admito mentira na informação”, disse ele, informando que, diferentemente de outros momentos, vai acionar a Justiça. “Infelizmente, não existe outro jeito, por isso, daqui pra frente vou processar para ver se consigo colocar ordem na casa”, destacou.
“A minha língua está felina outra vez. É a única coisa que tenho para defender a minha honra, o meu caráter e o legado que nós construímos nesse país”, completou.
Sobre a Lava Jato e a campanha de difamação promovida contra ele, Lula classificou de uma verdadeira “execração pública”, mesmo não sendo um dos investigados. “Não existe nenhuma ação penal contra mim. O próprio Moro [juiz responsável pela Lava Jato] já disse que não sou investigado”, lembrou.
O ex-presidente disse também que não há nenhuma possibilidade de uma ação penal ser aberta contra ele, a não ser que a direita conservadora “cometa uma violência democrática”.
"Eles querem chegar no Lula. Eu tenho endereço fixo, todo mundo sabe onde eu moro. Se tem uma coisa que eu me orgulho, neste país, é que não tem uma viva alma mais honesta do que eu. Nem dentro da Polícia Federal, nem dentro do Ministério Público, nem dentro da Igreja Católica, nem dentro da Igreja Evangélica. Pode ter igual, mas mais do que eu, duvido”, disse Lula.
Mentiras
Ele também comentou as ilações de que ele cometeu “jogo de influência” a favor de empresas brasileiras no exterior. “As pessoas deveriam me agradecer porque o papel de qualquer presidente quando viaja é tentar vender serviços de seu país. Essa é a coisa mais normal. Tem uma tese de que o Lula faz jogo de influência. Como se o papel do presidente da República fosse ser uma vaca de presépio”, declarou.
Disse ainda que a imprensa “condena” antes de a Justiça tomar uma posição e que a corrupção na Petrobras é anterior ao seu governo. “Sabe o que é engraçado? Os funcionários envolvidos na corrupção na Petrobras têm 30 anos de carreira. Não houve uma denúncia do MP, da PF... Não houve um presidente que foi mais à Petrobras do que eu.”
Lula ressaltou que as investigações são necessárias e devem apurar os esquemas de corrupção no país. Lembrou que tais operações são possíveis porque desde 2003 foram criados os mecanismos para que nada fosse jogado “embaixo do tapete”.
“Esse processo existe na magnitude que existe porque o governo criou condições para apurações... Dilma vai ser reconhecida por isso”, completou.
Pauta da Dilma
Lula também falou que a presidenta Dilma é vítima diariamente dessa mídia oposicionista. Citou como exemplo a medida tomada por Dilma de manter a política de valorização do salário mínimo, do aumento dos aposentados e garantia do reajuste do piso nacional dos professores. “A imprensa disse que Dilma dá que não tem, quando ela fez o que deve ser feito. Não é o pobre que vai pagar pela crise. E a Dilma está certa. Temos que fazer a economia voltar a crescer. Temos que fazer a coisa mais combinada com o nosso povo, embora a gente governe para todos, nós temos lado e a passeata do dia 16 de dezembro disse a ela: vai à luta, que nós estamos do seu lado”, destacou.
Lula defendeu que a presidenta Dilma deve ter a consciência “de que é ela quem deve fazer a pauta” do governo e não deixar que a imprensa dite a pauta como faz com os vazamentos seletivos toda semana. Ele também disse que Dilma deve viajar pelo país e brincou: “Não tem essa de que vão bater panela. Quem quiser bater panela que bata. É bom porque vão comprar mais panelas”.
O ex-presidente afirmou que vai participar ativamente do processo eleitoral deste ano. “Eu vou fazer mais política. Este ano tem eleições. Eu vou participar ativamente do processo eleitoral. Tem gente dizendo que o PT acabou, vocês vão ver o PT. Estou convencido que o Haddad vai ser reeleito, para ficar no exemplo da maior cidade”, declarou.
Do Portal Vermelho, Dayane Santos
'Como um bom relógio suíço': jornalistas visitam base aérea russa
Mais de 50 jornalistas estrangeiros de vários países chegaram na quarta-feira (20) à base aérea russa de Hmeymim, situada na província de Latakia, no noroeste da Síria.
Há jornalistas dos EUA, Reino Unido, França, Noruega, Armênia e Bielorrússia, além da Síria e Rússia.
A página no Facebook do Ministério da Defesa da Federação da Rússia divulgou fotos de jornalistas fazendo reportagens sobre o quotidiano da base aérea.
A fonte citada informa que os repórteres têm a possibilidade de acompanhar a manutenção dos aviões da Força Aeroespacial da Rússia e, claro, assistir à decolagem dos aviões de combate.
Além disso, a mídia pôde ver como era preparado o envio de um novo lote de ajuda humanitária destinada aos habitantes das cidades e aldeiras sírias ocupadas pelos terroristas, neste caso Deir ez-Zor. O lote consistia de alimentos e medicamentos.
A página do ministério cita um jornalista italiano (sem indicar o nome) que disse que a base aérea funciona "como um bom relógio suíço".
A base aérea de Hmeymim é o centro de estacionamento dos aviões russos que combatem os grupos terroristas Daesh (também conhecido como "Estado Islâmico") e Frente al-Nusra. A Federação da Rússia enviou, em 30 de setembro, os primeiros aviões da sua Força Aeroespacial à Síria para ajudar as forças governamentais desse país a combater os grupos terroristas, após o pedido correspondente de Damasco.
Sputniknews
Aviación siria destruye 1662 objetivos terroristas en 481 vuelos
Avión de combate de la Fuerza Aérea de Siria lleva a cabo una operación antiterrorista en el norte de la provincia de Alepo, sita en el noroeste de Siria.
El Comando General de las Fuerzas Armadas de Siria anuncia que la Aviación siria ha destruido al menos 1662 objetivos terroristas en distintas zonas del país árabe durante las últimas tres semanas.
"La Fuerza Aérea de Siria eliminó 1662 objetivos terroristas en las zonas de Damasco, Homs, Hama, Idlib, y Alepo (…) desde el 27 de diciembre pasado hasta el día de hoy al haber realizado 481 vuelos", según el comunicado emitido por el Comando General y leído este miércoles por el portavoz del Ejército sirio, Ali Maihub.
El comunicado informa que en la zona rural de la provincia de Hama (centro-oeste) los aviones de combate sirios destruyeron varios cuarteles de los grupos terroristas, tres coches blindados y una plataforma lanzamisiles en las localidades de Al-Latamnah y Al-Akrab, además de acabar con dos camiones cargados con armas y municiones en el monte Al-Shahshabo.
Las fuerzas militares ―añade el texto― también recuperaron el control de al menos 15 aldeas estratégicas ubicadas en las zonas orientales y sureñas de Hama.
En la ciudad de Idlib (noroeste), los ataques llevados a cabo por los cazas del Ejército sirio acabaron con al menos cuatro sedes terroristas, un taller de fabricación de proyectiles, varias posiciones terroristas y vehículos.
Maihub también ha añadido que las unidades militares llevaron a cabo una serie de operaciones antiterroristas en la provincia suroccidental de Daraa, donde fueron liberadas varias zonas cercanas a importantes localidades.
“Las unidades militares retomaron el control sobre la aldea de Al-Blaliyah y sobre las granjas que la rodean Quta Oriental en la provincia de Damasco (suroeste), continuando su avance en el suburbio de Harasta (a las afueras de Damasco)”, ha destacado el portavoz del Ejército.
Tras aseverar que el Ejército sirio seguirá con sus operaciones antiterroristas hasta que limpie todo el territorio sirio de la presencia de los terroristas, el portavoz ha agregado que las unidades militares recuperaron el control de al menos 20 aldeas en la provincia occidental de Latakia y, como consecuencia, un gran número de terroristas huyó hacia las fronteras de Turquía y Jordania.
Desde 2011, Siria se ha convertido en el escenario de una crisis ―provocada por varios grupos terrorista que gozan del apoyo de ciertos países occidentales y regionales como Arabia Saudí, Turquía y Catar― que ha dejado más de 260.000 muertos, en base a las estimaciones del opositor Observatorio Sirio para los Derechos Humanos (OSDH).
alg/anz/rba - HispanTv
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