quinta-feira, 21 de janeiro de 2016

'Ni come ni deja comer': Berlín impide un crédito chino a Atenas


"Los prestamistas internacionales intentaban debilitar a Grecia según sus propios intereses", considera un experto.

El Gobierno de Alemania no ha querido comentar las palabras de quien fuera ministro de Finanzas de Grecia. Yanis Varufakis, el exministro de Finanzas de Grecia, ha dicho que Berlín impidió a Atenas aprovechar una línea de crédito de China. Y eso lo ha explicado. Porque asegura, que en medio de las negociaciones con los acreedores internacionales a principios del año pasado, el Gobierno heleno estaba preparando un plan alternativo con Pekín.

Varufakis declaró que había un acuerdo con China en materia de inversión en Grecia, incluso en los bonos griegos. "Este acuerdo fue anulado, sin embargo, con una llamada telefónica de Berlín", afirmó el exministro, citado por el portal Ekathimerini.com.

El exministro de Finanzas griego ha revelado esa información en una entrevista a un canal heleno. Además, en referencia a la deuda del país, Varufakis aseguró que Atenas no ha pedido ningún préstamo a Moscú. Explicó que una acción como esa habría provocado la indignación de sus acreedores, quienes podrían haber congelado las negociaciones. En alusión a estas declaraciones, el exasesor del entonces ministro, Daniel Munevar, señala a RT en su entrevista que los prestamistas internacionales intentaban debilitar a Grecia según sus propios intereses.

Anteriormente, en julio del 2015, el Parlamento de Grecia llegó a un acuerdo, asimismo dando luz verde al plan de rescate por valor de más de 80.000 millones de euros exigido por los acreedores para mantener al país en la zona euro.

Actualidad RT

quarta-feira, 20 de janeiro de 2016

Venezuela: Asesinado el periodista Ricardo Durán


Popularmente conocido por su trabajo en La Hojilla

Resumen Latinoamericano / Alba Ciudad/ En horas de la madrugada de este miércoles fue asesinado el periodista Ricardo Duran, popularmente conocido por su trabajo al lado del comunicador, Mario Silva en el programa ” La Hojilla”. Cuerpos de seguridad se encuentran presentes en el sitio del crimen, Caricuao, para determinar las circunstancias en las que le fue segada la vida al comunicador social, según informó el ministro del Poder Popular para la Comunicación y la Información, Luis José Marcano, a través de su cuenta @luisjmarcano en Twitter.

De acuerdo a Informaciones extroficiales, Durán, quien residía en el sector UD-4 de la populosa parroquia Caricuao, habría sido interceptado y ultimado por personas no identificadas cuando llegaba a su lugar de residencia.

Ricardo Duran se desempeñaba como jefe de prensa del Gobierno de Distrito Capital, fue director de Comunicación e Información de la Asamblea Nacional (AN). Durán fue periodista de Venezolana de Televisión y jefe de prensa de la Asamblea Nacional. También condujo un programa en RNV, que lo hizo merecedor del Premio Nacional de Periodismo 2009, en la categoría Opinión mención Radio. Hace pocos días fue nombrado director de prensa del Gobierno del Distrito Capital.

Según un artículo publicado en el 2009 por Tribuna Popular, periódico del Partido Comunista de Venezuela, Durán había recibido en el pasado varios atentados contra su vida por diversas denuncias que había realizado.

El ministro de Comunicación e Información, Luis José Marcano, confirmó el grave hecho de la muerte de Durán a través de la red social twitter, en donde señaló que el Estado efectuará todas las investigaciones pertinentes y hará justicia ante la lamentable tragedia.

“Lamentamos profundamente el asesinato del compatriota Ricardo Durán… Organismos de inteligencia se trasladan a Caricuao en este momento”, escribió.

Precisó que “cuerpos de seguridad esta hora realizan labores en el sitio para determinar circunstancias en las que fue asesinado (…), vamos a esperar los resultados de la investigación como corresponde, el Estado hará justicia con esta tragedia… ¡Honor y gloria a Ricardo!”.

Ricardo Duran fue el periodista de Venezolana de Televisión durante el golpe de abril del 2002, estuvo en Miraflores y defendió siempre con valor la verdad en todo momento. Se desempeñaba junto a Daniel Aponte, como jefe de prensa del Gobierno de Distrito Capital./YU

Spike Lee anuncia boicote ao Oscar 2016 por falta de negros na lista de concorrentes


Spike Lee declarou nesta segunda-feira, 18, que não irá participar do Oscar em fevereiro deste ano por causa da falta de diversidade entre os indicados. O diretor recebeu um prêmio honorário em novembro do ano passado por sua carreira.

Na semana passada, após a Academia revelar os 20 candidatos nas categorias de atuação, sendo nenhum deles negro pelo segundo ano seguido, a hashtag #OscarAindaMuitoBranco foi destaque nas redes sociais.”Nós não podemos apoiar isso e eu não quero desrespeitar os meus amigos, o apresentador Chris Rock, o produtor Reggie Hudlin, a presidente [Cheryl Boone] Isaacs e a Academia. Como é possível pelo segundo ano consecutivo todos os 20 candidatos na categoria de ator serem brancos? E não vamos nem entrar em outros ramos. Quarenta atores brancos em dois anos e nenhuma personalidade”, disse o diretor em seu Instagram. Na postagem, ele também lembrou Martin Luther King Jr.

A mulher de Will Smith, a atriz Jada Pinkett Smith, também já declarou em suas redes sociais que não irá a cerimônia do Oscar e que repudia a falta de diversidade entre indicados.

Sputniknews

Alemães acusam os EUA de levar a cabo ditadura comercial na Europa


Os Estados Unidos usam há muito tempo as negociações comerciais como um instrumento para fazer pressão sobre os seus parceiros europeus, forçando-os a mudar a sua legislação de acordo com os interesses das empresas norte-americanas, divulgou a publicação alemã Der Spiegel.

A respetiva informação foi publicada pela mídia alemã, citando as investigações da empresa Lobby Control.

Os opositores do Acordo de Parceria Transatlântica de Comércio e Investimento (TTIP) têm sempre criticado o documento, destacando a possibilidade de que as empresas dos EUA poderão usá-lo para ditar aos países europeus as políticas que lhes convêm.

Mas as pesquisas da Lobby Control e Corporate Europe Observatory mostram uma realidade ainda mais triste: as empresas norte-americanas já fazem pressão para mudar a legislação da União Europeia.

“Os lobistas lucram com a assim chamada cooperação regulamentar. Por detrás desta expressão está a ideia segundo a qual os projetos de lei são considerados do ponto de vista da possibilidade de criarem obstáculos ao comércio, mesmo antes de chegarem ao parlamento”, escreveu o Der Spiegel.

O artigo da publicação também nota que, desde 1998, os funcionários dos EUA e União Europeia se encontram regularmente com o objetivo de verificar se os projetos de lei e regulações novas impedem ou não o comércio mútuo.

Um dos exemplos desta política foi o caso quando, em 1998, a UE pretendia introduzir uma lei que regularia o uso de substâncias perigosas em equipamentos elétricos. As empresas dos Estados Unidos sofreriam muito com a aplicação desta lei, elas se mostraram contra a proposta e a Comissão Europeia foi obrigada a suavizar muito as suas exigências. O uso de substâncias tóxicas foi proibido só vários anos depois.De mesma forma, os norte-americanos minaram em 1997 a iniciativa da UE de combate às substâncias que destroem a camada de ozono.

O artigo conclui que o setor financeiro e a indústria farmacêutica beneficiarão mais do que outros setores econômicos com a aplicação do polêmico TTIP.

Sputniknews

Dupla dinâmica: Sarah Palin manifesta apoio a Donald Trump


O principal candidato republicano à presidência dos Estados Unidos, Donald Trump, recebeu o apoio da conservadora peso pesado Sarah Palin, em um movimento que pode dar um impulso adicional à campanha do empresário a menos de duas semanas do início das votações, nas prévias de Iowa, informou Associated Press.

"Estou muito honrado em receber o apoio de Sarah", disse Trump em um comunicado onde anunciou o endosso da ex-governadores do Alasca, que era companheira de chapa de John McCain, nas eleições de 2008. "Ela é uma amiga, e uma pessoa de alta qualidade a quem eu tenho respeito. Estou orgulhoso de ter seu apoio".

A campanha de Trump descreveu Palin como uma conservadora que "ajudou a lançar as carreiras de vários futuros líderes do Partido Republicano e movimento conservador".

Sputniknews

ESTADOS UNIDOS QUEREM MÉDICOS CUBANOS


E mais, esse médicos não precisam de vistos para entrar no país.

O dono do mundo reconhece a qualidade dos médicos cubanos.

A Organização Mundial da Saúde reconhece a qualidade dos médicos cubanos.

Mas por que os que trabalham aqui foram tão ofendidos?

Porque eles são médicos sérios, apesar de “ter cara de empregadas domésticas e de pedreiros”...

Se eles são bons para os Estados Unidos por que não seriam para nós?

Enfim, os Estados Unidos precisam de médicos cubanos e querem recebe-los de braços abertos.

Sorte deles, azar o nosso.


George Bourdoukan em seu blog

A Venezuela à beira da tormenta


“Empapelar Caracas”. Chavistas mobilizam-se para colar, na capital, milhares de cartazes de Simon Bolívar e do ex-presidente. Ato foi resposta a decisão dos deputados, que retiraram as fotos de ambos do Parlamento

Poder popular avançou, mas não enfrentou burocracia e dependência do petróleo. Oligarquia conquistou Legislativo e quer revanche. Qual o futuro do país de Bolívar e Chávez?

Por Luiz Arnaldo Campos

Em Santa Elena de Uairén , cidade venezuelana fronteiriça com a brasileira Pacaraima, no estado de Roraima, é possível fazer cambio negro abertamente. Em média um real vale 150 bolívares e um dólar entre 700 a 800 bolívares. Como a cédula venezuelana de maior valor é a de 100 bolívares o resultado são pacotes de notas a serem transportados por quem compra o dinheiro venezuelano. Se esta é uma cena emblemática da crise econômica atravessada pela República Bolivariana a outra, sem dúvida, são as filas de gente pobre nas primeiras horas da manhã , esperando para comprar gêneros e artigos de primeira necessidade com preço subsidiado.

Em Caracas, num supermercado privado, um cartaz informa a quantidade de produtos “sensíveis” (entre eles farinha, leite in natura, arroz, azeite, papel higiênico etc…) que podem ser comprados semanalmente por cada consumidor mediante a apresentação da carteira de identidade no caixa.
Como uma espécie de rodízio, na segunda feira podem comprar os produtos racionados os portadores de carteiras terminadas no número 1e 2 e assim sucessivamente pelos dias da semana. O quadro se completa com os reclamos da inflação galopante e da criação de uma espécie de sobrevivência através da especulação. Muita gente desempregada na fila dos armazéns estatais vai comprar a preço baixo produtos que logo estará vendendo no mercado negro com os preços majorados em mais de 100%.

A crise econômica está instalada na Venezuela e o presidente Maduro até agora não conseguiu convencer a maioria do povo trabalhador da culpa da grande burguesia comparadora por este desastre. Para o senso comum é incompreensível que um governo que controla a compra e venda de dólares e dirige plenamente a PDVSA (a companhia estatal de petróleo) responsável por mais de 90% das receitas econômicas do país não seja responsabilizado pela carestia e a piora das condições de vida da maior parte da população.

Claro que tudo é mais complexo. Grandes importadoras compram dólar barato no cambio oficial sob a desculpa de importar alimentos e desviam parte do dinheiro para o cambio negro onde obtém lucros espetaculares e a desaparição de produtos das prateleiras- como o sumiço dos refrigerantes na época natalina- parece claramente uma manobra de grandes distribuidoras para indispor a população contra o governo. Porém, por debaixo das aparências se esconde o fato inconteste: o país está sem divisas e com o petróleo a quarenta dólares o barril não existe muita perspectiva para recompô-las. Até mesmo setores do chavismo admitem que a corrupção na máquina governamental responde pela desaparição de milhões de dólares que afetaram a reserva nacional, porém para além dos chamamentos a retificações devidas no processo revolucionário fica a pergunta: existe uma saída possível e imediata para a crise econômica?

A oposição martela todos os dias que com o chavismo no poder a situação vai transitar do ruim para o pior e nisto aposta suas fichas, muito embora esteja dividida entre aqueles que querem fazer o chavismo sangrar e decorridos três anos (metade) do governo Maduro tentar reunir as assinaturas de cidadãos suficientes para convocar o revocatório (uma eleição prevista pela Constituição Bolivariana, onde a população pode revogar o mandato do presidente e convocar novas eleições) e outros setores que entrincheirados na Assembleia Nacional buscam choques frontais com a presidência.

O governo por sua vez só aponta para alternativas de médio e longo prazo, como um maior controle da moeda, combate à corrupção e construção de uma base produtiva mais ampla do que a extração do petróleo. Parece pouco, até mesmo porque como optou por não reduzir os investimentos sociais – a Missão Vivenda acabou de entregar sua milionésima casa de no mínimo 82 metros quadrados e completamente mobiliada, o metrô de Caracas continua com sua passagem custando incríveis quatro bolívares (para efeito de comparação um cafezinho custa cinquenta bolívares) e modernos ônibus chineses, confortáveis, com ar condicionado e preço subsidiado, se incorporaram a paisagem urbana de todas as cidades- a inflação não dá tréguas. Como não tem recursos para sustentar os gastos sociais o governo imprime dinheiro e com isso a inflação dispara.

No fundo a questão é política. No Chile de Allende, mesmo com o desabastecimento bem mais cruel do que o vivido pelos venezuelanos, a Unidade Popular venceu as últimas eleições parlamentares que disputou aumentando sua presença no Parlamento, fato decisivo para a direita optar pelo golpe. Na Venezuela, o resultado do último pleito foi muito duro para os bolivarianos. A oposição elegeu 2/3 das cadeiras e conquistou maioria absoluta. Porém, estes dados precisam ser esmiuçados. Na prática, a direita ampliou em apenas 300 mil votos a sua votação histórica. Na abstenção e no voto nulo- visto como o chamado voto de castigo de chavistas desiludidos ou apreensivos- construiu sua maioria acachapante. A batalha pelos corações e mentes dos venezuelanos está a pleno vapor.


No último dia 05 de janeiro, com a posse dos deputados eleitos foi dada a largada da etapa atual. Nem mesmo tinham esquentado suas cadeiras, a Mesa Diretora da Assembleia Nacional ordenou a retirada do prédio dos retratos de Chávez e dos quadros de Bolívar feitos durante o período chavista, empossou três deputados do estado de Amazonas, cuja eleição está sob judice pelo Tribunal Superior Eleitoral e apresentou o projeto de uma Lei de anistia com o objetivo de libertar os opositores presos acusados de incitação e participação em atos violentos destinados a questionar a vitória de Maduro quando se elegeu presidente do país. O contra-ataque veio rápido. Maduro solicitou na Justiça a não validação dos atos da Assembleia, por causa da incorporação dos três deputados questionados judicialmente , as Forças Armadas realizaram atos de desagravo á figura de Bolívar e o ex-presidente da Assembleia Nacional, Diosdado Cabello aventou a possibilidade de mesmo que seja aprovada a chamada lei de anistia não seja cumprida.

Na televisão, Maduro, convocou o povo chavista a ir buscar aqueles que ficaram em casa nas últimas eleições e chamou para este mês de janeiro a realização de um Congresso da Pátria destinado a retificar o processo revolucionário, ouvindo todas as vozes de todos os lutadores sociais. E nisto parece residir o x da questão. Nenhum país da América Latina onde se elegeram presidentes na onda antineoliberal avançou tanto no empoderamento popular quanto a Venezuela. A instalação do poder comunal em diversas administrações locais, rádios e tvs comunitárias, círculos bolivarianos, centenas de iniciativas de formação, organização e participação foram estimuladas e desenvolvidas em dezessete anos de Revolução Bolivariana, porém, não são poucas as críticas ao verticalismo do Partido Socialista Unificado da Venezuela (criado por Chavez para unificar e institucionalizar a ação revolucionária ) , ao mandonismo e a demonização de críticos no interior do partido. Não é à toa que retificação é uma palavra que surge em todas as bocas. Da profundidade deste processo renovador, de sua capacidade de combater a corrupção interna e corrigir a autossuficiência do governo (que continua a cometer erros graves no terreno da luta política, como demonstram os enormes murais exaltando a Venezuela Potencia! por cima das longas filas por alimentos) e principalmente de sua capacidade de animar e mobilizar o povo chavista – ainda saudoso do seu Comandante- a sair às ruas para convencer a maior parte da população de que os problemas econômicos possuem uma raiz política e que podem ser superados no interior da via democrática e popular reside a possibilidade do governo ganhar um folego para seguir adiante travando a batalha.

No entanto a grande questão e em última instancia a decisiva é a do horizonte da revolução. Dezessete anos depois da primeira eleição de Chávez, a revolução bolivariana precisa ser relançada, necessita de um programa que atualize seus objetivos, apresente claramente como será alcançada a diversidade produtiva, libertando o país da dependência absoluta do petróleo e como a reforma agrária será capaz de alcançar a tão sonhada soberania alimentar. Estes dois objetivos foram apontados por Chávez ao definir o Socialismo do século 21 como o porto de chegada da Revolução Bolivariana. A partir daí foram realizadas estatizações, se investiu em infraestrutura e foi lançada uma reforma agrária que enfrentou grande resistência dos latifundiários tendo até agora custado a vida de duzentos camponeses , segundo dados oficiais. Nas cidades e nas estradas abundam painéis exaltando a “construção da pátria socialista” e nas lojas e supermercados produtos fabricados por empresas estatais trazem um selo com os dizeres “feito no socialismo”.

Apesar de todo esforço, a Venezuela continua escrava do petróleo, não consegue produzir alimentos suficientes para alimentar seu povo e o socialismo é uma vaga e difusa ideia a espera de sua concretização. Apresentar um programa que seja capaz de mostrar à população como os objetivos estratégicos serão alcançados, o caminho a ser percorrido, as dificuldades que serão encontradas e portanto prepare o povo para os inevitáveis enfrentamentos parece ser uma necessidade inadiável.
De agora em diante os desdobramentos da conjuntura política da Venezuela terão que ser acompanhados diariamente por todos aqueles que reconhecem, valoram e se solidarizam com um processo que em muito ajudou colocar a luta dos povos latino-americanos num patamar superior. Ainda que o Alto Comando da Força Armada Nacional Bolivariana tenha dado provas de coesão e fidelidade ao ideário chavista, setores da direita venezuelana possuem um DNA golpista e sonham com uma intervenção imperialista. A disputa entre os poderes executivo e legislativo assume agora o centro da luta política. A sorte está lançada.

Outras Palavras

FSM: Democracia e luta contra o golpe dão o tom na marcha de abertura


Milhares de pessoas tomaram as ruas do centro de Porto Alegre nesta terça-feira, 19, para a marcha de abertura do Fórum Social Mundial Temático, que comemora 15 anos. A diversidade de bandeiras e causas, tradicional no evento iniciado em 2001, marcou a caminhada. Porém, num momento marcado pela forte ofensiva de setores conservadores no Brasil e na América Latina, a tônica do ato foi a defesa da democracia e dos direitos dos povos.

A marcha partiu do Largo Glênio Peres, no centro histórico da capital gaúcha e terminou no Largo Zumbi dos Palmares, na Cidade Baixa. Lá, aconteceu ato-show com a presença de diversas lideranças político-sociais.

O ministro do Trabalho e da Previdência, Miguel Rossetto, representou a Presidência da República durante o ato. "O Brasil é uma experiência concreta de que mudanças são possíveis. Ao longo dos últimos anos, avançamos na democracia, 40 milhões de brasileiros saíram de uma condição de pobreza e de miséria; conseguimos fazer crescimento econômico com inclusão social, mais de 20 milhões de empregos foram criados e avançamos na igualdade de negros, mulheres, juventude”, disse.

Para Rossetto, neste momento as tarefas são claras: “resistir, preservar as nossas conquistas e avançar em direção a mais democracia, liberdade e justiça, avançar naquilo que foi um chamamento corajoso naquele momento, em 2001, quando o Fórum foi criado, e que renovamos aqui: outro mundo é possível e este mundo é de mais justiça, igualdade e liberdade”.

Ao portal Vermelho, Rossetto ressaltou que o FSM “é um movimento de resistência democrática e não de recuo. Fomos vitoriosos em 2015 e com participação social, unidade popular e unidade democrática, vamos definitivamente derrotar a agenda do impeachment, uma agenda anti-nacional”.

De acordo com o ministro, "na medida em que derrotarmos essa agenda, vamos encontrar maior espaço para o grande debate na sociedade brasileira que é da retomada do crescimento e de uma agenda de desenvolvimento e afirmação de direitos do povo brasileiro”. Neste sentido, Rossetto diz que o FSM tem papel importante por ter se constituído, ao longo dos últimos 15 anos, num espaço de debate de políticas públicas, de afirmação democrática, de troca de experiências entre países e de afirmação de uma estratégia de mais liberdade, democracia e direitos sociais”.

Questionado sobre a insatisfação de setores dos movimentos sociais, em especial da área sindical, com os rumos da política econômica, Rossetto disse serem "manifestações legítimas” de segmentos que apresentam pautas importantes de crescimento econômico, geração de emprego e ampliação de programas sociais. "Temos mantido diálogo permanente com estes setores, uma relação de profundo respeito”. O ministro disse ainda que "é dever do governo dar continuidade à agenda dos últimos anos no país, e evidentemente esta continuidade levará em consideração um ambiente de maior restrição internacional. Este é um novo tempo, com novos desafios, mas é nossa responsabilidade encontrar, nesses momentos de maior restrição, espaço para uma agenda de retomada do crescimento”.


Rossetto também falou sobre a necessidade de uma reforma que democratize a mídia, considerando o papel que os grandes veículos de comunicação têm tido na atual crise política brasileira. “O direito à informação é um direito fundamental, democrático,e é nosso papel, como força democrática, reconhecer que o monopólio é contrário a este direito fundamental”.

Para o ministro, ter uma imprensa democrática significa ter uma mídia plural, uma imprensa com controle social, não no sentido de controle conteúdo, é evidente, mas no sentido de evitarmos a concentração econômica e estimularmos a pluralidade”.

Também estiveram presentes ao ato-show o ex-governador do RS, Olívio Dutra; os presidentes nacional e estadual da CTB, Adilson Araújo e Guiomar Vidor; a presidenta da UNE, Carina Vitral; o dirigente da área internacional da CUT, Ariovaldo de Carmargo, a vereadora Jussara Cony; as dirigentes nacionais da UBM, Liége Rocha, e da Conam, Bartiria Lima.

Vermelho - De Porto Alegre, Priscila Lobregatte

Rusia despliega nuevas armas en el mar Negro ante acciones expansionistas de la OTAN


Buques de la Flota del mar Negro de Rusia.

Con la finalidad de contrarrestar a una posible flota de la Organización del Tratado del Atlántico Norte (OTAN) en el mar Negro, Rusia trata de mantener el equilibrio militar en la zona.

Según informaron el martes varios medios rusos, después de que Rumanía impulsara la iniciativa de crear una flota de la Alianza Atlántica en el mar Negro, Moscú busca desplegar nuevas armas en esta región estratégica para responder cualquier amenaza en su contra.

En esta línea, una fuente del Ministerio ruso de Defensa ha señalado que su país incrementará en el año 2016 su poder militar en distintas regiones, entre las que se destacan el Ártico ruso, el Lejano Oriente, el Distrito Militar del Sur, y los mares Caspio y Negro.

De igual manera, el país euroasiático llevará a cabo importantes maniobras militares denominadas Cáucaso-2016, que tendrán lugar en septiembre del año en curso, con el objetivo de aumentar las capacidades de combate de las tropas en las provincias rusas de Krasnodar y Rostov del Don, así como entrenar a las flotas del mar Caspio y del mar Negro.

Estos movimientos de Rusia se realizan en el sureste del país como consecuencia de las medidas de la OTAN, en especial, de algunos de sus integrantes.

Mirar: https://youtu.be/MjKLKwj6-zE

En este mismo contexto, el capitán y experto militar ruso Oleg Shvedkov ha puesto de manifiesto que la iniciativa de crear una 'Flota de Aliados' de la OTAN en el mar Negro incluye la presencia permanente cerca de la frontera marítima rusa de buques de guerra turcos, rumanos, búlgaros y, en breve, ucranianos y georgianos.

Asimismo, no ha descartado la posibilidad de la incorporación de buques de guerra de algunos países occidentales, entre ellos de EE.UU., el Reino Unido y Francia a las fuerzas de la Alianza Atlántica en el mar Negro.

A juicio de Shvedkov, la creación de una unidad militar permanente de la OTAN en el área aumentará la tensión entre Rusia y la Alianza, y redundará en la elevación de las capacidades de la Flota del mar Negro rusa.

"Pero Rusia tiene suficientes fuerzas y herramientas en el mar y sobre el terreno (aviación, misiles, etc.) para contrarrestar a cualquiera amenaza", ha puntualizado.

La presencia de la OTAN en el este de Europa aumenta en un momento en que las relaciones de Rusia con EE.UU. y la Unión Europea (UE) se han deteriorado en gran medida, aparentemente, por la crisis de Ucrania.

Moscú ha advertido en reiteradas ocasiones de las consecuencias de la progresiva expansión de la OTAN y asegura que esto afecta directamente los intereses de Rusia.

hnb/ktg/msf - HispanTv

‘Príncipe Bin Salman busca contratar Blackwater para dominar Arabia Saudí’


El príncipe heredero emiratí, Mohamad bin Zayed (izda.) y el príncipe heredero adjunto saudí, Mohamad bin Salman, durante una visita a una base militar saudí.

El príncipe heredero adjunto saudí, Mohamad bin Salman, piensa contratar a los mercenarios de la empresa privada de seguridad estadounidenses ‘Blackwater’ para dominar Arabia Saudí.

El prominente activista político saudí, que se apoda “Mujtahid”, reveló en mensaje emitido el martes a través de su cuenta en Twitter @mujtahid que “el príncipe heredero emiratí, Mohamad bin Zayed, mantiene excelentes relaciones con Erik Prince, el fundador de Blackwater y usa a los mercenarios de esa empresa para proporcionar la seguridad en los Emiratos Árabes Unidos (EAU) y en la agresión (militar) a Yemen”.

“Bin Zayed ha conseguido establecer relaciones entre Eric Prince y Mohamad bin Salman y ha convencido a Bin Salman para que contrate a Blackwater para utilizar a sus mercenarios en los momentos cruciales de dominar Arabia Saudí y confrontarse con Mohamad Bin Nayef”, heredero directo al trono del país árabe, desveló el activista.

Según Mujtahid, Bin Zayed, que funge además de comandante supremo adjunto de las Fuerzas Armadas de EAU, ha sugerido a Bin Salman que para implementar el plan primero emplee los agentes de “Blackwater”, que ahora se conoce como Academi, en el marco de fuerzas para proteger las instalaciones petroleras estatales de Aramco.

“Ya han comenzado las negociaciones entre Bin Salman con Blackwater, si bien (Bin Salman) aún tiene incertidumbre ya que resulta difícil justificar la presencia de estos mercenarios” en el reino árabe, sostuvo el activista saudí.

En junio pasado Mujtahid reveló una alianza entre Bin Salman (hijo del actual rey saudí, Salman bin Abdulaziz) y Bin Zayed contra el príncipe heredero saudí, lo que pone de relieve aún más las disputas dentro de la familia real saudí por el trono.

Mohamad bin Salman, aún no cumplido los 31, y ya funge de ministro de Defensa, jefe de la Corte del Rey y presidente de una comisión encargada del desarrollo económico.

Mientras, Mohamad bin Nayef, de 55 años de edad, acumula los cargos de ministro del Interior, presidente de un comité responsable de la seguridad y la política exterior.

mjs/ktg/msf - HispanTv

Maduro recomienda a Rajoy ocuparse de sus propios problemas


Presidente de Venezuela, Nicolás Maduro, ofrece discurso sobre la agenda económica de su país, 19 de enero de 2016.

El presidente venezolano, Nicolás Maduro, denunció las afirmaciones intervencionistas del presidente en funciones del Gobierno español, Mariano Rajoy, y le exigió ocuparse de sus propios problemas.

“Presidente Rajoy usted ocúpese de sus problemas, de los desahucios, de la gente sin vivienda, del desempleo que ronda a millones de españoles, del empleo precario y de sus problemas allá”, declaró el martes el máximo responsable venezolano durante su discurso para ofrecer explicaciones sobre la agenda económica del país.

Las declaraciones de Maduro vienen después de que el lunes Rajoy dijo que la situación política y económica de Venezuela “no es buena” y pidió que se convierta en un país libre y democrático.

En este contexto, Maduro hizo hincapié en que Venezuela respeta y ama a España, sin embargo, no permite a nadie que intervenga en sus asuntos internos argumentando que el pueblo venezolano es capaz de resolver sus propias cuestiones.

Además de solicitar al Gobierno de Madrid respetar la soberanía venezolana, agregó que con las mencionadas injerencias, Rajoy demostró una gran ignorancia sobre la realidad que vive el país bolivariano.

Por su parte, la canciller venezolana, Delcy Rodríguez, condenó ese mismo día la injerencia de Rajoy y afirmó que el mandatario español intenta dar órdenes a ese país en una política imperial congelada en el tiempo, como si Venezuela siguiera siendo su colonia.

“Le recomendaría a Rajoy que no busque en Venezuela los votos que no tiene en su país. Yo le recomiendo al presidente Rajoy que tome en consideración la situación en su país (…)”, añadió Rodríguez.

Las palabras del líder del Partido Popular (PP) de España sobre Venezuela forman parte de la política injerencista española, como ya lo denunció oportunamente la canciller venezolana, Delcy Rodríguez, quien rechazó las opiniones vertidas por su par español, José Manuel García-Margallo, sobre las elecciones legislativas celebradas el 6 de diciembre, en los que la oposición obtuvo una mayoría de dos tercios.

El Gobierno venezolano ya en diciembre pasado criticó a Mariano Rajoy, por las declaraciones sobre el proceso electoral de este país sudamericano, no obstante, estas injerencias por parte de España son sistemáticas.

ftn/ktg/msf - HispanTv

ONU: El Estado Islámico secuestra a cientos de niños soldado a los que tortura, viola y asesina


Un extenso informe de la ONU ha documentado algunas de las peores atrocidades cometidas por la organización terrorista del Estado Islámico en Irak entre el 1 de enero de 2014 y el 31 de octubre de 2015.

La organización yihadista Estado Islámico ha secuestrado a cientos de niños de sus familias en el norte de Irak y los ha sometido a horribles abusos cuando estos se negaban a luchar en el frente (lo que ha hecho proliferar el uso sistemático de niños soldados, acto designado como crimen de guerra según el derecho internacional), denuncia un informe del Alto Comisionado de Naciones Unidas para los Derechos Humanos y de la Misión de la ONU en ese país (UNAMI), informa 'The Independent'.

Usando solo testimonios e informes verificados por fuentes fiables entre enero de 2014 y octubre de 2015, la ONU ha descrito cómo los combatientes del EI captan a un gran número de niños en sus campañas de reclutamiento, las cuales son llevadas a cabo en los territorios bajo su control. Aquellos que se negaron a luchar fueron azotados, torturados y violados. Hay informes que indican que los niños soldado que huían de la batalla eran ejecutados.

En un incidente ocurrido en mayo de 2015, un grupo de niños soldado se vieron obligados a ejecutar a 15 combatientes del EI que habían perdido en las batallas o se habían retirado de la lucha en las llanuras de Ninewa. En junio de 2015, el grupo terrorista reclutó en Mosul entre 800 y 900 niños: los que tenían edades comprendidas entre los 5 y los 10 años fueron enviados a campos de educación religiosa y aquellos con edades comprendidas entre los 10 y los 15 años, a campos de entrenamiento militar.

Asimismo, el informe denuncia que en territorío iraquí al menos 18.802 civiles murieron y otros 36.245 resultaron heridos entre el 1 de enero de 2014 y 31 de octubre de 2015. Otros 3,2 millones de personas se han visto desplazadas desde enero 2014, incluyendo a más de un millón de niños en edad escolar. "Las cifras engloban a aquellos que fueron asesinados o mutilados con violencia abierta, pero muchos otros han muerto a causa de la falta de acceso a los alimentos básicos, agua o atención médica", reza el documento.

"El EI continúa cometiendo de forma sistemática y generalizada violaciones y abusos de la ley humanitaria internacional y de la ley internacional de derechos humanos. Estos actos pueden suponer, en algunos casos, crímenes de guerra, crímenes contra la humanidad y posible genocidio", denuncia el texto.

Actualidad RT

El Estado Islámico destruye el monasterio cristiano más antiguo de Irak


El monasterio de San Elías, el monasterio cristiano más antiguo de Irak, que data del siglo VI, ha sido demolido hasta los cimientos.

Las fotografías de satélite obtenidas por la agencia Associated Press confirman las peores sospechas de la comunidad eclesiástica y de los historiadores: el Estado Islámico ha destruido otro objeto del patrimonio cultural por considerarlo herético.


El monasterio de San Elías situado en la provincia de Nínive, al sur de Mosul, era el centro de la comunidad cristiana regional y durante siglos había unido a miles de cristianos.

Los arqueólogos destacan que los terroristas del Estado Islámico están eliminando de la faz de la Tierra grandes monumentos de la historia antigua en Siria e Irak con el objetivo de obtener enormes sumas por estas reliquias únicas.

A inicios de octubre las autoridades sirias informaron que el EI dinamitó el antiguo anfiteatro romano y el Arco del Triunfo, de 2.000 años de antigüedad, ambos en la provincia de Homs.

La ciudad antigua de Palmira fue la capital del Imperio de Palmira entre los años 268-272 d.C. y en la actualidad sólo persisten sus numerosas ruinas. En 1980 fue elegida como Patrimonio de la Humanidad y el 20 de junio de 2013, la Unesco la incluyó en una lista de ciudades en peligro por su exposición a la guerra civil siria.

Actualidad RT