quarta-feira, 13 de janeiro de 2016

Jean Wyllys diz ser “desonesto e irresponsável” chamar Israel de genocida


O genocídio de Israel contra o povo palestino: uma discussão “honesta e responsável”

por João Telésforo*

O Deputado Jean Wyllys (PSOL-RJ), em entrevista ao programa “Conexão Israel”, afirmou que seria “desonesto e irresponsável” chamar o Estado de Israel de genocida, por seus ataques criminosos contra o povo palestino.

Curiosamente, o partido de Jean foi um dos signatários de carta pública, em julho de 2014 (diante de mais uma série de ataques de Israel), na qual se afirmava que “o tom das ações israelenses tem sido de limpeza étnica, crimes de guerra e genocídio”. Quem terá razão?

O historiador israelense Ilan Pappé, Diretor do Centro Europeu de Estudos Palestinos na Universidade de Exeter (Inglaterra), considera, desde 2006, que o Estado de Israel comete genocídio na Faixa de Gaza, indo além das “clássicas” políticas israelenses de limpeza étnica contra os palestinos (remoção militarizada de um grupo étnico de determinados territórios).


Em novo texto de 2014, Pappé avalia que o genocídio segue em curso no “gueto” palestino de Gaza, de maneira incremental.

Michael Ratner, advogado, Presidente Emérito da renomada organização de direitos humanos Centro para Direitos Constitucionais (CCR), sediada em Nova Iorque, e Presidente do Centro Europeu para Direitos Humanos e Constitucionais, ex-Professor das Universidades de Yale e Columbia, concorda com a definição de Ilan Pappé, sobre “genocídio incremental” contra o povo palestino.

Em entrevista de 2014, refere-se aos “crimes de guerra” de Israel, ao “genocídio, crimes contra a humanidade, e apartheid”, e argumenta, citando Pappé, sobre os elementos jurídicos e fáticos que configuram esses crimes na situação.

Também há posições sólidas que não chegaram a resultados conclusivos sobre a existência de genocídio contra o povo palestino, embora tenham constatado outras gravíssimas violações ao direito internacional dos direitos humanos.

Richard Falk, professor emérito de Direito Internacional da Universidade de Princeton, afirmou, em relatório ao Conselho de Direitos Humanos das Nações Unidas, durante seu mandato (2008-2014) como “relator especial da ONU para os direitos humanos nos territórios palestinos ocupados desde 1967”, que o Estado de Israel promove “colonialismo, apartheid e limpeza étnica” em suas ocupações na Palestina.

No que diz respeito à caracterização jurídica de genocídio, a posição de Falk é mais cautelosa, mas bastante longe de negá-lo como hipótese sem sentido, ou “desonesta e irresponsável”.

Em Setembro de 2014, Falk integrou sessão do Tribunal Russel (da sociedade civil) para analisar, do ponto de vista do Direito Internacional, a operação militar “Margem Protetora”, realizada por Israel na Faixa de Gaza em 2014, ao longo de 50 dias.

O júri, formado por indivíduos proeminentes de todo o mundo, destacados na defesa dos direitos humanos, e assessorado por uma equipe de juristas voluntários, analisou inclusive a acusação de genocídio, que ganhou muita força à época (acusação feita a Israel, inclusive, por 40 sobreviventes do holocausto nazista).

Em seu relato sobre as conclusões do Tribunal, Falk afirma que “o júri teve pouca dificuldade em concluir” sobre “uma série de crimes de guerra agravados pelo cometimento de crimes contra a humanidade, mais centralmente a imposição de um regime multifacetado de punição coletiva contra toda a população civil de Gaza, em violação flagrante e sustentada do Artigo 33 da Quarta Convenção de Genebra”. O júri também rechaçou a alegação de Israel de que a série de ataques teria caráter de “autodefesa”.


Sobre genocídio, adotando critérios jurídicos rigorosos (mais do que para qualificações políticas ou jornalísticas), o Tribunal Russel concluiu, após ouvir uma série de testemunhos (traduzo parte do relato de Falk):

“Houve consenso no júri que as evidências de genocídio eram suficientes para que fosse apropriado e responsável dar cuidadosa consideração à acusação de que o Estado de Israel cometeu o crime de genocídio durante a operação Margem Protetora.
Isso foi em si um reconhecimento de que havia uma atmosfera genocida em Israel na qual altos agentes do governo fizeram declarações apoiando a destruição, eliminação e subjugação dos palestinos de Gaza como um povo, e que essas declarações inflamatórias não foram repudiadas pelo governo Netanyahu nem submetidas à investigação criminal nem a quaisquer procedimentos legais.
Ademais, o bombardeio continuado de Gaza sob circunstâncias nas quais a população não tinha a oportunidade de sair da região ou procurar refúgio na Faixa de Gaza aumentaram a credibilidade à acusação de genocídio. O fato de que a ‘Margem Protetora” tenha sido a terceira operação militar de larga-escala e continuada contra essa população ilegalmente bloqueada, empobrecida e ameaçada também formou parte do contexto mais amplo de genocídio.
Ainda como pano de fundo, e talvez a consideração mais relevante de todas, Israel falhou em esgotar os meios diplomáticos antes de recorrer à força, como requerido pelo direito internacional e a Carta da ONU.
Israel teve a opção de levantar o bloqueio e explorar as opções de um acordo de longo prazo para existência pacífica, proposto pelo Hamas em inúmeras ocasiões nos anos recentes. Essas iniciativas foram desprezadas por Israel sob a alegação de que não negociariam com uma organização terrorista.
Apesar do peso incriminador desses fatores, houve dúvidas legais sobre a configuração do crime de genocídio. Os líderes políticos e militares de Israel nunca endossaram explicitamente a busca de objetivos genocidas, e pretensamente buscaram um cessar-fogo durante a campanha militar.
Não se constatou uma expressão oficial clara da intenção de cometer genocídio, como distinto da intensificação do regime de punição coletiva documentado de forma convincente. A presença de comportamento e linguagem genocidas, mesmo se usada em círculos governamentais, não é por si só suficiente para concluir que a operação Margem Protetora, apesar de sua escala e fúria, tenha chegado ao ponto de genocídio.
O júri concordou, no entanto, que cidadãos de Israel, inclusive agentes do governo, pareciam ser culpados em vários momentos do crime de Incitação ao Genocídio, previsto no Artigo 3(c) da Convenção de Genebra. (…) Em algum momento, o acúmulo de atos genocidas será razoavelmente entendido como suficiente para satisfazer o alto padrão probatório necessário para concluir que Israel cometeu genocídio”.
Ante a “atmosfera genocida”, a “incitação ao genocídio” e o conjunto de violações aos direitos humanos perpetradas por Israel contra o povo palestino, em especial os residentes de Gaza, o Tribunal Russel apelou à ONU e à comunidade internacional que ajam para prevenir qualquer comportamento adicional de Israel que possa configurar-se como genocídio.
Como se vê, há uma discussão jurídica séria sobre se os crimes de Israel chegaram ao ponto de constituir genocídio (sobre crimes contra a humanidade, colonialismo e limpeza étnica, há grau de consenso bem maior de que são praticados por Israel).

Existem diferentes avaliações respeitáveis sobre o assunto. Reduzir a acusação de genocídio contra o povo palestino a “desonesta e irresponsável” é que não tem qualquer consistência, e minimiza a necessidade (apontada pelo Tribunal Russel) de levar a sério que se trata no mínimo de um risco real, ante o qual é necessária a mobilização de toda a comunidade internacional.

A desqualificação da acusação de genocídio a Israel não condiz com a trajetória e a estatura política e intelectual de Jean Wyllys, parlamentar de enorme importância em múltiplas frentes de defesa dos direitos humanos.

Se iniciei este texto fazendo referência a ele, não é para “atacá-lo”, mas por reconhecer sua extraordinária influência, justamente conquistada, nas redes sociais e junto aos setores progressistas da sociedade brasileira, e a necessidade de oferecer um contraponto jurídico crítico fundamentado à sua afirmação pontual sobre o genocídio.

Afinal, como afirma Richard Falk em seu último livro, “Palestine: the Legitimacy of Hope”, “a luta palestina por autodeterminação tornou-se a questão moral internacional mais importante do nosso tempo”.

*João Telésforo é Mestrando em Direito, Estado e Constituição na Universidade de Brasília.

Teerã conta com ‘plano de Putin’


Na terça-feira (12) o presidente da Rússia Vladimir Putin sublinhou, em uma entrevista à edição alemã Bild, que a Rússia está pronta, se for necessário, a tomar parte da regulação do conflito entre o Irã e a Arábia Saudita.

“Se a nossa participação for exigida de uma maneira ou outra, estamos prontos a fazer tudo para que o conflito seja esgotado e o mais rápido possível”, disse Putin explicando que a Rússia “construiu boas relações com o Irã e está construindo relações firmes de parceria com a Arábia Saudita”.

Em uma entrevista à Sputnik, o conselheiro do presidente do parlamento iraniano em questões internacionais, Hossein Sheikholeslam, expressou a posição oficial do Irã sobre as palavras do presidente russo: “Em primeiro lugar expressamos uma grande gratidão à Rússia e pessoalmente ao presidente Vladimir Putin pelo fato que ele não ficou impassível perante os acontecimentos e mostrou vontade de participar da resolução mais rápida da crise surgida nas relações entre os dois países, crise que não contribui para a estabilização da situação na região em geral…”.

Porém, segundo o político iraniano, a Arábia Saudita tem grande culpa da situação: “É preciso entender que as autoridades sauditas cometeram um crime em relação a um simples clérigo xiita pela verdade e veracidade exprimida por ele relativamente à política despótica do regime governante [na Arábia Saudita]. A represália sobre ele foi realizada sem investigação e tribunal, sem direito a um advogado, a despeito de todas as convenções e leis internacionais…”.

Sheikholeslam explicou porque isto pôde acontecer:
“O rei governante confiou todos os assuntos estatais importantes ao seu jovem e inexperiente filho que, por sua vez, tentando se afirmar como um herdeiro digno, conduz uma luta interna despótica e imprevidente… Como resultado – um conflito externo que resultou na deterioração e quase ruptura das relações diplomáticas com o Irã”.
Entretanto, segundo o parlamentar iraniano, o seus país acredita no plano russo, se este se mostrar eficaz: “Se o respeitado presidente Vladimir Putin tiver um plano eficaz, então o Irã irá receber tal iniciativa por parte da Rússia. Porque, como se diz, é possível escolher amigos e aliados, mas não os vizinhos, os vizinhos são os países com quais é preciso coexistir”.

Outro interlocutor da Sputnik, o cientista político, diplomata e ex-funcionário da embaixada iraniana no Líbano Seyed Hadi Afghahi, opina que o papel da Rússia na regularização da crise pode ser decisivo: “O que toca à eficácia da participação da Rússia como mediador na regularização da crise surgida nas relações entre os dois países, aqui há um fator a ter em conta: o desejo das próprias autoridades da Arábia Saudita. Sem dúvida, a Rússia é um país imenso e poderoso. Ela tem relações estratégicas com o Irã e de boa parceria com a Arábia Saudita. Por isso, a Rússia pode ser um mediador eficaz e confiável na regularização desta crise. Apesar de o Iraque também manifestar a iniciativa de mediar a solução do conflito entre o Irã e a Arábia Saudita, a Rússia, contudo, tem mais chances de sucesso devido à sua influência e autoridade entre os países da região”.

Além disso, o especialista sublinhou que quem somente lucrará com “o conflito entre os dois grandes países islâmicos da região – Irã e Arábia Saudita – serão os sionistas e os EUA, enquanto povos inteiros podem sofrer com ele”.

As relações entre o Irã e a Arábia Saudita deterioraram após execução em 2 de janeiro de 47 pessoas por Riad, inclusive um proeminente clérigo xiita. Censurando esta ação, manifestantes saíram às ruas do Irã, o maior país xiita, e atacaram a embaixada saudita. Em resposta, Riad cortou as relações diplomáticas com Teerã.

Sputniknews

Obama pide levantar embargo a Cuba y cerrar Guantánamo


Presidente de EE.UU., Barack Obama, ofrece su último discurso sobre el estado de la Unión ante las dos Cámaras del Congreso, 12 de enero de 2016.

El presidente de Estados Unidos, Barack Obama, vuelve a pedir al Congreso el fin de los embargos contra Cuba y el cierre del “inútil” centro de detención de Guantánamo.

“¿Quieren ustedes consolidar nuestro liderazgo y credibilidad en el hemisferio? Entonces reconozcamos que la Guerra Fría se terminó. Levanten el embargo a Cuba”, declaró Obama el martes por la noche durante su último discurso sobre el estado de la Unión como presidente de Estados Unidos.

Además aseguró que seguirá intentando cerrar la cárcel que mantiene su país en la base militar de Guantánamo (en Cuba) durante su último año de mandato y subrayó que los más de 50 años de “aislamiento” impuesto a la isla no lograron promover “la democracia” y perjudicaron la imagen de Estados Unidos en Latinoamérica.

“Por eso restauramos nuestras relaciones diplomáticas, abrimos la puertas a los viajes y el comercio, y nos posicionamos para mejorar la vida del pueblo cubano”, agregó.

Daesh y Al-Qaeda son una amenaza directa para EE.UU.

Al tratar el tema del terrorismo, Obama señaló al EIIL (Daesh, en árabe) y Al-Qaeda como “amenazas directas” para el pueblo estadounidense porque un “puñado de terroristas que desprecian el valor de la vida humana, incluso de la propia, son capaces de hacer mucho daño”.

Aun así, Obama trató de minimizar el peligro que representan sosteniendo que no suponen “una amenaza para nuestra existencia nacional”. En este sentido, pidió no caer en la trampa de hacer propaganda para los terroristas que tratan de esta forma engrosar sus filas.

No elijan a Trump

En una aparente referencia al magnate neoyorquino y aspirante a la candidatura republicana a la Casa Blanca para 2016, Donald Trump, Obama pidió a los estadounidenses no elegirle como su sucesor.

“Mientras crece la frustración habrá voces que nos pedirán que nos refugiemos en nuestras tribus, y que otros conciudadanos que no se parezcan a nosotros, o que no recen como nosotros, o que no voten como nosotros ni compartan los mismos orígenes sean el chivo expiatorio”, añadió.

A juicio de Obama, cuando “los políticos insultan a los musulmanes, cuando una mezquita es vandalizada o cuando un niño es acosado, esto no nos hará más seguros”.

Tras las declaraciones del pasado mes de Trump de prohibir por completo la entrada de musulmanes a EE.UU., el diario The Wall Street Journal divulgó una encuesta que señaló que la mayoría de los estadounidenses rechaza la postura antimusulmana del candidato presidencial.

mrk/ktg - HispanTv

Reino Unido confirma su participación en la guerra contra Yemen


El canciller británico, Philip Hammond, confirmó el martes que su país está apoyando al régimen saudí en su ofensiva contra Yemen.

El Reino Unido tiene una presencia militar en Arabia Saudí en su guerra contra Yemen y está trabajando con los saudíes para asegurar el seguimiento de los procedimientos correctos para evitar infracciones del derecho internacional humanitario, aseguró Hammond a legisladores en la Cámara de los Comunes en Londres, la capital británica.

También indicó que las tropas británicas están ayudando a identificar los objetivos militares para la campaña militar saudí en Yemen y no han encontrado violaciones "deliberadas" de derecho humanitario.

Grupos de derechos humanos han criticado la alianza del Reino Unido con Arabia Saudí tras los informes de que los aviones saudíes habían llevado a cabo ataques aéreos contra centros de Médicos Sin Fronteras (MSF) en las provincias de Taiz y Sadaa, en el suroeste y noroeste de Yemen, respectivamente.

El pasado domingo, MSF informó de que tres personas murieron y otras 10 resultaron heridas a causa de un ataque de las fuerzas saudíes contra una clínica gestionada por esta organización en Saada.

Por su parte, los diputados pidieron al Gobierno británico revisar los acuerdos de venta de armas a Arabia Saudí por violaciones de derechos humanitarios cometidas contra los civiles yemeníes.

Sin embargo, Hammond afirmó que no hay ninguna evidencia que demuestre violación deliberada del derecho internacional humanitario por parte de Arabia Saudí y el Reino Unido tiene "un muy robusto proceso de concesión de licencias de exportación de armas".

La semana pasada, el diario británico The Independent reveló que Londres ha autorizado la venta de más de 8 mil millones de dólares en armas a Arabia Saudí desde que el primer ministro británico, David Cameron, asumiera el cargo en mayo de 2010.

El pasado mes de diciembre, Amnistía Internacional (AI) afirmó que el Gobierno del Reino Unido incumple las leyes internacionales vendiendo armas a Arabia Saudí para bombardear a los civiles en Yemen.

El 26 de marzo, Arabia Saudí emprendió una campaña militar contra Yemen sin el aval de las Naciones Unidas, pero con luz verde de EE.UU., en un intento por restaurar en el poder al fugitivo expresidente Abdu Rabu Mansur Hadi, un fiel aliado de Riad.

‘Reino Unido es cómplice de crímenes de guerra de Riad en Yemen’

Mirar: https://youtu.be/UuWAu5H5qdI

mkh/ktg/msf - HispanTv

Irán libera a marines retenidos tras disculpas de EEUU


Los marines estadounidenses retenidos por Irán tras violar las aguas territoriales del país persa.

Irán ha liberado este miércoles en las aguas internacionales los dos barcos militares de EE.UU. con sus 10 tripulantes retenidos tras violar las aguas territoriales del país persa, según informa el CGRI.

“Tras los análisis técnicos y operacionales con la coordinación de las autoridades políticas y de seguridad pertinentes y la corroboración de que la entrada de las embarcaciones de combate estadounidenses a las aguas de la República Islámica de Irán se produjo de forma no intencional, y después de que éstos presentaran sus disculpas, se ha decidido liberarlos”, reza el comunicado de la Oficina de Relaciones Públicas del Cuerpo de los Guardianes de la Revolución Islámica (CGRI).

La nota, además, destaca que la liberación ha tenido lugar después de que los “estadounidenses se comprometieron a no volver a cometer errores similares”.

El martes, dos lanchas militares estadounidense armadas, con 10 tripulantes (9 hombres y una mujer), se adentraron en las aguas iraníes cerca de la isla Farsi, en el Golfo Pérsico, donde fueron interceptados por la Fuerza Naval del CGRI.

Tras el suceso, el portaaviones estadounidense USS Harry S. Truman, que se encontraba en las aguas internacionales del Golfo Pérsico, comenzó una serie de actividades marítimas y aéreas que finalizó sin incidentes debido a la intervención del CGRI para calmar la situación, detalla el texto.

mrk/ktg - HispanTv

Irán intercepta a dos buques de la Marina de EE.UU.


Irán ha detenido dos buques de la Marina estadounidense, con los que el Pentágono perdió brevemente el contacto cuando se dirigían de Kuwait a Baréin.

El Pentágono ha anunciado que había perdido brevemente el contacto con dos buques de la Marina en el golfo Pérsico y que, en estos momentos, están retenidos por Irán. Sin embargo, este país ha prometido que pronto los dejará en libertad de manera segura.

"Nos hemos puesto en contacto con Irán y nos han prometido que nos devolverán las naves rápidamente", ha anunciado el portavoz del Pentágono, Peter Cook, quien ha precisado que los buques se dirigían de Kuwait a Baréin cuando perdieron el contacto. El incidente se ha producido cerca de la isla Farsi, situada en mitad del golfo Pérsico.

Otros altos cargos norteamericanos han comunicado que EE.UU. estaba realizando unas maniobras cuando, debido a un problema mecánico, sus barcos se desviaron hacia las aguas reclamadas por Irán y fueron detenidos por la Guardia Costera de ese país, informa NBC News.

Nada más informarse del asunto, el Secretario de Estado estadounidense, John Kerry, se ha puesto en contacto con el ministro de Asuntos Exteriores iraní, Mohamad Yavad Zarif.

Más tarde, una fuente de la Defensa de EE.UU. ha indicado que los soldados de la Marina detenidos serán liberados este miércoles por la mañana. Según su versión, el plan consiste en encontrarse con los militares en aguas internacionales después de que amanezca; no obstante, no ha precisado si los norteamericanos también recibirán los barcos.

Presunto lanzamiento de un misil iraní cerca de un portaaviones de EE.UU.

Este suceso se ha producido tan solo dos semanas después de que se publicara la noticia sobre el supuesto lanzamiento de un misil iraní cerca de un portaaviones de EE.UU. Al parecer, Irán lanzó un misil en el estrecho de Ormuz y a unos 1.300 metros del portaaviones estadounidense USS Harry S. Truman, según la información difundida por el medio estadounidense NBC, cuya fuente fueron oficiales de EE.UU. sin identificar.

Posteriormente, Irán negó haber lanzado misiles en el lugar y momento indicados y calificó los hechos como parte de "una guerra psicológica". Así, el portavoz de la Guardia Revolucionaria, Ramezan Sharif, anunció que "las Fuerzas Navales de la Guardia no han realizado ningún lanzamiento en el estrecho de Ormuz durante la semana pasada y el periodo indicado por Estados Unidos".

Actualidad RT

Estados Unidos pide a países americanos expresarse sobre Venezuela


Resumen Latinoamericano - Estados Unidos llamó este lunes a los países americanos a expresarse abiertamente a favor de la democracia en Venezuela y abogó nuevamente por el respeto a la mayoría opositora en el Legislativo, enfrentado al gobierno chavistas.

“Seguimos apoyando al pueblo venezolano en su trabajo hacia un futuro democrático, pacífico y próspero”, dijo un funcionario del Departamento de Estado que prefirió mantener el anonimato.

“Alentamos a otros en la región a hablar en defensa de esos valores democráticos”, añadió el responsable a la AFP en un comunicado.

La oposición venezolana obtuvo el 6 de diciembre 112 de las 167 curules que componen el parlamento unicameral, lo que le da amplios poderes para designar y destituir funcionarios de los otros poderes públicos.

Al asumir el control legislativo el 5 de enero, la colorida alianza opositora MUD enterró casi 17 años de hegemonía chavista en el Congreso.

Pero el Tribunal Supremo de Justicia (TSJ), acusado por la oposición de ser aliado del chavismo, declaró este lunes “nulas” las acciones del Parlamento mientras mantenga a tres asambleístas opositores impugnados.

Poco después la oposición venezolana aseguró que sus 112 diputados “van a seguir legislando” y que la sentencia del TSJ “es de imposible acatamiento”, según dijo el legislador opositor Simón Calzadilla.

“Seguimos llamando por el respeto a la voluntad del pueblo, la separación de poderes y el proceso democrático”, indicó el funcionario estadounidense.

“El diálogo político es la mejor manera de enfrentar los serios desafíos que enfrentan los venezolanos”, añadió, reiterando el llamado a liberar a dirigentes opositores presos.

El presidente venezolano Nicolás Maduro acusó la semana pasada a Estados Unidos de alentar la confrontación interna para “intervenir” en Venezuela con el apoyo de la mayoría opositora recién instalada en el Parlamento.

Aunque carecen de embajadores desde 2010, Caracas y Washington mantienen normales relaciones comerciales.

Corea del Sur realiza disparos de advertencia contra un dron norcoreano


Dos soldados surcoreanos en un puesto de Paju, en la zona desmilitarizada que separa las dos Coreas / Reuters / Kim Hong-Ji

El incidente se ha producido en medio de la presión internacional sobre Pionyang, que ejecutó ensayos con una bomba de hidrógeno la semana pasada.

Corea del Sur ha realizado disparos de advertencia contra un avión no tripulado de Corea del Norte en la zona fronteriza entre ambos países.

El dron norcoreano regresó al área de su país tras la advertencia, según informó la agencia surcoreana Yonhap.

El incidente ha tenido lugar en medio del aumento de la tensión en la península, después de que Corea del Norte realizara una prueba termonuclear la semana pasada.

Este miércoles la presidenta surcoreana, Park Geun-hye, ha llamado a China —país aliado de Pionyang— a que les ayude a castigar a Corea del Norte con sanciones internacionales por efectuar ensayos con una bomba de hidrógeno.

Actualidad RT

terça-feira, 12 de janeiro de 2016

EXPLOSÃO NO CENTRO DE ISTAMBUL DEIXA VÁRIOS MORTOS


Uma testemunha disse à agência Reuters que havia partes de corpos no local da explosão na praça Sultanahmet, um importante ponto turístico da cidade

Uma forte explosão na região central de Istambul nesta terça-feira deixou várias pessoas mortas e feridas, disseram emissoras de TVs turcas, sem especificar um número exato de vítimas.

Fotografias e filmagens circularam nas redes sociais mostrando diversos corpos pelas ruas e calçadas, além de dezenas de ambulâncias se dirigindo ao local.

O local é um dos principais pontos turísticos de Istambul, concentrando centenas de turistas estrangeiros diariamente. Até o momento não há informações sobre as nacionalidades dos mortos e feridos.

Este atentado se soma a outros promovidos pelo Estado Islâmico (Daesh, Isis) que, num primeiro momento, contou com o apoio do governo Erdogan em sua guerra para assassinar os kurdos. Dezenas de fábricas e indústrias foram retiradas da Síria por terroristas do Estado Islâmico e montadas na Turquia, com o aval e a permissão de funcionários e policiais corruptos. Hoje os terroristas contam com elevado número de militantes em território turco, ameaçando a segurança e a estabilidade daquele país.

A esquerda retomará seu protagonismo com projetos, diz Camila Vallejo


A deputada chilena Camila Vallejo, líder estudantil que se destacou unas manifestações de 2011 em seu país, afirmou que confia na recuperação da esquerda na América Latina.

Em entrevista à Prensa Latina, Camila afirmou que é perceptível uma ascensão da direita neoliberal na América Latina, mas acredita que a esquerda pode recuperar seu espaço antes de uma nova onda como nos anos 90. “É um fato lamentável, mas sabemos que a direita é forte e aliada dos interesses dos Estados Unidos. No entanto, tenho esperanças que a esquerda retomará seu protagonismo com projetos inteligentes”, disse.

Para Camila, além das mudanças eleitorais, a América Latina tem capacidade de ir ainda mais longe. “Há muitas conquistas: educação para todos, o fim das desigualdades, alfabetização, saúde… Acredito que com esta base as pessoas saberão lutar para defender suas conquistas”.

Com relação ao seu país, a deputada do Partido Comunista, afirma que o governo de Michelle Bachelet tem conquistado transformações importantes, mesmo com as manobras e os obstáculos criados pela direita.

“A direita conseguiu aprofundar o modelo neoliberal no Chile e isso era um freio absoluto. Agora estamos progredindo em campos como a educação, área em que aprovamos programas para torna-la um direito fundamental”, explicou.

Camila afirma que entender a educação como um direito fundamental faz com que a discussão entre em outro patamar, onde fica claro que é necessário acabar com os obstáculos criados pelo sistema educacional privado, como o lucro e a seleção econômica, cultural e ética.

Segundo a deputada, depois da aprovação da Lei Expressa de Gratuidade Universitária, mais de 175 mil jovens serão beneficiados com o ingresso gratuito na universidade; além disso, cerca de 200 mil famílias terão o direito de matricular os filhos na escola primária e media sem pagar taxas e mensalidades.

Do Portal Vermelho, com Prensa Latina

Na Bolívia, 22 organizações sociais apoiam reeleição de Evo Morales


Ao longo deste mês os bolivianos vão debater se darão o direito ao presidente Evo Morales e seu vice, Álvaro García Linera, de se candidatarem uma vez mais, nas próximas eleições de 2019. Segundo o porta-voz do Tribunal Supremo Eleitoral (TSE), José Luis Exeni, 22 organizações sociais se registraram para apoiar o “Sim” no referendo que será realizado em 21 de fevereiro, e outras 15 decidiram escolher o “Não”.

Exeni explica que as organizações inscritas estão autorizadas a fazer propagandas gratuitas nos meios de comunicação estatais Bolívia TV, jornal Cambio e Red Patria Nueva.

“Os anúncios de TV e rádio devem ter no máximo 30 segundos. Além disso, haverá uma sessão separada de 12 páginas no jornal Cambio para as propagandas”, explicou o porta-voz. As organizações também têm o direito de inscrever seus delegados que comparecerão às mesas de votação no dia do referendo.

O presidente Evo, que foi reeleito pela segunda vez em 2014, está confiante com o resultado do referendo. “Se não ganharmos, igual faremos história, não como derrotados. Humildemente digo isso, mas é certo que vamos ganhar o referendo. Sonho em ganhar com mais de 70%”, afirmou.

O melhor presidente latino-americano

A forma como Evo e Linera vêm administrando a economia boliviana rendeu a eles o título de “melhores líderes da América Latina”, segundo o jornal norte-americano The Washington Post. O artigo intitulado “A Esquerda oscila na América do Sul” (em tradução livre) afirma que Evo é “o socialista mais inteligente da era”.

Do Portal Vermelho, com agências

Macri: primeiro mês de governo marcado por repressão e demissões


Nesses poucos dias, a elite argentina demonstrou que é incapaz de abandonar seu papel de 'classe dominante', com repressão e enriquecimento oligárquico.


Hernan Brienza, Diário Tiempo, de Buenos Aires

Depois de um mês de governo, Macri registrou um recorde difícil de superar em democracia: tem o mais alto índice de medidas antipopulares dos últimos 30 anos: desvalorizou o peso para favorecer os exportadores, gerou mais inflação, desvalorizou os salários dos trabalhadores em pelo menos 40%, despediu empregados públicos, iniciou um processo de endividamento que, como sempre, levará os contribuintes argentinos a pagar milhões e milhões no futuro, abandonou os inundados do litoral fazendo o Estado desaparecer (por sorte foram salvos pela solidariedade civil), reprimiu os protestos sociais com uma brutalidade que não era vista desde a ditadura militar, deixando trabalhadores feridos com balas de borracha, porque eles simplesmente reclamavam por seus postos de trabalho. Mais que isso, ele também quebrou a institucionalidade, burlando o Congresso, nomeando dois juízes da Corte Suprema a dedo (e com o dedo de Héctor Magnetto, o dono do Grupo Clarín), violou a Lei de Meios ao seu bel prazer, interveio na AFSCA como se fosse um golpe militar, mudou a matriz arrecadatória beneficiando os exportadores e prejudicando as classes baixa e média, taxando mais os serviços públicos, pondo em sério perigo o déficit fiscal.

Para que tudo isso? Por que toda essa loucura é necessária? Porque nem é somente maldade, é brutalidade. Por que um presidente se transformar num “bruto” (feio, mau, trapalhão, ignorante, no sentido italiano do termo)? Carlos Menem foi responsável pela pior transferência de renda da história argentina, dos setores populares aos grandes grupos econômicos concentrados, durante os Anos 90, mas não o fez de forma tão brutal como a que está usando Macri e seus colaboradores. A diferença, claro, está na diferença de estatura política entre Menem e Macri. O velho caudilho de La Rioja impôs seu projeto político, econômico e social – nefasto para os setores populares e para o Estado – através da mediação da política, buscando consensos, com operações culturais claras, gerando alianças, inclusive comprando vontades. Macri não, ele acredita que pode voltar aos Anos 90 na base das chicotadas.

Dois elementos que diferenciam aquele 1989 (da posse de Menem) deste 2015: a) Nos Anos 80, o país viveu uma crise hiperinflacionária disciplinadora e o autoritarismo da ditadura ainda estava na memória, na atualidade, por mais que os porta-vozes do macrismo tentem inventar uma “herança maldita”, a verdade é que os problemas econômicos eram relativamente solucionáveis, bastava acomodar algumas variáveis, e os argentinos hoje aceitam mais as relações democráticas. b) a crise de 2001, já não decide votos, mas ainda está presente na memória da maioria dos argentinos, e o surgimento do kirchnerismo como fenômeno político, em resposta ao cansaço popular com o neoliberalismo noventista gerou uma corrente de consenso muito forte na sociedade, que ainda hoje se mantém viva.

Este segundo ponto é interessante, porque está justamente no centro do plano macrista: a desaparição do kirchnerismo. A vice-presidenta Gabriela Michetti, “militante do PRO”, acabou confessando isso, quando sugeriu que não estavam demitindo empregados públicos no Senado, e sim a “militantes kirchneristas”, ou quando o inefável “militante radical”, Oscar “milico” Aguad, derrubou Martín Sabbatella da AFSCA (Autoridade Federal de Serviços de Comunicação Audiovisuais, órgão criado para fiscalizar o cumprimento das determinações da Lei de Meios), alegando ser um “militante kirchnerista”. Absurdo. Nem mesmo o pseudomoderado Hernán Lombardi escapou da perigosa estigmatização, e ficou preso à mesma lógica autoritária, operando jornalisticamente para escrachar os trabalhadores da Rádio Nacional por serem “kirchneristas fanáticos”. É paradoxal que esse ex-funcionário da prefeitura de Buenos Aires (durante o governo de Macri), acusado de subsidiar rádios FM inexistentes e jornalistas famosos como Fernando Niembro (espécie de Galvão Bueno argentino) com milhões de pesos, seja o operador da caça às bruxas, mostrando relatórios com informação falsa, aumentando as cifras omitindo o fato de que os números que ele revela incluem 13º salário, férias e outros benefícios, e que os salários reais são quase a metade do que ele divulga. Nesse caso, Lombardi não só estigmatiza os funcionários mas também engana a população. Mas voltemos ao que é importante, porque que se a única acusação que podem fazer a uma pessoa é que ela recebe um salário muito alto, isso mostra que não existem elementos contra esses trabalhadores, e não se pode confrontar ideias com isso. É triste que um funcionário público esteja sujeito a isso.


O importante é que Macri e o seu partido, o PRO, longe de pacificar e reconciliar os argentinos, aprofundou essa lógica pré-democrática do “amigos perto, inimigos longe”. Sua resposta não visou o diálogo, foi mais uma tentativa de eliminar diretamente um dos seus concorrentes. Não foi encontrar sínteses superadoras, e sim buscar a paz matando o oponente. Infelizmente, esse tipo de violência tem um alto preço. Quantas vezes Macri poderá reprimir sem que isso termine em enfrentamentos sérios entre as forças de segurança e os trabalhadores? Qual será o próximo passo: os reforços policiais da época do corralito? Prender os que protestam? Ou será que o macrismo simplesmente não quer a paz social, e sim a domesticação dos setores populares, que os trabalhadores e as classes médias se submetam aos benefícios dos setores econômicos mais altos?

Geralmente, os novos governos têm cem dias iniciais de graça, em que a população está menos exigente. Com um peronismo kirchnerista fatigado depois de 12 anos de gestão, com um peronismo territorial que ainda está tentando entender a derrota, e com um movimento operário desorganizado e na expectativa, além de contar com todos os meios de comunicação a favor, Macri aproveitou seu mês de impunidade absoluta. Mas talvez tenha jogado essa paz inicial no lixo. Seus primeiros trinta dias de governo produziram irritação na população, o que só não se vê nas pesquisas manipuladas do Clarín. O eleitorado considerado “independente”, que votou sem muitas convicções, mais pelo cansaço com o governo anterior que por certeza sobre a proposta do novo presidente, está confuso.

O que Macri conseguiu a seu favor foi produzir uma grande fidelização dos setores “fanaticamente” antiperonistas. Não parece ser um grande negócio político. Uma pena, porque infelizmente, nesses poucos dias, a elite econômica e social argentina demonstrou que é incapaz de abandonar seu rol de “classe dominante” (repressão e enriquecimento oligárquico) e que não tem capacidade de se transformar em “classe dirigente” (condução, integração e consenso). Aí está o mal de todos os males para milhões de argentinos.

Tradução: Victor Farinelli

‘EEUU avanza hacia una guerra contra China y Rusia’


La orden de EE.UU. de poner sus tropas presentes en Corea del Sur en máxima alerta supone "una decisión muy seria de guerra" hacia China y Rusia.

"La amenaza que plantea (EE.UU.) desde Corea del Sur contra Corea del Norte no está dirigida a Corea del Norte. Aunque ellos sigan adelante y traten de arrasar Corea del Norte, como ya han (destruido) Irak y Libia y están tratando de hacerlo en Siria, el objetivo es China", aseguró el lunes Mike Billington, editor de la revista semanal estadounidense Executive Intelligence Review (EIR).

En una entrevista concedida a la agencia iraní de noticias Press TV, Billington aludió a la orden que el comandante de las Fuerzas de Estados Unidos en Corea (USFK, por sus siglas en inglés), Curtis Scaparrotti, dio en la misma jornada del lunes de poner a las fuerzas norteamericanas en máximo nivel de alerta para enfrentar cualquier posible provocación por parte de Corea del Norte.

De acuerdo con el analista, el mundo está al borde de una crisis económica —un colapso financiero a escala global que sería peor al de la década de 1920 y 1930— y China tiene más probabilidades de sobrevivir, lo que no puede tolerar Estados Unidos ni el Reino Unido.

Asimismo, señaló que Washington como “la herramienta principal del sistema financiero global” se está alistando para una guerra no sólo contra Pekín, sino también contra Moscú.

EE.UU., prosiguió, exige que Corea del Sur acepte el despliegue de misiles de largo alcance pero Seúl se niega a aceptar rotundamente porque reconocen que estas armas no son necesarias para defenderse de Pyongyang y entiende que la única razón de este despliegue es la preparación para la guerra contra Rusia y China.

El 6 de enero Pyongyang confirmó haber realizado con éxito una prueba de una bomba de hidrógeno, y como consecuencia, Corea del Sur reanudó su campaña propagandística antinorcoreana en la frontera común, además ordenó que su Ejército esté listo para responder a cualquier provocación nuclear de su vecino norteño. EE.UU., por su parte, ordenó el domingo que su portaaviones nuclear Ronald Reagan se aproxime a la península de Corea.

De igual modo, Washington y Seúl desplegaron un bombardero estratégico de largo alcance Boeing B-52 Stratofortrees sobre la península coreana, en respuesta al ensayo nuclear de Corea del Norte.

Sin embargo, Pyongyang sostiene que su programa nuclear tiene carácter disuasivo ante posibles agresiones de Seúl y Washington.

El líder de Corea del Norte, Kim Jong-un, ha llamado a los desarrolladores de la bomba de hidrógeno a seguir con sus investigaciones en el marco de la “autodefensa” del país.

bhr/ncl/hnb -HispanTv