sábado, 9 de janeiro de 2016
Maduro alerta para o risco de intervenção internacional da Venezuela
Maduro denunciou os planos da direita e uma intervenção internacional e recebeu apoio das Forças Armadas
O presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, alertou ao povo venezuelano que a ordem do presidente da Assembleia Nacional, Henry Ramos Allup, de retirar os quadros de Simón Bolívar e Hugo Chávez da Casa é o início de um plano para fomentar uma intervenção internacional no país.
“É o mais grave insulto que jamais havia acontecido na história de 200 anos contra a memória sagrada do libertador da América Simón Bolívar. Não sejamos ingênuos, estão alimentando o ódio contra o espírito nacional para buscar um confronto e uma intervenção internacional na Venezuela com uma coalizão de países de direita encabeçada pelos Estados Unidos”, denunciou o presidente.
Maduro não hesitou em afirmar que se a oposição estivesse por pouco tempo no poder com certeza “entregaria o país às tropas estrangeiras”. A denúncia foi feita durante uma cerimônia militar realizada em Caracas com oficiais da Força Armada Nacional Boliviana, que manifestaram apoio ao presidente.
A ministra de Relações Exteriores da Venezuela, Delcy Rodríguez, também já havia denunciado ao Corpo Diplomático do país que a direita pretende impulsionar uma intervenção estrangeira e colocar em curso uma agenda violenta.
Delcy afirmou ainda que o governo “legítimo e eleito democraticamente nas urnas” tem a responsabilidade de fazer com que as leis sejam respeitadas. Segundo ela, há provas de que o novo presidente da Assembleia Nacional, Ramos Allup, está violando leis da República.
Dossiê sobre Ramos Allup
Nesta quinta-feira (7) a jornalista norte-americana Eva Golinger divulgou um documento oficial do Departamento de Estado Norte-americano provando que o deputado Henry Ramos Allup foi financiado pela embaixada estadunidense em Caracas entre os anos de 2004 e 2006.
Segundo o artigo da jornalista, o documento mostra que o então representante da embaixada, Willian Brownfield, qualificou Ramos Allup como “grosseiro, abrasivo, arrogante e meticuloso”, por ser um dos políticos “mais vorazes” da direita venezuelana.
Brownfield ainda criticou a dependência de Ramos Allup ao afirmar: “ao invés de buscar votos dos venezuelanos, a principal estratégia política de Ramos Allup tem sido pedir ajuda à comunidade internacional”.
Do Portal Vermelho, Mariana Serafini, com informações da Telesur
Ex-premiê: na Ucrânia continua a confusão
Os ucranianos não devem esperar mudanças para melhor no Ano Novo, escreveu o ex-premiê do país Nikolai Azarov na sua página na rede social Facebook.
De acordo com o político, o atual governo do país continua ocupado em disputas internas e conflitos e não resolve os problemas econômicos, continuando a culpar a Rússia de tudo o que acontece no país. Na sua publicação Azarov escreveu:
“O que vai acontecer às pessoas [da Ucrânia] no futuro? Quanto mais elas vão acreditar nas mentiras absurdas do regime de que é a culpa de tudo é de Putin? Se a culpa é de Putin, então por que razão as receitas de Poroshenko, Yatseniuk e companhia no ano passado aumentaram diversas vezes, e os rendimentos dos cidadãos caíram?! Putin também é culpado nisso?”
O político ucraniano também chamou a atenção ao fato de que, no ano passado, o governo não só falhou em resolver os problemas existentes no país, mas até fez a situação piorar ainda mais.
Enquanto isso, o número de disputas e conflitos internos aumenta. Um exemplo é o conflito entre o governador da cidade de Odessa, Mikheil Saakashvili, e o atual premiê ucraniano Arseni Yatsenyuk.
Em vez de "demitir imediatamente o seu subordinado direto" Yatsenyuk, por qualquer razão desconhecida, não faz isso, nota Azarov, sublinhando que tal situação não poderia acontecer num país normal.
“Ora, trata-se de altos responsáveis do Estado e isso mostra que no país continuam as trapalhadas e a confusão.”
O governo e o presidente ucraniano continuam com a retórica antirussa já por muito tempo. O presidente do país sublinhou mesmo, em declarações na ONU, que a Ucrânia perdeu cerca da quinta parte do seu potencial econômico devido à alegada agressão russa.
Mas a Rússia tem repetidas vezes declarado que não tem nada a ver com o conflito armado interno na Ucrânia e só está interessada na resolução pacífica deste. Outro motivo muitas vezes usado para acusar a Rússia de agressão, a questão da península de Crimeia, também não tem qualquer fundamento, uma vez que teve o acordo da população local.
A península da Crimeia se separou da Ucrânia para se juntar a Rússia em março de 2014, após um referendo em que mais de 96% da população votaram a favor da secessão. O governo central ucraniano e seus aliados ocidentais chamaram à votação “anexação”, enquanto Moscou assinalou que as ações da população local estiveram de acordo com o direito internacional.
Sputniknews
'Massacre de Curuguaty possibilitou assalto das multinacionais ao poder político no Paraguai'
'Na prática ocorrem três coisas: um genocídio, um ecocídio e um etnocídio', denuncia o líder camponês paraguaio Ernesto Benítez
Leonardo Wexell Severo e Nicolás Honigesz, de Assunção - Carta Maior
Dirigente da Coordenadora de Produtos Agropecuários de São Pedro Norte e destacada liderança do movimento camponês do Paraguai, Ernesto Benítez carrega consigo as marcas de quem nunca se rendeu aos poderosos de plantão. Em 7 de setembro de 1995, foi um dos 21 feridos à bala durante ataque da Polícia Nacional contra manifestantes em Santa Rosa del Aguaray. Na oportunidade foi assassinado Pedro Giménez, de apenas 20 anos. “Os policiais me dispararam com uma escopeta e quase perdi a vida. Tiveram que extirpar uma parte do pulmão”, conta. Em 2003, durante protesto com 16 feridos à bala, em que foi assassinado Eulalio Blanco, Benítez foi levado à Delegacia de Santa Rosa, onde foi torturado por militares e policiais. Na sua avaliação, enquanto não houver reforma agrária e o poder dos grandes produtores de soja e das multinacionais continuar intacto, “não haverá justiça no Paraguai”. Para Benítez, este é o grande nó do embate judicial que cerca o julgamento do massacre de Curuguaty: “se os companheiros saírem livres e fica claro que é uma terra pública, o que entrará em pauta são os 10 milhões de hectares grilados que foram parar nas mãos do latifúndio”. “Outra questão fundamental é que foi com o massacre de Curuguaty que se montou o golpe de Estado e o assalto das multinacionais ao poder político”, frisou. O “confronto” entre 324 policiais fortemente armados com fuzis Galil, escudos, bombas de gás lacrimogêneo, cavalos e helicóptero, e 60 camponeses – metade deles mulheres, crianças e idosos - em Marina Kue, Curuguaty, ocorreu no dia 15 de junho de 2012. O presidente Fernando Lugo foi afastado uma semana depois de um “julgamento” relâmpago. Abaixo, a íntegra da entrevista.
O último censo do Paraguai, de 2008, aponta que 85,5% das terras do país estão nas mãos de 2,5% dos proprietários. O que mudou nos últimos anos?
Creio que a situação de desigualdade vem piorando aceleradamente. Atualmente, com este novo governo que definimos como o da etapa da transnacionalização definitiva, isso se aprofundou, porque atende unicamente os interesses de umas 200 famílias da burguesia local e é subordinado ao capital internacional. Por isso ataca sistematicamente a população indígena e camponesa, com as instituições do Estado atuando abertamente a favor dos interesses das multinacionais. Então, produto da pobreza e da violência, a desigualdade vem se aprofundando.
No Paraguai os produtores de soja praticamente não pagam imposto. Como é isso?
Houve muitas tentativas no último período por parte das organizações camponesas, articulando com parlamentares da Frente Guazu e de outros representantes de partidos de centro, progressistas, de seguir adiante com um estudo no parlamento e, posteriormente, trabalharmos para a promulgação de uma lei que estabeleceria o pagamento de 12 a 15% de impostos por parte dos sojeiros. Houve o estudo no parlamento, passou nas duas casas e chegou ao presidente, que o vetou. E continuou valendo a lei anterior que não chega a 3% do pagamento de impostos.
O que é praticamente nada.
É nada. Só a população em seu conjunto paga 10% de imposto, de IVA. São os pobres que sustentam o funcionamento do Estado neste país.
Podemos sentir o aumento dos preços não só da cesta básica, como da comida em geral. Há um mar de soja, um enorme rebanho bovino e praticamente nada mais. Toda a lógica é produzir para exportar. Como ficam os pequenos produtores neste jogo?
Se fazemos uma análise mais profunda, o momento histórico que vivemos é realmente doloroso. Há uma disputa entre uma força hegemônica dominante, que são os proprietários do agronegócio, e a população indígena e camponesa que trata de sobreviver e está resistindo. Não são somente dois modelos econômicos, senão duas visões, duas formas de ver e de viver o mundo.
Descreva rapidamente este embate.
O modelo hegemônico, que se chama tecnicamente de agronegócio, nós o definimos como um olhar unidimensional. A terra é meio de produção: a água, a árvore, a semente, as plantas, os animais, o ser humano, tudo é mercadoria. É unidimensional: se vê tudo como dinheiro. Já nosso olhar é multidimensional, porque a terra não é somente terra, é território, é espaço de vida.
Em toda a sua plenitude...
A terra é primeiramente um espaço ecológico, onde o ser humano convive com o resto da natureza em mútua inter-relação. As árvores são fundamentais porque garantem a vida. O ser humano é o mais indefeso e mais dependente, necessita das árvores para respirar. É fundamental que exista água limpa porque o corpo e o cérebro estão cheios de água. Então a terra é espaço de inter-relação com a natureza, é espaço social, onde o ser humano se ajuda mutuamente, se solidariza. Nosso território é espaço cultural. Como diz a população indígena, a guarani fundamentalmente, sem território não há cultura, pois é onde as pessoas nascem, trabalham, falam, cantam, jogam, rezam, morrem... É toda sua construção de solidariedade, humanismo, respeito à natureza. É espaço político, onde ganha autoridade a partir do seu humanismo, das suas atitudes para com os demais. É espaço tecnológico também porque de acordo com a sua forma de ver o mundo desenvolve técnicas produtivas para lhe garantir a sua sobrevivência, ferramentas que não danem muito a natureza. É espaço econômico também porque é espaço de trabalho onde produz alimento básico para a subsistência. Definitivamente é um espaço filosófico onde se desenvolve toda uma cosmovisão, toda uma forma de entender e de viver o mundo. Então, além de um modelo econômico, o agronegócio que é iminentemente produção de grãos, de mercadorias, de carne para os países centrais, para nós, para a população indígena e camponesa, é espaço de vida. Ou seja, além do choque entre dois modelos econômicos, são duas formas de entender o mundo, o que gera muita violência.
Houve uma expansão enorme do agronegócio com reflexos perversos para a população.
Dos 40 milhões de hectares que têm o nosso país, cerca de 38 milhões já estão nas mãos do agronegócio. Ao redor de dois milhões e um pouquinho estão nas mãos de 33% da população paraguaia, indígenas e camponeses que são ao redor de dois milhões e meio. Para a consolidação desse modelo do agronegócio eles necessitam expulsar toda esta população que ainda resiste no campo. Por isso recorrem à violência.
Vocês estão denunciando que esta lógica está levando a um genocídio.
Na prática ocorrem três coisas: um genocídio, um ecocídio e um etnocídio. As autoridades tratam por todos os meios de encobrir o genocídio, de silenciar, para que a população não veja, não entenda o que está se passando. Apesar disso, o fato é que ao longo destes últimos 20 anos foram assassinados por policiais, militares e jagunços muitíssimos camponeses. Porém, não se assassina apenas com balas. É com agrotóxicos que matam mais gente, adultos, anciões e crianças, também expostos a todo tipo de deformações que obrigam as famílias a fugirem do campo.
E a devastação ambiental?
Se dá um ecocídio também. Porque nos últimos quatro anos colocaram abaixo quatro milhões de hectares de bosque. Hoje no Paraguai se colocam abaixo 1.500 hectares de bosque por dia. A morte dos bosques, rios, riachos, lagos que vão secando rapidamente, o que vai gerando grande perda de recursos naturais.
O que é mais triste?
O mais doloroso é o etnocídio, a morte cultural de um povo. Para nós, a terra é elemento essencial da construção enquanto nação, como povo paraguaio. Quando perdemos a terra, já não somos mais o que éramos antes, perdemos nossa raiz. O contato com a terra é fundamental para a nossa sobrevivência cultural e nossa construção como nação. Então todos estes elementos vão se desenvolvendo no campo. São ao redor de um milhão e meio de paraguaios que tiveram de migrar para as cidades ou ir para o estrangeiro nas últimas duas décadas. Para nós isso é muita violência, e é também muito doloroso para a população indígena e camponesa que luta, se sacrifica e se esforça.
É uma agressão impressionante, porque se dá em todos os planos...
É muito brutal, é muito cruel o inimigo porque eles têm todo o aparato do Estado em suas mãos. São as multinacionais que com crueldade avançam com uma força tremenda sobre o nosso território e vão destruindo tudo.
Isso explica porque na segunda greve geral contra o governo Cartes, realizada recentemente, a bandeira da reforma agrária tremulou alto?
Historicamente a reforma agrária tem sido uma bandeira fundamental para o nosso país, para a população do campo e da cidade. É um instrumento fundamental para assegurar a sobrevivência de uma boa parte da população no campo e alimento para a cidade. Hoje em dia, fruto do empobrecimento extremo da população camponesa e indígena, muitos dos produtos que se consomem no país precisam ser importados. Como a produção vai ficando nas mãos das multinacionais o que se come no campo, e fundamentalmente na cidade, é extremamente prejudicial porque está cheio de agrotóxicos: o tomate, o pimentão, o morango. Todos os produtos básicos que se consomem diariamente no país entre frutas e verduras recebem de 12 a 15 fumigações em seis meses. É algo brutal. Por isso se falamos da construção de um país democrático, um país que se preocupa com o bem-estar do seu povo, pela alimentação saudável, é fundamental mudar esta estrutura agrária injusta que beneficia um punhado de proprietários locais e estrangeiros e prejudica a quase sete milhões de paraguaios e paraguaias.
Vem daí um importante elemento para a unidade dos movimentos sociais...
É um elemento essencial na luta do nosso povo hoje em dia na articulação entre a população indígena, camponesa e os setores urbanos organizados. Sem a reforma agrária não pode haver mudança neste país, porque o modelo econômico ainda tem um grande impacto do agronegócio. A produção de gado, a produção de grãos, os bancos e as financeiras que se instalam na cidades, mas fundamentalmente para articular a produção agrária, os silos, os transportes, os portos, tudo isso está relacionado com a atividade econômica que se desenvolve no campo. Então, é central que os setores urbanos, os operários, os estudantes, incluam esta reivindicação em sua pauta. Quando se convoca uma greve geral com destaque para a mudança desta estrutura agrária injusta, isso demonstra que há consciência.
Como avalias a forma como os grandes conglomerados de comunicação abordaram o massacre de Curuguaty?
Há duas questões para um comportamento tão agressivo e cruel por parte deles. O primeiro é que querem castigar, mandar presos por 25, 30 anos, esses companheiros. Se não conseguem isso, se eles saem livres, vai se demonstrar que estas terras não são propriedade privada, são propriedade do Estado. E que são tierras mal habidas (ilícitas), que é como chamamos as terras que estão em mãos de proprietários privados, mas que anteriormente, há 20, 30 anos, eram propriedade pública, do Estado. Terras que pertenciam às comunidades e que foram tomadas durante a ditadura de Alfredo Stroessner (1954-1989), através da violência e dos abusos do Exército, da polícia e de jagunços.
De quanta terra estamos falando?
Comprovadamente foram oito milhões, mas há instituições que dizem que são dez milhões, 25% do território nacional foi arrancado violentamente dos seus legítimos donos. Isso ocorreu nas décadas de 60 e 70, fundamentalmente. Foi algo totalmente ilegal, uma vez que a lei é clara: os sujeitos da reforma agrária são os camponeses e a população indígena, são eles que devem receber terras do Estado.
Em vez disso ficaram nas mãos dos apaniguados de Stroessner.
Exato. São estas tierras mal habidas que estão na base do conflito de Curuguaty. Elas pertenciam anteriormente a um proprietário estrangeiro, o Estado paraguaio recuperou estas terras que pertenciam à Marinha, e por isso se chama Marina Kue. Mas pouco a pouco a família Riquelme (Blas Riquelme foi um senador do Partido Colorado, de Stroessner), com o apoio de algumas instituições estatais, foi se apropriando. Definitivamente Marina Kue é uma terra pública reivindicada por um proprietário particular, é terra grilada. A primeira questão então é esta: se os companheiros saírem livres e se fica claro que é uma terra pública, o que entrará em pauta são os 10 milhões de hectares de terras públicas, será preciso esclarecer porque foram parar nas mãos do latifúndio. Este é um ponto. Outra questão fundamental é que foi com o massacre de Curuguaty que se montou o golpe de Estado e o assalto das multinacionais ao poder político. Elas já tinham poder econômico com as grandes plantações, o gado, a máfia do narcotráfico. Desde muito tempo iam controlando todo o sistema educativo, introduzindo conceitos neoliberais, se apropriando das universidades. Hoje já contam com 80 universidades privadas. Assim tomaram o aparato ideológico e, finalmente, com o massacre de Curuguaty, limpam o caminho para Carter ser o presidente da República e para que as multinacionais tomem o poder político. Assim completam o processo. É isso o que está em jogo com a luta pela libertação dos companheiros. Se eles saem livres se desmonta a causa fundamental que está por detrás do triunfo de Cartes, que é o triunfo das multinacionais em nosso país.
Ejército yemení acaba con tres agentes de ‘Blackwater’ en Taiz
Milicianos yemeníes apoyados por Arabia Saudí y leales al expresidente fugitivo Abdu Rabu Mansur Hadi
El Ejército yemení dice haber matado a tres mercenarios de la empresa privada de seguridad estadounidense ‘Blackwater’ y herido a un comandante emiratí en Taiz, sita en el suroeste yemení.
“Las unidades especiales del Ejército y los comités populares dispararon contra un vehículo de las fuerzas (invasoras) en la localidad de Al-Sanma, al oeste de Al-Wazeia, en Taiz”, informó el viernes la agencia estatal yemení de noticias SABA, que citó a una fuente castrense.
Entre los agentes muertos de 'Blackwater', que ahora se conoce como 'Academi', había uno de nacionalidad francesa, sostuvo la fuente.
Yemen afronta una cruenta guerra desde que Arabia Saudí comenzara en marzo de 2015 una intervención militar en su vecino sureño con el fin de restaurar en el poder al expresidente fugitivo yemení, Abdu Rabu Mansur Hadi, un estrecho aliado de Riad.
mjs/anz/msf - HispanTv
‘Hitler y Eva no se suicidaron, sino que huyeron a las islas Canarias’
El líder de la Alemania nazi, Adolf Hitler, y su amante, Eva Braun.
Archivos desclasificados del FBI desvelan que el líder de la Alemania nazi, Adolf Hitler, y su amante, Eva Braun, no se suicidaron como se ha creído siempre, sino que huyeron a las islas Canarias, España.
Después de analizar los archivos recientemente desclasificados por el Buró Federal de Investigaciones (FBI, por sus siglas en inglés) de EE.UU., los expertos descubrieron que Hitler fingió su propia muerte en su búnker al final de la Segunda Guerra Mundial (1939-1945), informó el viernes el portal británico 'The Mirror'.
En este contexto, Bob Baer, un agente veterano de la Agencia Central de Inteligencia de EE.UU. (CIA, por sus siglas en inglés), tachó de “mentira” la versión que ofrece el Gobierno estadounidense sobre la muerte de Hitler.
"Lo que estamos haciendo es volver a examinar la historia, la historia que pensamos se resolvió con la muerte de Hitler en el búnker, pero no tenemos ninguna prueba de esta versión", agregó.
De igual manera, uno de los documentos desclasificados indica que los agentes del Ejército estadounidense en Alemania no hallaron el cuerpo de Hitler y no hay ninguna fuente confiable que asevere su fallecimiento.
Varios militares leen la noticia de la muerte de Hitler.
A su vez, el exinvestigador de crímenes de guerra de la Organización de las Naciones Unidas (ONU) John Cencich explica que el dirigente nazi pasó un tiempo en las islas Canarias, concretamente en Tenerife (suroeste de España), antes de dirigirse finalmente a Argentina.
Según los hallazgos de los investigadores, el cuerpo de Hitler encontrado por las tropas soviéticas contaba con unos 12 centímetros menos que la estatura real del dictador, mientras que en el cráneo, el agujero de bala también era menor de lo que debería haber sido.
Analizando las pruebas, prosigue Cencich, los investigadores han llegado a la conclusión de que “Hitler y Braun tenían dobles con los que podían haber montado una perfecta escena del crimen".
Asimismo, el estudio muestra la existencia de una red de túneles que facilitaba la huida de Hitler y su amante hasta el aeropuerto de Tempelhof, en Berlín, capital alemana, desde donde podrían haber escapado a España.
hnb/anz/msf - HispanTv
Rusia rearma su base aérea en Siria con 14.000 toneladas de cargas explosivas
Un cazabombardero ruso despega del aeródomo de la ciudad portuaria siria de Latakia.
El Ministerio ruso de Defensa informa del envío de unas 14.000 toneladas de cargamento explosivo a la base aérea de Hmeymim, en la ciudad costera siria de Latakia.
“(Los aviones) II-76 y An-24 Ruslán efectuaron más de 280 vuelos y trasportaron 13.750 toneladas de cargas explosivas en el marco de la preparación de la infraestructura del aeródromo de Hmeymin, en el territorio de la República Árabe Siria”, ha hecho saber este sábado el portavoz de la referida Cartera, el coronel Igor Klimov.
A finales de septiembre pasado, Rusia emprendió una campaña de bombardeos en suelo sirio contra posiciones del grupo terrorista EIIL (Daesh, en árabe) y de otras bandas extremistas, tras recibir una petición de ayuda militar, en ex profeso, del presidente sirio, Bashar al-Asad, cuyo país está sumido en una grave crisis desde marzo de 2011.
HispanTv
“¡Usted aquí no entra!”, dijo la sargento Mayor Betty Romero a Ramos Allup
La joven fue condecorada por el jefe de Estado. Foto: Prensa Presidencial.
La Sargento Mayor de Tercera, Betty Romero, recibió este jueves de manos del Presidente de la República, Nicolás Maduro, una condecoración por defender el legado del Libertador Simón Bolívar y del líder de la Revolución Bolivariana Hugo Chávez Frías, ante el agravio de la nueva directiva de la Asamblea Nacional (AN), que pretendía sacar las imágenes de los dos hombres de la Patria de la unidad especial de la Guardia Nacional Bolivariana (GNB) que le presta servicio al Parlamento, refirió la Agencia Venezolana de Noticias (AVN).
“Aun en los peores momentos de nuestras crisis políticas, no se perdieron totalmente aquellos propósitos de honradez, abnegación, decoro ciudadano y sincero anhelo de trabajar para la Patria. Aun en las épocas más funestas puede observarse cómo en el fondo del negro cuadro aparecen, bien en forma de rebeldía, bien convertidas en silencioso y empecinado trabajo, aquellas virtudes. Figuras siniestras o grotescas se agitan ante las candilejas y acaparan la atención pública; pero siempre un mártir, un héroe o un pensador iluminan el fondo y dejan para la posteridad su testimonio de bondad, de desinterés y de justicia”.
Así lo expone Augusto Mijares en su obra “Lo Afirmativo venezolano” y así ocurrió con la sargento mayor Betty Romero Rodríguez quien el día miércoles le dio un parao al presidente de la Asamblea Nacional, el adeco Henry Ramos Allup e impidió su acceso a la Unidad Especial de Protección de la Guardia Nacional Bolivariana en el Palacio Federal Legislativo. Luego de recorrer el Palacio parlamentario y sacar los retratos de Simón Bolívar y Hugo Chávez, el diputado adeco pretendió ingresar a la Unidad de la GNB, encontrándose con la Romero Rodríguez quien le advirtió: “¡Usted aquí no entra!”, refirió Prensa Presidencial en su página web.
“Ella sola, con firmeza y dispuesta a todo le dijo: ¡No entre aquí, esos retratos son de la Patria!”. Relató el presidente Nicolás Maduro, este jueves en el Cuartel de la Montaña, lugar donde se realizó un acto de desagravio a la memoria del Libertador Simón Bolívar y al Comandante Hugo Chávez.
Y es que Ramos Allup pretendió retirar los retratos de Bolívar y Chávez puestos en las paredes de la instalación militar, el presidente Maduro aseveró que el adeco “quería demostrar que tenía el poder”. El poder de la Patria lo tendría Betty Romero y los guardias nacionales que prestan servicios en esa Unidad. El jefe de Estado y las altas autoridades militares impusieron la Medalla de Honor al Mérito de la Guardia Nacional Bolivariana a esta venezolana, madre de una niña de tres años y oriunda del estado Monagas.
Hoy Venezuela
Estadounidenses felicitan a Corea del Norte por su bomba H
La inesperada respuesta de los ciudadanos de EE.UU. se dio a conocer a través de un popular programa de televisión local.
En uno de los programas del comediante y presentador estadounidense Jimmy Kimmel de la cadena ABC se entrevistó a varios transeúntes en la ciudad de Los Ángeles, California, en el que los interrogados felicitaron a Corea del Norte por haber realizado con éxito la prueba de su primera bomba de hidrógeno, informa el portal 'The Blaze'.
"El hecho de que Corea del Norte tenga en su poder una bomba de hidrógeno sería algo alarmante para aquellos que nos encontramos en la costa oeste (de EE.UU.)", dijo Kimmel antes de mostrar el video de las entrevistas.
No está claro si las respuestas de las personas entrevistadas son sarcásticas o simplemente desconocían el tema, pero se ofrecieron muchas felicitaciones a la nación asiática y sus autoridades.
"Eso es realmente bueno", dijo una mujer. "¡Felicidades Corea del Norte!", agregó.
"Sabes, creo que los sueños un día pueden hacerse realidad", contestó otra persona.
"Si crees que puedes hacerlo, entonces puedes lograrlo", comentó otro individuo.
"Felicitaciones (al líder norcoreano) Kim Jong-un por todo lo que ha hecho", añadió una última persona.
Actualidad RT
Protestas en Brasil por el aumento del boleto del transporte de pasajeros
Resumen Latinoamericano - Las movilizaciones fueron convocadas por el Movimiento Pase Libre (MPL), el mismo que organizó la protesta durante la Copa Confederaciones.
Protestas en contra del aumento de la tarifa del transporte público realizadas hoy en Sao Paulo y en Río de Janeiro terminaron con enfrentamientos entre la policía y los manifestantes, informaron medios locales.
Las movilizaciones fueron convocadas por el Movimiento Pase Libre (MPL), el mismo que organizó en 2013 las protestas masivas que sacudieron a todo el país durante la Copa Confederaciones.
En ambas ciudades la policía utilizó bombas de gas lacrimógeno para dispersar a los manifestantes, según pudo verse a través de las imágenes televisivas.
En la capital carioca, los organizadores calcularon que unas 2.000 personas participaron de las protestas que recorrieron las calles céntricas de la ciudad.
En Sao Paulo, el número no fue divulgado pero las imágenes mostraban a varios cientos de personas marchando por una de las principales avenidas de la metrópolis.
En ambas movilizaciones los activistas, en especial los anarquistas del grupo Black Bloc, reaccionaron a la represión policial arrojando piedras a los agentes. En Sao Paulo, las fachadas de algunos bancos fueron destruidas.
Las tarifas de autobús, trenes y metro subieron a partir del sábado de 3,5 a 3,8 reales (de unos 0,87 a 0,95 dólares
Argentina: Brutal represión en La Plata contra trabajadores despedidos + Video
Resumen Latinoamericano/La Izquierda Diario – Esta mañana un sector de trabajadores cesanteados por la intendencia de la capital de la Provincia de Buenos Aires, que conduce Julio Garro, se movilizó a las puertas del municipio para protestar contra los despidos.
La sede de la Municipalidad de La Plata amaneció militarizada, con más de un centenar de efectivos de la Policía Bonaerense armados y pertrechados, quienes formaron un cordón para impedir el ingreso y egreso por las entradas de edificio.
Pasadas las 10 de la mañana, la policía desató una brutal represión con gases lacrimógenos y balas de goma. Algunos de los manifestantes terminaron heridos y también hubo algunas detenciones. Según algunos manifestantes los detenidos serían cuatro.
La Izquierda Diario se hizo presente en el lugar. Una trabajadora que sufrió la represión manifestó que “la Policía nos enfrentó con gas pimienta, todos los miembros de Infantería sacaron los spray y empezaron a tirarnos. Cuando empiezo a sentir que el gas no me dejaba respirar, empecé a caminar hacia la calle 12. Cuando me había alejado unos pocos metros siento un golpe en la espalda y al rato un ardor. Una chica me levantó la ropa y vio que estaba toda agujereada”.
La mujer que quedó herida denunció que “automáticamente empezar a dispara, por la espalda, sin ninguna advertencia previa. Nosotros veníamos a entregar un petitorio y a intentar hablar con algún funcionario responsable para que nos digan cuál es nuestra condición laboral. Porque nosotros no somos ñoquis, somos todos trabajadores”.
Conflicto anunciado
Esta represión se da en el marco de un conflicto generalizado a partir de la decisión de la gestión de Garro de “revisar” (eufemismo utilizado por él mismo) unos 4.600 contratos de personal que cumplía hasta el 31 de diciembre diversas tareas en la órbita municipal, incluyendo cooperativistas del programa Argentina Trabaja.
El ataque de la policía a los manifestantes es el primero que se registra como respuesta de una intendencia a las múltiples protestas que se desarrollan en varios municipios bonaerenses. Pero a su vez se da en el marco de las medidas coordinadas de “revisión de contratos” encaradas por el gobierno de Mauricio Macri, de María Eugenia Vidal y del resto de los gobernadores e intendentes del PRO-Cambiemos.
Respuesta desde ATE
Ayer en la sede platense de la Asociación de Trabajadores del Estado (ATE) se realizó una asamblea de trabajadores municipales donde se debatió la situación y se resolvió realizar una medida de protesta y reclamo para la semana que viene. El lunes se definiría qué tipo de acción desarrollar.
Luana Simioni, delegada general de ATE-IOMA y dirigente del PTS y el Frente de Izquierda, denunció ayer la política de Julio Garro, quien “bajo el argumento de la existencia de contratos políticos pone un manto de sospecha sobre los trabajadores municipales, utilizando el despido masivo como forma de extorsión”.
A su vez Simioni dijo que, “como sostuvimos en toda la campaña electoral, el Municipio de La Plata está sostenido en base a trabajo esclavo y precarizado. Esta situación tiene que terminar enseguida, no pueden ser los trabajadores los que paguen las consecuencias de los negociados que mantienen los distintos gobiernos de turno tanto municipales, provinciales o nacionales”.
Finalmente la delegada de IOMA y excandidata a intendente de La Plata manifestó que el Frente de Izquierda pone “a disposición de las organizaciones de los trabajadores el proyecto de ley presentado por mis compañeros Nicolás del Caño y Myriam Bregman en el Congreso Nacional, por el pase a planta permanente de todos los contratados y prohibir los despidos, única forma de acabar con el flagelo de la precarización laboral que vienen sufriendo los trabajadores”.
Mirar video: https://youtu.be/E3rDppcBEPw
sexta-feira, 8 de janeiro de 2016
Alarme na Venezuela
A América Latina não merece ver uma Síria ser criada no seu território - isso seria o pior dos mundos.
Jeferson Miola - Carta Maior
A Nota Oficial das Forças Armadas da Venezuela, que adiante publicamos traduzida para o português, pode assumir uma dimensão histórico -jornalística de grande alcance. Não se pode desprezar que a evolução dos acontecimentos na nação bolivariana poderá trazer desfechos indesejáveis.
A Nota tem a linguagem e o tom que são próprios do apaixonado debate político-ideológico na Venezuela, com chavistas e oposição [da moderada à fascista] duelando em elevados decibéis.
O texto, duríssimo na mensagem, é escrito por um ator cujo poder está gravado na Constituição Bolivariana e nas Leis do país. O poder da República Bolivariana, é bom lembrar, é sustentado pela “coalizão cívico-militar” bolivariana.
A oposição recém empossada para dirigir a Assembléia Nacional do país pretende converter o Parlamento no contra-poder à Revolução Bolivariana; na própria Contra-Revolução. Nos primeiros gestos, agride os valores, símbolos e imagens que, goste-se ou não, estão escritos na Constituição promulgada em 1999.
Aparentemente, por essa razão os militares venezuelanos se manifestaram com indisfarçável gravidade. O texto pode ser tomado como o prelúdio de escaramuças no país vizinho. Melhor seria a oposição exercer sua legitimidade na plenitude, porém no marco da mais absoluta constitucionalidade e legalidade.
Do contrário, a temperatura política e a conflitividade social poderão aumentar, assumindo padrões preocupantes. No curso da história, quando o embate evolui para a violência, o impasse pode desembocar em situações de guerra civil.
Oxalá não seja esta a evolução dos acontecimentos na Venezuela, porque de outro modo estaríamos ingressando numa etapa perturbadora da geopolítica regional e também mundial. Os Estados Unidos, como a história ensina, não ficariam indiferentes à crise na Venezuela, assim como não são indiferentes hoje – vide as intromissões e desestabilizações diretas ou apoiadas/financiadas que promove no país petro-caribenho.
A América Latina não merece ver uma Síria ser criada no seu território – isso seria o pior dos mundos.
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Comunicado da Força Armada Nacional Bolivariana em desagravo ao ultraje da memória do libertador Simón Bolivar, à memória do comandante supremo Hugo Chávez, ao presidente constitucional da República como personificação do Estado e Comandante da Força Armada Nacional Bolivariana e à honra militar
A Força Armada Nacional Bolivariana, em inquebrantável unidade, e consciente do momento histórico que vive nosso país, expressa a todo o povo venezuelano sua profunda indignação pela forma desrespeitosa, carregada de desprezo e soberba, onde se ordenou a retirada das imagens de nosso libertador Simón Bolivar, do comandante supremo da revolução bolivariana Hugo Chávez e do cidadão Nicolás Maduro Moros, Presidente Constitucional da República Bolivariana da Venezuela, das instalações do Palácio Federal Legislativo, onde ocorreu a recém instalada Assembleia Nacional.
Simón Bolívar é o pai da pátria, homem de altíssima honra, um símbolo sagrado para todos nós e de especialíssimo valor para a América Latina. Sua gigantesca obra emancipatória deu a independência a cinco nações e permitiu a fundação de outra, epopéia heróica reconhecida no mundo inteiro que permanece incólume na consciência coletiva de todos os seres humanos amantes da liberdade, por tal razão, as representações materiais que dele foram feitas, de qualquer natureza e origem, serão sempre objeto de admiração e respeito de quem orgulhosamente somos herdeiros de suas glórias. A nova imagem de seu rosto sendo usada oficialmente nas dependências públicas, é o produto de uma investigação científica com com participação de atores nacionais e internacionais, cujo objetivo não foi outro além de exaltar sua memória
A história de Bolívar é a história da Venezuela, e a história da Venezuela é a história da América!
Nossa Carta Magna, que nasceu de um processo constituinte sem precedentes, invoca o exemplo histórico do libertador e por tal motivo, neste mesmo processo, a República adquiriu ser caráter bolivariano; continua sendo hoje a República Bolivariana da Venezuela, a transformação política, social e econômica que ocorre na Venezuela surge destas raízes, desta mesma doutrina instituída pelo próprio libertador; é indefectivelmente a Revolução Bolivariana. Como consequência, os soldados e soldadas da Pátria estamos orgulhosos de ser, de sentirmo-nos e de nos chamarmos bolivarianos, e agora sermos a Força Armada Nacional Bolivariana.
De outro lado, o Comandante Supremo Hugo Rafael Chávez Frías é um filho desta nação, forjado no calor de nossas academias militares.
Em sua Carreira militar, desde onde, sempre embasado no ideário e ação de Bolívar, empreendeu a colossal transformação dos destinos do País, para resgatar um povo oprimido pela oligarquia que promovia o sistema de capitalista de exploração, para colocar sua visão de um mundo multipolar, da necessária integração latinoamericana, socialista, anti-imperialista e profundamente humanista, transcendeu nossas fronteiras para levar benefícios aos mais despossuídos e vulneráveis em distintas latitudes, colocando os pobres em um altar, suas conquistas do ponto de vista social são inumeráveis: milhões de compatriotas foram beneficiados, orientados sempre a garantir a maior soma de felicidade possível. Tal como fez Bolívar, dedicou e ofereceu sua vida a serviço de sua nação, à sua defesa e desenvolvimento, despertando a consciência nacionalista de todos os venezuelanos e venezuelanas que habitam esta terra graciosa.
Da mesma maneira, o presidente constitucional da República Bolivariana da Venezuela, Comandante da Força Armada Nacional Bolivariana, Nicolás Maduro Moros é a máxima autoridade do Estado, eleito pelo voto popular, enfrentou complexos obstáculos, adversidades de todo tipo e seguindo os passos de Bolívar, hoje defende o interesse nacional, pelo qual reiteramos nossa absoluta lealdade e irrestrito apoio.
Agredir a memória eterna daqueles que já não estão mais fisicamente entre nós é um ato decadente e nojento que acaba com o princípio da honra militar, que se materializa diante da tomada de consciência no contexto de uma sociedade que se rege por princípios cidadãos. Ultrajaram a honra militar! Por tudo isso, a Força Armada Nacional Bolivariana, cujos integrantes somos de irredutível vocação bolivariana e consequentemente chavista, rechaçamos categoricamente qualquer ato no qual se desrespeite e se manche a memória de homens tão destacados, defensores da justiça e da igualdade, pois ao fazê-lo se ofende também a dignidade e as mais puras tradições venezuelanas e de toda América. Exigimos que acabem imediatamente com atos desta natureza, que em nada contribuem com a harmonia, e entendimento e a paz entre nossos conterrâneos.
“Chávez vive, a Pátria segue”
“Independência e Pátria Socialista…”
“Viveremos e venceremos”
Vladimir Padrino Lópes
General
Ministro do Poder Popular para a defesa e comandante estratégico operacional
Diplomatas brasileiros rejeitam a indicação do embaixador de Israel
Embaixadores brasileiros divulgaram uma carta criticando a indicação de Dani Dayan, feita pelo governo de Israel, para assumir a embaixada do país no Brasil. Os diplomatas, todos com destacada atuação, inclusive como ministros de estado, apoiam a decisão do governo brasileiro de rejeitar a indicação. Em Israel também há rejeição à Dayan.
A indicação do líder do colono israelenses, Dani Dayan, para a Embaixado de Israel no Brasil tem gerado reações cada vez maiores. A mais recente foi uma carta assinada por 37 diplomatas brasileiros considerando inaceitável o ato do primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, sem submeter anteriormente o indicado ao governo brasileiro, como é de praxe as relações diplomáticas. A carta lembra a memória do Embaixador Luís Martins de Sousa Dantas, responsável pelo salvamento de centenas de judeus do holocausto nazista. Os diplomatas ressaltam ainda que a Assembleia Geral da ONU que sancionou a criação de Israel foi presidida pelo brasileiro Oswaldo Aranha.
Em relação ao indicado, a carta destaca o fato de Dayan haver presidido o Conselho Yesha, responsável pelos assentamos de colonos na Cisjordânia, rejeitados pela comunidade internacional, além de ser contrário à criação do estado Palestino. Estas posições confrontam-se com a postura do Brasil, francamente favorável ao reconhecimento da Palestina, ao lado de mais de 70% dos membros nas Nações Unidas.
Ao final os embaixadores que subscrevem a nota apoiam a posição do governo brasileiro de não aceitar a indicação feita por Israel e esperam que o episódio seja superado para que as relações entre os dois países voltem à normalidade.
Entre os diplomatas que assinam a carta estão os ex-ministros Luiz Felipe Lampreia, Ronaldo Mota Sardenberg, José Viegas Filho e Marcílio Marques Moreira, além de Samuel Pinheiro Guimarães, José Maurício Bustani, Maria Celina Azevedo Rodrigues e outros tantos com reconhecida atuação nos meios diplomáticos.
Rejeição também em Israel
Além da posição dos diplomatas brasileiros, há reações também em Israel. No mês de setembro três importantes diplomatas daquele país tomaram posição pública contrária à indicação de Dani Dayan. Na ocasião os diplomatas aposentados Alon Liel, ex-diretor geral do Ministério das Relações Exteriores; Eli Barnavi e Ilan Baruch, ex-embaixadores na França e na África do Sul, respectivamente, afirmaram que o Brasil deveria recursar a indicação.
Entre os motivos anotados pelos diplomatas israelenses para recusar Dayan está o mesmo que os brasileiros levantam. Segundo eles o fato do indicado ser um colono, ex-presidente do Conselho Yesha representa uma indicação política de alguém “ideologicamente comprometido com o que é considerado internacionalmente, inclusive pelo Brasil, como um ato ilegal de usurpação de território pertencente ao povo palestino, tanto enquanto nação como, por vezes, de propriedades particulares de indivíduos, confiscadas para uso dos colonos”.
Na carta os diplomatas afirmam ainda que “Dayan não acredita em segurança, paz e prosperidade através do fim da ocupação. Ele acredita que aos palestinos que vivem na Cisjordânia e em Jerusalém Oriental deveria ser dada uma escolha: ou imigração ou aceitação da hegemonia israelense, que enquanto possa aprimorar sua posição econômica e oportunidades de negócios, é indiferente às ignoradas, ainda que justas, aspirações de autodeterminação por meio de soberania e estado de direito”.
A mensagem destaca o papel relevante do Brasil na busca da "Solução de Dois Estados" – Israel e Palestina – de modo a evitar que a região seja novamente conduzida ao que chamam de “caos sangrento”. Os diplomatas acreditam que “que a comunidade internacional em geral, e o Brasil em particular, como uma das forças mais importantes do mundo, são obrigados a enviar uma mensagem inequívoca para Jerusalém, a de que a atual política do governo Netanyahu de aprofundar a ocupação por meio da expansão dos assentamentos está condenada e é perigosa”.
Neste sentido a concordância com a indicação de Dayan por parte do Brasil seria um “sinal errado para a comunidade que apoia os dois estados, israelense e palestino, e uma vitória esmagadora para os que advogam por um estado binacional não-democrático. É ainda uma mensagem clara à comunidade internacional como um todo: “Podem esquecer a ideia dos Dois Estados; podem esquecer a ideia de um Estado Palestino.”
Leia abaixo a íntegra da carta dos embaixadores brasileiros:
Nós, os diplomatas aposentados abaixo assinados, lembrando a memória do Embaixador Luís Martins de Sousa Dantas, que salvou centenas de judeus do Holocausto; orgulhosos do papel desempenhado pelo Brasil nas Nações Unidas quando, sendo Osvaldo Aranha Presidente da Assembleia Geral, foi sancionada a criação do estado de Israel,
Consideramos inaceitável que o primeiro ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, haja anunciado publicamente o nome de quem pretendia indicar como novo embaixador de seu país no Brasil antes de submetê-lo, como é norma, a nosso governo. Essa quebra da praxe diplomática parece proposital, numa tentativa de criar fato consumado, uma vez que o indicado, Dani Dayan, ocupou entre 2007 e 2013 a presidência do Conselho Yesha, responsável pelos assentamentos na Cisjordânia considerados ilegais pela comunidade internacional, e já se declarou contrário à criação do Estado Palestino, que conta com o apoio do governo brasileiro e que já foi reconhecido por mais de 70% dos países membros das Nações Unidas.
Nessas condições, apoiamos a postura do governo brasileiro na matéria e fazemos votos de que o presente episódio seja superado prontamente a fim de podermos, em conjunto, reforçar os vínculos entre os dois países num momento histórico em que o espírito de conciliação se torna imperativo.
Adhemar Bahadian,
Amaury Porto de Oliveira,
Armando Victor Boisson Cardoso,
Brian Michael Fraser Neele,
Carlos Alberto Leite Barbosa,
Carlos Eduardo Alves de Souza,
Christiano Whitaker,
Edgar Telles Ribeiro,
Fernando Guimarães Reis,
Fernando Silva Alves,
Geraldo Holanda Cavalcanti,
Heloisa Vilhena de Araujo,
Hildebrando Tadeu Valladares,
Janine-Monique Bustani,
Joaquim A. Whitaker Salles,
Jorio Dauster,
José Maurício Bustani,
José Viegas Filho,
Julio Cesar Gomes dos Santos,
Luciano Rosa,
Luiz Augusto de Castro Neves,
Luiz Fachini-Gomes,
Luiz Felipe Lampreia,
Luiz Orlando Carone Gelio,
Marcílio Marques Moreira,
Marcio Dias,
Maria Celina Azevedo Rodrigues,
Oswaldo Portella, Roberto Abdenur,
Ronaldo Mota Sardenberg,
Samuel Pinheiro Guimarães,
Sergio Fernando Guarischi Bath,
Sergio A. Florencio Sobrinho,
Sergio Henrique Nabuco de Castro,
Sergio Serra,
Stelio Amarante,
Thereza Quintella, Vera Pedrosa,
Virgílio Moretzsohn de Andrade,
Washington Luis P. Sousa.
Do Portal Vermelho, Inácio Carvalho
Reforma Agrária: Equador debate redistribuição de terras a camponeses
A Assembleia Nacional do Equador inicia um debate nesta quinta-feira (5) para aprovar o projeto de Lei de Terras e Territórios Ancestrais, cujo objetivo é garantir a redistribuição da terra produtiva, o reconhecimento e a legalização de terras e territórios ancestrais de comunidades, povos e nacionalidades, além disso, assegurar a legitimidade de usufruto nestes locais e a participação social para a resolução de conflitos
Um dos objetivos do projeto, que começou a ser elaborado em janeiro de 2015, é melhorar a produção local, respeitar a propriedade e criar mecanismos e estímulos para aproveitar a terra que não está sendo utilizada adequadamente.
Para os parlamentares, este projeto é “histórico”, pois desde 1990 o povo equatoriano espera uma reforma agrária capaz de dar fim aos latifúndios no país.
Mais de 600 organizações sociais e camponesas foram consultadas para a elaboração do projeto, junto à Comissão de Soberania Alimentar. Resultou que 97,3% dos participantes “aceita em estão de acordo com os temas que se incorporam ao projeto de lei”, é o que afirma o informe oficial do encontro.
O projeto tem uma cláusula específica para garantir atenção prioritária à agricultura familiar camponesa e de pequenos e médios produtores “que garanta terras produtivas, crédito acessível, assistência técnica e capacitação para a produção, infraestrutura de rega e resolução de conflitos”.
Os parlamentares afirmam que a lei estabelece a criação de uma Autoridade Agrária, que será a instância responsável por coordenar as políticas de terras e garantir a Soberania Alimentar. Além disso, será criado o Fundo Nacional de Terras, cujo objetivo é facilitar o acesso ao crédito e incentivos à produção camponesa.
A matéria também garante a expropriação de áreas rurais má utilizadas. Quanto à redistribuição, o Estado vai garantir o acesso às comunidades que desenvolvem economia solidária, em especial organizações camponesas e por fim, proíbe a concentração de terras com fins de especulação, comercialização ou latifúndio.
Do Portal Vermelho, com Andes
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