quarta-feira, 6 de janeiro de 2016

Brasil: hotéis e aeroportos lotados. Cadê a crise?


Os dados relacionados às viagens de fim de ano contradizem o cenário que a oposição e setores da mídia pintam sobre a economia brasileira. De acordo com matérias publicadas em grandes veículos, hotéis e aeroportos ficaram lotados no fim do ano. É o caso do Rio de Janeiro, que teve recorde de turistas, e do aeroporto Juscelino Kubitschek, em Brasília, cujo número de passageiros aumentou 5% em relação ao período de festas do ano passado.

Somente os cerca de 860 mil turistas que foram ao Rio para a virada do ano lançaram na economia da cidade aproximadamente R$ 2,7 bilhões. Segundo a agência O Globo, a taxa de ocupação dos hotéis chegou a uma média de 90% na orla de Copacabana, Ipanema e Leblon. Nos estabelecimentos cinco estrelas, o índice chegou a 98%.

“Foi o melhor réveillon dos últimos tempos, a cidade teve uma das mais altas taxas de ocupação e um número maior de oferta de quartos. Temos 40 mil e vamos ganhar 2 mil até as Olimpíadas. Na Barra, região onde houve investimento em novas unidades, tivemos índice de 100% de ocupação nos cinco hotéis com queima de fogos”, disse o secretário municipal de Turismo, Antônio Pedro Figueira de Mello, que espera repetir o sucesso na próxima virada.

A expectativa é de que os Jogos Olímpicos de 2016 aqueçam ainda mais o turismo. “Dezoito mil jornalistas do mundo inteiro estarão no Rio, transmitindo imagens da cidade”, afirmou o secretário.

Mas, nesse fim de ano, os maiores responsáveis por lotar hotéis e pousadas foram os viajantes do país, prova de que, “apesar da crise” (expressão que a grande mídia gosta muito de usar), ainda há espaço no orçamento das famílias brasileiras para investir em lazer. “Os turistas brasileiros lideram a ocupação dos hotéis do Rio neste ano, com 70% das reservas”, informou à Agência Efe o presidente da Associação Brasileira da Indústria Hoteleira (ABIH) no Rio de Janeiro, Alfredo Lopes.

Em Salvador, também não teve crise no turismo. De acordo com a Federação Baiana de Hospedagem e Alimentação (FeBHA), 94,5% das vagas em hotéis e pousadas da capital baiana foram reservadas durante os dias que antecederam o réveillon. Estabelecimentos localizados no Centro Antigo e na orla marítima alcançaram os 100% de ocupação nos dias de festa.

A Tribuna da Bahia noticia que a festa que marcou a passagem de ano no bairro do Comércio, em Salvador, teve recorde de participantes. E que, a fim de aproveitar melhor o feriado prolongado, muitos turistas optaram por esticar sua permanência na cidade.

Imagens de Morro de São Paulo (abaixo), região turística do município de Cairu, no baixo sul da Bahia, também ajudam a contradizer os discursos mais pessimistas sobre a economia. O terminal de embarque e desembarque do local ficou completamente lotado de baianos e turistas nesta segunda. Vídeos e fotos mostravam uma enorme fila, que se alongava do terminal até a ladeira que dá acesso aos guichês da pagamento da Taxa de Preservação Ambiental (TAP).

De acordo com a Prefeitura de Cairu, Morro de São Paulo recebeu durante o réveillon cerca de 15 mil turistas e a ocupação hoteleira foi de 100%.

A taxa de ocupação hoteleira de São Luís, no Maranhão, também registrou média de 90% durante a semana do réveillon. Os dados são da Associação Brasileira da Indústria Hoteleira do Maranhão (ABIH-MA). Para o presidente da entidade, João Antônio Barros Filho, os números superam a expectativa inicial, que era abaixo de 50%.

“Estamos muito felizes com esse índice de ocupação porque, em decorrência desse clima de instabilidade financeira que o país vive, não esperávamos algo tão bom. Logo no início de novembro, o mercado já dava sinais de que teríamos esta grata surpresa, quando atingimos os 77% de ocupação.”

Em outras cidades turísticas também não foi diferente, caso de Serra Negra e Guarujá, em São Paulo. Os paulistanos, aliás, preveem um 2016 de mais viagens. Cerca de 85 % dos turistas de São Paulo afirmaram ter interesse de viajar pelo país nos próximos seis meses. Deles, 56,6% deverão visitar outras regiões, enquanto 43,4% irão a destinos dentro do próprio estado.

O incremento no número de passageiros no aeroporto Juscelino Kubitschek, em Brasília, também prova que o cenário não está tão catastrófico na economia. A concessionária Inframérica previa que entre 10 de dezembro e 10 de janeiro, 1 milhão e 870 mil pessoas passariam pelo terminal. Os destinos mais procurados foram as cidades das regiões Nordeste e Sudeste.

Política cambial

A forte queda do valor do real frente ao dólar em 2015, de quase 46%, é um fatores que ajuda a explicar o incremento no turismo. A desvalorização da moeda beneficia o setor à medida que barateia as visitas dos estrangeiros ao Brasil e também porque torna mais atrativas as viagens de brasileiros dentro do país, uma vez que destinos internacionais ficam mais caros.

Segundo informações procedentes da Argentina, a demanda por pacotes turísticos adquiridos pelos vizinhos que querem passar o verão austral de 2016 no Brasil, por exemplo, aumentou em 50% contra o de 2015. O setor do turismo nacional agradece.

O pessimismo da mídia

Os dados do fim de ano mostram que a realidade muitas vezes é melhor do que aquilo que os veículos de comunicação – e a oposição – mostram. Muitos foram os veículos que, por exemplo, destacaram o fato de as vendas nas lojas em shoppings terem caído no fim do ano. Não contextualizavam, no entanto, a enorme mudança nos costumes que a internet tem provocado.

Segundo a Associação Brasileira dos Lojistas de Shoppings (Alshop), a queda do comércio em shoppings foi de 1% em relação a 2014. Mas as lojas online registraram no Natal de 2015 vendas de R$ 7,4 bilhões, um crescimento de 26% em relação ao ano passado, informou a E-bit, empresa especializada em informações do comércio eletrônico.

Do Portal Vermelho, com agências

Estudo aponta que os EUA possuem mais pobres do que a China


Existem mais pessoas pobres nos EUA do que na China segundo um estudo realizado pelo banco Credit Suisse. O levantamento mostra que não existe nenhum cidadão chinês entre os mais pobres do mundo.

De acordo com uma matéria da revista Forbes, a América do Norte possui 10% das pessoas mais pobres do planeta. O estudo não informou os números exatos dos Estados Unidos, já que a pesquisa foi feita por região, mas apontou, considerando que a população do Canadá é pequena, que os estadunidenses se configuram como a maior parcela. Além disso, a região também possui 30% da população mais rica, já a China não tem nenhum cidadão entre os mais pobres e cerca de 7% ou 8% entre os mais ricos.

Ainda segundo a Forbes, o estudo mede a riqueza líquida e não a renda, ou seja, o valor de todos os lucros menos as dívidas. O Credit Suisse combinou seus dados sobre o nível de riqueza das famílias nos países com informações sobre a distribuição de riqueza nessas nações e chegou a conclusão dos valores necessários para enquadrar a população em determinado patamar descontadas as dívidas.

Desta forma, o estudo considera a possibilidade de uma riqueza negativa, ou seja, quando a dívida de um indivíduo é maior do que os seus bens. Logo, cidadãos com grandes dívidas pertencem ao grupo dos 10% mais pobres do mundo.

Pátria Latina com informações da Forbes

Presidente Maduro: No olvidemos que estamos sometidos a una guerra de carácter no convencional


El presidente de la República, Nicolás Maduro, sostuvo este martes que Venezuela está siendo sometida a una guerra de carácter no convencional que tiene como objetivo destruir las bases de la Patria.

"Ahí está el elemento de la guerra económica, criminal y psicológica que sin lugar a duda se está dando un caso inédito en la historia de las Revoluciones del mundo", agregó durante un programa especial, transmitido por Venezolana de Televisión (VTV).

Asimismo, dijo que los revolucionarios del país deben tener moral e hizo un llamado a no dejarse desmoralizar. "Nosotros tenemos un proyecto que es un proyecto de vida, de forma de ser que es capaz de englobar todas las dimensiones de la vida".

Indicó que el proceso revolucionario plantea un proyecto de Patria de verdad que va en beneficio del pueblo venezolano.

"Hugo Chávez nos dejó el Plan Nacional Simón Bolívar, proyecto que está enfrentando dificultades. Aquí no hay un Pinochet porque no lo encontraron ni lo encontrarán".

VTV

Ejército iraquí abate a “ministro de defensa” de Daesh en Al-Anbar


Fuerzas del Ejército iraquí celebran una victoria contra los terroristas de EIIL (Daesh, en árabe).

El llamado “ministro de defensa” del grupo tetrrorista EIIL fue abatido en los bombardeos aéreos del Ejército iraquí en la provincia de Al-Anbar, oeste de Irak.

Según la cadena televisiva libanesa Al-Mayadeen, las fuentes iraquíes anunciaron el martes la muerte de Samer Mohamad Matlub Husein al-Mahlavi mientras se desempeñaba como comandante de unas operaciones de la banda takfirí EIIL (Daesh, en árabe) en el distrito de Barwanah, al oeste de la ciudad de Ramadi, capital de Al-Anbar.

Durante las operaciones, las tropas iraquíes también consiguieron acabar con la vida de más de 250 miembros de EIIL y destruyeron un centenar de sus vehículos al oeste de Ramadi.

Desde que el Ejército iraquí arrebató a Daesh la totalidad de la ciudad de Ramadi a finales del año pasado (2015), la banda takfirí ha ido perdiendo terreno a manos de las fuerzas iraquíes. El primer ministro de Irak, Haidar al-Abadi, estimó que en 2016 Daesh sería erradicado de este país árabe.

fdd/ktg/msf - HispanTv

Cables de WikiLeaks revelan por qué la muerte del clérigo chiita preocupa a Oriente Medio


Según un cable de WikiLeaks, anteriormente, Nimr Baqir al-Nimr era mucho más halagador hacia EE.UU. que durante sus últimos sermones.

Hace más de siete años, antes de ser ejecutado por el Gobierno de Arabia Saudita, el clérigo chiita Nimr Baqir al-Nimr trató de convencer a los diplomáticos estadounidenses en Riad de que él no era un militante proiraní. Según el cable de WikiLeaks, Al-Nimr "con entusiasmo había intentado deshacerse de la imagen de agente iraní". El archivo con la conversación fue publicado en la revista estadounidense 'Foreign Policy'. El autor del cable agregó que anteriormente, Nimr era mucho más halagador hacia EE.UU. que durante sus últimos sermones.

Apoyo de la insurrección

Cuando le preguntaron si su discurso promovía la violencia o simplemente advertía de una posible repercusión por la continuación del descontento en la comunidad chiita, Al-Nimr respondió que si un conflicto se produjera él estaría al lado del pueblo, y no con el Gobierno. "El que siempre apoye a la gente, no significa que apoye todas sus acciones, como por ejemplo, la violencia", aseguró.

En relación a EE.UU.

De acuerdo con Al-Nimr, al comparar las acciones del Reino Unido, de algunos países europeos, o de la Unión Soviética, el imperialismo de EE.UU. ha sido mucho más benigno. Además, el clérigo dijo que los musulmanes chiitas, incluso más que los sunitas, son aliados naturales de EE.UU., como reflejó el imam Ali, y se rigen por la justicia y la libertad. Al-Nimr también mostró su conocimiento de la política exterior estadounidense y mencionó positivamente el espíritu de las iniciativas en Oriente Medio durante el gobierno de Carter.

Acerca de las potencias extranjeras, Al-Nimr estaba convencido de que ellos actúan de acuerdo con su propio interés, y no con piedad o afiliación religiosa. Al-Nimr dijo que estaba en contra de la idea de que la Arabia chiita contara con el apoyo iraní basado en una idea sectaria de unidad que reemplazara a la política nacional. "La comunidad chiita tenía derecho a buscar ayuda extranjera en el caso de un conflicto con otros sauditas," añadió.

En relación al Gobierno saudita

El clérigo siguió desenmascarando al Gobierno saudita y sus acciones. Además, durante la reunión expresó su punto de vista respecto a los gobiernos, así como sobre las instituciones reaccionarias.

Actualidad RT

Corea del Norte ha probado con éxito una bomba de hidrógeno


Las autoridades de Corea del Norte han confirmado en una declaración mediática que han realizado con éxito su primera prueba de una bomba de hidrógeno en un polígono en el norte del país.


La emisora de radio y la televisión central norcoreana han difundido un comunicado oficial de Pionyang sobre la realización con éxito de una prueba nuclear en un polígono militar del norte del país. Se trata de la cuarta prueba de armas nucleares en la historia de Corea y la primera de una bomba de hidrógeno, cuya existencia fue anunciada por las autoridades del país a finales del año pasado.

La carga fue "fabricada con tecnología nacional", ha detallado el comunicado. Su explosión "no es perjudicial para el medioambiente" y corresponde al "rumbo estratégico del Partido del Trabajo de Corea". Como consecuencia de la prueba, afirman las autoridades, el país cuenta con "las fuerzas de disuasión nuclear más potentes".

Según informa el canal de noticias surcoreano YTN citando a expertos, la potencia de la bomba de hidrógeno ha sido supuestamente de seis kilotones.

Los norcoreanos aseguran que han probado una versión en "miniatura" de la bomba de hidrógeno de que disponen y, al mismo tiempo, insisten en que son una "potencia nuclear responsable" que solo usaría armas de destrucción masiva si su soberanía se viera amenazada de manera inminente. Además, Pionyang afirma que "no está dispuesto a transferir su tecnología nuclear a terceras partes".

Reacciones en el mundo

Ante el anuncio norcoreano el primer ministro de Japón, Shinzo Abe, ha catalogado la prueba nuclear de "inaceptable" y de "grave desafío a las resoluciones del Consejo de Seguridad de la ONU". Corea del Norte, "constituye una amenaza enorme", aseguró el mandatario.

La presidenta de Corea del Sur, Park Geun-hye, decidió convocar una reunión de emergencia del Consejo de Seguridad nacional. Advirtió que Pionyang "pagará" por la realización de la prueba atómica.

El portavoz del Consejo de Seguridad nacional de la Presidencia de Estados Unidos, Ned Price, no ha podido confirmar que la bomba de hidrógeno haya llegado a ser explosionada. Sin embargo, su país "condena todas las violaciones de las resoluciones del Consejo de Seguridad de la ONU y exhorta a Corea del Norte a cumplir sus obligaciones internacionales".

En China se ha evacuado a la población de algunos municipios situados a lo largo de la frontera con Corea del Norte que sintieron los temblores provocados por la explosión.

El centro meteorológico de la ciudad rusa de Vladivostok, la gran aglomeración urbana extranjera más próxima al foco de la prueba, reporta no haber registrado ninguna alteración en la radiación ionizante. El actual nivel de radiación equivale a 9 microroentgen por hora en todas las partes de la ciudad. Según TASS, este nivel es incluso inferior al habitual en la zona, que fluctúa entre 10 y 14 mcR/h. Se considera normal todo nivel inferior a 30 mcR/h.

El Consejo de Seguridad de la ONU convoca una reunión de emergencia con motivo de la prueba nuclear realizada en Corea del Norte, informa la agencia TASS.

Antecedentes

Pionyang probó cargas nucleares en los años 2006, 2009 y 2013. Estadísticamente los países del club nuclear tardan una media de 10 años en elaborar un arma nuclear técnicamente avanzada a partir de las primeras pruebas.

En los primeros días de este enero los servicios especiales surcoreanos ya contaban con pruebas de que Corea del Norte estaba excavando un nuevo túnel en el polígono de Punggye-ri que podría ser utilizado para un ensayo nuclear. Además, en diciembre fue difundida una declaración del líder supremo de Corea del Norte, Kim Yong-un, que admitía que Pionyang poseería una bomba de hidrogeno.

"Hemos logrado convertirnos en una gran potencia nuclear capaz de defender su independencia y la dignidad nacional de nuestra patria con la fuerza de las armas nucleares y las bombas de hidrógeno", dijo el dirigente durante una visita a una fábrica de municiones.

Actualidad RT

Venezuela: Fuerzas revolucionarias llaman defender la paz desde cada rincón del país


Resumen Latinoamericano/AVN – Representantes de las fuerzas revolucionarias hicieron un llamado al pueblo a retomar espacios en las calles para defender la paz y los logros conquistados en 17 años de Revolución Bolivariana.

“Aquí están los hijos de Chávez convocando al pueblo a tomar sus espacios en la calle”, dijo uno de los miles de asistentes a la concentración por la Patria que se lleva a cabo en el centro de Caracas, a propósito de la instalación de la Asamblea Nacional.

Consideró pertinente que los venezolanos ocupen espacios en cada rincón del país para hacer debates en torno a “las grandes misiones y las misiones, y sobre todo, los grandes aportes desde el punto de vista político y de participación popular (…) en paz, abrazados y no para generar violencia”.

Para este militante apureño, el pueblo ha desarrollado suficiente madurez política durante los últimos años, como la demostrada el pasado 6 de diciembre, cuando se reconoció que sectores contrarrevolucionarios obtuvieron la mayoría de diputados dentro del Parlamento.

Asimismo, recalcó la necesidad de construir una plataforma unitaria chavista “que nos permita desde las bases acompañar los liderazgos de la Revolución”.

Por su parte, Danny Valbuena, del estado Barinas, indicó que el mejor homenaje que se le puede hacer a la memoria del comandante Hugo Chávez “es que ese pueblo que él formó a través de sus alocuciones, de su Aló, Presidente, estemos hoy aquí” acompañando a los diputados revolucionarios que este martes se juramentan.

Afirmó que el revés electoral de las pasadas elecciones parlamentarias no será un obstáculo para que las fuerzas patriotas continúen trabajando en la construcción del socialismo, “porque aquí está un pueblo decidido a hacer parlamentarismo de calle, porque todo el poder reside en el pueblo”.

terça-feira, 5 de janeiro de 2016

Exército iraquiano confisca armas israelenses em Al-Anbar


Resumen Medio Oriente/Al Mayadeen – As forças de segurança iraquianas confiscaram uma quantidade de armas de fabricação israelense dos terroristas do grupo takfiri Daesh (Exército Islâmico), na província ocidental de Al-Anbar.

Fontes locais informaram que as armas foram apreendidas durante os enfrentamentos na cidade de Al-Ramadi. O carregamento incluiu armas modernas projetadas para franco-atiradores, além de munições fabricadas por países europeus.

Na opinião de especialistas, o governo de Tel Aviv não mede esforços para criar caos no Oriente Médio a fim de distrair a opinião pública internacional sobre a causa palestina e garantir a segurança dos territórios ocupados por um lado e golpear o eixo da resistência anti-israelense por outro.

Com este objetivo, Israel apoia abertamente os grupos terroristas da Frente Al-Nusra nas Colinas do Golã, fato confirmado pela mídia israelense como Haaretz.

Dito periódico confirmou que Tel Aviv arma a Al-Nusra, transfere os terroristas feridos deste grupo para hospitais nos territórios ocupados, oferece tratamentos médicos e envia-os de novo para combater contra o Exército sírio.

Também relatou que o Exército iraquiano e as forças populares aniquilaram uns 813 membros do grupo terrorista Daesh, durante a operação para libertar a cidade de Ramadi.

Durante uma reunião com vários chefes militares do país, com motivo da libertação total da mencionada cidade iraquiana das mãos dos terroristas do Daesh, o ministro iraquiano de Defesa, Jaled al-Obeidi, anunciou que as tropas do governo conseguiram destruir ao menos 56 carros-bombas em zonas e bairros de Ramadi.

Al-Obeidi considerou a recuperação completa de Ramadi como um duro golpe nos terroristas do Daesh, e assegurou que as tropas iraquianas continuarão suas operações antiterroristas até a expulsão total desse grupo takfiri do território iraquiano.

Por outro lado, o ministro iraquiano da Educação, Mohamad al-Iqbal, declarou que umas 260 escolas na citada localidade ficaram totalmente destruídas, perda avaliada em 500 milhões de dólares.

Também acrescentou que parte da renda recebida pelo Daesh provém da venda dos corpos de suas vítimas.

Fonte local iraquiana assegurou que os membros do Daesh em Mosul vendem às famílias os cadáveres de seus entes queridos, assassinados por este grupo.

Segundo a agência russa de noticias Sputnik, a fonte declarou que o Daesh só entrega os corpos às famílias em troca de dinheiro, processo que ocorre nas igrejas de Mosul.

Cada cadáver, disse a fonte, tem seu próprio preço dependendo de como se deu a morte: decapitação, fuzilamento, apedrejamento ou lançamento de uma determinada altura. Estes são alguns dos métodos, entre muitos outros, empregados por este grupo terrorista takfiri para executar.

Por cada bala utilizada pelo grupo terrorista para matar seus reféns, pede quase 800 dólares e para ganhar mais dinheiro, os assassina com mais de três balas, disse a fonte, que pediu para permanecer no anonimato.

Os takfiris do Daesh cometem crimes subumanos para conseguir dinheiro; desde a venda de petróleo e monumentos históricos até a venda dos cadáveres de suas vítimas e de mulheres.

Tradução: Partido Comunista Brasileiro (PCB)

Terroristas do Daesh (Estado Islâmico) se preparam para atacar em Tikrit


As fotos ao lado foram divulgadas em sites do Daesh (Estado Islâmico), mostrando sete terroristas se preparando para ataques suicidas na cidade de Tikrit, no Iraque.

A cidade iraquiana de Tikrit esteve sob o comando dos terroristas mas foi liberta pelo Exército do Iraque. Como forma de retaliação, sete terroristas suicidas se reúnem para formalidades de despedida, prometendo se encontrar no "paraíso".

Fanáticos terroristas desse tipo são financiados pelos governos dos EUA, Israel, França, Inglaterra, Turquia, Arábia Saudita e Qatar, para levar morte e destruição ao Iraque e Síria, e tentar mudar a geopolítica regional, favorecendo os sionistas e imperialistas.

A imprensa ocidental esconde a verdade sobre os conflitos na Síria, Iraque, Líbia, Palestina e Afeganistão. Dessa forma a mídia fortalece os verdadeiros terroristas e seus financiadores.


Exército sírio expulsa Daesh de base aérea estratégica perto de Aleppo


O exército sírio lançou uma grande ofensiva para destruir fortificações do grupo terrorista Daesh nas aldeias que cercam a base aérea Kuweires na província de Aleppo, segundo a agência de notícias iraniana Fars.

De acordo com os relatórios, as tropas sírias libertaram a aldeia de Nejjarah, matando dezenas de militantes e destruindo os equipamentos militares. As forças de Damasco, em seguida, lançaram foguetes e descargas de artilharia contra rebeldes em outras aldeias situadas nas arredores da base.

O exército sírio, com assistência dos aviões de guerra russos, levantou o cerco, que durou meses, da base aérea militar Kuweires em uma grande ofensiva em novembro de 2015.

Além disso, as forças lideradas pelos Damasco teriam destruido o posto de comando do Daesh e mataram dezenas de militantes na aldeia de Tal Hatabat, localizado a leste da capital provincial. Eles também atacaram um depósito de munição na região de Matar al-Nairab e rotas de abastecimento dos militantes na cidade de Khanasser.

O exército sírio também realizou operações em al-Lairmoun, Jami'at al-Zahra e a vila de al-Mansoura, localizada a oeste de Aleppo.

Sputniknews

Tribunal no Egito anula prisão perpétua de líder da Irmandade Muçulmana


O Tribunal de Recurso do Egito anulou nesta segunda-feira a pena de prisão perpétua decretada contra o líder da Irmandade Muçulmana, Mohamed Badie, e as penas de morte de outros dirigentes da confraria, acusados de envolvimento na morte de manifestantes.

A agência oficial egípcia Mena informou que o tribunal ordenou a repetição do julgamento contra alguns dos acusados, incluindo o número dois da Irmandade, Khairat al-Shater, perante outro tribunal.
Nesse julgamento foram inicialmente condenadas 18 pessoas, quatro à pena de morte e 14 à prisão perpétua, mas o Tribunal de Recurso anulou o julgamento de 14 dos envolvidos.

De acordo com a lei egípcia, o Tribunal de Recurso apenas pode rever as sentenças definitivas emitidas na presença dos condenados.

Os dirigentes da Irmandade foram acusados de envolvimento nos distúrbios ocorridos em frente à sede da confraria, no bairro de Al Muqatam, durante as manifestações contra o ex-presidente islamita Mohamed Morsi, que culminaram no golpe de Estado de 3 de julho de 2013.

Entre os condenados à prisão perpétua incluem-se outros destacados líderes do grupo, entre eles membros da Comissão Executiva da Irmandade e o ex-ministro da Juventude, Mursi Usama Yasin.

Em 3 de dezembro, o tribunal já tinha anulado a condenação à morte contra Badie e outros 13 membros.

Em agosto de 2013 as autoridades militares desalojaram os acampamentos de protesto organizados em duas praças da capital egípcia para denunciar o golpe de Estado de 3 de julho, liderado pelo então ministro da Defesa e atual presidente do país, Abdel Fatah al-Sisi, informou Agência Brasil.

Sputniknews

Brasil: Jaques Wagner, o grilo falante de Dilma


Por Tereza Cruvinel, em seu blog:

Um dos maiores erros da presidente Dilma no início do segundo mandato foi ter mantido Aluizio Mercadante no Gabinete Civil e a coordenação política com o vice Michel Temer. Não funcionou, como se viu, e isso não depõe contra a capacidade política e intelectual deles. Eram pessoas erradas no lugar errado e na hora errada. Os dois não se bicavam, Mercadante estava desgastado junto aos aliados e Temer amargurado, como se viu depois por sua carta.

O maior acerto de Dilma, na reforma ministerial, foi ter substituído Mercadante por Jacques Wagner e ter transferido a coordenação política para Ricardo Berzoini. Os dois atuam em fina sintonia, e só isso já é um tento. Berzoini já havia demonstrado, na primeira passagem pelo cargo, habilidade para lidar com os partidos da coalizão. Wagner, além da facilidade para dialogar e articular, e da confiança que inspira aos aliados, vem se revelando também um eficiente grilo falante para Dilma.

Presidentes não podem dizer tudo o que precisa ser dito pela própria boca. Precisam de grilos falantes, que são mais que porta-vozes oficiais, destes que emitem declarações oficiais, geralmente burocráticas e protocolares. O grilo falante é outra coisa. Precisa ter estatura política suficiente para convencer a todos de que fala aquilo que o presidente pensa, embora sem declarar isso. Precisa também de credibilidade e de autonomia para falar, mesmo sem consulta prévia ao governante a que serve. Com Dilma isso não é fácil, ela delega pouco e reclama muito de iniciativas de auxiliares. Mas com Wagner tem funcionado, e isso a tem ajudado.

Quem, além de Lula, ousaria dizer, como fez ele na entrevista do dia 2 à Folha, que o PT se lambuzou no poder ao reproduzir métodos da velha política que combateu? Na série de mensagens desta segunda-feira pelo twitter Wagner não só atacou Eduardo Cunha e o pedido de impeachment, “fruto de uma vingança”, assegurando que ele será enterrado ainda na Câmara. "Eu, a presidenta Dilma e todo o governo estamos confiantes de que o processo de impeachment não sobreviverá aos primeiros testes na Câmara".

Reconheceu erros do governo, o que muita gente gostaria de ouvir, com mais ênfase, da boca de Dilma mas quando é Wagner que o faz, é como se fosse ela. "Temos plena consciência de alguns erros que cometemos e das dificuldades que precisamos vencer na economia."

Para um governo que sempre teve dificuldades em se comunicar, e cuja presidente não tem o dom da palavra, como seu antecessor, a atuação de Wagner como “vocero” político é um achado, embora palavras não movam moinhos. Para enterrar o impeachment, depois que o Supremo colocou ordem no ritual, o governo terá que mapear as ilhas de insatisfação em sua base e obter muito mais que os 171 votos, para não deixar dúvidas sobre a legitimidade do mandato a ser mantido.

Mas isso não acontecerá antes de março.

Redução da pobreza na Bolívia pode dar novo mandato a Evo Morales


A Bolívia começa a campanha pelo referendo de 21 de fevereiro, quando se decidirá se Evo Morales e Álvaro García Linera poderão se candidatar a um novo mandato presidencial, a partir de 2020. Trata-se de uma reforma da Constituição, já aprovada pela Assembleia Nacional, submetida agora a um referendo popular.


Por Emir Sader*, para a RBA

Trata-se de submeter ao povo o direito a seguir governando quem promoveu a mais gigantesca transformação econômica, social, política e cultural que o país viveu em toda a sua história. De país pertencente ao grupo dos mais pobres do continente, junto com Honduras e Haiti, a Bolívia se transformou no caso mais extraordinário de sucesso no continente, em todos os planos.

Basta recordar que a Bolívia tinha 63% de sua população sumida na pobreza, dos quais 37% eram extremamente pobres. Cada boliviano devia quase US$ 600, por uma dívida contraída por sucessivos governos com um montante total de US$ 5,14 bilhões. O investimento público chegava a apenas US$ 629 milhões. O PIB era de US$ 9 bilhões. Os recursos naturais do país tinham sido entregues a grandes empresas transnacionais.

Nos quase dez anos do governo de Evo Morales, a extrema pobreza foi reduzida pela metade, de 37% a 18% da população. As reservas internacionais aumentaram até chegar a US$ 15 bilhões. O país deve cada vez menos, diminuindo sua dívida pública de 74,3% a 35,2% do PIB. O investimento público aumentou de US$ 629 milhões para US$ 24,56 bilhões. O PIB boliviano aumentou quatro vezes, passando de US$ 8 bilhões em 2005 para US$ 34 bilhões.

A Bolívia tinha apenas 558 ambulâncias; agora dispõe de quase o triplo: 1.440. A mortalidade materna era de 29 mães por cem mil nascidos vivos. Agora diminuiu para quase nove. Os bolivianos dispõem agora de um subsídio pré-natal, podem ser atendidos por 221 novos estabelecimentos de saúde. 100% dos bolivianos dispõem de serviços de saúde.

O salário mínimo passou de 440 pesos bolivianos a 1.656, com um aumento de 380%. Mais de 42% dos bolivianos recebem bônus, que melhoram suas condições de vida. 100% dos bolivianos contam com agua potável, com serviços de comunicação telefônica e de internet, com serviços de energia elétrica e de luz, estão conectados por meio de sistemas de comunicação fluvial e de satélites.
Enquanto os grandes proprietários rurais tinham 39,24 milhões de hectares, o governo de Evo distribuiu 23 milhões de hectares para comunidades, 19 milhões para camponeses interculturais e 7,5 milhões para empresários.

As empresas multinacionais ficavam com 82% da produção de hidrocarbonetos, deixando para o Estado apenas 18%. O Estado boliviano passou a deter 100% das riquezas nacionalizadas.

A Bolívia se tornou um território livre de analfabetismo, mesmo sendo um país em que falam tantos idiomas distintos, como o castelhano, o aymara, o quéchua, o guarani, entre tantos outros.

O Congresso Nacional boliviano está composto por uma maioria de mulheres, entre as quais predominam as indígenas.

É por todas essas razões e pelo que se programa realizar até 2025 que Evo Morales começou a campanha pelo seu direito a se candidatar a um novo mandato de 2020 a 2025.

O governo enfrenta resistências, especialmente depois que foi revelado um caso de corrupção no Fundo Indígena, comprometendo dirigentes do governo, alguns próximos pessoalmente do próprio Evo. Tudo está sendo rigorosamente investigado, os acusados perderam seus cargos e vários deles já estão na prisão. Mas a direita se aproveitou para desatar uma nova campanha discriminatória contra a imagem dos indígenas, retomando seus velhos preconceitos, tentando com isso afetar a imagem do próprio Evo.

As pesquisas, que dão apoio amplamente majoritário ao governo, até o começo da campanha não favoreciam o sim à nova reeleição de Evo. Mas o clima começa a mudar conforme Evo e Álvaro García Linera saem por todo o país – são os únicos governantes que já visitaram praticamente todos os municípios da Bolívia – difundindo seus argumentos e seu plano de concluir essa etapa de formidáveis transformações da Bolívia até 2025.

Rede Brasil Atual