sexta-feira, 11 de dezembro de 2015
Argentinos y brasileños luchan en las filas del Estado Islámico
La compañía de inteligencia y seguridad estratégica Soufan Group, con sede en Nueva York, ha presentado un informe sobre el aumento del número de combatientes extranjeros en el Estado Islámico. Según las estadísticas, en las filas de los terroristas habría también ciudadanos de países de Latinoamérica.
De acuerdo con el informe titulado 'Combatientes extranjeros: una evaluación actualizada del flujo de combatientes extranjeros en Siria e Irak', el número de personas que intentan unirse al EI va en aumento. En 2014 junto a los terroristas luchaban 12.000 extranjeros de 81 países, mientras que en 2015 la cifra es ya de casi 31.000 personas de 86 naciones, informa CNN.
Los países de los que proviene un mayor número de combatientes son Túnez, Arabia Saudita, Rusia, Turquía y Jordania. No obstante, también hay yihadistas que llegan a Siria e Irak desde países de América Latina. Se sabe que al menos 23 argentinos y tres brasileños se han unido al grupo terrorista.
Las autoridades de estos países no han comentado esta información, pero de acuerdo con el diario 'Estadão' la inteligencia brasileña estuvo en alerta el marzo pasado al detectar que grupos terroristas intentaban reclutar a jóvenes 'lobos solitarios'.
Actualidad RT
quinta-feira, 10 de dezembro de 2015
Príncipe pedófilo na Arábia Saudita tem apoio de Obama
A monarquia saudita tem total apoio do presidente Obama, uma vez que se prontificou a trair o Islã e somar forças com os traidores do mundo árabe.
Um dos grandes aliados de Obama no Reino da Arábia Saudita é o príncipe saudita Kahtani - foto acima - com uma de suas "esposas", uma criança de 8 anos de idade chamada Nawaf.
Kahtani é presidente da Comissão de Direitos Humanos nas Nações Unidas com o apoio de Obama. A mídia mercenária e canalha do ocidente esconde este fato da opinião pública.
O Conselho de Direitos Humanos presidido por um pedófilo não é apenas uma aberração, é uma agressão a todos os povos civilizados do mundo.
Presidente Bashar Al Assad ao Sunday Times: "Grã-Bretanha e França sempre apoiaram os terroristas".
Entrevista concedida pelo Excelentíssimo Senhor Presidente Bashar Al Assad ao jornal britânico Sunday Times.
Sunday Times: Obrigado por nos receber, Senhor Presidente. Como o senhor sabe, o governo britânico vai votar, hoje, sobre se irá juntar-se aos ataques aéreos da coalizão contra ISIS. O senhor acha que é certo a Grã-Bretanha se juntar aos ataques aéreos contra o ISIS na Síria? E o senhor daria as boas-vindas a esta participação? O senhor acredita que esta participação irá promover alguma mudança ou irá piorar a situação?
Presidente Assad: Se eu quiser avaliar um livro, eu não posso escolher uma única sentença do livro para avaliar o livro como um todo. Eu teria que ver os títulos e, em seguida, os subtítulos dos capítulos e depois poderemos discutir o resto do livro. Então, o que estamos discutindo agora é apenas uma frase fora de contexto. Se voltarmos ao título, a pergunta é: "Ela tem vontade de lutar contra o terrorismo?". Nós sabemos, desde o princípio, que a Grã-Bretanha e a França formaram as pontas da lança, desde o início do conflito na Síria, no seu apoio aos terroristas. Sabemos, todavia, que eles não têm vontade própria. Se quisermos voltar até mesmo para o capítulo sobre participação militar na coalizão, esta participação teria que ser abrangente, ou seja, teria que ser pelo ar e por terra, em cooperação com as tropas presentes no terreno. Isto significa as tropas nacionais, para que esta intervenção ou participação seja legal. E esta participação só pode ser legal se ocorrer em cooperação com o governo legítimo da Síria. Portanto, eu diria que eles não têm vontade de lutar contra o terrorismo e nem a visão sobre a forma de derrota-lo. E se você quer fazer uma avaliação, você precisa fazê-la baseando-se nos fatos. Vamos voltar para a realidade no terreno. Desde que a coalizão iniciou as suas operações, há pouco mais de um ano, qual foi o resultado? O ISIS, a Frente al-Nusra e as outras organizações ou grupos similares, foram se expandindo livremente. Em compensação, como ficou a situação depois que os russos participaram, diretamente, na luta contra o terrorismo? O ISIS e a Frente al-Nusra passaram a se encolher. Então, eu posso dizer que a participação deles não obteve nenhum resultado. Em segundo lugar, esta participação será nociva e ilegal e irá configurar um apoio ao terrorismo, a exemplo do que aconteceu após a coalizão dar início às suas operações, há mais de um ano. Porque estas organizações são como um câncer. Você não pode tratar o câncer com um corte. Você precisa extirpá-lo definitivamente. Esse tipo de operação é como fazer um corte no câncer, fazendo com que ele se alastre pelo corpo todo e de forma rápida.
Sunday Times: Deixe-me esclarecer duas coisas. O senhor está dizendo que a intervenção britânica - e isso se aplica às outras partes da coalizão- é ilegal do ponto de vista do Direito Internacional?
Presidente Assad: Definitivamente. Nós somos um país soberano. Veja os russos. Quando eles quiseram formar uma aliança contra o terrorismo, a primeira coisa que eles fizeram foi começar as discussões com o governo sírio, antes de qualquer outra parte. Em seguida, eles começaram a discutir a mesma questão com outros governos. E então trouxeram suas forças. Portanto, esta é a maneira legal para combater o terrorismo em qualquer parte do mundo.
Sunday Times: O senhor está dizendo que a França e a Grã-Bretanha são responsáveis pelo surgimento do terrorismo aqui. Mas eles não foram, por exemplo, responsáveis pela ascensão do ISIS. O senhor não acha que esta acusação é dura?
Presidente Assad: Vamos começar pelo que o Blair declarou. Ele disse que a invasão do Iraque levou ao surgimento do ISIS. E nós sabemos que ISIS surgiu, declaradamente, anunciando-se como um estado no Iraque, em 2006. Seu líder era Abu Mosaab al-Zarqawi, que foi morto durante um bombardeio americano. Eles anunciaram que o mataram. Portanto, eles sabiam de sua existência e sabiam que a organização do Estado Islâmico existia no Iraque, naquela época, e que se mudou para a Síria após o início do conflito, devido ao caos que se instalou. Então, as autoridades britânicas, especialmente o Tony Blair, reconheceram isso. A realidade diz isso. Diz que eles ajudaram na ascensão do ISIS e da Frente al-Nusra nesta região.
Sunday Times: Em sua opinião, a ramificação da Al-Qaeda na Síria, representada pela Jabhat al-Nusra, pode ser uma ameaça para o Ocidente tanto quanto o ISIS? Ou superaria o ISIS há longo prazo? E será que o primeiro-ministro da Grã-Bretanha, David Cameron, está lutando contra o inimigo errado? Isto é, ele está indo atrás do ISIS ao invés da Frente al-Nusra?
Presidente Assad: Esta questão se refere à estrutura, e o problema não está relacionado à estrutura da organização. Trata-se da ideologia adotada por estas organizações. Eles não baseiam suas ações na estrutura ou na organização, mas sim na ideologia wahhabista, obscurantista e deturpada. Desta forma, se pretendermos avaliar a diferença entre os dois, não encontraremos nenhuma, porque eles têm a mesma ideologia. Este é um dos aspectos. O outro aspecto é se quisermos falar sobre seus fundamentos, seus seguidores e seus membros, verificaremos que esta distinção não pode ser feita, porque eles pulam de uma organização para a outra e de um grupo para outro. E é por isso que, às vezes, eles brigam entre si, pelos seus interesses próprios, em escalas locais. Mas, na realidade, eles cooperam uns com os outros em todos os níveis. Portanto, não é possível determinar quem é o mais perigoso, porque todos eles possuem a mesma mentalidade. Podemos dizer que a primeira organização está ligada a Al-Qaeda e a segunda também. A diferença está somente no nome e talvez em alguns detalhes secundários.
Sunday Times: Na semana passada, uma parte fundamental do argumento que Cameron usou para ampliar os ataques aéreos do Reino Unido na Síria era um número que ele usou - 70 mil rebeldes moderados – que, conforme ele mencionou, "não pertencem a grupos extremistas", mas já estão no terreno, e que o Ocidente poderia usa-los na luta contra o ISIS. Com base em suas informações, qual é o grupo que tem este número de 70 mil? O senhor está ciente da existência de 70 mil rebeldes moderados na Síria?
Presidente Assad: Vou ser franco e direto sobre isso. Este é um novo episódio de uma longa comédia de David Cameron. Isto é inaceitável. Onde eles estão? Onde estão os 70 mil moderados de quem ele está falando? Eles sempre falam sobre grupos moderados na Síria. Isto não passa de uma piada que se baseia em apresentar dados falsos e absurdos ao invés de apresentar os fatos. Os russos têm nos perguntado, desde o início de sua participação, há dois meses, sobre onde estão os moderados? Ninguém lhes dá uma resposta. Na verdade, desde o início do conflito na Síria, não havia militantes moderados. Todos eles são extremistas. E para não dizer que eu estou apenas dando desculpas e tal, consulte a internet, visite as páginas deles nas redes sociais. Você irá encontrar vídeos e imagens de seus discursos e suas atrocidades, com seus rostos à mostra. Eles usam espadas, fazem decapitações, comeram o coração de uma pessoa inocente, que antes tinha sido desmembrada e daí por diante. E, como você sabe, a confissão de um criminoso é a senhora de todas as provas. Então, esses são os 70 mil moderados de quem ele está falando. Isto equivale a descrever os terroristas que cometeram os ataques a Paris, recentemente, e antes disso ao Charlie Hebdo, e antes dele ao Reino Unido, há quase dez anos, e antes à Espanha, e o ataque de 11 de Setembro em Nova Iorque, como oposição moderada. Isto é inaceitável em qualquer parte do mundo. Não há 70 mil, não há 7 mil e nem, talvez, 10 desses.
Sunday Times: Nem mesmo, por exemplo, os curdos e o Exército Livre da Síria?
Presidente Assad: Os curdos estão lutando contra os terroristas com o exército sírio, nas mesmas áreas.
Sunday Times: Mas eles também estão sendo apoiados, armados e treinados pelos americanos para lançar ataques e lutar.
Presidente Assad: Eles recebem apoio, principalmente, por parte do exército sírio e nós temos os documentos para comprovar. Nós enviamos armas para eles porque eles são cidadãos sírios e porque eles querem lutar contra o terrorismo. Fazemos o mesmo com muitos outros grupos na Síria, porque não é possível mandar o exército para todas as partes da Síria. Portanto, a questão não se resume, somente, aos curdos. Muitos outros sírios estão fazendo o mesmo.
Sunday Times: O Secretário de Estado americano, John Kerry, disse, na última sexta-feira, que o governo sírio poderia cooperar com as forças da oposição contra o ISIS, mesmo sem o presidente Assad deixar o poder. Mas ele acrescentou que isso seria muito difícil se os combatentes da oposição, que têm vindo lutar contra o presidente sírio, não acreditarem que ele possa, eventualmente, deixar o poder. Kerry disse, ainda, que quanto ao momento de deixar o cargo, a resposta é que não está claro se ele vai deixar o poder. Enquanto isso, o Ministro das Relações Exteriores francês, Laurent Fabius, disse ao jornal Le Progres, no sábado, que ele não acredita que a saída do presidente Assad seja essencial para qualquer transição política na Síria, acrescentando que a transição política não significa que o presidente Assad deva renunciar antes do processo de transição, mas que devem existir algumas certezas quanto ao futuro. Minha pergunta é: O senhor pretende completar o seu mandato presidencial até 2021 ou o senhor espera que haja um referendo ou eleições presidenciais antes desta data? E, caso a resposta seja afirmativa, quando é que estas eleições seriam realizadas? E o que o faria decidir realiza-las? E se estas eleições forem realizadas, a sua participação nelas é certa? O que pode influenciar a sua decisão?
Presidente Assad: A resposta depende do contexto da pergunta. Se o contexto se refere a uma solução do conflito na Síria, então não há relação entre a antecipação das eleições e o fim do conflito. Isso pode acontecer somente com a luta contra o terrorismo e dando um basta no apoio dos regimes ocidentais e regionais aos terroristas. As eleições antecipadas só seriam realizadas como parte de um diálogo abrangente, sobre o futuro entre as forças políticas e os grupos da sociedade civil na Síria. Desta forma, não se trata da vontade do presidente, mas sim da vontade do povo sírio. Trata-se de um processo político. Se este processo for acordado, então eu tenho o direito de concorrer à eleição como qualquer outro cidadão sírio. Minha decisão, neste caso, será baseada na minha capacidade de cumprir com os meus compromissos e se tenho ou não o apoio do povo sírio. Em todo o caso, ainda é cedo para falar sobre isso, porque, como você sabe, ainda não combinamos nada sobre este processo.
Sunday Times: O senhor acredita que o ISIS pode ser derrotado somente com os ataques aéreos?
Presidente Assad: A coalizão conseguiu derrotá-los com ataques aéreos perpetrados por mais de um ano? Não conseguiu. Os americanos conseguiram alguma coisa com os ataques aéreos no Afeganistão? Não conseguiram nada. Conseguiram alguma coisa no Iraque, desde a sua invasão, em 2003? Nada. Você não pode derrotar o ISIS somente com ataques aéreos, sem a cooperação das forças no terreno. Você não pode derrotá-los sem a participação do governo e das pessoas em geral. Eles não podem querer derrotar o ISIS com ataques aéreos. Eles vão falhar novamente. A realidade diz isso.
Sunday Times: Se a coalizão internacional se recusar, como o fez até agora, a coordenar com o Exército Sírio ou com as tropas locais no terreno, qual será o seu próximo plano? Quero dizer, o senhor tem um plano B para além do que está acontecendo? Como o senhor planeja acabar com esta guerra?
Presidente Assad: Esta coalizão é ilusória, é virtual, porque ela ainda não conseguiu nenhum resultado na luta contra o terrorismo no terreno, na Síria. Portanto, já que é uma ilusão, ela não existe, e nós não perderemos o nosso tempo com o "antes e o depois". Desde o início, nós começamos a lutar contra o terrorismo, independentemente da presença de quaisquer potências mundiais. E damos as boas vindas a todos os que quiserem se juntar a nós. Juntando-se a nós ou não, nós continuaremos com a nossa luta contra o terrorismo. Este é o nosso único plano. E não vamos mudá-lo.
Sunday Times: O senhor está convidando-os a pedir ao governo sírio para coordenar e cooperar com o exército sírio e com a força aérea síria na luta contra os terroristas?
Presidente Assad: Somos muito realistas. Sabemos que eles não o farão. Esta questão está relacionada ao Direito Internacional mais do que qualquer outra coisa. Será possível que os governos ou os regimes ocidentais não conheçam os fundamentos do Direito Internacional? Será possível que eles não entendam o significado de um Estado soberano? Ou que não tenham lido a Carta das Nações Unidas? Eles não respeitam o Direito Internacional e nós não pediremos sua cooperação.
Sunday Times: Mas o senhor gostaria que eles cooperassem?
Presidente Assad: Se eles estão dispostos e genuinamente sérios em combater o terrorismo, então nós daremos as boas vindas ao país ou governo e a qualquer esforço político que tenha este objetivo. Quanto a isso, não somos radicais e sim totalmente pragmáticos. Em síntese, o que queremos é resolver a situação na Síria e evitar mais derramamento de sangue. Essa é a nossa missão. Então, não se trata de amor ou ódio, aceitação ou não aceitação, mas sim da realidade. Eles estariam realmente dispostos a nos ajudar na lutar contra o terrorismo? A impedir ou não os terroristas de entrarem na Síria através de governos que são seus agentes em nossa região? Esta é a verdadeira questão. Se eles estiverem dispostos, nós aceitaremos de braços abertos. Essa não é uma questão pessoal.
Sunday Times: O senhor acredita ser possível para vocês, na Síria, e para os seus aliados - Rússia, Irã, Hezbollah e outros aliados - derrotar militarmente o ISIS? E, em caso afirmativo, quanto tempo o senhor acha que isso poderia levar?
Presidente Assad: A resposta está baseada em dois fatores: De um lado, as nossas capacidades, e de outro, o apoio recebido pelos terroristas. Do nosso ponto de vista, se cessar o apoio dado a estes grupos por parte de vários países da nossa região e do Ocidente em geral, será uma questão de meses para que cumpramos a nossa missão. Não é uma situação complexa e a solução está muito clara para nós. No entanto, estes grupos recebem apoio ilimitado desses países, o que faz com que a situação se arraste, se prolongue, se torne mais complexa e mais difícil de resolver. Isto significa que a nossa missão será cumprida, mas o custo será elevado e quem acabará pagando o preço serão os sírios.
Sunday Times: Mas o preço já está sendo alto demais. Mais de 200.000 pessoas foram mortas.
Presidente Assad: Você está certo. Esta é uma das consequências do apoio que citei.
Sunday Times: Mas, também, uma grande parte desta responsabilidade é atribuída ao governo sírio e ao seu uso da força, que, em determinadas situações, não faz distinção entre civis e combatentes e é desnecessário em algumas áreas. Foi isso que levou a um grande número de vítimas. Qual a sua resposta para isso?
Presidente Assad: Em primeiro lugar, digo que todas as guerras são ruins. Não existe essa coisa de boa guerra. Em toda guerra há sempre muitas vítimas inocentes. E isso só pode ser evitado se pormos um fim à guerra. É evidente que as guerras, em qualquer lugar do mundo, irão resultar em perdas de vidas. Além disso, o discurso que tem sido repetido no Ocidente, por um longo tempo, ignora o fato de que, desde o primeiro dia da crise, os terroristas vêm matando pessoas inocentes. Ele também ignora o fato de que muitas das pessoas que foram mortas eram partidárias do governo e não o contrário. Nossa única resposta, como governo, é a luta contra os terroristas. Não há outra escolha. Não podemos parar de lutar contra os terroristas, que matam civis, por medo de sermos acusados pelo Ocidente de que fazemos uso da força.
Sunday Times: Vamos falar sobre o papel da Rússia. Quão importante é o papel da Rússia? A Síria estava prestes a cair se não fosse pela intervenção da Rússia, naquele momento em que interveio?
Presidente Assad: O papel da Rússia é muito importante. E teve um impacto significativo nas arenas política e militar na Síria. Mas dizer que sem este papel, o governo ou o estado teria entrado em colapso, é hipotético. Desde o início do conflito na Síria, havia apostas sobre o colapso do governo. No início era uma questão de semanas, depois era questão de alguns meses e depois de alguns anos. Em todas as vezes, isso foi impulsionado por um pensamento baseado em vontades e não em fatos. O fato é que o apoio russo, em consonância com o forte e firme apoio iraniano, ao povo e ao governo sírio, teve um papel muito importante para manter a resistência do Estado sírio na luta contra o terrorismo.
Sunday Times: O senhor se refere ao apoio anterior ou à recente intervenção militar?
Presidente Assad: Eu me refiro ao apoio como um todo, não apenas à recente participação. Eles nos deram apoio desde o início, em todos os aspectos, tanto o político quanto o militar e o econômico.
Sunday Times: Como e por que a participação russa aconteceu agora? O senhor pode nos dar alguns detalhes sobre as discussões que ocorreram entre o senhor e o Presidente Putin e o que levou a realiza-las? Quem deu o primeiro passo? Foi o senhor quem pediu ou foram eles que se ofereceram?
Presidente Assad: Você terá que perguntar aos russos pelo motivo de sua participação. Mas do nosso ponto de vista, uma vez que a coalizão ocidental começou a atuar na Síria, o ISIS se expandiu, a Frente al-Nusra se expandiu, assim como todos os outros grupos extremistas e terroristas, controlando mais territórios na Síria e no Iraque. Os russos viram, claramente, que isto representava uma ameaça para a Síria, para o Iraque e para toda a região, bem como para a Rússia e para o resto do mundo. Podemos ver isso na realidade vivida pela Europa de hoje. Se você fizer uma leitura e uma análise do que aconteceu recentemente em Paris e do que aconteceu no Charlie Hebdo, sem separar entre os dois incidentes, você perceberá algo muito importante. Quantas células extremistas existem atualmente na Europa? Quantos extremistas vocês exportaram da Europa para a Síria? É aí que mora o perigo. O perigo reside na existência de uma incubadora. Os russos puderam ver isso com muita clareza. Eles querem proteger a Síria, o Iraque, a região, a si mesmos e até mesmo a Europa. Eu não estou exagerando quando digo que os russos estão protegendo a Europa de hoje.
Sunday Times: Foram eles que o procuraram e disseram: Nós queremos ajudar, ou foi o senhor quem os procurou e pediu ajuda?
Presidente Assad: Foi uma decisão cumulativa. A coisa não aconteceu por causa de uma ideia que eu propus ou porque eles propuseram outra ideia. Como você sabe, a nossa relação com os russos remonta de mais de cinco décadas, e eles sempre mantiveram equipes militares na Síria. Você pode chama-los de especialistas ou por qualquer outro nome que você queira. Esta cooperação acelerou-se e cresceu durante a crise. Suas equipes estão aqui, conosco, e podem ver a situação em tempo real. Este tipo de decisão não começa de cima para baixo, mas sim de baixo para cima. Há discussões políticas e militares diárias entre os nossos dois países. E quando estas discussões chegaram ao nível presidencial, já estavam maturadas o suficiente e os fundamentos estavam prontos para que pudéssemos tomar uma decisão rápida.
Sunday Times: Mas deve ter havido um momento em que eles disseram: Nós pensamos, e se vocês estiverem de acordo, que chegou o momento de intervirmos diretamente.
Presidente Assad: Mais uma vez, isso começou nos níveis mais baixos. Esses funcionários concordaram, conjuntamente, que a participação se fazia necessária e cada parte discutiu o assunto com seus líderes. E quando chegamos à fase da discussão entre nós, quero dizer, entre o Presidente Putin e eu, concentramo-nos, em nossas discussões, sobre como isso seria feito. É claro que isso não aconteceu de forma direta, porque nós não tínhamos nos encontrado antes e é impossível discutir essas questões por telefone. O encontro foi organizado por altos funcionários de ambas as partes. Foi isso o que aconteceu. Em termos de procedimento, enviei uma carta ao presidente Putin, na qual incluí um convite para que suas forças participassem do combate ao terrorismo.
Sunday Times: Então o senhor fez um pedido ao presidente Putin depois de ter sido aconselhado por seus funcionários?
Presidente Assad: Exatamente, depois de chegarmos a este ponto, mandei uma carta oficial ao Presidente Putin e divulgamos um comunicado anunciando que o tínhamos convidado para se juntar aos nossos esforços. Não vamos esquecer que o presidente Putin já tinha dado um passo, neste sentido, quando declarou que estava disposto a criar uma coalizão. Minha resposta a isso é que nós estávamos prontos, caso ele quisesse participar com suas forças.
Sunday Times: Então, quais forças foram destacadas? Estou me referindo às forças russas. Há relatos, por exemplo, da presença de mil soldados, além de forças especiais. Isso está correto? O senhor acredita que haverá o tempo em que os russos não vão se restringir às forças aéreas e que participarão, também, com as forças terrestres?
Presidente Assad: Não. Até o presente momento, isso não existe. Não há tropas terrestres, exceto o pessoal que eles enviaram junto com os militares e aviões para vigiar a base aérea e isso é normal. Eles não têm quaisquer tropas terrestres, em absoluto, lutando com as forças sírias.
Sunday Times: E não há planos neste sentido?
Presidente Assad: Nós ainda não discutimos isso. E eu não acredito que precisaremos dessa discussão agora, porque as coisas estão indo na direção certa. Podemos considerar isso com o passar do tempo ou em outras circunstâncias, mas no presente momento isso não está sendo discutido.
Sunday Times: Houve relatos ou sugestões de que a Síria poderá adquirir o sistema S-300 dos russos e que este sistema permitirá aos sírios proteger o seu espaço aéreo. A Síria usará este sistema contra as forças da coalizão, lideradas pelos Estados Unidos, até mesmo se houver a participação da Grã-Bretanha? Considerando que os aviões da coalizão estão no céu da Síria, como o senhor havia dito, sem uma autorização oficial ou soberana, quando a Síria adquirir o sistema S-300, ela o usará para impor a proteção ao seu espaço aéreo e para mandar um recado à coalizão de que ‘vocês devem tratar conosco de forma direta’ ou ‘coordenar conosco no terreno’?
Presidente Assad: Nós temos esse direito. E deve-se esperar que proibamos qualquer avião de violar nosso espaço aéreo. Isso é absolutamente legal. Usaremos qualquer meio disponível para proteger o nosso espaço aéreo. Não se trata deste armamento em particular porque todos os sistemas de defesa aérea são usados para este fim.
Sunday Times: O senhor já possui este sistema de defesa?
Presidente Assad: Não. Não o possuímos até o momento.
Sunday Times: E se o senhor adquirir este sistema de defesa?
Presidente Assad: Usaremos todos os sistemas de defesa que adquirirmos para este fim. Se não vamos proteger nosso espaço aéreo, por que então compraríamos este tipo de armamento? Isso é elementar!
Sunday Times: E se adquiri-lo?
Presidente Assad: Não é o momento propício para falarmos sobre este assunto. A nossa prioridade é lutar contra o terrorismo no terreno. Este é o maior perigo no momento. É claro que estamos dispostos a proteger nosso espaço aéreo e impedir a intervenção estrangeira nos nossos assuntos internos, tanto os militares como os outros. Mas a nossa prioridade agora é derrotar os terroristas. Ao derrotar os terroristas, alguns dos quais são sírios, podemos ir além e defender o país inteiro dos estrangeiros. É uma questão de prioridades.
Sunday Times: Mas eu me referia aos aviões da coalizão que estão, de fato, sobrevoando o espaço aéreo sírio no presente momento. Então, isso não é uma prioridade no momento?
Presidente Assad: Não. Neste momento não. Nossa prioridade é combater o terrorismo.
Sunday Times: Se a Arábia Saudita convidá-lo para realizar discussões sérias sobre o futuro da Síria, o senhor aceitaria esse convite? Ou as relações entre a Síria e a Arábia Saudita foram severamente cortadas ao ponto de leva-lo a não considerar este tipo de convite?
Presidente Assad: Não, não há nada impossível na política. Não se trata do fato de eu aceitar ou não. Trata-se das políticas de cada governo. Quais são as políticas dela em relação à Síria? Ela continuará ou não a apoiar os terroristas? Ela continuará a jogar os seus jogos perigosos na Síria, no Iêmen e em outros lugares? Se ela está disposta a mudar suas políticas, especialmente no que diz respeito à Síria, não teremos nenhum problema em nos reunirmos com ela. Portanto, não se trata da reunião ou se participaremos ou não dela. Trata-se da abordagem dela em relação ao que está acontecendo na Síria.
Sunday Times: O senhor espera algum resultado das negociações em Viena? E qual seria o tipo de um possível acordo que possa resultar dos encontros de Viena?
Presidente Assad: O ponto mais importante no comunicado Viena é que os sírios devem se reunir para discutir o futuro da Síria. Todo o resto é secundário. Se este ponto principal não existir, os outros pontos secundários não terão valia. Desta forma, a única solução é que nos reunamos como sírios. Viena em si não passa de uma reunião para declarar intenções e não um processo real de sentar-se à mesa e discutir o futuro. Então, a questão não é o que resulta de Viena, mas sim o que nós sírios somos capazes de alcançar quando nos sentamos juntos.
Sunday Times: Mas o senhor atentou para o fato de que alguns dos líderes da oposição, eu me refiro a figuras da oposição que são contra pegar em armas e tudo o mais, têm medo de entrar na Síria, porque, no momento em que eles colocarem o pé na Síria, serão detidos pelos agentes de segurança e colocados na prisão. Isso já aconteceu com os outros.
Presidente Assad: Não, isso nunca aconteceu. Existe uma oposição na Síria e ela é livre para fazer o que quiser.
Sunday Times: Não, eu me refiro à oposição externa. Por exemplo, alguém como Haitham Mannaa não pode voltar.
Presidente Assad: Temos dito, claramente, que quando houver um encontro na Síria, em que eles queiram participar, nós garantimos que eles não serão presos ou detidos. Temos dito isto repetidas vezes. Nós não temos nenhum problema a este respeito.
Sunday Times: A Arábia Saudita convidou 65 personalidades, entre as quais líderes da oposição e até mesmo comandantes rebeldes, empresários e figuras religiosas para uma reunião na Arábia Saudita, com o objetivo de apresentar uma frente unida em preparação para as conversações de janeiro, em Viena. No entanto, o governo sírio, que é o outro componente importante neste processo todo, que tem por objetivo discutir o futuro da Síria, não parece estar falando com a oposição. O senhor tem realizado quaisquer negociações com a oposição? E já chegou a algum consenso com ela?
Presidente Assad: Temos canais diretos com alguns grupos de oposição, mas outros grupos não podem se comunicar conosco, porque eles não têm permissão para fazê-lo pelos governos que os controlam. De nossa parte, estamos abertos para discussões com todas as partes pacíficas da oposição. Não temos nenhum problema quanto à isso. Quanto à reunião a ser realizada na Arábia Saudita, os sauditas apoiam o terrorismo de forma direta, pública e explícita. Essa reunião não mudará nada no terreno. Antes e depois da reunião, a Arábia Saudita continuará fornecendo apoio aos terroristas. Não se trata de um divisor de águas que possa ser discutido. Nada vai mudar de fato.
Sunday Times: O senhor vislumbra a chegada de um momento, no futuro, em que, para proteger a Síria ou salvar a Síria ou para movimentar o processo político com determinados grupos ou um grupo específico que o senhor considere terrorista atualmente, mas com o qual o senhor concordaria em negociar no futuro, porque isso seria benéfico para o futuro da Síria?
Presidente Assad: Nós já fizemos isso. Desde o início, um dos pilares da nossa política foi iniciar um diálogo com todas as partes envolvidas no conflito, sendo elas sírias ou não. Negociamos com muitos grupos terroristas - e para ser bem preciso não negociamos com as organizações - que queriam desistir das armas e voltar à vida normal. Estas negociações resultaram no anúncio de mais de uma anistia e fomos bem sucedidos em muitas situações. Além disso, muitos desses combatentes se juntaram ao Exército Sírio e estão lutando com as nossas forças. Portanto, sim, nós estamos negociando com aqueles que cometeram atos ilegais, tanto militares quanto políticos, na Síria, para alcançarmos soluções, com a condição de que eles deponham as armas e voltem à vida normal. Isso não significa que nós negociaremos com organizações terroristas como o ISIS, a Frente al-Nusra e outros. Quando me refiro a grupos, quero dizer aqueles que participaram da luta, arrependeram-se de suas escolhas e quiseram voltar à vida normal.
Sunday Times: Existe algo que os rebeldes chamam de “barris explosivos” e o senhor rejeita este nome. Independente do nome, as bombas não fazem distinção entre combatentes e civis. O senhor reconhece que a Síria fez uso de bombas que não fazem distinção entre civis e combatentes, em algumas áreas, o que resultou na morte de muitos civis?
Presidente Assad: Vamos supor que esta parte da propaganda seja verdadeira, mesmo não sendo. Mas, para o bem do argumento, vamos fazer a mesma pergunta no que diz respeito aos vários ataques perpetrados pelos americanos e os britânicos, com seus aviões e mísseis de altíssima precisão, no Afeganistão e no Iraque. Não somente após a invasão do Iraque, em 2003, mas também durante a primeira guerra do Golfo, em 1990. Quantos civis e pessoas inocentes foram mortas por esses ataques aéreos com esses mísseis de altíssima precisão? Eles mataram mais civis com seus mísseis do que terroristas. Portanto, a questão não são os chamados ‘barris explosivos’ ou ‘este presidente malvado que mata pessoas de bem que estão lutando pela liberdade’. Esta imagem romantizada não é real. A questão é sobre como você usa seus armamentos, independente de serem barris explosivos ou mísseis de alta precisão. É sobre como você usa essas armas, o tipo de informações que você tem e quais são as intenções. Será que queremos matar pessoas inocentes? Como isso é possível se o Estado é quem os defende? Se fizéssemos isso, nós os estaríamos empurrando para os braços dos terroristas. Se quiséssemos matar os civis ou os inocentes, por qualquer motivo, isso servirá aos interesses dos terroristas. E isso vai contra os nossos interesses. Seria possível atirarmos no próprio pé? Isso é surreal e incoerente. Não dá mais pra vender este tipo de propaganda. Ninguém mais acredita nela.
Sunday Times: Senhor Presidente, uma última pergunta. Como presidente do seu país, que comanda o exército e os outros setores, por conta do seu posto, o senhor não assume a responsabilidade por algumas coisas que aconteceram na Síria?
Presidente Assad: Eu fui questionado sobre isso muitas vezes, especialmente por parte dos meios de comunicação ocidentais e dos jornalistas. O objetivo da pergunta é para me constranger e me encurralar entre duas respostas: Se eu disser que sou responsável, eles dirão: Viram? O Presidente é responsável por tudo o que aconteceu. Se eu disser que não sou responsável, eles dirão que não é verdade, ‘você é o presidente, como você pode não ser o responsável?’
Sunday Times: Porque o senhor é o presidente, ou digamos o chefe da família.
Presidente Assad: Deixe-me continuar. Esta foi apenas uma introdução para a minha resposta. É muito simples. Desde o início, nossa política foi baseada em dois pilares: engajar-nos no diálogo com todos e lutar contra o terrorismo em todos os lugares da Síria. Agora, se você quer falar sobre responsabilidade, você tem que discutir os vários aspectos do conflito na Síria, bem como a razão pela qual estamos aqui, hoje, nesta situação difícil e triste. Se eu assumir a responsabilidade, será que eu teria que assumir, também, a responsabilidade pelo dinheiro pago pelo Qatar aos terroristas? Ou pelo financiamento de suas atividades por parte dos sauditas? Ou pelo pedido dos governos ocidentais para que os terroristas entrem na Síria? Ou assumir a responsabilidade pela cobertura política dada pelos governos ocidentais aos terroristas para classificá-los como moderados? Ou o embargo ocidental imposto ao povo sírio? É isso que nós temos que discutir. Não podemos simplesmente dizer que o presidente assume esta ou aquela responsabilidade. Temos de falar sobre cada um dos aspectos e discernir entre as decisões tomadas no âmbito político, de um lado, e as práticas de outro lado. Entre a estratégia e as táticas. Portanto, é uma avaliação muito complexa. Além disso, se você quiser avaliar quem deve assumir a responsabilidade na Síria, isso pode ser feito ao final da guerra, quando poderemos investigar toda a situação, durante e depois.
Sunday Times: Senhor Presidente, muito obrigado.
Fonte: Embaixada da República Árabe da Síria
Tradução: Jihan Arar
Coalizão dos EUA está bombardeando estações elétricas e poços de petroleo do governo na Síria
Informativo sobre a situação na Síria
Dando continuidade às violações cometidas pelos chamados ‘aviões da coalizão internacional’, liderados pelos Estados Unidos da América, contra a soberania da Síria, sob o pretexto de estarem perseguindo a organização terrorista ISIS, os aviões da supracitada coalizão bombardearam, no dia 10/10/2015, a área de Radwanieh, localizada a leste de Aleppo, tendo como alvo duas centrais elétricas. Este bombardeio às centrais elétricas causou prejuízos materiais estimados em 2,2 bilhões de Euros, além de deixar toda a região sem energia elétrica.
Estes bombardeios dos aviões da coalizão contra a cidade de Aleppo e contra a infraestrutura de diferentes áreas da Síria representam uma agressão pecaminosa, que pode ser inserida na série de ataques aéreos perpetrados contra a infraestrutura econômica, industrial e de serviços da Síria, que tem por objetivo a destruição intencional das capacidades do povo sírio e a obstrução de seu desenvolvimento e de sua reconstrução. A continuidade desta série de agressões, que atingiram as instalações econômicas vitais da Síria, tem causado enormes prejuízos econômicos e materiais.
Citamos alguns deles:
• Os aviões da coalizão bombardearam o centro administrativo dos campos de petróleo de Jabsa, na província de Hasaka, em 12/09/2015.
• Os aviões da coalizão alvejaram o poço No. 202 de Tabieh, na Província de Deir El Zour, em 25/09/2015, causando um incêndio e grandes danos nas instalações situadas na superfície.
• Os aviões da coalizão bombardearam o poço No. 301 de Tabieh, na Província de Deir El Zour, em 25/09/2015, causando a desativação do poço.
• Os aviões da coalizão bombardearam, pela segunda vez, os poços supracitados (202 e 301), na província de Deir El Zour, em 05/10/2015, causando o deslocamento da parte superior dos poços de suas áreas, o esmagamento das válvulas de vácuo anular, a destruição de todas as tubulações e válvulas existentes na parte superior dos dois poços.
• A coalizão bombardeou o poço de Sijan, pertencente à companhia Eufrates, na noite de 13/10/2015, causando um incêndio no poço.
• Os aviões da coalizão bombardearam as áreas da companhia Eufrates, no campo de Alamr, na manhã do dia 31/10/2015, atingindo a estação de coleta de petróleo, o reservatório No. 319, que tem capacidade para armazenar 75 mil barris de petróleo, o que resultou no incêndio e na perda total do reservatório. Este bombardeio atingiu, ainda, os compressores de ar e as estações de retransmissão, destruindo-as completamente. Os estilhaços do bombardeio atingiram a central de geração de energia elétrica, paralisando suas funções e, consequentemente, paralisando o fornecimento de energia elétrica para a fábrica de gás de Deir el Zour.
• Os aviões da coalizão bombardearam a fábrica de telhas na província de Raqqa, destruindo completamente o prédio e os equipamentos.
• Neste contexto, chamamos a atenção para o fato de que os repetidos e recentes bombardeios da chamada ‘coalizão internacional’ contra os poços de petróleo da República Árabe da Síria e contra as instalações de petróleo e gás, especialmente na província de Deir El Zour, não têm por objetivo combater o roubo de petróleo e gás por parte das quadrilhas e grupos terroristas armados. Caso contrário, estes aviões teriam como alvo as caravanas de quadrilhas terroristas de pilhagens e saques, que transportam o gás e o petróleo roubados da Síria, antes que estas cheguem à fronteira com a Turquia e antes que entrem nos territórios turcos onde vendem a mercadoria por preços baixíssimos. Logicamente, podemos concluir que o objetivo principal destas repetidas operações de bombardeio é causar prejuízos enormes e diretos contra a infraestrutura dos setores da economia síria, principalmente o setor de petróleo e gás, além de destruir a infraestrutura de modo a obstruir os processos de recuperação precoce e de reconstrução na Síria.
Os bombardeios dos aviões da chamada ‘coalizão internacional’ contra as instalações de petróleo e gás estão causando, ainda, a poluição do meio ambiente, podendo causar, futuramente, catástrofes ambientais ainda maiores e de ampla magnitude em decorrência dos incêndios nos poços de petróleo e de gás, que são difíceis de controlar a luz da situação atual. A falta de equipamentos, meios e recursos especiais para apagar o fogo, são consequência das medidas coercitivas unilaterais, impostas à República Árabe da Síria por parte de alguns países, que proíbem a exportação de equipamentos, meios e materiais para a Síria e impedem a abertura de linhas de créditos.
A República Árabe da Síria, ao reafirmar a sua posição declarada frente à ilegitimidade dos ataques aéreos perpetrados pelos Estados Unidos da América e seus aliados contra os territórios sírios, sem prévia autorização e coordenação com o Governo sírio e longe do respeito à legitimidade internacional e à Carta das Nações Unidas, exige o fim destas ações americano-ocidentais que tem como alvo a infraestrutura da Síria. A Síria afirma que estas ações não alcançaram nenhum resultado na guerra contra a organização ISIS.
Fonte: Embaixada da República Árabe da Síria
Tradução: Jihan Arar
Wall Street tem interesse no impeachment de Dilma
Por Altamiro Borges
O escritor baiano Luiz Alberto Moniz Bandeira é um dos intelectuais mais respeitados no Brasil e no mundo. Já foi agraciado com dezenas de prêmios por seus livros e trabalhos acadêmicos. Tive a chance de conhecê-lo em 2006, no auditório da Folha de S.Paulo, quando ele recebeu o troféu "Juca Pato" de Intelectual do Ano pela publicação do livro "Formação do Império Americano - Da Guerra contra a Espanha à Guerra no Iraque". A obra imperdível comprova com inúmeros documentos e análises a vocação imperialista dos EUA. Em fevereiro deste ano, a União Brasileira de Escritores (UBE), a convite da Real Academia Sueca, indicou o seu nome para o Prêmio Nobel de Literatura de 2015.
Formado em direito no Rio Janeiro, doutor em ciências políticas pela Universidade de São Paulo e professor titular na Universidade de Brasília, Moniz Bandeira também deu aulas como visitante nas universidades de Heidelberg, Colônia, Estocolmo e Buenos Aires. Atualmente, ele reside na cidade alemã de Heidelberg, onde é cônsul honorário do Brasil. Mas, como profundo conhecedor da história brasileira - seu livro sobre o golpe de 1964 é um clássico - e das ações agressivas do império, Moniz Bandeira não deixa de acompanhar atento e apreensivo o que acontece atualmente no Brasil.
Nesta quarta-feira (9), ele concedeu uma entrevista instigante ao site Sputnik-Brasil, em que afirma, de maneira taxativa, que "Wall Street está por trás da crise brasileira". Para ele, os EUA têm grandes interesses no país e "o objetivo das suas ações externas é quebrar a economia e comprar as empresas estatais a preço de banana". Ele não vacila em afirmar que está em curso um golpe, "que deve ser contido para não produzir graves consequências para a História do país". Vale conferir a entrevista, que evidentemente será desconsiderada pela mídia colonizada, que mantém um forte complexo de vira-lata diante do império e uma sólida relação com os golpistas nativos:
*****
O objetivo seria quebrar a economia e comprar as empresas brasileiras a preço de banana?
Exatamente, isso é verdade. Eles querem quebrar a economia brasileira – e é aí que eu vejo mais a ação de Wall Street – e comprar as empresas, como estão fazendo, a preço de nada, com o real desvalorizado a esse ponto.
Nós podemos acreditar, então, que o Brasil está na mira de Wall Street?
Está na mira, claro, porque a questão não é só o Brasil, é internacional, é a luta contra a Rússia e a China, mas eles não podem muito contra a China. E querem derrubar a Rússia através da Síria e da Ucrânia. São duas frentes que os Estados Unidos abriram, porque a luta na Síria não é tanto por democracia, isso é bobagem, os EUA não estão se importando com isso. Eles querem mudar o regime para tirar a Base Naval de Tartus e também um ponto em Latakia, ambos da Rússia.
Voltando ao Brasil. O senhor entende que o país voltará a sofrer assaltos especulativos?
É muito complicada a situação aí. Eu não estou certo de nada a respeito do Brasil, é muito difícil. Porque é muito difícil também dar um golpe – um golpe civil como eles querem. As Forças Armadas estão contra o golpe. Elas são um fator de resistência nacionalista no Brasil, assim como o Itamaraty.
O senhor disse que há órgãos no exterior financiando a grande mídia no Brasil. A mídia, ao pregar o golpe, facilita a entrada das grandes corporações internacionais em prejuízo das empresas brasileiras?
Claro, sobretudo no setor de construção, que tem sido alvo principal desse inquérito, que, aliás, é inconstitucional, é tudo ilegal. O objetivo é destruir as grandes empresas brasileiras, as construtoras que são fatores de expansão mundial do Brasil, e permitir que entrem no mercado brasileiro as multinacionais americanas.
O senhor entende que as agências de inteligência dos EUA continuam a espionar a Presidenta Dilma Rousseff e as grandes empresas estatais do país?
Claro, nunca deixaram de espionar. Espionam no Brasil e em todos os países. Se você ler meu livro “Formação do Império Americano”, publicado há dez anos, você verá como eu mostro isso documentado. Já no tempo de Clinton faziam isso. Não há novidade nenhuma na atuação dos EUA. Eu estudo essa questão dos EUA há muitos anos. Acompanhei de perto toda a problemática de Cuba. Estou com 80 anos, desde os meus 20 anos eu assisto a isso que eles fazem na América Latina.
O senhor fala em golpe em curso no Brasil. Qual a sua impressão, esse golpe pode ir avante?
Tanto pode como não pode. As possibilidades são muitas. Ontem mesmo o Supremo Tribunal Federal tomou uma medida constitucionalmente correta, que foi anular essa comissão constituída na Câmara por meio de manobras. O que existe é uma luta de ratos e ladrões, um bando, uma gangue, montada pelo presidente da Câmara, Eduardo Cunha, contra uma mulher honrada e honesta como a Presidenta Dilma Rousseff, com todos os erros que ela possa ter cometido. Não há motivo legal nem constitucional para o impeachment.
A Presidenta Dilma Rousseff conseguirá superar todas essas dificuldades políticas e concluir o seu mandato em 31 de dezembro de 2018?
É muito difícil avaliar a evolução da situação, porque ela é ruim internacionalmente. A situação internacional é muito ruim. Eu disse, em 2009, quando recebi o título de Doutor Honoris Causa da Universidade Federal da Bahia, que uma potência é muito mais perigosa quando está em decadência do que quando conquista o seu império, e os EUA são uma potência em decadência. São muito mais perigosos do que antes.
Oposição venezuelana controla 107 cadeiras da Assembleia Nacional
Caracas, (Prensa Latina) A nova Assembleia Nacional venezuelana, que será instalada em janeiro, conta com 107 deputados da opositora Mesa da Unidade Democrática e 55 do Partido Socialista Unido da Venezuela (PSUV), divulgou hoje o poder eleitoral.
Até o momento, a aliança de direita ocupa 64,07 por cento das cadeiras, enquanto os socialistas cobrem 32,93 e ainda faltam definir duas vagas das 167, de acordo com o site do Conselho Nacional Eleitoral (CNE).
Também já foram definidos os três assentos correspondentes à representação indígena do país.
Mais de 19,4 milhões de venezuelanos estavam convocados a participar no domingo passado das eleições legislativas e deles foram às urnas 74,25 por cento, segundo o CNE.
Na segunda-feira à noite o presidente da Venezuela e principal dirigente do PSUV, Nicolás Maduro, chamou o povo para um debate nacional a fim de fortalecer a Revolução Bolivariana, a qual sofreu sua segunda derrota em 20 eleições desde 1999.
As forças de esquerda iniciarão uma cruzada para fortalecer a união do movimento revolucionário, informou o chefe de Estado durante uma reunião com seu gabinete.
Além disso, o presidente denunciou que a oligarquia nacional exerce pressão sobre os deputados de direita para a anulação das leis orgânicas do Trabalho e de Preços Justos, as quais protegem a população.
Por sua vez, vários chefes de Estado latino-americanos e caribenhos expressaram seu apoio à Revolução Bolivariana, entre eles o boliviano Evo Morales, o nicaraguense Daniel Ortega e o cubano Raúl Castro.
Há mais de uma década, a Venezuela constitui um dos pilares do processo de integração impulsionado nessa área geográfica.
Coalizão internacional não divulga a verdade completa
Segue a íntegra do briefing do porta-voz do Ministério da Defesa da Rússia, Igor Konashenkov.
"Mais uma vez gostaria de chamar a atenção para o fato de que, durante toda a operação na Síria, nós apresentamos dados do controle objetivo das nossas ações de combate, inclusive o controle dos alvos atingidos.
Além do mais, fazemos isso regularmente, ao contrário dos nossos colegas da coalizão anti-Daesh, que só discursam sobre os seus êxitos, escondendo a parte fatual.
Claro que é a sua escolha.
Mas nos incomoda o fato de a mesma atitude ser muitas vezes usada na tentativa de avaliar as nossas ações de combate contra grupos terroristas na Síria.
Para a comunidade internacional já é óbvio, como se diz, who is who [“quem é quem” em inglês] na luta contra o terrorismo internacional.
Por mais que nós eliminemos com força e precisão os militantes, os nossos colegas nos criticam sempre, tentando por várias maneiras desviar a atenção da opinião pública.
Vou dar vários exemplos.
Na semana passada, surgiu a informação sobre a alegada instalação de uma nova base aérea russa de povoação de Shairat.
Não é preciso ser um brilhante especialista militar para compreender que só bastam 30-40 minutos para qualquer avião russo atingir o ponto mais distante na Síria a partir da base de Hmeymim, onde o grupo de aviação russa está baseado.
Qualquer necessidade de ação rápida que implique a instalação de novas “bases aéreas” russas no território da Síria, tal como foi inventado pelos “estrategas de sofá”, não existe e não existiu.
Vou também comentar informações, que citam fontes anônimas no Pentágono, sobre a alegada presença de nossos aviões no ataque aéreo realizado em 6 de dezembro contra AS tropas do governo sírio na região de Deir ez-Zor.
Primeiramente vêm os fatos.
Segundo os dados do Estado-Maior do exército sírio, em 6 de dezembro, desde as 19h40, durante 15 minutos, a aviação da coalizão ocidental efetuou um ataque contra o acampamento da 168ª brigada da sétima divisão das Forças Armadas da Síria, localizada dois quilômetros a oeste do aeródromo de Deir ez-Zor.
Foram mortas quatro e feridos 12 pessoas.
Vou lembrar que nós coordenamos as nossas sorties na Síria com a gerência do movimento aéreo e com o Estado-Maior de tropas de governo sírio.
Não estavam aviões russos sobre a região.
Os nossos colegas do Pentágono sabem disso.
Em conformidade com o memorando assinado, nós avisamos oportunamente eles sobre o tempo e as rotas de voos do nosso grupo aéreo na Síria.
Os representantes do Pentágono já afirmaram que em 6 de dezembro os aviões da Força Aérea norte-americana estavam operando na região, a 55 quilômetros do local do ataque.
Tudo isso é verdade mas não é a verdade completa.
No céu sobre o povoado de Deir ez-Zor estavam dois pares de aviões de combate de outros dois países da coalizão anti-Daesh.
Se os norte-americanos nada têm a ver com o ataque, então porque os representantes do Pentágono fazem silêncio sobre presença de aviões dos seus aliados na região, onde foi realizado um ataque contra as divisões das tropas do governo sírio?
Será que a razão é que a aviação da coalizão recebe toda a informação sobre os alvos do Daesh na Síria do mesmo Pentágono?
E mais do que isso, os ataques aéreos errados da coalizão estão levando mais vidas de sírios.
Poucos dias atrás, em resultado de um ataque da coalizão na aldeia de Al-Khan, segundo informaram ativistas do Conselho Sírio de Direitos Humanos, mais uma vez morreram dezenas de civis.
Então, talvez os nossos colegas da chamada coalizão devam abrir as cartas!
Pois nós desde o início da operação já muitas vezes sugerimos aos norte-americanos organizar a troca de informações disponíveis sobre a localização de alvos dos terroristas na Síria.
Se não torna-se, como se diz na Rússia, “grande gabador, pequeno fazedor”.
Sputniknews
Líder norte-coreano: Pyongyang tem bomba de hidrogênio
A Coreia de Norte possui uma bomba de hidrogênio que o país pode ativar para a defesa da sua soberania, disse na quinta-feira (10) o líder desse país, Kim Jong-un.
“O país conseguiu se tornar uma potência nuclear grande, pronta a ativar as bombas atômica e de hidrogênio de fabrico próprio com a finalidade de defender solidamente a sua soberania e dignidade nacional”, cita as palavras do líder coreano Agência Central de Notícias da Coreia.
Kim Jong-un adicionou que Pyongyang está pronta para continuar desenvolvendo ativamente a sua indústria militar para que "nenhum inimigo se atreva a provocar o país".
Até agora não foi confirmado que o país tivesse, de fato, projetado e criado uma bomba de hidrogênio.
Em 2003, Pyongyang se retirou do Tratado de Não Proliferação Nuclear (TNP), um acordo que visa impedir a propagação da fabricação de armas nucleares e possível utilização. Após a retirada de Pyongyang, o chamado Diálogo a Seis foi lançado para aliviar a ameaça representada pelo programa de armas nucleares da Coreia do Norte por meio de negociações envolvendo a Rússia, China, Estados Unidos, Coreia do Sul e Japão.
Em 2005, a Coreia do Norte se declarou uma potência nuclear e em seguida realizou uma série de testes com armas nucleares, o que provocou preocupação na comunidade internacional. Quase quatro anos depois, Pyongyang testou armas nucleares adicionais e, sem aviso, saiu do Diálogo a Seis.
Os dados oficiais sobre o programa nuclear do país não são publicados, e só é possível saber pormenores do assunto através de observações externas e relatórios feitos pelas autoridades norte-coreanas.
Sputniknews
Fuerza Aérea de EEUU coordina ataques de Riad en Yemen
624ᵒ Centro de Operaciones, ubicado en la base conjunta de San Antonio-Lackland en Texas, realiza operaciones cibernéticas en apoyo a la Fuerza Aérea de Estados Unidos.
Personal de la Fuerza Aérea de Estados Unidos se aloja en Arabia Saudí, donde ayuda a planear los bombardeos en Yemen, asegura un militar de alto cargo norteamericano.
Un pequeño destacamento del personal de la Fuerza Aérea se encuentra en el centro saudí de planificación de ataques aéreos para ayudar a coordinar estas actividades, dijo el responsable de operaciones aéreas militares del Mando Central de los Estados Unidos (USCENTCOM), el teniente general Charles Q. Brown Jr, citado por el rotativo estadounidense The Wall Street Journal.
Además, Washington ayuda a Riad en su ofensiva a Yemen al proveer el reabastecimiento de combustible de los aviones de guerra y entregar información de inteligencia, agregó Brown.
De hecho, la organización pro derechos humanos Human Right Wacht (HRW), según ha recordado este miércoles la agencia yemení Sabanews, advirtió que la participación de Estados Unidos en ataques específicos podría hacerlos responsables de posibles infracciones de las leyes de guerra.
“El Gobierno de Estados Unidos es plenamente consciente de que los ataques aéreos indiscriminados de la coalición liderada por Arabia Saudí han matado a cientos de civiles en Yemen desde marzo”, dijo el vicedirector para Oriente Medio de HRW, Joe Stork.
En este sentido, pidió al Congreso estadounidense suspender la venta de bombas de aviación al régimen de Riad ante los temores de que el uso de estas armas resulte en el incremento de la cifra de víctimas civiles en la guerra saudí contra su vecino sureño.
La agresión saudí ya ha dejado al menos 32.000 víctimas, en su mayoría civiles, según informó, Stephane Dujarric, portavoz de la Organización de las Naciones Unidas (ONU).
mrk/anz/hnb - HispanTv
Expreso de Guantánamo llega a ser un líder de Al-Qaeda en Yemen
Ibrahim al-Qosi, uno de los lideres del grupo terrorista Al-Qaeda.
Uno de los antiguos presos en la cárcel de la base estadounidense de Guantánamo, en Cuba, se ha convertido en uno de los líderes de Al-Qaeda en Yemen, informaron fuentes militares.
Según informó el miércoles el portal Web estadounidense The Long War Journal (TLWJ, por sus siglas en inglés), un nuevo video divulgado por el grupo terrorista Al-Qaeda en Yemen muestra a Ibrahim al-Qosi, quien estuvo preso en Guantánamo, como un posible líder de esta banda extremista.
En el video, Al-Qosi habla sobre sus experiencias como terrorista e invita a los simpatizantes de Al-Qaeda, en especial a los que están en Estados Unidos, a llevar a cabo ataques individuales contra los países occidentales.
TLWJ señala el paso de Al-Qosi por Guantánamo y su relación personal con el exlíder abatido de Al-Qaeda, Osama bin Laden, como las características por las que fue nombrado un líder de la banda.
Al-Qosi fue detenido por militares estadounidenses en Afganistán en 2001 y estuvo en Guantánamo hasta 2012, cuando lo enviaron a su país natal, Sudán, donde escapó de la prisión y se unió a Al-Qaeda en 2014.
Al-Qosi es aun considerado persona de alto riesgo para Estados Unidos y sus aliados, de hecho, los organismos de inteligencia estadounidenses han emitido una señal de alerta sobre su persona.
"El detenido es un terrorista veterano reconocido con experiencia en combate a partir de 1990 y se considera que si es liberado participará en hostilidades contra las fuerzas de Estados Unidos", se lee en un documento de analistas de inteligencia estadounidenses.
Tras la agresión saudí a Yemen las actividades de Al-Qaeda y de la banda takfirí EIIL (Daesh, en árabe) han aumentado en el sur del territorio yemení, justo donde las fuerzas lideradas por Riad están librando batallas terrestres.
hgn/ncl/nal - HispanTv
Rusia cesa trabajos para construir centro nuclear en Turquía
Una maqueta de la futura construcción del primer centro nuclear de Turquía Akkuyu.
Rusia ha cesado los trabajos para construir el primer centro nuclear de Turquía, informaron el miércoles las autoridades energéticas turcas, en medio de la tensión entre ambos países.
Las fuentes consultadas por la agencia británica de noticias Reuters aseguraron que la Corporación Nuclear Estatal Rusa (Rosatom) todavía no ha suspendido el contrato.
De acuerdo con los funcionarios turcos, en caso de que Rosatom cancele el proyecto de 20 mil millones de dólares, debe pagar una indemnización pesada a Ankara, por lo que todavía no ha decidido al respecto.
Entre tanto, las fuentes también comentaron que el Gobierno turco ya está evaluando otros posibles candidatos para el proyecto de Akkuyu, en el sur de Turquía, donde Rosatom debía construir cuatro reactores de 1200 megavatios cada uno.
Por su parte, el viceprimer ministro turco, Numan Kurtulmus, alegó el miércoles que la suspensión de la construcción de Akkuyu conllevaría costes altos para Rusia por lo que mostró escepticismo ante un posible fin del contrato por parte de Moscú.
Kurtulmus expresó su esperanza en que la tensión entre las partes no influya en dicho proyecto y dejó claro que no existe ninguna iniciativa por parte de Ankara para renunciar a la cooperación en el ámbito de energía que mantiene con Rusia.
Sin embargo destacó: “Turquía no depende de un solo país en lo relativo a las tecnologías para la construcción de la central, ni tampoco en el comercio (…) En muchos países hay empresas capaces de satisfacer nuestra demanda”.
La creciente tensión Moscú-Ankara proviene del derribo de un cazabombardero ruso Su-24 por el Ejército turco, según el cual, la medida respondió a la violación de su espacio aéreo.
Rusia negó las acusaciones de Ankara pues asegura que su aparato sobrevolaba los aires de Siria y al no recibir disculpas oficiales de Turquía, impuso una serie de sanciones comerciales a raíz de este incidente, calificado por el presidente ruso, Vladimir Putin, de una “puñalada por la espalda”. El mandatario ruso prometió que Ankara se arrepentirá “más de una vez” por lo ocurrido.
zss/ncl/nal - HispanTv
"Durante un año, los pilotos de EE.UU. nunca han visto camiones de petróleo del Estado Islámico"
Moscú considera que la coalición liderada por EE.UU. está simulando la lucha contra la organización terrorista del Estado Islámico y que su posición está politizada, ha declarado María Zajárova, portavoz del Ministerio de Asuntos Exteriores de Rusia. Durante un año sobrevolando Siria, los pilotos de la aviación nunca han visto camiones cisterna del EI haciendo contrabando de petróleo, ha lamentado la vocera rusa.
"Por desgracia, nuestras estimaciones siguen siendo las mismas, lo cual es decepcionante. Podemos constatar que tal vez la coalición liderada por EE.UU. simula que está luchando contra el EI en Siria", ha declarado la portavoz del Ministerio de Asuntos Exteriores de Rusia, María Zajárova, durante una conferencia de prensa este jueves.
"La ineficacia de las operaciones de la coalición de EE.UU. en Siria está claramente confirmada por el empeoramiento problema", ha añadido la portavoz rusa de Exteriores. "Es casi imposible entender cuándo los países actúan de acuerdo con la coalición, y cuándo lo hacen movidos por sus propios intereses. Sería bueno dar a conocer al mundo el concepto de lo que la coalición está haciendo en la región", ha subrayado Zajárova.
"Además, los miembros de la coalición en Siria en algunos casos afirman que actúan en acuerdo con su estructura, en otros –cuándo es más ventajoso para ellos– lo hacen en solitario", ha constatado la portavoz de Exteriores.
"Es necesario evitar la proliferación de la amenaza terrorista hacia nuestros vecinos en Asia Central debido a que sus territorios son un "auténtico manjar" para el Estado Islámico", ha advertido la representante rusa.
Además, ha concluido Zajárova, "es importante que Francia, Reino Unido y Alemania sean capaces de llevar a cabo una contribución real en la lucha contra el EI".
Contrabando de petróleo con camiones cisterna del EI
El Ministerio de Defensa de Rusia, tras su contundente declaración y las pruebas que ha presentado para demostrar que el Estado Islámico roba cantidades industriales de crudo sirio y se las vende a Turquía, ha publicado nuevos videos de los ataques de su Fuerza Aérea a los depósitos de petróleo de la agrupación islamista.
El 17 de noviembre, la coalición internacional encabezada por EE.UU. realizó 20 vuelos de combate y destruyó 14 objetivos del Estado Islámico en Siria, mientras que los aviones de la Fuerza Aérea rusa llevaron a cabo 127 vuelos y acabaron con 206 posiciones yihadistas, según informa una fuente del Ministerio de Defensa ruso a RT.
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