quarta-feira, 18 de novembro de 2015

Terror: Ocidente prepara a pior resposta


Por Patrick Cockburn, no site Outras Palavras

O “Estado Islâmico” (ISIS) ficará satisfeito com o resultado do seu ataque em Paris. Mostrou que pode retaliar com a usual selvageria um país que está bombardeando seu território, e é um poder a ser temido num momento em que está sob séria pressão militar. Bastou a ação de oito homens-bombas e atiradores suicidas do grupo para que este dominasse a agenda da mídia internacional por muito tempo.

Não há muito que possa ser feito a respeito. As pessoas estão compreensivelmente ansiosas para saber se serão metralhadas na próxima vez que se sentarem num restaurante ou assistirem a um concerto em Paris ou Londres. Mas o tom apocalíptico da cobertura de imprensa é exagerado: a violência vivida até agora em Paris não é comparável à de Belfast e Beirute nos anos 1970 ou à de Damasco e Bagdá, hoje. Ao contrário do que a cobertura hiperbólica da TV tenta mostrar, o choque de viver numa cidade bombardeada passa logo. As previsões de Paris amedrontada para sempre, na expectativa de outro ataque, jogam água no moinho do ISIS.

Outra desvantagem decorre da retórica exagerada sobre o massacre: ao invés de as atrocidades servirem como incentivo para ação efetiva, palavras iradas substituem políticas reais. Depois dos assassinatos noCharlie Hebdo, em janeiro, 40 líderes mundial marcharam de braços dados pelas ruas de Paris proclamando, entre outras coisas, que dariam prioridade à derrota do ISIS e seus equivalentes da al-Qaeda.

Mas, na prática, não fizeram nada parecido. Quando as forças do ISIS atacaram Palmira no leste da Síria, em maio, os EUA não lançaram ataques aéreos contra elas porque a cidade era defendida pelo exército sírio e Washington tinha medo de ser acusado de manter o presidente Bashar al-Assad no poder.

Na verdade, os EUA entregaram ao ISIS um trunfo militar, que o grupo usou prontamente para tomar Palmira, decapitar soldados sírios capturados e explodir antigas ruínas.

O presidente turco Recep Tayyip Erdogan disse na reunião do G20, na Turquia, que “o tempo para conversas acabou” e é preciso haver ação coletiva contra o “terrorismo”. Soa como uma afirmação impressionante da Turquia contra o ISIS, mas Erdogan explicou que sua definição de “terrorista” é ampla e inclui os curdos sírios e sua guerrilha YPG (Unidades de Proteção Popular), considerada pelos EUA a melhor aliada militar contra o ISIS.

O entusiasmo de Erdogan para atacar insurgentes curdos na Turquia e no norte do Iraque mostrou-se muito mais forte que seu desejo de atacar o ISIS, o Jabhat al-Nusra e o Ahrar al-Sham.

Há poucos sinais de que os líderes do G20, reunidos na Turquia, tenham entendido a natureza do conflito no qual estão envolvidos. A estratégia militar do ISIS é uma combinação única de terrorismo urbano, tática de guerrilha e guerra convencional. No passado, vários Estados usaram terrorismo contra seus opositores, mas, no caso do ISIS, sua estratégia de guerra é toda baseada em esquadrões suicidas com foco em alvos civis leves, em seu país e no exterior.

Quando o YPG tomou a passagem fronteiriça do ISIS, que cruzava para a Turquia em Tal Abyad, em junho, o grupo retaliou enviando soldados disfarçados à cidade curda de Kobani, onde massacraram mais de 220 homens, mulheres e crianças.

Quando a Rússia começou sua campanha aérea contra o ISIS e outros jihadistas extremistas, em 30 de setembro, o grupo respondeu plantando uma bomba num avião russo que deixava Sharm el-Sheikh, e matou 224 passageiros.

Outro erro cometido pelos líderes do G20 é subestimar insistentemente o ISIS. O primeiro-ministro britânico, David Cameron, disse que o grupo não deveria ser chamado pelo nome “Estado Islâmico”, mas infelizmente ele é de fato um Estado, e mais poderoso que metade dos membros das Nações Unidas – com um exército experiente, serviço militar obrigatório, tributação e controle de todos os aspectos da vida das pessoas na vasta área que domina.

Enquanto existir, irá projetar seu poder por meio de operações suicidas como as que acabamos de ver em Paris. Como o alvo potencial é a população civil como um todo, nenhuma ampliação das medidas de controle e das medidas de segurança será efetiva. O homem-bomba sempre passará.

A única solução real é a destruição do ISIS: isso poder ser feito apenas por meio de uma ação dos EUA e da Rússia, em parceria com aqueles que estão de fato lutando contra o grupo em terra.

A Força Aérea norte-americana agiu muito efetivamente com o YPG, habilitando-o a derrotar o ISIS em Kobani, e com a Peshmerga curdo-iraquiana, que capturou a cidade de Sinjar na semana passada. Mas os EUA resistem a atacar o ISIS quando este luta contra o exército sírio ou as milícias xiitas no Iraque. Como estas são as duas formações militares mais fortes envolvidas no combate ao ISIS, a força militar dos EUA está sendo retirada de onde seria mais efetiva.

Diante da simpatia internacional pelos franceses após o massacre em Paris, é inevitável que não haja quase nenhuma crítica à política “durona” da França em relação ao conflito sírio.

Há alguns meses, numa entrevista a Aron Lund, da Fundação Carnegie para a Paz Internacional (Carnegie Endowment for International Peace), um dos maiores especialistas franceses na Síria, Fabrice Balanche, atualmente no Instituto Washington para Política no Oriente Médio, contou que “em 2011-2012 sofremos uma espécie de macartismo intelectual na questão síria: se você dissesse que Assad não cairia em três meses, poderia tornar-se suspeito de estar sendo pago pelo regime sírio”.

Ele observou que o ministro das Relações Exteriores da França assumiu a causa da oposição síria, enquanto a mídia insistia em ver a revolta síria como a continuidade das revoluções na Tunísia e no Egito. Estavam cegos para as divisões políticas, sociais e entre seitas que marcam o país.

Como a burocracia estatal, a maior parte do exército e os serviços de segurança estão firmes com os alauítas, é quase impossível livrar-se de Assad e seu regime – cujos líderes vêm desta comunidade – sem que o Estado entre em colapso, deixando um vácuo que será preenchido pelo ISIS e seus pares da Al-Qaeda.

A despeito dos últimos ataques terroristas, ainda não há política de longo prazo para evitar que venham a acontecer novamente.

* Tradução de Inês Castilho.

Polícia francesa mata 3 suspeitos de terrorismo e detém mais 7 nos arredores de Paris


A polícia francesa realizou na manhã desta quarta-feira (18) uma operação antiterrorista no subúrbio de Saint-Denis, no norte de Paris. Segundo a AFP, 3 terroristas foram mortos inclusive uma mulher-bomba que detonou o seu cinturão. Outros 7 suspeitos foram detidos, segundo a Promotoria francesa.

A operação policial no subúrbio de Saint-Denis de Paris terminou mas a área da operação ainda está cercada.

Alguns relatos na mídia sugerem que um dos suspeitos podia ter fugido do local.

Um grupo de 50 militares foi deslocado ao local para facilitar a operação. Segundos as testemunhas, tiros e explosões de granadas são ouvidos no local.

Uma bombista suicida conseguiu detonar seu cinto de explosivos, transmite um correspondente da Sputnik do local, alegando uma fonte na polícia francesa.

Segundo a mídia, o alvo da operação é Abdelhamid Abaaoud, suposto organizador dos ataques em Paris na sexta-feira (13). Ele pode estar entre os terroristas cercados pelas forças de segurança.
Segundo a polícia francesa, um dos suspeitos ainda está se escondendo no apartamento nos arredores de Paris.

A maioria das escolas no subúrbio de Saint-Denis estão fechadas, segundo o Ministério da Educação francês. A prefeitura de Saint-Denis divulgou uma declaração na qual apela aos habitantes do subúrbio para ficarem em casa devido à operação policial.

No total durante a operação policial foram detidos 7 suspeitos de terrorismo, informa o canal televisivo iTele.
“Sete pessoas foram detidas no local, três delas são terroristas”, diz o iTele.

Cinco policiais foram feridos a tiro. Um cão policial foi morto durante a tentativa de penetrar no apartamento onde estavam os terroristas.
Segundo o jornal francês Parisien, um habitante também ficou levemente ferido porque tinha aberto a janela durante o tiroteio entre os policiais e terroristas.

Sputniknews

1200 terroristas europeos de EIIL regresan a sus países


Miembro británico (dcha.) del grupo terrorista EIIL.

Más de 1200 europeos que luchaban en las filas del grupo terrorista EIIL (Daesh, en árabe) en Siria e Irak han regresado a sus países de origen durante los últimos dos años, según un informe.

De acuerdo a la publicación del martes de la agencia estadounidense de noticias Associated Press, unos 250 terroristas han vuelto a Francia, unos 350 al Reino Unido, unos 250 a Alemania, unos 130 a Bélgica, un total de 125 a Suecia, y el resto está repartido por todo el continente.

A principios de 2015, el Centro Nacional Antiterrorista de EE.UU. (NCTC, por sus siglas en inglés) estimó que más de 20.000 extranjeros de 90 países, entre los que figuran miles de ciudadanos estadounidenses y europeos, se han unido a los terroristas del EIIL para luchar en sus filas y expandir la ideología takfirí en Irak y Siria.

alg/ktg/msf - HispanTv

‘EEUU no bloquea las páginas Webs que promueven la ideología de EIIL’


El titular de la Comisión Federal de Comunicaciones (FCC, en inglés) de EE.UU., Tom Wheeler

El titular de FCC de EE.UU. dice que el país no puede arriesgarse a bloquear las páginas Webs que promueven la ideología del grupo terrorista EIIL (Daesh, en árabe) en Internet.

El diario local The Hill informó el martes que Tom Wheeler, el jefe de la Comisión Federal de Comunicaciones (FCC, por sus siglas en inglés) ) hizo los comentarios en respuesta a una pregunta surgida el viernes por un legislador estadounidense.

“¿No hay una normativa para que podamos bloquear esos sitios de Internet?”, preguntó el congresista del estado de Texas (sur) Joe Barton.

Al respecto, Wheeler reiteró que esa medida (filtrar las páginas Webs) se convertiría en un “desafío” para la comisión, lo que no se puede simplemente subestimar.

"No podemos subestimar el desafío", aseveró el jefe de la FCC, para luego añadir que la FCC tampoco tiene la autoridad para realizar un seguimiento de las cuentas de los medios sociales.

En este contexto, Wheeler sostuvo que la comisión no tiene el poder ni la facultad de seguir las cuentas de Facebook y no tiene la intención de hacerlo.

El jefe, argumentó sin embargo, que la comisión podría presionar a los directores generales de las empresas de tecnología, incluida Facebook, Mark Zuckerberg, para adoptar una medida en este sentido.


Elementos armados del EIIL se preparan para matar a sus rehenes.


Paradójicamente, Kirk Wiebe, exagente de la Agencia de Seguridad Nacional (NSA, por sus siglas inglesas) de EE.UU., deploró el pasado mes de agosto que Washington usara software espía para controlar a los ciudadanos.

Desde el 6 de junio de 2013, fecha en que fue publicada la primera parte de los documentos del excontratista de NSA Edward Snowden sobre el programa masivo de vigilancia de EE.UU., se han filtrado con frecuencia datos que confirman el escándalo de Washington, que no solo espió a sus propios ciudadanos, sino a los de otras naciones, e incluso a las autoridades gubernamentales de sus aliados.

Los comentarios de Wheeler fueron puestos de relieve después de que el grupo terrorista EIIL amenazara el sábado con atacar Washington tras los atentados del viernes en París (capital francesa) que dejaron al menos 132 muertos.

alg/ktg/msf - HispanTv

De la masacre en Beirut a los atentados en París


Por Pablo Jofré Leal/ Resumen Latinoamericano - Tras el ataque a Beirut el mundo no se solidarizó con el pueblo libanés, y menos aún los grandes medios de comunicación occidentales que sacaron a la calle a sus corresponsales para criticar la acción terrorista que dejó 44 muertos.

“El día 13 de noviembre dos explosiones llevadas a cabo por atacantes suicidas sacudieron Ain al-Sikke, ubicado en Bourj el-Barajneh, un barrio periférico al sur de Beirut, la capital de El Líbano – habitado mayoritariamente por creyentes chiitas – . Este atentado, reivindicado por EIIL – Daesh en Árabe – sacudió esta ciudad del levante mediterráneo y causó la muerte de 44 personas y 250 heridos”.

Los ataques en Beirut se llevaron a cabo en el marco de lucha contra las fuerzas terroristas takfirí, principalmente Daesh y el Frente Al-Nusra (filial de Al-Qaeda), encabezadas por el Ejército de El Líbano y del Movimiento de Resistencia Islámica de El Líbano – Hezbolá – en la región libanesa de Arsal, cerca de la frontera con Siria.

Tras el ataque a Beirut las capitales del mundo no se vieron desbordadas de gente solidarizando con el pueblo libanés, como tampoco salieron a relucir pancartas o imágenes afirmando “Je Suis Beirut”, y menos aún las grandes cadenas de medios de comunicación occidentales sacaron a la calle a sus corresponsales para criticar la acción terrorista que cegó la vida de medio centenar de personas. El Sydney Opera House, The Calgary Tower, el Cristo Redentor en Brasil, Wembley Stadium en Londres, One World Trade Center, Empire State, monumentos italianos u otros grandes sitios arquitectónicos del mundo no se iluminaron con los colores de la bandera libanesa.

Esa falta de solidaridad con los muertos que no sean europeos es parte de la mentalidad colonial que impregna nuestras sociedades ¿Para qué, si los muertos libaneses son una cifra más en la larga lista de miles, de cientos de miles de muertos que el levante mediterráneo adiciona día a día en los conflictos azuzados por las potencias occidentales? ¿Para qué sobrecogerse por la muerte de unos cuantos chiitas en un suburbio libanés? ¿En qué afecta al mundo occidental esas muertes, esos heridos, ese desangrar cotidiano sino son occidentales. No son de los nuestros?

El mismo día, tras el ataque terrorista en Beirut, otra embestida, también atribuida a elementos vinculados a Daesh, pero ahora en el corazón de Europa, en París, la capital de Francia, mediante una serie de explosiones y ataques con el uso de armas automáticas causaron la muerte – hasta ahora – de 130 personas y cerca de 300 heridos. La diferencia fue que no se trataba de la capital de un país ignorado por las grandes cadenas informativas internacionales, ya no se trataba de un país sacudido por la guerra o la agresión. Ahora era Francia, el país de la liberté, égalité y fraternité, aunque ello sea sólo una rémora de máximas sin uso. Una Francia que estaba experimentando lo que Siria vive hace cinco años, como declaró acertadamente el mandatario sirio Bashar al Assad.

El colonialismo mental que suele sacudir a nuestros pueblos volvió a presentarse con toda su intensidad, la mentalidad de esclavo, de servilismo ante los poderosos y el desprecio ante nuestros iguales se manifiesta, igualmente, a la hora de comparar atentados terroristas. La golpeada no era una nación del Tercer Mundo, pobre desdeñada, donde la muerte suele ser el pan de cada día. El 13 de noviembre la cultura occidental se sacudió hasta los cimientos porque Francia caía bajo el fuego del terrorismo y eso, para las mentes estrechas, los corazones de plomo, la visión miope, el actuar complaciente no podía ser aceptado, olvidando, al mismo tiempo, que esa Francia participa y ha participado activamente de la agresión contra sociedades, que esa cuna de la moderna sociedad occidental considera inferiores.

FRANCIA NO ES UNA VÍCTIMA

El gobierno francés es la principal potencia occidental, tras Estados Unidos en secundar operaciones militares, que han significado el derrocamiento de Muamar Gadafi en Libia, los intentos de derrocar al gobierno sirio desde marzo del año 2011 y fragmentar el país. Francia es uno de los principales socios y aliados de Israel en su política de agresión contra el pueblo palestino, participante activo de las intervenciones en Irak y Afganistán, a lo que debemos sumar su política de complicidad con la Monarquía marroquí, que ocupa el territorio del Sahara Occidental, violentando el derecho de autodeterminación del pueblo saharaui. Esa Francia es la que victimizada constata que la siembra de vientos de guerra en otras latitudes le está significando cosechar tempestades, donde las víctimas son sus propios ciudadanos.

Las frases clichés, la solidaridad con unos y el olvido con otros. El sentirse francés más que nunca como dice algún snob me parece ridículo e inmoral.

No he escuchado o leído a esas personas horrorizadas por los atentados de París, sentirse sirios, afganos, libaneses, palestinos o saharauis. El colonialismo les llega a la médula, No hay peor esclavo que aquel que defiende al amo, aquel que honra sus cadenas poniéndoselas a los demás o al decir de Goethe “No hay peor esclavo que aquel que se cree libre sin serlo”.

Bien sabían los políticos y líderes franceses, que en su empeño por sacar de circulación a Gadafi, a Bashar al-Asad, por estrechar sus relaciones con el régimen Wahabita de la Casa al Saud y las Monarquías del Golfo Pérsico estaban criando cuervos que cualquier día se volverían contra sus padres putativos y tratarían de arrancarles los ojos y, sobre todo, las acciones hegemónicas allende tierras europeas serían pagadas por los miembros de su sociedad, la gran mayoría inocentes de los crímenes e intervenciones de su clase política y militar. Quienes atentan contra Francia hoy son los mismos que han recibido su generosa ayuda junto a Washington, Tel Aviv y Londres.

Esos hijos, supuestamente descarriados, bailan al compás de la música que sus valedores le ponen y que sirven para intensificar las operaciones de agresión contra Siria e Irak y su política de más largo alcance que les permita cercar a irán e impedir el desarrollo de Rusia como la potencia que busca su lugar. No es casual, que tras el atentado en París cada uno de los socios de la Coalición Internacional liderada por Estados Unidos, supuestamente destinada a combatir a Daesh – y cuyos resultados han sido un fiasco – afirmen que “ahora sí ¡se centrarán en destruir a los grupos takfirí. Cruel juego de intereses que ha significado la muerte de 250 mil sirios, el desplazamiento de 7 millones de sus habitantes, 4 millones de refugiados, principalmente en países vecinos. La destrucción de gran parte de su industria hidrocarburífera y el robo descarado del petróleo, vendido a turcos, israelitas y europeos.

Países como Dinamarca han señalado que ampliarán sus bombardeos a Siria en el marco de la coalición anti-EIIL – Daesh, en árabe – . Londres, ya implicado hasta los huesos ha declarado que El Gobierno del Reino Unido aumentará de manera significativa el presupuesto y el personal de los servicios de inteligencia para impedir atentados terroristas en su territorio y al mismo tiempo, el primer ministro británico, David Cameron, ha anunciado que pedirá permiso al Parlamento británico para atacar las posiciones del grupo takfirí EIIL en Siria. En una lluvia de ideas que resaltan por lo irreal, el gobierno polaco ha propuesto crear un ejército integrado por refugiados sirios para liberar Siria del grupo terrorista Daesh. Por su parte, el Ministro del Interior francés, Manuel Valls, afirma que es probable que nuevos atentados se produzcan en Francia lo que implica extremar las medidas de seguridad doméstica y las relaciones de coordinación con sus socios europeos, estadounidenses y de la triada Ankara-Tel Aviv – Riad.

Francia es responsable no sólo de sus actos extramuros, sino también de aquellos que toca a sus ciudadanos pues la posibilidad de debatir sobre las intervenciones de Francia en guerras de agresión, implica dar cuenta de operaciones ilegítimas, encaminadas a mantener el estatus quo hegemónico de las grandes potencias y no como tareas encaminadas a favorecer a los pueblos que sufren esas agresiones. Para el analista Carlos Santamaría existe un nombre responsable en la actual situación vivida por Francia, Francois Hollande “responsabilidad plena, total. Es el máximo responsable por armar a los extremistas sin conocer que estos no poseen más lealtad que a sí mismos y su filosofía takfirí. Además, por desarrollar una política de sumisión al Pentágono sin responder al pueblo francés, siendo irresponsable en el trabajo policíaco de prevención, compromiso hecho público después de Charlie Hebdo. Hollande ha invitado a asesinar a Al-Asad, azuzando las guerras colonialistas en el Medio Oriente, lo que lo sindica como responsable directo de la política exterior de Francia”.

Hechos como el sucedido en París, el apoyo sostenido de ese país junto a sus aliados occidentales y de Oriente Medio como Israel, Arabia Saudita, Turquía y las Monarquías del Golfo Pérsico, a la consolidación de grupos terroristas que sirviera a sus fines, hace desconfiar de la posibilidad que esos grupos terroristas hayan ejecutado estos actos, sin contar con el apoyo de los servicios de inteligencia de la Colación Internacional liderada por Washington. Los ejemplos de bandera falsa son múltiples, incluyendo en atentado en Ankara el mes de octubre que significó la muerte de 120 personas, principalmente opositoras la gobierno de Erdogan, que previo a ese hecho enfrentaba la posibilidad cierta de ser derrotado en las elecciones parlamentarias que se dieron días después del atentado y que sin embargo, significaron un triunfo, que previo a ese atentado en Ankara no se visualizaba tan amplio.

Yo no soy Francia, como no fui Charlie Hebdo ni Nueva York.

Mi corazón y mi acción está con la sociedad siria y sus 250 mil muertos, siete millones de desplazados y cuatro millones de refugiados. Con El Líbano y su sociedad que sufrió un atentado tan bárbaro como el de París – muriendo 48 creyentes chiitas – con el pueblo saharaui impedido de lograr su autodeterminación, ya sea por la cobardía española o la complicidad criminal de Francia. Con Palestina y su lucha contra Israel, que recibe el apoyo permanente del gobierno francés, – el mismo que llama hoy a luchar contra el terrorismo – del gobierno estadounidense y del inglés. Una Palestina que debe lamentar día a día la muerte de sus habitantes a manos de las fuerzas ocupantes de la entidad sionista, como sucedió en el campamento de Qalandia, sin que ello levante la voz indignada de las potencias occidentales o largas editoriales de sus medios de comunicación condenando las atrocidades del “nacionalsionismo” israelí.

Mi pensamiento y acción está hoy, como ayer y lo estará mañana con aquellos que sufren las agresiones de países como Francia, que siente en su suelo lo que ejecuta en otras naciones a sangre y fuego, en pos de intereses económicos, políticos, de una hegemonía malsana y que desprecia la ayuda de millones de seres humanos considerados de segunda categoría. Hoy, mi solidaridad con el pueblo francés, con sus inmigrantes, con sus seis millones de franceses de confesión musulmana. Solidaridad con ese pueblo, no con su gobierno ni sus líderes ni su totalitarismo, que llegó incluso al canciller Laurent Fabius declarar en su oportunidad que el grupo terrorista takfirí Frente Al-Nusra “ha hecho un buen trabajo en Siria”. Esa es parte de la hipocresía de políticos como Fabius y el Gobierno galo, que bajo la victimización esconden su apoyo y participación en consolidar a grupos terroristas como Daesh y el Frente Al-Nusra.

Francia está recibiendo hoy, lamentablemente para su población civil, la misma medicina que sus protegidos takfirí le han dado a la población de Siria e Irak. La política exterior occidental, sustentada a su vez por sus aliados en la zona: Israel, Turquía, Arabia Saudita y las Monarquías feudales del Golfo Pérsico han sido quienes han contribuido a la consolidación de esos movimientos terroristas, que bajo el ampro económico, político y hasta logístico de quienes dicen hoy combatirlos, han permitido su propagación, incluso allende el levante mediterráneo, generando la alarma de políticos como Hollande, Fabius, Cameron, Obama, Kerry, entre otros.

Una mala noticia para el Estado Islámico: Rusia y Francia unen sus fuerzas


La lucha contra el terrorismo experimentó un avance significativo después de que Rusia y Francia decidieran coordinarse en Siria para golpear a los yihadistas por mar y aire. Tan determinante giro se produce tras los atroces atentados en París y después de que la investigación del siniestro del avión ruso A321 concluyera que la tragedia se debió a un atentado. Los líderes mundiales coinciden en señalar que llegó la hora de aunar esfuerzos contra la amenaza del terror que atenaza al planeta.

Rusia y Francia, codo con codo contra el EI

Francia y Rusia han dado un decisivo paso al frente en el marco de su cooperación en Siria contra el Estado Islámico. Este martes el presidente ruso, Vladímir Putin, ha recalcado la necesidad de "establecer un contacto directo con los franceses, trabajar con ellos como aliados y desarrollar un plan de acción conjunta tanto por mar como por aire".

En concreto, el mandatario ruso ordenó al crucero de misiles Moskvá (Moscú) que establezca contacto en la zona de operaciones del mar Mediterráneo con el grupo francés encabezado por un portaaviones para, de esa forma, atacar de forma coordinada a los yihadistas.

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Prometedor encuentro Putin-Hollande

El presidente francés, François Hollande, visitará el próximo 26 de noviembre la capital rusa, donde se espera que discuta con su homólogo ruso las acciones conjuntas de ambos países en Siria.

Ambos mandatarios ya han acordado coordinar los departamentos militares y las agencias de Inteligencia de Rusia y de Francia para combatir con eficacia al grupo extremista, informó este martes el Kremlin.

Recientemente ambos países se han visto afectados por sendos ataques terroristas: la explosión del avión ruso Airbus A321 en la península egipcia del Sinaí, que acabó con la vida de 224 personas, y una cadena de atentados en París que la semana pasada dejó 132 muertos y más de 300 heridos.

El Pentágono está dispuesto a cooperar con Rusia en Siria

La coalición liderada por EE.UU. que opera en Siria está dispuesta a cooperar con la Fuerza Aérea rusa en caso de necesidad. Hasta ahora los países aliados de Washington han rehusado coordinar sus acciones con Moscú.

Este mayor entendimiento por parte de todos los socios acerca de la necesidad de que la comunidad internacional se una para luchar contra la amenaza terrorista es acogido con satisfacción por Moscú, ha declarado el Ministerio de Exteriores.

"Estamos en guerra": ¿Se formará una nueva gran coalición?

"Francia está en guerra contra el terrorismo", declaró Hollande este lunes. Según el mandatario, esta guerra contra "los asesinos que amenazan al mundo entero" debe llevarse a cabo en el marco de una gran coalición. "En este contexto me reuniré en los próximos días con el presidente Obama y con el presidente Putin para unir nuestras fuerzas y lograr resultados", declaró el presidente francés.

La idea de aunar esfuerzos contra el terrorismo ha sido reiterada por varios políticos europeos, entre ellos Federica Mogherini, David Cameron y Vladímir Putin, que lamenta que esta idea no cuajara "hace tiempo". Dado que el Pentágono no descarta desde este martes la posibilidad de cooperar con Rusia en Siria, muchos expertos consideran que estos tres países podrían encabezar una lucha eficaz.

Gerald Seib, director de 'The Wall Street Journal', opina que una solución para Siria podría contemplar la inclusión de tropas de países de la región, es decir, de Jordania, Irak, Arabia Saudita y otros Estados del golfo Pérsico, así como de Turquía, mientras que la operación podría ser organizada por la OTAN con la ayuda de las fuerzas aéreas occidentales y de su Inteligencia. "El problema es que esta opción excluiría a Rusia, que puede y debe ser parte de la solución en Siria", escribe Seib. Según él, el liderazgo de Rusia, EE.UU. y Francia en una coalición antiterrorista tendría más sentido.

Rusia insta a la ONU a adoptar una resolución sobre la lucha contra el terrorismo

"Llamamos al Consejo de Seguridad de la ONU a acordar con la Federación de Rusia un proyecto de resolución ya adoptado por Rusia el 30 de septiembre sobre la formación de un frente amplio contra el terrorismo sobre la base de las normas y principios del derecho internacional y la Carta de la ONU", reza el comunicado del Ministerio ruso de Exteriores.

El Ministerio subraya la necesidad de adoptar esta resolución de forma urgente ya que "la amenaza terrorista global es una tarea fundamental para todos que requiere atención prioritaria".

Actualidad RT

terça-feira, 17 de novembro de 2015

Que Paris não lhes sirva de pretexto!


Workers World - Tradução: Vila Vudu

Contando só catástrofes recentes, nosso Workers World chora a perda trágica das 30 pessoas assassinadas pelos EUA em ataques aéreos contra um hospital de caridade no Afeganistão; dos 224 passageiros e tripulação russos assassinados no avião explodido sobre o Egito; dos 102 assassinados em ataque contra manifestação pacífica de cidadãos em Ancara, Turquia; das 34 pessoas assassinadas em Ancara, Turquia; das 34 pessoas assassinadas em Beirute; e das incontáveis famílias que os EUA assassinaram em ataques com drones contra festas de casamento e que morrem todos os dias tentando cruzar o Mediterrâneo fugindo da guerra e a perda de vidas e lares.

Choramos a morte de centenas de afro-norte-americanos assassinados pela polícia racista nos EUA.

E choramos o assassinato de pelo menos 120 pessoas, a maioria muito jovens, em Paris, na noite de 13-14 de novembro de 2015.

Só esse último massacre provocou reações públicas furiosas – dos governos de EUA e França e da OTAN.

Mas a maior ameaça que essas forças altamente militarizadas fazem, querendo sempre mais guerras e mais destruição, atinge diretamente os trabalhadores e os povos do mundo, inclusive o movimento por Direitos Humanos dentro dos EUA.

Quem é o responsável de fundo pelo que aconteceu em Paris, que nova agressão está sendo planejada nesse momento e como podemos reagir contra ela?

A mídia-empresa 'noticia' incansavelmente que o governo francês culpa o ISIS pelas mortes, e que o chamado 'Estado Islâmico' [não é estado, não é islâmico, não tem capital, nem nome definido tem; que diabo é isso de que tanto falam os 'especialistas'?! (NTs)] declarou-se autor dos crimes. Essa 'versão' predominará.

Mas do início ao fim, os reais responsáveis por todas essas desgraças são EUA, França, Grã-Bretanha e outras potências militares imperialistas da OTAN e seus governos-fregueses em Israel e na Arábia Saudita. Esses governos criaram as condições inadmissíveis e insuportáveis que levaram aos ataques terroristas.

As guerras em curso, inventadas e geridas por EUA-OTAN em toda a Ásia Ocidental e no Norte da África destruíram estados e sociedades estáveis naquela vasta parte do mundo, mataram milhões de inocentes e arrancaram dezenas de milhões de pessoas, de terras e casas que lhes pertencem.

Ao inventar e gerir guerras infindáveis, que levam desgraça, tumulto e miséria a milhões de seres humanos, as potências imperialistas deliberadamente atiçaram antagonismos religiosos e nacionalistas, além de empurrar centenas de milhares de pessoas a procurar abrigo na Europa.


Hoje, depois dos ataques em Paris, três grandes ameaças óbvias pesam sobre todos os pobres do mundo:

– A primeira, que governantes de França, EUA e outras potências da OTAN sirvam-se daqueles ataques e respectivos mortos como pretexto para escalar sua já terrivelmente perigosa intervenção militar [clandestina] na Síria. Por essa via, cria-se o risco de guerra regional que envolveria Irã e Rússia.

– A segunda, que racistas & nacionalistas ampliem os crimes de islamofobia e estimulem o ódio a todos os estrangeiros, com campanhas cada vez mais violentas contra migrantes; na Europa, contra africanos e emigrados da Ásia Ocidental; nos EUA, contra latino-americanos.

– A terceira, dentro dos EUA, é que policiais desafiados pelo Movimento Black Lives Matter [Vidas Negras também Contam] passem a usar os ataques em Paris como pretexto para manter e ampliar a guerra que fazem hoje contra cidadãos negros e mulatos.

Os interesses da “Segurança Nacional" e de Wall Street aos quais aqueles policiais servem tentarão aumentar a vigilância e a repressão contra movimentos de protesto.

Todos que queiram combater essas ameaças devem usar suas próprias redes, seus próprios veículos e as mídias sociais para expor os crimes que estão sendo cometidos pelas classes dominantes nos EUA e na França.

Todos os trabalhadores do mundo têm de levantar-se em solidariedade a todos os migrantes, em todos os continentes – eles são os povos oprimidos, nossos companheiros trabalhadores.

Temos de nos levantar em solidariedade aos movimentos que lutam para ter justiça e direitos respeitados, que hoje resistem contra a pressão que fazem os ricos e poderosos. Os ricos e poderosos nunca desistem de 'ensinar' aos pobres e aos trabalhadores, servindo-se para isso da mídia-empresa comercial, que desistam da luta.

Quem impõe hoje ao mundo as guerras contra Síria, Líbia, Afeganistão e Iraque são os super-ricos.

Não deixemos que usem os horrores e os incontáveis cadáveres que eles mesmos produzem pelo mundo, para nos empurrar para guerras e conflitos cada dia mais destrutivos.

Não à intervenção por EUA, França, OTAN, Arábia Saudita ou Israel, na Síria, no Iraque, no Iêmen e por toda a Ásia Ocidental!

Pelos direitos dos migrantes em todos os continentes!

Solidariedade a todos os trabalhadores e oprimidos do planeta, contra os conservadores e o imperialismo!

Centro Islâmico do Brasil: Nota de repúdio ao ato terrorista em Paris


Condenamos e repudiamos severa e veementemente os atos selvagens e bárbaros cometidos por criminosos terroristas na capital da França, Paris, que assassinaram centenas de pessoas inocentes e feriram centenas de outras igualmente inocentes, espalhando o terror e o medo entre as pessoas de todo o mundo. Mas também advertimos a todos quanto aos possíveis desejos de retaliação e às reações insensatas e injustas, para que a linguagem do racismo, xenofobia, sectarismo, ignorância e ódio cego não se torne dominante, o que levaria perigo e vergonha para toda a humanidade.

Certamente estes atos selvagens e bárbaros não possuem nenhuma ligação com os princípios da humanidade, e jamais serão aceitos por qualquer religião ou mensagem celestial que tem como base o amor e a paz, e dito isto podemos afirmar com absoluta convicção que o Islam é totalmente inocente e não pode ser condenado por estes atos terroristas e criminosos, pois a religião islâmica nos convida a proteger a vida dos próximos, a ser contra o derramamento de sangue e a proteger o princípio da convivência pacifica entre toda a humanidade.

Em verdade, o que os povos de países como Iraque, Síria, Líbano, Egito, Líbia, Iêmen, entre outros, sofrem nas mãos destes fundamentalistas radicais e assassinos há anos faz ser necessário e representa um convite a todos por união e cooperação no combate ao terrorismo, seja lá qual for seu nome, forma ou fonte, objetivando a eliminação de seus ninhos e o extermínio de suas fontes, para que seja impedida a sua expansão com leis e decretos severos que calem as vozes daqueles que apoiam o terrorismo e incentivam o derramamento de sangue, a matança e a agressão aos direitos, vida e liberdade das pessoas.

Que a paz e a bênção de Deus estejam com todos vocês.

Sheikh Taleb Hussein Al-Khazraji
Centro Islâmico no Brasil.

Informativo sobre os acontecimentos na Síria


14/11/2015:
• O lançamento de quatro morteiros, por grupos terroristas, contra Damasco, causaram as seguintes vítimas: 4 feridos na área de Doelaa, incluindo um policial, um morto e uma mulher ferida em Shaghour, 8 feridos, dentre os quais 5 crianças em Bab Touma, além de danos materiais em Bab Assalam.
• Seis morteiros foram lançados por terroristas contra a área de Alkassaa e Arnous, em Damasco, resultando no ferimento de várias pessoas e em danos materiais.
• Os grupos terroristas lançaram ataques contra a localidade de Sanmin, ao norte da província de Deraa, que resultaram na morte de dois cidadãos e no ferimento de outros sete.
• Um cilindro de gás explosivo foi lançado por terroristas contra a rua Abu Tamam, em Aleppo, resultando na morte de um cidadão e no ferimento de 5 outras pessoas, além de danos materiais.
• Um míssil foi lançado por terroristas contra uma residência, no vilarejo de Mokhtaria, localizado na província de Homs, resultando na morte de três cidadãos.
16/11/2015:
• O lançamento de vários mísseis por grupos terroristas contra o bairro residencial de Jamiat Al Zahra, em Aleppo, resultou na morte de 3 cidadãos e no ferimento de 3 pessoas, além de causar danos materiais nas residências.
• Outros 15 mísseis foram lançados na cidade de Safira, contra a escola Kedissa, na província de Aleppo, resultando no ferimento de uma criança e em danos materiais.
• Vários morteiros que foram lançados por terroristas contra várias localidades da cidade de Damasco (Kasr Al Nubala, a Casa da Ópera, praça de Al Jebbe e o clube Al Wehda), resultaram em danos materiais.
• 140 morteiros foram lançados por terroristas na zona rural de Damasco e um morteiro contra o acampamento de Wafideen, sem vítimas.
• 4 mísseis foram lançados por terroristas contra a central elétrica de Mahradeh, na província de Hama, resultando em danos materiais.

17/11/2015:
• Mohamed Mahmoud Nazar, correspondente de guerra libanês, morreu enquanto fazia a cobertura das ações militares contra terroristas na zona rural de Aleppo.
• A explosão de três minas terrestres, plantadas por terroristas, numa estrada localizada na província de Suwaida, resultou no ferimento de dois cidadãos e em grandes danos no veículo de propriedade de um deles.
• Um cilindro de gás explosivo atingiu a rotatória de Dalleh, em Aleppo, resultando no ferimento de 3 cidadãos e em danos materiais no local.
• 8 morteiros foram lançados por grupos terroristas contra o bairro de Assad, resultando em danos materiais.

Fonte: Embaixada da República Árabe da Síria
Tradução: Jihan Arar

G-20: Putin exibe provas do comércio ilegal de petróleo pelo Estado Islâmico


Fort Russ (orig. RIA, trad. ru.-ing. Ollie Richardson) - Tradução: Vila Vudu

Como disse (e mostrou) o presidente da Rússia Vladimir Putin na reunião do G20, há fotografias tiradas do espaço e de aviões que mostram a escala do comércio ilegal de petróleo e derivados comandado pelo 'Estado Islâmico'.

"Mostrei aos nossos colegas as fotos que temos, do espaço e de aviões, que mostram claramente a\ escala do comércio ilegal de compra e venda de petróleo e derivados. A fila de veículos a motor para serem reabastecidos estende-se por dezenas de quilômetros, tão longa que, fotografada da altura de 4-5 quilômetros, a fila desaparece no horizonte" – disse Putin numa conferência de imprensa depois da reunião do G20.

"É como uma rede de oleodutos. A questão será agora discutida com colegas, e espero que, no futuro, possamos prosseguir nessa linha que, na minha opinião, é importante via de ataque na luta contra o terror" – acrescentou.

[NOTA DA REDAÇÃO: Além de distribuir as fotos, Putin disse que 40 países estão envolvidos naquele comércio ilegal do 'petróleo do terrorismo' (alguns dos quais estavam ali presentes, como membros do G20). Não há dúvidas de que a Turquia é um desses países.

Assim se demonstra que grupo de terroristas como o ISIS/ISIL/Daesh/Estado Islâmico de modo algum se autofinancia. Dado que todos sabemos, desde o Relatório 2012 DIA, que os EUA contavam com remover Gaddafi e fazer da Líbia uma zona tampão para proteger os jihadistas terroristas, com certeza absoluta os turcos não estão sozinhos no 'negócio'.

Os EUA dizem que bombardearam cerca de 100 caminhões transportadores de petróleo nas últimas 24 horas – se for verdade, são os bandidos cobrindo as próprias pegadas.

Uma coisa é garantida: Putin é homem de bolsos fundos, que não hesita em meter a mão neles e sacar coisas e mais coisas.

segunda-feira, 16 de novembro de 2015

Putin, sobre a tragédia de Paris: "É preciso saber quem movimenta os fantoches"


German Economic News, ing. Russia Insider[1] - Tradução: Vila Vudu

Putin quer investigação real, mas o establishment 'ocidental' já decidiu que uso dar aos cadáveres.
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Os ataques em Paris podem levar a massiva operação militar da OTAN na Síria. Muito logicamente, o presidente Putin pergunta hoje quem movimenta os fantoches. A pergunta tem a ver com os sucessos russos na Síria – e com os esforços de neoconservadores e agências de inteligência norte-americanos para colher rapidamente a oportunidade para escalar a guerra na Síria, o mais rapidamente possível.

Mais uma vez, o presidente russo Vladimir Putin é quem faz a pergunta certa: Quem movimentava as cordas que dão vida aos fantoches que atacaram em Paris? Putin, segundo matéria da TASS, ofereceu seu integral apoio para "solucionar esse crime e identificar tanto os que executaram diretamente como os que movimentavam as cordas que dão vida aos fantoches."

O que realmente se sabe?

Basicamente, sabemos muito pouco. Impossível não ver que, apesar de se mostrar completamente despreparados para evitar os ataques, os serviços de segurança francês, dia seguinte, já sabiam muitas das respostas. Todos sabiam que a culpa é da milícia terrorista que atende pelos codinomes de ISIL/ISIS/Daesh/Estado Islâmico. O presidente Hollande imediatamente declarou guerra ao famigerado ISIL/ISIS/Daesh/Estado Islâmico.

Mas Charles Winter, da Quilliam Foundation, especialistas em Síria e "EI", diz que ainda não há nenhum tipo de prova que indique se os foram diretamente organizados ou apenas "inspirados" por esses terroristas.

É bem possível que o EI, atualmente sob terrível pressão na Síria, tenha simplesmente 'declarado' a autoria, para reaquecer o espírito de luta e a moral de suas tropas.

O New York Times cita Bruce Hoffman do Center for Security Studies [Centro de Estudos de Segurança] da University of Georgetown: a organização dos ataques aponta, muito mais, para a Al-Qaeda. Hoffman relembra a mensagem de Osama bin Laden, que desafiava todos os terroristas do mundo a realizar ataques como o que foi feito em Mumbai – quer dizer, contra "alvos soft" dentro da população civil.

A informação fornecida por investigadores franceses tem de ser tratada com cautela: teria sido encontrado um passaporte sírio num dos terroristas que se autodetonou. Nos círculos da segurança internacional, ninguém considera sequer possível, que um suicida-bomba levasse passaporte no bolso ao partir para sua ação extrema.

Quanto ao mesmo detalhe, vêm à mente os ataques contra o semanário Charlie Hebdo: daquela vez, os matadores, por coincidência, também esqueceram seus passaportes no carro em que fugiram. Até hoje não se sabe quem movimentava as cordas que deram vida àqueles fantoches, quem pagava os matadores.

Ao mesmo tempo, o serviço grego de segurança garante que o matador entrou na Europa com levas de refugiados. Assim se alimenta o medo dos refugiados – que muito interessa à Turquia, que mais vai podendo inflar o preço da chantagem.

Putin quer cooperação mais próxima na Síria, de toda a comunidade mundial. Mas, detalhe importante: [assim como já propusera essa cooperação antes, no discurso da ONU, em agosto, antes de a Rússia ter-se envolvido nos combates (NTs)] Putin agora fala como principal força da oposição armada ao terrorismo na Síria, posição muito mais forte.

Depois de uma bem-sucedida ofensiva no sul de Aleppo, os sírios apoiados por Rússia e Irã estão agora a apenas poucos quilômetros de distância de Saraqib, a mais importante intersecção do caminho de Damasco e Lattakia até Aleppo.

Em poucos dias, os grupos de mercenários que os EUA reuniram para os ataques contra Damasco e Latakkia, onde está localizada a base militar russa, ao norte de Hama, a 50 km de Lattakia, estarão cercados.

São várias centenas de turcos e mercenários e instrutores militares pagos pelos EUA. Nas semanas passadas, a Turquia já extraiu vários combatentes do EI da zona de combate, salvando-os dos russos. Exemplo histórico desse tipo de retirada é o cerco dos Talibãs no norte do Afeganistão.

Daquela vez, Bush aceitou que os paquistaneses retirassem daquela área, por avião, os principais comandantes e instrutores militares dos Talibã. – E no ataque que veio logo depois, morreram 5.000 combatentes. Destino semelhante espera agora o ISIS/ISIL/Daesh/Estado Islâmico, entre Kweires e Aleppo.


Mas por ali não há campo de pouso que possa ser usado. Essa é a razão pela qual os EUA precisam estar militarmente ativos, se quiserem impedir que seus mercenários e instrutores sejam varridos do mapa, por sírios e russos.

Por essa razão, os neoconservadores dos EUA e os generais de EUA e OTAN usaram os ataques de Paris para, em poucas horas, pôr o presidente Obama sob furiosa pressão (porque Obama quer tirar os EUA da Síria). Agora, à luz dos ataques de Paris, e pela 'ótica' dos neoconservadores e dos generais, sair da Síria será 'sinal de fraqueza'.

O analista militar Jerry Hendrix do Center for a New American Century disse à revista Time: "Os ataques de Paris podem ser evento catalisador que sacudirá a comunidade internacional e a empurrará para a ação". William Kristol une-se às críticas à estratégia de Obama contra o ISIS/ISIL/Daesh/Estado Islâmico, em artigo publicado na Weekly Standard, em que clama por grampeamento mais duro – quer dizer, ataque com soldados em solo. Kori Schake do Hoover Institute escreve em Politico que "A estratégia de Obama para conter o EI é errada". E exige total extermínio do EI, não lhe basta apenas 'contê-los'. Essa é 'missão' que exigirá tropas em campo.

Jens Stoltenberg, secretário-geral da OTAN declarou-se pronto a intervir e conclamou Paris abertamente a invocar a ação da aliança, nos termos do Tratado. Se a França o fizer, os parceiros da OTAN ficam obrigados a agir militarmente na Síria.

O Bild-Zeitung, cuja posição parece bem semelhante à da OTAN, já indagou: "Depois do terror em Paris – devemos agora ir à guerra?"

O presidente da Associação de Reservistas da Alemanha e deputado do CDU Roderich Kieswetter disse ao Bild-Zeitung, "É meu dever apoiar. Nós também temos de mobilizar nossas capacidades militares na Síria. Podemos apoiar os nossos aliados, enviando nossos Tornados de reconhecimento." O Bild-Zeitung resumiu os esforços da OTAN numa única manchete: "Aumenta a Prontidão para Guerra".

A Turquia pode ter papel significativo no deslocamento de soldados em solo. Há meses os turcos vêm fazendo sua própria guerra clandestina, contra a lei internacional, combatendo contra os curdos do PKK em território iraquiano e sírio. Erdogan diz que conhece por experiência pessoal o terrorismo e seus efeitos.

Depois dos ataques de Paris – disse o presidente turco Recep Tayyip Erdogan –, todas as conversações têm de ser suspensas. E exigiu ataques aéreos massivos. A lógica do "meu terrorista é bom, o seu terrorista é mau" deixou de valer: "O terrorismo não reconhece religião, nação, raça, pátria."

Problema é que, com exatamente as mesmas palavras, há poucas semanas em Bruxelas, Erdogan acusava a União Europeia de não dar suficiente apoio a ele, na luta contra o PKK.

O avanço dos russos na Síria traz algumas dificuldades para Erdogan: Ele precisa desesperadamente de alívio, para promover seus próprios interesses na Síria. Como território da OTAN que se põe caninamente com a França, os ataques podem dar-lhe alguma legitimidade para marchar contra a Síria com soldados em solo. Em qualquer caso, Erdogan pode mobilizar soldados mais rapidamente que os EUA, que têm de cumprir alguns procedimentos democráticos antes de poder mandar soldados para a Síria. Até que esses procedimentos sejam cumpridos, pode ser já tarde demais, por causa do rápido e bem-sucedido avanço dos russos.

Vladimir Putin é, ele próprio, homem de segurança; e entende a situação, portanto, em cada dado cenário. Os russos são a única força militar de facto que está lutando nesse momento contra o EI.

Na reunião do G20 na Turquia com certeza haverá algum encontro de Putin e Obama. Muito ironicamente, Putin é o aliado mais próximo de Obama, acima de todos os neoconservadores e dos próprios generais do Pentágono. Na reunião do G20, com certeza se discutirá a crise dos refugiados – com a qual Erdogan chantageia a União Europeia e também a chanceler Merkel da Alemanha, que, nessa questão, foi completamente atropelada.

Os refugiados, como causa, têm papel subordinado, no máximo, no que tenha a ver com o terror em Paris.

Fato é que terroristas que caminham com fuzis AK47 pelas ruas não precisam esconder-se nas procissões de refugiados. Contudo, com a divulgação de boatos de que dois dos matadores viajaram com os refugiados para a Europa, o medo da 'ameaça' dos refugiados é mais uma vez inflado dentro da UE. Nesse sentido, a UE pode ser forçada a concordar com uma campanha militar e autorizar Erdogan a operar como cabeça da sua avançada.

Agora é decisivamente importante se Putin e Obama chegam, ou não, a algum acordo sobre como proceder e se Obama consegue tirar os neoconservadores na sua garganta. John McCain particularmente acumulou pressão descomunal e, na 6a-feira, exigiu que o EI seja "destruído". O secretário de Estado John Kerry só fala de terroristas em termos genéricos e não mencionou o EI como culpado comprovado dos crimes em Paris, como analisa o New York Times.

Mas a demanda central de Putin – de que também os que manuseiam as cordas e dão vida aos fantoches sejam identificados e punidos – dificilmente levará a algum resultado dramático, na confusão da guerra na Síria.

Lançar luz sobre o que verdadeiramente aconteceu em Paris, assim como sobre o ataque que derrubou o avião MH17, não é importante. Importante – imediatamente importante – é converter os crimes de Paris em 'ação' a ser utilizada para vantagem geopolítica do autodefinido 'ocidente'.*****

[1] O artigo q aqui se lê foi traduzido do alemão ao inglês, por David Norris; nós traduzimos dessa versão em inglês – o que não é procedimento tecnicamente recomendável. Mas era isso ou isso [NTs].

O 11 de setembro europeu


Jeferson Miola - Carta Maior

A estupefação com os atentados terroristas em Paris é proporcional à incapacidade de se admitir as verdadeiras causas desta barbárie.

O mundo inteiro é afetado pelos desdobramentos da guerra travada pelas potências mundiais contra o Estado Islâmico, a Al Qaeda e outras organizações terroristas. Mas esta não é uma guerra mundial, e os países que estão no seu centro causal e na arena dos combates não enchem duas mãos: EUA, França, Espanha, Inglaterra e alguns aliados.

Com suas guerras de dominação e de exploração no norte da África e no Oriente Médio realizadas a pretexto de combater regimes tirânicos, as grandes potências esgarçaram completamente a relação com o mundo árabe-muçulmano. E, com isso, trouxeram para o continente europeu o mesmo inferno que instalaram nas ex-colônias.

Há poucos dias, Tony Blair se desculpou pela “pequena falha” cometida na ocupação criminosa e ilegal do Iraque em 2003. Ele reconheceu que eram falsos os pretextos de George W. Bush de que o regime de Saddam estocava armas químicas de destruição massiva.

Apesar desta fraude, Blair [que com a confissão deveria ser julgado pela Corte Internacional de Haia] mesmo assim considera válida a guerra não autorizada pela ONU contra o Iraque, que visava se apropriar das reservas petrolíferas e devastar totalmente a infraestrutura do país, para depois os capitais estadunidenses e ingleses “reconstruírem-no”.

No início da “guerra preventiva”, como ficou conhecida a cruzada contra o “eixo do mal” desatada por Bush após o 11 de setembro de 2001, apenas a Inglaterra, a Austrália e a Polônia atuaram diretamente na invasão do Iraque. Outros 45 países declararam apoio não-material e não-militar, e não condenaram o descumprimento da decisão da ONU.

Nos anos subsequentes, vários países – dentre eles, de modo marcante a França – passaram a buscar participação na partilha do butim das guerras. O país governado por François Hollande inclusive foi com sede ao pote; foi mais realista que o próprio rei: em 2011, convocou uma coalizão bélica da OTAN para invadir a Líbia e assassinar Muamar Kadafi, antes mesmo de Obama tentar obter autorização congressual para atacar aquele país.

As incursões das potências mundiais para combater o “eixo do mal” se replicaram nos últimos anos, multiplicando a violência, os conflitos e a diáspora de milhões de imigrantes desesperados que tentam chegar à Europa, onde são repelidos com insuportável inumanidade e desprezo. Aylan Kurdi, o menino sírio de 5 anos, emborcado morto nas areias do litoral grego, é a imagem tenebrosa desta realidade.

Este processo reabre feridas históricas, e reacende a memória da humilhação ancestral dos descendentes árabes e muçulmanos que, na França, representam parcela significativa da população total francesa. A cadeia de transmissão hereditária reserva aos descendentes árabes e muçulmanos o pior dos mundos na Europa: primeiro os avós e bisavós, depois seus pais, agora eles e seus filhos, assim como seus netos e bisnetos, estarão condenados à classe de sub-cidadãos.

As políticas xenofóbicas e segregacionistas, juntamente com a inexistência de oportunidades iguais para os imigrantes e para os descendentes de imigrantes, ajudam a legitimar a cantilena doutrinária do Estado Islâmico, que é cada vez mais eficiente na cooptação de jovens destituídos de perspectivas de futuro.

O ataque à revista Charlie Hebdo em janeiro deste ano, também em Paris, foi um sinal da mudança de padrão da ação terrorista. A partir deste episódio, foram aperfeiçoados e integrados os serviços de inteligência e de monitoramento da União Europeia e dos EUA. Apesar disso, no último dia 13 o Estado Islâmico logrou perpetrar sete ataques praticamente simultâneos num intervalo de apenas 40 minutos. Isso evidencia a complexidade e a inteligência operacional desta organização, capaz de driblar os mais especializados serviços de inteligência do mundo.

A resposta impulsiva das potências à barbárie terrorista da sexta-feira 13 de novembro é mais guerra, mesmo que não se saiba qual nação será o alvo ao certo. A espiral belicista, sozinha, além de ineficiente, agrava consideravelmente a violência e os revides terroristas. O assassinato de Bin Laden não arrefeceu o ímpeto da Al Qaeda, como tampouco diminuiu a capacidade operacional do terrorismo.

Ao invés de promover a guerra de civilizações entre o ocidente e o islamismo, as potências dominantes deveriam entender que o inimigo principal está nas políticas empreendidas pelos seus governos com despotismo em todo o mundo, e de maneira mais acentuada no norte da África e no Oriente Médio.

Estas políticas são o verdadeiro ninho da serpente; são laboratórios de multiplicação do Estado Islâmico e de versões deturpadas do Islã. O problema não está no outro lado do Mar Mediterrâneo, mas dentro das fronteiras do próprio continente europeu, como revela a identidade dos terroristas. Dos cerca de 30 mil militantes do Estado Islâmico, mais de 2 mil deles são nacionais europeus. O horror desembocou na Europa de uma maneira perturbadora.

Oposição síria quer mais ataques russos contra o Estado Islâmico


A oposição interna na Síria gostaria de ver a Rússia executar mais ataques aéreos contra militantes do Estado Islâmico, disse nesta segunda-feira Sheikh Nawaf al-Melhim, secretário-geral do Partido Popular da Síria.

Segundo Sheikh al-Melhim, a Síria agradece fortemente o apoio militar da Rússia na luta contra o Estado Islâmico e outros terroristas.

"Enfatizamos que gostaríamos de mais ajuda militar na Síria", afirmou durante uma coletiva na sede da agência internacional de notícias Rossiya Segodnya.

A oposição síria também pediu a Moscou que pressione mais outros países a não interferir nas relações internas de países árabes, disse Sheikh al-Melhim;

No dia 30 de setembro, a Força Aérea russa começou a realizar ataques aéreos precisos contra alvos do Estado Islâmico na Síria após um pedido do presidente Bashar Assad.

Os militares russos ressaltam que todos alvos são escolhidos com base na análise de dados de inteligência obtidos por Rússia, Síria, Irã e Iraque. Segundo o Estado-Maior russo, o Estado Islâmico vêm sofrendo grandes perdas e seus militantes procurando esconderijo em vilarejos remotos.

Sputniknews