domingo, 15 de novembro de 2015
Vídeo mostra helicóptero Apache dos EUA escoltando caravana de terroristas. A França vai atacar os EUA?
Enquanto os corpos de dezenas de franceses ainda sangravam nos ataques terroristas em Paris, um vídeo revelado pela agência dos Emirados Árabes Hour News mostrou um helicóptero Apache dos Estados Unidos da América escoltando e protegendo uma caravana de aproximadamente 200 Toyotas Hilux equipadas com armas modernas doadas pelo governo dos EUA aos terroristas do Estado Islâmico entrando no território da Síria, vindos da Jordânia.
O vídeo é mais uma prova entre centenas de outras provas de que o governo dos Estados Unidos da América é o principal financiador e protetor dos terroristas do Estado Islâmico, que luta para derrubar o governo da Síria e tentar colocar um fantoche na presidência para obedecer os planos do sionismo israelense no domínio daquela região.
Com a apresentação deste vídeo, será que o governo da França vai honrar suas palavras de se vingar dos terroristas e atacar os EUA? É claro que não! Será mais um jogo de mentiras, hipocrisia e traições, para enganar a opinião pública mundial enquanto o povo francês paga com vidas de inocentes a covardia do governo da França.
Assista o vídeo e veja que o papel do helicóptero norte-americano é proteger os terroristas enquanto eles adentram ao território sírio para destruir cidades, vilas e aldeias, enquanto Barack Obama posa de membro da Coalizão Internacional para combater o Estado Islâmico, ou, faz pronunciamento em solidariedade às vítimas de atentados em Paris, vítimas dos terroristas que o governo dos EUA financia e protege. Estão chamando os povos do mundo inteiro de idiotas e imbecis.
Assista: https://www.youtube.com/watch?v=KFFb5E22TvE&feature=youtu.be
Quem ganha com o massacre em Paris?
Pepe Escobar, Facebook - Tradução: Vila Vudu
Nada prova que tenha sido operação de falsa bandeira, pelo menos por enquanto. O que parece confirmar-se é que ISIS/ISIL/Daesh/Estado Islâmico fez trabalho de profissional, em conexão com felásdaputa hiper-profissionais.
Revisando pilhas de depoimentos, dei com uma descrição feita por um dinamarquês, de um dos atacantes de um dos cafés de Paris: ultra-profissional, coberto de preto da cabeça aos pés, AK-47, super bem treinado. Nada a ver com os kamikazes habituais de al-Zawahiri que escondem bombas nas cuecas. Aqui se trata de matadores profissionais, operando com precisão total. Esse aqui descrito deixou o local sem sem incomodado, e aparentemente ainda não foi capturado, pelo que diz a polícia francesa. Nesse, nada de colete explosivo.
Serviços secretos franceses juram que vigiam pelo menos 200 de seus concidadãos que voltam do Siriaque. Fala-se de serviço mal feito. Paris está super policiada. Surpresa é que oito jihadistas tenham andado livremente pela cidade, em trajes de matador profissional.
Para mim, é também assunto de jihadistas. Agora, os jidistas atacam no quarteirão onde moro em Paris. Deixei Paris, semana passada, voltando para meu pouso habitual na Ásia. Sempre rio do [canal] Fox News, quando descrevem meu bairro como região "não frequentável", comprovadamente, como agora se vê, por razões erradas.
Escolheram um pequeno restaurante cambodiano, não caro, acolhedor, frequentado por jovens relativamente bem-de-vida. Significa que podem ter estado por ali durante meses.
Escolheram alvos altamente simbólicos.
Aqui [imagem], um jogo de futebol França-Alemanha, com o presidente da República presente, num estádio onde todas as barreiras (étnicas e religiosas) desaparecem [durante o jogo, e só (Nota dos tradutores franceses, aqui incorporada)], verdadeiro símbolo do multiculturalismo.
No Bataclan, espetáculo em que um grupo norte-americano apresentava-se para plateia lotada de jovens.
Aqui [imagem] em cafés de bairro, agradáveis como há tantos nos arrondissements 10º e 11º em Paris, quarteirões e bairros frequentados por fauna jovem, bem de vida, laica, BCBG [Bon chic bon genre, aprox. 'descolados-chiques'], bobo [bourgeois bohême, lit. burguês boêmio] de jaqueta e capuz.
Daí se infere um especto conceitual calibrado, espertamente cartografado por iniciados na cultura urbana parisiense, talvez repatriados do Siriaque.
Infere-se també o monumental fracasso dos serviços secretos e do Ministério do Interior da França.
Muitas razões poderiam explicar essa nova faísca incendiária. Basta pensar na discriminação, declarada ou tácita, contra os muçulmanos que os induz a se autoconsiderarem cidadãos de segunda classe; nos 'rebeldes moderados' que a França apadrinha; nas guerras de Sarko 1º e do general Hollande na Líbia e no Mali; nos bombardeios contra a Síria; na França, convertida em moleque faz-tudo da OTAN.
O timing? Crucial. Bem no momento em que EUA e britânicos anunciam que talvez tenham matado "Jihad John". E apenas poucas horas antes de as ações preparatórias das conversações de Viena completarem uma lista oficial dos 10 principais grupos terroristas na Síria (tema do meu artigo publicado hoje cedo em Asia Times, "And here’s the top 10 terrorist list", 13/11/2015, Pepe Escobar [em tradução]).
Sistema de segurança russo é colocado em alerta máximo
Segundo o Comitê Nacional Antiterrorismo, os serviços de segurança do país foram colocados em alerta máximo após os atentados em Paris.
As agências de segurança russas reforçaram suas ações no país após a série de atentados terroristas na noite de sexta-feira, em Paris, informou neste sábado o Comitê Nacional Antiterrorismo.
“As agências estatais relevantes estão tomando as medidas necessárias para proteger os cidadãos do terrorismo”, disse o Comitê em comunicado. “Devido às novas ameaças, a rede de segurança nacional inteira foi colocada em alerta.”
O Presidente François Hollande divulgou que 127 pessoas morreram e muitas outras ficaram feridas como resultado de uma série de ataques terroristas em Paris na noite de sexta-feira. Integrantes do Estado Islâmico abriram fogo em um restaurante; detonaram três bombas perto do Stade de France, onde França e Alemanha disputavam uma partida amistosa de futebol; e tomaram reféns em uma casa de show.
Sputniknews
Maduro exhorta a venezolanos a no rendirse ante guerra económica
El presidente de Venezuela, Nicolás Maduro, exhortó a sus conciudadanos a no rendirse ante los embates psicológicos de la guerra económica promovida por sectores de derecha.
"No se rindan. Continuemos trabajando, porque este es el camino inclusivo del socialismo bolivariano", pidió el sábado el mandatario a los venezolanos en referencia a las dificultades que ha creado la guerra económica.
Maduro, que hacía este llamado durante un acto en el estado Miranda (centro), hizo hincapié en que una gran mayoría del pueblo "está dando un paso adelante" y sabe que el proceso bolivariano es el correcto, pese a que hay "sectores del pueblo que puedan estar molestos porque (la guerra económica) les han hecho la vida difícil y les ha confundido.
"Precisamente toda esta batalla que damos es la batalla por la verdad, por tocar el corazón, la consciencia, por el despertar nacional, por la unión nacional: sólo unidos seremos libres", recalcó el jefe de Estado bolivariano.
El mandatario venezolano en reiteradas ocasiones ha alertado sobre una guerra económica planificada desde Estados Unidos para derrocar al Gobierno de Caracas mediante delitos de sobreprecio, especulación, usura y acaparamiento de productos de primera necesidad.
Desde finales de 2013, el Gobierno venezolano lleva a cabo una ofensiva para contrarrestar la guerra económica y, para ello, ha emitido decretos de ley utilizando los poderes emanados de la Ley Habilitante que le otorgó la Asamblea Nacional.
En febrero, el Gobierno de Caracas instaló el Comando Militar Popular, unidades militares con la misión de garantizar el abastecimiento de productos, con la idea de evitar las colas al momento de acudir a cualquier establecimiento para comprar alimentos, medicinas o productos de higiene personal.
Hallan alimentos escondidos bajo tierra en Venezuela.
En agosto, la Guardia Nacional Bolivariana (GNB) anunció el hallazgo y decomiso de 50 toneladas de alimentos y productos de limpieza ocultos bajo tierra en el estado venezolano de Zulia, fronterizo con Colombia.
En octubre, Maduro modificó la ley de costos y precios justos, creada hace casi dos años, para controlar las ganancias del sector privado. Dado que los precios siguieron subiendo y se convirtieron en la principal preocupación de los venezolanos de a pie, pidió al Estado regular todos los precios de los productos y servicios.
A principios de este mes, Maduro anunció la aplicación de unas reformas tributarias con el fin de hacer frente a una guerra económica en los próximos tres años.
El sábado, el Gobierno estableció los Puntos Avanzados de Abastecimiento Comunal, que incluyen la instalación de pequeños centros de acopios cercanos a las comunidades, que permitan abastecer progresivamente de alimentos a los sectores populares del país.
ncl/ktg/nal - HispanTv
Informe: Comunidad judía fue advertida antes de atentados en París
Los espectadores que huyen del centro de artes Bataclan. 13 de noviembre de 2015
La comunidad judía de Francia fue advertida antes de que los ataques terroristas ocurrieran el viernes en las diversas localidades de París, capital francesa, según un informe.
“El viernes por la mañana, los funcionarios de la seguridad de la comunidad judía de Francia fueron informados de la posibilidad muy real de un gran ataque terrorista en el país”, ha informado este sábado el diario israelí The Times of Israel.
De acuerdo con el diario, los expertos de seguridad actualmente están comparando la situación de París con la de los territorios ocupados. “Lo que está sucediendo hoy en Francia, ha ocurrido en Israel durante los últimos 20 años, y es solo el comienzo”, indica.
The Times of Israel también ha sostenido que el centro de artes Bataclan, un lugar que registró la mayoría de las bajas, es una propiedad de un judío que apoya financieramente a las FDI (las autodenominadas fuerzas de defensa del régimen israelí) en los territorios ocupados.
Los agentes de policía, bomberos y trabajadores de rescate desplegados cerca de la sala de conciertos Bataclan de París. 13 de noviembre de 2015
La noche del viernes, ataques terroristas perpetrados en seis puntos distintos de París, incluidos un estadio, una sala de conciertos, cafés y restaurantes, dejaron al menos 129 muertos y 352 heridos.
Por su parte, el grupo takfirí EIIL (Daesh, en árabe) ha celebrado y reivindicado la autoría de los atentados y amenaza con atacar Roma, Londres y Washington, las capitales de Italia, el Reino Unido y Estados Unidos, respectivamente.
Estos ataques terroristas son los más mortíferos perpetrados en Europa desde los atentados de Madrid (capital española) el 11 de marzo de 2004, que se saldaron con 191 muertos y cerca de 2000 heridos.
alg/ktg/nal - HipanTv
Yahanguiri: Lucha contra el terrorismo no debe ser selectiva
El primer vicepresidente iraní, Eshaq Yahanguiri, aboga por una lucha indiscriminada contra el terrorismo.
“La lucha contra el terrorismo no debe ser selectiva e incoherente (…) Requiere voluntad firme, determinación nacional y coordinación internacional”, ha indicado Yahanguiri en un acto público celebrado este domingo en Teherán, capital de Irán.
Además ha considerado “amargos”, “preocupantes” y “repugnantes” los atentados terroristas que socavan la seguridad y la paz a nivel internacional cobrándose vidas desde Irak, Siria y EL Líbano hasta París, capital de Francia.
En el mismo contexto, Yahanguiri ha repudiado las posturas incoherentes a la hora de reaccionar ante las muertes de seres humanos en diferentes partes del mundo a consecuencia de los ataques terroristas.
Según el político persa, cuando la gente muere en Irak, Siria y El Líbano debido a los atentados terroristas se escuchan menos voces para condenar los hechos, pero cuando semejantes actos violentos se suscitan en otros lugares del mundo, acabando con la vida de europeos, difieren las cosas.
Yahanguiri ha proseguido que los atentados terroristas hieren los sentimientos de las personas cualesquiera sean los lugares donde ocurran, por lo cual, ha agregado, hay que buscar un remedio.
El funcionario iraní además ha considerado que hacer frente a los pensamientos extremistas supone la estrategia principal en esa lucha y la segunda será, ha dicho, frenar las ayudas financiera y armamentística a los grupos terroristas.
“No se puede decir que Daesh haya aparecido por espontánea generación (...) Por supuesto que hay países que contribuyeron a su creación”, ha manifestado.
Los resultados de una encuesta publicados el pasado 18 de septiembre demostraron que el 82 % de los sirios y el 85 % de los iraquíes consideran que los terroristas del EIIL (Daesh, en árabe) son en realidad una creación de Estados Unidos y sus aliados para generar caos en la región.
Integrantes de EIIL (Daesh, en árabe) marcha por las calles de la provincia siria de Alepo (norte).
En julio de 2014, el exanalista de la Agencia de Seguridad Nacional de Estados Unidos (NSA, por sus siglas en inglés) Edward Snowden reveló que el EIIL había sido creado por un trabajo conjunto entre los servicios de Inteligencia de EE.UU., el Reino Unido y el régimen de Israel.
Asimismo, la exsecretaria de Estado de EE.UU. Hillary Clinton en su libro de memorias ‘Hard Choices’ (Decisiones Difíciles), admitió que Daesh fue creado por Washington con el fin de provocar el caos en Oriente Medio y dar legitimidad a futuras intervenciones norteamericanas en la región.
Además el ex comandante supremo de la Organización del Tratado del Atlántico Norte (OTAN), el estadounidense Wesley Clark desveló que el EIIL había sido establecido por los amigos y aliados de Estados Unidos para luchar contra el Movimiento de Resistencia Islámica de El Líbano (Hezbolá).
ask/ctl/msf - HispanTv
El primer ministro francés promete vengarse del EI "al mismo nivel" de los atentados de París
El primer ministro francés, Manuel Valls, ha asegurado que el contraataque de Francia se situará "al mismo nivel" que los atentados de terroristas de París.
El jefe del Gobierno señaló a la cadena francesa de televisión TF1 que su país "está en guerra" contra el terrorismo y que por lo tanto el país responderá "golpe a golpe para destruir al Estado Islámico y a ese ejército terrorista", según el rotativo francés 'La Libération'.
El primer ministro ha advertido que Francia debe estar preparada para "otras réplicas" terroristas tras los ataques de este viernes en París.
"Francia continuará sus bombardeos contra el grupo terrorista Estado Islámico en Siria", ha destacado.
Valls ha remarcado que el Gobierno también planea extender el estado de emergencia impuesto tras los ataques.
Esto proporcionará a las autoridades francesas mayores recursos para luchar contra lo que Valls denominó "un enemigo muy bien organizado", comenta la agencia de información.
Las declaraciones, realizadas este sábado, llegan después de que el presidente de Francia, François Hollande, declarara que el Estado Islámico está detrás de los ataques de este viernes en París que se saldaron con 129 personas fallecidas.
El 27 de septiembre la Fuerza Aérea de Francia realizó por primera vez un ataque contra posiciones del grupo terrorista Estado Islámico en Siria, el país donde desde marzo de 2011 tiene lugar un conflicto armado entre las tropas del Gobierno y milicias de diversos grupos armados.
El viernes del 13 de noviembre ha sido marcado con una serie de ataques en París. La capital francesa se ha visto sacudida por seis ataques coordinados: varias explosiones cerca del Estadio de Francia, tiroteos en dos restaurantes, en un bar, en un centro comercial y una toma de rehenes en una sala de conciertos. El presidente francés, François Hollande, ha declarado que el Estado Islámico está detrás de estos ataques. El líder galo ha anunciado un duelo nacional de tres días por los atentados que se cobraron la vida de al menos 129 personas y dejaron 250 heridos.
Actualidad RT
Detienen a seis personas presuntamente vinculadas con los ataques en París
La Policía francesa ha detenido a seis personas presuntamente vinculadas con los ataques en París en el marco de la investigación del caso, informan medios locales, citando a fuentes de la Fiscalía.
"Atentados en París: seis miembros del círculo familiar del atacante francés están bajo custodia", informó el canal francés BFMTV en su cuenta de Twitter.
La noche del sábado, la Policía interrogó al padre y al hermano de uno de los presuntos terroristas que el viernes participaron en la masacre en la sala de conciertos Bataclan, Ismaïl Mostefaï.
También se informa que entre los terroristas que cometieron los atentados en París se encontraban dos adolescentes de entre 15 y 18 años de edad, según fuentes forenses.
Este 13 de noviembre ha sido marcado con una serie de ataques en París. La capital francesa se ha visto sacudida por seis ataques coordinados: varias explosiones cerca del Estadio de Francia, tiroteos en dos restaurantes, en un bar, en un centro comercial y una toma de rehenes en una sala de conciertos.
El presidente francés, François Hollande, declaró que el Estado Islámico está detrás de estos ataques. El líder galo anunció un duelo nacional de tres días por los atentados que se cobraron la vida de al menos 129 personas y dejaron 352 heridos.
Actualidad RT
sábado, 14 de novembro de 2015
Grande-mestre Putin derrota Tio Sam, no próprio jogo dos EUA
Mike Whitney, Greanvillepost, vol. IX, 2015 - Tradução: Vila Vudu
Sírios nas ruas, agradecem solidariedade dos russos [BBC, 13/11/2015]
NOTÍCIAS DE ÚLTIMA HORA
"NO QUE TUDO SUGERE QUE SEJA mais um crime do estado profundo que governa Washington, uma série de ataques sob falsa bandeira – que a mídia-empresa já declarou 'ataques terroristas' – foram executados hoje numa de suas capitais , Paris, com o objetivo de justificar o envolvimento da OTAN na Síria. Está aberta a via de 'coturnos em solo' que o Pentágono e os sionistas-neoconservadores estão 'exigindo' há muito tempo
[13/11/2015, Greanville Post].
Suponha que você despreze seu cunhado e queira assassiná-lo. Mas você não tem colhões para matar o homem, e contrata um matador de aluguel para fazer o serviço. Você mesmo assim é culpado de assassinato? Não há dúvidas de que sim, é.
Apliquemos então a mesma regra à política externa dos EUA: é igualmente errado invadir um país, matar as pessoas que lá vivem, derrubar o governo que lá existe, com milícias que você paga, arma e treina como se fossem soldados dos EUA? Ah, sim, com certeza é.
Portanto, embora alguns ainda talvez pensem que Obama estaria sendo 'muito esperto', ao servir-se de exército 'por procuração' na Síria, em vez de mandar para lá o exército dos EUA, não há absolutamente diferença alguma, em termos morais ou legais entre o que Obama fez na Síria e o que Bush fez no Iraque: invasão norte-americana é invasão norte-americana. Ponto. Parágrafo. Nada muda se você se serve de assassinos de aluguel, ou se usa seu próprio pessoal. Dá na mesma. Obama é tão culpado quanto Bush.
E que importância tem isso?
Importa, porque a política de Obama para a Síria já resultou em 250 mil mortos e gerou 11 milhões de refugiados. Mais refugiados que o Iraque. Engraçado, só, que a mídia-empresa sequer comente o assunto. De fato, não há um único veículo da mídia-grande-empresa, em todo o país, que algum dia tenha publicado o que todos sabem que é a verdade mais óbvia: que os EUA são 100% culpados pela crise dos refugiados. 100%! Assad nada tem a ver com ela.
A política dos EUA e nosso presidente Barack ("Mamãe! A culpa é deles!") Obama são, integralmente, culpados de tudo isso.
De fato, os Democratas tem políticas idênticas às dos Republicanos [orig. Great Old Party, GOP], com mínimas alterações de rodapé. Assim, se os alucinados, mas estúpidos Republicanos decidem afundar os EUA na guerra, servindo-se de um pacote de mentiras, os Democratas espertalhões se dedicarão a superá-los, mas pela via 'espertíssima': tentarão fazer a microgestão das Relações Públicas, marketarão todos os discursos, porão de joelhos qualquer jornalismo decente que ainda haja no país; impedirão movimentos pacifistas, proibirão marchas antiguerra e negarão sempre qualquer baixa nas forças norte-americana, custe o que custar. Obama é sucesso total em todas essas manobras sujas.
As ruas das cidades norte-americanas estão desertas, a mídia-empresa convenceu muita gente de que a Síria estaria naufragada numa guerra civil – que nunca houve! – E nada de esquifes cobertos com a bandeira dos EUA ou de sacos de plástico preto para transporte de cadáveres chegando à base aérea de Andover, porque não há coturnos norte-americanos em solo em lugar algum da incontáveis guerras que os EUA semearam pelo planeta.
Para todos os efeitos, os Democratas criaram a primeira guerra norte-americana completamente invisível. Aí está uma grande realização do governo Obama, né-não?!
Parte da onda de refugiados sírios foi criada por Washington. Essas pessoas perderam casa, bens, o próprio país, muitos perderam a vida. Os crimes da plutocracia norte-americana e de seus matadores de aluguel e ideólogos prostitutos já são inquantificáveis.
A notícia entusiasmante é que, depois de quatro anos de guerra, o 'plano' de Obama para derrubar o presidente Bashar al Assad fracassou. Sim, Obama destruiu a mais antiga civilização do mundo e condenou aquele povo honrado a existência miserável por no mínimo 20 anos até que os sírios consigam reconstruir o próprio país. Mas nem assim Obama alcançou seu principal objetivo: remover Assad da presidência, dividir o país e assegurar para as majors norte-americanas do petróleo a via livre que tanto querem para seus oleodutos.
Assim se vê que todos os métodos sórdidos, sujos, vergonhosos, corrompidos, sem honra, que os Democratas usaram para prosseguir em segredo a própria guerra deles contra o Estado e o povo sírios fracassaram. Os EUA perderão mais essa guerra, façam o que fizerem.
E por que os EUA perderão mais essa guerra?
Porque a coalizão organizada e liderada pela Rússia conseguiu paralisar Washington na trilha de morte que escolheu para si, e pôs em fuga os terroristas, que agora só pensam em salvar o próprio pescoço. Aí está.
Na 3ª-feira, o Exército Árabe Sírio, o Corpo dos Guardas Revolucionários do Irã e combatentes do Hezbollah, a temida milícia nacional libanesa, recapturaram a estratégica base militar de Kuweires no Norte da Síria, matando centenas de terroristas e libertando 250 soldados sírios mantidos como reféns naquela base por mais de dois anos e meio.
A batalha não chegou às manchetes da grande mídia-empresa ocidental porque é um marco decisivo e ponto de virada crítico naquele conflito. Agora, são os russos que comandam a avançada da luta do ocidente contra o terror. Os terroristas "moderados" apoiados pelos EUA estão em fuga. O momentum da guerra mudou completamente a favor de Putin – o que significa que Putin vencerá e Obama será derrotado.
Kuweires é a Stalingrado da Síria – a cidade russa que, na 2ª Guerra Mundial sobreviveu sitiada de agosto de 1942 a fevereiro de 1943, quando a Wehrmacht alemã foi repelida pelo feroz Exército Vermelho soviético, na mais longa e sangrenta batalha de toda a história de todas as guerras. Em Kuweires a escala é menor, de outra ordem de magnitude, mas a importância desse combate não poderia ser maior.
Quem saiu derrotado na batalha por Kuweires não foi algum "ISIS/ISIL/Daesh/Estado Islâmico" – o único grande estado/exército combatente em toda a história do mundo que não tem território, recebe armamento de presente, que cai dos céus, entregue de helicópteros sem identificação, e que não tem nem nome definido.
Quem saiu derrotado da batalha de Kuweires foi a política exterior dos EUA, 'política' que converteu em montes de ruínas fumegantes parte enorme do planeta, que vai do Norte da África, passa pelo Oriente Médio e chega à Ásia Central. Kuweires era nodo central no plano de Washington para derrubar Assad e jogar a Síria em estado de anarquia de estado falhado (mais um!).
Essa é a estratégia dos Democratas de Obama, que agora foi derrotada e obrigada a retroceder, não por cidadãos nas ruas erguendo bandeiras, ou políticos a clamar por paz e sanidade, nem por diplomatas no "balcão de conversa" que é a ONU, já reduzida à vergonhosa única missão de 'validar' os crimes de Washington. Nada disso.
Dessa vez, a política dos Democratas de Obama (e também dos Republicanos de Bush) foi derrotada pelos jatos russos, pela artilharia pesada dos russos, pelos veículos blindados russos e pela competência, coragem e dedicação de soldados e políticos que, esses sim, põem o próprio país e o próprio povo à frente de interesses grupelhistas e à frente, até, da própria segurança pessoal. Estão começando a entender o quadro geral?
Por no mínimo 15 anos, os EUA governaram o mundo pela força das armas. Ora, mas (quem diria?!) outros países também têm armas e estão decididos a usá-las.
Esse, em resumo, é o significado de Kuweires.
Muitos países no mundo recusam-se a aceitar um modelo de desordem global, no qual só um país arma, treina e espalha psicopatas terroristas homicidas pelo mundo, para promover exclusivamente os próprios estreitos, miseráveis interesses geopolíticos. Esse modelo está seriamente fraturado e tem de ser imediatamente substituído.
Essa é a tarefa à qual se aplicaram Putin e seus parceiros liquidadores – não promotores e armadores e apoiadores – de terroristas. Impossível não ver que estão fazendo belo serviço também aí.
Semana passada, a coalizão liderada pelos russos fez grandes avanços na direção de pôr fim a essa loucura e a fazer reverter a maré do projeto imperialista. Resultado disso, Washington foi obrigada a repensar sua abordagem e a tentar adaptar-se às condições muito mutáveis em campo. Há sinais disso por todos os lados, como, por exemplo, nesse artigo imbecil que Huffington Post publicou na 5ª-feira. Vejam aí:
"Apoiados por aviões liderados pelos EUA, tropas curdas iraquianas tomaram, na 5ª-feira, parte de uma rodovia que é usada como linha vital de suprimento pelo Grupo do Estado Islâmico, passo inicial vital numa grande ofensiva para retomar dos militantes a estratégica cidade de Sinjar (...).
Horas depois, ainda na 5ª-feira, o Conselho Curdo de Segurança Regional disse que sua forças já controlavam o trecho da rodovia 47 que passa por Sinjar e conecta indiretamente as duas grandes fortalezas dos militantes –Raqqa na Síria e Mosul no norte do Iraque – como via de trânsito de bens, armas e combatentes (...). 'Ao controlar a Rodovia 47, usada pelo Daesh para transportar armas, combatentes, petróleo contrabandeado e outros itens que financiam suas operações, a coalizão visa a aumentar a pressão (...) e isolar seus componentes, uns dos outros' – disse a coalizão, em declaração." ["U.S.-Backed Kurds Launch Offensive To Retake ISIS-Held Iraqi Town Sinjar", Huffington Post]
Ah! Quer dizer que lançaram grande ofensiva por solo, e cortaram vias vitais de suprimento do ISIS? Que grande ideia! Pena, só, que ninguém em Washington tenha pensado nisso antes de perder os últimos 18 meses por lá, fazendo mira em camelos no deserto, ou sabe-se lá o quê, diabos, estavam fazendo.
E por que o Pentágono ficou por ali rodando feito barata tonta durante um ano e meio, enquanto aqueles alucinados violentavam mulheres, degolavam pessoas e faziam o inferno por todo o país, se já poderia, há tanto tempo, ter posto fim à matança, se quisesse?
"Por quê"? Já lhes explico por quê.
Porque o ISIS/ISIL/Daesh/Estado Islâmico é o fantoche preferido de Washington. Os doidos podem fazer lá "o negócio deles", desde que continuem a fazer avançar os objetivos geopolíticos dos EUA. Quando tiverem deixado de servir aos interesses de Washington... então poderão ser esmagados sem dó. O programa básico era esse. A coisa deveria ter funcionado assim.
Problema é que, quando Putin passou a moer os bandidos takfiris como colheitadeira em milharal, a turma de Obama teve de passar logo para o Plano B: ISIS/ISIL/Daesh/Estado Islâmico e implantar-se nas áreas que estavam sob controle deles. Assim Tio Sam ficaria com todo o território de que precisava para implantar suas "zonas seguras", a serem protegidas pela aviação dos EUA e servirão como santuário para formar mais levas e levas de terroristas sociopatas a serem reintroduzidos na Síria, para assim perpetuar a guerra. Resumida num parágrafo, essa é a estratégia dos EUA.
Washington já sabe agora que aquela guerra está perdida, e procura meios para manter um pé na Síria, para dar continuidade aos seus malfeitos por ali. O mesmo vale para a fronteira turco-síria, onde o sultão Recep Tayyip Erdogan conspira com Obama para criar uma zona-tampão em território sírio. Vejam o que diz Today’s Zaman:
"Na campanha para as eleições de 1º de novembro, houve sinais de que, se o Partido Justiça e Desenvolvimento (tur. AKP) vencesse, a Turquia poderia iniciar operação militar na Síria (...).
Considerando as declarações de autoridades de Ancara, nos dias que antecedem a reunião de cúpula do G-20 em Antalya, tudo sugere que muito em breve haverá ação na Síria. Não importa o quanto Ancara diga que deseja cooperar na ação aérea sobre a Síria, o único fato objetivo é que Ankara deseja ver tropas turcas a invadir a Síria também por terra (...)
Surgem já sinais rápidos e furiosos de que a Turquia entrará nessa guerra. Ainda mais, os sinais já não são só declarações partidárias do AKP: já há sinais em todo o ocidente de que esse será o rumo que Ancara escolherá." ("Is war on the horizon?", Today’s Zaman)
Erdogan é megalomaníaco, uma ameaça que Putin bem fará se mantiver sob cerrada vigilância. O mesmo vale para Obama. Obama está por baixo, mas ainda não foi expulso da guerra. Obama ainda tem alguns truques na manga, que com certeza usará antes de essa tragédia chegar ao fim. Seja como for, a vantagem está agora, sem dúvida, do lado dos russos. Putin deu uma surra em Washington, pelas regras do jogo que Washington escolheu.
Goste-se ou não dele, é preciso tirar o chapéu para um sujeito desses.
Paris: O relato de um sobrevivente que estava dentro do Bataclan
"Foi um banho de sangue", relata sobrevivente. Repórter que acompanhava show de rock dentro do sala de espetáculos Bataclan fez um relato angustiante do que chamou de "10 minutos horríveis" que se seguiram à entrada no local de homens armados e vestidos de preto
Repórter que acompanhava show de rock afirma que grupo de jovens armados entrou no local e disparou a esmo, calmamente, contra os espectadores, ao longo de dez minutos.
Um repórter de rádio francês que estava dentro do sala de espetáculos Bataclan, atacada nesta sexta-feira (13/11) por terroristas, fez um relato angustiante do que chamou de “10 minutos horríveis” que se seguiram à entrada no local de homens armados e vestidos de preto.
“Empunhando fuzis Kalashnikov AK-47, eles dispararam de forma aleatória em centenas de espectadores de um show de rock, disse. Segundo ele, todos os atiradores eram jovens.
“Foi um banho de sangue”, relatou Julien Pierce, um repórter da emissora France 1, à CNN. “As pessoas berravam e gritavam, todo mundo se deitou no chão e durou dez minutos, dez minutos, dez minutos horríveis em que todo mundo estava no chão cobrindo sua cabeça.”
“Nós ouvimos muitos tiros e os terroristas estavam muito calmos e determinados, eles recarregaram três ou quatro vezes as suas armas e não gritaram nada. Eles não disseram nada”, afirmou.
Pierce contou ter visto de 20 a 25 corpos no chão e muitos outros gravemente feridos. “Havia corpos por todos os lados.” Ele disse que conseguiu escapar subindo no palco e encontrando uma saída num momento em que os atiradores recarregavam suas armas.
Fontes policiais disseram mais tarde que ao menos 100 pessoas foram mortas no ataque à sala de espetáculos.
Outra testemunha disse que homens armados gritando Allahu akbar (Deus é grande) dispararam contra a multidão que se reunira para assistir a um show da banda americana Eagles of Death Metal.
DW
¿El horror en París es diferente al de Siria, Iraq, Palestina y El Líbano?
por Carlos Aznárez
Otra vez Paris se convirtió en un campo de batalla. Decenas de muertos, cientos de heridos y las mismas consignas de respuesta del gobierno francés frente al ataque yihadista que ya se han escuchado en Estados Unidos y España cuando acciones similares generaron idénticas masacres. Frente al horror se quiere responder con más horror, se habla en los titulares de los principales medios con total ligereza, de que “ahora sí empezó la guerra”, o se alimenta la idea (en forma directa o solapada) de que el mundo árabe y musulmán atenta contra la sacrosanta democracia francesa. A sabiendas que la casi totalidad de esa colectividad repudia al ISIS y sus protectores.
Tiene muchísima razón el presidente sirio Bachar Al Assad cuando, después de condolerse por las víctimas de los atentados, recuerda que "Francia conoció ayer lo que vivimos en Siria desde hace cinco años”. Y lo dice precisamente quien en innumerables ocasiones ha intentado -como antes lo había hecho el líder libio Gadaffi- convencer a los gobernantes franceses que no armaran, equiparan logísticamente y costearan con millones de dólares a los ejércitos mercenarios que han sembrado el terror, la muerte y el desesperado destierro de cientos de miles de sirios e iraquíes. En cada ocasión que este mensaje resonaba en los foros internacionales, la posición francesa siempre fue la misma: ratificar su creencia de que exportando la guerra, alineándose con la OTAN y subordinándose ante el mandato imperial monitoreado desde Washington, “el problema sirio”, es decir el tan buscado derrocamiento de Al Assad, iba a ser resuelto.
Está claro que como le ocurriera a los gobernantes derechistas españoles el 11M del 2004, el tiro les salió por la culata. En esa ocasión, el yihadismo, al que España y su alianza con la OTAN habían querido combatir mediante su presencia en Iraq y Afganistán, decidió responder con la misma medicina, y como en París ahora, los que pagan los errores de los poderosos siempre son los ciudadanos de a pie, cuya única culpabilidad, si es que la tuvieran, quizás sea votar y catapultar a la presidencia, a esos asesinos seriales que luego los condenan a la muerte.
Ahora, como ocurriera en el mismo escenario con la masacre de Charlie Hebdo, vuelven a sentirse las tan repetidas consideraciones hipócritas. Todos a la vez, los mandamases europeos prometen más medidas represivas, más censura, más fabricación de armamento para alimentar intervenciones bélicas. Juran que “hoy somos Francia”, en vez de prometer ante las víctimas: “Nos iremos de la OTAN”. Con esas y otras actitudes similares dejan al descubierto que junto con los asesinos de un yihadismo que no representa de ninguna manera al Islam, ellos -los Hollande, Sarkozy, Rajoy, Merkel y quienes los auspician desde el Pentágono, son los principales responsables de estas acciones bárbaras. Las han alimentado persiguiendo hasta el cansancio a los musulmanes de la periferia de Paris y las diversas ciudades francesas, negándole el uso de recintos para hacer sus oraciones o generando allanamientos en las mezquitas donde era común practicar pacíficamente su derecho al rezo. Allí están como ejemplo esas leyes que prohiben desde 2011 el uso del velo y también la pollera islámica y la burka en los espacios públicos, no obligando de la misma manera a ciudadanos franceses que comulgan con el judaísmo. Segregando al mundo islámico y exibiéndolo ante la sociedad francesa como “el enemigo”, de la misma manera que Israel hace con los palestinos desde hace más de seis décadas.
No es misterio para nadie y menos para los devaluados Servicios de Inteligencia francesa, que muchos de los humillados, desempleados y perseguidos por leyes draconianas y racistas que habitaban en la “Banlieue” parisina, fueron cooptados primero por el Frente Al Nusra y luego directamente por el ISIS para que sean parte de la experiencia de sembrar el terror en Siria e Iraq y lo más paradójico es que salieron desde el territorio francés en numerosas ocasiones con el visto bueno de un gobierno que los sintió como sus “soldados de avanzada”. En ese momento, las masacres que esos mercenarios producían en Mossul, Raqqa, Aleppo,Homs o en Palmira, no preocupaban a Sarkozy ni tampoco a Hollande. Eran “daños colaterales” lejos de la comodidad parisina que hasta ese momento parecía blindada, inviolable. Tampoco dijeron nada importante del atentado sangriento cometido esta semana en El Líbano y seguramente muy festejado en Tel Aviv o en la Casa Blanca, ya que en esa ocasión la matanza ocurría en un barrio controlado por Hezbolah. En este caso, los muertos eran tan árabes como los palestinos asesinados en estos días en Cisjordania o en Gaza, cuyos nombres no cuentan para los grandes medios, como tampoco el dolor de sus familiares o las imágenes dantescas de sus viviendas arrasadas.
Eso no tiene más que un nombre: doble rasero, praxis mentirosa, odio al diferente.
Lo que ahora a ocurrido en París tiene también otra explicación no menos importante. En los últimos meses en el escenario sirio ha ocurrido un hecho que cambió la relación de fuerzas. Rusia decidió intervenir, al rescate de un gobierno y un pueblo asediados por el terror, y lo hizo a su manera, logrando éxitos inmediatos en la lucha contra el ISIS y demostrando que todas las acciones anteriores, propagandizadas por la OTAN y Estados Unidos, habían sido una farsa gigantesca.
Golpeado en sus bases principales, destruidos muchos de sus almacenes de armamento y sintiéndose traicionados por quienes los arroparon desde Arabia Saudí, Turquia y los países occidentales, muchos de los mercenarios optaron por retornar a sus sitios de origen, entre ellos los europeos. Tanto es así, que ese “retorno” fue anticipado por algunos analistas franceses, quienes aseguraban que “ahora el peligro puede estallar a nuestros propios pies”. De eso se trata precisamente esta repudiable venganza yihadista, que más allá del falso llanto de quienes los gobiernan, debería ser un llamado urgente para que la sociedad francesa, como otras del continente europeo, se decidan a interpelarlos, y exigirles que abandonen sus ideas expansionistas, injerencistas y autoritarias. Que cesen los comportamientos xenófobos, como los que a pocas horas de ocurrir estos atentados, ya han generado el incendio de un campo de inmigrantes refugiados en Calais. Que miren a quienes huyen de las guerras provocadas por la OTAN, como hermanos y no como enemigos. Que se vuelquen a comportamientos humanitarios y no busquen excusas donde sólo hay hombres y mujeres que quieren ser tratados como tales y no como ciudadanos de segunda clase.
Quizás, estas circunstancias marcadas por el dolor, puedan servir de punto de inflexión para buscar un punto de inicio diferente. Si esto no ocurriera, como parece probable visto lo visto, nadie, absolutamente nadie tendrá derecho a preguntarse, cuando el horror se repita: “¿Por qué a nosotros…?
A França está de joelhos diante do terror
As fronteiras da França estão fechadas. Em cada residência, em cada apartamento, em cada pequena vila francesa o medo e o terror estão instalados depois que 153 pessoas foram assassinadas em uma série de ataques terroristas em Paris.
Paris, a cidade luz, está imersa na escuridão do medo ao extremismo que seus próprios governantes alimentaram e financiaram.
A França está colhendo os frutos daquilo que plantou ao longo das últimas decadas. Plantou terror (Argélia, Chade, bombardeios à Líbia e Iraque, apoio aos terroristas na Síria) e está colhendo terror.
Infelizmente não são os governantes franceses que estão pagando pela covardia diplomática e submissão aos interesses criminosos do imperialismo e do sionismo na política internacional, mas o povo francês, pessoas covardemente assassinadas por terroristas ensandecidos, fanáticos religiosos manipulados por mercenários financiados por potências internacionais.
Quem pode afirmar que as granadas covardemente atiradas no estádio de France não sejam granadas fabricadas na França e entregues aos terroristas do Estado Islâmico na Síria e no Iraque?
Quem pode afirmar que os fuzis kalichnikovs usados pelos terroristas para assassinar inocentes no Bataclan e restaurantes de ruas em Paris, não sejam fuzis entregues pelo governo francês, inglês ou norte-americano aos terroristas na Síria, para que tentassem derrubar um governo democraticamente eleito? Um governo que não se submete às políticas terroristas de EUA e Israel, e por isso considerado indesejável.
Mais de 150 franceses foram assassinados na noite passada em Paris. Centenas ou milhares de pessoas inocentes foram assassinadas na Líbia e no Iraque pelos aviões da Força Aérea da França na coalizão de criminosos ocidentais empenhados em fazer guerras para roubar petróleo no mundo árabe, na África, na Ásia e em todos os continentes.
Nos últimos anos as autoridades francesas fecharam os olhos para as centenas de extremistas franceses que se dirigiram à Síria para promover o terrorismo contra o povo árabe sírio. Agora recebem de volta seus mercenários ensandecidos e colhem os frutos daquilo que semearam.
Que moral tem Barack Obama para falar em “ataque aos ideais de Igualdade, Liberdade e Fraternidade”? Nenhuma. Seu discurso é hipócrita porque o governo norte-americano é o principal financiador do terrorismo na Síria, com a desculpa de financiar “os bons terroristas” e não os “maus terroristas” do Estado Islâmico. No final das contas, as armas entregues aos “bons terroristas” acabam nas mãos dos “maus terroristas”, e chegam a Paris em noites trágicas e sangrentas.
Paris, a cidade manipulada por autoridades e intelectuais que apoiam o lixo informativo chamado Charles Hebdo está em pânico. Está colhendo o que semeou.
A linha tênue que separa os “bons terroristas” dos “maus terroristas”, segundo a diplomacia norte-americana e francesa, foi rompida na noite em que mais de 150 franceses pagaram com as vidas a covardia e submissão do governo francês. O resto é cortina de fumaça da mídia ocidental manipuladora e mercenária.
Hoje choram os franceses. Amanhã podem chorar os ingleses e norte-americanos, e todos aqueles cujos governantes se submetem à política terrorista do imperialismo e do sionismo.
Muamar Kadafi tinha razão ao chamar de loucos os governos da OTAN que atacaram a Líbia e o Iraque. Ele alertou o mundo que depois dele viriam hordas de fanáticos religiosos capazes dos piores crimes da humanidade para levar a Europa aos tempos de escuridão e terror. O mundo não ouviu.
Movimento Marcha Verde - Brasil
sexta-feira, 13 de novembro de 2015
Desafiando a China: EUA enviam bombardeiros a ilhas disputadas
Os EUA enviaram dois bombardeiros B-52 para as ilhas artificiais chinesas no mar da China Meridional para se opor à China no contexto das suas reclamações territoriais, informa o jornal norte-americano The Hill.
O The Hill cita um oficial norte-americano, que pediu anonimato, confirmando que 2 aviões militares norte-americanos se aproximaram das ilhas à distância de milhas náuticas. Segundo o oficial, os militares chineses apelaram aos norte-americanos através do rádio para “ir-se embora das ilhas”, mas os bombardeiros não obedeceram.
Depois de informações sobre o incidente se tornaram públicas o representante do Pentágono, Bill Urban, confirmou que dois bombardeiros B-52 realizaram “uma missão habitual no espaço aéreo internacional perto das ilhas Spratly no mar da China Meridional”. Segundo Urban, os aviões norte-americanos receberam dois avisos de controladores de trafego aéreo mas não se aproximaram das ilhas à distância de mais de 15 milhas náuticas.
Segundo as normas do direito internacional, a largura do mar territorial de qualquer país é de 12 milhas náuticas (cerca de 22 km). Assim, a faixa de águas e o espaço aéreo sobre ela é o território de qualquer país soberano e o voo não autorizado de um avião militar estrangeiro à distancia de 12 milhas náuticas do litoral pode ser considerado uma violação da soberania territorial.
Na sexta-feira (13), o representante oficial do Ministério das Relações Exteriores da China, Hong Lei, disse que a China se manifesta contra as ações que minam a sua soberania.
“Uma vez mais quero frisar que respeitamos o direito à navegação e voos livres sobre o mar da China Meridional que têm todos os países de acordo com o direito internacional. Mas estamos decisivamente contra as ações que minam a soberania e segurança da China sob o pretexto da liberdade de navegação”, disse Hong Lei durante a conferência de imprensa.
O representante chinês se recusou a comentar os passos seguintes da China dizendo que a posição chinesa foi expressada de um modo muito claro.
O The Hill destaca que os EUA enviaram os seus bombardeiros ao mar da China Meridional pouco depois de a China ter enviado os seus caças naquela zona durante os exercícios navais da China. De vista de especialistas, assim a China demonstra que pretende defender a sua soberania à sério.
As tensões no mar da China Meridional se agravaram quando em 27 de outubro o Ministério das Relações Exteriores da China informou que o navio norte-americano Lassen entrou na zona marítima pertencente à China perto das ilhas Spratly que reclama a China. A chancelaria chinesa expressou o seu protesto aos EUA chamando as ações de Washington de “uma provocação insolente” e ameaçando responder decisivamente à violação da sua soberania e interesses nacionais.
Um pouco depois, um general chinês chamou as ações norte-americanas de provocação e disse que “mesmo um incidente pouco significativo pode provocar uma guerra”. Todavia, os EUA declararam que navegarão e voarão onde quer que permita o direito internacional.
Sputniknews
Assinar:
Comentários (Atom)


















