sexta-feira, 6 de novembro de 2015
Posiciones saudíes en Jizan y Najran están bajo ataques de represalia de yemeníes
Las posiciones militares de Arabia Saudí en las provincias de Jizan (suroeste) y Najran (sur) están bajo la amenaza constante de los ataques de las fuerzas populares y del Ejército de Yemen.
Una fuente castrense en Najran informó el jueves a la agencia yemení SabaNet que desde el otro lado de la frontera dispararon proyectiles Katiusha contra tres bases militares saudíes que albergan fuerzas y vehículos militares.
Además, la parte yemení bombardeó con cohetes posiciones de las unidades militares en Jizan.
Algunos medios, citando a fuentes yemeníes de seguridad, también confirmaron que los miembros del movimiento popular yemení Ansarolá derribaron un dron de reconocimiento saudí en la provincia de Saada (noroeste de Yemen).
En la misma jornada, las fuerzas yemeníes provocaron la caída de un avión de guerra saudí en la ciudad de Bilad al-Rus, en la ciudad capitalina de Saná.
Los combatientes yemeníes además atacaron centros instalados por los mercenarios saudíes en la provincia yemení de Maarib (centro) y acabaron con varios de ellos.
El martes, el Ejército y los comités populares de Yemen lanzaron un ataque con misiles contra la base militar de Al-Musfaq, en Jizan.
A finales de marzo, Arabia Saudí emprendió una guerra contra su vecino yemení con el fin de restaurar en el poder al expresidente prófugo de Yemen Abdu Rabu Mansur Hadi, fiel aliado de Riad.
El embajador de Rusia en Yemen, Vladimir Dedushkin, ha denunciado este viernes que Riad y sus aliados atacan zonas residenciales y casas de los civiles. A su juicio, los civiles son los que sufren la peor parte de los ataques aéreos de Arabia Saudí.
Las Naciones Unidas declararon el primero de julio el máximo nivel de emergencia humanitaria en Yemen, donde al menos 2800 personas han muerto como consecuencia de la escalada de los enfrentamientos tras la agresión saudí.
ask/ncl/hnb -HispanTv
El plan fallido de EE.UU. para entrenar rebeldes sirios costó 2 millones de dólares por persona
Cuando a finales de septiembre el Pentágono decidió cancelar su programa para entrenar rebeldes sirios 'moderados' contra el Estado Islámico, el contador de recursos gastados ya rondaba los 384 millones de dólares, lo que equivale a 2 millones por combatiente, lo que contrasta con los paupérrimos resultados del programa, resalta el portal 'USA Today'.
El Pentágono había destinado 500 millones de dólares para dicho programa en 2015, con la promesa de graduar este año a 3.000 soldados, y a 5.000 anuales en los años venideros, con el objetivo de que lucharan contra el Estado islámico.
El plan fracasó después de haber invertido en él 384 millones de dólares. De los 180 sirios que empezaron, 145 combatientes permanecen en el programa. De ellos, 95 se encuentran hoy en Siria, según datos de 'USA Today'. Dos de los cuatro campos de entrenamiento del Pentágono designados para el programa en Oriente Medio nunca recibieron un solo combatiente.
Tras anunciar su cancelación, el portavoz de la Casa Blanca Josh Earnest reconoció que "el programa no funcionó con la eficacia esperada". "Muchos, incluidos aquellos que nos criticaban, creyeron que estos programas de preparación y armamento podían ser clave para conseguir éxitos en Siria, pero también ellos se equivocaron", dijo.
Actualidad RT
quinta-feira, 5 de novembro de 2015
CIA, sauditas: Militantes sírios "selecionados" devem, sim, receber armas capazes de derrubar aviões de passageiros
Tyler Durden, Zero Hedge -Tradução: Vila Vudu
A 4ª-feira trouxe verdadeira parafernália de informação "nova" sobre o jato russo de passageiros que despencou do céu sobre a Península do Sinal no fim de semana passado.
Primeiro, foi um áudio gravado pela sucursal egípcia do ISIS, reiterando que eles haviam, sim, "caído" o avião. Na sequência, o escritório central do ISIS em Raqqa (ou em Langley ou em Hollywood) distribuiu um vídeo de cinco sujeitos sentados no jardim em frente de casa, parabenizando seus "irmãos" egípcios pelo grande feito.
Depois, o controle em britânico de tráfego aéreo falando de Sharm el-Sheikh a observar que o avião "bem que poderia" carregar a bordo "dispositivo explosivo".
Até que a mídia-empresa norte-americana pôs fogo na pilha de lixo, com 'informes' de que segundo fontes da "inteligência" dos EUA, provavelmente o responsável pela queda é o ISIS.
Ao longo da investigação, pergunta que sempre surge é se os militantes terroristas poderiam ter derrubado o avião. Em termos gerais, o argumento de que o ISIS (ou pelo menos a sucursal do Estado Islâmico no Sinai) teria a tecnologia e/ou a expertise para derrubar avião de passageiros que passasse por ali a 31 mil pés foi desqualificada por "especialistas" e por imagens de satélites em infravermelho.
Mas nada em que a CIA não possa dar um jeito
Com o Pentágono agora decidido a pôr soldados norte-americanos em solo na Síria (os quais de fato provavelmente já estão lá, operando perto de Latakia, nada mais nada menos), Washington está sabidamente reforçando as linhas de suprimento para os terroristas "moderados" anti-Assad, a pedido de (adivinhem!) sauditas e Erdogan.
Inacreditavelmente, algumas das armas que estão chegando àquelas mãos podem bem ser sistemas de defesa portáveis, disparáveis do ombro, chamados Manpads, capazes de atingir aviões civis.
Mas não, não, ninguém precisa se preocupar, porque a coisa só é entregue a "rebeldes selecionados". E mais, do Wall Street Journal:
EUA e seus aliados regionais concordaram em aumentar os embarques [por navio] de armas e outros itens para ajudar rebeldes sírios moderados a se defender e a desafiar a intervenção de russos e iranianos na defesa do presidente sírio Bashar al-Assad, disseram funcionários dos EUA e seus contrapartes na região.
As entregas, a serem feitas pela Central Intelligence Agency, por Arábia Saudita e outros serviços aliados de espionagem visam a aprofundar a luta entre forças que combatem na Síria, apesar da promessa que o presidente Barack Obama fez publicamente, de que não deixaria o conflito converter-se em guerra à distância dos EUA contra a Rússia.
Funcionários sauditas não apenas pressionam para que a Casa Branca mantenha aberto o duto de armas, mas também avisaram o governo dos EUA que não volte atrás na exigência, já de tanto tempo, de que Assad tem de sair.
No mês já transcorrido de ataques aéreos russos cada vez mais intensos, a CIA e seus parceiros aumentaram o fluxo de suprimentos militares para rebeldes no norte da Síria, incluindo os mísseis antitanques TOW de fabricação norte-americana, disseram aqueles funcionários. Essas entregas continuarão a crescer nas próximas semanas, para repor os estoques consumidos na luta contra a ofensiva militar ampliada dos partidários do regime.
Funcionário do governo Obama disse que é preciso aumentar a pressão militar, para tirar Assad do poder.
“Assad não sentirá pressão alguma para fazer concessões, se não houver oposição viável, com capacidade, graças ao apoio de seus parceiros, para pressionar o governo dele" – disse o funcionário.
Além de armas que os EUA concordaram em fornecer, funcionários sauditas e turcos renovaram conversações com seus contrapartes norte-americanos sobre fornecer número controlado de sistemas lança-mísseis portáteis, disparáveis do ombro, os Manpads, para rebeldes selecionados. Essas armas podem ajudar a derrubar aviões do regime, especialmente os responsáveis pelos ataques com bombas-barril, e a manter ao largo também a força aérea russa, disseram funcionários.
O presidente Obama várias vezes rejeitou essas propostas, lembrando o risco de ataques contra aviões civis, e por medo de que essas armas acabassem em mãos de terroristas. Para reduzir esses riscos, aliados dos EUA propuseram 'retroformatar [orig. retrofit] o equipamento, para acrescentar os chamados "desligadores de segurança" [orig. kill switches] e software especializado que impediriam o operador de usar a arma fora de determinada área – disseram funcionários na região autorizados a falar sobre a possibilidade.
Agências norte-americanas de inteligência estão preocupadas porque alguns Manpads de modelo antigo já foram contrabandeados para a Síria, por canais de suprimento que a CIA não controla.
Se lhe parece total loucura, é porque é. Mesmo depois de a inteligência dos EUA (que não se pode afirmar mas pode-se supor que saia da CIA) sugerir que o Estado Islâmico Sinai provavelmente derrubou o jato russo com 224 pessoas a bordo... a mesma CIA continua trabalhando para fornecer armas capazes de derrubar aviões comerciais, a "rebeldes selecionados".
Mas, para garantir que nenhum doido faça explodir em pleno voo um 747, Washington "retroformatará" as armas com software "especial" que garante que o doido só poderá derrubar aviões comerciais em determinadas áreas, não em qualquer lugar.
Já não se pode duvidar: a coisa ultrapassou o absurdo, já chega ao bizarro.
Pelo que se pode ver de fora, não basta que os EUA estejam fornecendo mísseis antitanques a terroristas que atiram contra as mesmas milícias apoiadas pelo Irã que os EUA implicitamente apoiam do outro lado da fronteira do Iraque... Agora, CIA e Arábia Saudita darão aos mesmos terroristas poder de fogo para derrubar aviões civis. Isso porque, no "melhor" cenário, os terroristas só derrubarão jatos de combate dos russos; e no pior, as mesmas armas acabarão em mãos "erradas" que logo se porão a usá-las para derrubar aviões comerciais.
É difícil ver como John Kerry pode aparecer em conversações "de paz" em Viena sem corar de vergonha à frente de Sergei Lavrov. (...) EUA e sauditas estão armando grupos extremistas sunitas e encorajando-os a atirar contra forças russas e iranianas. É absurdo Obama pretender que não é guerra por procuração.
Juntando todas essas pontas, já parece perfeitamente possível afirmar que os EUA estão, sim: (1) entregando armas antitanques a rebeldes que as usam contra soldados iranianos; (2) infiltrando soldados por terra perto de Latakia, o que significa que, quase com certeza, eles entrarão em combate direto contra forças do Hezbollah; e (3) entregando a terroristas armas capazes de derrubar aviões de passageiros, dias depois que um avião russo de passageiros explodiu no céu sobre a Península do Sinai.
Tudo é feito em conjunção com sauditas e Erdogan, que acaba de 'passar a mão' numa eleição na Turquia e já está a caminho de reescrever, ao modo dele, a Constituição de seu país.
E a mídia-empresa privada ocidental noticia tudo isso na mais perfeita cara-dura, como se alguma coisa aí fizesse algum sentido...
"Bom-dia, Damasco-Vietnã"...
Phil Butler, New Eastern Outlook - Tradução: Vila Vudu
Obama e os neoconservadores neoliberais "estão dentro", unanimemente, com o presidente dos EUA, agora que Obama informou que "haverá coturnos em solo", na Síria. Que ninguém se engane: o comunicado presidencial é, exclusivamente, um teste: Obama e seus cães de guerra querem 'aferir' a disposição do povo nos EUA. Por favor, não relaxem, prestem toda a atenção. Estamos começando a reviver o Vietnã.
Em artigo anterior, no qual exigi o impeachment do presidente Obama, apresentei uma lista de possíveis saídas para o fracassado (até agora) posicionamento dos EUA na Síria. Aqui e agora, examino os 'movimentos' mais recentes de Obama no Oriente Médio. Se deixarmos avançar a loucurada da 'liderança' norte-americana, o povo dos EUA em pouco tempo nos veremos com graves problemas, muito graves.
'Noticiário' da CNN não é coisa em que se acredite ou que se possa citar, mas dessa vez – ao noticiar a decisão de Obama de por "coturnos em solo" na Síria –, a CNN não mentia. A ação de Vladimir Putin e da Força Aérea russa – além de mostrar a seriedade dos russos – já demonstrou que as forças dos EUA são incapazes de destruir os terroristas do ISIL – , e também forçou a mão de Obama e de outros neoconservadores neoliberais no Congresso dos EUA.
Os argumentos que ofereci, para ajudar meu país a arrancar-se da vergonha pela qual passamos hoje ante o mundo do poder político, talvez tenham levado uns que outros em Washington, a pensar. Tony Cartalucci, desse nosso New Eastern Outlook, nos atualiza quanto à gravidade da situação, mas permitam-me retomar a avaliação que já lhes expus.
O povo dos EUA já está quase tão completamente farto quanto o resto do mundo, antes essas ações horrorosamente ineficazes dos EUA, para 'manter a paz' (?!) pelo mundo inteiro.
A situação na Síria é olho roxo e nariz sangrando para todos os norte-americanos que tenham deixado, sem qualquer reação, que a política democrática em nosso país virasse só business, business, business. Os interesses das empresas privadas de energia e do business empresarial sempre estiveram marcados a fogo entre os principais interesses do governo dos EUA, com milhões de dólares voando para, e sumindo onde quer que voem, naveguem ou desembarquem os militares norte-americanos. Mas agora já deu na vista e já dá vergonha.
Em artigo anterior, sugeri que impichássemos Obama, para impedir que continue e amplie suas guerras por procuração pelo mundo, e a intromissão da CIA em todos os locais para os quais NUNCA foi chamada, mas é sempre mandada ir. Que deixemos que os russos assumam o comando; que no mínimo nos aliemos realmente aos russos para acabar com o ISIL, em vez de os EUA continuarmos a dar boa vida a terroristas teúdos e manteúdos.
Agora já se vê claramente que os think-tanks e o Pentágono querem continuar com seus joguinhos mentais empenhados só em matar e matar cada vez mais gente. Obama está mandando soldados das Forças Especiais dos EUA para mais uma guerra. E não pelos motivos que vocês talvez supõem ou acreditam que haja.
Meu colega Holger Eekhof, analista político holandês, insiste em que o objetivo dos soldados das Forças Especiais na Síria é resgatar os agentes jihadistas chaves e outros quadros importantes que lá estão a serviço dos EUA, tirando-os do front russo-sírio-Hezbollah, para que possam ser reaproveitados em guerras futuras na região.
Nisso, sou obrigado a concordar com Eekhof. E que outra coisa poderiam fazer naquela zona de guerra 50 soldados especialistas super treinados?
Incorporados a grupos de militantes curdos no norte e no leste do Iraque, aquelas equipes podem facilmente organizar incursões para extrair de lá os seus parceiros terroristas "moderados" do ISIL. Essa operação, argumenta Eekhof, é muito mais simples para os norte-americanos, do que os serviços que executaram na Alemanha pós-nazista (por exemplo).
Dessa vez, diferente do processo de des-nazificação, o pessoal militar norte-americano só precisa fazer uma pergunta simples: "Você foi fotografado, ou sempre usou máscara?" A implicação aí é bem clara, assim como o duplo interesse do duplo propósito da mais recente "missão Obama": (1) apagar todas as pegadas da ação da CIA e do trabalho de manipular quadros locais feito pelos EUA naquele cenário; e (2) meter soldados norte-americanos à frente da mira dos russos, para ter certeza de que a guerra ali não acabará tão cedo.
Só isso explica o 'anúncio' oficial, quando se sabe que já há soldados das Forças Especiais lá, evidentemente não anunciados. Além do que, nunca antes, na história das guerras dos EUA, soldados das Forças Especiais foram 'anunciados' (e expostos) desse modo, ANTES de terem cumprido sua tarefa.
O secretário de Estado dos EUA John Kerry já começou a des-islamização do ISIL ou Estado Islâmico ou ISIS ou a merda que for: agora Kerry só fala de "Daesh", que ninguém sabe mesmo o que significa.
Ao longo de todo o ano passado, os EUA e a 'coalizão' só fizeram garantir cobertura aérea aos terroristas do ISIL sobre territórios da Síria e do Iraque. Se se vê o serviço que as forças aéreas russas estão cumprindo na mesma região em apenas duas semanas, destruindo terroristas e infraestrutura de grupos terroristas, vê-se logo que as forças militares do 'ocidente' sob comando dos EUA estão queimando $10 milhões de dólares por dia só para bombardear formigueiros lá, naqueles desertos.
O Centcom não tem absolutamente nada a exibir como resultado. Interessante e, devo dizer, lisonjeiro para mim que sugeri precisamente essa ideia, os russos estão filmando todos os seus sucessos aéreos. Assim mostram que, no mínimo, têm melhor mira que os derrubadores de formigueiros que os EUA 'comandam'. Perdoem, mas a culpa é da mídia-empresa comercial que, de tanto mentir, acabou por inflamar um macabro senso de ironia e cinismo que luto para esconder em mim mesmo.
Mas se ninguém der um basta às atuais péssimas ideias que saem de Washington, esses maníacos vão matar milhões de seres humanos. Explico por quê.
Se eu estiver certo, se os russos estiverem certos, os EUA há muito tempo financiam, armam e dão cobertura a terroristas, a jihadistas anti-Assad, a extremistas anti-Assad, à al-Queda e, de fato, ao próprio ISIL. Nesse caso, pôr em solo os coturnos de "conselheiros" treinados pelas Forças Especiais dos EUA e assemelhados só serve para tentar impedir que forças aéreas russas e terrestres sírias matem terroristas, jihadistas anti-Assad, extremistas anti-Assad, da al-Queda e, de fato, soldados do próprio ISIL. Pare e pense. Pense por um momento, mas pense a sério. Depois, continue a ler.
Estou trabalhando noutra investigação relacionada ao quadro mais amplo da política externa dos EUA em geral. Falo disso, porque, como mostra aquela investigação, rostos e comentários de recentes audiências na Comissão de Serviços Armados do Congresso em Washington têm papel significativo na desgraça global sob a qual se movimenta a liderança de Obama.
O secretário de Defesa dos EUA, Ash Carter (por favor, leiam toda a matéria) compareceu ante a Comissão, para revelar a mais recente estratégia detona quarteirões. Assistam por favor ao vídeo CSPAN, mas o que verão aí é, para dizer o mínimo, o ultra psicopata senador Lindsey Graham de meu estado natal, a Carolina do Sul, 'exigindo' guerra total contra as forças russas na Síria. Não, não, você não leu errado.
Esse carona alucinado do alucinado senador John McCain do Arizona, não apenas atropela o próprio secretário Carter e o alto comando do Estado-maior dos EUA: ele bombasticamente, arrogantemente, já antevê exércitos dos EUA & 'coalizão' bombardeando a Rússia... para derrubar Assad. Só isso. Ponto. Parágrafo. Não acreditem em mim. Vejam com os próprios olhos, Graham nesse vídeo fazendo-se de deus da guerra.
Meus amigos, essa gente é insana. Não há dúvidas de que cabeças sãs chegarão à mesma conclusão, ao lerem o relato do Comando Central dos EUA sobre (escutem essa!) a solução "Três Rs" de Carter para dar cabo do ISIL, especialmente depois de terem ouvido o doido-por-guerras residente na Carolina do Sul. (Por favor, não percam a análise de fundo que estou preparando, que logo estará publicada).
Tem mais. E é urgente: o Comando Central dos EUA confirma que todo o plano visa a "engajar a Rússia" [no sentido de "combater contra a Rússia"], no linguajar do relato acima linkado. O subtítulo "Rússia Não Terá Impacto na Campanha Anti-ISIL" informa, para que o leitor não tenha dúvidas, que dificultar, se possível interromper, a atual e muito efetiva campanha aérea dos russos é EXATAMENTE o objetivo do plano do Pentágono. Mas... entendam o lado da mídia-empresa privada e do Pentágono: eles têm certeza de que vocês são perfeitos idiotas.
Carter prossegue e aponta diferenças entre as estratégias de EUA contra a Rússia na Síria. Mas, quanto ao fato mais espantoso de todos – o efetivo apoio que os EUA dão a terroristas na Síria –, o Pentágono, o Departamento de Estado, o presidente eleito dos EUA, o Congresso que elegemos, absolutamente ninguém desses jamais disse ao povo dos EUA que a missão dos EUA na Síria é hoje, como sempre foi, "matar Assad"!
Com 500 mil matérias 'jornalísticas' a culpar Vladimir Putin por qualquer coisa que ocorra de ruim, no planeta Terra... não se lê uma linha, que seja, na mídia-empresa do meu país, sobre o único fato relevante aí: os EUA armam, pagam e garantem cobertura aérea a grupos terroristas que os próprios EUA criaram no Oriente Médio. Não se lê/ouve/televê-se uma linha/imagem. Podem procurar.
Mas uma vez, o cidadão tem de ser especialista em pesquisa por internet – e precisa desejar encontrar o que procura – para encontrar uma linha de informação sobre a evidência de que o governo Bush trabalhou ativamente em políticas para criar uma oposição síria significativa, com o objetivo de derrubar o governo eleito na Síria.
Para concluir, essa mais recente mudança política exibe por toda ela impressões digitais de 'consultas' de emergência com think-tanks em Washington. Esse artigo, publicado em Sputnik International, com análises que estou construindo detalhadamente, põe o Brookings Institute no centro do altar da geração do caos, para nem falar dos estrategistas assimétricos do Pentágono.
Grahan da Carolina do Sul, seu parceiro lunático John McCain e mais fantoches-caricaturas que a mídia-empresa inventa para superar o Dr. Fantástico ["Como aprendi a não me preocupar e a amar a bomba"] de Stanley Kubrick, todo esse pessoal vai conseguir matar mais milhares, talvez milhões, de pessoas.
A matéria da CNN sugere fortemente que já há uma escalada planejada, depois do envio de um grupo de Forças Especiais. Tudo aí fede aos momentos pré-escalada no Vietnã. E anotem o que lhes digo: tudo está sendo encaminhado exatamente nessa direção.
Em artigos que estou preparando, os leitores certamente se surpreenderão com as similitudes entre o senador Graham e a militância passada de muitos políticos da Carolina do Sul, a favor de mais e mais guerras. Por enquanto, o resumo da coisa é que não podemos continuar a admitir que prossiga essa macabra encenação, sob a direção de Washington. Tentarei trazer mais e melhores informação semana que vem. Mas permitam-me deixar com vocês um trecho do que a CNN está repetindo sem parar:
"EUA bombardeiam alvos na Síria desde setembro de 2014 sem conseguir deter o ISIS, e fracassaram em larga medida na missão de recrutar e treinar rebeldes moderados na Síria, para que combatessem contra o grupo terrorista. Em meses recentes, os EUA também aumentaram a ajuda que dão às forças locais, armas, munição e outros itens entregues por ar a forças rebeldes dentro da Síria."
Haiti: Ocho candidatos presidenciales denuncian fraude electoral el 25 de octubre y quieren una comisión de investigación
Haiti Press Network, Puerto Príncipe – Sauveur Pierre Etienne, Moise Jean-Charles, Jude Celestin, Jean-Henry Ceant, Steeven Benoit I., Charles Henry Baker, Eric Jean-Baptiste y Samuel Madistin firmaron conjuntamente una nota para denunciar los casos de fraude masivo durante las elecciones del pasado 25 de octubre. También pidieron la formación de una comisión de investigación independiente para identificar los casos de fraude y hacer recomendaciones.
La nota
Nosotros, firmantes de la presente, candidatos presidenciales que participan en el proceso electoral que debe llevar a la instalación de un nuevo Presidente electo el 7 de febrero de 2016:
– Habiendo constatado que la jornada electoral del 25 de octubre 2015 dio lugar a casos de fraude masivo que afectan la integridad del escrutinio; lo que, en tales condiciones, si no se hace nada en términos de depuración de los votos, tornarían inaceptables los supuestos resultados de esta ronda;
– Conscientes del peligro que enfrenta la nación y la urgente necesidad de hacer todo lo posible para salvar a la patria amenazada;
– Decidimos, sin despojarnos de nuestras respectivas posiciones ideológicas y políticas, reclamar al CEP, antes de la publicación de los resultados de las elecciones del 25 de octubre de 2015, debido a los numerosos casos de irregularidades y fraude masivo que marcaron el escrutinio, la formación, esta vez, de una comisión de investigación independiente integrada por cinco miembros designados por los sectores creíbles: Asociación de Medios de Comunicación, bajo la supervisión de la ANMH, el sector de los derechos humanos, bajo los auspicios de la POHDH, las organizaciones de mujeres bajo la dirección de la SOFA, la Universidad, supervisada por el Rector de la Universidad Estatal de Haití y el grupo de observadores nacionales de la elección, bajo el control de JILAP.
Esta Comisión, dotada del derecho de acceso al centro de cómputos o de todo otro lugar apropiado, tendrá por atribuciones:
a) depurar el proceso de votación mediante el análisis de las listas electorales parciales (LEP), los registros de firmas, las hojas de conteo, las actas y las quejas presentadas con vistas a detectar los casos de fraude;
b) identificar y recomendar la exclusión del proceso tanto a quienes lo cometieron como a quienes se beneficiaron de los casos de fraude encontrados;
c) recomendar todas las medidas que considere oportunas para restablecer la confianza y garantizar la transparencia necesaria para la continuación del proceso electoral.
La comisión, que podrá hacerse asistir por expertos creíbles e imparciales, debe cumplir su misión histórica en un plazo no superior a los quince días corridos.
Los observadores electorales, partidos políticos o candidatos a la Presidencia podrán observar el desarrollo del trabajo de la comisión.
En su corazón y mente y preocupados por el futuro del país, los firmantes esperan que se tomen medidas urgentes al respecto.
Siguen las firmas:
Sauveur Pierre ETIENNE
Moise JEAN-CHARLES
Jude CELESTIN
John Henry CEANT
Steeven I. BENOIT
Charles Henry BAKER
Eric JEAN-BAPTISTE
Samuel MADISTINS
http://hpnhaiti.com/site/index.php/politique/17232-haiti-elections-7-candidats-a-la-presidence-font-front-commun-pour-denoncer-les-fraudes-massives
Traducción del francés gentileza Diálogo 2000 – Jubileo Sur Argentina.
A debacle de Kerry em Viena
Mike Whitney, Counterpunch - Tradução: Vila Vudu
Pode alguém me explicar por que o presidente Obama decidiu anunciar que vai enviar soldados das Forças Especiais dos EUA para a Síria, no mesmo dia em que o secretário de Estado John tinha reunião com diplomatas russos e iranianos para discutir o fim de uma guerra que já dura quatro anos e meio?
Do que, afinal, se trata?
Será que Obama supõe que assustaria russos e iranianos com esse agitar cenográfico de sabres?
Será que pensa que os russos cancelariam a ofensiva militar e retirariam o apoio que dão a Assad?
O que Obama estaria pensando?
O próprio Kerry mostrou-se constrangido pelo anúncio presidencial, que nada obteve, exceto convencer os presentes de que a política externa dos EUA é conduzida por amadores, sem nem ideia do que fazem. Foi o que conseguiu.
Segundo o New York Times, "o secretário Kerry disse aos jornalistas que o timing do anúncio fora 'uma coincidência', e que ele não tinha conhecimento de que alguma decisão havia sido tomada, até a manhã daquela 6ª-feira." (Obama Sends Special Operations Forces to Help Fight ISIS in Síria, New York Times)
"Coincidência"? Kerry acha que foi coincidência?
Por sorte, o Times tem melhor noção que Kerry do que se passava, e até admite qual o real objetivo do 'movimento'. Vejam vocês mesmos:
"O presidente Obama anunciou na 6ª-feira, que ordenou o envio de várias dezenas de soldados das Operações Especiais dos EUA à Síria, para a primeira missão sem fim previsto de soldados dos EUA em solo daquele país (...)
(...) o envio dos soldados norte-americanos (...) visou a reforçar as ações diplomáticas do secretário de Estado John Kerry, que, na 6ª-feira, obteve um acordo em Viena, com países que têm interesses divergentes, para explorar "um cessar-fogo em todo o país" (...) (Obama Sends Special Operations Forces to Help Fight ISIS in Síria, New York Times).
Viram bem? Não foi coincidência, não, de modo algum. Foi intencional. Teve o objetivo de "reforçar as ações diplomáticas do secretário de Estado John Kerry". Em outras palavras: foi ameaça, pura e simples ameaça.
Para que se consiga avaliar a real estreiteza de visão desse 'movimento', é preciso tentar compreender, para começar, por que essas conversações foram propostas.
Qual o objetivo dessas negociações e quem as propôs? Ora... Foi Washington quem propôs! Não foi Rússia, não foi Irã, nem Arábia Saudita, nem Turquia e nem Europa. Foi Washington. Washington. E a razão por que Washington quis essas reuniões é que (como o Times diz) os norte-americanos queriam "explorar um cessar-fogo em todo o país". O governo dos EUA quer o fim dos combates. E já. Essa é a razão pela qual Kerry correu feito galinha recém-degolada de um lado para outro, para conseguir pôr todos os diplomatas em torno de uma mesma mesa – e o mais depressa possível.
Mas que ninguém suponha nem por um instante que, dado que Washington deseja um cessar-fogo, Washington também deseje alguma "solução política", ou "acordo negociado", nem alguma paz, porque Washington não deseja nada disso. Não há paz alguma na agenda dos EUA, e nunca houve.
Ao longo dos últimos quatro anos e meio, os EUA vêm apoiando empenhadamente os terroristas sunitas e outros grupos militantes, para garantir que esses e outros evitem a qualquer custo qualquer paz, porque paz seria mais um obstáculo ante o real objetivo dos EUA, que é derrubar o governo da Síria, "mudar o regime" no jargão oficial.
Assim sendo, o que mudou? Em outras palavras, por que Kerry parece agora repentinamente tão desesperado para promover reuniões, quando, durante os últimos quatro anos e meio, teve todas as oportunidades do mundo para recolher seus animais ao canil?
O que mudou foi Vladimir Putin. Putin cansou-se, cansou-se totalmente, definitivamente, dos EUA a rasgarem em farrapos, um depois do outro, tantos países do Oriente Médio. E Putin decidiu pôr fim àquela farra. E formou uma coalizão (os 4+1: Irã, Iraque, Síria e Hezbollah). E começou a empurrar os terroristas para o inferno, à bomba.
Criou-se assim enorme problema para Washington, porque muitos desses extremistas violentos e terroristas foram armados e treinados pelos EUA. São "os rapazes" de Washington, e estão fazendo o trabalho sujo de Washington, combatendo guerra por procuração para derrubar do poder o presidente Bashar al Assad da Síria. Por isso Kerry 'solicitou' as reuniões: porque os EUA precisam desesperadamente de um cessar-fogo, para proteger o maior número possível de terroristas, bandidos, assassinos e ladrões que os EUA treinam e armam. Eis o que disse Kerry depois das conversas da 6ª- feira:
"A teoria do cessar-fogo é muito simples: certas partes controlam ou influenciam o pessoal armado e com habilidade para lutar. E se alcançarmos um acordo com respeito a trechos da estrada à frente, haverá uma responsabilidade dos que influenciam aqueles que... aqueles que têm controle direto sobre algumas partes, e vão controlá-las. Claro que no que tenha a ver com Daesh e al-Nusrah, não há cessar-fogo, nada disso, e esses são os parâmetros iniciais. Mas há muito mais a discutir entre militares, políticos... Há todos os tipos de possibilidades, mas ainda estão por ser exploradas."
Não lhes parece, caros leitores, que Kerry está muito mais interessado em discutir detalhes de um cessar-fogo, do que em pôr fim à guerra? Isso, porque seu real objetivo nada tem a ver com paz ou socorro humanitário. O verdadeiro objetivo de Kerry é salvar o maior número possível daquelas hienas sedentas de sangue. Esse é o único e verdadeiro objetivo de Washington.
E que importância tem nós sabermos disso?
É muito importante, porque, se Washington realmente não deseja paz alguma, nesse caso é forçoso concluir que as conversações são pura farsa, e que Kerry só está tentando ganhar tempo para reorganizar os seus exércitos de terroristas, que agora estão sob efetivo ataque da Força Aérea Russa, para adiante logo que possam, voltarem à guerra.
E como sabemos disso tudo?
Sabemos porque Kerry fez uma palestra na [ONG] Carnegie Endowment for International Peace [Dotação Carnegie para a Paz Internacional], um dia antes de embarcar para Viena, na qual anunciou exatamente qual é a estratégia dos EUA. Eis o que disse lá:
"No norte da Síria, a coalizão e seus parceiros empurraram o Daesh (ISIS) para fora de mais de 17 mil quilômetros quadrados de território, e já securitizamos a fronteira turco-sírio a leste do rio Eufrates. É cerca de 85% da fronteira turca, e o presidente está autorizando mais ações para securitizar o resto (...).
Também estamos reforçando nossa campanha aérea, para ajudar a empurrar o Daesh, que antes dominava a fronteira sírio-turca, para fora da faixa de 70 milhas, que o grupo controla" (US Secretary of State John Kerry on the Future of US Policy in the Middle East, Carnegie Endowment for International Peace)
Aí está, preto no branco. Kerry está dizendo, basicamente, ao círculo de seus amigos mais íntimos, que Washington está mudando-se para o Plano B, um plano de conservação, que envolverá estabelecer uma "zona segura" no lado sírio da fronteira sírio-turca onde EUA e seus parceiros possam continuar a armar, treinar e enviar de volta à Síria aquele seu exército de terroristas bandidos, sempre que acharem interessante.
Agora, então, compreende-se perfeitamente o que as Forças Especiais de Obama farão na Síria, não é mesmo? Lá estarão para supervisionar operações para pôr em andamento esse projeto.
Será que Putin gostará da ideia de Washington tentar anexar território sírio soberano, para que os EUA tenham meios para manter guerra naquela região para todo, todo um longo futuro?
Não. Absolutamente não gostará. De fato, pode vir a ser problema grave para ele. Se os EUA securitizam área na qual os terroristas extremistas se possam plantar por longo tempo, então, sim, os EUA podem até conseguir converter o conflito sírio em mais um sorvedouro de tipo Afeganistão – que parece ser o objetivo/desejo de muitos atuais planejadores estratégicos em Washington.
E o que Putin deve fazer? Como alcançará os seus objetivos, sem esbarrar no projeto dos EUA?
Bem. Para começar, primeira coisa, tem de entender que Viena é piada. Que o governo Obama não fala a sério, que não tem qualquer interesse em nenhuma solução diplomática. Só fumaça e espelhos. Kerry ter admitido que os EUA já controlam "cerca de 85% da fronteira turca, e o presidente está autorizando mais ações para securitizar o resto" prova acima de qualquer dúvida que Washington já está acionando o Plano B. Em resumo, é isso.
Muito provavelmente, Putin já percebeu que Viena é golpe e fraude, o que explicaria por que o homem dele, o ministro russo de Relações Exteriores Sergei Lavrov, recusou-se a fazer qualquer concessão em qualquer dos pontos que estavam em discussão (em Viena). No que tenha a ver com Lavrov, ou todas as demandas da Rússia são atendidas, ou nada de acordo. O estado e as instituições do estado sírio permanecem intactos; os terroristas serão exterminados até o último terrorista; Assad participará do "governo de transição"; e o povo sírio decidirá, só ele, quem governará a Síria. É o mapa do caminho básico de Genebra, e Lavrov permanece firmemente colado a ele. Washington aceitará, porque não terá escolha, a não ser aceitar.
Quanto ao cessar-fogo: Lavrov também bombardeou a ideia. Disse precisamente que "Se se declarar algum cessar-fogo, nenhuma organização terrorista será coberta". Em outras palavras, a coalizão comandada pelos russos continuará a bombardear bandidos degoladores até que o último deles seja mandado prestar contas ao Criador.
As palavras de Lavrov não foram publicadas em nenhum veículo da mídia-empresa privada ocidental, provavelmente porque deixam bem claro quem, de fato, comanda a agenda: a Rússia. Quem está definindo a agenda na Síria é a Rússia. Sugerem também que não há espaço para tergiversações na abordagem russa, e não há. Terroristas, 'moderados' ou radicais, serão caçados até o último e exterminados. Ponto, parágrafo.
Eis um detalhe a mais, do que Lavrov disse:
"A Rússia permanece firme em sua posição de que o combate ao terrorismo tem de ser conduzido de acordo com as bases sólidas da lei internacional. Falemos de intervenções militares por ar ou por terra, todas terão de ser conduzidas em comum acordo com o governo ou com o Conselho de Segurança da ONU."
Em outras palavras, se um país, os EUA, digamos, decide realizar operações militares ilegais na Síria (e todas as operações que os EUA mantêm na Síria hoje são ilegais), o país o fará por sua conta e risco. A Rússia continuará a implementar agressivamente seu plano de combate ao terrorismo, haja ou não haja ali soldados das Forças Especiais dos EUA combatendo ao lado dos terroristas e expostos em situação conhecida de altíssimo risco.
A ofensiva comandada pelos russos também reestabelecerá as fronteiras soberanas da Síria. Se Obama quer 'reservar' uma parte do território sírio, para presentear como valhacouto aos seus assassinos de aluguel, melhor preparar-se para lutar por eles. É o preço.
Putin mostrou notável capacidade para antecipar os movimentos de Washington e tomar medidas preventivas para minimizar-lhes o impacto. Mesmo assim, haverá disputa duríssima, se Obama conseguir criar um santuário na fronteira turca para garantir abrigo aos terroristas, por onde eles possam entrar e sair da Síria à vontade, mantendo o país em estado permanente de guerra. Nesse caso, Putin terá de enfrentar o seu pior pesadelo: que os russos tenham de ficar na Síria para sempre.
Será que Putin tem alguma carta na manga, para reagir contra essa ameaça? Estará disposto, por exemplo, a mandar para lá as suas próprias tropas de elite das Forças Especiais da 7ª Divisão Aérea (de Montanha) de Guardas de Assalto [orig. 7th Guards Airborne-Assault (Mountain) Division], que já têm sido vistas perto de Latakia, para impedir a presença de terroristas e de 'combatentes rebeldes' na fronteira, o que poria rápido fim ao plano pervertido de Washington para dividir a Síria em enclaves não estatais e criar um paraíso seguro permanente para terroristas e extremistas islamistas?
Putin vê o terrorismo como ameaça direta à segurança nacional da Rússia. Fará o que tiver de ser feito para derrotar o inimigo e vencer a guerra. Se significar pôr coturnos russos em solo para dar conta do serviço, assim Putin fará.
"EUA são o pior inimigo da democracia nas Relações Internacionais", diz filósofo italiano
João Novaes e Rodolfo Machado - Opera Mundi
Para Domenico Losurdo, crise provoca questionamentos nos fundamentos liberais, que poderão ser respondidos com ajuda da esquerda da América Latina
A crise econômica global iniciada em 2008 afetou não somente as economias das grandes potências ocidentais como também a crença desses países no liberalismo triunfante, que se iniciou após o fim da Guerra Fria. Essa é a opinião do filósofo, historiador e cientista político marxista Domenico Losurdo, que está no Brasil para uma série de atividades e palestras.
Nesta quarta-feira (02/10), ele concedeu entrevista a Opera Mundi em um hotel no centro de São Paulo, ocasião em que criticou as atitudes imperialistas belicistas dos EUA em contraponto à sua retórica em prol da liberdade e da democracia.
Ele também teceu severas críticas à social-democracia na Europa, a quem denominou de “esquerda imperial” e de possuir objetivos muito próximos aos partidos da direita tradicional, fazendo parte de um sistema “monopartidário competitivo”.
Losurdo é professor da Universidade de Urbino, na Itália, e também de entidades como o Internationale Gesellschaft Hegel-Marx für Dialekttisches Denken e da Associação Marx-XXIesimo Secolo. Leia abaixo a primeira parte da entrevista. A segunda será publicada na sexta-feira (04/10).
Opera Mundi: Como podemos classificar o atual momento do liberalismo no século XXI? Ao mesmo tempo em que o mundo se encontra em uma crise econômica que já dura cinco anos, os liberais têm obtido sucesso no processo de desmantelamento do estado de bem-estar social.
Domenico Losurdo: O liberalismo está em crise. Você tem razão quando fala do desmantelamento do estado de bem-estar social na Europa. Mas isso ocorre porque estamos em um momento de fraqueza. No fim da II Guerra Mundial, foram o movimento operário e os movimentos populares que conquistaram o estado de bem-estar social, em um momento onde o comunismo contava com muita estima e exercia grande influência.
No decorrer da crise atual, esse ataque ao estado social está fazendo com que muitos comecem a colocar em questão o sistema capitalista liberal. Foram criadas uma série de ilusões após o fim da Guerra Fria, quando se falou até mesmo em “Fim da História” [pelo cientista político Francis Fukuyama] já que o liberalismo teria triunfado em nível planetário. Hoje isso é ridicularizado.
No contexto internacional vemos outros aspectos dessa crise: a decadência econômica do capitalismo ocidental corresponde à ascensão de países como a China. E a China não segue aos ditames do “consenso de Washington”, onde o mercado domina tudo e o estado não tem papel na economia. O que presenciamos agora é o "consenso de Pequim", que defende a intervenção do estado na economia.
OM: Sob o ponto de vista eleitoral, na Europa, Angela Merkel venceu mais uma vez. Já a social-democracia, a centro-esquerda, não soube aproveitar as vitórias nos últimos anos para realizar transformações em seus mandatos, enquanto os partidos de esquerda, salvo o grego Syriza, não apresentaram programas que chamaram atenção de parte considerável do eleitorado.
DL: De acordo. Na Europa ainda vemos uma desorganização de forças que podem ser alternativas ao sistema dominante. No momento, esse sistema político europeu é constituído pelo que chamo de monopartidarismo competitivo, uma categoria que elaborei em meu livro Democracia ou Bonapartismo. Ou seja, os partidos que certamente têm alguma competitividade são expressões da mesma classe social, da grande burguesia, exprimem mais ou menos a mesma ideologia e perseguem projetos políticos quase semelhantes.
Já os partidos populares são muito fracos, não podemos ignorar. Por outro lado, na opinião pública, o prestígio do capitalismo liberal se encontra muito enfraquecido. O problema é como transformar esse descontentamento que se desenvolve em projeto político concreto. E devo reconhecer que, infelizmente, a esquerda e os comunistas estão em grande atraso.
OM: Em suas palestras o sr. cita frequentemente John Locke, ao mesmo tempo pai do liberalismo e associado à African Company, que explorava a escravidão a seu tempo. Isso lembra, aqui no Brasil, o discurso da corrente liberal dominante que defende a tese do estado mínimo alegando que o poder público é obeso, incapaz de gerir uma sociedade cada dia mais complexa e dinâmica. Em resposta, são lembrados dos pedidos de ajuda dos bancos aos governos e de que grandes sucessos privados como Google e Apple hoje são o que são graças à ajuda governamental e à intervenção estatal. O senhor está de acordo que exista essa dicotomia constante no discurso liberal?
DL: A tese do estado mínimo é ideológica e uma auto apologia. Pegando o exemplo de um país como os Estados Unidos, o estado é mínimo na relação de direitos econômicos e sociais, na garantia dos direitos da saúde, por exemplo. Mas não se considerarmos o aparato policial e militar. Os dois aspectos devem ser considerados.
O presidente dos EUA, Barack Obama, tem o poder de decidir sozinho qual suspeito de terrorismo pode ser eliminado. Isso não tem a ver com garantias liberais. O presidente dos EUA tem até mesmo o poder de iniciar uma guerra, não precisa nem mesmo da aprovação do Congresso – ele o fez agora no caso da Síria, mas não tinha necessidade jurídica para isso.
Cito Immanuel Kant que fez a seguinte questão: “Como podemos saber se um líder é déspota ou não?” Quando um líder político diz que a guerra deve ser feita e esta acontece. É aquele que pode decidir sozinho ou quase sozinho o início de uma guerra. Se considerarmos essa afirmação correta, então devemos considerar Obama um déspota, segundo Kant. Portanto, o Estado não é tão mínimo quanto a propaganda apresenta.
Kremlin: Rússia não vai alterar a postura para com Síria devido ao acidente aéreo do A321
O secretário da imprensa do presidente russo, Dmitry Peskov, afirmou que as considerações hipotéticas sobre alterações da postura russa para com a Síria são absolutamente inoportunas.
Reagindo aos rumores de uma bomba que ficou a bordo do avião ter sido a cauda do acidente, Peskov disse que nenhuma versão da catástrofe pode ser chamada da verossímil.
Criar versões da queda do avião A321 no Egito é a prerrogativa dos investigadores, o resto é a informação não-verificada e especulações, disse o porta-voz do presidente russo Dmitry Peskov.
“Se há alguns dados mais sérios, nós, com certeza, esperamos que, quem quer que os tenha, os porá à disposição da investigação”.
Na quarta-feira (4) o governo britânico afirmou que, segundo os dados “das várias fontes”, a queda do avião russo foi causada “muito provavelmente” pela bomba que ficava a bordo.
No sábado, 31 de outubro de 2015, um Airbus A321 pertencente à empresa russa Kogalymavia (também conhecida como Metrojet) levantou voo que levaria 224 pessoas — 217 passageiros, inclusive 14 crianças, e sete membros da tripulação — da cidade balneária egípcia de Sharm el-Sheikh à cidade russa de São Petersburgo. Mas logo depois do início mesmo do seu trajeto, sobrevoando a península do Sinai, o bordo desapareceu dos radares e não devolvia sinal de contato. Em breve, a sua queda foi confirmada. Uma investigação internacional está em curso.
Sputniknews
‘Corea del Norte tiene preparado misil nuclear que alcanza EEUU’
Corea del Norte tiene misiles balísticos intercontinentales (ICBM, por sus siglas en inglés) que pueden alcanzar objetivos en EE.UU. y Europa, revela uno de los institutos de ideas más influyentes del país norteamericano.
Según el reporte militar anual de la Fundación Heritage difundido la semana pasada, Pyongyang ya ha terminado de desarrollar el ICBM KN-08, misil balístico intercontinental con un alcance que supera los 6000 kilómetros y capacidad de transportar dispositivos nucleares.
En el reporte se pone de relieve la probabilidad creciente de que Corea del Norte ya tenga varias decenas de misiles KN-08 preparados para ser lanzados en cualquier momento.
El KN-08, desarrollado por ingenieros norcoreanos con la supuesta ayuda de algunos expertos extranjeros, fue mostrado por primera vez durante un desfile en abril de 2012.
Lo que más preocupa a Washington, afirma dicho think-tank, es la característica de su lanzamiento: el KN-08 puede ser lanzado desde plataformas móviles, lo que hace casi imposible que sea neutralizado antes de despegar.
Un misil balístico lanzado desde submarino (SLBM, por sus siglas en inglés) de Corea del Norte.
Dicho instituto de ideas también advierte de que Pyongyang continúa desarrollando proyectos de construcción de nuevos misiles balísticos que puedan alcanzar el territorio estadounidense.
También aconseja adoptar medidas ante posibles ataques nucleares norcoreanos con aparatos de largo alcance.
Las tensiones entre Corea del Norte y Estados Unidos han aumentado drásticamente en los últimos meses, incluso, Pyongyang ha amenazado con lanzar ataques nucleares contra el suelo estadounidense.
Anteriormente, Washington reconoció la capacidad nuclear de Corea del Norte y advirtió de que desplegaría bombarderos nucleares B-52 Stratofortress en el territorio surcoreano si suben las tensiones.
hgn/ncl/mrk - HispanTv
Israel roba órganos de palestinos muertos en choques
El Gobierno palestino reveló que el régimen de Tel Aviv roba los órganos de los palestinos que mueren en los choques con las fuerzas israelíes en los territorios ocupados.
En una carta enviada el miércoles al secretario general de la Organización de las Naciones Unidas (ONU), Ban Ki-moon, el representante palestino ante esta entidad, Riad Mansur, subrayó que el régimen israelí devolvió cuerpos de palestinos asesinados a los que "faltaban córneas y otros órganos, lo que confirma aún más los informes de la extracción de los órganos de los palestinos por los ocupadores".
"Durante los exámenes forenses de los cuerpos de palestinos muertos por disparos israelíes, los médicos se dieron cuenta de que a los cadáveres les faltaban órganos", escribió Mansur en su misiva al máximo responsable de la ONU.
Los cuerpos de los palestinos a quienes Mansur se refería eran los de aquellos que perdieron la vida por la escalada brutal de violencia israelí desde el inicio de octubre en los territorios palestinos ocupados.
El representante palestino ante la Organización de las Naciones Unidas (ONU), Riad Mansur.
El enviado palestino también denunció el uso excesivo de la fuerza y las medidas represivas de las fuerzas de seguridad del régimen israelí contra los palestinos.
El tema del robo de órganos por parte de Israel se difundió por primera vez en un informe publicado por el diario sueco Aftonbladet en 2009.
El exresponsable del instituto forense de Israel Yehuda Hiss admitió que su equipo ha extirpado órganos de cadáveres palestinos sin el consentimiento de su familia.
Por su parte, el diario estadounidense The New York Times, en agosto de 2014, señaló que los traficantes de órganos israelíes han logrado enormes sumas de dinero al adquirir de forma ilegal órganos de seres humanos que luego venden a pacientes israelíes.
Además, el coordinador de la Campaña Nacional para la Recuperación de los Cuerpos de los Mártires Palestinos, Salem Jeleh denunció que los médicos militares israelíes extraen órganos de los cadáveres de los palestinos que pierden la vida en las cárceles del régimen de Tel Aviv.
mkh/ncl/mrk - HispanTv
Rusia suministra a Siria sistemas de misiles antiaéreos para prevenir secuestros de aviones
Rusia ha suministrado a Siria sistemas de misiles antiaéreos para prevenir posibles secuestros de aviones y lanzar ataques de respuesta, según ha revelado el comandante de la Fuerza Aérea rusa, el coronel general Víktor Bóndarev.
Rusia ha suministardo a Siria "no sólo cazas, aviones de asalto, bombarderos y helicópteros, sino también sistemas de misiles antiaéreos, porque se pueden producir circunstancias de fuerza mayor", ha expresado el comandante de la Fuerza Aérea rusa, el coronel general Víktor Bóndarev, en una entrevista a 'Komsomolskaya Pravda'.
El coronel general ha puesto como posible ejemplo de una situación similar "el secuestro de un avión en el territorio de un país fronterizo con Siria y su uso para realizar un ataque contra Rusia", ante lo cual ha comentado que "tenemos que estar preparados".
El operativo antiterrorista ruso en Siria comenzó el 30 de septiembre a petición del presidente del país, Bashar Al Assad. Desde que comenzó, la Fuerza Aérea rusa ha atacado más de 2.000 instalaciones y equipamientos, según informó este martes el jefe de la principal gestión operativa del Estado Mayor ruso, el coronel general Andréi Kartapólov.
Actualidad RT
Tres ministros israelíes, financiados por un traficante de drogas
La ministra israelí de asuntos jurídicos, Ayelet Shaked.
Tres altos funcionarios israelíes han recibido dinero de un traficante de armas y drogas para impulsar sus carreras políticas, sostiene una televisión israelí.
La ministra de asuntos jurídicos, Ayelet Shaked, el ministro del interior, Gilad Erdan y el ministro de turismo, Yariv Levin, han recibido financiación por parte del empresario belga judío Serge Muller, señala el reporte emitido por el Canal 2 israelí.
El multimillonario hombre de negocios fue arrestado el pasado marzo en Montenegro por la Organización Internacional de Policía Criminal (Interpol), después de que la Policía belga emitiera su orden de detención, señaló el martes el portal independiente Middle East Monitor.
El ministro israelí del interior, Gilad Erdan (dcha.) y el ministro de turismo, Yariv Levin.
De acuerdo con el informe, cada uno de los ministros recibieron dinero en apoyo a sus campañas en el período previo a las elecciones parlamentarias anticipadas del régimen de Israel que se celebraron el pasado 17 de marzo.
Una publicación de mayo del diario Times of India indica además que la emisión de la orden de captura de Muller se debió a su presunta implicación en una red internacional de tráfico de cocaína, a lavado de dinero proveniente de la droga y a su pertenencia a una organización criminal.
En el pasado, la familia de Muller afirma haber “hecho donaciones a lo largo de los años al proyecto sionista”, al régimen de Israel y a todo aquel que buscase beneficiarlo, conforme a la ley y sin esperar ninguna recompensa.
mrk/mla/nal -HispanTv
"EE.UU. ha cruzado el límite y se ha convertido en una amenaza para la paz mundial"
Las provocaciones de EE.UU. en mar de la China Meridional están en línea con su política exterior, que generó las crisis en Siria y Ucrania, opina el analista y activista estadounidense Mike Billington.
La operación naval que Estados Unidos llevó a cabo este 26 de octubre en el mar de la China Meridional, cerca de las islas Spratly, es un intento del Gobierno de Barack Obama de "provocar deliberadamente la confrontación militar" con Pekín, afirmó Mike Billington en una entrevista para Press TV.
Billington indicó que "los chinos están tratando de defenderse de esta loca amenaza de guerra que Obama expande por todo el mundo" y estimó que el presidente de EE.UU. debe abandonar el cargo para evitar que el país tenga un conflicto militar con Rusia y China.
Este analista consideró que la provocación de Washington en el mar de la China Meridional está en línea con las acciones que provocaron las crisis en Siria y Ucrania, que buscaban derrocar el gobierno de Bashar Al Assad y amenazar a Rusia.
"Hay una sensación creciente, no sólo en Estados Unidos, sino en todo el mundo, de que hemos cruzado el límite y somos una amenaza para la paz mundial", concluyó Billington.
Actualidad RT
Assinar:
Comentários (Atom)

















