segunda-feira, 12 de outubro de 2015

Miles de turcos acusan a Erdogan de tener vínculos con EIIL


Miles de manifestantes reunidos cerca del lugar del doble atentado del sábado en Ankara, la capital de Turquía, han acusado al presidente turco de tener vínculos con el grupo terrorista EIIL.

Los miles de ciudadanos que se han reunido este domingo en Ankara han acusado al presidente turco, Recep Tayyip Erdogan, y su Gobierno de tener vínculos con el grupo terrorista EIIL (Daesh, en árabe) y los han responsabilizado por los atentados del sábado.

“Erdogan asesino” fue uno de los lemas que han gritado los congregados, quienes aseguran que el mandatario turco y su Gabinete tomaron la decisión de no garantizar debidamente la seguridad de la manifestación del sábado dado que era una marcha organizada por partidos prokurdos.

También han pedido la dimisión del jefe de Estado turco y el Gobierno y han insistido en que estos no son lo suficientemente capacitados para estar en la cima del poder y administrar una nación.

Por su parte, Selahattin Demirtas, el líder del prokurdo Partido Democrático del Pueblo turco (HDP, por sus siglas en turco), también ha asistido a la manifestación y ha calificado al presidente turco como un “dictador”.

“Esperamos el 1 de noviembre (fecha de las elecciones legislativas anticipadas) y entonces empezaremos a trabajar para derrocar al dictador”, ha dicho.

A su vez ha informado que la cifra real de los muertos en los atentados del sábado es 128 y ha rechazado la cifra oficial del Gobierno turco que asegura que las explosiones dejaron 95 muertos.

Según el Ministerio turco del Interior, al menos 95 personas han muerto y otras 246 resultado heridas en la doble explosión ocurrida horas antes de una marcha por la paz en Turquía, convocada por varios sindicatos y organizaciones de la sociedad civil.

Seguido de este suceso el Gobierno turco prohibió la difusión de imágenes de los atentados y bloqueo el acceso desde Turquía a redes sociales como Facebook y Twitter.

Hace dos meses también otra explosión similar sacudió la ciudad fronteriza de Suruç: 32 personas perecieron como resultado en un atentado atribuido por Ankara a Daesh.

hgn/rha/hnb - HispanTv

Un rabino israelí insta a matar a los palestinos heridos


Samuel Eliyahu, rabino israelí que pide matar a los heridos palestinos.

Un rabino israelí anima a las fuerzas de seguridad del régimen de Tel Aviv a matar a los palestinos heridos en los enfrentamientos palestino-israelíes.

En un mensaje publicado en su cuenta de Facebook, Samuel Eliyahu insta este sábado a los soldados israelíes a rematar a los palestinos que resultan heridos en choques con las fuerzas de este régimen.

"Debemos matar a estos terroristas" —justifica con estas palabras lo injustificable el religioso israelí— porque "si los dejamos vivos, volverán a atacar a los israelíes".

También pide que los soldados israelíes que no asesinen a los heridos palestinos sean llevados ante la justicia o se les expulse del ejército.

Desde hace tres semanas, con la escalada de violencia desatada en Al-Quds (Jerusalén) y la ocupada Cisjordania por colonos y soldados israelíes que atacan a los fieles palestinos en la Mezquita Al-Aqsa, 1289 palestinos han resultado heridos.

En la misma jornada del sábado, los soldados israelíes han abatido a tiros a dos palestinos en Al-Quds.

La Franja de Gaza tampoco se ha librado de la masacre: efectivos del régimen de Tel Aviv asesinaron a siete palestinos en la jornada del viernes.

Según Ahrar, una organización palestina de derechos humanos, desde el principio del mes de octubre unos 17 palestinos, cuatro de ellos menores, han perdido la vida en enfrentamientos con militares israelíes en las ciudades de Cisjordania, la ciudad de Al-Quds y en la Franja de Gaza.

La misma fuente explicita que, en similar periodo, las fuerzas de seguridad israelíes han detenido a 250 palestinos en los territorios palestinos.

El Movimiento de la Resistencia Islámica Palestina (HAMAS) considera que los incidentes registrados recientemente en Al-Quds y Cisjordania forman parte de una nueva “Intifada” (levantamiento), en la línea de las revueltas palestinas de 1987 y 2000.

mkh/nii/ HispanTv

domingo, 11 de outubro de 2015

Guiana: a outra carta contra a Venezuela


A ponto de fechar o ano de 2015, repleto de agressões contra a Venezuela, a direita e seus assessores em Washington agora tiram uma nova carta da manga: aguçar o diferendo territorial com a Guiana, com a cumplicidade das principais autoridades de Georgetown.

A intenção da transnacional Exxon Mobil de explorar fontes de hidrocarbonetos na região de Esequiba, uma área em disputa histórica, é agora reforçada pela mais recente campanha difamatória sobre a política exterior de Caracas, segundo denúncias da diplomacia.

Nesse sentido, a chanceler Delcy Rodríguez explicou que os novos ataques encontram como seu principal porta-voz o próprio presidente guianês, David Granger.

A diplomata acusou esse chefe de Estado de mentir perante a comunidade internacional ao apresentar um livro nas Nações Unidas que acusa Caracas de fomentar planos intervencionistas.

Rodríguez mostrou aos jornalistas esse documento e sua capa, assinados pelo próprio Granger, que mostram um navio-patrulha venezuelano supostamente preso em Georgetown por pretender despertar conflitos armados.

Na realidade, disse, trata-se de um navio-patrulha que chegou à costa de Santa Cruz de Tenerife (Ilhas Canárias) em 22 de dezembro de 2011, com destino a Cádiz onde receberia manutenção.

A chefe da diplomacia venezuelana fez um chamado a Granger a não mentir ao secretário-geral da ONU, Ban Ki-Moon, e respeitar a Venezuela, além de pedir ao mandatário, com tom de ironia, que não confundisse a capital de seu próprio país.

Depois de qualificar o fato como grave, Rodríguez adiantou que por instruções do presidente da República, Nicolás Maduro, informarão por todas as vias necessárias a comunidade internacional sobre esta difamação, que conta com o apoio dos Estados Unidos.


Sobre outro comentário de Granger, no qual afirmou que a Venezuela tem colaborado pouco com o desenvolvimento da Guiana, Rodríguez lembrou que como parte da aliança Petrocaribe e de maneira bilateral, a Venezuela tem sido um dos países que mais ajudou esse povo irmão, com investimentos superiores a 1,2 trilhão de dólares.

Também explicou que em Georgetown funciona um centro de reabilitação social que leva o nome do presidente Hugo Chávez, falecido em 2013.

Sobre o diferendo territorial com a Guiana, as autoridades venezuelanas reiteraram sua disposição de levar a cabo conversas respeitosas sobre as bases do Acordo de Genebra de 1966.

Por outra parte, o ministério de Relações Exteriores e o próprio presidente da República, Nicolás Maduro, repudiaram as recentes declarações do secretário de estado dos Estados Unidos, John Kerry, que, como parte dessas manobras, falou abertamente contra a democracia venezuelana, a menos de 60 dias de eleições parlamentares.

Explicaram que está longe de ser competência de Kerry opinar sobre o sistema venezuelano, que conta com apoio popular.

Do mesmo modo, condenam outro fato: as palavrasdo embaixador estadunidense na Guiana, Perry Holloway, para influenciar o diferendo entre Caracas e Georgetown.

Para a diplomacia venezuelana, ao interferir em um assunto que não lhe compete, nem política nem juridicamente, a casa Branca pretende danificar as relações e a unidade latino-americana e caribenha.

A Guiana Esequiba, com uma extensão de 159.542 quilômetros, pertence à Venezuela desde 1777, com a criação da Capitania Geral.

Em 1811, todas as áreas que pertenciam à Capitania foram incluídas em sua primeira Constituição. Apesar dessas evidências históricas, este território pretendeu ser despojado pelo império britânico há dois séculos, o que gerou a controvérsia mantida hoje com a Guiana.

Para resolver o diferendo, em 1966, o Reino Unido aceitou iniciar conversas com a Venezuela e conseguiram, no dia 17 de fevereiro desse ano, assinar o Acordo de Genebra, na Suíça.

Este acordo foi reconhecido pela Guiana depois de sua independência, em 26 de maio daquele ano.

A controvérsia entre ambas nações sul-americanas chegou a um ponto complexo depois de Granger assumir a Presidência da Guiana, em maio passado, e devido às provocações da direita internacional, que utiliza a disputa territorial como desculpa para se apoderar do petróleo venezuelano.

Próximos à 20ª eleição nos últimos 16 anos de Revolução, para outras autoridades como Jorge Rodríguez, chefe de campanha do Partido Socialista Unido de Venezuela (PSUV), o tema de Guiana está inscrito nos planos promovidos por setores opositores para desacreditar o governo de Maduro, ao mesmo tempo em que geram instabilidade e violência no país

O servidor público, que entregou ao Conselho Nacional Eleitoral um documento que exige respeito aos resultados da consulta de 6 de dezembro por todas as organizações políticas, opinou que a estratégia da direita nacional e internacional é atentar contra o desenvolvimento pacífico desse processo decisivo.

Prensa Latina

Mais palestinianos mortos, nova Intifada


As forças militares de Israel mataram nesta sexta-feira cinco palestinianos na Faixa de Gaza. Polícia recomenda que israelenses andem armados.

Um palestiniano morreu e seis ficaram feridos ontem após ação da polícia em Jerusalém Oriental. Por outro lado, foram registados quatro esfaqueamentos de israelitas, um deles polícia, realizados por jovens palestinianos. A nova onda de violência verificada na região levanta ideia do surgimento de uma terceira Intifada (nome dado à revolta popular de palestinianos contra as forças de segurança de Israel).

Também nesta quinta, uma porta-voz da polícia israelita declarou à Agência Efe que as forças policiais recomendaram que os cidadãos israelitas que possuem porte de arma saiam às ruas armados. A orientação foi reiterada pelo presidente da câmara de Jerusalém e é justificada por um chefe de polícia do sul de Israel, que disse acreditar que a medida é “necessária” para potencializar a “sensação de segurança”. Noutros períodos de acirramento da violência, incluindo a segunda Intifada (de 2000 a 2005), também foram registadas queixas a respeito do uso de armas de fogo por civis.

Assim, o clima de tensão faz reacender a ideia de que esteja em curso o início de uma nova Intifada. De acordo com o secretário-geral da OLP (Organização pela Libertação da Palestina), Saeb Erekat, “os acontecimentos atuais se assemelham aos de setembro de 2000 [início da segunda Intifada]”, como afirmou num programa de rádio no último domingo.


Confrontos recentes

Israel e Palestina vivem uma nova onda de confrontos violentos. Nesta semana, o governo de Benjamin Netanyahu anunciou que a entrada de palestinianos na Cidade Velha seria barrada. O local é um dos territórios anexados e ocupados por Israel após a guerra de 1967. Moradores e comerciantes do bairro relataram dificuldades e barreiras para a cidade. Desde o último domingo, alguns lojistas palestinianos paralisaram as atividades na Cidade Velha e em Jerusalém Oriental, assim como parte das escolas do local.

Nas últimas semanas, a região da Esplanada das Mesquitas, também situada no centro histórico de Jerusalém, tem sido alvo de distúrbios violentos entre palestinianos e judeus ultraortodoxos. A polícia israelita interveio em diversas ocasiões e chegou a ocupar o templo religioso.

Embora seja exclusivamente destinado aos islâmicos, o local também é considerado sagrado para o judaísmo, pois está situado no antigo Monte do Templo, destruído em 70 d.C. Muitos ultraortodoxos buscam rezar no mesmo espaço, gerando cada vez mais conflito com a comunidade palestiniana.

Na madrugada da última sexta-feira as forças de Telavive reforçaram tropas na Cisjordânia e em Jerusalém Oriental, após o assassinato de um casal de colonos israelitas perto de Nablus, na Cisjordânia. A ação ocorreu após colonos terem incendiado uma série de propriedades palestinianas, matando, inclusive, membros de uma família palestiniana.

Artigo de Opera Mundi, com dados de agências

Rússia aperta o cerco: 64 missões, 55 alvos do EI destruídos


As Forças Aeroespaciais russas executaram 64 missões e atingiram 55 alvos do Estado Islâmico, informou o Ministério da Defesa da Rússia neste sábado.

Os militares russos aumentaram a intensidade dos voos de combate na Síria com o crescente número de alvos do Estado Islâmico, informou neste sábado o Ministério da Defesa da Rússia.

A maior intensidade de nossas missões de combate se deve a um aumento significativo no número de alvos em solo identificados por reconhecimento aéreo e em terra no território da República Árabe da Síria”, informou o major general Igor Konashenkov. Ele afirmou também que os ataques russos, conduzidos por caças Su-34, Su-24M e Su-25M, destruíram alvos de apoio logístico e técnico, bem como áreas fortificadas com morteiros e depósitos de munição e alimentos.

“Isso levou a uma grande redução do potencial de combate dos grupos armados, de sua mobilidade e de sua capacidade de conduzir operações ofensivas”, completou Konashenkov. “De acordo com transmissões de rádio interceptadas, os militantes têm escassez de armas, munição e lubrificantes. Alguns combatentes estão sem ânimo e se movimentam rumo a leste e nordeste.”


Segundo Konashenkov, o Estado Islâmico atualmente passa por uma ação de “restauração urgente da capacidade de combate dos grupos armados” e, por isso, vem tentando movimentar armas, equipamentos militares e veículos pelo território sírio. Nas últimas 24 horas, os centros de comando do EI em Raqqa, Hama, Damasco e Aleppo foram os principais alvos dos ataques russos.

Caças da Força Aérea russa destruíram 29 depósitos e bases do Estado Islâmico na província de Hama, disse o general. Além disso, ataques também atingiram dois centros de comando do EI e 23 fortificações. Caças Su-24M destruíram uma grande fortificação em Aleppo. “Artilharias com morteiros, depósitos de munição subterrâneos e alimentos armazenados foram localizados”, disse Konashenkov. “Como resultado do lançamento preciso de uma bomba BETAB-500, uma explosão ocorreu, destruindo construções de engenharia dos militantes.”


A Rússia enviou aos Estados Unidos o esboço de um documento sobre as medidas necessárias para evitar incidentes aéreos entre as Forças Aeroespaciais russas e a coalizão liderada pelos EUA contra o Estado Islâmico na Síria. Moscou espera uma notificação oficial de Washington. Konashenkov apontou que o documento “foi rapidamente enviado pelos canais de comunicação estabelecidos com os EUA.”

Caças russos Sukhoi Su-25, Su-24M e Su-34, com o apoio de aviões Su-30, começaram ataques precisos contra alvos do Estado Islâmico na Síria no dia 30 de setembro, após um pedido do presidente do país, Bashar Assad. Até agora, a aviação russa já bombardeou mais de 100 posições terroristas, destruindo postos de comando, campos de treinamento e arsenais.

Sputniknews

Putin pede esforço conjunto contra o terrorismo após atentado na Turquia


O presidente da Rússia, Vladimir Putin, pediu um esforço conjunto na luta contra o terrorismo após o atentado deste sábado em Ancara, capital da Turquia.

Duas explosões perto da estação de trem da cidade deixaram pelo menos 86 mortos e 186 feridos. O atentado aconteceu antes de um protesto contra a guerra, motivado pela escalada de violência no conflito entre turcos e curdos.

“É necessário unir esforços na luta contra este mal. O que aconteceu na Turquia… é certamente um ataque terrorista imprudente, um crime terrorista com muitas vítimas. E, é claro, é uma tentativa de desestabilizar a situação na Turquia, um país vizinho e nosso amigo”, disse Putin ao canal Russia-1.

Putin ofereceu suas condolências ao povo turco e ao Presidente Recep Tayyip Erdogan. O líder russo afirmou ainda que o ataque foi uma “óbvia” provocação durante a campanha eleitoral.

Sputniknews

Venezuela: Comando armado intentó quemar subestación eléctrica de Güigüe en el estado Carabobo


LA CANCILLER DE LA REPÚBLICA, DELCY RODRÍGUEZ.

La canciller de Venezuela, Delcy Rodríguez, denunció este viernes sobre la incursión de un grupo de "delincuentes" en una instalación eléctrica ubicada en la localidad de Güigüe, en el Municipio Carlos Arvelo, al sur del estado Carabobo.

La ministra informó que: "siendo las 10:00 se recibió una llamada de la subestación de Güigüe por parte del operador que se encontraba de guardia para informar que un comando fuertemente armado, aproximadamente de diez hombres, ingresaron y violentaron los accesos a la subestación eléctrica del estado Carabobo, y uno de ellos logró ingresar a las oficinas administrativas, el resto de ese comando se quedó en los patios internos, inmediatamente el operador de guardia se comunicó con las instancias correspondientes, quienes dieron el alerta inmediatamente a la Guardia Nacional Bolivariana, quien envió un comando rural del sector así como al Servicio Bolivariano de Inteligencia Nacional, nosotros queremos, siguiendo instrucciones del presidente de la República, Nicolás Maduro, se aperturó una investigación para determinar los responsables y aplicar todo el peso de la ley".

La también representante de guardia del Puesto de Comando Presidencial agregó que "es una situación muy grave, que situaciones como éstas procuren el sabotaje de un servicio esencial y estratégico para la Nación, para la comunidad, y estamos investigando para determinar las responsabilidades correspondientes, realmente es una situación que queremos informar al país, una situación muy grave, que grupos vandálicos que pretenden cometer acciones de naturaleza terrorista quieran afectar un servicio esencial como es la electricidad. En las próximas horas nosotros vamos a informar los resultados de esta investigación, estamos tras los criminales que pretendieron causar actos de sabotaje eléctrico, nosotros queremos además también resaltar que el sólo hecho de pretender afectar este servicio esencial para la comunidad constituye un delito muy grave para la seguridad y defensa de la nación, así como una afectación a un servicio esencial".

La canciller no descartó la relación entre estos hechos violentos:"esto no está desvinculado tampoco a lo ocurrido esta mañana en la parroquia Antímano en Caracas, donde fue incendiada la casa de Guzmán Blanco, que es un patrimonio histórico de la ciudad, que no son hechos aislados, sabemos que estamos tras las investigaciones, pero que buscan generar angustia en la población".

Aporrea

Mirar: https://youtu.be/bzINR6byAC0

Irán prueba con éxito misil balístico de largo alcance "Emad"


El Ministerio de Defensa de Irán prueba con éxito el misil balístico de largo alcance “Emad”, diseñado y producido por expertos iraníes. 11 de octubre de 2015.

El Ministerio de Defensa de Irán ha probado con éxito este domingo el misil balístico de largo alcance “Emad”, de fabricación nacional.

“El Ministerio de Defensa ha probado con éxito el misil de largo alcance Emad (…) una nueva generación de misiles balísticos tierra-tierra de la República Islámica de Irán”, ha informado el ministro de Defensa del país persa, el general de brigada Husein Dehqan.

De acuerdo con Dehqan, Emad, diseñado y fabricado por expertos del país en la Organización de Industria Aeroespacial del Ministerio de Defensa iraní, es el primer misil de largo alcance de Irán capaz de ser dirigido y controlado hasta el momento de impactar contra su blanco.

Otra característica peculiar de este misil, ha agregado el ministro iraní, consiste en su capacidad de atacar objetivos con la máxima precisión y destruirlos por completo.

“El diseño, la producción y la prueba con éxito de este misil representa un salto tecnológico y operacional en este sector estratégico”, ha considerado para después apuntar que con la futura producción masiva de este misil, se multiplicarán el poder y la capacidad táctica y operacional de las Fuerzas Armadas iraníes.

Según Dehqan, este nuevo logro del país persa se categoriza en el marco de la estrategia iraní para desarrollar y completar el poder misilístico de sus Fuerzas Armadas y el poder disuasivo de la República Islámica.

“Nosotros no pedimos permiso a nadie para aumentar nuestro poder defensivo y nuestra capacidad misilística, y seguimos firmemente nuestros programas defensivos, en especial los del sector de misiles. El misil Emad es una de las destacadas pruebas de nuestro compromiso”, ha enfatizado.

Al concluir, ha felicitado al Líder de la Revolución Islámica de Irán, el ayatolá Seyed Ali Jamenei, a las Fuerzas Armadas y a toda la nación persa por este nuevo éxito; y ha agradecido los empeños de todos los expertos y las autoridades que sacaron adelante este proyecto.

En los últimos años, Irán ha conseguido grandes avances en el sector de defensa y alcanzó la autosuficiencia en la producción de equipos y sistemas militares considerados esenciales para el sistema defensivo del país persa.

Teherán ha asegurado en repetidas ocasiones que su poderío militar no representa ninguna amenaza para otros países, ya que la doctrina defensiva de la República Islámica radica únicamente en la disuasión.

tas/ctl/msf - HispanTv

Oposición israelí pide dimisión de Netanyahu por promover la violencia


La plataforma opositora israelí Meretz pide la dimisión del premier de ese régimen, Benyamin Netanyahu, por incitar a la violencia.

“El que no conoce la amenaza y sigue haciéndose la víctima, busca excusas para rechazar (negociaciones con palestinos), no deja la palabrería sobre Irán y soborna a sus amigos con gas natural o un casino (…) debe irse a casa”, denunció el sábado la líder de Meretz, Zehava Gal-On.

En declaraciones ante una gran multitud de israelíes en una protesta contra las políticas del régimen de Tel Aviv frente a la oficina de Netanyahu en Al-Quds (Jerusalén), Gal-On describió a Netanyahu como “un primer ministro fracasado que no es digno de ocupar el cargo”.

Asimismo, llamó a Netanyahu a negociar con los palestinos y dejar de tratar de “controlar los conflictos”.

Mientras todo “está ardiendo, en vez de voces de esperanza y llamamientos a la calma, lo que escuchamos es la incitación al odio y racismo por parte de los rabinos, organizaciones y políticos de derecha que en el pasado ya habían cometido crímenes de odio (contra los palestinos)”, deploró.

Desde hace tres semanas, los territorios ocupados palestinos está viviendo una situación de alta tensión y violencia a raíz de los ataques de tropas y colonos israelíes contra los palestinos.

Incluso, un rabino israelí animó abiertamente a las fuerzas de seguridad del régimen de Tel Aviv a matar a los palestinos que resultan heridos en los enfrentamientos palestino-israelíes.

El origen de toda esta situación fue las irrupciones y los violentos ataques de soldados israelíes contra los palestinos en la Explanada de la Mezquita Al-Aqsa en Al-Quds, sitio religioso de suma importancia para los musulmanes.

Según estima el Ministerio palestino de Salud, al menos 20 palestinos han muerto y más de 1000 resultado heridos desde el 1 de octubre en choques con las fuerzas israelíes en la ocupada Cisjordania, Al-Quds y la Franja de Gaza.

mjs/ctl/msf - HispanTv

Pilotos de la OTAN en Irak podrán atacar aviones de Rusia en caso de "amenaza para la vida"


Los pilotos de las Fuerzas Aéreas británicas obtienen autorización para atacar a pilotos rusos en caso de "amenaza para la vida" / Reuters / Darren Staples

A los pilotos de los países de la OTAN se les ha autorizado para que ataquen aviones militares de la Federación de Rusia en el espacio aéreo de Irak, si existiera "una amenaza para la vida", escribe el periódico británico 'Daily Star Sunday', citando fuentes en el Ministerio de Defensa del Reino Unido. Desde el pasado 30 de septiembre, Rusia lanza ataques aéreos contra el Estado Islámico en Siria, país fronterizo con Irak.

"Los aviones 'Tornado' de la Real Fuerza Aérea irán equipados con misiles de clase aire-aire y obtuvieron permiso para atacar a los aviones rusos", escribe el periódico británico. "Este paso fue dado después de que los ministros británicos advirtieran que la situación en Oriente Medio se ha vuelto "mucho más peligrosa" debido a las acciones de Rusia [en Siria]", reza 'Daily Star Sunday'. Según la publicación, esta regla se aplica también a todos los pilotos de la OTAN.

Según una de las fuentes del diario, "cuando los aviones vuelan a velocidad supersónica, el espacio aéreo rápidamente se vuelve escaso", por lo que "puede producirse una colisión, o un piloto ruso puede ser derribado por error".

Sin embargo, "a los pilotos de la Real Fuerza Aérea (RAF, por sus siglas en inglés) les dijeron que cueste lo que cueste hay que evitar el contacto con los cazas rusos", señala el periódico.

Desde el pasado 30 de septiembre, Rusia lleva a cabo un operativo antiterrorista contra el movimiento yihadista del Estado Islámico en Siria, país fronterizo con Irak.

El pasado 1 de octubre se informó que Rusia evaluará la viabilidad de una operación aérea militar contra el Estado Islámico en el caso de que Moscú reciba una petición por parte de las autoridades de Irak. Así lo anunció el director del Departamento para Nuevos Retos y Amenazas del Ministerio ruso de Exteriores, Iliá Rogachov.

Actualidad RT

"Si Rusia consigue eliminar al Estado Islámico, EE.UU. quedará derrotado a ojos del mundo"


Si Rusia logra derrotar en Siria a los terroristas del Estado Islámico, EE.UU. y sus aliados se verán obligados a reconocer el fracaso completo de su política, opina Yakov Kedmi, exjefe de una de las agencias gubernamentales espaciales de Israel.

Interpelado por el diario 'Komsomolskaya Pravda' sobre la preocupación que muestra Estados Unidos y sus aliados ante el operativo antiterrorista de Rusia en Siria, Yakov Kedmi sostiene que los países de la coalición liderada por EE.UU. bajo el pretexto de luchar contra el extremismo islámico perseguían sus intereses y prioridades en Oriente Medio, y ahora temen perder el control de la región. "En realidad, las acciones de Estados Unidos en el terreno sirio han sido esquizofrénicas", añadió.

"Si Rusia consigue eliminar al Estado Islámico, EE.UU. y sus aliados quedarán completamente derrotados. Todo el mundo reconocerá que Rusia es más eficaz militarmente que Estados Unidos", advierte el experto israelí.

Comentando las consecuencias del operativo ruso en Siria, Kedmi destaca que "Moscú ya se convirtió en uno de los principales actores en Oriente Medio y en el mundo árabe". Según Kedmi, Rusia es una de las "potencias más activas e importantes entre las involucradas en estos procesos [en Oriente Medio]".

En cuanto a la llamada 'oposición moderada' siria, el analista, alerta sobre los vínculos de estos grupos con los terroristas. "Entre el 50 y 60 por ciento de los miembros de la 'oposición moderada' de Siria son extremistas de Al Qaeda y del Estado Islámico. El resto son 'hermanos musulmanes' [miembros de la Hermandad Musulmana, una organización islamista considerada terrorista por los gobiernos de Rusia y Egipto]".

Con respecto a los motivos de los ataques rusos contra los extremistas en Siria, Yakov Kedmi comentó que Rusia "simplemente sacó conclusiones de lo que ocurrió en Yugoslavia, Irak y Libia" y no quiso dejar la situación en manos de países occidentales.

Actualidad RT

sábado, 10 de outubro de 2015

Terroristas ligados ao governo Erdogan promovem atentado contra pacifistas em Ancara


A marcha pacífica realizada ontem contra o envolvimento da Turquia na guerra da Síria custou dezenas de mortos e feridos em Ancara.

Terroristas ligados ao governo Erdogan, militantes do grupo extremista Lobos Brancos, detonaram duas bombas em meio à marcha de pacifistas, num ato covarde, terrorista e criminoso.

A ação dos Lobos Brancos tem apoio dos serviços de segurança da Turquia, CIA e Mossad, e visa promover insegurança e medo na população turca, para tentar justificar uma guerra da Turquia contra a Síria, com o apoio da OTAN, para frear os ataques da Rússia.

O governo Erdogan sempre apoiou os terroristas do Estado Islâmico, ao lado dos governos de Israel e Estados Unidos, e está desesperado frente aos ataques certeiros da Rússia contra terroristas na Síria. A destruição do Estado Islâmico na Síria condenaria Erdogan à derrota nas urnas nas próximas eleições, contrariando os interesses sionistas e imperialistas na região.

Segundo observadores, este atentado é o primeiro de uma série de outros a serem realizados nos próximos dias pelos extremistas dos Lobos Brancos, com apoio da CIA e Mossad, para tumultuar a política local e levar o país a mais uma guerra.



Entra Putin e é fim-de-jogo na Síria


Mike Whitney, Information Clearing House - Tradução: Vila Vudu

A Rússia não quer guerra contra a Turquia, então os generais russos conceberam um plano simples, mas efetivo, para desencorajar a Turquia a tomar qualquer atitude que possa levar a confronto entre os dois países.

Semana passada, aviões russos entraram por duas vezes no espaço aéreo turco. Os dois incidentes causaram consternação em Ancara e puseram em fúria os líderes turcos. Nos dois casos, oficiais russos imediatamente se desculparam pelas incursões, declararam ambas não intencionais ("erros de navegação") e prometeram tentar empenhadamente evitar futuras intrusões.

Então, aconteceu um terceiro incidente, mais sério, que não foi erro: claramente, ali, os russos queriam enviar uma mensagem ao presidente Erdogan da Turquia. Adiante um breve resumo do que aconteceu, extraído de World Socialist Web Site:

"Oficiais turcos denunciaram um terceiro incidente na 2ª-feira, quando um jato de combate MIG-29 não identificado manteve seu radar por quatro minutos e meio sobre oito jatos turcos F-16 que patrulhavam o próprio lado da fronteira, aparentemente em procedimento para abrir fogo" ("US, OTAN step up threats to Rússia over Síria", World Socialist Web Site).

Que ninguém se engane. O único caso em que um piloto de combate adota esse protocolo é quando planeja derrubar avião inimigo. Foi recado, e por mais que tenha passado sem que os políticos e a mídia-empresa entendessem coisa alguma, posso garantir que todos os generais do alto comando turco entenderam perfeitamente. Foi um sinal de alerta. Moscou está sinalizando que há novo xerife na cidade, e que a Turquia que fique esperta, ou terá problemas. Nada de zona aérea de exclusão, de EUA-Turquia, sobre o norte da Síria; nada de ataques aéreos contra alvos sírios, vindos do lado turco da fronteira, e com absoluta certeza não haverá invasão de coturnos turcos, na Síria. As Forças de Defesa Aeroespaciais da Rússia agora controlam os céus sírios e estão decididas a defender as fronteiras soberanas da Síria. Aí está. O recado é esse. Ponto. Parágrafo.

É bom exemplo de como a "prevenção" pode efetivamente prevenir conflitos, muito mais que iniciá-los. Atirando por cima do teto turco, Moscou esvaziou o plano de Erdogan de anexar parte do norte da Síria e ali declarar uma "zona segura". A Turquia terá de rasgar esse plano, porque já se deu conta de que qualquer tentativa para tomar e ocupar território sírio desencadeará retaliação rápida e forte, pelos russos. Vista sob essa luz, a incursão dos russos parece modo extremamente efetivo de evitar guerra mais ampla, simplesmente porque os russos telegrafaram aos potenciais adversários, para informar a eles o que podem e o que não podem fazer.

Dito em termos bem simples: Putin reescreveu as regras do jogo na Síria, e Erdogan melhor fará se obedecer. Se não... Aqui, mais sobre a Turquia, de Patrick Cockburn no The Independent:

"Invasão turca por terra, contra a Síria, embora ainda seja teoricamente possível, seria agora mais arriscada, com aviões russos operando em áreas das quais mais provavelmente os turcos poderiam lançar a incursão.

O perigo para os turcos é que agora estão com dois quase-estados curdos, um na Síria e um no Iraque, junto às fronteiras sul. Pior, o quase-estado curdo sírio (...) é governado pelo Partido da União Democrática [cur. PYD], que é o ramo sírio do Partido dos Trabalhadores do Curdistão [cur. PKK], que luta contra o estado turco desde 1984. Qualquer futura insurgência do PKK em áreas curdas no sudeste da Turquia será fortalecida pelo fato de o PKK ter seu próprio estado de fato.

Parece que os quatro anos de tentativas da Turquia para derrubar o presidente Bashar al-Assad fracassaram. Ainda não se sabe com clareza o que o presidente Erdogan da Turquia poderá fazer quanto a isso, porque o apoio da OTAN, nesse estágio, já não passa de pura retórica. Quanto às relações da Turquia com a Rússia, Erdogan diz que qualquer ataque contra a Turquia será ataque contra a OTAN e que "se a Rússia perder amigo como a Turquia, com a qual já cooperou em muitas questões, terá perdido muito." Mas pelo menos na Síria, é a Turquia que aparece no polo perdedor" ("Rússia in Síria: Russian Radar Locks on to Turkish Fighter Jets", The Unz Review)

Pobre Erdogan. Jogou os dados e... nada. Imaginou que conseguiria expandir seu talvez-império otomano na direção do norte da Síria, e agora seu sonho jaz em ruínas. Se enviar seus aviões de guerra para o norte da Síria e abertamente desafiar a força aérea russa? Não, não, Erdogan não é tão tolo. Certamente permanecerá do seu lado da fronteira, vai sapatear e bradar aos céus contra "Putin-do-mal", mas ao final do dia não terá movido uma pedra, nada.

Washington tampouco não fará coisa alguma. Sim, sim, Hillary e McCain têm 'exigido' uma zona aérea de exclusão sobre a Síria, mas nada disso se concretizará. Putin não admitirá, nem o Conselho de Segurança. E, afinal, qual seria o pretexto? Será que Obama realmente 'exigirá' uma zona de exclusão aérea 'porque' Putin está matando "terroristas moderados", na mesma leva, com terroristas "extremistas"? É argumento tão pouco convincente, que nem a opinião pública nos EUA engoliu a ideia.

Se Obama quiser alguma coisa de Putin, terá de sentar-se a uma mesa de negociação e negociar e tentar construir alguma saída. Até agora, Obama tem-se recusado a isso, porque provavelmente ainda supõe que a 'mudança de regime' ainda estaria ao seu alcance. Há indícios disso por todas as linhas e entrelinhas desse artigo publicado no Today’s Zaman da Turquia, sob o título "Base de İncirlik receberá espaço extra, para receber 2.250, do novo pessoal":

"Uma cidade de tendas dentro de İncirlik está sendo reconstruída com modernas casas pré-fabricadas, que hospedarão 2.250 militares norte-americanos, informou na 6ª-feira a agência Doğan de notícias. Durante a Guerra do Golfo de 1991, construiu-se ali uma cidade de tendas para acomodar os militares da Operação Garantir Conforto [orig. Operation Provide Comfort (OPC)], e a base foi fechada com o final da OPC.

Dia 20 de agosto começaram as obras para transformar a cidade de tendas numa nova área que recebeu o nome de "Patriot Town." Quando a construção estiver completa, a base İncirlik terá a maior capacidade de acomodação dentre todas as bases dos EUA na Europa…

A expansão da capacidade da base de İncirlik acontece no momento em que a Rússia lançou a maior intervenção no Oriente Médio em décadas (...) A intervenção de Moscou significa que o conflito na Síria foi convertido, de guerra por procuração (...), em conflito internacional no qual todas as maiores potências militares mundiais estão diretamente envolvidas na luta." ("İncirlik base to increase capacity by 2,250 to accommodate new personnel", Today’s Zaman)


Aí estão expostas todas as ambições dos EUA no Oriente Médio.

Como os leitores veem facilmente, Washington já está construindo mais uma guerra, exatamente como fez em 1991. E a guerra aérea dos EUA será lançada dessa "Patriot Town" em Incirlik exatamente como vimos prevendo desde julho, quando o acordo para uso dessa base pelos EUA foi finalizado. E há mais dados, de um artigo do jornal Hurriyet:

"O comando Central da Força Aérea dos EUA anunciou que começou a deslocar helicópteros de busca e salvamento e pessoal, para a Base Aérea Diyarbakırno sudeste da Turquia, para ajudar nas operações de resgate nos vizinhos Iraque e Síria. (...)

O Comandante Supremo dos Aliados da OTAN na Europa e comandante do Comando Europeu dos EUA, general Phillip Breedlove, informou que a missão será temporária.

"Seremos hóspedes do governo da Turquia na Base Aérea em Diyarbakir. Não há planos para presença permanente dos EUA nessa locação (...). Essa base aérea marca mais um bem-sucedido esforço de cooperação entre militares turcos e norte-americanos" – disse Breedlove." ("US deploys recovery aircraft in Turkey’s southeast", Hurriyet).

"Helicópteros norte-americanos de busca e resgate", ali, a poucas milhas da fronteira sudeste da Turquia?

Sim, pois é. Em outras palavras, se um F-16 for derrubado em algum ponto da Síria, enquanto tenta impor uma zona aérea de exclusão ILEGAL... Imediatamente os helicópteros de busca e resgate já estarão ali, a apenas 20 minutos de voo.

Muito conveniente.

Assim logo se vê que – embora Putin tenha enfiado uma cunha nas engrenagens da guerra – a equipe Obama continua a investir no mesmo plano sanguinário de "Assad tem de sair". Como se nada tivesse mudado. A intervenção russa apenas torna o futuro muito mais incerto, razão pela qual estrategistas geopolíticos frustrados, como Zbigniew Brzezinski, já começaram a pipocar nas páginas assinadas dos principais jornais, 'denunciando' Putin por ter estragado os planos deles, para eterna hegemonia regional dos EUA.

Vale a pena observar que Brzezinski é o padrinho espiritual do extremismo islamista, o homem que decidiu que núcleos religiosos poderiam ser usados para fomentar a histeria e facilitar o avanço na direção dos objetivos geopolíticos dos EUA em todo o mundo. É perfeitamente natural que Brzezinski corra a oferecer seus préstimos de conselheiro, agora, nesse desesperado esforço para evitar o 'legado' de fracasso e desgraça que há de perseguir Obama e os seus parceiros de governo. Eis o que diz o blog Politico:

"Os EUA devem ameaçar de retaliar, se a Rússia não parar de atacar ativos dos EUA na Síria, escreveu o ex-conselheiro de segurança nacional Zbigniew Brzezinski em artigo publicado no domingo, no Financial Times, exigindo "firmeza estratégica", em momento em que a credibilidade dos EUA no Oriente Médio e região está, ela própria, em jogo (...) E se a Rússia continuar a atacar alvos não-ISIL, os EUA devem retaliar, Brzezinski acrescentou.

"Nessas circunstâncias que se desdobram rapidamente, os EUA só têm uma real opção, se quiserem proteger seus interesses mais amplos na região: dar a conhecer a Moscou sua exigência de que eles cessem e desistam de qualquer ação militar que afete ativos dos EUA" – disse ele" ("Brzezinski: Obama should retaliate if Rússia doesn’t stop attacking U.S. assets", Politico).

As pessoas às quais Brzezinski refere-se levianamente como "ativos dos EUA" na Síria são terroristas. É simples assim. Putin não distingue entre terroristas "moderados" e terroristas "radicais", entre terroristas do bem e terroristas do mal. É piada.

Todos os terroristas estão no mesmo saco e todos terão igual destino. Todos eles têm de ser desentocados e presos ou mortos. É disso que se trata. Fim de conversa.

Distorcendo a narrativa da guerra ao terror de modo que apoie uns terroristas e condene outros, o governo Obama empurrou-se, ele mesmo, para um beco sem saída ideológico, do qual não há como se livrar. O que estão fazendo é errado. Todos eles sabem que é errado. Por isso será sempre muito difícil argumentar a favor de mais guerra. Em recente entrevista ("imperdível") Putin chamou a atenção de Obama para, precisamente, esse ponto. Eis o que Putin disse:

"O presidente Obama menciona frequentemente a ameaça do ISIS. Ora... Quem, no mundo, armou aquela gente? E quem criou o clima político que facilitou a situação atual? Quem enviou armas para aquela área? Será que realmente não sabem quem está lutando na Síria? A maioria são mercenários. São pagos. Mercenários trabalham para quem pague mais. Sabemos até quanto recebem. Sabemos que lutam por algum tempo, verificam se há alguém pagando mais, e mudam-se para lá.

Os EUA dizem "Temos de apoiar a oposição civilizada, democrática na Síria". E então, apoiam e armam aquelas pessoas, e, em seguida, as mesmas pessoas passam para o lado do ISIS. Será mesmo impossível para os EUA pensarem um passo adiante? Nós jamais apoiamos esse tipo de política, absolutamente não. Entendemos que tudo isso é errado." (Putin explains who started ISIS, you tube, 1:38 to 4:03)

Estão vendo? É claro que todos entendem perfeitamente o que está acontecendo. Barack Obama não iniciará guerra contra a Rússia, para defender um programa da CIA que é fundamentalmente imoral e que já fracassou. Mas, sim, Obama e seu governo farão exatamente o que os EUA sempre fazem quando enfrentam adversário realmente capaz de se defender. Vão caluniar, denegrir, perturbar, ameaçar, demonizar , ridicularizar e abusar. Talvez inventem novo ataque contra o rublo, ou manipulem os preços de petróleo, ou talvez inventem mais sanções econômicas. Mas de modo algum Obama conseguirá iniciar uma guerra contra a Rússia. Simplesmente não acontecerá.

E não percam a esperança, porque afinal há um toque especial nesse fiasco, e todos os principais atores sabem exatamente o que é.

O toque especial chama-se Genebra. O fim desse jogo está em Genebra.

Genebra é o mapa do caminho apoiado pela ONU para pôr fim à guerra na Síria. As provisões de Genebra propõem "o estabelecimento de um corpo transitório de governo", a "participação de todos os grupos (...) num diálogo nacional significativo" e "eleições livres e justas e multipartidárias."

O tratado é direto e reto e não há pontos controversos. O único ponto ainda sem definição é se o presidente Assad poderá ou não participar do governo de transição. Putin diz "Pode". Obama diz "Não pode".

Putin vencerá essa queda de braço. Com o tempo, o governo Obama cederá e retirará a exigência de que Assad deixe o governo.

Os planos dos EUA para 'mudança de regime' utilizando serviços comprados de terroristas procuradores dos EUA falharam. E Putin empurrou o Oriente Médio um passo mais para perto de paz duradoura e segurança genuína. O toque especial que porá fim à guerra na Síria aí está. Bravo, Putin.