quarta-feira, 22 de março de 2017

Temer cambaleou. Não tem maioria, não tem serventia ao “mercado”


Fernando Brito no Tijolaço

Ontem à noite se publicou aqui que havia acabado a reforma da previdência.

É o que acha até quem considera Michel Temer “bonito”, como Ricardo Noblat, que, esta madrugada, escreveu em seu blog, em O Globo, que a Reforma da Previdência subiu no telhado.

Você verão, ao longo do dia, o desânimo e a desolação com que se manifestarão os “comentaristas de mercado” de nossa grande imprensa.

Seria um erro dizer que Temer mostrou fraqueza porque “piscou” em seu duelo.

Não piscou, desmanchou e está dizendo ao Congresso que “aprove qualquer coisa aí que eu possa chamar de reforma”.

Qualquer estreante em análise política sabe que são zero as chances de qualquer governador aprovar idade mínima de 65 anos anos para seus servidores e servidoras ou de estabelecer que trabalhem 49 anos para ter benefício integral.

A única esperança de aprovação – ainda assim com mudanças – da reforma da previdência era a do argumento a que mais se agarrava o governismo: o de que valeria para todos, sem exceção, exceto talvez a dos militares, de tão óbvias que são as diferenças de regime profissional, a menos que alguém possa imaginar uma valente carga de um pelotão de sexagenários sobre o inimigo.

Este discurso, obviamente, se foi. Porque ninguém imagina que possa sobreviver um projeto que pune o trabalhador privado com mais e mais anos de trabalho sem que isso valha para todos. Se era difícil engolir o massacre generalizado, imagine o seletivo. Pior ainda será entre os servidores federais, dos quais diretamente depende o governo.

A conversa fiada de Rodrigo Maia, de que a retirada dos servidores estaduais e municipais do projeto facilita a aprovação das reformas é algo que não se sustenta.

Primeiro, porque os governadores e prefeitos de municípios que têm sistemas próprios de previdência,afundado em um mar de dificuldades financeiras, adorariam que os cortes fossem de iniciativa de Temer, o que os desoneraria de iniciativas amargas.

Segundo, porque deputado algum quer passar de algoz de trabalhadores privados, enquanto aos públicos preserva.

Terceiro, porque só põe mais lenha na fogueira que arde entre os servidores federais – inclusive e especialmente entre os de altos salários – justamente as corporações mais organizadas e com poder de mobilização.

E que dirão, não há dúvida, a seus colegas servidores estaduais: “se passar lá, depois você não consegue barrar aqui; se não passar lá, sem chance de passar aqui”.

O Governo Temer cambaleou e será inevitável que a onda de protestos contra a reforma da Previdência não cresça nos próximos dias.

E que mingue, rapidamente, o “valor de mercado” de Temer, cuja finalidade principal, degolar direitos sociais, vai se desmanchando.

Os procuradores preparando o ataque aos blogs


Leia, primeiro, a nota oficial dos procuradores da Lava Jato sobre o episódio Eduardo Guimarães, blogueiro levado para a Polícia Federal em condução coercitiva, em inquérito que visa levantar os responsáveis pelo vazamento das informações sobre a condução coercitiva de Lula em 2015.

A Nota é muito importante. Sem pretender, os procuradores passaram a receita do que pretendem:

Diz a Nota:

“As providências desta data não tiveram por objetivo identificar quem é a fonte do blogueiro, que já era conhecida, mas sim colher provas adicionais em relação a todos os envolvidos no prévio fornecimento das informações sigilosas aos investigados.

“O Ministério Público Federal reforça seu respeito ao livre exercício da imprensa, essencial à democracia. Reconhece ainda a importância do trabalho de interesse público desenvolvido por blogueiros e pela imprensa independente. Trata-se de atividade extremamente relevante para a população, que inclusive contribui para o controle social e o combate à corrupção”

Quem quiser que compre a versão, em que só faltou beijo na boca.

Mas vamos analisar a nota, ponto por ponto.

Ponto 1 – o objetivo não era identificar a fonte, mas “colher informações provas adicionais em relação a todos os envolvidos no prévio fornecimento das informações sigilosas aos investigados.

Ou seja, não queremos as fontes do Eduardo, mas apenas as pessoas envolvidas no fornecimento de informações ao Eduardo. Em jornalismo, essas pessoas atendem pela alcunha de... fonte.

Ponto 2 – se a Operação já tem todo o trajeto das informações, da moça que vazou ao blogueiro paranaense, do blogueiro ao Eduardo, o que mais precisam? O roteiro das informações depois que chegaram no Eduardo.

A intenção óbvia dos bravos e óbvios procuradores é juntar elementos que permitam caracterizar ação concatenada entre Eduardo e outros blogueiros. De preferência, encontrar algum elo externo que permita enquadrar a ação dos blogueiros em organização criminosa.
Logo após a consumação do golpe, mostramos aqui que a força tarefa da Lava Jato tinha incluído, nas perguntas aos delatores, nomes de blogueiros, visando identificar algum elo.

Aparecendo o nome, obviamente dar-se-ia ampla publicidade, como foi o caso de Breno Altmann, mesmo que as acusações se mostrassem infundadas.

O sequestro dos equipamentos de Eduardo visa estabelecer essas relações entre blogueiros para futura ação da Lava Jato.

Jornal GGN

Demitido pela Folha, Kim Kataguiri diz que deve R$ 4,9 milhões em processos judiciais


Demitido da Folha, Kim kataguiri tem se queixado que restou apenas um grande volume de processos judicais que poderão levá-lo a bancarrota: R$ 4,9 milhões. Suas queixas tem sido postadas no Twitter.

Kim surgiu a partir da criação de um grupo financiado por ricos estrangeiros, o Movimento Brasil Livre, que serviu a causa de levar gente para a rua e ajudar a derrubar o governo de Dilma Rousseff.

Não ele, obviamente, porque não teria capacidade para tanto, mas a propaganda que, sabe-se agora, recebeu apoio de partidos. Em maio do ano passado ele reunia 60 processos.

No texto, Kim se despede dos leitores e louva os "avanços" que protagonizou, junto com Eduardo Cunha, no golpe parlamentar que retirou a presidente Dilma Rousseff do poder, e pôs em seu lugar um grupo de políticos acusados de corrupção, defendidos por Kim.

Plantão Brasil

China se opõe às sanções unilaterais contra Coreia do Norte


A China é contra introdução de novas sanções contra a Coreia do Norte de caráter unilateral, declarou durante um briefing na quarta-feira (22) a representante oficial do ministério das Relações Exteriores da China, Hua Chunying.

Mais anteriormente, a agência Reuters informou, citando um alto representante do governo norte-americano, que a Administração Trump está considerando possibilidade de impor sanções contra a Coreia do Norte para afastar o país do sistema financeiro global. Além disso, foi relatado que novas sanções se tornarão uma parte da pressão crescente econômica e financeira, especialmente em relação aos bancos e empresas chineses que estão cooperando com Coreia do Norte, bem como intensificação de defesa dos EUA, Coreia do Sul e Japão.

"Nossa posição é lógica e clara, estamos nos manifestando contra as tentativas de qualquer país de impor sanções unilaterais baseadas em sua legislação interna", declarou a representante oficial da chancelaria chinesa.

Além disso, a Reuters apontou que, nas últimas semanas, recomendações políticas serão enviadas para Donald Trump antes do seu possível encontro marcado para o início de abril com o presidente da China, XI Jinping.


Segundo fontes da Administração Trump, os representantes dos EUA, incluindo o secretário de Estado, Rex Tillerson, avisaram para China sobre "restauração das sanções" contra os bancos e outras empresas que estão colaborando com o país norte-coreano.

A Coreia do Norte se declarou potência nuclear em 2005. Estados Unidos, Japão e Coreia do Sul, bem como Rússia e China, participaram de negociações com Pyongyang entre 2003 e 2009 para promover o desarmamento nuclear na península coreana. A Coreia do Norte, no entanto, retirou-se das negociações.

Desde o início de 2016, Pyongyang realizou vários lançamentos de mísseis e testes nucleares, incluindo o mais recente lançamento de quatro mísseis na direção do mar do Japão, realizado em 6 de março de 2017, que provocou a escalada de tensões na península.

Sputniknews

Nota da redação: A escalada das tensões na Península Coreana é culpa do governo dos EUA que realiza exercícios militares com armas nucleares, ameaçando e chantageando o governo da Coreia do Norte. Algo que aconece desde a guerra da Coreia. O direito de autodefesa, inclusive com armas nucleares, é norma básica da legislação internacional. Criminalizar a Coreia do Norte por defender seu povo e sua soberania é a maior hipocrisia dos governos dos EUA, Coreia do Sul, Japão e imprensa ocidental.

Maduro: EEUU presiona a otros países para intervenir en Venezuela



Maduro denuncia que EE.UU. activa todas las embajadas del mundo para que apoyen una intervención en Venezuela, pero asegura que no conseguirá su objetivo.

“El Departamento de Estado de EE.UU. tiene activado todos sus embajadores en el mundo, particularmente en el América Latina y el Caribe, presionando a todos los gobiernos para que apoyen una intervención política, diplomática e una intervención global sobre Venezuela”, alertó el martes el presidente venezolano, Nicolás Maduro.

Durante la sesión con su Gabinete de ministros en el Palacio de Miraflores (Caracas), Maduro afirmó que nadie podrá intervenir en su país, para luego destacar que las amenazas no podrán doblegar a la nación venezolana.

El mandatario venezolano advirtió de que Washington trata de convertir a Venezuela en una "especie de colonia" gobernada desde el exterior por los magnates de Estados Unidos.

Caracas ha condenado en reiteradas ocasiones las injerencias de de EE.UU. en distintos asuntos de su país, además de repudiar el apoyo que brinda a la derecha nacional a fin de desestabilizar Venezuela.

En ese sentido, Maduro denunció que todos los partidos y líderes políticos de la derecha venezolana reciben financiamiento del exterior, por lo que piden de manera "insensata" la intervención del imperialismo norteamericano.

Ante ello, llamó a los venezolanos a permanecer vigilantes ante las amenazas y mantenerse movilizados en defensa del país. Al mismo tiempo, instruyó a la canciller, Delcy Rodríguez, a ampliar la campaña de denuncia diaria de maniobras contra Venezuela.

"A 23 años de la salida del comandante Hugo Chávez de la cárcel de Yare (próximo 26 de marzo) convoco a una movilización en defensa de la patria y la soberanía nacional. Llamo a la unión del pueblo frente a esta conducta de la derecha venezolana pidiendo una intervención del país. Venezuela es una país soberano y democrático, que tienen la Constitución más democrática de toda la historia mundial", agregó.

bhr/ctl/rba/HispanTv

Nueva revelación: cohetes de la OTAN caen sobre el pueblo yemení


Los yemeníes aseguran que el cohete lanzado por Arabia Saudí que cayó sobre ellos pertenecía a la Organización del Tratado del Atlántico Norte (OTAN).

Así informa un comunicado conjunto del movimiento popular yemení Ansarolá y el partido Congreso Popular General, que se dio a conocer el martes.

“Los informes técnicos ilustrados han demostrado que la llamada coalición árabe [liderada por Arabia Saudí] usó un cohete, que llevaba el número de serie de las armas de la OTAN, en el bombardeo de un funeral en el distrito de Arhab el pasado 16 de febrero de 2017”, detalla el texto.

A continuación, la misiva pide a la Alianza Atlántica, los países europeos y Estados Unidos investigar el uso de sus armas por parte de Arabia Saudí en contra de los civiles yemeníes, al agregar que las agresiones del régimen de Al Saud deben considerarse como crímenes de guerra.


En el citado ataque aéreo saudí, murieron al menos ocho mujeres y un niño además de que otras 20 personas resultaron heridas. El bombardeo se produjo durante un funeral e impactó el lugar donde se encontraban decenas de mujeres.

Desde marzo de 2015 cuando Riad comenzó la campaña militar contra Yemen, los aviones de combate de Arabia Saudí bombardean diariamente las zonas controladas por Ansarolá (Hutíes) y el Comité Supremo Revolucionario de Yemen.

Su propósito es restaurar en el poder a su fiel aliado: el expresidente fugitivo yemení, Abdu Rabu Mansur Hadi, quien dimitió de su cargo, para después fugarse de la ciudad capitalina, Saná, y establecer un nuevo gobierno en Adén, suroeste de Yemen.

Pero, no solo Riad no alcanzó su objetivo en Yemen, sino que sus ataques han dejado en dos años más de 12 000 civiles muertos, según las estimaciones de la Organización de las Naciones Unidas (ONU).

zss/ktg/hnb/HispanTv

Lanchas iraníes monitorean portaaviones de Trump en Golfo Pérsico


El portaaviones USS Theodore Roosevelt (CVN 71) conduce una formación de buques durante un ejercicio de maniobra.


Los barcos iraníes les dan escalofríos al primer portaaviones estadounidense que entró en el Golfo Pérsico durante mandato de Donald Trump.

El portaaviones estadounidense USS George H.W. Bush pasó el martes por el estrecho de Ormuz y entró en las aguas internacionales del Golfo Pérsico por primera vez desde que el presidente Donald Trump asumió el poder hace dos meses, según informó la agencia Reuters.

Cuando se acercó al Golfo Pérsico a través del estrecho de Ormuz, cerca de 20 lanchas rápidas iraníes se acercaron a la zona para monitorear los movimientos del portaaviones estadounidense.

Ante este escenario, los oficiales a bordo estaban en alerta y trataron de comunicarse con los buques iraníes.

Por otra parte, los helicópteros de EE.UU. flotaron en un cielo nublado mientras que el portaaviones entró en esas aguas como parte de un convoy que incluyó una fragata danesa y un destructor francés.

Donald Trump había advertido anteriormente que impedirá la presencia de las flotas persas en las aguas internacionales y jurado que cualquier buque iraní que acosara a la Marina de su país en el Golfo Pérsico sería "tirado fuera del agua".

Irán monitorea plenamente los movimientos de los barcos ajenos en el Golfo Pérsico, por ser aguas limítrofes de su frontera.

Anteriormente, también se han registrado este tipo de movimientos entre Irán y EE.UU. en el Golfo Pérsico y en el estrecho de Ormuz. En julio de 2016, barcos de patrulla del Cuerpo de los Guardianes de la Revolución Islámica (CGRI) se acercaron al buque de asalto anfibio USS New Orlens (LPD-18) y al destructor USS Stout (DDG-55), medida que provocó alarma entre los tripulantes de las naves estadounidenses.

El caso más destacado tuvo lugar en enero del año pasado, cuando el CGRI anunció la detención de dos lanchas militares estadounidenses, con 10 tripulantes a bordo (9 hombres y una mujer), que se habían adentrado en aguas de Irán en el Golfo Pérsico. Irán los liberó después de que los estadounidenses se comprometieran a no volver a cometer “errores” similares.

La República Islámica de Irán asevera que la presencia de fuerzas estadounidenses en el Golfo Pérsico no tiene justificación en el derecho internacional y es contraria a la voluntad de las naciones de la región y advierte que hará frente a todo buque extranjero que pretenda penetrar en sus aguas territoriales con intenciones ‘agresivas’.

tmv/ktg/hnb/HispanTv

Un mar de diferencias: Choque de opiniones en RT entre Chile y Bolivia por la pugna en la Haya



Dos expertos de Bolivia y de Chile someten a debate en RT la disputa internacional que enfrenta a ambos países en La Haya, proponiendo interpretaciones muy distintas de este proceso legal.

El sociólogo boliviano Ricardo Vladimir Paz Ballivián y el analista político chileno Guillermo Holzmann, han debatido en RT sobre el proceso judicial que enfrenta a sus dos países en la Corte Internacional de Justicia en la Haya (CIJ) por el acceso soberano al Pacífico al que aspira Bolivia. El debate coincide con la presentación este martes de la réplica boliviana a la contramemoria de Santiago entregada en julio del año pasado. Chile tiene seis meses para responder.

Bolivia recurrió a la CIJ solo después de tratar "infructuosamente durante muchísimo tiempo" de entablar un diálogo serio por "la calidad marítima soberana" con la que "nació la vida independiente" en este país, y lo único que busca por ahora es que la Haya obligue a Chile "a negociar de buena fe", explica el experto boliviano.


Por su parte, el analista chileno sostiene que su país busca una "solución adecuada para ambos lados" que "no perjudique ni la soberanía ni la revisión de los tratados anteriores". Según estos tratados, Bolivia cuenta con libre tránsito y el "uso privilegiado de los puertos chilenos" que le permite exportar sus productos sin problemas, recuerda Holzmann, si bien Paz Ballivián afirma que "tales facilidades y el tránsito no existen".

Ambos expertos interpretan de forma muy distinta, si no del todo opuesta, los fallos anteriores de la Haya en el marco de este proceso.

La posibilidad de incluir a Perú en litigio

En enero de 2014 La Haya falló a favor de Perú en una disputa que mantuvo este país con Chile sobre la delimitación marítima. En este sentido, Perú podría ser incluido en el litigio actual entre Chile y Bolivia, si la Corte Internacional de la Justicia falla a favor de Bolivia en el sentido de que obligue Santiago y a La Paz a iniciar un proceso de negociaciones. El experto boliviano no duda que la corte fallará a favor de su país.


Según él, en su disputa con Perú y con Bolivia, Chile se ha mostrado agresivo y ha amenazado a salir de la CIJ o con denunciar los tratados anteriores. "No es Bolivia la que tiene conflictos con todo sus vecinos", insiste, agregando que Chile "ha tenido una actitud de menosprecio" y no trató a Bolivia “de buena fe", algo que busca ahora La Paz en La Haya. "Somos dos países hermanos" y "hay que cerrar esta herida abierta", insiste.

Según Holzmann, Bolivia no puede hablar de buena fe cuando trata de resolver asuntos bilaterales en la CIJ mientras ni siquiera tiene a un representante diplomático en Chile. Se acude a la Corte de la Haya "cuando los países no son capaces de ponerse de acuerdo" y "parece increíble que hoy en día, en el siglo XXI, Bolivia no tenga a un embajador en Chile", concluye.

Actualidad RT

¿La guerra de la carne? Lo bueno, lo malo y lo feo del escándalo en Brasil


Otro escándalo sacude los cimientos de la economía del gigante suramericano y amenaza con retrasar la ya postergada recuperación. Sin embargo, las malas noticias para Brasil podrían beneficiar a otros productores que quieren suplir ese nicho. ¿Quiénes saldrían ganando?

"El mercado que todos se pelean es el asiático y, después del escándalo en Brasil, México y Australia podrían salir muy beneficiados", estima el internacionalista Agustín León.

Entrevistado por RT, el analista considera que el golpe a la reputación de Brasil que dejó el operativo "carne débil" puede ser aprovechado por los competidores internacionales, que ansían destronar al gigante suramericano como líder de las exportaciones de productos cárnicos en Asia.

Hasta ahora, naciones como China y Corea del Sur han suspendido la importación de carnes de cuatro empresas afectadas por el fraude. Sin embargo, la mayor tensión ha sido con su principal comprador latinoamericano: Chile. Santiago advirtió que podría bloquear sus compras y su pronunciamiento fue respondido con una amenaza del ministro de agricultura brasileño, Baliro Maggi: "El comercio está hecho de codazos".

"Si tengo que tener una reacción más fuerte con Chile para proteger el mercado brasileño lo haré con total tranquilidad", agregó Maggi con respecto a las declaraciones de su principal comprador en América Latina. Pero, ¿qué tan grave es la situación para un país que negocia 12.000 millones de dólares al año en carne?

Lo bueno

El destape del escándalo, sostiene León, tiene un lado positivo. Para el internacionalista, este tipo de situaciones levanta las alertas para que los países refuercen los controles fitosanitarios y se ponga la lupa sobre las prácticas de empresas transnacionales que manejan el negocio de la carne.

"Hay que tener en cuenta que al ser una carne con grados de descomposición a diferentes niveles, que se oculta con químicos cancerígenos como el ácido ascórbico, existe la posibilidad de una epidemia", apunta el analista, quien considera que será difícil para Brasil remontar la cuesta de malas prácticas comerciales.

Aunque las autoridades brasileñas han intentado minimizar el impacto del fraude de la carne, compradores como la Unión Europea (UE) han anunciado que blindarán aún más el proceso de certificación sanitaria de la carne brasilera que entre en su mercado, lo que podría erosionar, en el mediano plazo, el tratado que pretende signar ese bloque con el Mercado Común del Sur (Mercosur).

Lo malo

La preocupación no es exclusiva de Brasilia. Países como Uruguay, también pertenecientes al Mercosur, están al tanto de que cualquier opacidad en las prácticas comerciales podría poner en tela de juicio al resto del mecanismo.



Este martes, el diario uruguayo El Observador aseguró que fuentes del Ejecutivo seguían "con atención" la situación de su socio y que estimaban que cualquier acción contra Brasil podría ser "contraproducente" para los intereses del bloque comercial, en especial la firma del acuerdo con la UE, postergado desde hace varios años.

Entretanto, industriales argentinos se mostraron escépticos ante la posibilidad de que las dificultades de Brasil se traduzcan en una mayor oportunidad de negocios para Buenos Aires y, por el contrario, ventilaron un temor común: "más tarde o más temprano, esto termina salpicando a todo el mundo, con diferentes grados", dijo el especialista Miguel Gorelik, entrevistado por Clarín.

Lo feo

Con una elección en ciernes y el escándalo de Odebrecht todavía mancillando reputaciones en la región, otro caso de corrupción de esta magnitud es un golpe telúrico a la credibilidad del país: "el solapamiento de estas prácticas deja el sinsabor de que toda la estructura comercial y económica de Brasil está corrompida", alerta León.

En el sustrato de ese problema de imagen está uno aún más grave, dice el analista: "son miles y miles de personas las que trabajan en esas transnacionales y que ahora están en incertidumbre". La noticia pronostica un panorama sombrío para la industria de cárnicos, que genera 15% del total de ventas al exterior; y desalienta la economía de un país que ya había recortado su meta de crecimiento para este año.

Por eso no resultan gratuitas las declaraciones del presidente de ese país, Michel Temer, quien admitió este martes que el escándalo de la carne generó "una vergüenza económica al país". Su argumento para tratar de sortear la crisis es que solo hay 21 frigoríficos presuntamente involucrados en fraudes, de los más de 4.000 existentes. El detalle es que dos de ellos, JBS y BRF, son los dos gigantes del sector.

Actualidad RT

terça-feira, 21 de março de 2017

CARNE BOVINA DOS EUA ESTÁ CHEGANDO AO BRASIL. COINCIDÊNCIA?


Brasil 247 - Em meio aos efeitos da Operação Carne Fraca, pela qual a Polícia Federal acusou cerca de 30 empresas de pagarem fiscais do Ministério da Agricultura para liberar produtos e manutenção de unidades fora das conformidades, circula nas redes sociais a notícia de um acordo que prevê a chegada de carne dos Estados Unidos ao Brasil nos próximos meses.

O Brasil é o segundo maior exportador de carnes do mundo, perdendo apenas para o mercado norte-americano. A investigação da PF foi anunciada com estardalhaço na última sexta-feira 17 e, mesmo tendo apontado casos pontuais, exceção no rigoroso mercado de carnes do País, já causou um grande estrago nas exportações.

Nesta segunda, Coreia do Sul, União Europeia, China e Chile já anunciaram suspensão de vendas de carne brasileira. Leia abaixo a notícia publicada pelo site Beef World sobre o acordo:

A carne bovina dos Estados Unidos está chegando ao Brasil

Em 2016, foi anunciada a abertura de mercado da carne bovina para países como Estados Unidos, Malásia e e Vietnã. Além de exportarmos carne brasileira, no caso americano, o acordo possibilitou também a importação. Entre março e abril, chegarão os primeiros containers. As empresas brasileiras buscam importar cortes especiais para atender o varejo "premium", ou seja, as lojas e boutiques de carnes gourmet.

O que isso significa? Por um lado, que os consumidores estão cada vez mais exigentes em relação à qualidade, fazendo com que as empresas aumentem a oferta; Possibilita uma maior variedade de opções no momento da escolha, que já inclui carnes importadas da Argentina e do Uruguai.

Mas, a carne americana é melhor do que a nossa? Primeiro, não podemos generalizar. Há bois de primeira e de segunda tanto nos Estados Unidos, como no Brasil. Também ainda não temos a informação exata das características das carnes que serão importadas.
Mas é fato que o Brasil possui carnes superiores a dos Estados Unidos, principalmente sob a ótica das carnes gourmet (aquelas vendidas em açougues/boutiques).

Por que? A maior parte da produção americana é realizada em confinamento, do nascimento ao abate. No Brasil prevalece o pasto e uma pequena parte é terminada em confinamento. Além dos aspectos nutricionais, a carne a pasto inclui um maior bem-estar animal, visto que o animal cresce livre no campo. Além do mais, enquanto aqui os hormônios são proibidos, lá é permitido.

Então, eu não devo comer carne importada dos Estados Unidos? A escolha cabe a nós. É importante experimentar e conhecer. Mas, também é crucial considerarmos o trabalho dos pesquisadores, zootecnistas, veterinários, pecuaristas brasileiros e todos os outros agentes, que diariamente investem em uma produção mais sustentável nas fazendas para que chegue uma carne cada vez melhor as nossas mesas. Apresentamos cada vez mais iniciativas de destaque como a Carne Carbono Neutro, a Integração Lavoura, Pecuária e Floresta e até carne com o certificado Rainforest Alliance. Além disso, é crescente o número de marcas e de Associações de raças, como a Angus, Nelore, Senepol, que não só demandam uma carne de maior qualidade, como investem para que a produção seja a cada dia melhor.

Não estou dizendo para não comer a carne americana, nem para revidarmos protecionismo. Novamente, ressalto que é importante experimentar e ter opções de escolha para variar os pratos. Mas, em minha monografia, quando estudei a percepção dos consumidores em Ohio, uma das imagens da carne bovina foi formada por "American", mostrando como é forte a identidade que eles possuem em relação à carne. E quando perguntados sobre a produção, a imagem foi formada por atributos como "economia do país", "geração de empregos". Então, assim como eles possuem os selos "Local Food", "Buy/Eat Local" para incentivar o consumo do "American made", por que não valorizamos também o que é nosso?

Fonte: Juh Chini

PIMENTA: MORO VIOLOU CONSTITUIÇÃO AO SEQUESTRAR JORNALISTA


Brasil 247 – O deputado federal Paulo Pimenta (PT-RS) criticou nesta terça-feira 21 a condução coercitiva autorizada pelo juiz Sergio Moro contra o blogueiro Eduardo Guimarães. Para ele, trata-se de um atentado à Constituição Federal.

"Ação de Moro que determinou a prisão do blogueiro Eduardo Guimarães é clara violação da Constituição Federal e afronta o Estado Democrático de Direito", protestou o parlamentar nas redes sociais.

Durante uma audiência em Brasília, por meio de videoconferência, Moro confirmou ao deputado Paulo Teixeira (PT-SP) ter autorizado a condução coercitiva (assista ao vídeo de Teixeira acima).

O motivo é a investigação da fonte que vazou para Guimarães a condução coercitiva do ex-presidente Lula, em março do ano passado. Moro argumentou a Teixeira que Guimarães não é jornalista. "Dr. Moro, o Brasil não exige formação específica para o jornalismo. Isso é censura", criticou Teixeira.

Para Pimenta, "a alegação do Moro que ele não é jornalista é uma estupidez. A CF diz respeito à atividade, não à pessoa. É uma afronta".

AIEA: Corea del Norte ha duplicado el enriquecimiento de uranio


Una foto divulgada el 9 de marzo de 2016 muestra al líder norcoreano, Kin Jong-un (centro), hablando con varios científicos y técnicos en un campo de desarrollo de armas nucleares.

Pyongyang ha duplicado, en los últimos años, el tamaño de su planta de enriquecimiento de uranio, advierte la Agencia Internacional de Energía Atómica (AIEA).

El director general de la AIEA, Yukiya Amano, indicó el lunes, al diario estadounidense The Wall Street Journal, que Corea del Norte está aumentando rápidamente su capacidad de fabricar armas nucleares en dos puntos: el enriquecimiento de uranio y la producción de plutonio; en su principal complejo atómico del país, en Yongbyon.

Sobre las vías para detener las actividades nucleares de Pyongyang, el diplomático japonés expresó serias dudas acerca de las oportunidades de poder alcanzar un acuerdo con el "Gobierno militar de Corea del Norte" semejante al que se selló, en 2015, con Irán, conocido como el Plan Integral de Acción Conjunta (JCPOA, por sus siglas en inglés).

Asimismo, puso en entredicho que un acuerdo diplomático con el líder norcoreano, Kin Jong-un, pueda poner fin a sus programas armamentísticos.

“Se trata de un asunto altamente político. (Sellar) Un acuerdo político es esencial (…) Pero, nosotros no podemos ser optimistas. La situación está muy mal. No existe ninguna razón para ser optimistas”, indicó Amano.

Nuevos informes del Instituto para la Ciencia y la Seguridad Internacional (ISIS, por sus siglas en inglés), publicados el 17 de marzo, revelaron que Pyongyang habría instalado una planta para producir litio enriquecido, conocido como litio 6, cerca del complejo químico de Hungnam, en la ciudad oriental de Hamhung (este).

Estos reportes vieron la luz después de que el periódico estadounidense The Wall Street Journal publicara, a principios de marzo, un informe de la Organización de las Naciones Unidas (ONU) sobre los planes de Corea del Norte para vender litio, un asunto que pone de relieve la disposición de Corea del Norte a exportar este material.

ask/anz/hnb/HispanTv

FANB alerta ante amenazas que pesan contra Venezuela


Soldados venezolanos se preparan para maniobras militares en el puerto de La Guaira, Venezuela

La FANB venezolana alerta de las amenazas que pesan contra Venezuela y dice que evalúa su capacidad de adiestramiento ante una posible intervención.

“Rechazamos cualquier elemento de intervención extranjera, cualquiera que sea su instrumento o mecanismo lo rechazamos”, advirtió el lunes el ministro venezolano de Defensa, Vladimir Padrino López.

Ante las duras arremetidas contra el Gobierno del presidente de Venezuela, Nicolás Maduro, el Estado Mayor Superior de la Fuerza Armada Nacional Bolivariana (FANB) se reunió la jornada de ayer para evaluar todas las amenazas que existen contra el país por parte de aquellas naciones que pretenden poner en marcha un proceso de intervención e injerencia en Venezuela, así lo informó López.

Desde el Comando Estratégico Operacional de la FANB se recalcó que desde el cuerpo castrense se rechaza el decreto del expresidente de EE.UU. Barack Obama, donde se declara a Venezuela una amenaza inusual y extraordinaria para la seguridad de EE.UU.

Asimismo, se dirigió a la derecha del país asegurando que el cuerpo castrense condena la presencia de “factores internos”, los cuales hacen llamados al injerencismo y a la intervención extranjera en el país.

Ante este panorama, destacó que las Fuerzas Armadas evaluarán su capacidad de “adiestramiento y dotación” respecto a las agresiones de las que es víctima el Gobierno venezolano.

“Si en tiempos de dificultades, que nos han impuesto para hacer sufrir al pueblo no nos unimos, entonces Venezuela está destinada a la violencia”, acotó el titular venezolano de Defensa.

Como ejemplo de las arremetidas que vive el Gobierno de Maduro, se puede mencionar la medida del secretario general de la Organización de Estados Americanos (OEA), Luis Almagro, quien publicó la semana pasada un informe de 75 páginas en el que se refiere a la ruptura del hilo democrático en Venezuela y pide, una vez más, a los miembros del referido ente, suspender a Venezuela del bloque si no cumple con una serie de condiciones.

La postura de Almagro ha generado el repudio de las autoridades bolivarianas, pues, a su juicio, busca reanimar la historia ‘intervencionista y golpista’ de la OEA y “pretende derrocar el Gobierno de Nicolás Maduro”.

Venezuela denuncia con frecuencia el apoyo que brinda Almagro a la derecha nacional y a EE.UU. que, en opinión del oficialismo venezolano, se esfuerzan por que la oposición se haga con el Gobierno de Maduro.

tmv/anz/hnb/HispanTv