sábado, 11 de fevereiro de 2017
China gana un asalto a EE.UU. en Taiwán: ¿Está Pekín cantando victoria antes de tiempo?
Pese a que Trump ha declarado que respetará la política de una sola China, la tensión militar en la zona y el apoyo estadounidense a Taiwán permanecen intactos.
El presidente de Estados Unidos, Donald Trump, se comprometió el pasado jueves a respetar la política de una sola China (que reconoce a Taiwán como parte del gigante asiático) durante su conversación telefónica con su homólogo chino, Xi Jinping; una promesa que contradice sus palabras del pasado mes de enero sobre el respeto a la independencia de la isla asiática.
Sin embargo, aunque parezca que EE.UU. ha dado su brazo a torcer en esta cuestión, las tensiones militares en el estrecho de Taiwán se mantienen. Tras la conversación de Trump y Xi Jinping, varios medios chinos informaron este sábado de una inminente nueva expedición y de maniobras de la Flota china en el mar de la China Meridional, y se refirieron al nerviosismo que debe estar cundiendo en el Gobierno de Taiwán en relación al respeto a la política de 'una sola china', informa Reuters.
Paralelamente, Pekín estaría redoblando sus esfuerzos para ganarse el favor del Vaticano, una de las pocas naciones que mantiene lazos oficiales con Taiwán.
Una partida que aún no ha acabado
No obstante, esta pequeña victoria de Pekín sobre Washington podría ser efímera, sostiene la agencia. De hecho, Taiwán y EE.UU. aún siguen manteniendo sus relaciones diplomáticas y comerciales, mientras que la aceptación de la política de 'una sola china' por parte de Washington no afecta a las ventas de armas de EE.UU. a la isla taiwanesa.
Igualmente, la agencia sostiene en su análisis que Trump "no querrá que se lo vea como alguien débil que ha cedido" ante Pekín, pudiendo contraatacar por la parte económica o comercial.
Actualidad RT
sexta-feira, 10 de fevereiro de 2017
Trump anuncia que vai tomar ilha de Portugal
No embarque para a sua deslocação a Los Angeles, o Presidente dos EUA declarou que tudo fará para tomar posse da Base das Lajes e da ilha onde está inserida, apesar de esta ser considerada território português.
Invocando o acordo firmado na construção da base aérea com o Coronel Eduardo Gomes da Silva e os tratados assinados durante a 2ª Guerra Mundial entre Óscar Carmona e Franklin D. Roosevelt, Trump declarou à CNN que “…todo o investimento realizado durante décadas pelos americanos na base aérea e espaço envolvente e o não cumprimento das regras básicas de manutenção da ilha por parte de Portugal dá aos EUA o direito à posse do território por usucapião.”
cnoticias
Governo do Espírito Santo indicia 703 PMs por crime de revolta
Jornal GGN - Depois de realizar uma reunião com familiares de policiais militares que foi encerrada sem chegar a um acordo, o governo do Espírito Santo resolveu endurecer a estratégia com os PMs e indiciou 703 policiais por crime de revolta.
A pena prevista pode atingir 20 anos de prisão, e as mulheres que lideram o movimento que pede reajuste salarial também irão ser responsabilizadas pelos custos com a mobilização da Força Nacional e das Forças Armadas.
Em entrevista coletiva, o secretário estadual de Segurança Pública, André Garcia, disse que o número de PMs indiciados “irá aumentar muito”. Acompanhado dos comandantes da Polícia Militar, coronel Nylton Rodrigues e da Polícia Civil, Guilherme Daré, ele afirmou que a maior parte dos envolvidos são oficiais em começo de carreira.
O coronel da PM ressaltou que todo crime que é punido com mais de dois anos de prisão resulta na expulsão automática do policial da corporação.
"Criamos uma força-tarefa na Corregedoria para dar celeridade, com isenção e sem perseguição, nos procedimentos", declarou o secretário André Garcia, dizendo também que os PMs indicados terão seu ponto cortado a partir deste sábado e que as férias dos policiais estão suspensas.
Garcia também falou na necessidade de reconstruir “uma nova Polícia Militar”. “Vamos reconstruir uma polícia que não volte suas costas para a sociedade", falando em interesses “meramente corporativos”.
General líbio tentou matar Saif Al Islam, sucessor de Kadafi na Líbia
O general auto intitulado marechal Khalifa Hafter, comandante do que restou do Exército Nacional líbio, tentou assassinar ontem Saif Al Islam, sucessor de Kadafi na Líbia, detido em prisão após a guerra de ocupação do país em 2011.
A prisão de Saif Al Islam é totalmente ilegal sob o ponto de vista da legislação local e internacional, mas é mantida sob o silêncio cúmplice e criminoso da mídia e da Anistia Internacional, que silenciam para agradar a política imperialista dos EUA.
A tentativa do general fracassou e foi vista como uma forma de evitar a volta ao poder do único líbio capaz de unir o povo na luta contra os terroristas implantados no país por potências ocidentais, entre eles a Al Qaeda e Daesh (Estado Islâmico).
Saif Al Islam Kadafi seria o sucessor natural de Muamar Kadafi na preferência do povo líbio para manter o progresso e desenvolvimento do país. Entretanto, com a guerra de 2011, a infraestrutura do país foi destruída por potências ocidentais que passaram a roubar petróleo e gás natural.
Saif Al Islam é um progressista preso por autoridades traidoras do povo árabe líbio, colocadas no poder por potências estrangeiras para traírem o próprio povo. Sabendo disso, as tribos líbias se recusam a apoiar o governo fantoche criado por países ocidentais para governar a Líbia, manifestando que o único líbio capaz de unir as tribos líbias para lutar contra os terroristas é Saif Al Islam Kadafi.
Quem é o general Khalifa Hafter?
O comandante do que sobrou do Exército Árabe líbio é um agente da CIA, colocado no poder pelo governo dos Estados Unidos da América com apoio de potências ocidentais.
Khalifa Hafter, em março de 1987, era um general do Exército líbio que foi capturado junto com cerca de 650 de seus comandados durante a Guerra Líbio-Chadiana. Depois de sua captura, juntou-se à Frente Nacional para a Salvação da Líbia (FNSL), então o maior grupo de oposição ao regime líbio na época, financiado pelos EUA.
Em 1988, a CIA recrutou cerca de 600 ex-militares líbios capturados no Chade, para formar uma força paramilitar que poderia ser usada para derrubar o líder Muamar Kadafi, dentre eles Hafter que lideraria um grupo de mercenários líbios.
Em 2 de dezembro de 1990, o governo de Hissène Habré foi derrubado por Idriss Déby, apoiado pelo governo líbio que exigiu que os ex-militares líbios fossem repatriados, mas Déby permitiu que os ex-militares líbios que recebiam treinamento da CIA fossem levados para para o Zaire (país que a partir de 1996 passou a ser denominado como República Democrática do Congo e que à época era um aliado dos Estados Unidos na região), por meio de aviões de transporte norte-americanos. Posteriormente o governo líbio conseguiu convencer 250 daqueles ex-militares a retornar ao país, enquanto que os 350 restantes, dentre eles Hafter, foram recebidos como exilados nos Estados Unidos em 1991, onde foram dispersos entre todos os 50 estados norte-americanos recebendo salários da CIA.
Ao chegar aos Estados Unidos, Hafter se instalou em Vienna no estado da Virgínia, em um lugar próximo à capital norte-americana, não muito longe da sede da CIA.
Em março de 1996, cumprindo ordens do governo norte-americano, retornou à Líbia e participou de um levante contra o governo líbio, nas montanhas Jabal Akhdar no leste do país.
Em dezembro de 1996 era apontado pelo Serviço de Pesquisas do Congresso dos Estados Unidos como o chefe da ala militar da FNSL, denominada como Exército Nacional Líbio, um grupo de mercenários financiados pelos EUA para derrubar Kadafi.
Em 19 de março de 2011, durante a guerra de ocupação do país, chegou a Bengasi, onde foi saudado por mercenários e passou a disputar o comando militar das forças rebeldes Abdel Fatah Younes.
Atualmente o general desafia o Congresso líbio para assumir o poder. Organizou diversos golpes militares, mas todos fracassaram.
Brasil de Temer: o caldeirão social está fervendo
Tereza Cruvinel - Brasil 247
Nas noites cálidas do Jaburu, com sua lagoa privativa, no gabinete envidraçado do Planalto, ou mesmo em eventos, cercado pelo cordão de áulicos, Michel Temer parece não sentir o calor e a trepidação da fervura social que vai se alastrando pelo país. Quando as reformas previdenciária e trabalhista começarem a ser votadas, e a percepção das maldades que elas contêm se alastrar, haverá caldo entornando. Já o ministro-chefe da Casa Civil, Eliseu Padilha, mais atento o sismógrafo social, falou grosso hoje, defendendo a presença do Exército nos estados e prometendo repressão aos protestos contras as reformas: “O movimento que quiser dialogar, dialogue. Mas o movimento que quiser fazer baderna, a gente tem que colocar a ordem.”
A violência explode em Vitória, com mais de 100 mortos durante a greve da PM. Lojas foram saqueadas, os ônibus pararam, um sindicalista foi assassinado hoje, a emissora afiliada à Rede Globo e outros veículos tornaram-se alvo de protestos. A população evita as ruas. Não há ministro da Justiça, o da Defesa está em Paris e Brasília se limita a enviar efetivos.
No Rio, novamente a praça de guerra em frente à Assembléia Legislativa nesta quinta-feira, agora contra a privatização da Cedae para garantir o acordo com o governo federal. Vender a empresa de água e esgoto, em curso também no Paraná, é comprometer o futuro do abastecimento. Como lembrava ontem o senador Requião, é com os ganhos maiores nas capitais que elas investem nas cidades menores, onde o retorno é mais baixo. Em mãos privadas, tratarão apenas de lucrar. A calamidade financeira castiga o Estado, os funcionários não recebe, a economia local parou e agora o governador também é acusado de ter recebido propina.
Os presídios estão sob aparente controle mas as facções continuam em guerra e a qualquer momento voltarão a se enfrentar, matando e decapitando. O Exército, que não é polícia, tem como missão constitucional garantir a segurança nacional contra ameaças externas, virou pau para toda crise. Já foi utilizado para controlar ameaças de caos no Rio Grande do Norte, Amazonas, Espírito Santo e Rio de Janeiro. A crise na área de segurança é latente em vários estados e aguda no Rio Grande do Sul, onde a violência campeia, com uma média de três assassinatos por dia em Porto Alegre. Pelo que disse Padilha, é no Exército que o governo se agarrará para garantir “a ordem”. Até quando o Exército aceitará este papel?
A economia leva água para o caldeirão. Não adianta festejar uma inflação de 0,38% em janeiro, a menor da série histórica para o mês, se o emprego não aparece e a renda desaparece. Mais que o corte na taxa de juros, é a recessão que puxa a inflação para baixo. Se ninguém compra, quem vende tem que baixar o preço.
Mas o grande descalabro é moral. Um ministro “do peito” indicado para o STF, um outro alvejado por duas liminares sustentando que a nomeação foi para garantir foro privilegiado (uma já derrubada, mas isso não suprime o efeito nefasto), os presidentes da Câmara e do Senado delatados, a comissão que sabatinará o indicado ao Supremo apinhada de investigados. E em Curitiba, um Eduardo Cunha ameaçando incendiar o palheiro se não for logo liberado.
O solo treme mas o governo segue tentando implementar a “solução Michel”: delimitar a Lava Jato ao que já foi feito contra o PT e as empresas nacionais envolvidas. Neste “novo normal” do Brasil, as panelas não batem e os movimentos que pediram a moralização nacional com a derrubada de Dilma não se movem. Estão desfrutando da aragem do poder.
São outros os que podem fazer o caldeirão entornar. Os inocentes úteis que acreditaram em dias melhores e em moralização, os que perderam o emprego na era Temer, os perderão os direitos e garantias com as reformas em marcha, os que estão sentindo na pele os efeitos da derrocada. Foi dirigida a estes a ameaça que Padilha fez nesta quinta-feira. Se protestaram, porrete.
“NÃO VOU SER SUBMISSO A UM TIRANO COMO PAULO HARTUNG”, DIZ TENENTE-CORONEL DA PM
Por Marcos Sacramento, no DCM
Um tenente-coronel da Polícia Militar responsável pelo Centro Integrado Operacional de Defesa Social (Ciodes), onde funciona a central do 190 do Espírito Santo, teve uma crise nervosa ao saber do atentado contra dois militares na cidade de Cariacica, na região metropolitana da Grande Vitória.
De acordo com informações do Gazeta Online, o oficial Carlos Alberto Foresti estava sob estresse por causa da demanda de trabalho dos últimos dias e havia alertado sobre o perigo de enviar policiais sozinhos para as ruas.
Em um áudio que se espalhou pelo Whatsapp, o tenente-coronel desabafa e demonstra indignação contra o governo de Paulo Hartung (PMBD), o qual chama de tirano.
No momento da gravação ele acreditava que os policiais baleados corriam risco de morrer, mas eles foram atingidos no braço e na perna e estão fora de perigo.
"Atenção tropa, aqui é o coronel Foresti. Estava aqui responsável pelo Ciodes e avisei aos comandantes “Não coloquem nossos policiais em locais de risco, não coloquem nossos policiais para trabalhar no PO que eles estariam correndo risco de vida”. Era um risco, que a gente deveria ter muito cuidado com a vida dos nossos familiares.
Eu estou aqui, desde quando começou esse movimento, trabalhando aqui, segurando as ondas, ajudando esse governo, emagreci mais de cinco quilos nesses últimos três dias, sacrificando a minha família. E agora, ao tomar conhecimento de que policiais foram baleados e podem morrer em Cariacica, os meus guerreiros, eu me revoltei, estou revoltado e não vou aceitar essa situação.
Não se entreguem, não vamos perder essa guerra para o André Garcia, esse ditador e nem para esse governo que está fazendo isso com a gente. Tomem os quartéis, não aceitem mais ordem de ninguém a não ser que eles sentem para negociar e atendam os pedidos. Eu não quero mais pedir, eu não preciso de salário, eu varro a rua, eu vou ser gari, eu varro a rua de vocês, mas eu não vou aceitar ser submisso a um tirano como Paulo Hartung e ao secretário André Garcia.
Eu trabalho aqui na Secretaria de Segurança desde que criaram esse prédio. Trabalhei em dois governos, com Rodney, trabalhei um governo do Casagrande e esse governo aqui do Paulo Hartung. Mas por favor, me ouçam, me ouçam, o secretário nunca subiu aqui no segundo pavimento para dar bom dia para a gente. O dia em que ele subiu foi quando o teto desabou.
Nós trabalhamos com coronel Laércio para reduzir os índices de homicídios nos últimos cinco anos como cachorros e agora ele vem e exonera o nosso comandante, o melhor comandante que eu já tive. Isso aqui já virou uma palhaçada, esse governo é tirânico. Se a gente aceitar isso agora não vai mudar nunca. Isso aqui é a república do Paulo Hartung e o ditador colocou como general dele o André Garcia.
Ele não obedece nem a deputado, não obedece a senador, não obedece a ninguém. Olha os índices de homicídio, eles subiram mais de três mil por cento, quatro, cinco mil. É a Polícia Militar que põe ordem na rua. Não se entreguem, nós vamos até o fim. Eu morro, mas não rebaixo a minha cabeça."
Boato extrapolado: Anistia Internacional alega execuções em massa na Síria, mas não apresenta nenhuma prova
[Tradução de Sérgio Cardoso Morales] Um novo relatório da Anistia Internacional alega que o governo sírio enforcou entre 5.000 e 13.000 prisioneiros em uma prisão militar na Síria. A evidência para esta alegação é frágil, baseada em boatos de pessoas anônimas de fora da Síria. Os próprios números são extrapolações que nenhum cientista ou tribunal jamais aceitaria. É texto em estilo de reportagem de jornais sensacionalistas e de ficção desde o título – Açougue Humano – até o último parágrafo.
Mas o relatório da Anistia ainda não é sensacionalista o bastante para a mídia antissíria. Inevitavelmente, somente o número mais alto [de supostos enforcados] na estimativa das alegações da Anistia é citado. Para alguns, inclusive, este número ainda não é o bastante. A agência de notícias Associated Press, copiada por muitos repetidores, estampa a manchete: “Relatório: Pelo Menos 13.000 Enforcados em Prisão Síria Desde 2011”:
“BEIRUTE (AP) – Autoridades sírias mataram, pelo menos, 13.000 pessoas desde o início do levante de 2011 em enforcamentos em massa em uma prisão ao norte de Damasco, conhecida pelos presos como “o açougue”, disse a Anistia Internacional em um relatório terça-feira.”
Como “pelo menos, 13.000” se encaixa em um relatório já questionável que alega “13.000” como o limite máximo de uma escala tão ampla [de supostos executados]?
Antes que examinemos os detalhes, vejamos isto no “Sumário Executivo”:
“De dezembro de 2015 a dezembro de 2016, a Anistia Internacional pesquisou os padrões, a sequência e a escala das violações levadas a cabo na Prisão Militar Saydnaya (Saydnaya). No correr da investigação, a organização entrevistou 31 homens que estiveram presos em Saydnaya, quatro funcionários ou guardas que, anteriormente, trabalharam em Saydnaya, três ex-juízes sírios, três médicos que trabalharam no Hospital Militar Tishreen, quatro advogados sírios, dezessete especialistas internacionais e nacionais sobre prisões na Síria e 22 membros de famílias de pessoas que estiveram ou ainda estão detidos em Saydnaya.
(…)
Com base na evidência de pessoas que trabalharam na prisão, autoridades de Saydnaya e testemunhos de prisioneiros, a Anistia Internacional estima que entre 5.000 e 13.000 pessoas foram executadas extrajudicialmente em Saydnaya entre setembro de 2011 e dezembro de 2015.”
Há vários problemas com este relatório.
1. A maioria das testemunhas são identificadas como figuras da oposição ou “ex”-oficiais que não residem na Síria. Alguns, é dito, foram entrevistados à distância, na Síria, mas não fica claro se residem em áreas sob controle do governo ou dos rebeldes. Na página 9:
“A maioria destas entrevistas teve lugar, pessoalmente, no sul da Turquia. O resto das entrevistas foi conduzido por telefone ou por outros meios à distância, com entrevistados ainda na Síria ou com indivíduos situados no Líbano, na Jordânia, em países europeus e nos EUA."
É sabido que a oposição síria é financiada em vários bilhões de dólares há anos por governos de países estrangeiros. Ela realiza sofisticadas operações de propaganda. Estas testemunhas, todas, parecem ter interesse em condenar o governo sírio. Em nenhum momento, foi feita qualquer tentativa de fornecer uma possível visão alternativa. A Anistia encontrou as pessoas que entrevistou, contactando ONGs internacionais, como ela, e conhecidos grupos (de propaganda) da oposição financiados do exterior:
“Estes grupos incluem Urnammu pela Justiça e pelos Direitos Humanos, a Rede Síria pelos Direitos Humanos e o Instituto Sírio pela Justiça e Prestação de Contas.”
2. Os números que a Anistia fornece variam bastante. Nada é documentado em listas ou demonstrativos similares. Estão baseados, somente, em boatos e suposições de duas testemunhas: “Pessoas que trabalharam junto a autoridades da prisão de Saydnaya disseram à Anistia Internacional que execuções extrajudiciais relacionadas à crise síria começaram em setembro de 2011. Desde aquela época, a frequência com que elas foram levadas a cabo variou e cresceu. Nos primeiros quatro meses, era comum que entre sete e 20 pessoas fossem executadas a cada 10-15 dias. Nos 11 meses seguintes, entre 20 e 50 pessoas foram executadas uma vez por semana, usualmente nas noites de segunda-feira. Nos seis meses subsequentes, grupos de, entre 20 e 50 pessoas foram executados uma ou duas vezes por semana, comumente nas noites de segunda e/ou de quarta. Testemunhos de prisioneiros sugerem que as execuções foram conduzidas em um ritmo similar – ou ainda maior – até dezembro de 2015. Supondo que a taxa de execuções permanecesse a mesma que o período precedente, a Anistia Internacional estima que entre 5.000 e 13.000 pessoas foram executadas extrajudicialmente em Saydnaya entre setembro de 2011 e dezembro de 2015.” De “entre x e y”, “uma ou duas vezes por semana”, “sugerindo-se” e “supondo-se”, os números da manchete são, simplesmente, extrapolados na nota de rodapé 40 com um cálculo nas coxas; “se A fosse verdadeiro, então B seria X”: ”Estas estimativas se basearam nos seguintes cálculos. Se, entre sete e 20 pessoas foram mortas a cada 10-15 dias de setembro a dezembro de 2011, a cifra total seria entre 56 e 240 pessoas para aquele período. Se entre 20 e 50 pessoas foram mortas a cada semana entre janeiro e novembro de 2012, a cifra total seria entre 880 e 2.200 pessoas para esse período. Se entre 20 e 50 pessoas foram mortas em 222 sessões de execuções (supondo que as execuções fossem levadas a cabo duas vezes por semana duas vezes ao mês e uma vez por semana uma vez ao mês) entre dezembro de 2012 e dezembro de 2015, a cifra total seria entre 4.400 e 11.100 para aquele período. Estes cálculos produzem uma cifra mínima de 5.336, arredondada para o milhar mais próximo como 5.000, e 13.540, arredondada para o milhar mais próximo de 13.000.”
2. Não vou entrar nos detalhes das declarações das testemunhas sobre as quais o relatório foi elaborado. No mínimo, parecem exageradas e não têm como ser verificadas. Ao fim das contas, são puros boatos sobre os quais a Anistia Internacional estabelece suas conclusões. Um exemplo da página 25:
“'Hamid', um ex-oficial militar, quando foi preso em 2012, lembrou dos sons que ele ouviu à noite durante uma execução: - Havia o som de algo sendo puxado para fora, como um pedaço de madeira, não tenho certeza, e, então, você ouviria o som como que de gorgolejo. Isto duraria cerca de 10 minutos... Estávamos dormindo com o som de pessoas se asfixiando até morrerem. Isso, nessa época, era normal para mim.”
Um tribunal poderia aceitar “um som de – não tenho certeza – tipo um gorgolejo” através de paredes de concreto como prova de que um chuveiro estava ligado em algum lugar. Mas como prova de execuções?
De todas as testemunhas que a Anistia alega que entrevistou, somente duas, um ex-funcionário da prisão e um ex-juiz, descrevem execuções reais (página 25). Pelo texto das suas declarações, não fica claro se eles presenciaram, eles mesmos, qualquer enforcamento ou se só descrevem algo que lhes contaram.
3. Os números de pessoas que a Anistia alega que foram executadas são, na melhor das hipóteses, um palpite ousado. Como é que a Anistia só consegue citar muito poucos dos executados? Na página 30 de seu relatório, diz:
“Ex-prisioneiros do prédio vermelho de Saydnaya forneceram à Anistia Internacional 59 nomes de indivíduos que eles testemunharam terem sido tirados de suas celas de tarde e informados que iriam ser transferidos para prisões civis na Síria. A evidência contida neste relatório sugere, fortemente, que, de fato, estes indivíduos foram executados extrajudicialmente.”
e
“Ex-guardas da prisão e um ex-funcionário de Saydnaya, também, forneceram à Anistia Internacional o nome de 36 prisioneiros que foram executados extrajudicialmente, em Saydnaya, desde 2011.”
Estes 95, alguns dos quais podem ter sido “executados” - ou não, são os únicos que a Anistia alega ser capaz de citar. Isto é menos de 1-2% da alegação central do relatório de 5.000 a 13.000 executados. Nenhuma destas testemunhas conseguiu fornecer mais detalhes das pessoas, alegadamente, mortas?
A Anistia admite que seus números são falsos. Sob o título “Mortes Documentadas”, na página 40, ela, então, acrescenta outros nomes e números aqueles citados acima, mas estes não são das execuções:
“o número exato de mortes, em Saydnaya, é impossível de especificar. Contudo, a Rede Síria de Direitos Humanos verificou e compartilhou com a Anistia Internacional os nomes de 375 indivíduos que morreram em Saydnaya em decorrência de tortura e outros maus tratos entre março de 2011 e outubro de 2016. Destes, 317 eram civis, na data da prisão, 39 eram membros das forças armadas sírias e 19 eram membros de grupos armados não estatais. No curso da pesquisa para este relatório, a Anistia Internacional obteve os nomes de 36 outros indivíduos que morreram em resultado de tortura ou outros maus tratos em Saydnaya. Estes nome foram fornecidos à Anistia Internacional por ex-prisioneiros que testemunharam as mortes em suas celas”
A Rede Síria dos Direitos Humanos (SNHR) é um grupo sediado no Reino Unido, provavelmente com vínculos com o serviço de inteligência britânico e com fontes financeiras duvidosas. O seu sítio só diz:
“A SNHR financia seu trabalho e atividades por meio de subvenções e doações de indivíduos e instituições.”
Puxa! Isso é que é transparência!
A SNHR é conhecida por alegações bastante ridículas de vítimas causadas pelos vários lados do conflito. Não se sabe o que a SNHR considera civis – eles incluem milícias civis armadas? Mas notem que nenhum dos – na maioria – civis que a SNHR alega que morreram na prisão, diz-se que foram executados. Como é possível que uma organização frequentemente citada na mídia como uma fonte detalhada de vítimas, na Síria, não tenha registros das entre 5.000 e 13.000 pessoas que a Anistia alega que foram executadas?
4. O relatório é preenchido com fotos de satélite de antes e depois referentes a cemitérios ampliados na Síria. Ela alega que estas ampliações são indícios de valas comuns de oponentes do governo. Mas há zero evidência disso. Muitas pessoas morreram, na Síria, durante a guerra, de todos os lados do conflito. A ampliação, por exemplo, do Cemitério dos Mártires, ao sul de Damasco (pp. 29/30) dificilmente é sinal de matanças em massa de rebeldes contrários ao governo. Iriam eles ser honrados como mártires pelo lado do governo?
5. O relatório fala de prisioneiros “executados extrajudicialmente”, mas, a seguir, descreve procedimentos de tribunal (militar) e uma confirmação superior da sentença. Pode-se não gostar das leis que governam o Estado sírio, mas os tribunais e procedimentos que a Anistia descreve parecem seguir as leis e os procedimentos legais sírios. Logo, eles não são – por definição – extrajudiciais.
6. No seu Sumário Executivo, o relatório da Anistia Internacional diz que “sentenças de morte são aprovadas pelo Grande Múfti da Síria e...” Mas não há evidência apresentada de “confirmação” pelo Grande Múfti em detalhes do relatório. Na página 19, alega-se que, baseado em dois ex-funcionários da prisão e do tribunal:
“O julgamento é enviado pelo destacamento militar ao Grande Múfti e, ou para o Ministro da Defesa ou para o Chefe do Estado Maior do Exército, que tem a delegação de competência para assinar pelo presidente sírio Bashar al-Assad e que estabelece a data da execução.”
É duvidoso que o governo sírio delegaria ou mesmo informaria o Grande Múfti em casos de procedimentos legais de natureza militar ou criminal. A Anistia Internacional pode detestar que a Síria seja um Estado secular e o Grande Múfti da Síria pode ser uma autoridade civil legal para alguns seguidores da religião muçulmana sunita na Síria, mas ele não tem nenhum papel judicial oficial. De uma dissertação suíça de 2010 – Modelos de Liberdade Religiosa: Suíça, Estados Unidos e Síria:
“Na Síria, um múfti é um especialista legal e religioso (faqih e 'alim) que detém o poder de dar recomendações não obrigatórias (sing. fatwa, pl. Fatawa) em assuntos da lei islâmica.
(…)
Consultas que são, ou buscadas por um juiz da xária ou indivíduos privados, relacionadas a estatutos pessoais somente da comunidade muçulmana. Na República Árabe, não são emitidas fatawa para autoridades públicas, nem para servidores públicos individuais.
(...)
Nem a Constituição síria, nem nenhuma lei síria que eu pude encontrar se refere a um papel para o Grande Múfti em qualquer procedimento de um tribunal civil ou militar. A alegação da Anistia de que algo foi “aprovado pelo Grande Múfti da Síria” não está registrado em nenhum outro local. É muito provavelmente falsa. O Grande Múfti, xeque Ahmad Badreddin Hassoun, é um intelectual moderado, talentoso e reconhecido. Ele deveria processar a Anistia Internacional por essa calúnia.
A lei síria determina a pena de morte para certos crimes severos e violentos. Antes de 2011, execuções de fato, na Síria, eram muito raras. A maioria das sentenças de morte eram comutadas. Alegadamente, as leis foram emendadas, no fim de 2011, depois que a guerra começou, para incluir a pena de morte como uma possível punição para quem arme diretamente terroristas.
É bastante provável que o Judiciário civil e/ou militar sírio tenha emitido sentenças de morte contra “rebeldes” nacionais ou estrangeiros capturados que ele tenha considerado culpados de crimes muito severos. Se está combatendo o Estado Islâmico, al-Qaeda e outros grupos extremistas notórios por assassinatos em massa e outras atrocidades extremas. É provável que algumas dessas sentenças tenham sido executadas. Mas o governo sírio tem, também, anistiado dezenas de milhares de “rebeldes” que lutaram contra o governo, mas entregaram as armas.
As alegações do relatório da Anistia Internacional se baseiam em relatos espúrios e enviesados da oposição de fora do país. A manchete citando números de 5.000 a 13.000 pessoas são calculados com base em hipóteses sem base factual. O próprio relatório afirma que somente 36 nomes de pessoas supostamente executadas são conhecidos pela Anistia, menos do que o número de “testemunhas” que alega ter entrevistado. O alto número de execuções alegadas aliado ao baixo número de nomes é implausível.
O relatório nem mesmo atinge o nível mínimo de verossimilhança científica ou legal. É pura propaganda parcial.
Nota: Uma versão anterior deste texto confundiu a Rede Síria para os Direitos Humanos (SNHR) e o Observatório Sírio para os Direitos Humanos (SOHR). Ambos estão registrados no Reino Unido e alegam fornecer dados precisos de vítimas da Síria. Somente a SNHR é citada neste relatório da Anistia Internacional.
Diário Liberdade
Ataque russo resultou na morte de soldados turcos na Síria
Na sexta-feira (10) o porta-voz do presidente russo Dmitry Peskov explicou que o ataque contra as posições turcas na cidade síria de Al-Bab foi devido a terem sido transmitidas à Rússia coordenadas erradas sobre a localização do exército turco.
"Quanto às causas do incidente, elas são claras. A situação é evidente: infelizmente os militares russos usaram as coordenadas providenciadas por seus parceiros turcos durante os ataques aéreos. Os militares turcos deveriam estar fora do local cujas coordenadas foram repassadas", revelou Peskov.
"Foi por isso que aconteceram estes ataques não intencionais [que vitimaram soldados turcos]", acrescentou.
Questionado sobre se o erro da inteligência turca foi a causa do ocorrido, Peskov ressaltou que isso aconteceu "por falta de coordenação na troca de coordenadas".
Na quinta-feira (09) Peskov confirmou à Sputnik que o presidente russo Vladimir Putin expressou condolências ao líder turco Recep Tayyip Erdogan devido ao ataque acidental que provocou a morte de soldados turcos na Síria. Segundo o porta-voz do Kremlin, os dois países realizarão um trabalho conjunto de investigação.
Por seu turno, Putin informou que a causa do ataque foi a má coordenação entre os militares.
Ao mesmo tempo, o Ministério da Defesa russo comunicou que os bombardeiros russos estavam realizando uma missão com objetivo de destruir as posições dos terroristas do Daesh em Al-bab, onde os soldados turcos foram atingidos acidentalmente.
Na sexta-feira Peskov revelou os detalhes da conversa sobre o incidente havida entre os dois presidentes:
"Vocês sabem que o presidente expressou condolências e pesar devido ao que aconteceu. O importante é o acordo entre os chefes dos Estados-Maiores sobre a tomada de medidas urgentes com vista a melhorar o mecanismo de coordenação de informação durante as operações conjuntas", destacou Peskov.
O Ministério da Defesa russo confirmou a ocorrência de um ataque aéreo acidental na Síria nesta quinta-feira, que matou três soldados turcos e feriu outros 11. Segundo uma fonte militar em Ancara, a Turquia não vai criar uma comissão conjunta para investigar o incidente do ataque aéreo, pois a situação ficou "bastante clara".
Sputniknews
Soldados sirios y turcos se enfrentan en el norte de Siria
Fuerzas de la oposición siria, apoyadas por Turquía, rumbo a la ciudad de Al-Bab, 9 de febrero de 2017.
Fuerzas sirias y turcas se han enfrentado en la ciudad siria de Al-Bab (noroeste), como consecuencia, cinco militares turcos han resultado heridos.
El llamado Observatorio Sirio de Derechos Humanos (OSDH), ha precisado que los hechos, sin precedentes desde la entrada sin permiso de los turcos a Siria, se han registrado en la urbe, ubicada en la provincia de Alepo.
Por su parte, Mohamad Abdolá, un político del Ejército Libre de Siria (ELS) que cuenta con el apoyo de Turquía, ha afirmado que el choque tuvo lugar después de que las fuerzas turcas, dentro del marco de la operación Escudo del Éufrates, entraran a la ciudad.
Abdolá ha añadido que en un intercambio de fuego con los soldados sirios, cinco militares turcos han resultaron heridos además, dos de sus vehículos blindados han sido destruidos.
Turquía lleva a cabo en el norte de Siria la operación Escudo del Éufrates so pretexto de “combatir” al grupo terrorista EIIL (Daesh, en árabe) y los combatientes kurdos, a los que considera terroristas. Damasco denuncia que semejantes aventuras de Ankara en su territorio suponen una flagrante violación de su soberanía nacional.
En tal contexto, Mohamad Kamal al-Yolfa, un miembro del cuartel de operaciones de Alepo, ha advertido este viernes de que Damasco no permitirá que los turcos o kurdos se hagan con el control de Al-Bab.
En una entrevista con la agencia iraní de noticias Fars, el funcionario sirio ha señalado que esa ciudad es clave para los poderes hostiles que actúan en Siria, asimismo, adelanta, su ubicación geográfica es muy estratégico, pues Al-Bab une las ciudades de Yarabulus, Azaz y Afrin.
Ankara afirmó el pasado 24 de enero que no cedería a Damasco el control de esa ciudad, tras su liberación de manos terroristas. Los planes de las autoridades turcas incluyen tomar el control de 5000 km2 en el norte de Siria para de esa manera impedir la formación de un corredor terrorista antiturco.
ask/ncl/rba/HispanTv
Hasta 200 terroristas llegan cada mes a Siria e Irak desde Turquía
Siguen abiertas las fronteras turcas a los terroristas. La llamada coalición anti-EIIL afirma que hasta 200 extremistas entran cada mes a Siria e Irak desde Turquía.
En declaraciones pronunciadas la noche del jueves en Irak, el portavoz de la llamada coalición anti-EIIL (Daesh, en árabe), el estadounidense John Dorian, indicó que entre 100 y 200 terroristas pasan las fronteras que comparte Turquía con los citados países árabes y se integran a las filas de Daesh.
Citado por Shafaq News, Dorain resaltó que la infiltración de los extremistas takfiríes desde el suelo turco se realiza pese al “cierre” de las fronteras que comparte el país euroasiático con Siria.
Anteriormente, el flujo de terroristas a Siria se situaba entre 1000 y 2000 hombres armados, recuerda el portavoz de la coalición, liderada por Estados Unidos.
Sobre la cifra de los terroristas de Daesh que rompen su lealtad con la banda ultraviolenta, Dorian no pudo ofrecer datos. Explicó que, como consecuencia de la intensificación de operación antiterrorista en Mosul (Irak) y Al-Bab (Siria), los takfiríes no pueden abandonar fácilmente las citadas ciudades.
El miércoles, el teniente general Stephen Townsend de la coalición anti-Daesh adelantó que esta banda será derrotada en seis mes en las ciudades de Al-Raqa y Mosul, sus principales feudos en el norte de Irak y Siria.
En Mosul, los terroristas están bajo un fuerte acoso militar por parte de las fuerzas armadas y milicias voluntarias iraquíes. El pasado 24 de enero, el primer ministro iraquí, Haidar al-Abadi, anunció la esperada liberación del sector oriental de la urbe. En la actualidad, las tropas se están preparando para iniciar los operativos en los barrios occidentales de la ciudad.
Mientras, en las ofensivas por Al-Raqa, los milicianos kurdo-árabes de las llamadas Fuerzas Democráticas Sirias (FDS) han comenzado la tercera fase de sus operaciones y siguen ganando terreno frente a los terroristas.
ask/ncl/rba/HispanTv
Venezuela arremete contra el ‘golpista’ canciller brasileño
La canciller venezolana Delcy Rodríguez, habla en una reunión en Caracas, capital de Venezuela
El Gobierno de Venezuela rechazó la reunión mantenida el jueves entre el jefe del Parlamento venezolano, Julio Borges, y el canciller brasileño, José Serra.
La ministra venezolana de Asuntos Exteriores, Delcy Rodríguez, consideró que el encuentro de Borges y Serra en Brasilia, la capital de Brasil, evidencia las nuevas tentativas de la oposición derechista en contra de la estabilidad del país.
“La República Bolivariana de Venezuela rechaza categóricamente la ilegítima reunión entre Julio Borges y el Canciller de facto José Serra”, tuiteó Rodríguez.
El ministro de Exteriores brasileño recibió al presidente de la Asamblea Nacional (AN) venezolano en el Palacio Itamaraty para tratar el tema de la situación económica, política y social de Venezuela, según declaraciones de Borges.
Rodríguez catalogó a Borges como un usurpador de funciones que "está implicado en delitos contra el orden constitucional en Venezuela y hace gala de amistades corruptas”.
Además, la ministra tachó de “corrupta, golpista y criminal” a la oposición que, agregó, se carteliza internacionalmente contra los pueblos latinoamericanos, para “favorecer poderes imperiales”.
Asimismo, Rodríguez criticó a Serra por inmiscuirse en los asuntos de Venezuela y denunció que su homólogo brasileño está implicado en graves actos de corrupción. “Golpistas no podrán con nuestro pueblo”, recalcó.
Venezuela vive una grave tensión desde que la oposición, aglutinada en la coalición opositora Mesa de la Unidad Democrática (MUD), se hiciera con la mayoría del Parlamento y centrara sus esfuerzos en poner fin al Gobierno del presidente del país, Nicolás Maduro.
Para materializar este fin, han recurrido a cualquier medida, llegando incluso a la guerra económica o social, en un intento por sumergir el país en el caos.
mnz/ncl/rba/HispanTv
Estado Islámico declara la guerra a Israel y comienza a lanzar misiles
Los medios de Oriente Próximo han informado el 9 de febrero que el grupo terrorista Daesh ha declarado la guerra a Israel y ha comenzado a bombardear su territorio.
Las fuentes aseguran que los primeros misiles fueron lanzados desde la península del Sinaí contra la localidad turística de Eilat, ubicada en el extremo sur de Israel. Estos supuestos ataques suponen un desafío para las autoridades egipcias, pues los proyectiles fueron lanzados desde su territorio. Ahora, El Cairo tendrá que reaccionar de manera adecuada a este incidente.
Según la agencia de noticias palestina Maan, el comunicado difundido por los terroristas proclama directamente el inicio de una guerra contra “el enemigo israelí”. La rama de Daesh —organización terrorista proscrita en Rusia y otros países— en Egipto se responsabilizó del ataque con misiles contra el centro turístico. Los yihadistas afirman que lanzaron siete proyectiles.
No se aclara cuántos lograron pasar a través de la frontera. El servicio de prensa del Ejército israelí informó que el sistema de defensa aérea nacional Cúpula de Hierro interceptó varios de cohetes.
En cualquier caso, hasta ahora no ha habido ningún informe acerca de explosiones, daños o víctimas civiles. Los terroristas sí lograron, no obstante, sembrar el pánico entre los turistas en Eilat. De hecho, allí se hizo sonar la alarma de ataque aéreo.
Entretanto, las autoridades egipcias ya han anunciado una investigación.
La preocupación de El Cairo es evidente, puesto que los ataques aéreos ejemplifican la incapacidad del Gobierno de controlar lo que ocurre dentro de sus fronteras.
Geopolitico
EL TERRORISMO DE OCCIDENTE
Marco A. Gandásegui h.
ALAI AMLATINA - La toma de posesión del nuevo presidente norteamericano, Donald Trump, nos enfrenta directamente al nuevo mundo creado por la propaganda de los gobiernos ‘occidentales’ sobre el ‘terrorismo islámico’. Recientemente, el filósofo norteamericano Andre Vltchek respondió a varias preguntas sobre el fenómeno. Es autor del libro Terrorismo occidental. El discurso de Trump sobre el terrorismo es la continuidad de una realidad impuesta por las potencias del occidente europeo, comenzando en España y culminando en Inglaterra y su hija transatlántica, EEUU.
Según Vltchek, “durante varios siglos, Occidente saqueó el mundo, militar y económicamente. Para ‘legitimar’ sus crímenes, fabricó un sistema de propaganda extremadamente complejo y eficaz, imponiendo su ‘lógica’ y sus dogmas culturales al resto del mundo. Se hizo con tanta persistencia y habilidad, que todos los demás relatos desaparecieron.
“Es una tragedia, porque varias culturas conquistadas eran claramente superiores y mucho más humanistas que Occidente. El resultado es que el desarrollo natural y lógico del mundo ha sido descarrilado, incluso aplastado. Solamente los dogmas occidentales prevalecieron, trayendo el desequilibrio, la confusión y la frustración al mundo”.
A Vltchek se le preguntó, ¿qué piensa de los discursos de ‘guerra contra el terrorismo’ por parte de los líderes occidentales? Respondió que “el terrorismo es esencialmente lo que los imperios occidentales han utilizado contra el resto del mundo. Fíjese en el mundo musulmán: históricamente, el Islam ha sido muy progresista y socialmente orientado. La primera universidad pública, los primeros hospitales públicos – todo estaba en el mundo musulmán.
“Incluso, después de la Segunda Guerra Mundial, los países musulmanes se inclinaban hacia el socialismo. Por lo tanto, tenían que ser descarrilados, arruinados y ‘radicalizados’ por Occidente. EEUU y sus aliados destruyeron a los tres estados progresistas del mundo musulmán más importantes: Irán, Egipto e Indonesia. Luego utilizó a Afganistán y Pakistán como intermediarios en su guerra contra la Unión Soviética, destrozando a esos dos países también”.
Vltchek propone que se eche un vistazo al pasado colonial para entender el presente neocolonial. Occidente ha estado fabricando directamente el ‘terrorismo islámico’. Tomando prestado, aparentemente, de Eduard Said, nos recuerda que ‘Occidente no puede existir sin Oriente’. Así creó un enemigo (‘los musulmanes’) - realmente poderoso - de la nada, y atormentó a todos los países musulmanes en el proceso. Recientemente, en Teherán, dos grandes filósofos me dijeron que Occidente realmente creó, en muchos lugares, una religión totalmente nueva, nada en común con el Islam”.
El filósofo se refirió al llamado ‘choque de civilizaciones’, figura utilizada por la extrema derecha norteamericana. Con la llegada de Trump a la Casa Blanca, ¿han logrado su objetivo estos sectores políticos? “Sí, está ocurriendo, según Vltchek, pero los culpables no son sólo los neoconservadores, sino también los llamados liberales. Hay y habrá un gran choque de civilizaciones, pero ocurrirá bajo diferentes estandartes y con una lógica diferente de la que está siendo promovida por los ideólogos occidentales”.
También se le pregunto a Vltchek, ¿cómo deben las fuerzas progresistas abordar las cuestiones relativas a la identidad cultural y a los conflictos étnicos en el siglo XXI? ¿Es la visión eurocéntrica una gran trampa para aquellos que tratan de entender y cambiar el mundo? “La izquierda occidental perdió de lleno y de manera patente, responde el filósofo. La esperanza está ahora en América latina y Asia, y unos pocos países de África. La izquierda occidental, creo, debería dejar de ser ‘purista’ y apoyar lo que todavía queda en este mundo, en lugar de definir ‘quién es un verdadero marxista y quién no es’. La lucha principal ahora debe ser la lucha contra el imperialismo occidental. Conozco el mundo y estoy convencido de que si el imperialismo occidental fuese derrotado, el resto del mundo encontraría una manera de convivir pacíficamente y construir un mundo humano, mucho más amable y compasivo”.
A pesar del discurso en contra del euro-centrismo de Vltchek y su denuncia del imperialismo, se olvida que desde principios del siglo XIX la expansión de Occidente ha sido sobre el crecimiento exponencial del capitalismo. Este sistema, en la actualidad, se enfrenta a una crisis. Algunos consideran que la crisis es terminal, otros que es estructural. El capitalismo dio nacimiento a la clase obrera (asalariada) que también ha crecido (exponencialmente). En última instancia, la ‘solución final’ se producirá en el marco de la lucha entre quienes producen las riquezas (trabajadores) en el sistema capitalista y quienes se apropian de las mismas (capitalistas).
- Marco A. Gandásegui, hijo, profesor de Sociología de la Universidad de Panamá e investigador asociado del Centro de Estudios Latinoamericanos Justo Arosemena (CELA)
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