terça-feira, 14 de fevereiro de 2017

ROMBO DE TEMER EM 2018 SÓ NÃO SERÁ PIOR QUE O DA VENEZUELA


O rombo nas contas do setor público brasileiro só perderá para o deficit da Venezuela entre 2015 e 2018. A conclusão é de estudo inédito do Credit Suisse, com dados de 68 países; sem conseguir aumentar a arrecadação, nem mesmo o arrocho nos gastos públicos imposto por Michel Temer será suficiente para evitar esse cenário; esta segunda-feira (13), a agência Fitch alertou para o risco de rebaixamento da nota soberana de crédito do Brasil caso o governo não adote medidas extras para conter a expansão da dívida pública; pelo cálculo do banco, se nenhum ajuste, via aumento de receita, for feito, o deficit nominal (diferença entre receitas e despesas) do Brasil será de 9,5% do PIB (Produto Interno Bruto), em média, entre 2015 e 2018

Brasil 247 - O rombo nas contas do setor público brasileiro só perderá para o deficit da Venezuela entre 2015 e 2018. A conclusão é de estudo inédito do Credit Suisse, com dados de 68 países. Sem conseguir aumentar a arrecadação, nem mesmo o arrocho nos gastos públicos imposto por Michel Temer será suficiente para evitar esse cenário. Nesta segunda-feira (13), a agência Fitch alertou para o risco de rebaixamento da nota soberana de crédito do Brasil caso o governo não adote medidas extras para conter a expansão da dívida pública. Pelo cálculo do Credit Suisse, se nenhum ajuste, via aumento de receita, for feito, o deficit nominal (diferença entre receitas e despesas) do Brasil será de 9,5% do PIB (Produto Interno Bruto), em média, entre 2015 e 2018.

As informações são de reportagem de Erica Fraga e Mariana Carneiro na Folha de S.Paulo.

"Projeções do FMI (Fundo Monetário Internacional) indicam que, no caso venezuelano, o número será de 24,7% do PIB, no mesmo período.

Países que estiveram a ponto de quebrar recentemente, como Grécia, Espanha e Portugal, não encontram um deficit tão alarmante quanto o brasileiro.

Com a trajetória de gastos prevista pelo banco, a dívida chegará a 99% do PIB em 2024. Essa projeção considera saída da recessão em 2017 e expansão média de 2% ao ano nos dez anos seguintes."