segunda-feira, 22 de maio de 2017

Imagens do novo míssil lançado pela Coreia do Norte


Em apenas duas semanas a RPD Coreia - Coreia do Norte - lançou com sucesso dois mísseis de médio alcance. Nos próximos dias espera-se lançamento de novas armas.

A Coreia do Norte não se submete ao domínio imperialista dos EUA, e como tal sofre sanções absurdas e criminosas, endossadas pela Organização das Nações Unidas, uma cúmplice contumaz dos crimes de guerra praticados pelos EUA e seus asseclas: França, Israel e Inglaterra.

Assista a seguir mais um teste da RPD Coreia com mísseis de médio alcance. No mês passado o país lançou um míssil de longo alcance, que caiu no mar da Rússia.



Actualidad RT

Como os EUA invadem América Latina?


Honduras, Paraguai, Brasil e agora a Venezuela, como é que os Estados Unidos impõem sua política na região da América Latina?

Em uma entrevista exclusiva para a Sputnik Mundo, o ex-presidente das Honduras, Manuel Zelaya, conta sobre o golpe de Estado realizado no seu país, reflete sobre o imperialismo e sublinha o papel que os EUA desempenham na região.
A derrubada de Zelaya chocou os países da América Latina e fez com que o mundo voltasse a acreditar na possibilidade de golpes militares. Para o próprio Zelaya, sua destituição em 28 de junho de 2009 deu início ao ciclo que continuou com Fernando Lugo no Paraguai (2012) e Dilma Rousseff no Brasil (2016).

Primeira vítima da reviravolta de direita

O líder do Equador, Rafael Correa, chamou o golpe nas Honduras de "reviravolta de direita" na América Latina e de ofensiva dos EUA e oligarquias locais contra autoridades. Passados oito anos, o ex-líder das Honduras concorda com essa avaliação.

"O retorno dos movimentos de direita agressivos e reacionários não aconteceu por acaso. Foi a resposta de Washington porque os EUA sentem que estão perdendo espaço na América Latina e as corporações querem deter as mudanças sociais. Hoje em dia estão cercando a Venezuela", diz Zelaya.

No caso de Zelaya, os soldados invadiram sua casa sem ordens, destruíram tudo e o levaram de casa.
"Um grupo de militares, em conluio com as elites desasseadas e 'falcões' de Washington, derrubaram um presidente democraticamente eleito e o largaram em outro país", descreve Zelaya sua derrubada.

"EUA fazem a mesma coisa em todos os países que invadem"

Depois do golpe de 2009, Washington primeiro o condenou, mas depois apoiou os golpistas e as "eleições sob o assobio das balas".

"A mesma coisa fizeram eles [EUA] no Afeganistão, Iraque, Líbia, em todos os países que eles invadiram. […] Por isso, considero que o crescimento da influência da direita na América Latina é um processo planejado", afirmou o ex-presidente.

Em todos os casos destacados (Honduras, Paraguai, Brasil), "o processo foi acompanhado pelos ataques na mídia, mentira e violações nas eleições" e o retorno da direita foi imposto à força. Como frisou o ex-líder das Honduras, nestas condições de pressão as eleições não podem ser consideradas legais.
Ele lembra que, antes do fim do mandato, Obama emitiu um decreto em que chamou Venezuela de uma "ameaça extraordinária" para a segurança dos EUA.

"A agressão se virou para Nicolás Maduro. O império aperta o círculo em torno da Venezuela", considera o interlocutor da Sputnik Mundo.

Com Trump nada vai mudar

Logo depois de assumir a presidência, Trump mudou quase completamente sua posição em relação à Rússia e China. Manuel Zelaya afirma que sabe a resposta para essa reviravolta esperada: "O império é mais forte que seus presidentes."

"As pessoas pensam que eles escolhem os presidentes, acreditando que são os presidentes que têm plenos poderes. Eu estiver no poder e eu sei que a você é permitido governar apenas se você se submete ao império, bem como à oligarquia mediática, econômica e militar. Se você está contra — todo mundo está contra você", confessou o ex-presidente.

Falando de Trump, Zelaya diz que ele [Trump] tinha seus próprios pontos de vista para a presidência, mas tudo mudou quando lhe explicaram as vantagens das guerras e invasões. Ele se tornou igual a qualquer outro presidente dos EUA.

"A ideia que ele pode se opor ao império é um mito. Ele pode ser destituído em qualquer momento", afirma Zelaya.
O ex-líder das Honduras revelou que o primeiro documento que ele recebeu quando assumiu o cargo foi a "lista das pessoas para formar Governo" enviada e composta pela embaixada americana.

"É assim que eles governam nossos países. Quando eu o percebi, eu já não podia seguir a minha posição antiga [de direita], precisei de mudar", recorda Zelaya.

Ninguém dará à América Latina a liberdade, independência e soberania de presente, tudo precisa ser conquistado na luta, concluiu o ex-presidente.

Sputniknews



Um livro na contra-mão da imprensa canalha


Trump já está atacando a Coreia do Norte, economicamente


Desde a Guerra da Coreia nos anos 50, os governos que se sucederem nos EUA - todos, sem exceção - praticaram terrorismo de Estado contra a RPD Coreia - Coreia do Norte, por diversos motivos de interesses econômico e estratégico, mas o principal deles: a Coreia do Norte tem fronteiras com a China e com a Rússia, países considerados “inimigos” dos norte-americanos porque são obstáculos à dominação mundial pretendida pelos EUA.

Caso os EUA conseguissem dominar a Coreia do Norte, colocando em seu governo fantoches, como fizeram com a Coreia do Sul, teriam espaço privilegiado para instalar centros de espionagem com torres de alta potência, para monitorar todas as comunicações na China e na Rússia.

Como se sabe, desde o discurso de Muamar Kadafi nas Nações Unidas, quando o líder líbio desmascarou a organização provando com fatos que ela está a serviço dos interesses criminosos e imperialistas das grandes potências, a Coreia do Norte tem sido alvo de sanções unilaterais das Nações Unidas que visam sufocar economicamente o país, tornado vulnerável aos ataques dos EUA.

No mês passado o governo Trump aprovou nas Nações Unidas mais uma sanção econômica contra a Coreia do Norte, proibindo a exportação de carvão, metais e minerais. Esta sanção é criminosa, fruto de terrorismo de Estado praticado pelos EUA com a cumplicidade dos países membros das Nações Unidas. Pretende levar a fome e a pobreza para a população norte-coreana visando enfraquecer o governo.

O marechal Kim Jong Un sabe que os exemplos da Líbia de Kadafi e do Iraque de Sadam Hussein (outrora nações ricas) demonstram claramente as verdadeiras intenções do imperialismo norte-americano: destruir nações para roubar suas riquezas naturais, gás e petróleo.

Seguidor da filosofia Juche, o marechal que é filho e neto de heróis nacionais (Kim Il Sung e Kim Jong Il), transformou o país em uma nação próspera, na maior potência nuclear da Ásia.

Esta é a resposta do povo norte-coreano ao terrorismo de Estado praticado pelos sucessivos governos dos EUA com o apoio da imprensa ocidental e de seus cúmplices nas Nações Unidas. Uma resposta que mudou para sempre o conceito de potência impune dos EUA. Agora os imperialistas norte-americanos encontraram um inimigo capaz de reduzir a pó – através de ogivas nucleares – seus potentes porta-aviões que cruzam os sete mares levando terror e destruição aos pequenos povos e nações, saqueando países.

José Gil
Presidente do Comitê Brasileiro de Solidariedade à RPD Coreia

TEMER DESAFIA O BRASIL E DIZ: SE QUISEREM, ME DERRUBEM


Rejeitado por 92% dos brasileiros, Michel Temer virou um trambolho para o País; depois de conspirar contra a presidente legítima Dilma Rousseff, usurpar o poder e ser flagrado cometendo vários crimes, pelos quais será denunciado pela Procuradoria-Geral da República, ele diz que não renuncia; em entrevista, Temer diz que não vai sair do poder; "Se quiserem, me derrubem", desafia; o peemedebista disse ainda que recebeu Joesley Batista sem saber que o empresário era investigado; Temer insinuou também que o PSDB é seu refém e não conseguirá se libertar dele, reiterando que o apoio dos tucanos segue até 2018; sobre Rodrigo Rocha Loures, flagrado recebendo uma mala de R$ 500 mil em nome dele, Temer avaliou que ele é de "boa índole"

Brasil 247 - Gravado por Joesley Batista avalizando o pagamento pelo silêncio de Eduardo Cunha, Michel Temer nega o óbvio: que a crise se instalou em seu governo.

Em entrevista a Fabio Zanini, Daniela Lima e Marina Dias na Folha de S.Paulo, o peemedebista, rejeitado por 92% dos brasileiros, desafia a população e diz que não sai do cargo.

"Agora, mantenho a serenidade, especialmente na medida em que eu disse: eu não vou renunciar. Se quiserem, me derrubem, porque, se eu renuncio, é uma declaração de culpa."

Apesar do extenso noticiário sobre as operações Carne Fraca e Cui Bono, em que Joesley Batista é citado, Temer disse que desconhecia que o empresário estivesse sendo investigado.

Apesar das várias décadas de articulação política, ele diz que agiu com ingenuidade ao receber Joesley na residência oficial, tarde da noite, e sem registro público da agenda, como manda a lei.

"Ingenuidade. Fui ingênuo ao receber uma pessoa naquele momento."

Temer demonstrou ainda que tem o PSDB como refém. Questionado sobre até quando dura o apoio dos tucanos, ele não titubeou: "Até 31/12 de 2018."

Temer disse ainda que Rodrigo Rocha Loures, flagrado recebendo uma mala de R$ 500 mil em nome dele, é de "boa índole".

Sobre Rodrigo Rocha Loures, flagrado recebendo uma mala de R$ 500 mil em nome dele, Temer avaliou que ele é de "boa índole"

"Ele é um homem, coitado, ele é de boa índole, de muito boa índole. Eu o conheci como deputado, depois foi para o meu gabinete na Vice-Presidência, depois me acompanhou na Presidência, mas um homem de muito boa índole."

População vai às ruas em todo o Brasil por Diretas Já


Manifestação em São Paulo

Milhares de pessoas saíram às ruas das principais cidades do Brasil neste domingo para exigir a imediata renúncia de Michel Temer e a convocação de eleições diretas. Os atos mobilizados pelas Frentes Brasil Popular e Povo Sem Medo aconteceram em mais de 30 municípios.

Em boa parte do país o domingo foi de muita chuva, mas as condições climáticas não impediram a população de ocupar as ruas para exigir a renúncia do presidente golpista que agora é investigado por corrupção, organização criminosa e obstrução à justiça.
Desde a última quarta-feira (17), quando os empresários do frigorífico JBS entregaram à justiça uma série de materiais com áudios e vídeos capazes de provar o envolvimento de Michel Temer e aliados em um grande esquema de corrupção, o castelo de areia do golpista começou a ruir.

As grandes manifestações registradas nas principais cidades neste domingo mostram a força popular que exige a renúncia de Temer. Os manifestantes pedem ainda a convocação imediata de novas eleições e rechaçam qualquer tentativa de decisão indireta.

Em São Paulo, os organizadores acreditam que mais de 30 mil pessoas ocuparam a Avenida Paulista, apesar da chuva que não deu trégua em nenhum momento do dia. Outras capitais também tiveram manifestações numerosas, entre elas Fortaleza, no Ceará, que contabilizou cerca de 30 mil pessoas e Salvador, na Bahia, com 10 mil.

Patria Latina

China pede aos EUA 100 dias para influenciar Coreia do Norte


Pequim pediu a Washington um prazo de 100 dias para influenciar economicamente a Coreia do Norte.

Segundo escreve o jornal japonês Asahi, este foi um dos assuntos discutidos durante o encontro entre Trump e Xi Jinping em abril.

As autoridades americanas exigiram medidas mais duras em relação à Coreia do Norte. Noventa por cento das exportações norte-coreanas vão para a China. Se a China não cumprir a exigência, os EUA ameaçaram que as sanções aplicadas contra Pyongyang passarão a incluir empresas e instituições chinesas que colaboram com a Coreia do Norte, destaca o jornal japonês. Caso isto aconteça, as empresas chinesas não poderão interagir com parceiros americanos.

Em resposta, a China pediu um adiamento de 100 dias, igual a outro que Pequim já tinha pedido a Washington mais cedo, para fazer mudanças no comércio externo, destaca Asahi. O plano comercial de 100 dias, destinado a aumentar as exportações dos EUA à China, prevê reduzir o desequilíbrio do comércio externo entre os dois países, bem como reduzir o défice comercial norte-americano.
No entanto, a edição japonesa tem dúvidas de que a China possa influenciar a Coreia do Norte, que apenas em uma semana realizou dois lançamentos de mísseis. O último lançamento ocorreu este domingo e, de acordo com Pyongyang, foi bem-sucedido.

Destaca-se que ambos os planos de 100 dias serão discutidos no decurso da cúpula do G7, marcada para julho.

Coreia do Norte não quer seguir os passos de Saddam e Kadhafi

Coreia do Norte não iniciará unilateralmente uma guerra, afirmou à Sputnik o suíço Felix Abt, um dos primeiros empresários estrangeiros a investir neste país asiático.

"Coreia do Norte esteve observando de perto os acontecimentos no Iraque e na Líbia. Saddam e Gaddafi não tinham nada com que pudessem assustar o Ocidente para evitar a guerra contra eles. Por isso, as autoridades da Coreia do Norte não vão renunciar às armas nucleares para se assegurarem que não sofrerão o mesmo destino. Porem, não vão ser os primeiros a usar estas armas, porque isso, sem dúvida, significaria seu fim", destacou Abt.

O empresário viveu e trabalhou na Coreia do Norte durante sete anos, de 2002 a 2009, já contribuiu muito para os intercâmbios comerciais entre este país asiático e a Europa.

Em 2005, ele estabeleceu juntamente com seus sócios na Coreia do Norte a associação European Business Association, que se converteu em primeira câmara de comércio estrangeira presente no país asiático. Mais tarde, foi fundada a câmara chinesa.

Depois de terem sido ativadas as sanções ocidentais, a European Business Association cessou suas atividades na Coreia do Norte, enquanto a câmara chinesa continua funcionando.
Abt está muito preocupado que neste ano, depois da aprovação de uma proposta dos Estados Unidos, a ONU proíba a exportação dos produtos mais importantes da Coreia do Norte: o carvão, metais e minerais. "Se a China, o principal parceiro comercial da Coreia do Norte, aplicar plenamente o embargo, seguidamente a Coreia do Norte perderá de imediato praticamente todos seus ingressos em divisas", afirma o especialista.

Sem divisas Pyongyang não será capaz de importar nada. "Isso será um golpe duro para a economia e para muitos cidadãos da Coreia do Norte que vivem das receitas do comércio de mercadorias importadas. Neste caso, o crescimento econômico dos últimos anos pode abrandar muito, e o resultado poderia ser uma grande fome como a dos anos 90", concluiu o empresário.

Sputniknews

Irán insta a EEUU a NO vender armas a patrocinadores del terrorismo


El portavoz de la Cancillería persa, Bahram Qasemi, durante una rueda de prensa.

Irán insta a EE.UU. a detener la iranofobia que fomenta vendiendo armas peligrosas a países defensores del terrorismo.

“El presidente de EE.UU., en unas declaraciones intervencionistas, repetitivas y llenas de acusaciones sin fundamento contra nuestro país que promueven la iranofobia, ha intentado seguir con las políticas hostiles de EE.UU. contra Irán y animar a los países de la región a comprar aun más armas estadounidenses”, ha precisado este lunes el portavoz de la Cancillería persa, Bahram Qasemi.

El portavoz ha condenado contundentemente las posiciones erróneas, las declaraciones intervencionistas y las medidas perturbadoras y provocadoras de la nueva Administración de EE.UU., cuyo objetivo es conseguir la estabilidad y superioridad del régimen de Israel.

Recordando al presidente de EE.UU., Donald Trump, sus posiciones propagandísticas pasadas, en las que condenaba la injerencia de la anterior administración en los asuntos internos de los países de la región y su papel en la creación de grupos terroristas como el EIIL (Daesh, en árabe), ha instado al Gobierno de EE.UU. a "dejar de lado sus políticas belicistas e intervencionistas, su iranofobia y la venta de armas peligrosas e inútiles a los verdaderos y principales patrocinadores del terrorismo".

“Desafortunadamente, debido a las políticas hostiles y agresivas de las autoridades de EE.UU., somos testigos del fortalecimiento de los grupos terroristas en la región”, ha explicado.

Asimismo, ha aclarado que el nuevo Gobierno de EE.UU. ha adoptado una política de comercialización de la seguridad, y por tanto ha pedido a los estados regionales que, en lugar de comprar millones de dólares en armas, gasten su dinero en bienestar para su pueblo.

En otra parte de sus declaraciones, ha subrayado que EE.UU acusa a Irán de desestabilizar la región, pero recuerda a ese país que durante decenas de años ha brindado un apoyo multilateral, financiero, armamentístico y de inteligencia al régimen israelí para reprimir al pueblo palestino, y en los últimos años, ha armado a los regímenes árabes de la región del Golfo Pérsico para que estos maten al indefenso pueblo de Yemen.

En su intervención en una conferencia en Riad, la capital saudí, el mandatario norteamericano dedicó el domingo parte de su discurso a lanzar ataques verbales contra la República Islámica de Irán, a la que volvió a acusar de promover el “terrorismo y sectarismo” y pidió a todos los países que trabajen juntos para “aislar” a Irán.

En reacción, el canciller iraní, Mohamad Yavad Zarif, rechazó la misma jornada las acusaciones antiraníes de Trump reiterando que Washington quiere sacarle dinero a Arabia Saudí.

Parece que las repetidas acusaciones de Trump y sus antecesores contra Irán, así como sus intentos de generar iranofobia en el Oriente Medio, son parte de la estrategia de Washington para crear una amenaza ficticia con el fin de conseguir contratos millonarios de venta de armas con los Estados árabes, como hizo el sábado en Riad.

tmv/snz/nii/HispanTv

Cataluña ultima su independencia de España con o sin referéndum


Una manifestación política en apoyo a la independencia de Cataluña en el Palacio de Congresos de Cataluña en Barcelona, 19 de mayo de 2017.

La Generalitat, con la ‘ley de ruptura’, pretende declarar la independencia unilateral e ‎inmediata de Cataluña si el Gobierno español impide el referéndum.‎

El diario español El País ha tenido acceso al borrador secreto de la Ley de Transitoriedad Jurídica, conocida como ‘ley de ruptura’, donde se contempla que si el Gobierno español presidido por Mariano Rajoy impide el referéndum independentista, inmediatamente Cataluña declarará de forma unilateral su independencia de España.

“Si el Estado español impidiera de manera efectiva la celebración del referéndum, esta ley entrará en vigor de manera completa e inmediata cuando el Parlamento constate este impedimento”, según la disposición final del borrador citado hoy lunes por El País.

La mayoría independentista del Parlament ha impuesto ya una reforma del reglamento, lo que permitiría que en apenas 48 horas se aprobara el texto de dicha ley, sin capacidad de reacción por parte de la oposición, y de inmediato se pondría en marcha la independencia de Cataluña.

El borrador de la referida ley instituye una república parlamentaria en Cataluña y, de hecho, especifica de "manera exhaustiva —aunque plagada de lagunas legales e incógnitas— hasta el último detalle de la ruptura: quiénes serían ciudadanos catalanes y cómo sería posible obtener la nacionalidad; qué leyes españolas permanecerían en vigor y cuáles dejarían de estar en vigor automáticamente; cuál sería el destino de los funcionarios de la Administración General del Estado que residan en Cataluña; qué pasaría con los contratos de obra o servicios públicos firmados por el Gobierno central y con los inmuebles propiedad del Estado español", escribe el El País.

En medio de las tensiones, el presidente de la Generalitat (Gobierno regional catalán), Carles Puigdemont, viaja este lunes a Madrid (capital española) para ofrecer por última vez un acuerdo al presidente del Gobierno español, Mariano Rajoy, del gobernante Partido Popular (PP), y negociar un referéndum pactado sobre el futuro político de Cataluña.

"Los autores de este borrador dan por descontados actos y realidades jurídicas y materiales de enorme trascendencia y complejidad, como que la nueva república seguiría formando parte de Europa, que las prestaciones sociales como el paro o las pensiones estarían garantizadas o que todos los impuestos —y las sanciones por su incumplimiento— pasarían a depender íntegramente del Govern", escribe el El País.

Puigdemont aseguró en diciembre de 2016 que el referéndum sobre la independencia de Cataluña se celebraría en 2017 “de manera indefectible” (con o sin el aval de Madrid) y que bastaría con el 50 % de los votos más uno a favor para declarar la independencia de forma unilateral.

Sin embargo, el Gobierno central se opone a un referéndum de independencia en Cataluña y trata de frenarlo. El Gobierno español y Gobierno catalán se debaten prácticamente en una guerra política después de que en octubre de 2016 el Parlamento catalán aprobara la celebración de un referéndum secesionista, al margen de que las autoridades centrales del Estado español dieran o no su aprobación.

ftn/snz/nii/HispanTv

Misil de Pyongyang está listo para su uso contra los enemigos


Corea del Norte dice que el misil balístico de mediano alcance que probó ayer ‎domingo con éxito está listo para la ‘acción’ contra los objetivos hostiles.‎

La agencia estatal de noticias norcoreana KCNA ha informado este lunes de que el líder del país, Kim Jong-un, supervisó el lanzamiento del misil Pukguksong-2, y aprobó el despliegue en el campo de batalla de este sistema de armas.

KCNA ha citado a Kim, que expresó "gran satisfacción" con la prueba, congratulando los "perfectos" resultados.

"Dijo con orgullo que el nivel de aciertos del misil es muy alto y que el Pukguksong-2 es un arma estratégica de gran éxito, por ello aprobó el despliegue de este sistema de armas para la acción", ha indicado la KCNA, citando al líder norcoreano.

La agencia de noticias norcoreana también ha indicado que el lanzamiento del misil "verificó completamente" la fiabilidad y exactitud del dispositivo, y el sistema de orientación de última generación de la ojiva nuclear, registrado por un dispositivo colocado en la ojiva.

El primer ministro japonés, Shinzo Abe, indignado por la última prueba de misiles de su vecina del Norte, dijo el domingo que Pyongyang con ese lanzamiento desafió a la región e incluso al mundo. La prueba fue "un desaire y un desafío a los esfuerzos internacionales por una resolución pacífica", advirtió.

El misil balístico Pukguksong-2 voló unos 500 kilómetros, alcanzando una altitud de 560 kilómetros y aterrizó en aguas de la costa este de Corea del Norte, informó el domingo el Ejército surcoreano.

La KCAN ya había comentado el domingo que la prueba “exitosa” del misil balístico demuestra el desarrollo de las capacidades nacionales para golpear los objetivos de EE.UU.

El anterior lanzamiento se produjo el pasado domingo (el 14 de mayo). Pyongyang disparó un misil modelo Hwasong-12, capaz de portar una ojiva nuclear pesada, hacia el mar del Japón, donde también se encuentran las bases estadounidenses.

Corea del Norte ha alertado en reiteradas ocasiones del estallido de “una guerra nuclear” en la península coreana de seguir los actos “hostiles” de Washington en su contra.

tmv/snz/nii/HispanTv

Gobierno sirio se ha hecho con el total control de Homs


Vehículos militares del Ejército sirio en el este de Homs (centro).

La ciudad de ‎Homs, en el centro de Siria, se encuentra totalmente bajo el control del Gobierno por primera vez desde 2011.

Tras la salida de los grupos rebeldes restantes y sus familias del distrito de Al-Waer, su último bastión en Homs, muchos civiles han regresado este lunes al distrito desde la frontera con Turquía.

Hoy mismo, en el campo oriental de la provincia mencionada, las unidades del Ejército sirio han atacado concentraciones del grupo terrorista EIIL (Daesh, en árabe) en cuatro pueblos próximos al pueblo de Arak.

En la ofensiva han logrado infligir bajas entre las filas de los terroristas y destruir varios vehículos militares pesados, entre ellos, vehículos artillados.

Las fuerzas sirias, apoyadas por los ataques aéreos de Rusia, han realizado hoy un nuevo avance en el campo oriental de Palmira (en la provincia de Homs) y han atacado las colinas al oeste del campo gasífero de Arak.

Según una fuente militar, el Ejército sirio y sus aliados están avanzando para llegar a la ciudad clave de Al-Sujnah, situada al este de la histórica ciudad de Palmira.

Al-Sujnah es la ruta clave para acceder a todos los puntos de la provincia de Homs, así como a las provincias vecinas de Deir al-Zur y Al-Raqa.

Desde 2011, Siria vive sumida en un conflicto desencadenado por grupos armados y terroristas, alimentados desde el extranjero, que ha dejado más de 465 000 muertos y desaparecidos, conforme a los informes del opositor Observatorio Sirio para los Derechos Humanos (OSDH).

Hasta el momento, Damasco ha registrado grandes victorias ante los extremistas takfiríes, aunque seguirá la lucha hasta su total erradicación.

msm/snz/nii/HispanTv

Duterte a RT: "Los más fuertes del mundo pueden hacer lo que quieran"



El presidente de Filipinas ha declarado que "deberían existir las mismas reglas para todos los países" y ha reconocido la importancia de la cooperación global contra los problemas generales.

El presidente de Filipinas, Rodrigo Duterte, ha afirmado en una entrevista concedida a RT que los derechos humanos son un "pretexto" utilizado por EE.UU. y la Unión Europea para intervenir en los asuntos internos de otros países.

El líder filipino ha vuelto a reconocer la envergadura del narcotráfico en su país y ha destacado la importancia de adoptar medidas fuertes contra los traficantes. "Si [los criminales] van a oponer resistencia, si hay una amenaza a la vida de los policías o los militares, mátenlos", ha recordado Duterte la orden que dio a las fuerzas de seguridad de su país. Según el presidente, en el pasado las fuerzas de seguridad y los militares siempre temían ser acusados de violar los derechos humanos.

Duterte ha confesado haber advertido a los traficantes en su época de alcalde de la ciudad de Davao de "no tocar" a los jóvenes, ya que estos son la "riqueza" y el futuro del país. Según el presidente filipino, cuidar de las personas inocentes es su "responsabilidad directa" para lograr la prosperidad del país. En cuanto a las víctimas colaterales del combate con los traficantes, la lucha se está llevando a cabo "en el marco del enfrentamiento entre las fuerzas de seguridad y los criminales".

"Deberían existir las mismas reglas para todos"

Duterte ha trazado un paralelismo con EE.UU., que "hace lo mismo", ya que "cuando bombardea algún país, emplea bombas con tanta potencia que siempre conlleva la muerte de civiles". El presidente filipino ha recordado el gran número de víctimas registrado tras la invasión estadounidense de Irak. Según Duterte, "deberían existir las mismas reglas para todos", de tal forma que cualquier Estado tenga que "cumplir los mismos estándares" y "encontrarse en idéntica posición".

El mandatario también ha indicado que la invasión de EE.UU. en Panamá se realizó con motivo de la lucha contra las drogas, así que Washington también "puede atacar a otro país por las drogas". Asimismo, Duterte ha subrayado que él "no ataca a nadie", sino que lucha contra la delincuencia en su propio país. "En el mundo todo está organizado de forma muy injusta: aquellos que son más fuertes pueden hacer lo que quieran", ha recordado el líder asiático.

Es necesario "eliminar" a los terroristas

El mandatario filipino ha manifestado su desacuerdo con las críticas hacia el presidente de EE.UU., Donald Trump, sobre la comunicación de información relacionada con el grupo terrorista Estado Islámico (EI) al ministro de Asuntos Exteriores de Rusia, Serguéi Lavrov. Duterte ha señalado que el de la violencia yihadista es un problema global, por lo que los líderes mundiales han de discutir acerca de las estrategias de lucha contra el terrorismo.

El presidente filipino ha estimado que su país "ha logrado tomar el control de la situación" relacionada con el terrorismo en el ámbito doméstico. Como los combatientes son víctimas de un "estado mental", resulta difícil combatir este fenómeno, por lo que es necesario, a juicio de Duterte, "eliminar" a los terroristas y "convencer" a quienes todavía no se han unido a sus filas.

"El mundo occidental es el del doble lenguaje"

Además, Duterte ha declarado que en términos de armamento y lucha conjunta contra el EI, lo "animan" los acuerdos preliminares con el primer ministro ruso Dmitri Medvédev y el presidente Vladímir Putin. "Espero que podamos convertirlos [los acuerdos] en algo más práctico", ha señalado el líder filipino, agregando que también pueden contar con el apoyo de China.

Duterte ha admitido que aún no ha tomado decisiones acerca de la adquisición del armamento de Moscú, pero ha opinado que "los rusos son más listos que los estadounidenses" además de ser "más generosos con la ayuda". Según Duterte, los rusos "lo elaboran todo de forma más minuciosa y precisa".

Aunque Duterte ha indicado que no tiene nada personal en contra de Washington, ha subrayado que su país necesita cambios en la política internacional para desmarcarse de los intereses de EE.UU. "Mi política internacional ha cambiado respecto a aquella prooccidental", ha afirmado el presidente filipino, revelando que ya tiene "relaciones de trabajo" con China y que también espera "establecer buenas relaciones de trabajo con Rusia".

Para justificar esta decisión, Duterte ha destacado que "el mundo occidental es el del doble lenguaje". Según el mandatario filipino, EE.UU. trata a su país "como si todavía fuera su colonia".

Actualidad RT

domingo, 21 de maio de 2017

Brasil: Pode o Congresso da propina eleger o sucessor de Temer?


Tereza Cruvinel - Brasil 247 - Temer ainda não caiu, está em coma, mas como seu colapso político é irreversível, o “Congresso da propina” começa a preparar-se para eleger, por via indireta, um sucessor “biônico”, ou seja, sem voto, como se dizia na ditadura. O presidente da Câmara, Rodrigo Maia, determinou estudos jurídicos e legislativos para a realização do pleito, que ele conduzirá na condição de presidente interino, após o afastamento de Temer. Se isso acontecer no início de junho, este “Colégio Eleitoral” redivivo consumará a escolha em agosto. Por superstição, eu não gosto, como muitos brasileiros, de nada que acontece em agosto, especialmente na política. Seja quando for, este plano de driblar o eleitorado só não será imposto se as forças populares e democráticas forem capazes de produzir uma grande mobilização em defesa das eleições diretas imediatas. O “indireto”, seja ele quem for, continuará sofrendo do mal da ilegitimidade e submetendo o país à instabilidade política, com seus reflexos sociais e econômicos. O Brasil não reconheceria um presidente eleito pelo “Congresso da propina”. Este epíteto não é um xingamento nem constituiinjúria. É uma caracterização assentada na triste realidade que nos vem sendo revelada.

Os depoimentos da delação da JBS, que ontem puderam ser vistos numa profusão de vídeos liberados pelo STF, é que falam de um “Congresso da propina”, de um Parlamento em que deputados e senadores podem ser comprados como mercadoria. Soube-se que muitos venderam seu voto a favor do impeachment, e se deram bem no governo Temer. Alguns tentaram vender o seu para votar contra e deram-se mal, não achando comprador. Dilma já estava rifada pelos golpistas. Dizem os delatores da JBS que uma fração expressiva dos atuais congressistas teve suas campanhas financiadas por recursos derivados de propinas pagas por sua empresa, ainda que não tenham sido acertadas diretamente com o candidato, mas com seu partido ou padrinho político. Isso, noves fora os que foram bancados pela Odebrecht e outras forças econômicas. Todos sabiam, disse Joesley Batista, que estavam sendo financiados com recursos ilícitos. Quem fez o melhor resumo do quadro foi o principal operador de Joesley, Ricardo Saud, que disse num de seus depoimentos:

-Então eu gostaria de deixar registrado que nós demos propina para 28 partidos. Esse dinheiro foi desmembrado para 1.829 candidatos. Eleitos foram 179 deputados estaduais de 23 estados, 167 deputados federais de 19 partidos. Demos propina para 28 senadores da República, sendo que alguns disputaram e perderam eleição para governadores e alguns disputaram a reeleição ou eleição para o Senado. E demos propina para 16 governadores eleitos, sendo quatro do PMDB, quatro do PSDB, três do PT, dois do PSB, um do PP, um do PSD. Foi um estudo que eu fiz, por conta minha (...) Acho que no futuro vai servir. Aqui estão todas as pessoas que receberam propina diretamente ou indiretamente da gente.


Outro “ensinamento” sobre a degeneração deste presidencialismo de coalizão que nos infelicitou foi ministrado, num depoimento, pelo próprio Joesley. Como os procuradores pareciam não estar entendendo o relato de uma discussão que teve com Aécio Neves sobre a indicação do presidente da Vale, ele esclareceu:

- E como o Brasil funciona hoje. Não existe nenhum outro interesse, de nenhum politico, em indicar ocupantes de cargos públicos se não for para receber vantagem financeira através de propinas e malfeitos.

De fato, nada mexe mais com os congressistas e com os partidos do que as indicações de ocupantes de cargos federais. Pela presidência de uma estatal, partidos são capazes de travar uma guerra, com chumbo grosso e fogo amigo. Por uma diretoria financeira, deputados são capazes de ir aos tapas. E querem esta casta substitua o povo na escolha do presidente.

A Constituição, é verdade, prevê a eleição indireta quando a vacância ocorrer no segundo biênio de um mandato. E nada mais diz. Por isso Rodrigo Maia está preocupado com assunto. Será preciso, provavelmente, aprovar uma lei complementar regulando tal eleição. O candidato terá que ter filiação partidária? Será preciso tempo mínimo de filiação? Todos os partidos poderão indicar candidatos ou só aqueles com determinada representação na Câmara? Podem ser ocupantes de cargos públicos? Devem se desincompatibilizar com que antecedência. O voto será secreto ou aberto? Como será o ritual? Hoje, não respostas para estas e muitas outras questões.

A Constituição fala em pleito indireto mas nem tudo o que está na Constituição é a melhor solução. Os constituintes podem ter legislado de boa fé mas as circunstâncias políticas, frequentemente, demonstram que se equivocaram. Por isso a Carta de 1988 já foi tão emendada, o que não lhe retira muitos outros méritos. Afora as cláusulas pétreas, consagradas como tal para preservar a democracia contra a sanha de aventureiros, tudo o mais pode ser reformado para atender ao interesse nacional. E o que pode interessar mais à Nação do que a forma de escolha do primeiro mandatário? A emenda Miro Teixeira estabelece que a eleição só será indireta quando a vacância ocorrer faltando apenas seis meses para o fim do período presidencial. Isso já resolve o problema embora o ideal mesmo é que houvesse a antecipação da eleição presidencial de 2018, e não a eleição de um presidente com mandato tampão para concluir o período Dilma-Temer. Com pontes e pinguelas, estamos escaldados. Melhor mesmo seria a emenda-viaduto, antecipando o pleito e garantindo ao eleito mandato de quatro anos. Depois de tanto solavanco, a previsibilidade fará bem ao pais. Abrandará rancores e permitirá o planejamento de mais longo prazo. Mas há juristas dizendo que isso não é possível, pois a duração dos mandatos seria intocável. As cláusulas pétreas estão bem definidas no artigo 60 e não são necessários muitos neurônios e títulos jurídicos para entender o que ele diz:

Art. 60. A Constituição poderá ser emendada mediante proposta:

(...)
§ 4º - Não será objeto de deliberação a proposta de emenda tendente a abolir:
I - a forma federativa de Estado;
II - o voto direto, secreto, universal e periódico;
III - a separação dos Poderes;
IV - os direitos e garantias individuais. "

Onde estaria, neste dispositivo, a referência à duração dos mandatos como cláusula intocável. A interpretação caberia ao STF, naturalmente, mas parece-me claro que, o povo querendo, o Congresso poderia aprovar a emenda da antecipação da eleição presidencial.

E melhor ainda seria se fossem também antecipadas as eleições legislativas, para que os candidatos a presidente, na campanha, pedissem aos eleitores que tentassem lhe dar também a maioria parlamentar, a tal governabilidade, votando em candidatos a deputado e a senador afinados com seu programa. Talvez seja pedir muito, embora esta fosse a solução com maior racionalidade política.