segunda-feira, 22 de maio de 2017
Trump já está atacando a Coreia do Norte, economicamente
Desde a Guerra da Coreia nos anos 50, os governos que se sucederem nos EUA - todos, sem exceção - praticaram terrorismo de Estado contra a RPD Coreia - Coreia do Norte, por diversos motivos de interesses econômico e estratégico, mas o principal deles: a Coreia do Norte tem fronteiras com a China e com a Rússia, países considerados “inimigos” dos norte-americanos porque são obstáculos à dominação mundial pretendida pelos EUA.
Caso os EUA conseguissem dominar a Coreia do Norte, colocando em seu governo fantoches, como fizeram com a Coreia do Sul, teriam espaço privilegiado para instalar centros de espionagem com torres de alta potência, para monitorar todas as comunicações na China e na Rússia.
Como se sabe, desde o discurso de Muamar Kadafi nas Nações Unidas, quando o líder líbio desmascarou a organização provando com fatos que ela está a serviço dos interesses criminosos e imperialistas das grandes potências, a Coreia do Norte tem sido alvo de sanções unilaterais das Nações Unidas que visam sufocar economicamente o país, tornado vulnerável aos ataques dos EUA.
No mês passado o governo Trump aprovou nas Nações Unidas mais uma sanção econômica contra a Coreia do Norte, proibindo a exportação de carvão, metais e minerais. Esta sanção é criminosa, fruto de terrorismo de Estado praticado pelos EUA com a cumplicidade dos países membros das Nações Unidas. Pretende levar a fome e a pobreza para a população norte-coreana visando enfraquecer o governo.
O marechal Kim Jong Un sabe que os exemplos da Líbia de Kadafi e do Iraque de Sadam Hussein (outrora nações ricas) demonstram claramente as verdadeiras intenções do imperialismo norte-americano: destruir nações para roubar suas riquezas naturais, gás e petróleo.
Seguidor da filosofia Juche, o marechal que é filho e neto de heróis nacionais (Kim Il Sung e Kim Jong Il), transformou o país em uma nação próspera, na maior potência nuclear da Ásia.
Esta é a resposta do povo norte-coreano ao terrorismo de Estado praticado pelos sucessivos governos dos EUA com o apoio da imprensa ocidental e de seus cúmplices nas Nações Unidas. Uma resposta que mudou para sempre o conceito de potência impune dos EUA. Agora os imperialistas norte-americanos encontraram um inimigo capaz de reduzir a pó – através de ogivas nucleares – seus potentes porta-aviões que cruzam os sete mares levando terror e destruição aos pequenos povos e nações, saqueando países.
José Gil
Presidente do Comitê Brasileiro de Solidariedade à RPD Coreia