terça-feira, 1 de março de 2016

Forças sírias retomam controle de mais uma rota de abastecimento do Daesh


O Exército sírio e os seus aliados populares retomaram o controle da rota de abastecimento de Hama até Aleppo depois de combates violentos contra militantes do Daesh, informou a agência noticiosa iraniana FARS.

“As forças governamentais sírias expulsaram militantes do Daesh das suas posições ao longo da estrada estratégica que liga Ithriya, na província de Hama, com Khanaser, na província de Aleppo”, disse o Exército.

“As unidades de engenharia do Exército estão trabalhando para desativar as minas na estrada instaladas pelos terroristas e abrir a estrada o mais rápido possível”, afirmou o Exército.

Antes disso, as forças governamentais recapturaram a vila estratégica de Abu al-Karouz e eliminaram pelo menos 14 militantes no âmbito de ofensiva do Exército contra os terroristas do Daesh no sudeste da província de Aleppo, a FARS informou.

Ao mesmo tempo, as tropas governamentais apoiadas pela Guarda Republicana e as Forças de Defesa Nacional (FDN) alcançaram algumas vitórias em outras províncias do país, eliminando terroristas e seu equipamento militar.

Na província de Latakia, os terroristas deixaram muitos dos seus militantes mortos e feridos fugindo das suas posições na parte setentrional da província depois de o Exército sírio e das FDN os terem atacado.

Na segunda-feira (22) foi publicada a declaração conjunta dos EUA e da Rússia sobre a Síria, segundo a qual o cessar-fogo entre as tropas do governo sírio e os grupos armados da oposição deve começar em 27 de fevereiro, sem ser o mesmo, no entanto, aplicado ao Daesh, Frente al-Nusra e outras organizações que a ONU considera como terroristas.

Pouco antes de o cessar-fogo ter entrado em vigor o Conselho de Segurança da ONU adotou a resolução 2268 sobre o acordo russo-americano de cessar-fogo na Síria.

Desde o cessar-fogo, a Rússia está se focando no fornecimento da ajuda humanitária. Durante dois dias foram fornecidas 2,5 toneladas da alimentação às povoações nas províncias de Homs e Latakia que aderiram ao cessar-fogo.

Sputniknews

Fantasma russo: EUA pressionam Europa a gastar mais na defesa


Os Estados Unidos estão pressionando a Dinamarca e um número de outros países europeus a aumentarem os seus gastos militares. Segundo o jornal dinamarquês Berlingske, os EUA afirmam que a “ameaça russa” é real e que os países devem se opor a ela por meios militares essencialmente, iniciando uma nova Guerra Fria. Porém, algumas nações permanecem céticas no que tange à retórica de Washington.

O esforço diplomático vem na véspera da cúpula da Otan, que deve ter lugar em Varsóvia em Julho, enquanto Washington tenta persuadir os estados membros europeus da Aliança a aumentar a sua contribuição às necessidades da Otan.

“Eu acho que o governo dinamarquês sabe o que eu, como embaixador americano, penso sobre o orçamento de defesa dinamarquês”, disse o embaixador dos EUA em Copenhagen Rufus Gifford ao Berlingske.

“Sabíamos por muito tempo que os países europeus estavam cortando as suas despesas militares. Mas agorá é o momento de reinvestir. Será um assunto muito importante na cúpula de julho em Varsóvia”, acrescentou.

Neste momento, a Dinamarca gasta 1,2 por cento do seu PIB na defesa o que, segundo os americanos, não é suficiente.


“A tendência atual [de cortar as despesas militares] deve parar completamente. E eu realmente quero dizer completamente parar”, declarou o diplomata americano.

Por isso, acrescentou Gifford, é importante para os EUA que os participantes da cúpula cheguem a consenso sobre a necessidade de gastar mais dinheiro na defesa em toda a Europa.

A Alemanha, a Holanda, a Bélgica, a França e o Reino Unido aparentemente já tomaram em conta a mensagem de Washington e anunciaram o aumento de seus orçamentos militares nos anos que vêm, escreve o Berlingske, e a Noruega também considera aumentar os seus gastos militares.

Entretanto, o ministro da Defesa da Dinamarca, Peter Bartram, que na sequência da sua nomeação em 2012 foi encarregado de cortar o orçamento da defesa, anunciou publicamente que ele espera que o governo aumente o financiamento das forças armadas em 2017.

De fato, as relações entre Moscou e o Ocidente — nomeadamente, os EUA, a União Europeia e seus aliados regionais – vêm se deteriorando desde 2014 em meio à crise na Ucrânia. O Ocidente, acusando o Kremlin de alimentar o conflito interno no país vizinho e de nutrir ambições expansionistas na região, já impôs várias rodadas de sanções contra a Rússia.

Moscou, por sua vez, tem consistentemente negado as alegações ocidentais, denunciando, por outro lado, a crescente expansão da Otan em direção às fronteiras russas.

Quanto à questão da Crimeia, o Kremlin sustenta que a reintegração da península ao território russo não constituiu um ato de agressão, como afirmam Kiev e seus aliados ocidentais, mas sim um caso prático do princípio de autodeterminação dos povos que compõe o direito internacional, já que a decisão de se separar da Ucrânia e de se unir à Rússia foi endossada por mais de 96% da população local, em referendo democrático acompanhado por observadores internacionais.

Sputniknews

Procuradoria argentina determina que detenção de Milagro Sala é ilegal


Milagro Sala está presa desde 16 de janeiro deste ano

A Procuradoria de Violência Institucional (Procuvin), órgão do Ministério Público argentino, determinou na última sexta-feira (26) que a detenção da ativista e líder comunitária Milagro Sala é ilegal e que ela deve ser imediatamente liberada pelas autoridades da província de Jujuy, onde se encontra presa desde 16 de janeiro.

A conclusão da Procuradoria se baseia no fato de que Milagro, como deputada do Parlasul (Parlamento do Mercosul), possui imunidade à prisão e goza do direito a foro privilegiado caso seja processada. Para a Procuradoria, os juízes da província de Jujuy Raúl Gutiérrez e Gastón Mercau e a promotora Liliana Fernández de Montiel, responsáveis pela prisão de Sala, cometeram delitos tipificados pelo Código Penal argentino e por isso devem ser processados em uma causa penal.

A Procuradoria examinou a denúncia apresentada por deputados do Parlasul no dia 17 de fevereiro contra os juízes e a promotora, acusando-os de “violar a Constituição Nacional, os tratados internacionais adotados pela República Argentina, o Código Processual Penal e o Código Penal ao privá-la ilegitimamente de sua liberdade”.

“Desde que foi eleita [para o Parlasul] em 25 de outubro de 2015 [Milagro Sala] possui imunidade à prisão. Não há razões jurídicas ou fáticas para que a norma não seja aplicada, estando vigente. É obrigação dos juízes e promotores aplicá-la”, estabelece a Procuradoria em seu parecer.

Segundo a Procuvin, Sala “está sendo vítima da pior violência: a violência institucional” que “provém precisamente do último refúgio que pode encontrar um cidadão diante do poder estatal: os juízes e promotores”. Por isso, “se impõe a urgente e imediata resolução que ordene sua liberdade”.

Detida quando participava de um protesto contra o governador da província de Jujuy, Gerardo Morales, aliado do presidente argentino, Mauricio Macri, Sala foi acusada de “instigação ao crime e à desordem”. Duas semanas depois, o juiz Gastón Mercau a liberou da acusação, mas voltou a prendê-la por suposta associação ilícita e fraude administrativa de recursos públicos destinados à construção de moradias pelo grupo Tupac Amaru, do qual é líder.

Protestos populares têm sido realizados com frequência na Argentina – e até em Roma, durante visita oficial de Macri à Itália – em prol da libertação da ativista e líder comunitária.

Brasil de Fato

Evo Morales quer conhecer seu filho considerado morto


O presidente da Bolívia, Evo Morales, disse na segunda-feira (29) que o filho que ele teve em 2007 com Gabriela Zapata está vivo e que ele está disposto a ficar com ele.

“Por favor, família de Gabriela Zapata, traga-me (a criança). Eu tenho o direito de o conhecer, ficar com ele e cuidar dele. É o meu dever", disse o presidente em uma conferência transmitida pelo canal da televisão estatal.

Morales explicou que, em 2007, a sua ex-parceira tinha informado que o bebê tinha morrido depois de ficar doente e que ele acreditou nas palavras da mãe.
Morales disse estar feliz com a notícia de que seu filho está vivo e pediu para ver a criança.

"Agora que se diz que a criança está viva, em primeiro lugar, é uma alegria para mim, é uma bênção, finalmente, embora eu me pergunte por que razão o esconderam desde 2007, por que razões me deixaram de lado, quais os interesses por trás dessa decisão, se está vivo. Eu quero pedir a sua tia que me apresente ele, eu quero o ver, se puder, quero pegar a criança", disse Evo Morales, citado pela agência ABI.

A ex-parceira do presidente foi presa na sexta-feira (26) em La Paz sob a acusação de promover os interesses da empresa chinesa CAMC na Bolívia (que recebeu contratos de 560 milhões de dólares,) e enriquecimento ilícito.

As ligações entre Gabriela Zapata, a empresa chinesa e o presidente Morales estão sendo investigadas por uma comissão conjunta na Assembleia Legislativa Plurinacional.

Sputniknews

1200 hombres armados se entregan a autoridades sirias en Daraa


Cientos de hombres armados en las campiñas de la provincia de Daraa (suroeste) han decidido reconciliarse con el Gobierno sirio que ha prometido indultarlos.

Estos individuos han depuesto sus armas y miran hacia adelante y hacia una nueva vida.

Bashar Barazi, Campo de Daraa

smd/ncl/hnb - HispanTv

EIIL ejecuta a 8 de sus integrantes holandeses en Siria


El grupo terrorista EIIL (Daesh, en árabe) ejecutó a ocho de sus integrantes holandeses, informan fuentes locales.

Según fuentes citadas el lunes por el grupo de activistas sirios Raqqa Is Being Slaughtered Silently (RBSS), los holandeses fueron ejecutados en la ciudad de Al-Raqa (norte de Siria) tras haber tratado de huir de las zonas de combate para regresar a su país.

Dichas fuentes indicaron que durante los últimos días también hubo varios incidentes similares con miembros holandeses de Daesh que alcanzaron huir pero fueron capturados y ejecutados por verdugos de esta banda extremista.

Los servicios secretos de Holanda estiman que unos 200 ciudadanos de este país europeo ejercen en las filas de Daesh en Irak y Siria, entre ellos al menos 50 mujeres.

hgn/ncl/hnb - HispanTv

Informe: Cazas rusos desplegados en Siria no violan tregua


Los aviones de combate de Rusia desplegados en la base aérea de Hmeimim, en la provincia de Latakia, en el noroeste de Siria.

Decenas de aviones de combate de Rusia desplegados en la base aérea de Hmeimim, en Latakia, noroeste de Siria, respetan la tregua sin hacer ningún vuelo sobre Siria en el cuarto día del alto el fuego.

Un periodista de la agencia estadounidense de noticias The Associated Press ha visitado este martes la base aérea de Hmeimim, con la coordinación del Ministerio de Defensa y Cancillería de Rusia, y ha precisado que los cazas rusos desplegados en la base no realizan vuelos desde que se implementó el pasado 27 de febrero el alto el fuego en Siria.

A primera hora del sábado entró en vigor un alto el fuego propuesto por EE.UU., Rusia y Siria, del que están excluidos los grupos considerados terroristas por la Organización de las Naciones Unidas (ONU), entre ellos el EIIL (Daesh, en árabe) y el Frente Al-Nusra, rama local del grupo terrorista Al-Qaeda.

alg/rha/nal - HispanTv

Presidente Maduro destaca respaldo de China a la Agenda Económica Bolivariana de Venezuela


Caracas - AVN.- El presidente de la República, Nicolás Maduro, destacó la jornada realizada este lunes en Beijing, China, entre parte del gabinete ministerial venezolano y representantes de la nación asiática, con el fin de fortalecer la producción nacional e impulsar la Agenda Económica Bolivariana, mecanismo ideado por el Gobierno Nacional para la construcción de un nuevo esquema productivo que permitirá superar el rentismo petrolero.

"Exitosa jornada de la Comisión Mixta China-Venezuela, avanzando en la Agenda Económica Bolivariana con los 14 Motores", expresó el jefe de Estado a través de su cuenta en Twitter, @NicolasMaduro.

La agenda económica, en el que participan empresas públicas y el sector privado para atender las necesidades reales de la población, comprende el desarrollo de los 14 motores que abarcan las áreas agroalimentaria, farmacéutica, industrial, nuevas exportaciones para generación de divisas, economía comunal, social y socialista; hidrocarburos, petroquímica, minería, turismo nacional e internacional, construcción, forestal, militar industrial, telecomunicaciones e informática y banca pública y privada.

La delegación venezolana, conformada por el vicepresidente de Planificación y Conocimiento, Ricardo Menéndez; el ministro de Petróleo y Minería, Eulogio Del Pino, y Simón Zerpa, secretario de la comisión China-Venezuela, viajaron al gigante asiático por instrucciones del jefe de Estado para reforzar las relaciones bilaterales en el área productiva y plantear la participación del país asiático en el nuevo esquema económico.

Durante las reuniones sostenidas este lunes con el presidente de la Comisión Nacional de Desarrollo y Reforma de China, ministro Xu Shaoshi, y con el vicepresidente de esta instancia, Ning Jizhe, se propusieron alianzas productivas en el área farmacéutica, industrial, petroquímica, hidrocarburos, minería, forestal y turismo.

"Se ha venido concibiendo un esquema donde la parte china va a invertir en el campo del desarrollo de estas áreas en Venezuela, temas sumamente importantes para consolidar la unión entre los dos países y la participación directa en conceptos como el Arco Minero y el reforzamiento de la cooperación en la Faja Petrolífera del Orinoco", expuso el ministro Menéndez.

Está previsto que este martes los ministros se reúnan con miembros del Banco de Desarrollo de China, mientras que el miércoles participarán en un foro donde expondrán la Agenda Económica a 50 empresas chinas.

Calentando motores: la coalición occidental discute sobre una posible operación terrestre en Siria



Actualmente Washington está llevando a cabo consultas preliminares con varios países árabes sobre el uso de fuerzas terrestres contra el Estado Islámico.

Los jefes de los órganos de defensa de la coalición internacional contra el terrorismo liderada por EE.UU. discutieron hace dos semanas en Bruselas las posibles variantes de una operación terrestre en Siria, informa la agencia Reuters, citando al ministro adjunto de Defensa de Arabia Saudita, el general de brigada Ahmed Asiri.

Según Asiri, la discusión se llevó a cabo en el plano político y no como si se tratara de una misión militar. El general también ha señalado que todavía no se ha tomado ninguna decisión sobre los resultados de la discusión.

"Cuando se haya organizado la operación terrestre y se haya decidido cuántos soldados participarán y adónde se dirigirán, participaremos en ella", dijo Asiri, señalando que la cuestión debe ser discutida con los expertos militares.

Anteriormente, el secretario de Estado de EE.UU., John Kerry, señaló que Washington está llevando a cabo consultas preliminares con varios países árabes sobre el uso de fuerzas terrestres contra el grupo terrorista Estado Islámico.

¿Qué consecuencias tendrá el operativo terrestre en Siria?

Para entender qué conlleva la posible misión terrestre contra los grupos armados en Siria se debe tener información precisa sobre la fuerza del Estado Islámico, el mayor grupo terrorista que opera en la región. La inteligencia de EE.UU. maneja una cifra de 40.000 combatientes, mientras que otras estimaciones suponen una cantidad de al menos 100.000 miembros.

La oposición siria posee un arsenal muy parecido al del Estado Islámico, ya que la mayoría de su munición, equipo y armamento fue obtenida como trofeo durante los combates contra las fuerzas gubernamentales.

Sin embargo, las condiciones actuales del conflicto dejan claro que los grupos armados radicales y terroristas solo pueden ser neutralizados con un ataque terrestre de unidades militares profesionales y organizadas.

Si los miembros de la posible coalición árabe mantienen una ofensiva firme contra los grupos terroristas en Siria, sería probable expulsarlos del territorio sirio en unos ocho o nueves meses.

Sin embargo, este escenario alberga la posibilidad de que los yihadistas resurjan en otro país, como por ejemplo Libia, muy vulnerable por estar sumida en un caos administrativo tras separarse en varias partes durante el periodo siguiente a la intervención de EE.UU. de 2011.

Actualidad RT

segunda-feira, 29 de fevereiro de 2016

Exército sírio pode se reagrupar e levar a derrota final do Daesh durante cessar-fogo


O Exército sírio pode se reagrupar e se focar na luta contra o Daesh durante o cessar-fogo na Síria, segundo o especialista militar russo Aleksandr Perendzhiyev.

Em entrevista à agência noticiosa russa RIA Novosti, Perendzhiyev disse que o Exército sírio pode focar todos os seus esforços em uma ofensiva de grande escala contra o Daesh.

“O reagrupamento do Exército sírio no meio de cessar-fogo e o desejo de algumas forças oposicionistas de apoiar o presidente Bashar Assad na luta contra o terrorismo internacional pode ajudar a Síria a lidar com a ocupação do Daesh”, disse Perendzhiyev.

No entanto, o especialista é cético quanto à hipótese de todas as partes respeitarem o cessar-fogo de 14 dias.

Perendzhiyev não excluiu que os Estados Unidos possam acusar a Rússia e a Síria de minar o processo de paz. Isso poderá ser evitado somente se o Ministério da Defesa da Rússia realizar o monitoramento do cessar-fogo de forma eficaz.

“Os militares e diplomatas russos terão não somente de responder a possíveis ataques informacionais mas também de lidar com passos preventivos”, disse.

Perendzhiyev expressou a sua esperança de que o Ministério da Defesa russo já monitorize a situação na região e, se for necessário, apresente evidências de qualquer provocação à comunidade internacional.

Segundo o especialista, o monitoramento das ações da Arábia Saudita e Turquia que não querem desistir da ideia de derrubada de Bashar Assad e focar na luta real contra o terrorismo internacional.

Na segunda-feira (22) foi publicada a declaração conjunta dos EUA e da Rússia sobre a Síria, segundo a qual o cessar-fogo entre as tropas do governo sírio e os grupos armados da oposição deve começar em 27 de fevereiro, sem ser o mesmo, no entanto, aplicado ao Daesh, Frente al-Nusra e outras organizações que a ONU considera como terroristas.

Pouco antes de o cessar-fogo ter entrado em vigor o Conselho de Segurança da ONU adotou a resolução 2268 sobre o acordo russo-americano de cessar-fogo na Síria.

Desde o cessar-fogo, a Rússia está se focando no fornecimento da ajuda humanitária. Durante dois dias foram fornecidas 2,5 toneladas da alimentação às povoações nas províncias de Homs e Latakia que aderiram ao cessar-fogo.

Sputniknews

Eleições presidenciais de 2016 nos EUA: A revolta das massas


As eleições presidenciais de 2016 têm várias características únicas que desafiam a sabedoria comum acerca das práticas políticas na América do século XXI.

Claramente, a maquinaria política estabelecida – elites partidárias e seus apoiantes corporativos – perderam (em parte) o controle político do processo de nomeação e confrontam-se com candidatos "não desejados" que estão a fazer campanha com programas e pronunciamentos que polarizam o eleitorado.

Mas há outros factores mais específicos, os quais excitaram o eleitorado e falam à história recente dos EUA. Estes factores auguram e reflectem um realinhamento da política estado-unidense.

Neste ensaio, esboçaremos estas mudanças e suas consequências mais vastas para o futuro da política americana.

Examinaremos como estes factores afectam cada um dos dois principais partidos.

Política do Partido Democrata: O contexto do realinhamento

A "ascensão e declínio" do presidente Obama fez grave mossa no apelo à " política de identidade " – a ideia de que "identidades" enraizadas na etnia, raça e género podem modificar o poder do capital financeiro (Wall Street), dos sionistas e dos responsáveis do "estado policial". O desencanto claramente manifestado do eleitor para com "políticas de identidade" abriu a porta para políticas de classe , de uma espécie específica .

O candidato Bernie Sanders apela directamente aos interesses de classe dos trabalhadores e empregados assalariados. Mas a "questão de classe" emerge dentro do contexto de uma polarização eleitoral e, como tal, ela não reflecte uma verdadeira "polarização de classe", ou ascensão da luta de classe nas ruas, fábricas ou escritórios.

De facto, a polarização "de classe" eleitoral é um reflexo das recentes derrotas de grandes sindicatos no Michigan, Wisconsin e Ohio. A confederação sindical (AFL-CIO) quase desapareceu como factor social e político, representando apenas 7% dos trabalhadores do sector privado. Os eleitores da classe trabalhadora estão bem conscientes de que líderes sindicais de topo, que recebem em média US$500 mil por ano em salários e benefícios, são profundamente protegidos na elite do Partido Democrata. Enquanto trabalhadores individuais e sindicatos locais são apoiantes activos da campanha de Sanders, eles agem assim como membros de um movimento eleitoral multi-classista amorfo e não como um "bloco dos trabalhadores" unificado.

O movimento eleitoral de Sanders não teve origem num movimento social nacional . O movimento da paz está virtualmente moribundo, os movimentos de direitos civis são fracos, fragmentados e localizados; o movimento "Black Lives Matter" atingiu o pico e declinou enquanto o "Occupy Wall Street Movement" é uma memória distante.

Por outras palavras, estes movimentos recentes, na melhor das hipóteses, proporcionam alguns activistas e algum ímpeto à campanha eleitoral de Sanders. Sua presença destaca algumas das questões que o movimento eleitoral de Sanders promove na sua campanha.

De facto, o movimento eleitoral de Sanders não resultou de movimentos de massa existentes, em curso. Em certa medida ele preenche o vácuo político resultante da sua morte. A insurgência eleitoral reflecte as derrotas de responsáveis sindicais aliados aos actuais políticos democratas, bem como as limitações das tácticas de"acção directa" dos movimentos "Black Lives Matter" e "Occupy".

Uma vez que o movimento eleitoral de Sanders não desafia directamente e de imediato os lucros capitalistas e as alocações do orçamento público ele não tem sido sujeito à repressão estatal. Autoridades repressivas calculam que esta "agitação" de actividade eleitoral perdurará apenas por uns poucos meses e a seguir recuará para dentro do Partido Democrata ou da apatia do eleitor. Além disso, eles são constrangidos pelo facto de dezenas de milhões de apoiantes de Sanders estarem dispersos por todos os estados e não concentrados em alguma região.

O movimento eleitoral de Sanders agrega centenas de milhares de micro-lutas locais e permite exprimir a insatisfação de milhões com o sofrimento de classe, sem risco ou custo (como da perda de emprego ou de repressão policial) para os participantes. Isto está em absoluto contraste com a repressão nos lugares de trabalho ou nas ruas das cidades.

A polarização eleitoral reflecte polarizações sociais horizontais (de classe) e verticais (intra-capitalistas).

Abaixo dos 10% da elite, e especialmente entre a classe média jovem, a polarização política favorece o movimento eleitoral de Sanders. Os patrões sindicais, os membros do Black Congressional Caucus e o establishment latino abraçam a ungida escolha da elite política do Partido Democrata: Hilary Clinton. Apesar disso, latinos jovens, mulheres trabalhadoras e sindicalistas da base apoiam o movimento eleitoral insurgente. Sectores significativos da população afro-americana, os quais deixaram de progredir (e realmente regrediram) sob o democrata presidente Obama ou viram a repressão policial expandir-se sob o "Primeiro presidente negro", estão a voltar-se para a campanha insurgente de Sanders. Milhões de latinos, desencantados com os seus líderes, os quais estão ligados à elite democrata e nada fizeram para impedir as deportações maciças sob o governo Obama, são uma base potencial de apoio para "Bernie".

Entretanto, o sector social mais dinâmico no movimento eleitoral de Sanders é o dos estudantes, os quais estão excitados pelo seu programa de educação superior gratuita e de fim da servidão da dívida após a licenciatura.

O mal-estar destes sectores encontra sua expressão na "revolta respeitável da classe média": uma rebelião de eleitores, os quais temporariamente mudaram para a esquerda o eixo do debate político dentro do Partido Democrata.

O movimento eleitoral de Sanders levanta questões fundamentais de desigualdade de classe e de injustiça racial no sistema legal, policial e económico. Ele destaca a natureza oligárquica do sistema político – mesmo quando o movimento liderado por Sanders tenta utilizar as regras do sistema contra os seus possuidores . Estas tentativas não têm tido muito êxito dentro do aparelho do Partido Democrata, onde os patrões do Partido já atribuíram a Clinton centenas dos chamados "mega-delegados", "não eleitos" – apesar dos êxitos de Sanders nas primárias iniciais.

A própria força do movimento eleitoral tem uma fraqueza estratégica: é da natureza de movimentos eleitorais aglutinarem-se para eleições e dissolverem-se após a votação.

A liderança de Sanders não tem feito qualquer esforço para construir um movimento social de massa e nacional que possa continuar as lutas de classe e sociais durante a após as eleições. De facto, a promessa de Sanders de apoiar a liderança estabelecida do Partido Democrata se perder a nomeação em favor de Clinton levará a uma profunda desilusão política entre os seus apoiantes e uma fragmentação do movimento eleitoral. O cenário pós-convenção, especialmente no caso de "super-delegados" coroarem Clinton apesar de uma vitória popular de Sanders nas primárias individuais, será muito destrutivo.


Trump e a "Revolta à direita"

A campanha eleitoral de Trumpo tem muitas das características de um movimento nacionalista-populista latino-americano. Tal como o movimento peronista argentino, ele combina proteccionismo, medidas económicas nacionalistas que apelam aos pequenos e médios fabricantes e operários industriais deslocados com o populista e de direita "chauvinismo da grande nação".

Isto reflecte-se nos ataques de Trump à "globalização" – um substitutivo do "anti-imperialismo" peronista.

O ataque de Trump à minoria muçulmana nos EUA é um abraço tenuamente velado ao fascismo clerical de direita.

Onde Peron fazia campanha contra "oligarquias financeiras" e a invasão de "ideologias estrangeiras", Trump desdenha das "elites" e denuncia a "invasão" de imigrantes mexicanos.

O apelo de Trump tem raízes na profunda raiva amorfa de classe média em movimento descendente, a qual não tem ideologia ... mas está cheia de ressentimento com o seu declínio de status, estabilidade em desintegração e famílias afligidas pela droga (como testemunham as preocupações abertamente manifestadas por eleitores brancos na recente primária de New Hampshire).

Trump projecta poder pessoal para trabalhadores os quais estão travados por sindicatos impotentes, grupos cívicos desorganizado e associações locais de negócios marginalizadas, todos incapazes de conter a pilhagem, o poder e a corrupção em grande escala dos trapaceiros financeiros que circulam entre Washington e a Wall Street com impunidade total.

Estas classes "populista" obtêm estímulos indirectos do espectáculo de Trump destroçando e esbofeteando políticos de carreira e elites económicas afins, mesmo quando ele apregoa seus êxitos capitalistas.

Eles apreciam seu desafio simbólico à elite político quando ostenta suas próprias credenciais capitalistas.

Para muitos dos seus apoiantes suburbanos ele é o "Grande moralizador", o qual no seu excesso de zelo, ocasionalmente, comete gaffes "perdoáveis" devido à sua exuberância – um " Oliver Cromwell " bruto do século XXI.

Na verdade, também pode haver um apelo étnico-religioso menos aberto na campanha de Trump: Sua identidade branco-anglo-saxão-protestante (WASP) apela a estes mesmos eleitores face à sua aparente marginalização. Estes "trumpistas" não são cegos para o facto de que nem um único juiz WASP senta-se no Supremo Tribunale há poucos WASPs, se é que algum, entre os responsáveis económicos de topo no Tesouro, Comércio ou no Fed (Lew, Fischer, Yellen, Greenspan, Bernacke, Cohen, Pritzker etc.). Apesar de Trump não ostentar a sua identidade, ela facilita seu apelo ao eleitor.

Entre os eleitores WASP, os quais ressentem silenciosamente os salvamentos (bailouts) da Wall Street e a visível posição privilegiada de católicos, judeus e afro-americanos na administração Obama, a condenação pública e directa de Trump do presidente Bush por deliberadamente desencaminhar a nação ao invadir o Iraque (e a implicação de traição), foi um grande feito.

O apelo nacional-populista de Trump combina-se com o seu militarismo belicoso e autoritarismo truculento. A sua defesa pública da tortura e de controles da polícia de estado (para "combater o terrorismo") apela a uma direita pró militar. Por outro lado, suas aberturas amistosas ao presidente Putin, da Rússia, ("um sujeito duro desejoso de enfrentar outro") e o seu apoio ao fim do embargo cubano apelam às elites de negócios voltadas para o comércio. Sua defesa da retirada de tropas estado-unidenses da Europa e da Ásia apela a eleitores da "fortaleza América", ao passo que a sua defesa do "tapete de bombas" para o ISIS apela aos extremistas nucleares. Curiosamente, o apoio de Trump à Segurança Social e ao Medicare, bem como a sua defesa de cobertura médica para os indigentes e o seu reconhecimento aberto de serviços vitais de Paternidade Planeada para mulheres pobres, apela a cidadãos mais velhos, conservadores compassivos e independentes.

Trump faz a amalgama esquerda-direita: Apelos proteccionistas e pró negocios, propostas anti-Wall Street e a favor do capitalismo industrial, defesa dos trabalhadores estado-unidenses e ataques a trabalhadores latinos e imigrantes muçulmanos romperam as fronteiras tradicionais entre políticas populares e de direita do Partido Republicano.

O "trumpismo" não é uma ideologia coerente , mas sim uma mistura volátil de "posições improvisadas", adaptadas a apelar a trabalhadores marginalizados, classes médias ressentidas (WASPs marginalizados) e, acima de tudo, àqueles que se sentem não representados pelos republicanos da Wall Street e por políticos liberais dos democratas baseados em políticas de identidade (negros, hispânicos, mulheres e judeus).

O movimento de Trump é baseado num culto da personalidade : este tem enorme capacidade para convocar reuniões de massa sem organização de massa ou uma ideologia social coerente.

Sua força fundamental é a sua espontaneidade, novidade e o foco hostil sobre elites estratégicas.

Sua fraqueza estratégica é a falta de uma organização que possa ser mantida após o processo eleitoral. Há poucos quadros e militantes "trumpistas" entre os fãs que o adoram. Se Trump perder (ou for defraudado na sua nomeação por um "candidato de unidade" empurrado pela elite do Partido) sua organização será dissipada e fragmentada. Se Trump vencer a nomeação republicana ele extrairá apoio da Wall Street, especialmente se confrontado com uma candidatura democrata de Sanders. Se vencer a eleição geral e se tornar presidente, procurará fortalecer o poder executivo e avançar para uma presidência "bonapartista".

Conclusão

A ascensão de um movimento social-democrata dentro do Partido Democrata e a ascensão de um movimento nacional-populista de direita sui generis no Partido Republicano reflecte o eleitorado fragmentado e as profundas fissuras verticais e horizontais que caracterizam a estrutura etno-classista dos EUA. Comentadores super-simplificam grosseiramente quando reduzem a revolta a expressões incoerentes de "raiva".

O estilhaçamento do controle da elite estabelecida é um produto de ressentimentos de classe e étnicos profundamente sentidos , de antigos grupos privilegiados que experimentam uma mobilidade declinante, de homens de negócios locais que experimentam a bancarrota devido à "globalização" (imperialismo) e do ressentimento de cidadãos quanto ao poder do capital financeiros (os bancos) e do seu controle esmagador de Washington.

As revoltas eleitorais à esquerda e à direita podem dissipar-se mas terão plantado as sementes de uma transformação democrática ou de uma revitalização nacionalista-reaccionária.

O original encontra-se em www.globalresearch.ca/... Este artigo encontra-se em http://resistir.info/ .

“Caminho fértil” une Brasil e Rússia


Ekaterina Kozlova, Vladimir Kultygin - Sputniknews

“Eu fiquei surpreendido pela maneira como os compositores [brasileiros] conhecem a natureza do instrumento”, diz o violonista russo Vladimir Gapontsvev, que apresentou na sexta-feira (26) o Prelúdio Curitiba do compositor Harry Crowl, na embaixada do Brasil em Moscou.

O concerto de Gapontsev coroou a visita do paraense Harry Crowl a Moscou. Na véspera, o compositor tinha dado uma aula e tocou no Centro da Música Eletroacústica de Moscou. E na quarta, na Sala da Biblioteca do também moscovita Instituto Estatal da Arte, apresentou ao público interessado uma breve história da música erudita brasileira contemporânea.

Para a Rússia, trata-se de uma estreia e de uma descoberta. O nome de Heitor Villa Lobos é bem apreciado entre os amantes da música clássica. Mas outros nomes, como os de José Antônio de Almeida Prado, César Guerra Peixe, Francisco Mignone, têm permanecido aqui praticamente desconhecidos.

A situação assemelha-se à da literatura brasileira. Paulo Coelho (que nesta altura reside na Suíça) já foi um destaque nas livrarias (algumas delas guardam nos seus estoques alguns títulos de Jorge Amado, Graciliano Ramos e Machado de Assis).
O Brasil, que se associa principalmente com samba, forró e praia de Copacabana, é a pátria da poesia concreta, que deu origem a outras tendências notáveis da arte internacional. A poesia concreta tem a sua irmã na música erudita. Na sua aula introdutória, Harry Crowl lembrou a adaptação do poema Beba Coca-Cola (de Haroldo de Campos) por Gilberto Mendes.

O próprio Crowl também fez uma homenagem a Haroldo com seu “moteto épico” de “Finismundo”.

Outro brasileiro palestrante na conferência de quarta-feira, bolsista do Conservatório de São Petersburgo, Wendell Kettel, traçou um perfil da ópera brasileira. Resulta que há bastante poucos exemplos de óperas completamente brasileiras. A famigerada “brasilidade”, reivindicada e procurada ainda pelos modernistas de 1922, foi encarnada, segundo ele, nas duas opções de “Pedro Malazarte”.
O que é, afinal, a música erudita?
Na verdade, é difícil falar de música sem ser músico ou musicólogo. Por isso, palavra (de novo) ao violonista Vladimir Gapontsev. Já citamos a sua opinião no início.

"Todas as composições [que fizeram parte da programação da sexta-feira] foram escritas de uma maneira que revela o conhecimento da natureza do instrumento. Quero dizer, quando você olha a partitura, fica claro como tocá-la, que timbres usar, como os pedais soam. E isso é bastante raro entre os compositores eruditos, tal conhecimento do violão", disse.

Perguntado pelo correspondente da Sputnik sobre se a música brasileira poderia ser descrita por uma expressão só, Wendell Kettel disse que “a música brasileira tem muita ginga” e nisso, diferencia-se da europeia. Esta “ginga” “tem que fazer parte” da música, é algo que a faz brasileira, segundo o musicólogo.
Diferencia-se também da russa – e neste caso, entre as diferenças culturais, há esta: “a música clássica da Rússia é música universal”, diz. Porém, há compositores menos conhecidos, como Taneev, Dagomyzhsky etc., que, segundo Kettel, devem ser promovidos também.

“Eu vejo na Rússia um potencial muito grande para o desenvolvimento da música brasileira”, disse ele ainda, elogiando a iniciativa da embaixada de iniciar este “caminho fértil”.
O próprio Harry Crowl também afirma estar vendo um “interesse crescente” do público russo em relação à música erudita brasileira.
O Brasil se associa principalmente com samba, forró, Copacabana e outros fenômenos culturais – que não deixam de ser parte da cultura, embora sejam da sua camada “popular”, considerada por muitos como “baixa”.

O evento fez parte de uma iniciativa de promoção da música erudita brasileira que a embaixada começou em dezembro de 2015 com um concerto para viola, violino e clarinete. Wellington Bujokas, terceiro conselheiro da embaixada, é o responsável pelo projeto.

Leia mais: http://br.sputniknews.com/cultura/20160229/3700064/brasil-russia-cultura.html#ixzz41YlTwLoZ

‘Arabia Saudí e Israel acuerdan sobre ataques a Siria y El Líbano’


El régimen de Arabia Saudí y el régimen de Israel han llegado a un acuerdo para atacar a Siria y El Líbano, según un informe.

La agencia rusa de noticias Sputnik ha informado este domingo de que el canciller de Arabia Saudí, Adel al-Yubeir, acompañado con el jefe del servicio de Inteligencia, Jaled Hamidan, realizó recientemente un viaje a los territorios ocupados palestinos.

Durante su visita, la delegación saudí mantuvo reuniones con el primer ministro israelí, Benyamin Netanyahu, el jefe del servicio de inteligencia israelí (el Mossad), Yossi Cohen y otras autoridades israelíes.

Las dos partes han acordado llevar a cabo operaciones militares conjuntas tanto contra Siria como contra El Líbano, ha añadido la fuente.


La agencia rusa además ha enfatizado que el principal objetivo de la visita de la delegación saudí a los territorios palestinos es que Riad pida al régimen de Tel Aviv atacar las zonas sureñas de Siria con el fin de aumentar la presión contra Damasco, en especial si Arabia Saudí y Turquía realizan una injerencia militar en Siria.

Arabia Saudí se ha mostrado dispuesta a enviar tropas a Siria. Según la cadena estadounidense de noticias CNN, se trataría de un total de 150.000 soldados, entre los que figurarían también efectivos de los Emiratos Árabes Unidos (EAU), Egipto, Sudán, Jordania, Marruecos, Kuwait, Baréin, Catar y Turquía.

En la misma jornada del domingo, Al-Yubeir, urge al presidente sirio, Bashar al-Asad, a elegir entre la opción militar y la opción política, que consiste en su renuncia al poder.

En reiteradas ocasiones, el ministro saudí de Asuntos Exteriores ha pedido la salida del presidente sirio del poder; la última tuvo lugar el pasado 13 de febrero, cuando Al-Yubeir advirtió de que si la vía política fracasa, Al-Asad será apartado por la fuerza.

Todas estas declaraciones dañan la búsqueda de una solución política para la crisis que azota el país árabe desde marzo de 2011, con un saldo de más de 270.000 muertos, según el opositor Observatorio Sirio de Derechos Humanos (OSDH), con sede en Londres (capital británica).

mkh/rha/rba - HispanTv